Pedro da Cunha e Menezes

Pedro da Cunha e Menezes

Sinalizao de Trilhas - Guia Prtico

wikiparques.org.br

oeco.org.br

Prefcio

Uma trilha nada mais que uma estrada para pedestres (ou em alguns

Todas as estradas, desde sua concepo inicial, sempre incorporaram a

casos ciclistas). As rodovias existentes hoje so as sucessoras de trilhas

necessidade da sinalizao, seja ela direcional ou interpretativa. Os romanos

antigas. Na Europa muitas delas foram construdas sobre vias romanas,

tinham marcas a cada milha de suas vias. O marco zero de todas elas era o

aproveitando seu traado. Na Amrica do Sul fenmeno semelhante ocorreu

centro de Roma, da o ditado: todos os caminhos levam a Roma. No Brasil, os

com a malha viria inca, cujo leito deu lugar a diversas estradas atuais.

caminhos bandeirantes eram marcados com cortes de faco em rvores ou,

Tambm no Brasil, muitas rodovias foram edificadas sobre antigas picadas

em regies onde no havia florestas, com totens de pedras amontoadas. Seja

indgenas (peabirus), caminhos bandeirantes e rotas coloniais ou do tempo

como for, desde tempos imemoriais, sempre que houvesse possibilidade de

de Imprio. Nos estados de Minas Gerais, Paran, So Paulo, Gois e Rio de

dvida quanto a direo a ser seguida, adotou-se algum tipo de sinalizao.

Janeiro temos vrios desses exemplos, como so os casos de muitos trechos

As estradas e ruas de hoje em dia tm sinalizao direcional em formato

da Estrada Real, da Estrada da Graciosa, da Estrada Caeira e do Caminho do

de placas indicando os destinos. Por exemplo: So Paulo, Belo Horizonte,

Ouro.
4

Passa Quatro, Laranjeiras. Tambm tm sinalizao calmante, que objetiva

Percurso, a Waitakubuli National Trail. Outro exemplo que merece ser citado

tranquilizar o viajante dando alguma informao sobre a durao do caminho

pela sua reduzida rea geogrfica o da Eslovnia. O pas europeu, de apenas

(por exemplo: BR 101, quilmetro 832), ou placas de sinalizao interpretativa

20.256 km (menor que o menor estado brasileiro Sergipe tem 21.910 km),

(ponte sobre o crrego das Taxas). Por fim, as estradas do sculo XXI ainda

tem uma malha de sete mil quilmetros de trilhas sinalizadas. Vale tambm

tm sinalizao educativa (dirigir sem cinto de segurana mata ou mantenha

mencionar uma unidade de conservao na frica do Sul, pas com nvel

a distncia), indutiva (curva acentuada para a direita), ou regulatria (sob

de desenvolvimento similar ao Brasil. O Parque Nacional da Montanha da

neblina use farol baixo).

Mesa, de 25 mil hectares, tem 600 km de trilhas sinalizadas. Para terminar

a ilustrao, seguem alguns nmeros dos totais de trilhas sinalizadas em

Considerando-se que uma trilha uma estrada, exatamente as mesmas

outros pases europeus:

regras tm sido aplicadas s vias pedestres em todo o mundo, com grande

grau de uniformidade e consenso em todos os pases. Assim a sinalizao

Alemanha: 260 mil km,

de trilhas nos Estados Unidos, Austrlia, Argentina, frica do Sul, Japo,

Frana: 180 mil km,

Coreia, Caribe, Europa e na vasta maioria dos outros pases tende a ser muito

Sua: 50 mil km,

parecida e a utilizar os mesmos modelos e regras. Os mtodos e normas de

Espanha: 14 mil km,

sinalizao apresentados nesse manual no so novos, nem desconhecidos

Sucia: 6 mil km,

no resto do mundo. Com efeito, o Brasil um dos poucos pases em todo

Holanda: 5 mil km,

o planeta em que as instituies responsveis pela administrao de reas

Blgica: 4.300 km e

protegidas ainda no tm sinalizado sistematicamente suas trilhas de forma

Portugal: 1.500 km.

padronizada e dentro de regras pr-estabelecidas e mundialmente testadas.

Apenas para efeito de comparao. Ao tempo da redao deste manual,

Na Europa as trilhas so sinalizadas desde antes do Imprio Romano,

os 75 milhes de hectares do Sistema Federal de Unidades de Conservao

quando ainda eram destinadas ao trnsito, entre localidades, de pessoas

Brasileiro contavam com menos de 300 km de trilhas sinalizadas. J o Sistema

e cargas levadas em lombo de animais. A partir de 1876, com a criao do

de Florestas Nacionais dos Estados Unidos, com tamanho similar (cerca de

primeiro parque nacional do mundo, Yellowstone, os Estados Unidos e o

73 milhes de hectares), contava com 225 mil km de trilhas sinalizadas. No

resto dos pases, incluindo a prpria Europa, adaptaram o conhecimento e os

outro extremo de tamanho, a Ilha de Dominica, um diminuto pas caribenho,

mtodos adquiridos ao longo de mais de dois mil anos nessas estradas para

com 70 mil habitantes e 75 mil hectares de rea total, tinha cerca de 250

pedestres e desenvolveram tcnicas de sinalizao de trilhas voltadas para

km de trilhas sinalizadas, dos quais 183 contnuos em uma Trilha de Longo

atividades de excursionismo e recreao dentro de unidades de conservao.

No processo de mais de um sculo desde ento, foi acumulado muito

conhecimento do que fazer e do que no fazer. Este know-how, alm de ser
ensinado em cursos e oficinas de treinamento, encontra-se registrado em
vasta literatura publicada sobre o tema, disponvel em livrarias especializadas
e na internet (vide a nossa bibliografia).
O presente Manual de Sinalizao no tenta reinventar a roda. Buscamos
mostrar como a sinalizao de trilhas tem sido feita mundo afora. Utilizamos
exemplos colhidos em cerca de duas centenas de unidades de conservao
em quase cinquenta pases. Esse grande volume de conhecimento acumulado
e testado no mundo inteiro foi ento usado para subsidiar o estabelecimento
de regras e mtodos de sinalizao que podem e devem ser aplicados na
vasta malha de trilhas das Unidades de Conservao brasileiras.
O padro aqui proposto tem sido usado com sucesso no Parque Nacional
da Tijuca h mais de 15 anos onde, depois dos trabalhos de sinalizao em
1999-2000, a mdia de pessoas perdidas em suas trilhas caiu de mais
de cem para menos de cinco por ano. Recentemente, o mesmo modelo
foi adotado por outras UCs como os Parques Nacionais da Chapada dos
Veadeiros, Serra dos rgos, Pau Brasil e Saint Hilaire-Lange e os Parques
Estaduais fluminenses dos Trs Picos e da Pedra Branca entre outros.
Agora resolvemos disponibilizar esse conhecimento acumulado para
todos os colegas que entendem que o ecoturismo uma ferramenta de
conservao e que desejam comear a fazer o manejo de suas trilhas.
Boa leitura e, sobretudo, bom trabalho!
Pedro da Cunha e Menezes, agosto de 2014

Tipos de Sinalizao

Na linguagem tcnica, sinalizao de uma trilha se subdivide basicamente

em dois tipos: direcional e interpretativa.
Para comear, vamos abordar casos da sinalizao direcional.
A sinalizao direcional utiliza SOBRETUDO setas. Tambm pode utilizar
smbolos, tais como um crculo ou retngulo colorido, ou ainda a logomarca
oficial de alguma trilha, como o caso da Trilha Transcarioca no Rio de Janeiro:
uma pegada de bota de caminhadas com o Cristo Redentor desenhado em
sua sola.

A pegada com o Cristo na sola: sinalizao direcional

oficial da Trilha Transcarioca (Nacional da Tijuca).

A sinalizao direcional de uma trilha tem dois objetivos bsicos:

1. Indicar a direo correta aos visitantes, evitando que se percam;
2. Facilitar aes de manejo do interesse da respectiva Unidade de
Conservao, evitando processos erosivos, impedindo a criao
de atalhos e desestimulando o pisoteio de reas sensveis, entre
outros benefcios ambientais.

A sinalizao direcional se divide em quatro tipos:

Direcional aquela que, como o nome diz, aponta a direo e o
sentido que o caminhante deve seguir;
Confirmatria aquela que, logo aps uma bifurcao, confirma que
o caminhante escolheu a opo correta;
Calmante aquela que de tempos em tempos reassegura ao
caminhante de que est no caminho correto. Em oposio, sempre
que o caminhante andar mais de cinco minutos sem ver uma
sinalizao calmante, saber que errou o caminho e tentar retornar
at encontrar a ltima sinalizao e voltar trilha certa;
Indutiva Sinalizao usada para segurana ou manejo. aquela que

1. Trilha de longo curso Jeju Olle, Coria do Sul

2. Embora as setas sejam o mtodo ideal de sinalizao ideal, pegadas tambm so comuns
(Parque Nacional do Limpopo, Moambique)
3. Pases europeus tendem a preferir o uso de retngulos coloridos que tem a desvantagem de
no apontar a direo a ser seguida (Parque Nacional Galicica, Macednia)
4. Mesmo esses pases j comeam a transformar antigos retngulos em setas como no caso
do Parque Nacional Prokletje, em Montenegro.

induz o caminhante a seguir na direo que interessa Unidade de

Conservao, evitando que ele pisoteie reas sensveis, estimulando-o
a no pegar atalhos, e direcionando-o para trajetos mais longos,
em detrimento de opes mais curtas, mas com alto potencial de
acidentes ou de impactos ambientais.
8

Sinalizao direcional
Deve ser colocada SEMPRE que houver possibilidade de dvida na
trilha. Ou seja, em todas as bifurcaes ou em trechos em que a
trilha esteja mal definida, ou ainda onde haja ocorrncia comum
de neblina.

Onde a mata estiver fechada, a trilha for mal definida, pouco visvel ou
onde houver ocorrncia de neblina ou cerrao, a sinalizao deve ser pintada
a espaos regulares e curtos, de modo que de uma sinalizao sempre seja
possvel ver a seguinte. Esse mtodo, que tambm vlido para descampados,
alta montanha, campinas, desertos ou reas pedregosas extensas, serve para
assegurar que o caminhante no se perca. Ao ver pelo menos a sinalizae
seguinte sua frente o caminhante consegue traar seu rumo, mesmo sob
neblina, no lusco-fusco, na penumbra, ou em terrenos onde a trilha est mal
definida.

1. Sinalizao intensiva em trecho de mata fechada na Trilha Nacional Waitukubuli, onde o

caminho est mal definido. A sinalizao intensiva garante que o visitante no se perder
(Parque Nacional de Trois Pitons. Dominica/Caribe).
2. Sinalizao intensiva em trecho de mata fechada: de uma seta possvel ver a seguinte (APA
Estadual de Guaraqueaba/ Paran).
3. Sinalizao intensiva em trecho desrtico da Trilha Nacional Israel no Parque Nacional Ein
Avdat, em Israel. Notar que de uma sinalizao possvel ver a seguinte.
4. Sinalizao intensiva em trecho de campo florido no Parque Nacional da Namaqualndia
(frica do Sul). Notar que de uma sinalizao possvel ver as duas seguintes.
5. Sinalizao intensiva em local propenso a neblina. Trilha de longo curso Laugavegur no
Geoparque Katla, Islndia.

Nas bifurcaes, a sinalizao direcional NUNCA deve ser pintada

no meio da encruzilhada, mas SEMPRE do lado para o qual o
caminhante tem que seguir. Assim, por exemplo, se o caminhante
deve pegar a trilha da esquerda, a sinalizao deve ser pintada do
lado esquerdo da trilha da esquerda.

Esta sinalizao est mal posicionada. Deveria estar colocada dentro da opo de trilha a ser
escolhida, do lado mais longe do centro da bifurcao
(Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros).

Outro exemplo que no resolve o problema de orientao (trilha de longo curso Hoerikwaggo,
Parque Nacional da Montanha da Mesa, frica do Sul). Nesse caso a trilha correta era a da
esquerda, portanto a sinalizao deveria estar do lado esquerdo da trilha esquerda.

10

Sinalizao confirmatria
SEMPRE deve ser pintada uma seta confirmatria logo aps uma
bifurcao, j dentro da opo correta de trilha a ser seguida, mas ainda

1. Notar a sinalizao confirmatria em vermelho e branco pintada na rvore da trilha da

esquerda (Travessia Nize Pole-Molika, Parque Nacional Pelister, Macednia).
2. Notar a pegada confirmatria, na trilha a ser seguida (Travessia de Harkerville, Parque
Nacional da Rota Jardim, frica do Sul).
3. Notar a sinalizao confirmatria pintada na pedra. Nesse caso, a sinalizao pintada na
pedra tambm tem a funo de assegurar que o caminhante no vai se perder mesmo que o
totem de madeira seja vandalizado ou se deteriore (Trilha de longo curso Trans-europia E-9,
Parque Natural de Sintra-Cascais, Portugal).

visvel para quem est na bifurcao e ainda no escolheu o caminho que

vai seguir. Sua funo, como o nome diz, assegurar ao caminhante qual
o caminho certo. Em outras palavras, a sinalizao confirmatria confirma o
que a sinalizao direcional j apontou.

Sinalizao direcional
de madeira e sinalizao
confirmatria pintada na rvore
(Parque Nacional Foreste e
Casentinese, Itlia).
11

Sinalizao calmante
A princpio poderia se pensar que a sinalizao direcional s deve
ser pintada em encruzilhadas. A prtica, entretanto, j mostrou que esse
procedimento no suficiente. Muitos caminhantes no tm grande
experincia em ambientes naturais e comum no verem a marcao em
bifurcaes, o que os leva a se perderem. A sinalizao calmante serve para
assegurar ao excursionista que ele est no caminho certo. Em trilhas com
muito uso por pessoas inexperientes, deve ser pintada uma sinalizao
calmante a cada cinco minutos de caminhada, no mnimo. Assim, se um
caminhante percorrer cinco minutos de trilha e no encontrar nenhuma
sinalizao pintada saber que precisa retornar pelo mesmo caminho que
veio, pois no est na direo correta.

1. Notar que a trilha est bem definida e limpa e que no h bifurcaes. Mesmo assim, foi
colocado um poste com uma sinalizao calmante
(Parque Nacional da Namaqualndia, frica do Sul).
2. Notar que a trilha est bem definida e limpa e que no h bifurcaes. Mesmo assim, foi
colocado um poste com uma sinalizao calmante (Parque Nacional Loch-Lomond, Esccia).
3. Notar que a trilha est bem definida e limpa e que no h bifurcaes. Mesmo assim, foi
pintada uma seta calmante (Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, Brasil).
4. Notar que a trilha est bem definida e limpa e que no h bifurcaes.
Mesmo assim, foi pintada na pedra uma sinalizao calmante
(Trilha Europia E9, no Parque Natural de Sintra-Cascais).
1. Notar que a trilha est bem definida e limpa e que no h bifurcaes. Mesmo assim foi
pintada uma sinalizao calmante (trilha ao Pico das Trs Coroas,
Parque Nacional Pieninsky, Polnia).

5
12

Sinalizao indutiva
Essa uma ferramenta de manejo. Uma experincia realizada nos Estados
Unidos mostrou que a grande maioria das pessoas segue a sinalizao
direcional. Por isso, sempre que interessa administrao da Unidade de
Conservao, adota-se a estratgia de sinalizar a direo que se quer que os
caminhantes sigam, seja para faz-los desviar de uma rea ambientalmente
frgil, seja para ressaltar um caminho mais longo, mas menos exposto a
acidentes, seja para desestimular o uso de atalhos. Como a sinalizao indutiva
serve para fazer com que o caminhante v na direo menos bvia, mas que
do interesse da Unidade de Conservao, ela funciona melhor quando
usada de maneira intensiva e bem visvel. Muitas vezes vale a pena pintar
duas ou trs setas em um espao bem curto de terreno, todas visveis de uma
s olhada. O excesso de sinalizao, nesse caso, justifica-se pelo resultado
que obtm, j que estimula o uso que a administrao da UC deseja.

Sinalizao indutiva com objetivo de evitar que os caminhantes sigam por uma opo mais curta e
assim proteger local com vegetao arbustiva e lquens
(Monumento Nacional Domboshava, Zimbbue).

13

Tamanho das Setas

Embora haja um tamanho ideal para as setas pintadas e para tabuletas, a

prpria natureza do terreno s vezes impe excees. Por isso, so aceitveis
diferentes tamanhos das setas de acordo com a necessidade.
Sempre que possvel, entretanto, para a sinalizao pintada
diretamente no terreno melhor utilizar a medida padro conforme a
figura ao lado (trataremos das tabuletas em captulo posterior):

Dimenses padro para pintura de seta.

14

Medidas padro de seta sinalizadora de vrias trilhas sobre o mesmo leito.

15

Posies da sinalizao direcional pintada

rvores
Em trechos arborizados, a sinalizao dever ser pintada, sempre que
possvel, do lado direito de quem caminha, em uma rvore, na altura dos
olhos (cerca de 1,70 metros). Tambm se pode pintar do lado esquerdo, mas
somente quando no for possvel pintar do lado direito da trilha. Ao pintar
deve-se sempre ter o cuidado de verificar se a sinalizao est visvel para
quem vem caminhando, a pelo menos 20 metros de distncia.

1. Sinalizao direcional com a logomarca da Trilha Transcarioca (Parque Nacional da Tijuca).

2. Guardas Parques do INEA-RJ participando de atividade de sinalizao de trilha no Parque
Nacional da Serra dos Orgos.
3. Sinalizao da Trilha Transcarioca sendo pintada no Parque Nacional da Tijuca.

Sinalizao em rvore (Trilha de Longo Curso E9, no Parque Natural da Arrabida, em Portugal).

16

Pedras
Em trechos com pedras, a sinalizao deve ser pintada, sempre que
possvel, no espelho (parte lateral) das pedras. Evite pintar em superfcies que
podem ser pisadas ou que recebam luz direta do sol, pois essa sinalizao vai
se apagar muito rapidamente.

1. Seta pintada no espelho de uma pedra, do lado direito da trilha, da forma correta (notar o
equipamento: luvas, garrafinha plstica com tinta e bucha). Curso de formao de GuardasParques do INEA/RJ no Parque Nacional da Serra dos rgos.
2. Sinalizao direcional pintada de forma correta no espelho da pedra. Notar que h duas
trilhas correndo sobre o mesmo leito (Parque Nacional Durmitor, em Montenegro).
3. Sinalizao pintada de forma correta no espelho de um pedra (Reserva Natural de Malolotja,
na Suazilndia).
4. Sinalizao direcional pintada em um local que no ideal, pois ao ser pisada por
caminhantes vai se apagar logo (Parque Nacional da Tijuca).
5. Sinalizao direcional pintada no espelho de uma pedra, do lado esquerdo da trilha, pois
no havia opo de pintura do lado direito (Parque Nacional das Montanhas de Sars Kosovo).

17

Estruturas artificiais e corpos estranhos

NUNCA pintar em pedras que possam ser deslocadas ou

Sempre que houver um objeto no natural, pinte a sinalizao nele,

removidas por algum.

independente da altura ou do lado da trilha em que estiver. Objetos no

naturais (postes, cercas, muros, paredes, estruturas em runas), por no
serem comuns trilha, j atraem naturalmente ateno. Alm disso, ao
pintar neles a sinalizao, evita-se pintar em uma rvore ou pedra, reduzindo
a poluio visual do ambiente natural.

1. Seta pintada em pedra facilmente removvel. Pode ser que no esteja apontando para o
caminho certo (Trilha de longo curso Peaks of Balkans no Parque Nacional Theti, Albnia).
2. Pintura em pedra removvel (Parque Nacional do Limpopo, Moambique).
3. Essa sinalizao foi encontrada no meio do mato, completamente longe de onde deveria
estar. No pinte em estruturas removveis (Reserva Botnica Bunga, Zimbbue).
4. Pintura em pedra removvel. E agora, Jos? Espero que voc saiba para onde ir! (Parque
Nacional Sutjeska, Bsnia e Herzegovina)

Notar que a sinalizao direcional com a logomarca da Trilha Transcarioca foi pintada na lateral da
escada. (Parque Nacional da Tijuca).
18

1. Uso de um corpo estranho para sinalizao, no

caso, um pitoco para impedir o estacionamento
de carros (Trilha Transcarioca/Parque da Tijuca).
Notar que a sinalizao mostra duas trilhas
correndo sobre o mesmo leito.
2. Uso de um corpo estranho para sinalizao,
no caso, um poste de eletricidade (Parque
Natural das Flores, Aores/Portugal). Notar que a
sinalizao mostra duas trilhas correndo sobre o
mesmo leito.
3. Uso de um corpo estranho para sinalizao,
no caso uma runa (Parque Natural da Arrbida,
Portugal). Notar que no se trata de uma
runa histrica: JAMAIS SINALIZE UMA RUNA
HISTRICA!
4. Uso de um muro para sinalizar a trilha (Trilha
de Longo Curso Waitaikabuli, Dominica).
5. Uso de um guard rail para sinalizar a trilha
(Parque Natural Sopocani, Srvia).
6. Uso do muro do Centro de Visitantes para
sinalizar a trilha (Parque Nacional Pirin, Bulgria).

Lembre-se: JAMAIS SINALIZE UMA

RUNA HISTRICA!

19

Travessias de estradas ou rios

Sempre que for necessrio cruzar uma estrada, rua ou rio, importante
sinalizar o exato ponto em que se deve atravessar, induzindo ao local
exato da travessia. Sempre que no haja uma ponte ou pinguela sobre
um rio, fundamental indicar o ponto exato da travessia (de preferncia
acompanhado da colocao de pedras que facilitem a travessia naquele
ponto). Caso contrrio, com as frequentes mudanas do fluxo da vazo dos
rios, os caminhantes vo sempre procurar o melhor ponto para cruzar sem
molharem os ps. Isso tem impacto na vegetao de galeria, causando srio
alargamento da trilha junto aos rios.

1. Notar a marcao do exato local onde a trilha deve atravessar a estrada

(Parque Nacional de Lovcen, Montenegro).
2. Pedras colocadas para estimular a travessia do rio sempre no mesmo local
(Parque Natural de Narita, Japo).

20

Equipamento

Para aplicar a sinalizao direcional pintada necessrio o seguinte

equipamento:
tinta e aguarrs,
luvas de ltex ou pano,
pano para limpar as mos e outros,
estncil (molde recortado em plstico duro) com a logomarca da trilha
ou formato da seta,
escova de ao,
bucha de esponja.

Cinco kits de equipamento de sinalizao, compostos por garrafinhas de tinta e aguarrs, buchas
de esponja apertadas por fita adesiva, moldes de plstico duro e luvas. Na foto, faltam apenas as
escovas de ao. Ao de sinalizao do Clube Paranaense de Montanhismo feita na APA Estadual de
Guaraqueaba (foto de Getulio Rainer Vogetta).
21

Ateno: A bucha no deveser usada como pincel. O movimento

de presso sobre a superfcie a ser pintada. Movimentos de pincel
normalmente vo borrar a superfcie.

Sugesto1: Levar a tinta em uma garrafinha plstica de gua, com

capacidade para 300 ml ou meio litro.
Sugesto 2: Alm da aguarrs,levar vrios moldes com estncil, pois
aps cerca de 20 a 30 pinturas os moldes ficam muito borrados, fazendo
com que seja muito difcil continuar a pintar.

Equipamento em ao! Sinalizao direcional sendo pintada com uma bucha. Ao do Clube
Paranaense de Montanhismo na APA Estadual de Guaraqueaba (foto de Getulio Rainer Vogetta).

Processo de Pintura
1. Identificar a uma distncia de aproximadamente 20 metros uma rvore,
pedra, ou estrutura onde deve ser pintada a sinalizao, bem como a altura
adequada para sua melhor visualizao do ponto de vista de quem vem
caminhando.
2. Raspar com a escova de ao a superfcie onde a sinalizao ser pintada.

1. Uma pessoa segura o molde de plstico, outra aplica a tinta com a bucha. Uma terceira
pessoa a cerca de 20 metros orienta o local de aplicao da sinalizao. (Parque Nacional
Nyanga-Zi.
2. Pegada na Trilha Transcarioca, no Parque Nacional Tijuca (notar como o molde de plstico
duro j est bem borrado e, portanto, precisando ser substituido).
3. Seta pintada sem o uso do molde. Ficou um borro! (Parque Nacional Chimanimani,
Zimbbue).

3. Colocar o estncil (molde) na posio em que a sinalizao vai ser

pintada.
4. Molhar a bucha na tinta e aplic-la com pequenos movimentos de
presso sobre a superfcie recortada no estncil (molde).

22

Posio das setas e/ou logomarcas

A seta e/ou a logomarca da respectiva trilha s devem ser pintadas em
duas posies:
vertical: quando for para o caminhante seguir em frente;
horizontal para a direita ou para a esquerda, conforme o caso,
quando o caminhante tiver que virar em alguma dessas duas
direes.

Ateno: As setas NUNCA sero pintadas em posio inclinada

ou de cabea para baixo (apontando para o solo).

1. Sinalizao direcional com a logomarca da Trilha Transcarioca na posio vertical.

2. Sinalizao com seta direcional, pintada na posio horizontal, em corpo estranho (notar o
uso de luvas de ltex) (APARU Municipal do Alto da Boa Vista).
3. Sinalizao direcional pintada na posio vertical (Parque Nacional da Serra dos rgos).
4. Sinalizao com seta direcional, pintada na posio horizontal (Parque Nacional Kinbalu,
Malsia).
5. Sinalizao direcional pintada na posico vertical, no espelho de uma pedra, na Trilha Castro
Maya (Parque Nacional da Tijuca).

23

Uso de Cores

Em ambiente de mata tropical, onde o crepsculo curto e a escurido

chega depressa, importante utilizar cores que, alm de contrastarem com
o verde da floresta, retm a luz durante mais tempo. Nesse sentido, as
cores que melhor se adequam sinalizao so nessa ordem o amarelo, o
vermelho, o laranja, o branco e o azul.
Qualquer tinta, exceto tinta gua, serve mas a tinta naval ou a tinta
ltex so as que resistem mais chuva e duram mais tempo. Idealmente as
especificaes de tinta so:
Amarela: Amarelo 500 Coral, ou equivalente de outras marcas;
Vermelho: Vermelho 350 Coral, ou equivalente de outras marcas;
Laranja: Laranja 368 Coral, ou equivalente de outras marcas;
Branco: Branco Absoluto 001 Coral, ou equivalente de outras marcas;

O uso de cores diferentes para trilhas que esto em um mesmo sistema de caminhos comum nos
Parques Nacionais do mundo inteiro. Este exemplo (de vrias trilhas correndo sobre o mesmo leito)
do Parque Nacional Krka, na Crocia.

Azul: Azul Segurana 175 Coral, ou equivalente de outras marcas.

24

Sempre que possvel use tinta refletiva, pois ela facilita a viso nos
momentos de lusco fusco, justamente quando a navegao nas
trilhas mais difcil.

Outra opo mais trabalhosa e de mais difcil manuteno para sinalizar um sistema de trilhas
diferentes pintar (ou entalhar) um cone ou logotipo diferente para cada trilha diferente:

1. Sinalizao refletiva (Harkeville-Garden Route N.P.)

2. Sinalizao refletiva na Reserva Natural Hermon (Israel).

Sistema com uma trilha para caminhadas, uma para cavalgadas e duas trilhas para mountain bike
sinalizadas com trs cones e trs cores (Parque Nacional Garden Route, frica do Sul).

25

1. Sistema de quatro trilhas

sinalizadas com quatro cones
diferentes (Parque Nacional de
Aggletelek, Hungria)
2. Sistema de duas trilhas sinalizadas
com dois cones diferentes
(Parque Nacional Paraso Eslovaco,
Eslovquia)
3. Sistema de duas trilhas sinalizadas
com dois cones diferentes (Parque
Nacional de Augrabies, frica do Sul)
4. Sistema de uma trilha para
caminhadas e duas trilhas para
mountain bike sinalizadas com
dois cones e duas cores diferentes
(Parque Nacional Slovensky Kras,
Eslovquia)

26

Por fim, existe a opo de sinalizar todas as trilhas com o mesmo cone e/
ou a mesma cor, mas adotar um nmero diferente para cada trilha, conforme
as imagens ao lado.

1. Trilha numerada Parque Nacional Foreste e Casentinese.

2. Trilha numerada no Parque Nacional Foreste e Casentinese.
3. Trilha numerada no Parque Nacional das Dolomitas, Itlia.
4. Trilha numerada no Parque Nacional Durmitor (Montenegro).
5. Trilhas numeradas (Grande Rota 11 e Europia 9, no Parque Natural de Sintra-Cascais,
Portugal).
6. Trilhas numeradas no Parque Natural de So Miguel (Portugal).
7. Trilha numerada no Parque Nacional Galicica (Macednia).

27

Trilhas Sobre o Mesmo Leito

Sempre que duas ou mais trilhas sinalizadas correrem sobre o mesmo leito,
as suas marcas de sinalizao direcional devem ser pintadas na mesma seta,
cuja parte de baixo ter tantos retngulos com diferentes cores quantas
forem as trilhas que estiverem correndo sobre o mesmo leito.
A parte principal da seta (amarela) ser a da trilha principal, a cor mais abaixo
de todas ser a da primeira trilha a bifurcar (e, portanto, deixar de correr
sobre o mesmo leito). Assim, por exemplo, se quatro trilhas correrem sobre
o mesmo leito e a primeira bifurcao for para a trilha azul, a segunda para
a trilha laranja e a terceira para a trilha vermelha (lembrando que a trilha
principal amarela), a seta ser composta de um corpo principal amarelo,

Medidas padro de seta sinalizadora de vrias trilhas sobre o mesmo leito.

seguido de um pequeno retngulo vermelho, outro pequeno retngulo

laranja com um retngulo azul embaixo de todos.
28

 medida que as trilhas forem se separando, os pequenos retngulos vo

saindo da sinalizao principal e se transformam em setas inteiras na nova
trilha que acabou de separar da trilha principal. Ou seja, aps a primeira
bifurcao para a trilha azul, a trilha principal continuar sinalizada com uma
seta de corpo principal amarelo, seguida de um pequeno retngulovermelho
e outro laranja. A trilha que recm bifurcou ser sinalizada com uma seta
azul. Na segunda bifurcao, a trilha principal continuar sinalizada com uma
seta de corpo principal amarelo, seguido de um pequeno retngulovermelho.
A outra trilha que se separou da principal ser sinalizada com uma seta
vermelha. Finalmente, na ltima bifurcao, a trilha principal continuar
sinalizada com uma seta agora completamente laranja. A outra trilha ser
sinalizada com uma seta amarela.
Molde de plstico duro para trs trilhas correndo sobre o mesmo leito (foto de Getulio Rainer
Vogetta).
Duas trilhas correndo sobre o mesmo leito (Trilhas dos Saltos e dos Canyons, no Parque Nacional
da Chapada dos Veadeiros).
Momento em que a Trilha dos Saltos (amarela) e a Trilha dos Canyons (vermelha) se separam,
deixando de correr sobre o mesmo leito (Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros).

29

Sempre que uma trilha que seja sinalizada com um logotipo (como o caso da Trilha Transcarioca) correr sobre o mesmo leito de outra trilha, as duas
marcas podem ser pintadas na mesma superfcie (rvore/pedra/corpo estranho), ou ao longo da trilha em rvores/pedras/estruturas alternadas.

Trecho em que a Transcarioca e a Trilha Circular

Externa Major Archer correm sobre o mesmo leito,
no Parque Nacional da Tijuca (a marca da Trilha
Major Archer uma seta amarela). Duas trilhas correndo sobre o mesmo leito (Parque Natural das Flores, Aores/ Portugal).

30

Tabuletas
As tabuletas em formato de seta so a melhor forma de sinalizar pois,
alm de indicar inequivocamente a direo, tambm permitem que nelas se
escrevam os nomes dos destinos bem como a distncia em quilmetros do
trecho a ser percorrido. Em trilhas consideradas de mdia e longa durao
(acima de 8km/ trs horas de caminhada), aconselhvel instalar, no meio
do trajeto, uma tabuleta em formato de seta com o nome do destino e a
distncia restante.

Exemplo de tabuleta colocada no meio da trilha, com sinalizao direcional bilngue, entalhada na
madeira, e marcao da distncia em quilmetros at o prximo destino
(Parque Nacional Hallasam, Coria do Sul).

Exemplo de seta de madeira direcional com o prximo destino e distncia em km no meio da trilha
de longo curso Rota Vicentina (Parque Natural da Costa Vicentina e Sudoeste Alentejano, Portugal).
31

Ufa! S faltam trs

quilmetros (Parque
Nacional da Rota Jardim,
frica do Sul).

Tambm as tabuletas
em formato
retangular so
importantes, pois
permitem escrever
o nome de atrativos
e sua respectiva
altitude, indicando
a posio exata
do caminhante na
trilha (ATENO:
todos os atrativos
identificados
nos mapas e
folhetos devem
estar claramente
sinalizados no
terreno e vice-versa).
1. Placa de madeira com seta mostrando as distncias em km at o prximo destino e logotipo
da trilha de longo curso Turaco (Parque Nacional Nyanga, Zimbbue).
2. Setas de madeira com distncias em km e os destinos (Parque Nacional Vatajokull, Islndia).
3. Tabuletas com distncias e os nomes dos destinos. Notar o mapa de localizao, com trilhas
sinalizadas por cores (Parque Nacional Bako, Malsia).
4. Tabuletas com distncias e os nomes dos destinos (Parque Nacional des Hauts Reunionais,
Territrio francs da ilha de Reunio).
5. Na falta de tabuletas com o nome do destino, vale colocar somente um marco de distncia
(Biotopo Protegido Cerro Cahui, Guatemala)

Mapa da Trilha Transcarioca.

Todos os pontos destacados
no mapa devem ser
sinalizados com tabuletas
(mapa de Thiago Haussig).

32

1. Mesa do Imperador, um dos pontos indicados no mapa anterior, sinalizado no terreno com
uma tabuleta direcional.
2. Todos os destinos mostrados no mapa devem ser sinalizados com uma tabuleta que
contenha tambm sua altitude. H excees: no caso da Mesa do Imperador, como j existe ali
uma sinalizao histrica, no necessrio instalar uma tabuleta com os mesmos dizeres.
3. Quando o mapa colocado na prpria trilha, importante que ele seja acompanhado
de uma legenda mostrando o ponto em que o caminhante se encontra (Trilha Nacional
Waitukubuli, Dominica).

1. Mapa com tabuleta especificando onde o caminhante se encontra. Uma seta vermelha no
mapa mostra a localizao do caminhante (Parque Nacional de Folgefonna, Noruega).
2. Placa de localizao com informao de altitude (Parque Nacional do Monte Qunia, Qunia).
3. Placa de localizao com dados da altitude local (Parque Nacional Durmitor, Montenegro).
4. Placa de localizao da trilha numerada PR 3. Mesmo quando no for possvel colocar a
altitude, a placa continua a ser importante! (Parque Natural da Ilha Terceira, Portugal).
5. Placa de localizao (Parque Natural das Flores, Portugal).
6. Placa de localizao da trilha Greyton MacGregor. Mesmo quando no for possvel colocar a
altitude, a placa continua a ser importante! (Reserva Natural de Greyton, frica do Sul).

33

As tabuletas tm as seguintes medidas: 3,0 cm de espessura e demais

medidas como especificado nos desenhos a seguir:

Essas medidas so o padro ideal, mas havendo necessidade seu tamanho

pode ser aumentado ou reduzido.

1. Exemplo de sinalizao direcional entalhada na tabuleta (Trilha de longo curso Taff , Parque
Nacional Brecon Beacons Pas de Gales).
2. Voluntrio do Parque Nacional Saint-Hilaire/Lange trabalhando no entalhamento de placas
de sinalizao das trilhas (foto de Rodrigo Filipak Torres).
3. Placa interpretativa entalhada e pintada (Parque Nacional dos Abrolhos).
4. Tabuletas pintadas com sinalizao direcional, cones referentes aos atrativos e tempo de
durao das caminhadas (Parque Nacional da Serra do Cip).
5. Tabuleta entalhada com sinalizao direcional (rea de Manejo dos Pitons, Santa Lcia
Caribe).

Os nomes, as distncias e as altitudes constantes nas tabuletas devem

ser pintados com letras brancas (ou da cor escolhida para sinalizar a trilha
(amarela, vermelha, laranja etc). A pintura pode ser feita diretamente nas
tabuletas, utilizando-se moldes de letras que podem ser adquiridos em
papelarias, ou podem ser pintadas sobre letras previamente entalhadas na
madeira.
34

As tabuletas direcionais devem ser colocadas em TODOS OS LUGARES EM QUE A TRILHA

CRUZAR O ASFALTO E EM TODAS AS BIFURCAES.

Cada tabuleta direcional deve conter, no mnimo, o nome do prximo

destino identificado no mapa. Sempre que possvel cada tabuleta direcional
dever conter tambm o nome do prximo ponto em que a trilha cruza o
asfalto, alm da distncia em quilmetros at esse ponto. Podem ser usadas
duas ou trs tabuletas direcionais no mesmo lugar de modo a ser possvel
fornecer todas as informaes acima.

1. Encruzilhada na Trilha Transcarioca. Trs tabuletas foram utilizadas para identificar os trs
prximos destinos.
2. Encruzilhada no Parque Nacional Pelister, na Macednia. Duas tabuletas foram utilizadas
para identificar os quatro prximos destinos.
3. Encruzilhada no Parque Nacional Pirin, na Bulgria. Cinco tabuletas foram usadas para
identificar os prximos destinos. Notar que as tabuletas no eliminaram a necessidade da
sinalizao pintada.
4. Encruzilhada no Parque Nacional Durmitor, em Montenegro. Duas tabuletas foram utilizadas
para identificar os oito prximos destinos.
5. Encruzilhada no Parque Nacional Pingvelir, na Islndia. Duas tabuletas foram
utilizadas para identificar os prximos trs destinos.
6. Encruzilhada na Reserva Florestal do Monte Mulanje, Malawi. Uma tabuleta foi usada
para identificar os prximos dois destinos.

Em todos os lugares onde funcionrios da respectiva UC no

passarem diariamente, a colocao de tabuletas NO substitui a
necessidade de pintar a logomarca/seta indicando o caminho. Ou
seja, mesmo quando houver tabuletas indicando a direo correta,
CONTINUA SENDO ABSOLUTAMENTE NECESSRIO PINTAR SETAS
DIRECIONAIS em rvores ou pedras.

35

Mesmo em pases ricos, onde a sinalizao em trilhas j feita h mais

de 100 anos, esse padro adotado por uma razo muito simples: o grau de
vandalismo, depredao e desgaste natural dos totens/mastros e tabuletas
muito superior ao da sinalizao pintada. Da mesma forma, a manuteno
de totens/mastros e tabuletas muito mais custosa e demorada do que a
da sinalizao pintada. Em encruzilhadas mais remotas a administrao da
respectiva UC pode demorar muitos dias para ter conhecimento do vandalismo
ou deteriorao de uma tabuleta. Nesses casos a sinalizao pintada serve
como uma aplice de seguro para o excursionista desavisado. Mesmo que
a tabuleta com o nome do destino no esteja no local onde foi colocada, at
que ela seja substituda, haver SEMPRE uma sinalizao pintada indicando
o caminho correto.

1. Incio do trecho Vista Chinesa-Solar da Imperatriz, da Trilha Transcarioca, no Parque Nacional

da Tijuca. Notar que, alm da tabuleta, o caminho tambm foi sinalizado com a logomarca da
Trilha Transcarioca, pintada no espelho do meio-fio da estrada.
2. Tabuleta e sinalizao pintada na Waitukubuli National Trail (Parque Nacional Cabrits,
Dominica). Notar que a tabuleta j est quebrada e que, em breve, a nica sinalizao que
restar ser a que est pintada na rvore.
3. Parque Nacional Pelister (Macednia). Aqui a tabuleta, enferrujada, j caiu e foi encontrada
no cho. Ela sinalizava o percurso nmero 7 do Parque e indicava a distncia a ser percorrida
em horas at o prximo destino. At que a tabuleta seja substituda as informaes de
distncia e destino no estaro mais disponveis, mas a sinalizao pintada na pedra evitar
que os excursionistas se percam.
4. Tabuleta com sinalizao direcional encontrada no cho (Parque Nacional da Costa Oeste
frica do Sul).
5. Mouro de sinalizao jogado penhasco abaixo. Se no houvesse sinalizao pintada, os
excurisonistas poderiam se perder. Trilha de longo curso E9 (Parque Natural da Arrabida,
Portugal).
6. Mouro vandalizvel e sinalizao pintada na pedra. Trilha Europia E9 (Parque Natural da
Arrabida, Portugal).
7. Tambm o uso de totens de pedra no dispensa a sinalizao pintada (Parque Nacional de
Lovcen, Montenegro).

36

As tabuletas de destino so retangulares e devem ser afixadas em todos

Maneira de fixao

os destinos identificados no mapa, juntamente com seus nomes e, sempre

As tabuletas podem ser pregadas em mastros, em corpos estranhos ou

que pertinente, suas altitudes. Devem ser sinalizados com tabuletas de

diretamente em rvores. Nas encruzilhadas, as tabuletas NUNCA devem

destino, picos, mirantes, cachoeiras, runas, represas, centros de visitantes,

ser colocadas no meio da bifurcao, mas SEMPRE no lado para o qual o

abrigos, campsites, grutas e outros atrativos.

caminhante tem que seguir. Assim, por exemplo, se o caminhante deve pegar
a trilha da esquerda, a sinalizao deve ser colocada no lado esquerdo da
trilha da esquerda.
Quando as tabuletas forem pregadas diretamente em rvores, deve
sempre ser usado prego naval ou de cobre, porque no enferrujam. Assim
minimizado o risco de que se tornem vetores de introduo de doenas nas
rvores.
Sempre devem ser utilizados dois pregos, um em cima e um em baixo, de
modo a evitar que a tabuleta possa ser virada em outra direo. Nunca bata o
prego at o final, procurando deixar pelo menos 1,5 cm de folga. Isso permite
que a rvore continue crescendo, sem que a tabuleta a atrapalhe.

1. Tabuleta padro de destino. Tambm poderia estar afixada em uma rvore ou em um corpo
estranho. Notar a escova de ao e a bucha nas mos do voluntrio de camisa azul (Parque
Nacional da Tijuca).
2. Tabuleta de destino (Parque Nacional Huascarn, Peru). Note que as informaes foram
entalhadas. (Foto de Snia Kinker).
3. Placa de destino bilngue, afixada em poste (Parque Nacional Talassantane, Marrocos).
4. Tabuleta de destino afixada diretamente na estrutura do abrigo (trilha de longo curso
Bibbulmun, Parque Nacional Kalamunda, Austrlia).

37

Quando pregadas em rvores, as tabuletas devem ficar no mnimo a uma

altura de 2,5m. Essa altura de fcil visualizao para o caminhante, mas
torna o vandalismo mais difcil.
A opo por mastros ou totens deve sempre levar em conta que nesses
casos a frequncia do vandalismo e da degradao natural muito maior.
Mesmo quando no h inteno de degradar, mastros com tabuletas so
locais prediletos para fotografias: um caminhante se apoia no mastro
enquanto outro o fotografa. A repetio desse ato acaba por amolecer a
fundao do mastro que no demora a cair. Assim essa opo SOMENTE deve
ser utilizada quando a Unidade de Conservao tiver uma grande e rpida
capacidade de manuteno e substituio das tabuletas vandalizadas ou
degradadas naturalmente.

1. Tabuleta entalhada de sinalizao direcional, afixada

com dois pregos em uma rvore (Parque Nacional
Handargevidda, Noruega).
2. Tabuleta afixada corretamente na trilha de longo curso
Turaco (Parque Nacional Nyanga, Zimbbue).
3. Tabuleta afixada de forma errada. Os pregos foram
batidos at o fim. Em breve, a rvore vai ter problemas
para crescer (Mata Nacional do Bucaco, Portugal).
4. Note o excesso de pregos. Uma nica tabuleta, ou no
mximo duas, teriam dado o recado com menos impacto
(RPPN Pine Ridge, Belize).

38

1. No vai demorar para que este mastro caia! Como se trata de um local a mais de uma hora
de distncia do asfalto, onde um erro pode levar os excursionistas para o famoso Vale dos
Perdidos, fundamental tambm sinalizar essa bifurcao com a logomarca direcional da
Trilha Transcarioca.
2. Trilha Transcarioca. Tambm no vai demorar para que este mastro caia!
3. No vai demorar para que esse mastro com sinalizao multilngue de perigo caia. Notar que
a seta direcional na parte superior do totem j caiu. (Parque Natural da Madeira, Portugal)
4. A placa bilngue da trilha de longo curso Jeju Olle, na Coreia do Sul, estava de p...
5. mas caiu. Quanto tempo levar para desaparecer?
6. Essa outra tabuleta de sinalizao direcional da Trilha de Longo Curso Jeju Olle, na Coria do
Sul, tambm estava de p...

1. mas tambm caiu. Quanto tempo levar para desaparecer?

2. Os coreanos, apesar de ricos, no facilitaram. Os 422 quilmetros da trilha Jeju Olle
tm sinalizao com tabuletas, mas no caso de sua deteriorao natural ou vandalismo, o
excursionista no vai se perder. A trilha tambm est toda marcada com sinalizao direcional
pintada em pedras e rvores.
3. A tabuleta caiu, mas a sinalizao pintada vai garantir que os excursionistas no se percam
(Parque Nacional Pirin, Bulgria).
4. Faltou fazer a base profunda da placa. Dinheiro, tempo e energia jogados fora! Parque
Natural da Costa Vicentina e Sudoeste Alentejano (Portugal).

39

No caso da opo por mastros, sempre deve ser feita uma base profunda
de concreto ou de madeira para ficar enterrada. Essa base dificultara
degradao bem como aes de vandalismo, como toro e derrubada do
mastro, e aumentar sua vida til.

1. Ao ver essa placa, percebemos que o pessoal do Parque Nacional de Pirin

vai ter que refazer o trabalho.
2. No adianta calar o mastro com pedras. Precisa mesmo de uma fundao profunda.
3. Caso contrrio, acaba caindo como aconteceu na trilha de longo curso Peaks of Balkans,
no Parque Nacional Valbona, na Albnia.
4. No adiantou tentar segurar o mastro com pedras. Sem uma fundao forte ele cai. Reserva
Natural De Hoop (frica do Sul).

Quem tem elefantes, que gostam de se coar nas placas,capricha nas

fundaes de sua sinalizao! (Parque Nacional Amboseli, Qunia)

40

Placas-base e Sinalizao Educativa

As Placas-Base so aquelas que tm maior quantidade de informao. A

Ao afixar as Placas-Base (e outras placas), sua posio deve ser pensada

princpio, devem ser afixadas em todos os lugares em que a respectiva trilha

de modo a que no incida sol diretamente sobre o texto e ilustraes, para

cruzar o asfalto, alm de junto aos centros de visitantes das Unidades de

que no se apaguem muito rapidamente.

Conservao que a trilha atravessar. Essa regra, contudo, apenas indicativa,

Ambos os postes de fixao das Placas-Base devem ter suas partes

devendo os gestores definir onde sero colocadas as placas-base em suas

enterradas no cho reforadas por concreto (muita gente costuma se apoiar

respectivas UCs.

nessas placas para tirar fotografias, de maneira que sua fixao precisa ser

As Placas-Base tm formato retangular de 1 m x 1,5 m (altura x largura).

bem resistente).

Sendo que a parte horizontal mais baixa da placa fica a 1,5 acima do solo.
As Placas-Base so afixadas por dois postes. Tm cobertura de acrlico, ou
outro material transparente que permita a leitura das informaes nelas
contidas, bem como pequeno telhado para proteger os textos e ilustraes
das intempries (sobretudo sol e chuva).
41

1. Sapatas de concreto reforando as traves de fixao de uma Placa-Base (Parque Nacional

Tatras, Eslovquia).
2. Sapatas de concreto reforando as traves de fixao de uma Placa-Base. Notar tambm
o reforo da trave em diagonal, a cobertura de acrlico, o telhadinho de madeira e o fato de
que a placa foi colocada no sentido norte-sul, de modo a minimizar a incidncia direta do sol
(Waitukubuli National Trail, Dominica).
3. Placa colocada no sentido correto que evita a exposio excessiva ao sol (Parque Natural do
Litoral Norte, Portugal).
4. Placa colocada na mesma poca da anterior, mas no sentido errado que a deixou muito
exposta ao sol (Parque Natural do Litoral Norte, Portugal).
5. Placa colocada no sentido leste-oeste. Aps um ano, devido incidncia direta do sol,
comea a perder as cores (Parque Nacional Sierra Nevada, Espanha). Notar que, alm da
incidncia do sol, a falta de uma base profunda facilitou o vandalismo da placa.
6. Placa colocada no sentido leste-oeste. Aps dois anos, devido incidncia direta do sol,
perdeu todas as cores (Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, Portugal).
7. Placa colocada no sentido leste-oeste. Comea a ser apagada pela incidncia do sol (Reserva
Natural de Roberg, frica do Sul).

Placa cujo texto foi apagado

pelo sol (Parque Nacional
Pelister, Macednia).
42

Parte superior direita: Mapa detalhado da trilha, com seus principais

atrativos. Todos os atrativos mostrados no mapa tm que estar sinalizados

As Placas-Base tm informaes na frente e no verso. Todas as

no terreno, com tabuletas. O mapa detalhado da trilha tem que ser feito com

informaes escritas devem estar SEMPRE nos idiomas portugus,

cores e resoluo ntidas o suficiente para que seja facilmente fotografvel

ingls e (se possvel) espanhol.

por um celular.

Mapa detalhado da respectiva

trilha (Trilha de longo curso GR
30, Portugal).

Frente
Parte superior esquerda: Mapa de toda a unidade de conservao com
a respectiva trilha realada.

Parte superior centro:

Perfil altimtrico e
quilomtrico da trilha.
1. Placa-Base bilngue com
perfil altimtrico e distncia (PN
Hallasan, Coria do Sul).
2. Parte de Placa-Base, com
perfil altimtrico e legenda
explicativa (Trilha de longo
curso GR 30, Portugal).
3. Placa-Base com perfil
altimtrico, distncia, durao
da caminhada, declarao de
conhecimento de risco e cones
de regras e procedimentos
(Parque Nacional Vulco de
Pacaya, Guatemala).

Mapa de todo o Parque Nacional Durmitor, com a trilha realada em vermelho.

43

Parte inferior esquerda: Telefones de emergncia (polcia, bombeiros,

Parte inferior direita: cones de regras e procedimentos (levar gua,

administrao e Centro de Visitantes da UC, alm do hospital mais prximo)

levar casaco, levar chapu, levar protetor solar, usar calado adequado, no

e, embaixo de tudo, logomarcas do ICMBio ou da respectiva OEMA ou rgo

levar cachorros, no fazer fogueiras, no consumir bebidas alcolicas, no

Municipal de Meio Ambiente, da respectiva UC e da trilha quando houver

levar armas, caminhar em grupos de trs pessoas, trecho com escalaminhada,

(quando a UC estiver dentro de Stio oficialmente protegido pela UNESCO,

precipcios, cobras, no alimentar os animais etc).

tambm deve ser includo o logotipo de Patrimnio Mundial da Humanidade;

o mesmo vale para stios Ramsar).

1. Placa base do mosaico binacional, formado pelos Parques Nacionais Pieninski e Pieninsky
(Polnia e Eslovquia). Notar, na parte superior do mapa, os logotipos das unidades.
2. Placa base bilngue no Parque Nacional Pirin (Bulgria). Notar o mapa e a descrio de cada
trilha com a respectiva sinalizao.

Placa em que os cones do o recado (Parque Nacional da Montanha da Mesa, frica do Sul).

44

Parte inferior centro: Termo de conhecimento de risco (idealmente a ser

elaborado pela Procuradoria).
1. Placa trilngue com termo de conhecimento de risco (Reserva Natural de Groot Winterhoek
Provncia do Cabo Ocidental, frica do Sul).
2. Placa base bilngue no Parque Nacional Pelister, Macednia. A Placa traz mapas, regras e
informaes de fauna e flora. Notar tambm o reforo da trave em diagonal, a cobertura de
acrlico e o telhadinho de madeira.
3. Placa-Base bilngue na Trilha Nacional Israel. A Placa traz mapas, regras e informaes de
fauna e flora. No verso h informaes de transportes, segurana e acomodao. Notar as
pedras grandes colocadas junto s traves de sustentao, para evitar que as pessoas se apiem
na placa (Parque Nacional Avdat, Israel).
4. Placa-Base bilngue na Trilha de Longo Curso GR 30, em Portugal. A Placa trs mapas, perfil
altimtrico, termo de conhecimento de risco, regras e informaes ilustradas de histria,
geografia, fauna e flora. No verso h informaes de transportes, segurana e acomodao.
5. Placa-Base bilngue com texto histrico, mapa de localizao da trilha em relao ilha, mapa
detalhado da trilha, perfil altimtrico, explicao e fotografias da sinalizao e fotografias de
alguns atrativos (Parque Natural das Flores Aores, Portugal).
6. Por que to importante ter placas (no mnimo) bilngues? Essa at tem uma seta apontando
uma direo. Mas que direo essa? tudo grego para mim!. Notar tambm o reforo dos
tocos de madeira martelados junto s traves de sustentao. Trata-se de um paliativo para
evitar que a placa caia. Melhor teria sido usar concreto quando a placa foi primeiramente fixada
no solo (Parque Nacional Parnitha, Grcia).

1. Voc sabe para onde est indo? No? Nem eu! Melhor aprender cirlico
(Parque Nacional Pelister, Macednia).
2. Voc sabe para onde est indo? No? Nem eu! Melhor aprender japons
(Reserva Natural de Narita, Japo).

45

Parte inferior esquerda: Telefones de hotis, restaurantes, pousadas,

Verso

centrais de txi prximos trilha/UC. Telefones dos clubes de excursionismo

Parte superior esquerda: Um pargrafo sobre o rgo administrador

da regio, quando houver. Embaixo de tudo, logomarcas do rgo

da UC em que a trilha est contida (trilngue e igual em todas as placas) e

administrador da UC, da respectiva UC e da trilha quando houver (quando a

um pargrafo sobre a respectiva UC (Cada placa ter um texto diferente, que

UC estiver dentro de Stio oficialmente protegido pela UNESCO, tambm deve

pode ser sobre botnica, histria, geologia, geografia, hidrografia, ocupao

ser includo o logotipo de Patrimnio Mundial da Humanidade; o mesmo vale

humana, fauna etc). Website do rgo administrador da UC e da UC (onde

para stios Ramsar).

haver links para os websites de outras UCs, rgos gestores, clubes

Parte inferior direita: Resumo explicativo de como funciona a sinalizao

excursionistas etc).

na trilha.

Parte superior direita: Texto de um a dois pargrafos sobre algum

assunto relativo respectiva trilha (trilngue): o que vai ser encontrado pelo
caminho: cachoeiras, vistas, runas etc (tambm trilngue).
Parte superior centro: Fotos ou ilustraes relativas ao texto da parte
superior direita.

1. Placa base no Parque Nacional do Lago Biogradska (Montenegro). Notar o mapa das trilhas,
os cones com as regras, a explicao da sinalizao, os telefones teis e o logotipo da UC.
2. Placa base bilngue no Parque Nacional Pirin (Bulgria). Notar o mapa e a descrio de cada
trilha com a respectiva sinalizao.

Placa base bilngue com mapa de trilhas no Parque Nacional Sutjeska (Bsnia e Herzegovina). Notar
que cada atrao descrita por uma foto e apenas dois pargrafos de texto.
46

Parte inferior centro: Mapa das estradas/ruas e arredores, prximos

placa; de preferncia identificando a localizao de hotis, pousadas,
restaurantes, supermercados, pontos de nibus e de txi, hospitais e polcia
(quando houver).

Resista tentao de escrever mais do que dois pargrafos

sobre cada tema. J foi medido por vrias pesquisas que 95% dos
caminhantes no gastam mais que dois minutos em frente a uma
placa.

1. Placa base bilngue com mapa de trilhas no Parque Nacional do Lago Skadar (Montenegro).
Notar que cada atrao descrita por uma foto e APENAS dois pargrafos de texto.
2. Placa base bilngue no Parque Nacional Pirin (Bulgria). Notar os logotipos da unidade, do
servio de parques e de Patrimnio Mundial da Humanidade. Notar tambm o website do
Servio de Parques.
3. Placa base bilngue no Geoparque Katla, Islndia. Notar os cones, os telefones de
emergncia e as coordenadas de GPS do local.
4. Placa base para as trilhas de mountain bike em Lugano, na Sua. Notar o quadro explicativo
da sinalizao.
5. Placa base bilngue com mapa de trilhas no Parque Recreativo do Lago Chivero, Zimbbue.
Notar que cada atrao descrita por apenas dois pargrafos de texto.
6. Placa base no Parque Florestal Argyll (Esccia). Notar que quase toda a informao
passsada por imagens. Os textos so curtos. Notar tambm os logotipos da UC e do Servio
Florestal.
7. Placa base na trilha de longo curso Pennine Way, no Parque Nacional Northumbeland
(Inglaterra). Notar os logotipos de dois patrocinadores da placa em sua parte inferior.
8. Placa base com mapa de trilhas no Parque Nacional da Montanha da Mesa (frica do
Sul). Notar que quase toda a informao passada por cones. Notar tambm o termo de
conhecimento de risco.

47

Placas educativas e/ou regulatrias

1. Placa educativa regulatria, com regras estipuladas por meio de cones (Reserva Natural
Municipal Steenbras/Reserva da Biosfera Kogelberg Cidade do Cabo, frica do Sul). Notar o
logotipo do rgo administrador da UC no topo da placa.
2. Sinalizao educativa feita com cone de fcil compreenso universal (Parque Natural das
Flores, Aores Portugal).
3. Placa educativa de aviso de perigo, combinado com termo de conhecimento de risco,
informaes educativas e regulatrias (Parque Nacional da Montanha da Mesa, frica do Sul).
Notar o logotipo do rgo gestor da UC no canto superior direito da placa.
4. cones podem ser colocados em locais estratgicos mesmo quando h absoluta falta de
recursos. O Parque Nacional de Kibira, no Burundi, os pintou no porto da sede.
5. Sinalizao educativa artesanal na rea de Proteo Ambiental Nascentes do Rio Vermelho.
6. Placa com cone de compreenso universal (Reserva Natural Gullfoss, Islndia).
7. Placa educativa regulatria. Aqui termina a trilha de mountain bike (Parque Nacional Ein
Avdat, Israel).
8. Placa educativa de alerta. Ateno, mountain bikers, h montanhistas na trilha! (Parque
Nacional da Rota Jardim, frica do Sul).

As placas educativas visam estimular um tipo de comportamento,

informar algum perigo ou estabelecer a proibio de certas aes.
Elas devem ser afixadas em local visvel e difcil de ser vandalizado.
Quando em trechos com pouca fiscalizao, podem ser pregadas em rvores,
da mesma forma que as tabuletas.
Em geral as placas educativas e/ou regulatrias no precisam de texto.
Sua mensagem passada de forma mais rpida e eficiente apenas com a
utilizao de cones (outra vantagem dos cones serem de compreenso
universal, no precisando ser traduzidos para outros idiomas).

48

Ao fazer placas com cones EVITE inovar. Utilize SEMPRE cones

universalmente utilizados e de rpida compreenso. No faa
como o exemplo aqui retratado. (Parque Nacional das Dolomitas,
Itlia).

49

Trnsito, Atalho e Sinalizao Criativa

Placas de PAPEL PLASTIFICADO, para mensagens emergenciais ou de

uso muito frequente, como as que desestimulam o uso de atalhos: No caso
especfico de placas educativas orientando para que no sejam utilizados
atalhos, experincia em curso h quinze anos no Parque Nacional da Tijuca,
j provou ser eficiente e barato o uso de placas de papel, que podem ser
impressas na prpria UC e depois plastificadas.
Na parte superior esquerda da placa entram as logomarcas do rgo
administrador da UC e da respectiva UC. Na parte inferior direita da placa,
entra o logotipo de eventual patrocinador (quando a trilha estiver dentro

Placa de papel plastificado, bilngue

com uso de cones. Notar que ela traz o
telefone da fiscalizao. Notar tambm
a largura do plstico, cujo furo feito pelo
prego no toca, nem chega prximo ao
papel, evitando assim que a gua da
chuva se infiltre e borre a tinta da placa.

de Stio protegido pela UNESCO tambm deve ser includo o logotipo de

Patrimnio Mundial da Humanidade. O mesmo vale para Stios Ramsar).
Outras mensagens, como de precipcio, perigo etc tambm podem usar o
modelo da placa de PAPEL PLASTIFICADO.

50

Placas de Trnsito
Existem dois modelos de placas de trnsito.
O primeiro uma variao de uma placa educativa. Deve ser usado na
trilha, logo antes dela cruzar uma rua, estrada ou rodovia. Trata-se de uma
placa com cone que avisa da proximidade de automveis. Deve ser afixada
em lugar bem visvel e pouco vulnervel ao vandalismo, preferencialmente
do lado direito da trilha.
O segundo para ser visto por motoristas. Tem duas variaes bsicas.
A primeira serve para avisar aos motoristas que a trilha estar cruzando a

Placa de papel plastificado. Notar que ela traz o logotipo do ICMBio

(Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros).

via logo sua frente. Recomenda cuidado com caminhantes e calma.

Placa de trnsito desenhada para o Parque Nacional da

Tijuca. Nas demais unidades o logotipo do PNT deve ser
substitudo pelo da respectiva UC.

Maneira de fixao: As placas de fechamento de atalho feitas com papel

plastificado so fixadas com prego direto na rvore ou com arame ou, ainda,
cordame de sisal que passa por dois buracos feitos na parte superior da

Exemplo de placa para alertar motoristas que frente h

uma trilha de montanhistas cruzando a via
(Trilha de longo curso Hoerikwaggo,
Parque Nacional da Montanha da Mesa, frica do Sul).

plastificao (distante do papel impresso). As pontas so depois amarradas

em rvores ou estruturas dos dois lados do atalho que se quer fechar.

Ao plastificar as placas. deixar uma margem de plstico bem

grande para alm do papel. Caso contrrio, quando chover a placa
vai sofrer infiltraes e se estragar muito rpido.

51

A segunda serve para identificar para o motorista do automvel onde h

estacionamento prximo ao incio de algum trecho da trilha.
1. Sinalizao de trnsito na cidade
de Kotor indicando as entradas de
trilhas no Parque Nacional Lovcen
(Montenegro).
2. Placa indicando a existncia de
trilhas fazem parte da sinalizao
de trnsito na frica do Sul (RPPN
Roodebergkloof).
3. Na frica do Sul placas indicando
a existncia de trilhas fazem parte
da sinalizao de trnsito (RPPN
PedrosKloof).
4. Sinalizao de trnsito em Tirana,
indicando as trilhas do Parque
Nacional Dajti, na Albnia.
5. Sinalizao de trnsito na estrada,
indicando a entrada de trilhas no
Parque Nacional das Dolomitas (Itlia).
6. Sinalizao na estrada na Islndia
indicando o incio de trilhas.
7. Sinalizao na estrada na Islndia
indicando o incio de trilhas.
8. Sinalizao de trnsito em
Montenegro, indicando o incio de
trilhas no Parque Nacional Prokletje.

Sinalizao em estrada de terra

indicando o incio de trilhas no Parque
Nacional Tablas de Daimiel, na Espanha.

52

Sinalizao emergencial
Sempre que houver algum perigo permanente, sazonal ou temporrio
que exija cuidados especiais ou fechamento emergencial da trilha, a exemplo
de um deslizamento, queda de rvores, cabeas dgua, alguma ponte se
quebrar, ou qualquer outra razo que venha a obrigar a manuteno imediata
da trilha, ou seu fechamento, interdite a trilha ao uso pblico ou avise do
perigo. Mesmo que tenha que improvisar, AVISE AOS USURIOS que a trilha
est fechada ou perigosa.

1. Trilha no recomendada. Sinalizao

permanente (Parque Nacional da
Montanha da Mesa frica do Sul).
2. Trilha fechada. (Parque Nacional da
Chapada dos Guimares).
3. Sinalizao de perigo permanente
(arraias) (Floresta Nacional de Tapajs).
4. Trilha fechada na Reserva Natural de
Malolotja, Suazilndia.
5. Sinalizao de perigo permanente
(Parque Nacional da Montanha da
Mesa, frica do Sul).

Trilha fechada por conta de deslizamento. Notar que a falta de recursos no impediu que um aviso
fosse colocado com sinalizao improvisada. Notar tambm que a sinalizao direcional foi pintada
sobre um muro/corpo estranho (Parque Natural das Flores, Aores Portugal).

Trilha fechada no Parque Natural da

Serra da Estrela, Portugal.
53

Sinalizao criativa
Mesmo quando os manuais so muito rgidos, sempre h espao para
criar. Cada Unidade de Conservao tem sua especificidade. Em havendo
necessidade de se comunicar com os usurios, no hesite em improvisar:
melhor prevenir que remediar!

J que a onda sinalizar com totens de pedra, que eles tenham personalidade! Parque Natural da
Ilha da Madeira (Portugal).

1. Placa pedindo aos pichadores para pichar ou entalhar mensagens nesse tronco morto em
vez de em rvores vivas. Aps a colocao de uma srie dessas placas em troncos mortos, o
vandalismo em rvores vivas caiu a praticamente zero (Parque Nacional da Rota Jardim, frica
do Sul).
2. Sinalizao criativa: a Trilha do Amor (Parque Nacional Kopaonik, na Srvia).
3. Sinalizao criativa: a Trilha do Amor (Parque Nacional Kopaonik, na Srvia).
4. Sinalizao criativa: em Portugal tudo acaba em Azulejos (Parque Natural das Flores).
5. Sinalizao criativa contra incndios florestais. Um extintor escupido em madeira no
Parque Nacional da Montanha da Mesa, na frica do Sul.
54

O mito da falta de sinalizao

Algumas pessoas no Brasil ainda defendem que as Unidades de
Conservao no devem sinalizar suas trilhas. Trata-se de um mito. A prtica
j demonstrou que a falta de uma sinalizao institucional, com regras
internacionalmente aceitas e testadas, acaba por gerar uma sinalizao
feita de qualquer maneira pelos usurios. Essa sinalizao feita por usurios
normalmente muito mais danosa ao meio ambiente e, por no respeitar
regras ou padronizao entendida por todos, acaba s servindo a quem a fez.
Em suma, quando a UC no faz o seu trabalho direito algum o faz por ela.
Muitas vezes essa sinalizao no oficial feita com sacos plsticos, a golpes
de faco em rvores e pinturas completamente desproporcionais, causando
grande impacto ao meio ambiente e paisagem.
A sinalizao necessria. Se a UC no faz, algum faz e normalmente
faz mal feita!

1. Sinalizao feita por usurios antes da adoo de um programa institucional de sinalizao

no Parque Nacional da Tijuca, em 1999.
2. Sinalizao feita por usurios com fitas aderentes (Parque Nacional Saint Hilaire Lange).
3. Sinalizao pintada por usurios sem respeitar padro nenhum (Parque Nacional
Handargevidda, Noruega).
4. Sinalizao feita por usurios com tiras de saco plstico (Parque Nacional do Itatiaia).
5. A falta de sinalizao institucional levou os usurios a fazer a sua prpria, que saiu meio
borrada. Parque Nacional de Chimanimani, Zimbbue.
6. Sinalizao feita sem padro na rea de Safari Unfurundzi, Zimbbue.
7. Profuso de totens que desconfigura a paisagem e confunde mais que orienta (Parque
Nacional Folgefonna, Noruega).
55

Quando a UC no faz sinalizao institucional, os

usurios fazem totens de pedra. Isso normalmemente
gera uma profuso de totens que desconfigura a
paisagem. Parque Nacional Pingvellir, Islndia.

1. Sinalizao da trilha Turaco feita a faco antes da deciso institucional de sinalizar a trilha
de acordo com os mesmos padres que os descritos nesse manual (Parque Nacional Nyanga,
Zimbabue).
2. Sinalizao feita a faca no Parque Estadual dos Trs Picos (RJ), antes daquela UC adotar os
princpios defendidos neste manual.
3. Sinalizao feita a faco no Parque Nacional da Serra dos rgos, antes daquela UC
adotar os princpios defendidos neste manual.
4. Sinalizao feita por usurios em rvore no Parque Nacional da Tijuca. Notar que nem
a sinalizao nem o mapa artesanal ajudaram a moa a encontrar o caminho certo.

56

Observaes Finais

Falta de dinheiro NO DESCULPA para falta de sinalizao eficiente:

1. Parque Nacional de Musi-o-Tunya, Zmbia.

2. Sinalizao rstica feita no Parque Recreativo do Lago Ormonde, Zimbbue.
3. Sinalizao rstica no sinnimo de sinalizao mal feita! (Parque Nacional do Lago Malaui,
Malaui).
4. Sinalizao rstica no precisa ser mal feita e pode seguir um padro. Sinalizao em pedra
pintada mo no Parque Nacional Rapa Nui (Ilha de Pscoa, Chile).
5. Sinalizao rstica que indica o incio de uma trilha subaqutica destinada a mergulhadores
(Parque Nacional Marinho de Bonaire, nas Antilhas Holandesas).
6. Trilha sinalizada de forma rstica no Parque Nacional Camino de Cruces (Panam).

57

Manuteno
Um sistema de trilhas bem sinalizado pressupe uma rotina eficiente e
constante de manuteno. Manuteno significa, basicamente, duas coisas:
fundamental estabelecer uma rotina de manuteno: Salvo
casos especiais que devero ser de conhecimento de cada Unidade de
Conservao, a maioria das trilhas tende a ser percorrida nos finais de
semana. Nesse sentido, aconselhvel manter uma rotina de vistoria
s segundas-feiras. A vistoria tem o objetivo de inventariar a sinalizao
deteriorada ou vandalizada, com tempo suficiente para sua reposio

LEMBRE-SE: Uma trilha onde h presena extensiva

antes do fim de semana seguinte. Nesse sentido, tambm sugere-se

de sinalizao e manuteno peridica demonstra a

abrir um canal eficiente de comunicao com os usurios, seja por via

presena do Estado no local, servindo como instrumento

de uma rede social na internet, seja por via de livro de reclamaes

de segurana para excursionistas e inibindo a presena

na prpria unidade, onde os usurios tenham espao para informar

de elementos mal intencionados.

sobre locais onde a sinalizao est vandalizada ou deteriorada (a

mesma via serve para o aporte de outras informaes importantes
para o manejo, como trechos erodidos, rvores cadas, movimentao
de pessoas suspeitas, presena de animais ferais etc).
fundamental manter um estoque de tabuletas de reserva
que permita a reposio imediata de tabuletas vandalizadas ou
deterioradas (idealmente essas tabuletas de reserva no tero nada
escrito, o que as torna utilizveis em qualquer encruzilhada, mediante
a rpida inscrio do texto condizente com a tabuleta que necessita ser
substituda). Da mesma forma, imprescindvel ter sempre estoque
reserva de tinta, buchas e moldes para a reposio da sinalizao
pintada.

58

1. Hora de trocar a tabuleta (Trilha Nacional Waitukubuli, Dominica).

2. Estoque de tabuletas reservas. Notar que cada trilha foi sinalizada com uma cor diferente
(Parque Nacional do Pau Brasil). Foto de Fbio Faraco.
3. Quando a sinalizao pintada comea a ficar ilegvel, est na hora de fazer a manuteno!
Sinalizao rstica NO sinnimo de sinalizao mal feita
(Parque Natural do Monte Titano, Repblica de San Marino).
4. Sinalizao sem manuteno, alm de no informar, gera uma pssima imagem para a
Reserva Botnica de Bvumba, Zimbbue.
5. Sinalizao sem manuteno, alm de no informar, gera uma pssima imagem para a
Reserva Botnica de Nyanga, Zimbbue.
6. A no manuteno da sinalizao rstica pintada na pedra (ela est quase apagada), gerou a
colocao de fitas de plstico pelos usurios (Parque Nacional Pirin, Bulgria).
7. Ao fazer a manuteno da sinalizao pintada no repita esse erro. Pinte por cima da
sinalizao antiga. No necessrio poluir duas vezes! (Parque Nacional Pirin, Bulgria).
8. S um lembrete: trocou a sinalizao velha por uma nova mais bonita e mais informativa
leva a velha com voc (Parque Natural da Ilha da Madeira, Portugal).
9. Restos de madeira deixados na trilha aps trabalhos de manuteno. Leve-os de volta!
(RPPN SESC Pantanal).

59

Por que setas ou pegadas?

Voc que, profissionalmente ou de forma voluntria, trabalha com
unidade de conservao e teve a pacincia de ler este manual at o fim,
certamente observou nas ilustraes que muitos pases no utilizam pegadas
ou setas como sinalizao direcional. Porque ento esse manual recomenda
que somente setas ou pegadas sejam usadas como padro para sinalizar as
trilhas do Brasil? A resposta simples:
Setas ou pegadas so de compreenso universal. No importando a
cultura nem o idioma do excursionista. Uma seta ou uma pegada so autoexplicativas;
Setas ou pegadas vo alm de apenas marcar o caminho: ELAS TAMBM
APONTAM A DIREO CORRETA,
Uma das poucas vantagens do Brasil ser um dos pases mais atrasados
do mundo na implementao do ecoturismo em nossas unidades de
conservao que temos a oportunidade mpar de aprender com os erros

O logotipo circular no foi suficiente. Foi necessrio adicionar uma seta

dos outros. Os pases que no usam setas ou pegadas, j comeam a verificar

(Parque Nacional Biogradska Gora, Montenegro).

a necessidade de uma sinalizao que aponte a direo correta e, aos poucos,

esto melhorando a sua sinalizao antiga, incorporando setas direcionais
aos antigos logotipos circulares e retangulares, to tradicionais na Europa.

60

1. O logotipo retangular tradicional europeu no foi suficiente para mostrar o

caminho e virou seta (Parque Nacional Pirin, Bulgria).
2. O logotipo circular utilizado em muitos pases da Europa do Leste no foi
suficiente e ganhou uma seta (Parque Nacional Kopaonik, Srvia).
3. O logotipo circular utilizado em muitos pases da Europa do Leste no foi
suficeinte e ganhou uma seta (Parque Nacional Sutjeska, Bsnia e Herzegovina).
4. Os dois traos azul e amarelo usados na Trilha Nacional Waitakabuli no foram
suficientes para mostrar a direo correta
(Reserva Florestal Central, Dominica).
5. O logotipo circular no foi suficiente. Foi necessrio adicionar uma seta
(Parque Nacional Triglav, Eslovnia).
6. O logotipo circular no foi suficiente. Foi necessrio adicionar uma seta
(trilha de longo curso Peaks of Balkans, no Parque Nacional Prokletje, Montenegro).
7. A sinalizao retangular tradiconal da Albnia comea a ser adaptada para
virar seta. Ateno para o exemplo da trilha de longo curso Peaks of Balkans, no
Parque Nacional Valbona, ANTES...
8. ...E DEPOIS, com o retngulo j transformado em seta.

61

Resumo geral e algumas regras de ouro

1. NUNCA

ESQUECER

que

sinalizao

serve

para

orientarcaminhantes inexperientes.
Em alguns pases, como a frica do Sul, existe um sistema de certificao

2. A melhor sinalizao uma trilha com boa manuteno, poda

de trilhas, o Green Flag Trails. Vamos trabalhar para que, em breve, muitas

feita regularmente e caminho bem definido com balizamento feito

trilhas brasileiras alcancem o nvel necessrio para serem certificadas por

pelo prprio material retirado das podas, que so timos agentes

qualquer rgo verificador do mundo!

indutivos e restritivos, servindo como sinalizao natural da trilha.

3. Sinalizar com menos frequncia em trechos bem definidos e
sem bifurcaes, mas nunca esquecer que a sinalizao, apesar de
menos frequente, necessria mesmo ao longo de ruas, estradas,
trechos urbanizados e trilhas bem definidas e sem bifurcaes (no
mnimo uma sinalizao para cada cinco minutos de caminhada).
4. Sinalizar com mais intensidade em TODAS as bifurcaes ou
mudanas de direo.
5. Sinalizar com mais intensidade em trechos mal definidos, ou

1. As trilhas certificadas na frica do Sul ganham um certicado.

Sinalizao um dos quesitos analisados.
2. A Trilha de longo curso Hoerikwaggo passou na auditoria e ganhou a Bandeira Verde
(Parque Nacional da Montanha da Mesa, frica do Sul)

sujeitos a neblina, bem como florestas densas, dunas, campos

abertos, alta montanha, reas extensas de pedras ou capinzais.
6. Em todas as bifurcaes, mesmo que haja uma tabuleta
direcional, necessrio SEMPRE pintar uma sinalizao direcional
e outra confirmatria.
7. NUNCA ESQUECER que a sinalizao para orientar
caminhantes inexperientes.
62

Um sistema de trilhas bem mantido pode at gerar produtos cuja

renda seja revertida para sua manuteno (camiseta das trilhas de
Saba, Parque Nacional de Saba, nas Antilhas Holandesas)

63

Trilhas por A

Trilhas de Longo Percurso visitadas para a elaborao desse manual:

Trilha Transcarioca

Trilha Heysen Heysen Trail (Austrlia)

Caminhos da Serra do Mar

Trilha Picos de Barrington aos Lagos de Myall Tops to Myal Trail (Austrlia)

Trilha das Montanhas Apalaches Apalachian National Scenic Trail (EUA)

Grande Caminhada da Ilha Fraser Fraser Island Great Walk (Austrlia)

Trilha do Lago Tahoe Tahoe Rim Trail (EUA)

Trilha dos Alpes Australianos Astralian Alps Walking Track (Austrlia)

Trilha da Baa de So Francisco San Francisco Bay Ridge Trail (EUA)

Trilha Sobre a Terra Overland Track (Austrlia)

Trilha Bibbulmun (Austrlia)

Trilha Nacional Israel Israel National Trail (Israel)

Trilha Cabo a Cabo Cape to Cape Track (Austrlia)

Trilha Nacional Waitukubuli Waitukubuli National Trail (Dominica)

Grande Caminhada do Norte Great North Walk (Austrlia)

Trilha Hoerikwaggo Hoerikwaggo Trail (frica do Sul)

Trilha Harbour a Hawkewsbury Harbour to Hawkesbury Track (Austrlia)

Trilha da Lontra Otter Trail (frica do Sul)

Trilha Larapinta Larapinta Trail (Austrlia)

Trilha da Baleia Whale Trail (frica do Sul)

64

 Trilha Transeuropeia E-4

Grande Rota de Torres Vedras GR 30 (Portugal)

Trilha Transeuropeia E-9

Camino Inca (Peru)

Trilha Taff Taff Trail (Pas de Gales)

Grande Rota da Ilha de Reunio GR Reunionnais 1 (Ilha de Reunio, Frana)

Trilha da Muralha de Adriano Hadrians Wall Path (Inglaterra)

Grande Rota da Ilha de Reunio GR Reunionnais 2 (Ilha de Reunio, Frana)

Caminho dos Pennines Pennines Way (Inglaterra)

Via Alpina (Eslovnia)

Caminho Wicklow Wiclow Way (Irlanda)

Grande Rota 7 Gran Recurrido 7 (Espanha)

Caminho das Terras Altas Ocidentais- West Highland Way (Esccia)

Trilha de Longo Curso Jeju Olle (Coreia do Sul)

Rota Vicentina (Portugal)

Trilha de Longo Curso Turaco (Zimbbue)

Grande Rota da Serra da Estrela (Portugal)

65

Bibliografia
Sinalizao, Planejamento, Implementao e Manejo de Trilhas
Allcock, Alison; Jones, Barbara; Lane, Susan e Grant, Jill. National Ecotourism Strategy.
Canberra: Commonwealth Department of Tourism, 1994.

Clements, Frances e Byron, Grahame. Jervis Bay Marine Park: Recreational User Guide.
Huskisson (NWS- Australia): Marine Parks Authority NSW, s/d.

Appalachian Trail Project Office. Appalachian Trail Comprehensive Plan. Harpers Ferry:
National Parks Service, 1987.

Conner, Nicholas e Chistiansen, Glen. The Contribution of Sturt National Park, Kinchega
National Park & Mutawintji National Park to Regional Economic Development. Sydney: New
South Wales National Parks and Wildlife Service, 2001.

Arajo, Fbio Frana Silva e Rodrigues, Camila Oliveira et alli. Diretrizes paraVisitao
em Unidades de Conservao (reas Protegidas do Brasil). Braslia: Ibama, 2006.

_______________________________. The Economic Value of Recreational Use in Protected Areas.

Sydney: New South Wales National Parks and Wildlife Service, 2002.

Birchard Jr., William e Proudman, Robert. Appalachian Trail- Design, Construction and
Maintenance. 2 ed. Harpers Ferry: Appalacuian Trail Conference, 2000.

_______________________________ e McCrudden, Mary. The Value of Public Open Space for

Community Service Provision. Sydney: New South Wales National Parks and Wildlife Service/
Sydney Urban Parks Education & Research Group, 2001.

Birkby, Robert C. Lightly on The Land. The SCA Trail Bulding and Maintenance Manual.
Seattle: The Mountaineers, 1996.

______________ e Hamilton Smith, Elery. The Social Benefits of Public Open Space, a Review.
Sydney: New South Wales National Parks and Wildlife Service/ Sydney Urban Parks Education &
Research Group, 2001.

Carbone, Giulia (coord). Forging Links Between protected Areas and The Tourism Sector,
How Tourism can Benefit Conservation. Paris: PNUMA, 2005.
Carter, James (ed.). A Sense of Place, an Interpretive Planning. Inverness: Scotish Tourism
and Environmental Initiative, 1997.

Espinosa Reyes, Ricardo. El Per a Toda Costa. Lima: Editur, 1996.

Fairley, Alan. Discovering Royal National Park on Foot. 2 ed. Sydney: Envirobook, 2000.

Cape Pennsula National Park. The Construction and Maintenance of Footpaths in the
Cape Pennsula. Cidade do Cabo, 1998.
________________________. Integrated Environmental Management System,
Environmental Review. Common Ground Consulting; Cidade do Cabo, 1999.

An

Fdration Franaise de La Randonne Pedestre. LIle de Mayotte .. Pied. 4 ed. Orleans:

Topo-Guide, 2006.

Initial

Carabias, Julia; de la Maza, Javier e Cadena, Rosaura (coordenadores). Capacidades

Necesarias Para El Manejo de reas Protegidas: Amrica Latina y El Caribe. Arlington (EUA): The
Nature Conservancy/ UICN, World Commission on Protected Areas, 2003.

Countryside Commission. Managing Public Access a Guide for Farmers and Landowners.
Northamptom: Countryside Commission, 1994.

66

____________________. Pennine Way National Trail- Maintenance Handbook. British Upland

Footpath Trust, 1997.

Maintenance of Walking Tracks. Sydney: New South Wales National Parks and Wildlife Service,
1985.

Countryside Council For Wales. Out in the Country-Where You Can Go, What You Can Do.
Gwynnedd: Gwasg Gomer.

Graeff, Orlando. APA Petrpolis, Zoneamento da rea de Proteo Ambiental. Petrpolis:

Autores e Agentes Associados, 2003.

Cunha e Menezes, Pedro. The Urban Imperative: Urban Outreach Strategies for Protected
Areas Agencies (com outros autores; editado por Ted Tryzna). Sacramento: IUCN/ California
Institute of Public Affairs, 2005.

Green Mountain Club. Trail and Shelter Maintenance Manual. Waterbury Center (Vermont),
1995.
Hallman, Richard. Handtools for Trail. 2 ed. Missoula (Montana): USDA/ Forest Service
Technology and Development Department, 1997.

______________________. Projeto Rede Carioca de Trilhas: Uma Proposta para o Uso

Economicamente Sustentvel das trilhas da Cidade do Rio de Janeiro Atravs do Ecoturismo. Rio
de Janeiro: Indito, 1997.

Ham, Sam H. Interpretacion Ambiental- Una Gua Prtica Para Gente con Grandes Ideas y
Presupuestos Pequeos. Golden (Colorado): Fulcrum, 1992.

______________________; Teixeira Langlois, Luis Otvio e Bandeira de Mello,

Hamilton, Lawrence e Mcmillan, Linda (coord). Guidelines for Planning and Managing
Mountain Protected Areas. Gland (Suia): IUCN, The World Conservation Union, World
Commission on Protected Areas, 2004.

Duncan, Dayton e Burns, Ken. The National Parks, Americas Best Idea. Nova Iorque:
Knoff, 2009.
Department of Parks, Montgomery County, Maryland. Staff Draft. Update of a Planning
Guide to Trails for Montgomery County Parks. The Maryland-National capital Park and Planning
Commission, s/d.

Hill, Sandra. Networking People and Nature in The City, Inspiration, Issues and Challenges.
Cidade do Cabo: Cape Flats Nature, 2005.
Hockings, Marc; Solton, Sue; Leverington, Fiona; Dudley, Nigel; Courrau, Jos e
Valentine, Peter. Evaluating Effectiveness, A Framework for Assessing Management Effectiveness
of Proteceted Areas. 2 ed. Gland: UICN, 2006.

Dudgeon, David e Corlett, Richard. The Ecology and Biodiversity of Hong Kong. Hong Kong:
Friends of the Country Parks, 2004.
Dudley, Nigel e Phillips, Adrian. Forests and Protected areas, Guidance on the Use of The
IUCN Protected Area Management Categories. Cambridge: UICN, 2006.

Hooper, Lennon. NPS Trails Management Handbook. Denver: National Park Service, 1983.
Kuss, Fred R. Visitor Impact Management, A Review of Research. (2 Volumes) Washington:
National Parks and Conservation Asociation, 1990.

Ecologia e Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Editora Terceiro Milnio, n 74, setembro/

outubro de 1999.

Labaree, Jonathan M. How Greenways Work- A Handbook on Ecology. Ipswich

(Massachussets): National Park Sevice, 1992.

Eco Turismo. So Paulo: Editoria Escala, ano 1, n 6.

Lockwood, Michael; Worboys, Graeme L. e Kothari, Ashish (organizadores). Managing

Protected Areas: A Global Guide. Londres: Earthscan/ International Institute for Environment and
Development, 2006.

Espaces Naturels. Revue des Profissionnels des Espaces Naturels. Montpellier: L`Atelier
Technique ds Espaces Naturels. N 22, abril de 2008.
Fernandez, Fernando e Iglesias Rios, Ricardo. Parecer Sobre o Estabelecimento de um
Corredor de Vida Silvestre Ligando as Principais Unidades de Conservao do Municpio do Rio
de Janeiro. Rio de Janeiro: Indito: UFRJ/ Departamento de Ecologia, 2000.

Lutz, Joo. Trilha da Catacumba. Rio de Janeiro: Ncleo de Pesquisa em Design,

UNIVERCIDADE (indito), 1999.

Fogg, George E. e Shiner, J. William. Management Planning for Park and Recreation Areas.
3 reimp. Alexandria (Virginia): National Recreation and Park Association, 1989.

Machado, lvaro. Ecoturismo: Um Produto Vivel. A Experincia do Rio Grande do Sul. Rio
de Janeiro: Editora Senac Nacional, 2005.

Golden Gate National Parks Conservancy. Report to the Community / Spring 2004. So
Francisco: Golden Gate National Parks Conservancy, 2004.

Magary, Frank A. The Tahoe Rim Trail- A Guide to Construction. Tahoe: Computer Base,
1988.

Gonzles, Ralph. Mechanized Trail Equipment. Washington: U.S. Forest Service, 2006.

McCoy, Michael e MaryAlice Stoner. Mountain Bike Trails, Techniques for Design,
Construction and Maintenance. Missoula: Bikecentennial, s/d.

Gorrell, Stephen. Walking Track Construction Guidelines, A Guide to the Construction and

67

McDonald, Rachel. Trail Manual- A Manual for the Maintenance and Operation of Trails in
the East Bay Regional Park District. So Francisco: East Bay Regional Park District, 1995.

Coordination Project: 1996.

Projeto Rede Carioca de Trilhas. Trilha Bibbulmun, Histrico, funcionamento e Situao
Atual (compilao de documentos). Rio de Janeiro, 1998.

McGowan, Kim. Explore Cape Nature Reserves. 2 ed. Cidade do Cabo: Cape Nature
Conservation, s/d.
Means, Bruce. Natural History of Mountain Pine Ridge, Belize. Belize: Bull Run Corporation
Printing, 1997.

Putney, Allen (coord). The Grand Ruta Inca, Pre-Feasibility Study For a Network of Protected
Areas Associated With The Gran Ruta Inca. UICN, World Commission on Protected Areas: Lima,
2002.

Medeiros, Alexandre. Sesc Pantanal, Estncia Ecolgica. Rio de Janeiro: SESC, Departamento
Nacional, 2004.

Queensland Parks and Wildlife Service. Newsletter Issue 21. Brisbane: Queensland Parks
and Wildlife Service, 2003.

Meyer, Amy e Delehanty, Randolph. New Guardians for the Golden Gate: How America
Got a Great National Park. Berkeley: University of California Press, 2006.

Riter, Jan e Riter, Mike. Manual del Taller de Construccin de Senderos. Internacional
Mountain Bicycling Association, 1999.

Milano, Miguel Serediuk e Theulen, Vernica (coord). II Congresso Brasileiro de Unidades

de Conservao Anais. Campo Grande: Rede Nacional Pr-Unidades de Conservao/ Fundao
O Boticrio de Proteo Natureza, 2000 (3 Volumes).

Rogers, Carla. Myall Lakes National Park, Little Broughton Island and Stormpetrel Nature
Reserve Draft Plan of Management. Sydney: New South Wales National Parks and Wildlife Service,
2001.

_____________________________________ e outros (coord). III Congresso Brasileiro de Unidades

de Conservao Anais. Fortaleza: Rede Nacional Pr-Unidades de Conservao/ Fundao O
Boticrio de Proteo Natureza/ Associao Caatinga, 2002.

Settlement Planning Services. Hoerikwaggo Trail, Record of Planning Processs &

Assessment of Overnight Sites. Cidade do Cabo, 2005.
_________________________. Hoerikwaggo Trails, Planning Processs & Assessment of Overnight
Sites or Tented Camps. Cidade do Cabo, 2006.

___________________ (org). Unidades de Conservao, Atualidades e Tendncias. Curitiba:

Fundao O Boticrio de Proteo Natureza, 2002.

Sloan, C. Anne (coord.) DNR Lands Strategic Plan for Recreation and Conservation. Maryland
Department of Natural Resources, 1995.

Moore, Roger L. Conflicts on Multiple-Use Trails. Raleigh: North Carolina State University,
1994.

Sprung, Gary (ed). Trail Development & Construction for Mountain Bicycling a Collection of
Resources. International Mountain Bicycling Association, Boulder: 1995.

Mrkich, Dale. Hand Drilling and Breaking Rock. Missoula (Montana): USDA/ Forest Service
Technology and Development Department, 1984.

__________. Managing Mountain Bikes, A Guide for Activists and Land Managers. International
Mountain Bicycling Association, Boulder: 1996.

Murta, Stela Maris e Gooday, Brian. Interpretao do Patrimnio para o Turismo

Sustentado, Um Guia. Belo Horizonte: Edio Sebrae, 1995.
Panno, Mrcia (coord). Parque Estadual da Pedra Branca, Cartilha do Professor. Rio de
Janeiro: Instituto Estadual de Florestas, 2003.

Terborgh, John; van Schaick, Carel; Davenport, Lisa e Rao, Madhu (org). Tornando os
Parques Eficientes: Estratgias para a Conservao da Natureza nos Trpicos. Curitiba: editora
da Universidade Federal do Paran/ Fundao O Boticrio, 2002.

___________ e Amador, Andr (coord). Manual do Voluntrio do Parque Nacional da Tijuca,

Educao por Natureza. Rio de Janeiro: Parque Nacional da Tijuca, 2002.

Terre Sauvage. Le Bourget-du-Lac: Bayard Nature et Teriitoire, n 202 de fevereiro de 2005

(Veneza).
Thailand Environment Monitor 2004. Bangkok: Ministry of Natural Resources and
Environment, 2004.

Park Based Education. Where to Go, What to Do. Melbourne: Parks Victoria, s/d.
Parks Magazine. Planning for the Unexpected. Gland: UICN, Vol. 15 n 1, 2005.

The Friends of the Bibbulmun Track. Bibbulmun News. Perth: Winter 2001.

____________. Private Protected Areas. Gland: UICN, Vol. 15 n 2, 2005.

The Maine Appalachian Trail Club. A Guide to Log-Lean to Construction. 2 ed. Harpers
Ferry: Appalachian Trail Conference, 1992.

Perez, Carlos. Pedra da Gvea, Relatrio- Dezembro 1998. Rio de Janeiro: Instituto Pedra
da Gvea, 1998.

The State of Queensland Department of Natural Resources. The South East Queensland

Philpin, Tony (coord.). 1994 Condition Survey Summary of the Area Reports. Pennine Way

68

Andrade, Reinaldo de. Parques Nacionais do Brasil. So Paulo: Empresa das Artes, 2003.

Outdoor Recreation Demand Study. The State of Queensland Department of Natural Resources,
1998.

Ardito, Stefano. Trekking Dans les Alpes. Paris: Grund, 1995.

Thomas, Anthony (project officer). Great Walks of Queensland, Concept Paper, Fraser
Island Great Walk. Brisbane: Queensland Parks and Wildlife Service, 2002.

Bandeira, Jlio (texto). Brazilian Ecotourism Guide. Libris Editora, 1992.

Thomas, Mandy. Moving Landscapes: National Parks & the Vietnamese Experience. Sydney:
New South Wales National Parks and Wildlife Service/ Pluto Press Australia, 2002.

Barbosa, Angelina e Correia, Antnio. Descoberta da Estrela- Grandes Rotas Terrestres.

2 ed. Manteigas: Instituto de Conservao da Natureza/ Parque Natural da Serra da Eestrela,
1998.

Thorsel, Jim (coord). Parks in the Borderline: Experience in Transfrontier Con-servation.

Gland: UICN, 1990.

Barreda, Michael. Circuit Hikes in Shenandoah National Park. 14 ed. Vienna (Virgnia):
Potomac Applachian Trail, 1996.

Uluru-Kata Tjuta Board of Management. Uluru-Kata Tjuta National Park Plan of

Management. Camberra: Uluru. Kata Tjuta Board of Managemente/ Parks Australia, 2000.

Bernardo, J. As Trilhas da Ilha Grande. Rio de Janeiro: Enelivros, 2005.

Vachowski, Brian. Geosynthetics for Trails in Wet Areas. Missoula (Montana): USDA/ Forest
Service Technology and Development Department, 1995.

Bristow, David. Best Walks of the Drakensberg. 3 ed. Cape Town: Struik, 2003.

______________. Trail Construction and Maintenance Notebook. 2 ed. Missoula (Montana):

USDA/ Forest Service Technology and Development Department, 1997.

Bryson, Bill. A Walk in the Woods. 3 ed. Londres: Black Swann, 1998.

Valentine, Peter (series editor). Evaluating Effectiveness: A Framework for Assessing

Management Efectiveness of Protected Areas. 2 ed. Gland: UICN, 2006.

Buchsbaum, Robert N. Nature Hikes in the White Mountains. Old Saybrook- Connecticut:
Globe Pequot, 1995.

Waterman, Laura and Guy. Wilderness Ethics. 2 ed. Woodstock (Vermont): The Countryman
Press, 1995.

Camilleri, Alex, Faizon, Annalise e Deidun, Alan. Malta, Gozo & Comino off the Beaten
Track. St. Julians: Nature Trust, 2003.

Yomans, Richard (coord). Bushland Activities 1998-2003. Willlowghby City Council:

Carbone, Fabrzio. I Parchi Naturali di Roma. Roma: Servizio Conservazione Natura/

Ministero dell`Ambiente, s/d.

Chatswwod (N.S.W.), 2004.

Chacel, Fernando. Paisagismo e Ecognese, Landscaping and Ecogenesis. Rio de Janeiro:

Fraiha, 2001.

Guias de Trilhas, relatos de caminhadas e publicaes relacionadas:

Alho, Jos Manuel (coord). Parque Natural de Aire e Candeeiros. 2 ed. Leiria: Parque
Natural de Aire e Candeeiros / Regio de Turismo Leiria/Ftima, 2006.

Clark, Ronald. Great Moments in Montaineering. Londres: Phoenix House Ltd. 1956.

Allan, Ian. Guide to Mount Kenya and Kilimanjaro. 6 ed. Nairobi: Mountain Club of Kenya,
1991.

Consil Gnral des Alpes-Maritimes. Rando Haut Pays. Nice: Consil Gnral des AlpesMaritimes, 2007.

Alton, Stephen. Walking Traks in the Grose Valley. Sydney: NSW National Parks and Wildlife
Service, 1999.

Consil Gnral des Alpes-Maritimes. Rando Neige-Raquettes. Nice: Consil Gnral des
Alpes-Maritimes, 2007.

___________. Bushwalking in the Katoomba ad Leura Area. Sydney: NSW National Parks and
Wildlife Service, 1994.

Corral, Amelia Castao e Mateos Mateos, Jess. El Parque Nacional de Doana y su

Entorno. Lon: Editorial Everest, 2004.

___________. Walking Track & Visitor Guide: The Grand Canyon, Blackheath. Sydney: NSW
National Parks and Wildlife Service, s/d.

Deusdado, Arminda Sousa (coord). Portugal P-Ante-P, Guia de Percursos Naturais. 2 ed.
Lisboa: Bertrand, 2002.

69

Cunha e Menezes, Pedro da. Trilhas do Rio. 2 ed. Rio de Janeiro: Salamandra, 1996.

Keyarts, Eugene. Sixty Selected Short Nature Walks in Connecticut. 4 ed.Old SaybrookConnecticut: Globe Pequot, 1994.

_______________________. Novas Trilhas do Rio. Rio de Janeiro: Sextante,1998.

Lee, Elisabeth et alli. Appalachian Adventure: from Georgia to Maine. Atlanta: Longstreet
Press, 1995.

_______________________. Transcarioca- Todos os Passos de Um Sonho. Rio de Janeiro:

Sextante, 2000.

Levy, Jaynee. Complete Guide to Walks & Trails in Southern Africa. 3 ed. Cidade do Cabo:
Struik, 1993.

Friends of Berowra Valley Regional Park. A Guide to Berowra Valley Regional Park. Sydney:
Friends of Berowra Valley Regional Park, 2001.

Lo Re, Antonella. Walking Through Romes Flavoures, Colours and Scents. Roma:
RomaNatura, s/d.

Gambino, Roberto. Apennine Park of Europe. Pescara: Italian Ministry of The Environment,
2002.

Lourens, Tony. Table Mountain Classics. A Guide to the Classic Walks, Scrambles and Easy
Rock Climbs on Table Mountain. Cidade do Cabo: Blue Mountain Adventures, 1998.

Gasques, Marcus Vinicius. Caminhadas em Agulhas Negras Parque Nacional de Itatiaia.

So Paulo: Brasiliense, 1990.

Lundy, Mike. Best Walks in the Cape Peninsula. Cidade do Cabo: Struik, 1991.

_____________________. Caminhos da Mantiqueira Campos do Jordo, Monte Verde e So

Bento do Sapuca. So Paulo: Brasiliense, 1992.

Mevissen, Andrew. Sydney and Beyond; Eighty-six Walks in New South Wales. Melbourne:
MacStyle Media, 1998.

Gilbert, David T. Walking the Appalachian Trail Step by Step. 2 ed. Harpers Ferry:
Appalachian Trail Conference, 1993.

Moon, Ron e Vic. Discover Australia National Parks. 2 ed. Brisbane: Hema Maps Pty, 2000.

Goetz, Rolf. Madeira, The Finest Levada and Mountain Walks. Munique: Bergverlag Rother
Gmbh, 2007.

s/d.

Henriques, Pedro Castro, Cabrita, Augusto e Cunha, Rui. Parques e ReservasNaturais de

Portugal. Lisboa: Editorial Verbo, 1990.

Moroccan National Tourist Board. The Great Trek Through the Moroccan Atlas. Rabat:
Moroccan National Tourist Board, s/d.

____________________ et all. reas Protegidas de Portugal, Coleo. 2 ed. Lisboa, Instituto da

Conservao da Natureza, 2006.

Mountain Bike Rider Guide. Londres: IPC Media, 2007 (47 trilhas de bicicleta na Inglaterra,
Esccia e Gales).

Holing, Ray. South African National Parks: South. Pretoria: South African National Parks, s/d.

Neufeld, David. Trail Guide for La Veuve Special Reserve. Victoria (Seicheles): Ministry of
Environment, Economic Planning, and External Relations-Conservation and National Parks
Section, s/d.

Moreno Trujillo, Olga. Parque Nacional de Sierra Nevada. Granada: Editorial Pnibetica,

__________. South African National Parks: North. Pretoria: South African National Parks, s/d.
Homan, Tim. The Hiking Trails of Georgia. 9 ed. Atlanta: Peachtree, 1995.

New South Wales National Parks and Wildlife Service. Bushwalking in the Katoomba and
Leura Area. Blue Mountains: NSW-NPWS, 1999.

Ildos, Angela S. e Bardelli, Giorgio. The Great National Parks. Vercelli (itlia): Whitestar
Publishers, 2001.

________________________________________________. Walking Tracks in the Grose. Blue Mountains:

NSW-NPWS, 1994.

Ilha, Andr. Rio de Janeiro: Guaratiba, Guia de Escalada em Rocha. Rio de Janeiro: Edio
do Autor, 1999.

________________________________________________. Grand Canyon. Blue Mountains: NSW-NPWS.

Johnstone, Ralph e Goldston, John. Crater Lake, a Visitors Guide. Nairobi: Crater Lake
Game Sanctuary, s/d.

________________________________________________. 2003 Guide to NSW National Parks. Sydney:

NSW-NPWS, 2003.
70

________________________________________________.
Sydney:NSW-NPWS, 2004.

Santos, Priscila Maria da Costa. Trilhas- Um Caminho para a Educao Ambiental- Uma
Proposta para o Parque Estadual da Pedra Branca. Rio de Janeiro: UERJ (Monografia Indita),
1999.

2004 Guide to NSW National Parks.

________________________________________________. Controlling Animal Pests in NSW National

Parks. Sydney: NSW-NPWS, 2004.

Schmitz, Hannelore. Azores, The Finest Valley and Mountain Walks. Munique: Bergverlag
Rother, 2003.

Nouvelles Frontieres. Aventure: Randone & Trekking, Sports de Nature. Paris: Nouvelles
Frontieres, 2007.

Scott, Jane & Forma, Ray. The Cape to Cape Guidebook. 2 ed. Freemantle: Cape to Cape
Publishing, 2004.

Nunes, Jorge e Nunes, Manuel. Passeios e Percursos Irrepetveis: Portugal, 30 Itinerrios a

P. Barcelona: Alhena Media, 2006.

Shea, Syd. A Guide to the Bibbulmun Track. Perth: Department of Conservation and Land
Management (CALM), 1988.

__________________________. Passeios e Percursos Irrepetveis: Parque Nacional da PenedaGers. Barcelona: Alhena Media, 2006.

Sloss, Robert. Hiking, Mountain Biking- Marathon Runs in the Blue Mountains. Sydney:
Cambray Offices.

___________. Litoral Portugus. Barcelona: Alhena Media, 2009.

Smith, Robert. Hawaiis Best Hiking Trails. 5 ed. Kula: Hawaiian Outdoor Adventures
Publications, 1999.

Oliv, Rafael. Guia da Estrada Real Para Caminhantes. Belo Horizonte; Editora Estrada Real,
1999.
Ostromonoff, Henrique (textos). Estrada Real, Brasil. So Paulo: Empresa das Artes, 2005.

Soares de Almeida, Maria Cristina S. (Textos). Guia das Unidades de Conservao

Ambiental do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: IBAM/DUMA, PCRJ/SMAC, 1998.

Quintal, Raimundo. Levadas e Veredas da Madeira. 4 ed. Funchal: Francisco Ribeiro &
Filhos Ltda, 2004.

Sowa, Wydawnictwo. National Parks in Poland. Varsvia: Polish Tourist Organization, 2004.
Stevens, John (texto). Victorias National Parks. 2 ed. Melbourne: Parks Victoria/ See
Australia Guides, 2001.

Rezende, Renato. Parques do Rio de Janeiro, Um Olhar Potico. Rio de Janeiro: ECO Rio,
2000.

Strauss, Robert. Adventure Trekking A Handbook for Independent Travelers. Seattle: The
Mountaineers, 1996.

Rodriguez, Emilio Antonio (textos). Extremadura: Naturaleza Activa. Mrida: Junta de

Extremadura- Consejeria de Cultura y Turismo, 2008.

Sultana, Christine (coord). NSW National Parks & Wildlife Service Annual Report 2001/2002.
Sydney: NSW National Parks & Wildlife Service, 2002.

Rusmore, Jean. The Bay Area Ridge Trail-Ridgetop Adventures Above San Francisco Bay. 2
ed. Berkeley: Wilderness Press, 1998.

Sydway. Greater Sydney & Blue Mountains. 7 ed. Sydway Publishing, 2001.

Sanchez, Carlos (coord.). Regin Ixil, Quich-Guatemala: Guia de Senderismo. Fundacin

Espana para la Cooperacin, 2005.

Tem, Choo Toh Get et all. A Guide to the Bukit Timah Nature Reserve. 5 ed. Cingapura:
Singapore Science Centre/ Nature Reserves Board, 2000.

Santa Cruz Hoyos, Fernando (coord), Parques Nacionales Naturales, Colombia Ecolgica.
Bogot: Puntos Suspensivos Editores, s/d.

Terra Especial EcoTurismo. Editora Abril: So Paulo: Edio Especial n 3, julho de 1999.
(Trekking perto dos grandes centros).

Santa Ritta, Jos de. A gua do Rio. Do Carioca ao Guandu, a Histria doAbastecimento de
gua do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Synergia Editora,2009.

Valenzuela Vaillant, Pablo. Chile, Paisajes del Confin del Mundo. 5 ed. Santiago: Ograma,
1998.
Whately, Helosa (coord). Turismo Ecolgico, Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Empresa das
71

Artes, 2003.
Whitehead, Shirley. Madeira Walks. Northampton: Discovery Walking Guides Ltd, 2006.
Wild: Australia Wilderness Adventure Magazine. Melbourne: Wild Publications, n 81 de
jul-set 2001, n 93 de jul-set 2004 e n 94 de jul-set 2004.
Wilson, Roger. Nature Trails and Walks in Seychelles, No.5 Les Trois Freres. Victoria
(Seicheles): Tourism Division, Ministry of Tourism and Transport, 1990.
WWF Malaysia. The National Parks and Other Wild Places of Malaysia. 2 ed. Cingapura:
New Holland, 2003.
Yeld, John e Barker, Martine. Mountains in the Sea: Table Mountain to Cape Point: A
Interpretive Guide to the Table Mountain National Park. Constantia: South African National Parks,
2004.
Zeferino, Augusto Cesar e outros. Caminhos e Trilhas de Florianpolis. Florianpolis:
Instituto de Planejamento Urbano de Florianpolis, 2001.

Leitura adicional recomendada:

http://en.wikipedia.org/wiki/Trail_blazing
http://www.dcnr.state.pa.us/cs/groups/public/documents/document/dcnr_007076.pdf
http://www.lsilva.uac.pt/Ensino/EcoTur/Pedestrianismo.pdf
http://nysparks.com/recreation/trails/documents/TrailsTechnicalSignageGuidelines.pdf
http://www.greenway.org/pdf/trail_signage_manual.pdf
http://www.nps.gov/ns/noco/parkmgmt/upload/NCT_CH7.REV.pdf

72

Trilhas Fotografadas

Unidades de Conservao fotografadas para este manual:

FRICA DO SUL

ALBNIA

Parque Nacional da Montanha da Mesa (Patrimnio Mundial da Humanidade)

Parque Nacional Dajti

Parque Nacional da Rota Jardim

Parque Nacional Theth

Parque Nacional da Costa Oeste

Parque Nacional Valbona

Parque Nacional Augrabies

AUSTRLIA

Parque Nacional da Namaqualndia

Reserva Natural de Groot Winterhoek (Patrimnio Mundial da Humanidade)

Parque Nacional Kalamunda

Reserva Natural De Hoop (Patrimnio Mundial da Humanidade)

BELIZE

Reserva Natural de Roodeberg

Reserva Natural de Greyton

RPPN Pine Ridge

Reserva Natural SAS Saldanha

BONAIRE

Reserva Natural Municipal Steenbrass (Patrimnio Mundial da Humanidade)

RPPN Pedroskloof

Parque Nacional Marinho de Bonaire

RPPN Roodebergkloof
73

BSNIA E HERZEGOVINA

CHILE

Parque Nacional de Sutjeska

Parque Nacional Rapa Nui (Patrimnio Mundial da Humanidade)

BRASIL

CORIA DO SUL

Parque Nacional da Tijuca (Patrimnio Mundial da Humanidade)

Parque Nacional Monte Hallassan (Patrimnio Mundial da Humanidade)

Parque Nacional do Pau Brasil (Patrimnio Mundial da Humanidade)

CROCIA

Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (Patrimnio Mundial da Humanidade)

Parque Nacional Krka

Parque Nacional da Serra dos rgos

Parque Nacional Saint Hilaire/Lange

DOMINICA

Parque Nacional da Chapada dos Guimares

Parque Nacional Trois Pitons (Patrimnio Mundial da Humanidade)

Parque Nacional do Itatiaia

Parque Nacional Cabrits

Parque Nacional da Serra do Cip

Reserva Florestal Central

Parque Nacional dos Abrolhos

Floresta Nacional de Tapajs

ESCCIA

rea de Proteo Ambiental Nascentes do Rio Vermelho

Parque Nacional Loch Lomond & The Trossoks

Parque Estadual dos Trs Picos (RJ)

Parque Florestal Argyll

rea de Proteo Ambiental Estadual de Guaraqueaba (PR)

ESLOVQUIA

rea de Proteo Ambiental e Recuperao Urbana Municipal do Alto da Boa Vista (Rio de
Janeiro RJ)

Parque Nacional Tatras

RPPN Sesc Pantanal (Patrimnio Mundial da Humanidade)

Parque Nacional Piennisnki

Parque Nacional do Paraso Eslovaco

BULGRIA

Parque Nacional Slovensky Kras

Parque Nacional Pirin (Patrimnio Mundial da Humanidade)

ESLOVNIA

BURUNDI

Parque Nacional Triglav

Parque Nacional Kibira

74

ESPANHA

ISRAEL

Parque Nacional da Sierra Nevada (Patrimnio Mundial da Humanidade)

Parque Nacional Avdat

Parque Nacional Las Tablas de Daimiel

Parque Nacional Ein Avdat

Reserva Natural Hermon

FRANA

Reserva Natural Montanhas de Eilat

Parque Nacional des Hauts Reunionais (Patrimnio Mundial da Humanidade)

ITLIA

Parque Nacional Mercantour

Parque Nacional das Dolomitas (Patrimnio Mundial da Humanidade)

GRCIA

Parque Nacional Floresta Casentinesi, Monte Falterona e Campinha

Parque Nacional Parnitha

JAPO

GUATEMALA

Parque Natural de Narita

Parque Nacional Vulco Pacaya

KOSOVO

Biotopo Protegido Cerro Cahui

Parque Nacional das Montanhas de Sars

HUNGRIA

MACEDNIA

Parque Nacional Aggtelek (Patrimnio Mundial da Humanidade)

Parque Nacional Pelister

INGLATERRA

Parque Nacional Galicica

Parque Nacional Northumbeland

MALSIA

Parque Nacional Lake District

Parque Nacional Kinabalu (Patrimnio Mundial da Humanidade)

ISLNDIA

Parque Nacional Baku

Parque Nacional Pingvellir (Patrimnio Mundial da Humanidade)

Geoparque Katla

MALUI

Reserva Natural Gullfoss

Parque Nacional do Lago Malui (Patrimnio Mundial da Humanidade)

Reserva Florestal do Monte Mulanje

75

MARROCOS

PORTUGAL

Parque Nacional de Talassantane

Parque Natural de Sintra-Cascais (Patrimnio Mundial da Humanidade)

Parque Natural da Ilha da Madeira (Patrimnio Mundial da Humanidade)

MOAMBIQUE

Parque Natural da Costa Vicentina e do Sudoeste Alentejano

Parque Nacional do Limpopo

Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros

Parque Natural da Serra da Estrela

MONTENEGRO

Parque Natural do Litoral Norte

Parque Nacional Durmitor (Patrimnio Mundial da Humanidade)

Parque Natural da Arrbida

Parque Nacional Lovcen

Parque Natural das Flores

Parque Nacional do Lago Skadar

Parque Natural de So Miguel

Parque Nacional Biogradska Gora

Parque Natural da Ilha Terceira

Parque Nacional Prokletje

Mata Nacional do Buaco

NORUEGA

QUNIA

Parque Nacional Handagervidda

Parque Nacional do Monte Qunia (Patrimnio Mundial da Humanidade)

Parque Nacional de Folgefona

Parque Nacional Amboseli

PAS DE GALES

SABA

Parque Nacional de Brecon Beacons

Parque Nacional de Saba

PANAM

SAN MARINO

Parque Nacional Camino de Cruces

Parque Natural do Monte Titano (Patrimnio Mundial da Humanidade)

PERU

SANTA LCIA

Parque Nacional de Huascarn (Patrimnio Mundial da Humanidade)

rea de Manejo dos Pitons (Patrimnio Mundial da Humanidade)

POLNIA
Parque Nacional Pienninsky

76

SRVIA
Parque Nacional Kopaonik
Parque Natural Sopocani

SUAZILNDIA
Reserva Natural Malolotja

SUA
Regio Turstica de Lugano

ZMBIA
Parque Nacional de Musi-o-Tunya (Patrimnio Mundial da Humanidade)

ZIMBBUE
Parque Nacional Matobos (Patrimnio Mundial da Humanidade)
Parque Nacional Chimanimani
Parque Nacional Nyanga
Parque Recreativo do Lago Ormonde
Parque Recreativo do Lago Chivero
Reserva Botnica Bvumba
Reserva Botnica Bunga
rea de Safari Umfurundzi
Monumento Nacional Domboshava
Monumento Nacional Ngomakurira

77