Os Marginais Na Biblia Lucifer e Madalena
Os Marginais Na Biblia Lucifer e Madalena
Os Marginais Na Biblia Lucifer e Madalena
LCIFER E MADALENA
Salma Ferraz (UFSC)1
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quem Ezequiel 28:12-15 descreve como Perfeito era em teus caminhos at que nele foi
achada iniquidade? Ele aquele que caiu do cu, como um raio, citado em Lucas
10:18? Ele o Diabo, o Drago e a antiga Serpente, amarrada por mil anos, que
arrastou consigo a tera parte dos anjos celestes, descrito em Apocalipse 20:2? Que
poder das trevas este que seduz e encanta o mundo h dois mil anos? Afinal, quem
realmente a criatura fracassada criada por Deus? Quem o Diabo? Quem Lcifer,
o maior pria de todos os tempos? Qual sua verdadeira origem, qual seu pecado,
qual seu verdadeiro nome? Era perfeito? Se era perfeito no poderia ter pecado e se
pecou Deus no o criou perfeito! Mas Deus perfeito! Como sair deste paradoxo?
Mistrios lucifricos... Prias que revelam o centro. Lcifer, o primeiro rebelde do
Cristianismo, seguido por Eva, a segunda rebelde, que tentou e conseguiu roubar o
fogo dos deuses, seguido por Caim, desprezado e preterido por YHVH, sem
explicao alguma.
Se os estudos teolgicos e literrios do conta de uma Teopotica que se
manifesta em vrios autores, conforme o proposto por Kuschel (1999) em seu livro Os
escritores e as escrituras, se a Teodicia j foi proposta por Gottfried Leibniz em 1710
em seu estudo intitulado Essais de Thodice sur la bont de Dieu, la libert de l'homme et
l'origine du mal, se a epopeia de Jesus j foi centenas de vezes revisitada, quem afinal
contou a epopeia de Lcifer, a antipica de Lcifer, ou aquilo que denominamos
antiteodicia de Lcifer, Odissia Luciferina ou Satanicia? Porque se Deus,
conforme to bem apontou Jack Miles (1997) em Deus - uma biografia, um membro
quase virtual da famlia ocidental e est impregnado no DNA da civilizao
ocidental, o que dizer do Diabo, de Lcifer? Afinal, a outra face da moeda deveria
acompanhar o sucesso Daquele! Como o homem Ocidental consegue equilibrar-se
entre a hiptese Deus e a hiptese Lcifer? Ser que s a estria de Tria, de Ulisses e
de Jesus so o suficiente para a humanidade, conforme lembrou Borges? E a
magnfica trajetria de Lcifer, onde fica? Talvez este anjo milernamente rejeitado
esteja mais prximo do ser humano do que qualquer pessoa da Trindade, justamente
por ter sido demasiadamente humano.
Na sua obra Biografia do diabo (1996), o crtico Alberto Coust afirma que o
Diabo dor de Deus. O escritor Ea de Queirs no conto O Senhor Diabo (1877) afirma
que o Diabo a figura mais dramtica da Histria da Alma e que o Diabo tem talvez
nostalgia do cu! Harold Bloom, em Anjos Cados (2008), conclama os humanos a se
solidarizarem com o velho Sat, porque afinal, todos ns no passamos tambm de
Anjos Cados. Cabem aqui duas perguntas interessantes: 1) no seria Satans apenas
a imaginao de Deus? 2) No seria o Diabo apenas uma criao do homem, que o
criou a sua imagem e semelhana?
O escritor Giovanni Papini, cujo pensamento variou entre o ceticismo e o
catolicismo, publicou em 1953 um livro denominado O Diabo: Apontamentos para uma
futura Diabologia. Ali ele adjetiva Lcifer de O Anjo Fulminante e constri uma espcie
de Summa Diabolgica. Para Papini o Diabo merece ser perdoado, foi um personagem
necessrio paixo de Jesus, colaborou para isto, sendo nesta tragdia, talvez, o
nico inocente. Papini afirma que Satans talvez esteja desde o princpio esperando
um movimento de compaixo de Deus, de Jesus, dos cristos, dos homens.
Papini analisa o pensamento de nmida Lucius Caecilius Firmianus,
conhecido por Lactncio. Na obra Divinae Institutiones II, este afirma que Lcifer teria
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sido nada menos, nada mais que o irmo do Logos, do Verbo, isto da Segunda
Pessoa da Trindade. Papini analisa Lactncio:
No Esprito primognito, cumulado de todas as virtudes divinas e que
Deus amou sobre todos os outros, fcil reconhecer o Verbo, isto , o
Filho por excelncia. Mas a narrativa de Lactancio faz pensar que o
outro esprito, igualmente dotado, era o secundognito do Pai: o
futuro Sat, seria destarte nada menos que o irmo mais novo do
futuro Jesus Cristo. E Sat no teria sido invejoso do homem como
sustentaram S. Cipriano, S. Ireneu e S. Gregrio de Nissa -, mas
invejoso sim do prprio irmo.2 (Papini 1954: 93-94)
O telogo Paul Tillich, em sua obra Filosofia da Religio de 1925, afirma que o
demnico aparece em contraposio ao divino e ambos esto inseridos na esfera do
Sagrado: O demnico o Sagrado precedido por um sinal menos: o anti-divino
sagrado. Carlos Eduardo Brando Calvani analisando o pensamento de Tillich,
acrescenta que se trata do sagrado negativo, destrutivo. Entretanto, ainda sagrado,
uma vez que provm do mesmo abismo de onde flui a graa (Calvani 1998: 59).
O jesuta J. M. Martins Terra, em sua obra Existe o Diabo? Respondem os
Telogos, afirma que
A existncia do Diabo nunca foi negada por nenhum Papa, nenhum
Conclio, nem nunca foi posta em dvida por nenhum heresiarca. Sem
dvida alguma uma verdade de Fide Divina et Catholica pelo
Magistrio Ordinrio da Igreja. Logo um dogma de f. (Martins Terra
1975: 277-278)
Ou seja, se voc no acredita em Deus, voc ateu, mas se no acredita no
Diabo igualmente ateu, j que a crena nele um dogma de f. Portanto, tnhamos
os semDeus e agora temos o sem-Diabo. No sem razo que Jorge Luis Borges
considerava a teologia como um gnero similar ao gnero fantstico.
J Peter Stanford (2003) em O Diabo: uma Biografia, a partir dos estudos de
Freud, entende que todas as acusaes doentias lanadas pela Inquisio sobre as
mulheres consideradas bruxas, revelam apenas o alto grau de represso sexual no
perodo medieval, um monstruoso inconsciente sexual reprimido. Afirma que as
possesses no passavam de problemas psiquitricos e estas, juntamente com a
prpria questo do Diabo, entraram em declnio no sculo XX, com o aprimoramento
da Medicina e das Cincias. Portanto, o lugar do Diabo a partir do sculo XX, ficou
relegado s poltronas dos psiquiatras. O estudioso concebe o Diabo como uma linha
maligna e atemporal do inconsciente coletivo ocidental, um grave distrbio cerebral,
psicose funcional, esquizofrenia coletiva ocidental. Mas estaramos ento
presenciando o eclipse do Diabo? Segundo Stanford a resposta no. Na terceira
parte de seu livro, num captulo intitulado Ainda muito cedo para um obiturio,
ele explica que a cultura popular sustenta a existncia do Diabo e o Cristianismo tem
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medo de aposentar seu filho predileto Diabo, o primeiro rebelde do cosmos, j que ele
funciona como uma espcie de esqueleto dentro do armrio, espcie de arma secreta
deixada no limbo, a ser usada nos momentos de crise e falta de f.
Alberto Coust (1996) na concluso de seu livro Biografia do Diabo O diabo
como sombra de Deus na Histria, afirma que no sculo XIX e no sculo XX, Satans foi
e continua sendo um grande personagem literrio e que sua maior estratgia, sua
grande obra para sobreviver se converter em personagem de fico e nos
convencer de que ele no existe, como j afirmava Baudelaire. J no conto Nostalgia
do Amor Ausente, Walmor Santos d voz ao rejeitado dos mil anos do cristianismo:
Chamo-me Lcifer, aquele que traz a luz. Assim cantavam os anjos
menores, at que lhes foi proibido este canto. Desde ento, meu apelido
corri os tempos anunciando aquele que arma ciladas. Bazfia: o homem
dispensa Satans e sabe perder-se por si mesmo. (Santos 1996: 121)
Se a glria de Deus encobrir, como relata Provrbios 25:2, parece que a glria
dos escritores investigar: creio, logo duvido; no creio, logo questiono. Questionar
Deus e o Diabo. Entre as maiores perguntas do Ocidente esto estas: Deus existe?
Quem criou Deus? Entre tantos estudiosos desse assunto citamos trs, com suas
obras mais recentes: Deus, uma Biografia, de Jack Miles (1997); Deus, um Delrio, de
Richard Dawkins (2007); e Tratado de Ateologia, de Michel Onfray (2007). No entanto,
por que no colocar a questo da existncia divina a partir de um olhar
antiteticamente teolgico? O Diabo existe? Voc acredita no Diabo?
No so poucas as obras dedicadas a Lcifer/Satans, mais comumente
conhecido por Diabo, alm de centenas de apodos nada elogiosos. No nos compete,
em to pouco espao, a ontolgica tarefa de debater o problema da existncia ou no
do Diabo; isso pertence aos demonlogos. Uma vez constatada a inquestionvel
presena do Diabo na teologia crist e na literatura ocidental, pontuaremos alguns
aspectos das possveis biografias do Diabo na Bblia, o Diabo e os Telogos, o Diabo e
os tericos.
Sobre Deus, o pensador alemo Leibniz j cunhou em 1710 o conceito de
Teocidia3, mas, afinal, quem escreveu a odissia de Lcifer? Parece que ningum
quer defender o chamado Anjo Cado... Algumas vozes luciferinas do terceiro
milnio j so ouvidas, das quais citamos trs (outras esto listadas na bibliografia
final): A Biografia do Diabo (1996), de Alberto Coust; Histria Geral do Diabo (2001), de
Gerard Messadi; e Uma Histria do Diabo (2001), de Robert Muchembled. Parece-nos,
com essa abertura ao questionamento sobre a existncia de Lcifer, que a hora e a
vez do tinhoso, aquele cujo nome as pessoas preferem no pronunciar.
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Gnesis 6 traz outra verso da queda: a unio antinatural de seres celestiais com as filhas dos
homens, o que resulta na criao de uma raa de gigantes.
5 Em Nmeros 21-8 o smbolo da serpente positivo. O Senhor, enraivecido contra o seu povo, envia
um ataque de serpentes abrasadoras. Moiss intercede pelo povo e Deus manda Moiss fazer uma
serpente de bronze e coloc-la sobre uma haste. Quem era mordido pela serpente abrasadora olhava
para a serpente de bronze e se curava.
6 Sobre esse assunto, pode-se consultar os livros Resposta a J, de C. G. Jung, e J - a fora do escravo, de
Antonio Negri, e tambm o captulo Confronto do livro Deus, Uma biografia, de Jack Miles.
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criao e que era dotado de uma agudssima conscincia de si mesmo e que a nica
coisa que ele quis era que os homens fossem iguais aos deuses. Termina a
apresentao do biografado afirmando:
O Diabo dor de Deus. Na medida em que amou Sat at o extremo de
fazer dele a mais bela e luminosa de suas criaturas e na medida em que,
apesar disso ao haver-lhe dotado de livre arbtrio , no pode impedir
sua queda, Deus passou a sofrer por seu anjo imediatamente depois de
t-lo condenado. Desterrado da relao de puro amor que havia
presidido sua criao e sua vida na glria, o Diabo foi condenado
precisamente ao mais atroz dos castigos: o da incapacidade de amar.
(Coust 1996: 22)
A tese geral de Coust que, o que leva o Diabo a viver ruminando,
desconsolado, impotente, tecendo armadilhas, sua nostalgia do cu. J para Northrop
Frye em sua obra Cdigos dos Cdigos a base do papel que Sat representa na Bblia
o papel de promotoria (2004: 76). Para Messadi em sua Histria geral do Diabo
(2001) o mito do Diabo um mito espinhoso, Gnesis original por apresentar a
serpente como prefigurao de Satans, o Diabo no existe no Antigo Testamento
sendo que o Bem e o Mal so oriundos exclusivamente da vontade de Deus. Para este
crtico, no Novo Testamento Satans perde o estatuto de membro do conselho celestial
que tinha no livro de J e passa a ser o adversrio de Jesus, portanto, a partir do
Novo Testamento que Satans se divorcia de Deus. Ainda defende a ideia de que no
Antigo Testamento Deus e o Diabo tinham relaes extremamente secretas e que foi a
partir da grande crise do Judasmo, com o nascimento de Jesus, e a fundao da
religio crist, na charneira das duas eras que o Diabo se define como inimigo
confesso e eterno de Deus.
Em seu livro A revoluo Luciferiana (2007), Adriano Camargo Monteiro
defende alguns pontos de vista interessante sobre o que ele denomina de doutrina
luciferiana, arqutipo luciferiano, ou luciferosofia entre os quais: Lcifer uma livre
personificao de toda liberdade condenada por dogmas vigentes, o fato de o nome
Lcifer no constar na Bblia, que no h fundamento bblico para identificar Lcifer
com o Diabo, o verdadeiro significado de Lcifer pr-cristo abrigando em si
muitas outras implicaes alm da meramente teolgica. Acrescenta que Lcifer
um arqutipo arqutipo luciferiano anterior teologia ortodoxa judaico-crist, de
busca pelo saber dos deuses tal como Prometeu, Esforo, Hspero, Hesprides da
mitologia grega. Afirma que Deus, deuses e demnios sempre foram criados
imagem e semelhana do homem e que o monotesmo judaico-cristo, por abrigar
Deus e o Diabo, j nasce um monotesmo politesta, entende Lcifer como doador de
conhecimento e superior ao Deus judaico-cristo, antropomrfico, patriarcal, ciumento e
iracundo... O autor concebe o Diabo como criao meramente crist, como filho
predileto e bajulado da Igreja. Citando o autor:
[...] podemos considerar a doutrina luciferiana como sendo
independente da teologia ortodoxa judaico-crist, entre outras religies
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Esta prpria definio, trs Marias, incorreta, porque uma das mulheres envolvidas na miscelnea
de erros sequer nomeada: temos Maria Madalena, ex possessa; Maria, irm de Marta e Lzaro e uma
pecadora que ungiu Jesus e que no nomeada. Ainda se acrescenta a estas trs mulheres, o perfil de
uma quarta: a adltera que quase foi apedrejada e que foi salva por Jesus.
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Na realidade os Evangelhos apresentam duas unes diferentes: 1) a pecadora que ungiu a cabea de
Jesus com perfume caro e 2) a uno realizada por Maria em Betnia, que ungiu os ps de Jesus e os
enxugou com seus cabelos.
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havia sido desenvolvida por Cirilo de Alexandria que em 444 afirmava que em
Madalena todas as mulheres foram perdoadas da transgresso de Eva, porque
Madalena testemunhou antes de todos a Ressurreio. Em 630, Modestus, patriarca
de Jerusalm, levantou a hiptese de que Madalena fora lder das discpulas de Jesus
e que morrera martirizada. Santo Agostinho em seu escrito A Harmonia dos
Evangelhos, distingue Madalena como uma das mulheres mais importantes dos
Evangelhos.
Jacir de Freitas Faria enumera em sua obra O outro Pedro e a outra Madalena
segundo os Apcrifos (2004), suas 13 teses sobre Madalena dos Evangelhos Cannicos: 1)
Apstola de Jesus; 2) Mulher possessa de sete demnios; 3) Mulher que sustenta
financeiramente a Jesus e seus discpulos; 4) Mulher sem laos familiares; 5)
Testemunha da morte; 6) Testemunha do sepultamento de Jesus; 7) Discpula amada
de Jesus; 8) Testemunha da ressurreio e anunciadora deste fato aos demais
discpulos; 9) Madalena quis tocar o corpo de Jesus; 10) Temeu que no acreditassem
em sua mensagem; 11) Foi a primeira pessoa que acreditou que Jesus havia
ressuscitado; 12) Mulher de orao; 13) Madalena no era prostituta.
Todos os evangelistas, mesmo sendo explicitamente androcntricos, do
importncia crucial a Madalena na vida do Homem de Nazar, uma vez que
Madalena citada 12 vezes a mais que Maria, me de Jesus. Supomos que Madalena
fosse to conhecida naquela poca, praticamente uma celebridade, que era
impossvel no fazer referncia a ela, por isto h uma qudrupla atestao dos
evangelistas sobre sua atuao.
Mas as funes de discpula e apstola, funes primordiais de Madalena,
foram ofuscadas pela fuso e confuso em torno de sua trplice face, criando uma
espcie de contnuo potico: a suposta pecadora que ungiu os ps de Jesus foi
identificada com a mulher quase apedrejada por adultrio, com a mesma que esteve
aos ps da cruz e que preparou unguentos para a uno do corpo de Jesus no
sepulcro. Tudo isto passou a fazer parte do que chamamos tradio madalnica,
confirmada pela pintura e pelos filmes da vida de Jesus. Bernardino de Sena, em um
sermo latino escrito e pregado na Idade Mdia, aponta os topos madalnicos da
chamada Magna peccatrix: busca de prazer, beijos/luxria, penteado/vaidade, olhar
lascivo, caminhar suspeito, tentao, beleza do corpo, abundncia de bens/riqueza e
muita liberdade. As pinturas da Idade Mdia e do Renascimento mantm a tradio
madalnica ao retrat-la com longos cabelos, na maioria das vezes, loiro ou ruivo,
vaso de perfume e manto vermelho. Na Idade Mdia Madalena torna-se, a partir
destes topos, patrona dos perfumistas, dos cabeleireiros, dos fabricadores de luvas e
leques e das meretrizes.
At Mel Gibson no seu mega sucesso encharcado de sangue, intitulado A
Paixo de Cristo (2004), seguiu a tradio, identificando Madalena com a mulher
acusada de adultrio, e perdeu uma oportunidade mpar de esclarecer esta confuso,
pelo contrrio, colaborou para a manuteno deste imperdovel equvoco.
Por outro lado h um debate em torno do verdadeiro significado das palavras
de Jesus dirigidas Madalena, o mistrio do No me tangere No me toques somente
relatado pelo evangelista Joo no captulo 20:17: Recomendou-lhe Jesus: No me
toques, porque ainda no subi para meu Pai. Outras verses trazem no me
detenhas. Esta frase tem sido muito mal interpretada e alguns veem nela uma
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Consultar Hugh J. Schonfiel, The Original New Testament, Waterstone, Londres, 1985, p. 529.
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