Estrela Gigante Vermelha
Estrela Gigante Vermelha
Estrela Gigante Vermelha
Evolução
O processo basicamente é a fusão entre protons (hidrogênio ionizado) que se convertem em partículas alfa (núcleos
de Hélio totalmente ionizado) uma vez que a esta temperatura os eletrons não conseguem ficar presos aos núcleos.
Diagrama de Hertzsprung-Russell
De acordo com o Diagrama de Hertzsprung-Russell, uma gigante vermelha é uma estrela enorme que não faz parte
da Sequência principal e pela Classificação estelar é uma estrela entre as classes K ou M; Exemplos incluem
Aldebaran e Arcturus.
Colapso gravitacional
O Hélio produzido nesta primeira fase foi-se
acumulando, devido à gravidade, no próprio
núcleo. Quando a estrela esgotar o estoque
de hidrogênio no núcleo as reações no
centro da estrela começarão a se esgotar até
parar. A estrela então entra em colapso
gravitacional. As camadas interiores
colapsam mais rapidamente que as
Uma gigante vermelha comparada com o Sol e outras estrelas.
exteriores e, devido à compressão, a
temperatura do núcleo volta novamente a
subir. Este novo aumento de temperatura permite uma nova fase de queima de hidrogênio na casca ao redor do
núcleo, chamada de queima de casca. Esta queima de casca é um processo rápido uma vez que a casca ainda está se
colapsando e a temperatura subindo. A luminosidade então aumenta, e no diagrama HR a estrela começa se deslocar
da sequência principal em direção ao topo superior direito. A camada externa da estrela expande-se devido à nova
Estrela vermelha gigante 2
onda de energia vinda do interior. A estrela torna-se uma subgigante e posteriormente se tornará uma gigante
vermelha.
Temperatura superficial
Na superfície da estrela a quantidade de energia resultando da fusão está agora distribuída por uma área muito maior
e portanto sua temperatura de superfície será mais baixa do que antes e a estrela começa a se avermelhar, de onde
vem portanto o nome Gigantes vermelhas. Apesar de sua temperatura menor as gigantes vermelhas são muito
brilhantes devido ao seu enorme tamanho. Após este processo é que as estrelas vão para o estágio de anã branca. O
calor é o que evita o colapso gravitacional. Após a evolução ao estágio de gigante vermelha da estrela não há mais
nada que a mantenha expandida. Então, ela começa a se contrair e torna-se uma estrela superdensa, com uma
temperatura superficial imensa devido a essa última contração. É muito díficil detectar uma anã branca, por causa do
seu pequeno tamanho.
O Sol
Quando o Sol se tornar uma gigante vermelha seu raio irá incorporar as orbitas de Mercúrio e Vênus e talvez até a da
própria Terra. Mesmo que a Terra não seja engolida pelo Sol, a temperatura será tão alta que a atmosfera e os
oceanos terão se evaporado e a vida na Terra estará extinta.
Durante esta primeira fase de colapso, logo após o esgotamento do Hidrogênio no núcleo, a estrela poderá atingir a
temperatura necessária para que ela entre em uma nova fase e passe a queimar Hélio (para isto a temperatura no
núcleo deverá chegar a 3x108K, mais que 10 vezes maior que a necessária para a queima de Hidrogênio). Estrelas
massivas da sequência principal ao passarem por este processo tornam-se Supergigantes, como Betelgeuse na
constelação de Orion e Antares na constelação de Escorpião.
Hélio
Em estrelas com massa menor que 2,5 a massa do Sol, a adição de Hélio vinda da queima de Hidrogênio na casca
causará um Flash de Hélio — uma queima abrupta de Hélio no núcleo — após o qual a estrela entra em um breve
período estável de queima de Hélio. Neste período a fusão do Hélio no núcleo libera mais energia por segundo do
que quando a estrela estava no sequência principal. O equilíbrio hidrostático será mantido até que o combustível do
núcleo se esgote novamente.
Oscilação
Estrelas massivas podem entrar e sair da fase de gigante vermelha várias vezes, a cada etapa queimando nos seus
núcleos um combustivel mais pesado que na etapa anterior. Neste caso, estas estrelas estão no que se chama de
Braço assintótico gigante. Estrelas como o nosso Sol podem sintetizar átomos até o Carbono e Oxigênio. Estrelas
mais pesadas podem sintetizar átomos com peso atômico até igual ao do Ferro.
Ver também
• gigantes azuis
• anãs brancas
Fontes e Editores da Página 3
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