Custos Logisticos Versao 2014-2-11
Custos Logisticos Versao 2014-2-11
Custos Logisticos Versao 2014-2-11
INTRODUO
Pessoal,
dentro de uma ordem com o objetivo atender os requisitos de sua ementa e permitir o entendimento da
atuao logstica na anlise dos custos logsticos.
Os materiais aqui dispostos possuem as mais diversas fontes que vo desde artigos publicados, recortes de
livros, materiais de produtos e servios de empresas de logstica, alguns estudos por mim desenvolvidos
entre outras fontes. A complexidade das fontes retiradas em seus diferentes tempos impossibilita dar o
devido crdito a todas as fontes aqui utilizadas, uma vez que as informaes deste material so recortes
das aulas de Custos Logsticos dada em cursos anteriores. As citaes das fontes foram feitas naquelas
possveis de serem realizadas de forma direta dentro do contedo.
Luiz Henrique
Toda grande caminhada, tem sempre um primeiro passo (annimo)
Seguem estudos desenvolvidos para a disciplina de Custos Logsticos. Estes estudos esto montados
Contedo Programtico
Partes
Custos Logsticos
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Custos de Armazenagem.
Parte 5
Custo Total.
Parte 6
Custos de Transporte.
Parte 7
1. EMENTA
Anlise dos conceitos de custos, classificaes, mtodos e suas alocaes aplicveis logstica. Estudos dos custos
logsticos em Custos de Armazenagem, Custos dos Estoques, Custos de Processamentos dos Pedidos e Custos dos
Transportes. Estudos relativos gesto estratgica dos custos logsticos nas empresas.
2. OBJETIVOS
Propiciar conhecimentos tcnicos referentes aos custos logsticos, sobretudo os custos de armazenagem, dos
estoques, custos de processamentos, dos pedidos e custos dos transportes.
Aulas Expositivas;
Realizao de Seminrios;
Apresentao de Vdeos;
Apresentao de Slides;
Exerccios.
5. AVALIAO DA APRENDIZAGEM
A avaliao da aprendizagem consistir em uma mdia de trs notas. Duas notas sero de avaliaes e uma nota
ser composta da realizao de exerccios que sero aplicadas no decorrer da disciplina mais um trabalho final. A
mdia final ser o resultado da mdia dessas trs notas: Media Final = (Nota 1 + Nota 2 + Nota 3) / 3
6. BIBLIOGRAFIA
6.1 Bsica
4. METODOLOGIA
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade de Custos Fcil. 7. ed. So Paulo: Ed. Saraiva, 2009. 251 p.
NOVAES, Antonio Galvo. Logstica e gerenciamento da cadeia de distribuio: estratgia, operao e avaliao. 3
ed. rev. atual. e ampl. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. 400 p.
HONG, Yuh Ching. Gesto de estoques na cadeia de logstica integrada-supply chain. 3. ed. - So Paulo: Atlas,
2008. 220 p.
MARTINS, Petrnio Garcia; ALT, Paulo Renato Campos. Administrao de matrias e recursos patrimoniais. 2 ed.
So Paulo: Saraiva, 2006. 441 p.
CORRA, Henrique L.; CORRA, Carlos A. Administrao de produo e operaes: manufatura e servios: uma
abordagem estratgica. 2. ed. So Paulo: Atlas, 2008. 690 p.
ALVARENGA, Antonio Carlos; NOVAES, Antonio Galvo N. Logstica aplicada: suprimento e distribuio fsica. 3.
ed. So Paulo: Blcher, 2000. 194 p.
SIMCHI-LEVI, David; KAMINSKY, Philip; SIMCHI-LEVI, Edith. Cadeia de suprimentos: projeto e gesto. Porto
Alegre: Bookman, 2003. 328 p.
CHRISTHOPHER, Martin. Logstica e gerenciamento da cadeia de suprimentos: criando redes que agregam valor. 2.
ed. So Paulo: Cengage Learning, 2008. 308 p.
BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J.; COOPER, M. Bixby. Gesto da cadeia de suprimentos e logstica. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2007. 442 p.
BALLOU, Ronald. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logstica empresarial. 5. ed. Porto Alegre: Bookman,
2006. 616 p.
KEEDI, Samir. Transportes, unitizao e seguros internacionais de carga: pratica e exerccios. 4. ed. So Paulo,
Aduaneiras, 2008.284 p.
PARTE 1 G
Parte 1
Uma das principais funes da Logstica consiste no controle e administrao dos seus Custos. Na verdade o desafio
principal consiste em administra-los em relao ao Nvel de Servio desejado pelos Clientes.
Proporcionar um maior Nvel de Servio sem que isso acarrete um acrscimo substancial dos Custos consiste num dos
principais trade-offs da Logstica.
O grande problema que cada vez mais os Clientes demandam um maior servio, ao passo que no esto dispostos a
pagar a mais por isso. Uma vez que o preo um qualificador, o Nvel de Servio consiste no diferenciador perante o
mercado.
Sendo assim, a Logstica ganha uma funo importante na busca da empresa pelo ganho de mercado.
Agregando valor aos produtos atravs do Servio, a Logstica pode contribuir de vrias formas, dentre as quais
destacamos:
Os Clientes alm de exigirem um servio de qualidade, exigem tambm uma diferenciao. Como sabemos quanto
mais a empresa tenta diferenciar seus servios aos seus Clientes, maior ser seus custos, de forma tal que, se a
empresa chegasse a tratar cada Cliente individualmente e aplicasse um Nvel de Servio diferente para cada um, seus
Custos poderiam ser de tal forma que a operao se tornasse invivel.
importante diferenciar os Clientes em relao ao Nvel de Servio, porm deve-se procurar estabelecer alguns
padres em relao ao Servio para que seja aplicado grupos com caractersticas semelhantes.
.
Um dos erros fatais considerar que os Custos Logsticos se resumem somente ao Custo de Transportar. O Custo com
Transporte consiste somente em um dos elementos dos Custos Logsticos.
Na verdade, os Custos Logsticos so formados por quatro elementos bsicos, como podemos ver a seguir:
o entendimento de cada um deles que vo fazer com que possamos entender a dimenso que estudar os Custos
Logsticos de uma empresa. No devemos esquecer tambm que as decises sobre custos na empresa devem ser
tomadas observando os impactos nos Custos Totais e no somente em um elemento s.
Custos logsticos so todos os custos relacionados com a logstica de uma empresa, entre os quais se
podem destacar os custos de armazenagem, custos de existncia (estoques), custo de ruptura de estoque,
custos de processamento de encomendas e custos de transporte.
Os custos logsticos so, geralmente, o segundo mai importante, s ultrapassados pelos custos da prpria
mercadoria. Por isso, saber gerir esses custos pode ser crucial para a sobrevivncia da empresa (Ricarte,
2002). A gesto destes custos feita atravs do planeamento de custo ou do pr-clculo de custo pois
A cultura administrativa americana tem uma frase muito interessante: What you measure is what you get.
Em uma traduo livre para o portugus seria algo como: voc s controla o que voc mede. Uma
contundente realidade que podemos aplicar no Custo Logstico.
maior conta. Entretanto, essa mesma maioria de empresas acaba por alocar uma parcela desse Custo
Logstico ao prprio custo de fabricao dos produtos e outra parte fica dispersa em contas como
armazenagem e distribuio que no so diretamente atribudas aos produtos.
As crticas a essa situao so que a empresa fica sem conhecer, primeiro o Custo Logstico, portanto no
enxerga as oportunidades envolvidas nas suas atividades logsticas. Em segundo, desconhece o custo total
do produto at a sua entrega ao cliente, ou o conhece superficialmente por meio de critrios imprecisos de
rateio.
Conhecer o custo total do produto e o custo em detalhes das atividades logsticas imperativo para a
tomada de deciso em situaes rotineiras de uma empresa, como ser mostrado adiante.
A determinao do Custo Logstico inicia-se com o mapeamento de todos os processos logsticos. Esse
mapeamento deve ser feito no formato de fluxos identificando-se um responsvel para cada um deles.
Na maioria das empresas, depois do custo das mercadorias vendidas (CMV) o Custo Logstico a segunda
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- Movimentao: Custo de movimentao interna das unidades (pessoal, caminho, empilhadeira, TI, etc.).
- Estoques: Custo financeiro (custo de oportunidade) sobre o estoque de MP, ME e PA.
A prxima fase determinar, em detalhes, os objetos de custo de cada uma das atividades utilizando-se o
conceito de Custeio ABC (ABC Costing).
Com os fluxos dos processos logsticos e os objetos de custo das atividades de logstica identificadas
ento possvel modelar a composio do Custo Logstico da empresa, utilizando-se como base na sua
mensurao o plano de contas da empresa. Estas etapas devem ser desenvolvidas e validadas com os
respectivos representantes dos processos.
O suporte da rea de TI fundamental para disponibilizar a informao do Custo Logstico em formato e
freqncia estabelecida pelos gestores, o que j disponibiliza uma importante ferramenta para tomada de
deciso em vrias das situaes rotineiras elencadas acima.
O Custo Logstico d suporte s seguintes tomadas de deciso:
Controlar e reduzir o custo ao longo do tempo;
Analisar investimentos em infra-estrutura e equipamentos;
Analisar investimentos em sistemas e recursos informatizados;
Comparao com o segmento industrial de atuao e outros.
A etapa seguinte consistir em definir, tambm a partir dos fluxos dos processos logsticos e das atividades
de logsticas identificadas, como alocar esses custos aos produtos e clientes, criando assim uma matriz que
permite aos gestores uma viso bastante ampla e realista na tomada de decises, como mostrado adiante:
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12
PARTE 2 G
Parte 2
2.1 - Introduo
Em administrao, estoque ou existncias (em ingls stock), refere-se s mercadorias, produtos (finais ou
inacabados) ou outros elementos na posse de um agente econmico. usado sobretudo no domnio da
logstica e da contabilidade.
A gesto de estoques um conceito que est presente em praticamente todo o tipo de empresas, assim
como na vida cotidiana das pessoas. Desde o incio da sua histria que a humanidade tem usado estoques
de variados recursos, de modo a suportar o seu desenvolvimento e sobrevivncia, tais como ferramentas e
alimentos (Garcia et al., 2006, p.9).
No meio empresarial, se por um lado o excesso de estoques representa custos operacionais e de
oportunidade do capital empatado, por outro lado nveis baixos de estoque podem originar perdas de
economias e custos elevados devido falta de produtos. Regra geral, no tarefa fcil encontrar o ponto
timo neste Trade-off (Garcia et al., 2006, p.9). O alastrar do numero de SKU's (Stock Keeping Units), o
aumento diferenciao de produtos, assim como da competio global, tm dificultado ainda mais essa
tarefa (Garcia et al., 2006, p.9).
Uma das principais vantagens dos estoques poderem ser usados para enfrentar uma situao de
falta, de privao do que necessrio.
Quando apesar de no se verificar uma produo constante, um estoque consegue satisfazer uma
procura uniforme.
De modo a enfrentar variaes ou balanos da procura, mesmo sendo essa procura mais ou menos
constante.
Em sntese, devido ao fato das operaes entre entregas e utilizaes se efetuarem a cadncias diferentes,
pode-se dizer que os estoques servem de reguladores, entre esses dois processos (Zermati, 2000, p. 22)
Custos variveis;
Custos fixos.
Nos custos variveis relacionados com os estoques, temos: custos de operao e manuteno dos
equipamentos, manuteno dos estoques, materiais operacionais e instalaes, obsolescncia e
deteriorao e custos de perdas.
Nos custos fixos, temos: equipamentos de armazenagem e manuteno, seguros, benefcios a
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Custos de pedido;
Custos de falta.
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Custo de pedido so custos referentes a uma nova encomenda, podendo esses custos ser tanto variveis
como fixos. Os custos fixos associados a um pedido so, o envio da encomenda, receber essa mesma
encomenda e inspeo. O exemplo principal de custo varivel o preo unitrio de compra dos artigos
encomendados (Garcia et al., 2006, p.15).
Custos de falta so custos derivados de quando no existe estoque suficiente para satisfazer a procura
dos clientes em um dado perodo de tempo. Como exemplos temos: pagamento de multas contratuais,
perdas de venda, deteorizao de imagem da empresa, perda de market share, e utilizao de planos de
contingncia (Garcia et al., 2006, p.16).
2.4 - Critrios de avaliao de estoques
De modo a avaliar os estoques, podemos considerar quatro critrios usualmente utilizados, sendo eles:
Este critrio, tambm conhecido como FIFO (first-in, first-out) apura que os primeiros artigos que entrarem
no estoque, vo ser aqueles que vo sair em primeiro lugar, deste modo o custo da matria-prima deve ser
considerado pelo valor de compra desses primeiros artigos (Ferreira, 2007, p.33).
Nesta maneira de agir, o estoque apresenta uma relao bastante expressiva com o custo de reposio,
sendo esse estoque representado pelos preos pagos recentemente. Obviamente, adotar este mtodo, faz
com que o efeito da oscilao dos preos sobre os resultados seja expressivo, as sadas so confrontadas
com os custos mais antigos, sendo esta uma das principais razes pelas quais alguns se mostram
2.4.1 PEPS
O resultado conseguido reflecte o custo real dos artigos especficos utilizados nas sadas;
Os artigos utilizados so retirados do estoque e a baixa dos mesmos dada de uma maneira
sistemtica e lgica.
15
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2.4.2 UEPS
Este critrio, tambm conhecido como LIFO (last-in first-out) um mtodo de avaliar estoque bastante
discutido. O custo do estoque obtido como se as unidades mais recentes adicionadas ao estoque (ltimas
a entrar) fossem as primeiras unidades vendidas (sadas)(primeiro a sair). Pressupe-se, deste modo, que o
estoque final consiste nas unidades mais antigas e avaliado ao custo das mesmas. Segue-se que, de
acordo com o mtodo UEPS, o custo dos artigos vendidos (sadas) tende a se refletir no custo dos artigos
comprados mais recentemente(comprados ou produzidos). Tambm permite reduzir os lucros lquidos
expostos (Ferreira, 2007, p.35).
Por serem debitadas contra a receita os custos mais recentes de compras, e no o custo total de reposio
de todos os artigos utilizados, a aplicao deste mtodo no obtm a realizao do objetivo bsico (Ferreira,
2007, p.35). Esse mtodo no to utilizado nas empresas, pois dependendo do ramo de atuao, a
empresa poder ter srios prejuzos, por exemplo: Vendo produtos pereciveis, estes possuem vlidades,
caso venda os produtos que chegaram por ultimo, se algum dia chegar a tentar vender aqueles que foram
adquiridos primeiramente, possivelmente os mesmos j estaro vencidos.
Procura determinar se a empresa apurou ou no de forma correcta os seus custos correntes, face
sua receita corrente. De acordo com o este mtodo, o estoque avaliado em termos do nvel de
preo da poca em que o UEPS foi introduzido.
Numa temporada de alta de preos, os preos maiores das compras mais recentes, so ajustados
mais rapidamente s produes, reduzindo o lucro;
O mtodo tende a minimizar os lucros das operaes, nas indstrias sujeitas a oscilaes de
preos.
Este critrio usado em empresas, em que os seus estoques tenham um controle permanente, e que a
cada aquisio, o seu preo mdio seja atualizado, pelo mtodo do custo mdio ponderado (Ferreira, 2007,
p.32).
o mtodo utlizado nas empresas brasileiras para atendimeto legislao fiscal. Empresas
multinacionais com operaes no Brasil frequentemente tem de avaliar o estoque segundo o mtodo do
custo padro, para atender aos padres da matriz, e tambm faz-lo segundo o custo mdio para
atendimento legislao brasileira.
17
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Qual a melhor?
Poltica 1: Custos: estoque menor, transporte maior;
Poltica 2: Custos: estoque maior, transporte menor;
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TR = Tempo de Reposio;
QR Quantidade a Repor;
CMM = 60
TR = 1 (1 ms = 30 dias)
Estoque Mnimo:
EMI = CMM x TR
>>>>>>
EMI = 60 x 1
>>>>>>
EMI = 60
>>>>>>
QR ou PR = 60 + 60 x 1
>>>>>>
>>>>>>
EMA = 60 + 120
>>>>>>
QR ou PR = 120
Estoque Mximo:
EMA = EMI + QR
EMA = 180
EMI = 60
>>>>>>
QR ou PR = 120
>>>>>>
EMA = 180
21
22
2.7) Exerccios:
1) Exerccios, utilizando Proposta de SENAC MG (2005). Resolva os problemas a seguir, fazendo
todos os clculos que levaro resposta de cada um deles:
a) Calcule a QR de rolos de papelo, sendo a soma das sadas deste material em 10 dias de 20 rolos de
papelo e o tempo de reposio (TR) de 30 dias.
b) Determine o EMI de fita adesiva, sendo seu tempo de reposio de 2 meses e sabendo-se que, em um
perodo de 15 dias, este material teve o seguinte movimento:
SADA
12 unidades
05 unidades
06 unidades
02 unidades
05 unidades
DATA
15/01/01
17/01/01
20/01/01
25/01/01
28/01/01
c) Uma indstria de bolsas consome semanalmente 14 metros quadrados de couro tipo vaqueta. O prazo
que este material leva para chegar empresa, depois de feito o pedido, costuma ser de 60 dias.
Calcule o estoque mximo do couro tipo vaqueta, para atendimento da necessidade da indstria.
e) Faa os clculos de ressuprimento de um material que, nos ltimos trs anos, apresentou uma mdia
mensal de consumo de 40 peas. Considere que se deseja trabalhar com um tempo de reposio de 2
meses. Calcule o EMI, o QR, PR e o EMA.
2) Exerccios, utilizando Proposta de Silva et al (2004). Resolva os problemas a seguir, fazendo todos
os clculos que levaro resposta de cada um deles:
a) Calcule o EMI e o PR de rolos de papelo, sendo a soma das sadas deste material em 10 dias de 20
rolos de papelo e o tempo de reposio (TR) de 30 dias, considerando um fator k de 0,5, outro de 1 e por
ltimo um de 1,5.
b) Faa um grfico dente de serra para cada um dos resultados para os diferentes fatores k da questo A)
c) Descreva o que o fator k e para que serve. Analise os resultados considerando as questes A) e B)
para cada fator, quais motivos poderiam ser usados para o uso de cada um deles para a reposio dos
rolos de papelo.
2.8 - Avaliando nvel de servio de ciclo (NSC) e taxa de atendimento (TA) para uma poltica de
reposio:
D =
A s anlises tero como exemplo a rede B&M, dado por Chopra 2011, na comercializao de Palms.
Para esta primeira anlise consideraremos:
Suponha que a demanda semanal para Palms na B&M Computer World seja distribuda normalmente com
uma mdia de 2.500 e um desvio padro de 500. O fabricante leva duas semanas para atender uma pedido
feito pelo gerente da B&M. O gerente da loja atualmente pede 10.000 Palms quando o estoque disponvel
para 6.000. Avaliar o estoque de segurana realizado e estoque mdio realizado pela B&M. Tambm avaliar
o tempo mdio gasto por um Palm na B & M.
Tempo de Fluxo Mdio (tempo que cada palm fica na empresa) = estoque mdio / vazo =
6.000 / 2.500 = 2,4 Semanas
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(Dias, 2008) = Estoque Mdio (em) = (estoque inicial + estoque final) / 2= (11.000 + 1.000) / 2 =
6.000
Modelo 1
ES = FS x
Modelo 2
LT / PP
Onde:
ES = Estoque de Segurana
FS = Fator de Segurana, que uma funo do
nvel de servio que se pretende
Onde:
ES = Estoque de Segurana
Z = Fator de Segurana, que uma funo do nvel
de servio que se pretende retirada da tabela z.
Antes de mostrar como se calcula o estoque de segurana, preciso entender do que ele depende. Nosso
estoque de segurana depende de alguns fatores chave:
- a prpria demanda: se a demanda bem estvel e conhecida com antecedncia, ento temos pouca
variabilidade a cada ms e no precisamos nos proteger muito contra essas variaes (pois sabemos que
elas no ocorrem); por outro lado, se seu produto tem uma variabilidade nas vendas muito grande, ento
precisaremos de estoque de segurana maior. Isto tudo medido matematicamente atravs do desvio
padro da demanda, que neste caso calculado como o desvio padro da previso da demanda. Um bom
sistema de previses capaz de oferecer este nmero, ou ele pode ser estimado de maneiras mais
simples, mas menos precisas.
- o nvel de servio desejado: nem todos os produtos merecem a mesma ateno e o mesmo cuidado;
alguns produtos so crticos, mais importantes ou mais atrativos, e por isso merecem estarem sempre
presentes, enquanto em outros produtos podemos nos dar ao luxo de no t-lo em estoque sempre.
Matematicamente, isto modelado atravs do nvel de servio desejado: quanto maior o nvel de servio
(um nmero percentual de 0 a 100), maior ser o estoque de segurana pois queremos mais garantias que
o produto estar sempre disponvel. O nvel de servio depende de cada setor: palitos de fsforo num
supermercado no devem ter nvel de servio muito alto, enquanto antibiticos numa farmcia hospitalar
devem ter nvel de servio altssimo. O nvel de servio indica o quanto queremos estar seguros frente s
variabilidades que ocorrem, em outras palavras, frente aos desvios padres da demanda e do lead time.
Agora vem a parte em que a matemtica e estatstica so utilizadas. No se assuste com as linhas a seguir,
mas tente entend-las, pois disso depende a compreenso da frmula mais abaixo.
- o lead time (tempo de entrega) do produto: se o tempo de entrega elevado e sua variabilidade alta
(se uma entrega feita em 5 dias, outra em 8 dias, outra em 2 dias), ento preciso ter uma segurana
frente este tempo mdia de entrega de 5 dias, pois algumas vezes ela chegar a demorar 8 dias. Mas no
queremos nos planejar sempre para receber apenas depois de 8 dias, pois isto acarretaria custos muito
altos, ento o estoque de segurana utiliza a estatstica para auxiliar nessa tarefa.
Chamaremos d a demanda mdia e d o desvio padro dessa demanda; e chamaremos de t o lead time
mdio e de t o desvio padro do lead time.
Assim, evitando a matemtica que gera a equao, o estoque de segurana (ES) calculado pela frmula
abaixo:
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E se o lead time tem um desvio padro muito pequeno (ou nulo), o estoque de segurana pode ser
seguramente aproximado por:
Matematicamente o valor obtido pela frmula deve ser sempre arredondado para cima, para garantir que
estamos cobertos contra as variaes desejadas, mas por convenincia, habitualmente arredonda-se o
valor obtido pela frmula para o nmero redondo mais prximo (se a frmula deu resultado 182,3 pode-se
arredondar para 180 ou 200, por exemplo).
27
28
Imagine que, no bimestre, Joo fez cinco atividades que valiam nota nas aulas de matemtica. Ele comeou
bem, mas terminou o bimestre mal. Tirou as seguintes notas: 9, 7, 5, 3, 2. Qual ser a sua mdia no fim do
bimestre?
Para facilitar os clculos, vamos adotar o seguinte padro: S a soma das notas, e n o nmero de notas
que ele teve. A mdia (M) ser:
Note que a sua mdia no igual a nenhuma das notas que ele tirou. um nmero que mostra, mais ou
menos, como Joo foi no bimestre.
Medidas de disperso
A varincia e o desvio-padro so medidas de disperso. H situaes em que as medidas de tendncia
central, como a mdia, a moda e a mediana, no so as mais adequadas para a anlise de uma amostra de
valores. Nesses casos, necessrio utilizar as medidas de disperso.
Muitas vezes, a mdia no suficiente para avaliar um conjunto de dados. Por exemplo, quando se fala em
um grupo de mulheres com idade mdia de 18 anos. Esse dado, sozinho, no significa muito: pode ser que
no grupo, muitas mulheres tenham 38 anos, e outras tantas sejam menininhas de dois!
importante, ento, conhecer outra medida, a de que diferena (disperso) existe entre a mdia e os
valores do conjunto.
Quanto foi a sua mdia de matemtica no ltimo bimestre? Um dos conceitos mais bsicos e cotidianos
da estatstica, a mdia nada mais que um valor que "representa" vrios outros. Com os exemplos a seguir,
voc vai ver que fcil.
Voltando ao exemplo das notas de Joo, podemos calcular o desvio, que a diferena de cada nota em
relao mdia:
29
30
Outro dado importante em estatstica obtido pela soma dos desvios ao quadrado. Cada desvio elevado
ao quadrado e, em seguida, somados:
A soma dos quadrados dos desvios dividida pelo nmero de ocorrncias chamada de varincia.
Logo:
Outro valor que pode ser obtido a partir da mdia e da varincia o desvio padro. Como os desvios foram
elevados ao quadrado, deve-se tirar a raiz quadrada da varincia e achar o desvio padro:
Mulheres
IMC
10
11
12
13
14
15
19,6
23,8
19,6
29,1
25,2
21,4
22
27,5
33,5
20,6
29,9
17,7
24
28,9
37,7
2) Considere que um grupo de alunos tenha tirado as seguintes notas em uma determinada matria: 2,0;
3,0; 3,0; 4,0; 5,0; 6,0; 7,0; 8,0; 9,0; 10,0. Calcule a varincia e o desvio-padro.
Onde:
ES = Z x d x t
ES = 1,414 500
x
x
(utilizando um Z = 1.414 = 92% de Nvel de Servio)
ES = Estoque de Segurana
Z = Fator de Segurana, que uma funo do nvel de servio que se pretende retirada da tabela z.
Agora, utilizando os mesmos dados do exemplo realizado acima, agora operando na frmula completa
comtemplando o desvio padro do lead time de entrega, porm, ainda sim com valores inexpressivos,
veremos que chegaremos ao mesmo resultado.
No exemplo 1 abaixo, trabalharemos como no exemplo acima, onde teremos um desvio padro de 500
para dois perodos.
No exemplo 2, no entanto, consideramos uma inverso de probabilidades, trabalhando com um desvio
padro de duas semanas (707) e no de uma (500) e assim passaremos a utilizar um perodo (1) referente a
quinzena do que o anterior (2) referentes a duas semanas.
Veremos que nos exemplos 1 e 2 chegaremos aos mesmos valores. Assim, para trabalharmos com perodo
iguais de tempo, porm variando de semanas para quinzenas, termos que variar o desvio padro e o
perodo.
31
32
Exemplo 1
500
500
250000
Demanda:
2500
2500
0,001
0,001
t
2
Exemplo 2
500.000,00
6.250.000
0,000001 6.250.000
6,25
707
707
499849
Demanda:
2500
2500
0,001
0,001
t
1
6.250.000
0,000001 6.250.000
raiz
.=
500.006,25
raiz
707,1112
raiz
vezes z
.=
vezes z
1,415
499.855,25
raiz
707,0044
.x
.x
% Tabela z
6,25
.=
.=
.=
499.849,00
% Tabela z
92%
.=
1.000,56
vezes z
.=
vezes z
1,415
92%
.=
1.000,41
A s anlises tero como exemplo a rede B&M, dado por Chopra 2011, na comercializao de Palms.
Para esta primeira anlise consideraremos:
Tempo de Fluxo Mdio (tempo que cada palm fica na empresa) = estoque mdio / vazo = 6.000 /
2.500 = 2,4 Semanas
Assim, se:
Estoque de Segurana (es) = PR DL /// ES = 6.000 (2 x 2.500) = 1.000
Ento:
PR = ES + DL /// PR = 1.000 + (2 x 2.500) = 6.000
D = 500
Demanda Independente: se ela depender das condies de Mercado, fora do controle imediato da
empresa.
Assim, com o mesmo modelo de exemplo anterior, mas agora com demanda independente, temos:
A demanda semanal de Palms na B&M Computer World seja distribuda normalmente, com uma mdia de
2.500 e um desvio padro de 500. O fabricante leva 2 (duas) semanas para atender uma pedido feito pelo
gerente da B&M. Suponha que a demanda seja independente de uma semana para a seguinte. Avalie o
NSC resultante de uma poltica de 10.000 Palms quando o estoque existente de 6.000. Considerando a
demanda ao longo prazo como independente,
DL = D = 2 x 2.500 = 5.000
D = 500
>>>>
x =
x 500
707
Assim, aplicando a frmula para demanda independente para um nvel de servio de 92%, temos um
novo ES:
33
34
Resolvendo:
707
707
499849
Demanda:
2500
2500
0,001
0,001
t
2
999.698
6.250.000
0,000001 6.250.000
.=
raiz
6,25
.=
999704,25
raiz
999,8521
.x
% Tabela z
vezes z
vezes z
1,415
92%
.=
.=
1414,7907
Demanda Jan
Anual
525
Mai
489
Jun
488
Jul
489
Ago Set
544 564
Out
434
Nov Dez
484 488
Sabendo- se que o lote econmico de compra de 387* pallets com 15 dias de tempo de reposio,
sem considerar desvio do lead time. (* em exerccio anterior j foi usado 112, mas nesse 387 para dados abaixo)
(para registro, utilizou-se para esses resultado informaes como: custo do pedido de $ 25,00 e custo
de estoque $ 2,00 por unidade e valor de cada pallet de $ 2.500,00).
Deseja-se efetuar-se uma avaliao sobre dois possveis nveis de servio, de 92% e de 95%, avalie
para cada um dos nveis:
a) o desvio padro da demanda,
b) o estoque de segurana,
c) o ponto de reposio,
d) o estoque mdio,
e) o estoque cclico,
f) o tempo de fluxo mdio
E: estoque
V: Vazo
T: tempo de fluxo
Tempo de fluxo no sistema: o tempo que transcorre entre o momento que o material entra na cadeia de
suprimento e o momento em que ele sai.
Exemplo 1:
Loja de Jeans, loja de departamentos. A demanda de jeans relativamente estvel sendo D= 100
calas por dia. Considere que o gerente da loja compre lotes de Q=1000 calas.
Lei de Little:
Exemplo 2:
Considere a loja de departamentos concorrente compra em tamanhos de lote Q=200 jeans.
Estoque cclico = tamanho de lote/2 = 200/2 = 100
Tempo de fluxo mdio no sistema = Q/2D= 200/2x100 = 1 dia
35
36
2.10
Custo de material
O Fabricante de Jeans cobra $20,00 por cala para pedidos menores de 500 calas
O comprador da Jean-Mart pode fazer pedidos em lotes no mnimo de 500 unidades para
aproveitar o preo mais baixo.
2.10.2 Custo fixo do pedido Todos os custos que no variam de acordo com o tamanho do pedido.
Exemplos: Custo administrativo fixo, Custo de mo de obra, Custo de transporte
Exemplo:
A Jean-Mart contrai um custo de $400 pelo caminho que traz a carga do fabricante. O
custo de $400 contrado independentemente do nmero de calas transportadas pelo
caminho.
Conhecendo o custo fixo de transporte por lote, o gerente da loja tende a aumentar o
tamanho de lote, para reduzir o custo de transporte por unidade.
2.11
Custo de manuteno de estoques Custo de manuteno de uma unidade em estoque por um
perodo de tempo especfico, normalmente um ano. Exemplos: Custo de capital, Custo de
armazenagem fsica, custo do produto obsoleto O custo total de manuteno de estoque aumenta com
a elevao no tamanho de lote e no estoque cclico.
Tempo do comprador
Custos de transporte
Custos de recebimento
Outros custos
2.13
O tamanho timo de lote aquele que minimiza o custo total. O tamanho timo de lote chamado de lote
econmico de compra (LEC). representado por Q*, e se d pela seguinte equao:
GESTO DE ESTOQUES
CUSTOS DE
MANUTENO
CUSTOS DE PEDIDO
LEC
TAMANHO DO
LOTE
LEC =
2 Co D
Cc
2.12
Com alguns clculos matemticos encontramos que o tamanho do lote Q que minimiza o custo total
ento:
37
38
Este valor deve ser ento arredondado e negociado, mas sabemos que se no for muito diferente do Q
calculado, no estaremos tendo gastos muito diferentes do ideal.
Quando j temos algum estoque e aumentamos a quantidade a ser comprada, aumentamos o estoque
mdio de nossa empresa, e isso propicia, tambm o aumento de custos de manuteno de armazenagem,
juros, obsolescncia, deteriorao e outros (CA, CC, i). Por outro lado, aumentando-se as quantidades dos
lotes de compra, diminuem-se os custos de pedido de compra, o custo por unidade comprada, de mo-deobra e manuseio (Cp, DxP, CI). O resultado que teremos dois focos de fora nos afetando, ou seja, duas
fontes opostas, uma encorajando estoques para facilidade de atendimento, porm com custos crticos, e
Soluo: D = 40.000
CC = custo de carregamento = R$ 0,30 x Q/2
CP = custo de preparao, ou de obteno = R$ 30,00 x D/Q = 30 x 40.000/Q
CI = custos independentes = R$ 50,00 / ano
D x P = custo de aquisio = 40.000 unid./ano x R$ 0,18 / unid. = R$ 7.200,00/ ano
Podemos montar uma tabela representando a variao do custo em funo do tamanho do lote:
Tabela:
CC
LOTE
CP
DxP
CT
(Q)
0,3 X Q/2
30 X 40.000 / Q
2.500
7.200
2.600
7.200
2.700
7.200
2.800
7.200
2.900
7.200
3.000
7.200
3.100
7.200
3.200
7.200
CT =
Ce x Q
2
Cp x D
Q
(CC + CP + CI)
D x P
Ci (outros custos)
A tabela acima demonstra que os custos de carregamento (CC) aumentam com o aumento do tamanho
do lote de compra e, consequentemente, com o aumento do estoque mdio. Os custos de preparao
(CP) diminuem com o aumento do tamanho do lote de compra e, consequentemente, com o aumento do
estoque mdio. Os custos independentes (CI) no variam com o tamanho do lote e o custo de aquisio
tambm no altera. O custo total (CT) diminui at atingir um valor mnimo e cresce em seguida.
Se representarmos graficamente os custos de carregamento, de preparao, independentes e total em
Para se deduzir a expresso do lote econmico de compra (LEC), basta derivar a equao do custo total em
relao a Q, igualando-se a zero (ponto de mnimo):
(CA + i + P) _ CP x D = 0
2
A soluo dessa equao leva ao valor de Q que minimiza o custo total (CT). esse o Q (QLEC)
que recebe o nome de lote econmico de compras, ou LEC.
LEC = QLEC =
Exemplo:
2CP x D
(CA + i x P)
Soluo:
D = demanda = 40.000 unidades / ano
CP = custo de preparao, ou de obteno = R$ 30,00 / pedido
CC = custo de carregamento = R$ 0,30 / unidade.ano
CI = custos independentes = R$ 50,00 / ano
39
40
LEC = QLEC =
Assim podemos concluir que o arredondamento simplesmente no alterou o custo total. Outra observao
importante que o, para o LEC, os custos de carregamento so exatamente iguais aos custos de
preparao. No caso, tanto um quanto o outro de R$ 424,26 por ano. Para quaisquer outros valores de Q
diferentes do LEC, os custos de carregamento sero diferentes dos custo de preparao. Para Q = 2.830
unidades / pedido, os custos de carregamento foram de R$ 424,50 / ano e os de preparao de R$ 424,03 /
ano (porque foi arredondado).
Restries de emprego do LEC.
Exerccio:
1) Jos Pereira vende um certo produto cuja demanda anual de 1.500 unidades e cujo custo anual de
carregamento de estoque de R$ 0,45 por unidade. O custo de colocao de um pedido de R$ 150,00. O
preo de compra do item R$ 2,25 / unidade. Determinar:
a) O lote econmico de compra;
b) O custo anual mnimo;
c) O custo total anual quando se compra em lotes de 2.500 unidades.
2) A SRK est tentando elaborar uma anlise do estoque de seu produto mais popular cuja demanda anual
de 5.000 unidades. O custo unitrio de R$ 2,00. Os custos de manuteno do estoque podem ser
considerados de 25% do custo unitrio por unidade / ano, os custos de pedido so de aproximadamente R$
30,00 por pedido. Calcular:
a) O lote econmico de compra;
b) O custo total anual;
c) O nmero de pedidos por ano;
PARTE 3 G
Parte 3
H o custo de pedir (C0), esse custo segundo Andrade (2009a) diminui com o aumento do estoque mdio,
isso porque o mesmo est relacionado ao nmero de vezes que se faz pedido, j que com o aumento do
estoque mdio h uma reduo na quantidade de pedidos. O C0 pode ser calculado da seguinte forma:
C0 = n x custo do pedido
n = nmero de pedidos
Exemplificando:
A empresa W necessita fazer 26 pedidos ao seu fornecedor de matria-prima por ano, o custo de cada
pedido est em torno de R$ 36,00 por pedido. Qual o C0 da empresa W por ano?
C0 = 26 x36
C0 = 936,00 R$/ano (logo, Cp = C0 / n pedidos)
41
C. Cadncia Econmica de compra (CEC)
Indica o nmero ou frequncia tima de compras no perodo (ano)
42
Exemplo:
PARTE 4 G
Parte 4
Custos de Armazenagem.
De forma a ir ao encontro das necessidades das empresas, e uma vez que os materiais tm tempos mortos
ao longo do processo, estes necessitam de uma armazenagem racional e devem obedecer a algumas
Armazenagem
Faria (2009) considera a armazenagem um elo entre o fornecedor, a produo e o cliente, formando um
sistema do abastecimento demanda e proporcionando, assim, um servio eficiente ao cliente.
A armazenagem pode ser prpria ou pblica. Quando o armazm pblico o custo gerado por ele
varivel, de acordo com Bowersox e Closs (2009) os depsitos pblicos cobram dos clientes uma taxa
bsica para manuseio e armazenagem. Esse custo considerado varivel porque a taxa cobrada em
relao ao uso do depsito, de acordo com a cubagem ou peso, para taxa de manuseio, e volume ou peso
armazenado durante o perodo, para taxa de armazenagem.
O Instituto dos Contadores Gerenciais IMA (1989 apud FARIA, 2009, p. 80) identifica fatores que
contribuem para a determinao dos custos de armazenagem, como: Caractersticas de recebimento;
Custos de Armazenagem
Armazm Prprio
Prdio Prprio
Custo de Capital investido
na construo;
Prdio;
Manuteno;
gua, Luz, IPTU e Seguro;
Administrao;
Mo-de-obra;
Depreciao;
Prdio Alugado
Aluguel;
Manuteno;
gua, Luz, IPTU e Seguro;
Administrao;
Mo-de-obra;
Material de escritrio;
Embalagens One Way;
Depreciao;
Armazm Pblico
Taxas de Armazenagem:
Por unidade estocada;
Por
unidade
movimentada;
Por rea ocupada;
Etc.
43
44
Aluguel de equipamentos;
Etc.
Qua
dro
Aluguel de equipamentos;
Etc.
Custos de Armazm:
Fonte: Adaptado de FARIA, Ana Cristina de; COSTA, Maria de F. Gameiro da. 2009, p. 81. Gesto de
Custos Logsticos.
O Custo de Armazenagem (Ca) constitudo dos custos supracitados. O Custo de Manter Estoque (Ci)
segundo Andrade (2009a) composto pelo Ca somado ao Custo de Capital (CC). Assim pode-se encontrar
o Custo de Armazenagem (Ca) com a seguinte frmula.
(Ca) = Custo de Armazenagem;
Ci = Ca + CC
>>>>>>
Ci = Ca + (I x P x Q/2)
Exemplo:
A empresa W possui um estoque mdio (Q/2) de 20.000 peas, com um preo de compra de R$ 75,00. A
empresa tem uma taxa (I) de remunerao de 12% ao ano do seu capital. Os seus gastos com
armazenagem so os seguintes: gua R$ 2.500,00 ao ano; Funcionrios R$ 18.000,00 ao ano e IPTU
R$ 2.500,00 ao ano. Qual o seu custo de manter estoque?
>>>>>>
Ca = 2.500+18.000+2.500
>>>>>>
Como, Ci = Ca + CC
>>>>>>
CC = 180.000,00 R$
Ca = 23.000,00 R$
Ci = 23.000 + 180.000 = 203.000,00
Taxa de posse:
Exemplo:
Quer dizer, para cada 1 (um) real em estoque gasto 0,25 centavos em armazenagem.
Baseado no exemplo anterior:
Ip = Taxa de Estocagem para Frmulas do Ce (custo de estocagem) e CME (Custo de
Manuteno dos Estoques).
Ip = Ci / (P x EM)
Ip = Ca + ( i x P x EM ) / (P x EM)
23.000,00 / (20.000 x 75) = 203.000,00 / 1.500.000,00 = 0,1353
Assim, temos:
Ce = Ip x P
CME = Ip x P x EM
45
46
Ce usa-se em:
e CME =
Como o custo de posse calculado com base na quantidade mdia de estoque (metade do Lote de
Compra) , logo o valor de estoque mdio o produto do preo unitrio por esta quantidade.
Tambm
PARTE 5 G
Parte 5
2.14
Custo Total.
Custo Total
A Custo de aquisio
Soma-se a este a emisso de uma ordem de compra, que abrange: Mo de obra, salrios, impostos e
taxas, correio, aluguel, despesas dirias e despesas gerais.
Considerando:
Y = custo de aquisio no perodo, teremos:
Taxa de posse:
Exemplo:
47
48
Quer dizer, para cada 1 (um) real em estoque gasto 0,25 centavos em armazenagem.
Como o custo de posse calculado com base na quantidade mdia de estoque (metade do Lote de
Compra) , logo o valor de estoque mdio o produto do preo unitrio por esta quantidade.
O custo total por um perodo composto pelo nmero de pedidos que fazemos (multiplicado pelo custo de
pedido) mais o estoque mdio (multiplicado pelo custo unitrio de estoques).
Exemplo:
Imaginemos uma situao de um produto tenha:
Demanda anual do item D = 3.240 unidades;
Custo unitrio do item C Unit = $ 4,00;
Taxa de carregamento de estoque (i) = 25% ao ano (o percentual que o custo do item que representa o
custo de mant-lo em estoque por um ano;
O Custo de carregamento do estoque seria C
Custo do pedido Cp = $ 20,00;
PARTE 6 G
Parte 6
Custos de Transporte.
2 Custos de Transporte
49
Densidade do produto, ou seja a relao entre o peso e o volume do produto. normalmente quanto
menos denos mais dispendioso o seu transporte;
50
Facilidade de manuseamento, isto , se o produto for homogneo ou as suas formas permitam usar
os equipamentos mais simples, mais barato o seu manuseamento;
Responsabilidade legal.
So vrios os elementos que constituem os custos de transporte na distribuio, sendo que os elementos
que esto relacionados com o motorista representam cerca de 50% do total dos custos de transporte, da
que a reduo de frota seja, hoje em dia, uma medida eficaz na reduo de custos de transporte. Outros
elementos que tambm entram nas contas dos custos de transporte na distribuio so, o combustvel, a
manuteno e a depreciao, entre outros (Walker, 1990, p. 48).
Um dos problemas com que um operador logstico se depara que todos os custos inerentes a um
processo logstico no sejam diretamente proporcionais, ou seja, que medida que um custo de uma
determinada atividade diminui, aumenta o custo de outra, sendo necessrio ento encontrar um equilbrio
entre ambas atividades. este o problema que se encontra ao comparar os custos de transporte com os
custos de Estoques, pois se a opo da empresa for manter em estoque uma maior quantidade de
mercadoria fazendo, mais tarde, a sua distribuio vai permitir a essa empresa diminuir os custos de
transporte pois far a expedio do seu produto em menos trajetos, mas ao mesmo tempo levar a um
aumento dos custos de estoque visto ter que manter em estoque os produtos por mais tempo. Se pelo
contrrio a opo da empresa for no manter em estoque a mercadoria e fazer a sua expedio com mais
frequncia e por consequncia em menor quantidade, levar a um aumento dos custos de transporte e
diminuio dos custos de estoque. Em suma a soluo para se encontrar a melhor opo a tomar ser
encontrar um ponto de equilibro, isto , o ponto em que o conjunto destes custos seja mnimo (Goebel,
2009).
3.1. Mo de obra
A mo de obra contratada para diferentes finalidades tais como: operao, manuteno e reparos,
fiscalizao, administrao e limpeza, etc. A quantidade de mo de obra empregada para operao de
veculos proporcional quantidade de horas de veculos em operao por unidade de tempo, j que cada
hora de veculo requer uma hora de motorista e de cobrador (quando for o caso). O nmero de fiscais
tambm pode variar com o nmero de veculos em operao por unidade de tempo, ou pode ser
proporcional ao nmero de veculos da empresa. Quanto manuteno e reparos, devemos distinguir duas
classes: a) manuteno e reparo dos veculos, que geralmente dependem da quilometragem rodada; e b)
manuteno e reparo dos edifcios, instalaes e equipamentos, que dependem das dimenses da oficina,
garagem, etc., que por sua vez dependem do nmero de veculos na frota. Tambm a mo de obra
requerida pela administrao funo da dimenso da empresa, e portanto do nmero de veculos na frota.
3.2 Capital
O capital de uma empresa de transporte formado pelos mais variados componentes. Existem insumos de
capital que so consumidos no ato da produo de transporte, como por exemplo o combustvel. No outro
extremo esto os terrenos que podem ser considerados bens permanentes. Entre esses dois extremos
situam-se pneus e cmaras, peas e acessrios, veculos, equipamentos de apoio, edifcios, etc. A todos
esses insumos de capital costuma-se associar os custos de utilizao ou de consumo no processo de
produo. Por vias de regra, esses custos so contabilizados no final do ano contbil, supondo-se que os
custos estejam concentrados nesta data. Tal procedimento permite agrupar os insumos de capital em duas
classes: materiais de consumo, quando o seu ciclo de abastecimento ou de substituio for inferior ao
perodo de um ano; e ativos ou capital fixo, quando o ciclo de substituio for superior a um ano.
O recurso humano e o capital constituem os principais insumos do setor de transportes, assim como de
outros setores de atividades econmicas. No entanto, esta no a classificao mais adequada, pois
conforme vimos anteriormente, esta diviso no permite a avaliao correta da produtividade dos
componentes desses dois grupos. Mas, inicialmente, vamos discutir a natureza e a funo do recurso
humano, aqui chamado tambm de mo de obra, e do capital.
3.2.1 Depreciao
Tambm no caso de ativos fixos possvel fazer uma analogia com os materiais de consumo e determinar a
parcela anualmente "consumida". Essa parcela corresponde depreciao anual do ativo. A carga de
depreciao alocada ao custo, e depois recuperada na venda do servio, no ser exigida seno a longo
prazo, para a substituio do ativo fixo quando isto se fizer necessrio. Esses recursos, disponveis por
longo prazo, so normalmente reinvestidos, em geral nas prprias operaes da empresa, para fazer frente
s suas necessidades.
Agora que j temos uma ideia do que seja a depreciao, vamos defini-la melhor. A depreciao a
desvalorizao que um objeto sofre em virtude do uso, da ao do tempo ou da obsolescncia. Todo o bem
deprecivel possui utilidade potencial total no incio. Esse potencial decresce com o uso at ser retirado do
51
52
processo produtivo, quando termina sua vida til. A utilidade potencial pode ser medida atravs de unidades
como tempo de funcionamento, quilometragem percorrida, etc., sendo a primeira a mais frequentemente
utilizada. Na realidade, a questo da depreciao mais complexa, pois ela deve refletir as redues no
fluxo de servios prestados pelos ativos fixos ocasionadas pelo aumento na frequncia com que ocorrem as
paradas, quebras, etc.
Outro problema relacionado depreciao a forma como um bem vai perdendo valor ao longo do tempo.
Na verdade, a forma varia de item para item. Por essa razo, os ativos so divididos em classes, de acordo
com a forma de depreciao. No caso de edifcios, por exemplo, supe-se que a depreciao seja linear,
uma vez que sua idade no influi significativamente no fluxo de servio, o que no ocorre com os veculos e
outros equipamentos que necessitam de manuteno cada vez mais frequente, medida que se aproxima o
fim de sua vida til, interrompendo mais frequentemente o fluxo de servio. Evidentemente o mercado leva
em conta tal fator. Entre os mtodos de depreciao existem os que so aplicveis aos ativos que
depreciam linearmente com a idade e queles cuja depreciao varia ao longo do tempo. A seguir sero
apresentados os mtodos de depreciao mais usados nos problemas de transportes.
onde:
VT
VDE
( VUT T) VRE
VUT
VT
(3.5)
valor inicial;
A idia bsica do mtodo de que o valor da depreciao diminui em progresso aritmtica com a idade do
ativo. Assim, sendo VUT a vida til do ativo, a depreciao ser de k no ltimo ano, 2k no penltimo ano, 3k
no antepenltimo ano, ... , e de VUT. k no primeiro ano. A somatria de todas as depreciaes anuais o
valor deprecivel. Assim:
VDE = k(1+VUT)VUT/2 ### k
2 VDE
(1 VUT ) VUT
A depreciao anual de um ativo com idade entre T anos e T+1 anos de (VUT-T).k, e o valor de
depreciao acumulada em T anos de (2VUT + 1- T)T/2. Finalmente, o valor do bem com T anos de idade
dada pela Equao (3.6).
VT = VIN - (2VUT + 1 - T)T
onde: VT
VDE
(1 VUT ) VUT
valor inicial;
VT VIN(
VRE VUT
)
VIN
(3.6)
O mtodo (a) normalmente utilizado para estimar o valor de depreciao anual de edifcios, enquanto (b) e
(c) so mais aplicados aos veculos. Entre (b) e (c), muitos preferem o primeiro, por duas razes. A primeira,
porque o mtodo (c) apresenta quotas de depreciao muito elevadas no incio e muito baixas no fim da
vida til. A segunda, porque o mtodo (b) consegue representar com maior preciso o valor de mercado dos
veculos usados.
Conclui-se da que certa taxa de compensao inerente ao capital sob condies seguras de
investimento, e que qualquer parcela acima dessa taxa de compensao no ganha o capital mas o
investidor pelo risco de perder. Essa parcela pode ainda ser interpretada como sendo o custo de aquisio
de capital ou custo financeiro correspondente. Do ponto de vista econmico, consenso que o juro deve ser
considerado. Tambm sob a tica da contabilidade, as opinies so unnimes quanto sua incluso no
preo, apenas divergindo quanto ao tratamento como custo. No setor de transporte em especial este tem
tem sido tratado como custo.
Este custo obtido a partir da determinao do estoque de capital, que a somatria de todos os ativos
fixos j parcialmente depreciados conforme suas idades, A esse estoque de capital multiplicada uma taxa
de oportunidade (de ganhar sem correr risco) do capital, obtendo-se o custo correspondente a remunerao
do capital.
53
54
- Equipagem
CEQL = ISAL x CUEQL x (RET x TEMPVIA + TPLO + TPLD) x TMA / TUT / DOLAR,
onde:
onde:
onde:
CPML - custo mensal do pessoal envolvido nos servios de manuteno de locos, em mil US$/ms;
CUPML - custo unitrio de pessoal de manuteno de locomotivas, em Cr$ / loco. km (despesa anual
depessoal de manuteno de locomotivas / loco . km anual gerado pelo sistema);
DTRAN - distncia de transporte, em km;
NLAUX - nmero de locomotivas de auxlio;
EXAUX - extenso do auxlio, em km.
O consumo estimado atravs de simulaes efetuadas foi de 4,7 litros de leo diesel para cada 1.000
tkm brutas rebocadas. Estimou-se ainda que, para as mesmas locomotivas, o consumo nos trechos
existentes no superar 5,7 l/TKBR. Admitiu-se ainda que o consumo de lubrificante ser da ordem de
0,0081 litro por litro de leo diesel. Os custos admitidos para o leo diesel e leo lubrificante levaram a
um custo equivalente de US$ 0,27/l de diesel.
55
56
b) Estaes tipo B: terminais de carga e descarga (6 unidades no total), com 13 funcionrios por
estao.
c) Estaes tipo C: postos de cruzamento habitados (6 unidades no total), com 3 funcionrios por
estao.
d) Centro de Comando da Circulao e Transportes: 12 funcionrios.
e) Posto de abastecimento: 4 funcionrios.
Custo de Manuteno
###
Na fase inicial
Na implantao da operao seriam obtidos custos unitrios inferiores media atual das ferrovias
nacionais voltadas para o transporte de granis agrcolas, e prximos aos obtidos na Ferrovia de
Carajs, j que, na opinio da VALEC, a nova ferrovia ser construda e administrada segundo os
melhores padres internacionais.
###
Na etapa de operao
Foi suposto que aps a consolidao da ferrovia seria obtido um custo operacional unitrio comparvel
mdia mundial das ferrovias que servem predominantemente ao transporte de gros.
Os valores foram estimados com base nessas premissas e nas distncias de transporte previstas para os
fluxos da Ferrovia Norte-Sul. Assim, previa-se que no perodo de 1990-1992 entrariam em funcionamento 2
ramais (Aailndia-Colinas de Gois e Luzinia-Porangatu), e a partir de 1992 seu trecho completo
(Aailndia-Luzinia), j que a parcela do custo total correspondente ao custo operacional se correlaciona
com a distncia mdia e com a carga transportada.
Assim, foram estimados e adotados os seguintes custos unitrios:
B
Perodo
1990
1995
2000
2005
2010
2015
Custo unitrio
Demanda mdia
Distncia mdia
Operacional
(106 t)
(km)
(US$/TKU)
10,6
16,6
22,2
29,1
36,2
44,6
400
470
800
800
800
800
0,0079
0,0051
0,0047
0,0045
0,0042
0,0040
tem /Ano
1988
1989
1990
1991
1992
Total
454
458
555
606
367
2.440
39
91
60
110
300
454
497
646
666
477
2.740
Material rodante
Total
b) Rodovia
Segundo o "Manual do Sistema Tarifrio" da NTC - Associao Nacional das Empresas de Transporte
Rodovirio de Carga, de 1986, os custos operacionais de uma empresa de transporte rodovirio de carga
compem-se de duas parcelas principais: custo administrativo e de operao de terminal e custo de
transferncia. O custo de transferncia corresponde despesa de transporte de carga entre dois terminais,
e est subdividido em duas partes: custos fixos e custos variveis.
2.
57
58
3.
4.
6.
Licenciamento (LC)
composto pelos valores do imposto sobre a propriedade de veculos automotores (IPVA) e do
seguro por danos causados por veculos automotores em vias terrestres (DPVAT), seguro
obrigatrio). Dado que estes tributos so pagos uma vez por ano, o valor mensal correspondente
ser de:
LC = (IPVA + DPVAT)/12
7.
8.
9.
###
Custo varivel
Combustvel (DC)
a despesa efetuada com combustvel para cada quilmetro percorrido pelo veculo.
DC = P/CM
onde: DC PC CM -
3.
Lubrificantes (LB)
3.a
VR -
QM -
59
60
QT -
5.
O custo total varivel por quilmetro obtido pela soma das 5 parcelas acima:
CV = PM + DC + LB + LG + PR
Despesas administrativas e de terminais
As despesas administrativas esto subdivididas em duas grandes parcelas:
1. Relativas aos salrios e encargos sociais de pessoal no diretamente envolvido na operao dos
veculos:
- Salrio de pessoal de armazns e escritrios
- Gratificaes, prmios e comisses
- Horas extras
- Encargos sociais (63,40%)
- Honorrios da diretoria
2. Relativas s despesas diversas necessrias ao funcionamento da empresa, entre as quais podem ser
citadas:
- Aluguis de reas (armazns, escritrios, estacionamento)
- Aluguis de equipamentos
- Impostos e taxas
- gua e luz
- Telefone, telex, fax, correio
- Material de escritrio
61
62
a) Rodagem - a rodagem compe-se de pneu, cmara e protetor. Admite-se para o clculo do custo da
rodagem como sendo de 40.000 km a vida mnima de um pneu novo e de 15.000 km a durao mnima
de cada recapagem, considerando-se duas recapagens por pneu, sendo, portanto, de 70.000 km a sua
vida til total. A vida til da cmara e do protetor de 35.000 km.
2. Custos fixos
a) Custo de capital
a.1. Depreciao - calculada pelo mtodo do valor de depreciao anual aritmeticamente decrescente
que foi visto na seo 3.4.2.1. A vida til de 7 anos atribuida aos nibus. Para se obter a
depreciao mensal divide-se a depreciao mensal por 12.
A depreciao mensal relativa a instalaes e equipamentos calculada multiplicando-se o preo
do veculo novo por 0,0001 (este valor foi obtido atravs de levantamentos efetuados em algumas
cidades)
a.2. Remunerao do capital
O clculo da remunerao do capital (veculos, almoxarifado e instalaes e equipamentos) feito
adotando-se a taxa de remunerao de 12% aa.
A remunerao do capital empregado em cada veculos calculado sobre o valor do veculo novo menos
a depreciao ocorrida at aquela data, conforme foi explicado na seo 3.4.2.1.
A remunerao do capital empregado em almoxarifado calculado como sendo 3% do valor do veculo
novo por veculo.
A remunerao do capital empregado em instalaes e equipamentos calculado como sendo 4% do
preo do veculo novo por veculo.
b) Despesas com peas e acessrios - adota-se o valor de 10% do preo do veculo novo por ano e por
veculo.
c) Despesas com pessoal de operao e manuteno - obtida pela multiplicao dos salrios mensais
mdios de motorista, cobrador, fiscal, despachante e mecnico - acrescidos dos encargos sociais (em
mdia 58%) pelo fator de utilizao de cada categoria. Admite-se o valor de 1,9 como fator de utilizao
para motorista, 1,9 para cobrador, 0,1 para fiscal/despachante e 0,8 para pessoal de manuteno.
d) Despesas administrativas
d.1. Seguro obrigatrio
d.2. Imposto sobre propriedade de veculos automotores (IPVA)
d.3. Despesa com pessoal administrativo - o valor mximo desta despesa no dever ser maior do que
10% da despesa mensal com pessoal de operao e manuteno.
d.4. Outras despesas - so as despesas relativas ao material de expediente, luz, telefone, gua e
impostos. O valor anual dessa despesa no poder ser superior a 2% do preo do veculo novo.
Exemplo:
Os dados de uma empresa de transporte coletivo urbano esto apresentados nas tabelas abaixo. Pede-se:
calcular o custo por quilmetro.
Idade
No.
vec.
de
0--1
1--2
2--3
3--4
4--5
5--6
6--7
+7
11
15
13
Um litro de diesel
Insumos
Preo (CR$)
36,8958
291,65
312,90
460,92
740,28
Um quilo de graxa
369,02
Um pneu novo
68736,91
Uma recapagem
8551,40
Uma cmara de ar
5009,98
Um protetor
2287,64
Um veculo novo
13578247,78
Seguro obrigatrio/veculo
9686,73
0,00
70
65
63361,91
30986,71
67557,42
71578,93
452939
63
64
Idade
No. de vec.
Taxa
Coef.
Deprec.
Taxa
Fator. remun.
0--1
0,2000
1,4000
0,0100
0,0700
1--2
11
0,1714
1,8854
0,0080
0,0880
2--3
0,1429
0,7145
0,0063
0,0315
3--4
0,1143
0,1143
0,0049
0,0049
4--5
0,0857
0,7713
0,0037
0,0333
5--6
15
0,0571
0,8565
0,0029
0,0435
6--7
13
0,0286
0,3718
0,0023
0,0299
mais de 7
0,0000
0,0000
0,0020
0,0180
6,1138
0,3191
As taxas acima so obtidas atravs do mtodo do valor de depreciao anual aritmeticamente decrescente
Clculo de custo:
1. custo varivel
Percurso mdio mensal / vec.
452939 / 65
6968
Custo combustvel / km
36,8958 x 0,38
14,02
291,65 x 0,00730
2,13
312,90 x 0,00042
0,13
460,92 x 0,00058
0,27
740,28 x 0,00022
0,16
Custo de graxa / km
369,02 x 0,00092
0,34
3,03
Custo de 6 pneus
68736,91 x 6
412421,46
Custo de 12 recapagens
8551,40 x 12
102616,8
Custo de 12 cmaras
5009,98 x 12
60119,76
Custo de 12 protetores
2287,64 x 12
27451,68
602609,70
602609,7 / 70.000
8,61
25,66
2. Custo fixo
Preo de um veculo novo
13578247,78
Preo da rodagem
442481,34
13135766,44
70
13135766,44 x 6,1138
80309448,86
80309448,86 / 70 / 12
95606,49
13578247,78 x 0,0001
1357,82
6,1138
96964,31
0,3191
13135766,44 x 0,3191
4191623,07 / 70
13578247,78 x 0,0003
4073,47
13578247,78 x 0,0004
5431,30
4191623,07
59880,33
69385,10
166349,41
13578247,78 x 0,0083
112699,46
250279,54
122397,50
10674,07
90475,77
473826,88
807,23
TRU
0,00
473826,88 x 0,1000
47382,69
Outras despesas
13578247,78 x 0,0017
23083,02
71272,94
824148,69
824148,69 / 6968
118,28
65
Custo total por km
118,28 + 25,66
143,94
66
Exerccios
3.1. Calcular o custo de transporte por caminho, de 60 t/dia de carga a uma distncia de 450 km, supondo
que a viagem ida/volta dura um dia. Considere caminhes com capacidade para 10, 20 e 30 t. Faa o
grfico de custo total dirio de transporte versus capacidade do caminho, e custo mdio por t.km versus
capacidade do caminho. Os preos dos caminhes podem ser obtidos nas revistas especializadas, tais
como Quatro Rodas ou Tranporte Moderno.
3.2. Calcular o custo por quilmetro da empresa de transporte coletivo urbano do exemplo da pgina 60
supondo que a composio etria seja:
a)
Idade
No.
vec.
de
0--1
1--2
2--3
3--4
4--5
5--6
6--7
+7
15
13
11
0--1
1--2
2--3
3--4
4--5
5--6
6--7
+7
11
13
15
b)
Idade
No.
vec.
de
EXERCCIO 3.1: Calcular o custo por quilmetro da empresa de transporte coletivo urbano do
exemplo da pgina 60 supondo que a composio etria seja:
b)
a)
67
68
Estimativas de Custos
a) Kawamoto (1999) cita que existem basicamente dois enfoques para estimar custos:
1) Modelos estatsticos: procura relacionar o custo de um determinado insumo com o volume de
servio ofertado.
2) Mtodo do custo unitrio: comea com a estimao da quantidade de insumos necessrios
para ofertar um determinado servio de transporte, e posteriormente atribui-se o preo unitrio a cada item
dos insumos.
Considera-se tarifa como o rateio do Custo Total do Servio entre os usurios pagantes.
Elementos necessrios para o Clculo:
NMERO DE PASSAGEIROS TRANSPORTADOS;
QUILOMETRAGEM PERCORRIDA;
CUSTO QUILOMTRICO;
Custo quilomtrico: Custos variveis + Custos fixos.
Custos Variveis: mudam em funo da quilometragem percorrida pela frota. composto por:
COMBUSTVEL
LEOS LUBRIFICANTES
Mtodo proposto pelo GEIPOT (Empresa Brasileira de Transportes) e EBTU (Empresa Brasileira de
Transportes Urbanos) em 1983: Manual Instrues Prticas para Clculo de Tarifa de nibus
Urbanos.
RODAGEM
Custos Fixos: so gastos que independe da quilometragem percorrida. composto por:
CUSTO DE CAPITAL: Depreciao e Remunerao de Capital
DESPESAS COM PEAS E ACESSRIOS
DESPESAS COM PESSOAL DE OPERAO E MANUTENO
DESPESAS ADMINISTRATIVAS
Depreciao anual por tipo de veculo - Mtodo da Soma dos Dgitos Decrescentes
OBSERVAO: valor deprecivel do veculo = 0,80
valor residual do veculos = 0,20
69
70
FONTE: GEIPOT (1993) Clculo de Tarifas de nibus Urbanos: Instrues prticas atualizadas.
Anexo 1 Notas explicativas, pg. 33.
FONTE: GEIPOT (1993) Clculo de Tarifas de nibus Urbanos: Instrues prticas atualizadas.
Anexo 1 Notas explicativas, pg. 33.
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EXERCCIO 3.2-A
75
76
77
78
79
80
81
82
PARTE 7 G
Parte 7
Logo, uma estratgia o padro global de decises de aes que posicionam a organizao em seu
ambiente e tm o objetivo de faze-la atingir seus objetivos de longo prazo.
Trade Offs
O Trade-off representa um conflito de escolha, uma deciso onde voc precisa abrir mo de uma coisa
em funo de outra. De forma simples, podemos dizer que quando um requisito melhora o outro piora. Por
exemplo, no projeto de um automvel no da para o conceito do produto ser ao mesmo tempo velocidade e
tambm capacidade de transportar cargas. Quanto mais cargas o automvel transportar mais lento ele ser.
Quem corre mais, uma Ferrari ou um caminho? Quem transporta mais cargas?
Tudo uma questo de Importncia X Desempenho (veja a matriz que publicamos gratuitamente aqui no
blog essa semana). Se a importncia na velocidade, ento o automvel deve ser produzido em funo
desse requisito, se for no volume transportado, ento projeta-se em funo deste outro.
Na vida existem muitos trade-off ' s e nas empresas no diferente. A prpria deciso de estratgia
competitiva genrica por preo ou por diferenciao um exemplo de trade-off. No projeto de um produto
ou de um processo de operaes muitos trade-offs aparecem e a equipe precisa decidir qual caminho
seguir. Perguntas como: Vamos possuir servios de luxo ou servios econmicos? O que o meu pblico
83
84
alvo espera? O que os meus concorrentes j esto fornecendo? Quais as oportunidades o mercado
oferece?
Quem no se lembra do caso recente da Gol quebrando paradigmas no mercado de aviao brasileiro?
Mais um exemplo de trade-off. O que os clientes precisavam: Custo ou Diferenciao? Quando a Gol entrou
no mercado percebeu que muitos potenciais clientes no Brasil no voavam devido aos preos elevados das
viagens, com tantos servios includos no pacote o preo no atendia a muitas pessoas. A Gol reprojetou o
servio para atender a essa classe e o resultado foi um sucesso. O que ocorreu depois foi o Efeito Gol onde
todas as demais empresas do setor se remodelaram tambm. Elas perceberam que a importncia do custo
para os clientes era alta e que a Gol passou a ter o melhor desempenho no mercado, era hora das demais
empresas se restruturarem ou perder fatias significativas no mercado.
Exemplo Fictcio: Considere uma transportadora de entregas rpidas. Um grupo de estudos formado pelo
Gerente de Operaes dessa empresa decide avaliar o seu desempenho frente aos seus concorrentes e
promover melhorias no seu processo produtivo. Sendo assim, considera utilizar a Matriz Importncia X
Desempenho e avaliar alguns aspectos bsicos: Custo, Velocidade e Flexibilidade.
Aps pesquisas com clientes chegou ao seguinte resultado para as importncias:
Ao realizar pesquisa com clientes e benchmarkings com empresas do mercado chegou a seguinte
concluso sobre o seu desempenho frente aos concorrentes:
A concluso que a empresa tem o melhor preo do mercado (pois a melhor no requisito custo), porm
esse no um requisito importante para os clientes. J no requisito mais importante (velocidade) a empresa
est abaixo dos concorrentes. Um projeto de melhoria seria melhorar a velocidade da empresa, fazer
entregas em menos tempo, ter uma maior velocidade de resposta aos clientes, mesmo que isso gere custos
maiores pois os clientes esto dispostos a pagar mais por entregas mais rpidas.
A matriz importncia desempenho pode te ajudar a perceber os pontos de excessos e falhas da sua
empresa e otimizar o seu desempenho competitivo.
A experimentao tomada no sentido restrito - isto , a manipulao fsica das variveis - geralmente
impossvel ou impraticvel quando se lida com organizaes governamentais, militares ou industriais.
Apesar disso, a experimentao s vezes possvel, particularmente no caso de subsistemas, e
desempenha papel importante na PO. Na maioria das vezes, entretanto, o sistema global em estudo no
pode ser submetido a um tratamento desta natureza. Quem trabalha em pesquisa operacional geralmente
obrigado a construir representaes do sistema e do seu comportamento para se orientar durante a
pesquisa. Os modelos em PO assumem a forma de uma ou mais equaes ou inequaes para traduzir a
condio de que algumas, ou todas as variaes controladas s podem ser manipuladas dentro de limites.
O conjunto destas equaes constitui, ao mesmo tempo, um modelo de sistema e um modelo de deciso.
A soluo pode ser extrada do modelo mediante experimentao (isto , por simulao) ou mediante
anlise matemtica. Para alguns tipos de funo f (por exemplo, relaes algbricas elementares), desde
que as restries no sejam numerosas, a matemtica clssica fornece instrumentos perfeitamente
adequados para a determinao dos melhores valores das variveis controladas. Por outro lado, a funo f
pode consistir em um conjunto de regras de clculo (um algoritmo) que nos permita medir a utilidade (U) do
desempenho para qualquer conjunto de valores das variveis controladas e no controladas.
85
86
Em alguns casos o comportamento do elemento humano que toma a deciso no pode ser representado no
modelo. Ocorre a necessidade do uso de simulaes que envolvero a participao de seres humanos,
sendo denominados jogos de operaes.
A otimizao, portanto, produz a melhor soluo para o problema que foi modelado. A correspondncia
entre modelo e realidade ter de ser aferida (testada) e a soluo avaliada. Isto , teremos de comparar seu
desempenho com o da poltica ou procedimento que ela ir substituir. Os resultados da pesquisa devem ser
implantados. nesta fase que se faz o teste e a avaliao final da pesquisa; proporcionando, pois, ao
especialista as maiores e melhores oportunidades de aprender.
Formulao do problema
Construo do modelo
Obteno da soluo
Teste do modelo e avaliao da soluo
Implantao e acompanhamento da soluo (manuteno)
PROGRAMAO LINEAR: tem sido usada com sucesso na soluo de problemas relativos
alocao de pessoal, mistura de materiais, distribuio, transporte, carteira de investimento,
avaliao da eficincia;
PROGRAMAO DINMICA: tem sido aplicada tambm com sucesso a reas como planejamento
de despesas de publicidade, distribuio do esforo de vendas e programao de produo;
TEORIA DAS FILAS: tem tido aplicao na soluo de problemas relativos a congestionamento de
trfego, mquinas de servios sujeitas quebra, determinao do nvel de uma fora de servio,
programao do trfego areo, projetos de represas, programao de produo e operao de
hospitais;
PROGRAMAO INTEIRA: que uma forma de programao linear onde as variveis podem
apenas apresentar nmeros inteiros. Tem sido utilizada na resoluo de problemas de investimento
dentre outros;
PROGRAMAO MISTA: que uma forma de programao linear onde as variveis podem
assumir valores binrios, inteiros e contnuos, este modelo tambm definido como otimizao
combinatria, enquadrando-se em problemas de dificuldades no polinomiais NP-HARD;
87
88
A P.O. tem sido aplicada nos negcios, na indstria, nas foras armadas, no
governo e suas agncias, nos hospitais, e assim por diante.
Observao e formulao
do problema
Construo do modelo
cientfico - hiptese
(tipicamente
matemtico)
Modificaao e
Variao da
hiptese
(por experimentao)
Concluses
para o
tomador de
decises
Em resumo:
A P.O. diz respeito tomada de deciso tima em, e modelao de, sistemas
determinsticos e probabilsticos que se originam da vida real.
A programao linear faz o planejamento das atividades para obter um resultado timo, um
resultado que alcance a melhor meta especificada entre as alternativas viveis.
Exemplo prottipo:
A Wyndor Glass Co. produz vidros de alta qualidade, incluindo janelas e portas de vidro.
Ela tem trs fbricas.
Fbrica 1 so feitas esquadrias e ferragens de alumnio
Fbrica 2 e Fbrica 3 usada para produzir vidro e montar os produtos
Por causa do declnio da receita, a alta gerncia decidiu reformular a linha de produtos.
Diversos produtos no-lucrativos esto sendo tirados de linha para liberar a capacidade de
produo para novos produtos
Porta de vidro com esquadria de alumnio e
uma grande janela de duas folhas e esquadria de madeira
O Dep. De Marketing concluiu que poderia vender tanto deste dois novos produtos quantos
pudessem ser produzidos pela capacidade disponvel.
89
90
Fbrica
1
2
3
Lucro por
unidade
$5
Sujeitos s restries impostas a seus valores pela limitada capacidade disponvel das
fbricas.
91
92
...
...
...
...
a1n
a2n
b1
b2
bm
...
Recurso
Quantidade
de recurso
disponvel
...
Uso do
recurso/unidade
1 2 ... N
93
94
Ambas as quantidades so diretamente proporcionais ao nvel de cada atividade k conduzida por si mesma
(k= 1,2, ..., n).
Isto implica que no existe nenhuma carga extra de inicializao de atividade e que a proporcionalidade se
mantm por toda a extenso dos nveis da atividade.
Aditividade
Supe que no existe interao entre qualquer das atividades.
A suposio de aditividade requer que, dados quaisquer nveis de atividade
(x1,x2,..., xn),o uso total de cada recurso e a medida total de eficcia resultante
sejam iguais soma das quantidades correspondentes geradas por toda a
atividade conduzida pelo recurso.
No problema apresentado, os dois novos produto no seriam concorrentes, e
portanto os lucros no seriam reduzidos pela comercializao.
Divisibilidade:
s vezes, as variveis de deciso teriam significao fsica somente se tivessem
valores inteiros.
Entretanto, a soluo obtida pela programao linear freqentemente no inteira.
A suposio de divisibilidade que as unidades de atividade possam ser divididas
em qualquer nvel fracional, para que sejam permissveis valores no-inteiros para
as variveis de deciso.
Bibliografia Utilizada:
HILLIER, F., LIEBERMAN, G. (1988) Introduo Pesquisa Operacional Editora Campus Ltda. Editora
da Universidade de So Paulo
RAGSDALE, CLIFF T (2004). Spreadsheet Modeling & Decision Analysis Ed. Thomson South-Western USA
disciplina criada para o ambiente militar transcendeu suas fronteiras iniciais e encontrou abrigo tanto na
comunidade acadmica como empresarial no ramo da Administrao (ANDRADE, 1998).
Dentre os modelos de Programao Matemtica a Programao Linear serve de base para a compreenso
de todos os demais. Goldbarg (2000) considera que esse um tipo especial de otimizao, seus algoritmos
so extremamente eficientes e podem ser facilmente resolvidos com o uso de computador. Ainda segundo o
autor a Programao Linear apresenta algumas particularidades:
A resoluo dos problemas de Programao Linear exige a quantificao do objetivo. Geralmente o objetivo
No Mtodo Simplex constam objetivos como a resoluo de problemas com a Programao Linear.
Resumindo o Mtodo Simplex de uma forma geral, possvel dizer que ele resumido em partes como o
Passo de inicializao, onde ser possvel identificar uma soluo bsica vivel inicial, o Passo interativo,
que move-se para a melhor soluo bsica vivel adjacente e a Regra da parada, onde se para quando no
houver nenhuma soluo bsica vivel adjacente melhor.
Alm de encontrar a soluo tima, o mtodo simplex tambm fornece outras informaes valiosas para
anlises adicionais no modelo.
O mtodo simplex opera primeiro identificando qualquer soluo bsica possvel para um problema PL e
ento movendo para pontos extremos adjacentes, se esta mudana melhora o valor da funo objetivo.
Quando nenhum ponto extremo adjacente tem um melhor valor para a funo objetivo, o presente ponto
extremo timo e o mtodo simplex termina.
95
96
O processo de mudana de um ponto extremo para um adjacente realizado trocando uma das variveis
bsicas com uma das variveis no bsicas para criar uma nova soluo possvel que corresponda ao
ponto extremo adjacente. Para determinar se trocarmos uma varivel bsica por no bsica ir resultar em
uma melhor soluo, o mtodo simplex calcula o custo reduzido para cada varivel no bsica para
determinar se a funo objetivo pode melhorar de qualquer destas variveis so substitudas por umas das
variveis bsicas.
7.8. LINDO
7.8.1 INTRODUO
Segundo Alosio (2004), um programa utilizado para tomada de decises, onde haja variveis e fatores
que fazem com que seja tomada a melhor escolha e mais precisa possvel. Onde se leva em considerao
a maximizao dos lucros ou minimizao dos (prejuzos) gastos, sendo feita com apoio de programas
como Excel.
Funo Objetivo (FO) que dever iniciar com os comandos MAX para maximizar e MIN para
minimizar e frente dever ser colocada a funo objetivo.
A declarao SUBJECT TO (sujeito a) que pode ser substitudo por st ou s.t. e logo aps sero
declaradas as restries do problema.
Observao: As variveis devem ser declaradas com no mximo 8 letras e nas linhas com as restries
deve ser colocado ")"logo aps o nome da restrio.
respectivamente. Os custos unitrios de transporte, das fbricas para os pontos de transbordo e dos pontos
de transbordo para os consumidores finais, esto representados nas tabelas a seguir.
Figura 2 - Frmula constituda pelo parmetro e varivel de deciso da empresa (Fonte: Elbevier, 2012)
Figura 4 - Custos unitrios de transporte das fbricas para os centros de distribuio (Fonte: Elbevier, 2012)
Figura 5 - Custos unitrios de transporte dos centros de distribuio para os consumidores (Fonte: Elbevier,
2012)
97
98
APLICAO NO LINDO:
= 0,
= 500,
= 0 com z = 8250.
= 0,
= 100,
= 200,
= 0,
= 250,
= 350,
99
100
produto e o total de horas disponveis das fbricas pode ser encontrado na tabela abaixo.
PRODUTOS /
FBRICAS
TOTAL DE
HORAS
2h
3h
4h
240 h
2h
1h
1h
150 h
$ 5 / kg
$ 7 / kg
$ 3 / kg
PREO DE
VENDA
Com a anlise realizada conclumos que para obtermos o lucro Maximo, devemos produzir 52 itens X1, 45
itens X2 e nenhum item X3. Porem com a no produo do X3, o portflio da empresa se reduz, o que pode
acarretar numa limitao da variabilidade da mesma. E o que aparentemente seria lucro pode passar a ser
prejuzo.
APLICAO NO LINDO:
7.9. SOLVER
7.9.1 INTRODUO
O Solver faz parte de um conjunto de programas algumas vezes chamado de ferramentas de anlise
hipottica. Com o Solver voc pode localizar um valor ideal para uma frmula em uma clula - chamada de
clula de destino - em uma planilha. O Solver trabalha com um grupo de clulas relacionadas direta ou
indiretamente com a frmula na clula de destino. O Solver ajusta os valores nas clulas variveis que voc
especificar - chamadas de clulas ajustveis - para produzir o resultado especificado por voc na frmula da
clula de destino. Voc pode aplicar restries para restringir os valores que o Solver poder usar no
modelo e as restries podem se referir a outras clulas que afetem a frmula da clula de destino.
Poderemos visualizar isto melhor atravs de exemplos.
101
102
Atravs da tabela a seguir, fornecido a quatindade de terra a ser transportada em toneladas e o volume de
103
104
A tabela a seguir representa as melhores variveis de deciso que sero tomadas pelo programa Solver:
Para comear a resolver primeiramente, preciso ir at a aba Dados, e selecionar a opo Solver, que
abrir nos Parmetros do Solver, onde a clula destino representada pelo Custo Total (sendo calculado pela
frmula =SOMARPRODUTO(C22:C24;F5:F7), onde o C22 at o C24 significam as variveis multiplicadas
pelos custos de viagem representados por F5 at F7) o valor timo para o problema encontrado por ele,
com base nesse exemplo, est conhecido como Custo Total (D11), aps ser escolhida a opo Igual a:
Mn (significa que o Solver encontrar a soluo que minimize os custos), j as Clulas variveis so as
clulas que o Solver ir ajustar visando melhor maneira de produo do resultado que adquirido pela
frmula na clula de destino, seguindo para as restries:
$C$14 = $D$14
$C$15 >= $D$15
$C$16: $C$18 <= $D$16: $D$18
$C$22: $C$24 = nmero
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Conclumos que o programa Solver encontrou a melhor deciso de maneira rpida e tornando-a real de
forma que minimizasse os custos e maximizasse o lucro, onde obtivemos que haver 180 viagens que o
caminho grande ter que fazer, 220 viagens que o caminho mdio dever que realizar e 210 viagens para
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O problema mostra que uma empresa ferroviria precisa transportar 3 tipos de cargas diferentes. A empresa
transportadora disponibilizou 3 containers para a produtora, porm os produtos possuem caractersticas
com peso e volume diferentes. A soluo para o problema encontrar a melhor opo, na qual a carga seja
distribuda nos containers de forma que a obter o maior lucro possvel.
Primeiro, dever ser feita uma analise das dimenses dos containers para ser ter ideia da disponibilidade de
Pode ser observado que a capacidade dos containers inferior a capacidade demandada para carregar a
carga total dos produtos. Os produtos no podero ultrapassar as dimenses do container, por tanto o
SOLVER ir formular a melhor soluo para que a transportadora possa agrupar a maior quantidade e de
forma que trar maior lucratividade empresa.
Para resolver esse problema pelo SOLVER preciso montar frmulas capazes de atender os comandos do
problema.
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3.1, 3.2, 3.3. A disponibilidade do volume dos containers no poder ser ultrapassada.
$k$22:$k$ <= $L$22:$L$24
Figura 32
Aps clicar em Resolver, selecione a opo Manter soluo do Solver e depois ok.
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Figura 34 - CARREGAMENTO EM CONTAINER
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Ao serem preenchidas as tabelas, podemos analisar os seguintes resultados: O melhor resultado para a
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Maximizar o Lucro:
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No GAMS
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9. Loclizao e Roteirizao:
9.1 O problema:
A empresa Sunny Corporation pretende expandir sua atuao pela regio sudeste. Para isso, precisa saber
qual a melhor localizao para instalao dos centros de distribuio para atender o mercado.
Alm disso, a empresa quer saber qual seria a melhor rota de entrega de cada um dos dois CDs.
Para o planejamento foi realizado as seguintes etapas:
Levantamento das distncias entre as cidades e os CDs utilizando VBA que coleta as distncias
fornecidas pelo Google.
Utilizao do mtodo da gravidade para localizao dos CDs atravs do software Logware.
Roteirizao da entrega via software Scilab e GAMS (General Algebraic Modeling System
Sistema Geral de Modelagem Algbrica).
9.2 Objetivos:
Qual a melhor localizao dos CDs?
Qual a rota que minimiza a distncia percorrida para entrega de cada CD?
9.3 Localizao:
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Matriz de distncias:
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Resultados:
CD: Volta Redonda:
A melhor rota
Rota = [ 1 5 2 3 4 1 ] Melhor caminho possui ndice 19 e com custo total = 1561.
A melhor rota
Rota = [ 1 4 2 5 3 1 ]Melhor caminho possui ndice 14 e com custo total = 2254.
Roteirizao no GAMS:
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