Fundamentos de Teologia Catolica

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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

A Teologia Católica depois do concílio de Trento até hoje

João Buanamade, Código do Estudante: 708194470

Curso: Ensino de Biologia


Disciplina: Fundamento de
Teologia Católica
Ano de Frequência: 2o

Nampula, Setembro, 2020

1
Critérios de avaliação (disciplinas teóricas)

Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
 Índice 0.5
 Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura  Discussão 0.5
organizacionais
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução  Descrição dos
1.0
objectivos
 Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
 Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.5
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
 Rigor e coerência das
Referências 6ª edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

i2
Critérios de avaliação (disciplinas de calculo)

Classificação
Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
Categorias Indicadores máxima
tutor
 Índice 0.5
 Introdução 0.5
 Actividades 0.5
 Actividade 1

 Actividade 2

Conteúdo Actividades2  Actividade 3 17.51

 Actividade 4
 Actividade 5
 Paginação, tipo e tamanho
Aspectos
Formatação de letra, paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre linhas

1
A cotação pode ser distribuída de acordo com o peso da actividade
2. O número das actividades pode variar em função da disciplina
ii
3
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
Introdução......................................................................................................................5

A Teologia Católica depois do concílio de Trento até hoje...........................................6

A teologia hoje...............................................................................................................6

Revelação.......................................................................................................................7

Etapas da revelação........................................................................................................7

Deus se revela na Criação..............................................................................................8

Conceito de Criação.......................................................................................................8

Deus é o Criador............................................................................................................9

Cristo princípio, centro e fim da criação........................................................................9

Conclusão.....................................................................................................................10

Referências Bibliográficas...........................................................................................11

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Introdução
O presente trabalho tem como tema: A Teologia Católica depois do concílio de Trento
até hoje, com objectivo geral de conhecer as a teologia católica de Trento desde a
antiguidade ate aos dias actuais, com objectivo específico de identificar as três áreas de
desenvolvimento: Teologia Fundamental, Moral e Dogmática.

A penetração do Evangelho num dado ambiente socio-cultural fecunda como de dentro,


fortifica, completa e restaura em Cristo as qualidades do espírito e os dotes de cada
povo. Doutra parte, a Igreja assimila esses valores, no caso que os mesmos sejam
compatíveis com o Evangelho, para aprofundar o anúncio de Cristo e para melhor
exprimi-lo na celebração litúrgica e na vida multiforme da comunidade dos fiéis.

O fim principal da Inculturação é de ajudar o povo a acolher e a viver melhor a


mensagem evangélica. Percebe-la com as suas categorias mentais. De modo que o
Evangelho continuando uma Novidade (Boa Nova) não uma novidade estranha o que
abre espaço à duplicidade ou incoerência. É igualmente para participar com mais
envolvimento nos actos litúrgicos.

Para melhor compreensão do trabalho usou – se a seguinte metodologia: introdução,


Resolução, conclusão e bibliografia respectivamente.

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A Teologia Católica depois do concílio de Trento até hoje
"No Concílio, nenhum consenso foi possível, este acabou apenas por reafirmar os
princípios católicos, condenando o protestantismo. Entretanto, algumas medidas
moralizadoras começaram a ser tomadas, como a proibição da venda de indulgências e a
criação de escolas para a formação de eclesiásticos.

Época de mudanças sócias rápidas e profundas, capitalismo mercantil, trocas culturais, a


formação da supremacia da razão e do individualismo racional, desenvolvimento da arte
e do humanismo. Crescente separação entre império e papado, entre a Igreja e a política.

É uma Teologia de defesa cujo ponto mais alto é a celebração do Concílio Vaticano I
com a proclamação do dogma do primado e da infalibilidade papal. A teologia recusa-se
a dialogar com o mundo moderno.

Para quem é feita a teologia nesta época?

Para o clérigo religioso ou diocesano. O Concilio deTrento decretou a criação de


seminários para a formação do clero.

Três áreas de desenvolvimento da teologia são identificadas: Fundamental, Moral e


Dogmática

 A área da Teologia Fundamental ocupa-se da Apologética (suscitar e


testemunhar a fé)

 A Teologia Moral oferece estrutura da vida humana a partir da lei (divina,


natural e positiva)

 A Teologia Dogmática, graças ao seu método regre apresenta os pilares da


fé Cristã. A partir de uma tese, busca argumentos racionais que iluminados
pela Sagrada Escritura permitem justificar e fundamentar a fé cristã. É uma
Teologia rigorosa, conceptual, objetiva e uniforme.

A teologia hoje
A teologia mais do que um discurso sobre Deus torna-se um discurso sobre a Palavra de
Deus, cujo objetivo é compreender, aprofundar o seu sentido valendo-se de
instrumentos de compreensão de que o homem dispõe. Mas dado que tais instrumentos

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mudam de uma época para a outra, de um continente para o outro segue-se logicamente
a formação de uma grande variedade de discursos sobre Deus, isto é de teologias.

Nos nossos dias a Teologia tem em conta um marco importante na Igreja Católica: o
Concílio ecuménico Vaticano II (11/10/1962 – 8/12/1965). A Teologia, valoriza os
esforços, aquisições e orientações deste Concílio, que concebe a fé como dom recebido
e orienta o estudo das realidades divinas à luz da fé, soba orientação do Magistério,
fazendo da Sagrada Escritura a alma da Teologia.

Revelação
Conceito de revelação Entende-se por revelação o acto de tirar o véu que cobre uma
realidade, o acto de tornar acessível uma verdade até então velada ou oculta. Este
conceito é usado para indicar a realidade ampla que constitui o dado de fé que nos é
oferecido no Evento Jesus Cristo.

Conteúdos da revelação

A Constituição Dogmática sobre a Revelação divina no seu número dois condensa o


conteúdo da Revelação na Economia da Salvação nos seguintes termos: “Aprouve a
Deus, na sua bondade e sabedoria, revelar-se a si mesmo e tornar conhecido o mistério
da sua vontade, por meio do qual os homens, através de Cristo, Verbo Incarnado, têm
acesso ao Pai no Espírito Santo e n’Ele se tornam participantes da natureza divina”
(Concílio Vaticano II, Dei Verbum, 2) Está claro que é livre iniciativa de Deus o acto de
se revelar. O movente da tal liberdade é a sua bondade e sabedoria. Era natural que
Deus que é suma bondade não permanecesse fechado em si mesmo eternamente. E a
sabedoria sempre move para o bem. A intenção do acto é salvífica, porque é para que os
homens tenham acesso ao Pai pelo Espírito. Deus faz-se conhecer para o homem entrar
no mundo de Deus.

A revelação divina concretiza-se por meio de palavras e acções intimamente ligadas


entre si ao longo da história da salvação. Mas a revelação plena acontece na pessoa de
Cristo que é o mediador e o agente do projecto de revelação do Pai. Ele é o mediador
porque é o enviado, é o agente porque Ele mesmo é Deus em acção.

Etapas da revelação
Chamamos etapas da Revelação os diferentes momentos nos quais as verdades sobre
Deus foram reveladas à humanidade.

8
Deus se revela na Criação
Um dos aspectos nos quais Deus se revelou ao homem é como o Deus criador. Este
aspecto da revelação é comum às três grandes religiões: o judaísmo, o cristianismo e o
Islão.

Conceito de Criação
O termo «criação» é um conceito propriamente teológico de fé judaico-cristão e trata do
conjunto de todos os seres com o sinónimo de criaturas. A criação é «o fundamento de
todos os divinos desígnios salvíficos, e manifesta o amor omnipotente e sapiente de
Deus; é o primeiro passo para a aliança do único Deus com o seu povo; é o início da
história da salvação que culmina em Cristo; é a primeira resposta às interrogações
fundamentais do homem acerca da própria origem e do próprio fim» (cfr. CIC 279-289
315).

O termo criar, assim designa uma actividade própria e exclusiva de Deus, uma
actividade diferente de fabricação humana. Não se trata, portanto, de um mero fazer
teórico e instrumental que exige provas científicas, mas sim um agir que envolve a
intencionalidade do agente (Deus) pela própria iniciativa como seu projecto por Ele
iniciado e que envolve o homem através do seu convite a ser co-criador.

Para designar a acção criadora de Deus, se emprega o verbo hebraico Barã


(criar), da tradição sacerdotal, para designar a criação de Deus. Ele significa a
criação – não condicionada e livre de requisitos – como marco histórico da
natureza e do espírito. O que não existia passa a existir nesse momento (Ex
34,10; Nm 16,30; Sl 51,12, etc.). Esta actividade divina carece de analogias

(Conte, 1994, p. 237).

Distingue –se assim o “criar” (barã) e “fazer” (asâh). O verbo barã designa a totalidade
da criação e é empregado exclusivamente quando se fala de Deus, na sua acção
criadora, ou seja, na criação: «No princípio, Deus criou o céu e a terra» (Gn 1,1).
Diferentemente, o verbo asâh, inicia no versículo 2 e é concluído com o dia de
descanso, indica a realização consequente de uma obra, a função determinada de uma
obra. Somente o fazer, na medida em que é uma configuração e produção, é modelo do
trabalho manual. Mas a actividade criadora divina e a actividade humana não têm nada
em comum.

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Deus é o Criador
A omnipotência de Deus tem como última consequência a sua actividade criadora, ou
mais exactamente, a criação do nada.

O evento da criação é apresentado como criação mediante a palavra: Ele cria

pela sua palavra (Bauer, 1988, p. 233).

A ideia da criação do nada, ou seja, do nada tudo proveio, vem da expressão


Creatioexnihil, expressão que se encontra na boca da mãe dos filhos Macabeus (cf.
2Mac 7,28).

Deus cria livremente, sem necessidade alguma, sem coação alguma. No entanto, a
expressão creatio ex nihil indica um limite. O nihil é limite “do nada”, i. é.do puro nada
(La Peña, 1986, pp. 134-139). A preposição “de” não aponta para algo preexistente, mas
exclui toda matéria.

Cristo princípio, centro e fim da criação


A história iniciada com a criação tem o seu ponto culminante naquele constituído por
Deus pela ressurreição, Cristo, Palavra que ultimamente Deus falou (Hb1,1) e inclui em
si a palavra sobre a natureza da criação. Cristo é identificado como salvador e
posteriormente inserido na dimensão cósmico-criadora e, a Criação que já havia
recebido a função histórico-salvífica passa a uma conotação cristológica: Cristo é, «ao
mesmo tempo, como princípio, o centro e o fim da criação» (Cl1,15-20). Com a Sua
presença, a Criação assume novas dimensões da nova criação.

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Conclusão
Depois da realização do trabalho conclui – se que, Teologia Católica depois do concílio
de Trento, é uma Teologia de defesa cujo ponto mais alto é a celebração do Concílio
Vaticano I com a proclamação do dogma do primado e da infalibilidade papal. A
teologia recusa-se a dialogar com o mundo moderno. Nos nossos dias a Teologia tem
em conta um marco importante na Igreja Católica: o Concílio ecuménico Vaticano II
(11/10/1962 – 8/12/1965). A Teologia, valoriza os esforços, aquisições e orientações
deste Concílio, que concebe a fé como dom recebido e orienta o estudo das realidades
divinas à luz da fé, soba orientação do Magistério, fazendo da Sagrada Escritura a alma
da Teologia.

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Referências Bibliográficas
Concílio Vaticano II (2002). Constituições, Decretos e Declarações. Coimbra: Gráfica
de Coimbra.

CONTE, F. (1994). CONTE F. Os heróis míticos e o homem de hoje. São Paulo: Ed.
Loyola.

AQUINO, Felipe «O Concílio de Trento». Editora Cléofas (2013).  Consultado em 27


de Setembro de 2020

DE Sousa, Fernando Ferreira «O Concílio de Trento». Três Fases do Concílio de


Trento. Missão Jovem (2008).  Consultado em  27 de Setembro de 2020

Enciclopédia Católica (em inglês). New advent. 1913. Consultado em 28 de


Setembro de 2020

Enciclopédia Católica (em inglês). New advent. 1913. Consultado em 28 de


Setembro de 2010

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