Subsídios Memoriais para A História Do Pinhal: Os Judeus
Subsídios Memoriais para A História Do Pinhal: Os Judeus
Subsídios Memoriais para A História Do Pinhal: Os Judeus
SUBSDIOS
MEMORIAIS
PARA A
HISTRIA DO
PINHAL: OS
JUDEUS
2015
Rejane Flores da Costa
SUBSDIOS
MEMORIAIS
PARA A
HISTRIA DO
PINHAL: OS
JUDEUS
Santa Maria-RS
1994
Por
SUMRIO
LISTA
DE
ANEXOS
6
1- Introduo
7
2Por
que
8
3- Formando
a
Colnia
9
4- A
12
5- Como
atrair
13
6- As
primeiras
15
7- E
a
colnia
foi
17
8- E
na
colnia
havia
de
tudo
18
emigrar?
Philippson
I.C.A.
imigrantes
famlias
aumentando
um
pouco
9- Judeus
e
Cristos
em
na
Colnia
Philippson
19
10A
educao
e
a
cultura
em
Philippson
20
11Joo
Belm
em
Philippson
21
12A
preocupao
com
a
ecologia
22
13O
primeiro
mdico
do
Pinhal
24
14A
primeira
escola
25
15A Estao da Viao Frrea: Centro comunitrio
27
16A
Lngua
dos
Judeus
29
17Hebraico, Idiche e ladino. A fala de todos eles
30
18Flora
Kruchin
Finkelstein
33
19Don
Jos
Pomtremoli
34
20Delegado
Bastos
35
21Um
poeta
da
Colnia
do
Pinhal
36
22O
sucesso
dos
egressos
e
descendentes
38
23O xodo do xodo: Incio da decadncia da Philippson
40
24Memrias
em
Itaara
e
Santa
Maria
42
2543
2644
2745
Concluso
Referncias
Bibliogrficas
Anexos
LISTA DE ANEXOS
ANEXO
45
ANEXO
46
ANEXO
47
12:
3:
Foto
Foto
Mapa
Sinagoga
cemitrio
da
Santa
Judaico
Colnia
de
de
Maria-RS
Philippson
Philippson
1- Introduo
O presente livro no possui pretenso de construir a
Histria da localidade do Pinhal, Santa Maria, Rio Grande do Sul.
Seus propsitos repousam na tentativa de se utilizar os
instrumentos memorialistas para resgatar traos histricos
daquele lugar.
Para tanto, foram feitas entrevistas com filhos e netos dos
primeiros colonos judeus que se estabeleceram na Colnia
Philippson (Pinhal). Esses dados foram cotejados a bibliografia
existente. O estudo do pictrico (fotos e cartas geogrficas) deu
consistncia a heurstica exigida.
O autor deste ensaio agradece a colaborao do Prof Dr
Milton Zeumanovitz, ao Instituto da Memria Judaica Marc
Chagall e ao seu orientador Prof Dr Tefilo Otoni Vasconcellos
Torronteguy. Sem este auxlio recebidono seria possvel a
pesquisa.
Philippspn, uma pequena colnia judaica, a primeira
organizada do Brasil, teve como experincia econmica as
atividades agropecurias. Provenientes da Rssia Czarista
chegaram os imigrantes de origem judaica para terras
adquiridas pela I.C.A. (Jewish Colonization Association) no
municpio de Santa Maria da Boca do Monte.
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15
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6- As primeiras famlias
Das 47 glebas em que foi dividida a colnia Philippson, a
colnia de 5.766 hectares com lotes de 25 a 30 hectares cada,
onde uma ficou reservada para o cemitrio, uma para a escola,
e seis como reserva para a I.C.A.
So os seguintes os nomes dos chefes de famlia pela
ordem numrica dos lotes recebidos:
1- Shalom Nicolaiewsky
2- Len Soibelman
3- Mordechai Teitelroit
4- Efraim Chaiut ou Saute
5- Isaac Stifelman
6- Chaim Jossel Filschitner
7- Jac Schneider
8- Lote
9- Vevel Akselrud
10Marcos Burd
11Tobias Schweidson
12Zanvel Akselrud
13Menashe Sibemberg
14Pinhe Seligman
15Shulem Iuch
16Bris Wladimirsky
17Abrao Steinbruch
18Idel Meier Steinbruch
19Jaime Nudelman
20No Schneider
21Isaak Goldman
22Aro Waisman I
23Berel Satkovitch
24Boris Wolff
25Hersch Slipak ou Slipach
26Jac Brechman
27Ioine Druck
28Obe Schaie Lifchitz
17
29303132333435363738394041424344454647-
M.Salomo Akselrud
Len Zelmanovitz
Lote
Lote
Lote
Davi Groisman
Davi Schneider
Lote
Lote
Lote
Moiss L. Averbruch ou Abruch
Salomo Averbruch ou Abruch
Jac Rosemberg
Aaro Kopstein
Davi Treiguer ou Traiger
Bernardo Kwitko
Abro Rossowsky
Mendel Aronis
Geraldo Aronis
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19
20
21
espiritual,
a
educao,
profissional.(Jacob Knijnik)
uma
formao
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25- Concluso
Uma anlise objetiva dos aspectos polticos e ideolgicos
da imigrao judaica no Rio Grande do Sul um pouco mais
complexa do que em geral se poderia imaginar. Primeiro,
porque a imigrao judaica foi diferenciada nas suas origens do
que os alemes e italianos. Segundo, a organizao partiu de
uma instituio particular beneficente, a I.C.A., onde como os
Peregrinos Quaquers, na Amrica do Norte, tinham um fundo
religioso.
As atividades dos colonos estavam restritas a Colnia do
Pinhal e seu desenvolvimento, suas intenes, seus objetivos
eram firmar um lar judeu onde houvesse paz e liberdade, tanto
racial e religiosa.
Enquanto os alemes se envolveram na poltica do Imprio
e depois da Repblica Velha nas colnias (o caso dos Muckers, o
integralismos, as 5 colunas-nazistas); os italianos que
trouxeram consigo ideias anarquistas, sindicalistas, etc... Os
judeus fecharam-se em suas comunidades, obedeceram aos
regulamentos da I.C.A., trataram de adaptar-se, aprender o
portugus e se fixaram dentro do seu crculo religioso-familiar.
A integrao com o elemento nacional foi das mais
pacficas e no se tem notcias de atritos raciais e
discriminatrios, fatos to comuns nas zonas de colonizao de
germnica e italiana.
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