Sraffa Labini Bain
Sraffa Labini Bain
Sraffa Labini Bain
* Paradigma do equilbrio/esttica
* Racionalidade maximizadora/agentes
maximizadores
* Informao perfeita/ausncia de
incerteza
* Concorrncia definida em termos do
mecanismo de preos/hiptese da mo
invisvel ou mercados eficientes
* Adota o conceito de firma
representativa/ modelo de equilbrio
parcial
Economia
Industrial
* Economia evolucionria/dinmica
* Racionalidade procedimental/
escolhas satisfacing
* Informao imperfeita/incerteza
fraca ou forte
* Concorrncia definida como um
processo e entendida como rivalidade
entre capitais
* Adota o pressuposto da
diversidade/ inexistncia de firma
representativa/ custos
representativos.... etc
Verso Pigoniana
da teoria de
Marshall
Remete Marx e
Schumpeter
Expressando essa relao inversa entre quantidade vendida e preo, que se d tambm
ao nvel da firma individual, a curva de demanda desta ltima ser negativamente
inclinada em relao ao preo.
CRTICA DE
SRAFFA
MARSHALLIANO
DE
EQUILBRIO PARCIAL
Argumenta que:
- A aceitao da hiptese de que a curva de custo mdio da firma tem formato de U
implica na negao da hiptese de equilbrio do mercado em condio de equilbrio
parcial.
A explicao a seguinte:
NICHOLAS KALDOR
CONCEITO DE CONCORRNCIA
A proposio central
O processo de destruio criadora o fenmeno essencial do capitalismo.
As inovaes revolucionam incessantemente a estrutura econmica, a partir de dentro
do sistema a mudana tecnolgica endgena e dinmica.
Por que a concorrncia capitalista deve ser vista como um processo dinmico?
O capitalismo um sistema evolutivo que nunca pode ficar estacionado.
Trata-se de um sistema em constante transformao sob o impulso incessante da
destruio criativa.
Porque a concorrncia capitalista um processo gerador de assimetrias?
A conservao e ou ampliao da posio de mercado conquistada pela empresa depende
INTRODUZINDO A QUESTO
O conceito de racionalidade econmica diz respeito s motivaes e aos objetivos que
orientam o comportamento humano na esfera das decises econmicas. Serve ao propsito
de responder questes relacionadas ao processo de tomada de deciso, tais como:
Como as empresas decidem, na prtica, as questes relacionadas ao mundo dos negcios?
Quais os parmetros que servem de base ao processo de tomada de decises pelas
empresas?
Qual o tipo de racionalidade subjacente s decises empresariais?
Segundo Simon (confira no texto 03), tais condies, postuladas pela teoria
neoclssica, existem apenas como uma idealizao terica, no como situaes reais.
(Herbert Simon)
Comparando os padres de escolhas otimais versus satisfatrios
A escolha ser tima:
a) quando houver padres de escolha que permitam a identificao e comparao dos
custos e benefcios de todas as alternativas;
b) quando a alternativa escolhida for prefervel, de acordo com esses padres, a todas as
demais.
A escolha ser satisfatria:
a) quando houver padres de escolha que estabeleam os requisitos mnimos aceitao de
uma alternativa como sendo satisfatria;
b) quando a alternativa em causa preencher ou exceder todos esses requisitos mnimos.
GUISA DE CONCLUSO
A teoria neoclssica padro descreve o comportamento decisrio das firmas nos termos de
um comportamento racional maximizador: a racionalidade em questo do tipo substantiva
e pressupe Certeza.
No mundo real das empresas, a possibilidade de solues timas ou maximizadoras la
teoria neoclssica algo improvvel, uma vez que estas pressupem hipteses muito
simplificadoras da realidade: i) conhecimento perfeito; ii) ausncia de incerteza; iii)
capacidade de clculo do agente econmico ilimitada.
Ao invs da busca de solues timas, encontraremos, na prtica, como regra, a busca
de solues satisfatrias.
TPICO 2
PADRES DE CONCORRNCIA E DINMICA INDUSTRIAL OLIGOPLICA
REVISO
etc) e as condies de
O PARADIGMA ESTRUTURA-CONDUTA-DESEMPENHO
ESTRUTURA DE MERCADO
Nmero e tamanho das firmas
Tamanho e composio da demanda
Natureza do produto
Barreiras entrada e sada
Tecnologias
Estruturas de custo
CONDUTA
Estratgia de preos
Estratgia de produto e propaganda
Gastos em Pesquisa e Desenvolvimento
Polticas de Inovao
Estratgias institucionais: relaes com o governo, etc
DESEMPENHO
Microeconmico
Custos
Taxa de lucro
Market-share
Macroeconmico
Eficincia produtiva e alocativa
Progresso tcnico
Emprego
OS
q = representa
Exemplo:
Sendo:
Quantidade produzida/ms = X = 60
Custo direto total (matrias primas + salrios) = U = 80$
Custo indireto total (equipamentos + instalaes) = K = 120$
Lucro unitrio definido com base na taxa convencional de lucro para o setor = 20%
sobre os custos totais unitrios
Tem-se que:
Custo direto unitrio = U/X = 1,3
Custo indireto unitrio = K/X = 2
Lucro unitrio = 20% sobre os custos totais unitrios = (1,3 + 2 = 3,3) = 3,3 x 1,2 = 0,66
P = U + qU + qU
P = 1,3 + 2 + 0,66
P = 3,96
Mark-up (q) = P U = 3,96- 1,3 =
1,3
1,3
potencial mais provvel que a firma se incline para uma poltica mais cautelosa de
repasse de variaes dos custos para os preos (mark-up).
O PCT explica como a firma, diante de variaes dos custos diretos unitrios, e tomando
por base o mark-up j definido, pode rapidamente chegar ao novo preo de venda, mas
no consegue explicar como se determinou a denominada taxa convencional de lucro
para o setor.
O PCT no explica o que determina o poder de mercado ou grau de monoplio da
firma.
da indstria oligoplica
longo prazo, cuja soluo remete a anlise da estrutura, conduta e desempenho das
firmas na indstria.
-
(market-share)
SEJA A INDSTRIA X COMPOSTA POR:
A) 20 pequenas
B) 02 mdias
C) 01 grande
--------------------------------
(12000)
Produo
(por
Custo Fixo
Total Unitrio
empresa)
X
A) 100
Custo
Custo Total
B) 1.000
Preo
Varivel
Receita
Taxa de
Total
Lucro (%)
PX (K+
unitrio
K
K/X
100
V
17,5
T = K + VX
1.850
(PEQ)
(MED)
2.000
16,0
18.000
PX
VX) / K+VX
20,0
2.000
8,1
19,5
1.950
5,4
19,4
1.940
3,0
20,0
20.000
11,1
19,5
19.500
8,3
C) 8.000
24.000 3
14,0
136.000
(GRA)
19,4
19.400
7,8
19,2
19.200
6,7
20,0
160.000
17,6
19,5
156.000
14,7
19,4
155.200
14,1
19,2
153.600
12,9
PREOS
MNIMO
A) empresas PEQ
19,4
B) empresas MED
18,9
C) empresas GRA
17,8
Supe que a Grande Empresa exerce liderana de preo e que as demais empresas
so seguidoras de preos.
PREO
DE
para tanto, manter o preo a um nvel inferior ao custo direto daquelas empresas.
MNIMO
EXCLUSO
EXPULSO
A) empresas PEQ
19,4
19,3
17,4
B) empresas MED
18,9
18,8
15,9
C) empresas GRA
17,8
17,7
13,9
APRESENTAO-SNTESE DO
MODELO DE SYLOS-LABINI
Alteraes nos custos diretos que atinjam todas as empresas da indstria tendem a
ser rapidamente repassadas para os preos: a empresa usa a frmula P = V + QV para
fazer este ajuste de preos.
(B) Alteraes moderadas ou temporrias na demanda no tendem
a ser
automaticamente repassadas para os preos, ao contrrio, possivelmente os preos sero
mantidos estveis.
A tendncia geral dos preos de que eles se situem em um nvel acima do preo de
com a expulso vis--vis a capacidade produtiva de uma nova unidade produtiva da grande
empresa.
indstria?
Ceteris paribus, uma maior extenso absoluta do mercado, ao comportar mais plantas
produtivas de maior tamanho, torna mais provvel uma poltica agressiva de preos por
parte das grandes empresas .
economias de escala
tamanho da margem de lucro (preo / custos) da firma mais bem posicionada na indstria:
a firma que opera com maior vantagem absoluta de custos.
O modelo supe que a firma lder de custos ser tambm a que desempenhar o papel
Uma empresa j instalada na indstria que quiser ampliar sua capacidade de produo,
ou uma concorrente potencial que pretender ingressar na indstria, somente o podero
fazer adotando o mtodo de produo (tecnologia) j existente e apropriado ao porte
econmico, escala de produo atual da empresa : O MODELO EXCLUI A
POSSIBILIDADE DE INOVAES TECNOLGICAS
Cada empresa somente se expande criando novas instalaes iguais quelas j em
operao: O MODELO DECONSIDERA A POSSIBILIDADE DE A EMPRESA
(ENTRANTE OU ESTABELECIDA) CONSIDERAR VANTAJOSO OPERAR
COM UMA PLANTA DE MENOR TAMANHO
Supe que se novas empresas vierem a entrar no mercado, aquelas que j esto operando
mantero o mesmo nvel de produo anterior entrada: O MODELO EXCLUI A
Tal com o modelo de Sylos-Labini, o modelo de Joe Bain integra a famlia de modelos de
oligoplio baseados no paradigma E-C-D, o qual estabelece que as variveis de resultado
operacional (desempenho) das empresas dependem das condutas (estratgias) por elas
adotadas, sendo ambas condicionadas pelos parmetros estruturais (estrutura) da indstria.
O modelo de Joe Bain se destaca pela considerao de duas principais hipteses:
- A intensidade da ameaa entrada, ou seja, a presso exercida pela concorrncia
potencial, tambm um importante elemento co-regulador dos preos e das quantidades
produzidas na indstria, condicionando a conduta e o desempenho das firmas estabelecidas;
- O grau de dificuldade/facilidade de ingresso de novas firmas na indstria, que se expressa
no nvel de barreiras entrada que caracteriza a indstria, determinado em funo das
vantagens competitivas (aqui entendidas em termos de vantagens de custos) que as firmas
estabelecidas
possuem
frente
s
firmas
potenciais
entrantes.
Economias de escala
Ocorre quando o aumento da escala de produo implica em reduo do custo por unidade
produzida
Economias de escopo
Ocorre quando a produo de mais de um bem numa mesma instalao produtiva implica
numa reduo do custo unitrio de produo ou distribuio de cada bem individual.
As empresas estabelecidas no possuem qualquer vantagem de custos sobre a empresa potencial entrante.
Prevalece o preo competitivo (PC)
. 2.ENTRADA INEFICAZMENTE IMPEDIDA
Quando h estmulo para fixar o preo acima do nvel correspondente ao preo-limite, induzindo a
entrada.
As empresas estabelecidas possuem pouca vantagem competitiva em relao s potenciais entrantes. O preo
que impede a entrada (PL) possibilita lucros relativamente menores que os obtidos fixando-se o preo
acima desse nvel (impeditivo a entrada):
Quando no h, nem mesmo no curto prazo, nenhum estmulo para elevar o preo a
um nvel que induza a entrada.
As vantagens competitivas das empresas estabelecidas so to significativas que mesmo o
preo que impede entrada superior quele que maximizaria os lucros das empresas
estabelecidas mais favorecidas:
1)
O valor da condio de entrada, ou seja, a margem de lucro expressa na distncia:
PL PC
<< Maior a distncia PL PC
3)