Espectofotometria IFRJ
Espectofotometria IFRJ
Espectofotometria IFRJ
ANLISE INSTRUMENTAL
ESPECTROFOTOMETRIA
SUMRIO
1. INTRODUO
2. PROPRIEDADES ONDULATRIAS E CORPUSCULARES DA LUZ
3. A INTERAO DA LUZ COM A MATRIA
4. COMO E PARA QUE MEDIR A ABSORO DE LUZ
5. A LEI DE LAMBERT-BEER
6. A CURVA DE CALIBRAO EM ESPECTROFOTOMETRIA
7. O MTODO DA ADIO-PADRO EM ESPECTROFOTOMETRIA
8. ANLISE DE MISTURA DE CROMFOROS
9. DESVIOS DA LEI DE BEER
10.BIBLIOGRAFIA
1. INTRODUO
uma na outra, de acordo com a equao de Einstein: E = mC . Mas mais do que isso. como se
matria e energia fossem duas faces da mesma moeda. Medem-se o comprimento de onda e a
freqncia (propriedades ondulatrias) de partculas como eltron, prton ou nutron. Do mesmo
modo, a luz um conjunto de partculas se deslocando no espao (ftons) com comprimento de
onda e freqncia.
O que caracteriza a energia luminosa a energia dos ftons, determinada pelo
comprimento de onda (l-lmbda) e freqncia (n-ni), pois a velocidade (outro parmetro de
energia) dos diversos ftons a mesma e constante em cada meio.
A luz dita onda eletromagntica porque na Fsica clssica ela foi descrita como uma
oscilao de um campo eltrico e de um campo magntico se propagando no espao. Essa
aproximao permite calcular vrios fenmenos ondulatrios e, paradoxalmente, a energia das
partculas de luz:
E = hc/l
1Discreto,
2
nesse caso, quer dizer uma energia fixa e definida em cada nvel.
A unidade de absoro no espectro, absorbncia, ser explicada mais adiante.
3
Absorbncia
Espectro de Absoro
do Vapor de Sdio
200
300
400
500
600
Comprimento de Onda (l) em nm
Como ser nas molculas, em que os eltrons estabelecem ligaes qumicas? Uma
molcula tem movimento rotacional e vibracional (a ligao qumica vibra em torno do
comprimento mdio). Esse movimento quantizado e ela no gira nem vibra em qualquer
velocidade. Os nveis de energia rotacionais e vibracionais tambm dependem da estrutura
molecular. Existem estados rotacionais discretos, estados vibracionais discretos e mesmo estados
eletrnicos discretos, antes que o eltron seja ejetado e a ligao qumica se rompa. A partir da
energia de ionizao da molcula qualquer quantidade de energia pode ser absorvida.
Esquema dos nveis de energia na molcula: A-nvel eletrnico, B-nivel vibracional, traos finos-nvel rotacional.
As possibilidades de absoro de energia numa molcula so bem maiores que num tomo3,4:
Espectro de Absoro no Infravermelho do n-butanal
100
% Transmitncia
80
60
40
20
0
1
10
11
12
13
14
15
Mesmo na regio do contnuo (a regio aps a ionizao em que se absorve qualquer pacote
de energia), h possibilidades de absoro discreta, isto , um eltron de camada mais interna (fora
da camada de valncia) pode ser colocado num nvel de energia externo camada de valncia.
Nesse nvel, ele pode ainda estar ligado ao tomo ou molcula. Esse fenmeno necessita de uma
quantidade de energia maior do que a energia de ionizao. bvio, tambm, que isso desarranja
toda a estrutura atmica e esse estado instvel, mas a probabilidade de ocorrer uma absoro de
energia nessa faixa maior, pois a molcula tem mais uma maneira de absorver o mesmo fton.
Quando um fton se aproxima ocorrem trs eventos: ele passa direto, ou refletido, ou
absorvido (se possui a freqncia necessria). O fenmeno da absoro ocorre nas freqncias
quantizadas do tomo ou molcula, ou se a energia mais alta que a energia de ionizao.
Mesmo quando a freqncia do fton a correta, existe uma probabilidade da absoro no
ocorrer, pois o fton pode ser refletido ou passar direto. Mas isto no igual para cada freqncia
passvel de ser absorvida. Ao longo do espectro de freqncias existem probabilidades maiores ou
menores de ocorrer absoro. Essa probabilidade, de um modo geral, cai conforme aumenta a
freqncia da radiao eletromagntica. Ftons de alta energia, de modo geral, tm menor
probabilidade de serem absorvidos que os de energia mais baixa, embora hajam inverses.
3Fica
a sugesto de calcular quantas mais possibilidades de estados de energia uma molcula tem do que um tomo.
espectro numa regio onde s ocorrem excitaes rotacionais e vibracionais e mesmo assim o nmero de bandas
maior que no espectro atmico. A unidade de intensidade, % Transmitncia, ser explicada mais adiante.
5
4Este
- de 108 nm a 106 nm de l
6
E-Ultravioleta - de 400 nm a 10 nm de l
F-Raios-X - de 10 nm a 1nm de l
C-Infravermelho - de 10 nm a 10 nm de l
5O
forno de microondas uma fonte de microondas sintonizada numa freqncia em que molculas de gua absorvem.
O aumento do movimento rotacional da gua faz com que, por coliso, as molculas da comida aumentem o seu estado
de movimento e a comida se aquece. O prato no esquenta por quase no conter molculas de gua na sua estrutura.
6Por ser de freqncia mais baixa que as outras radiaes ionizantes, o ultravioleta tem maior probabilidade de
absoro. Ele , na prtica, absorvido totalmente na pele e no consegue chegar nas clulas mais internas. A sua maior
incidncia nos dias atuais, pela destruio da camada de oznio, aumenta o nmero de casos de cncer de pele.
7O raio-X mais "penetrante" que o ultravioleta, pela sua probabilidade de absoro ser menor. A matria tem que ser
mais compacta (densa) para que haja razovel absoro ou reflexo. Por isso ele usado para fotografar o os ossos.
6
EXERCCIOS
Como visto anteriormente, cada faixa de comprimento de onda (freqncias) origina um tipo
de informao diferente. A intensidade de absoro nos diferentes comprimentos de onda na faixa
do microonda e no infravermelho d informaes sobre a estrutura molecular (quem est ligado
com quem e com que tipo de ligao qumica). O visvel no to rico em informaes estruturais,
mas pode dar valiosas informaes quantitativas. Do ultravioleta em diante, podemos obter
informaes sobre a composio elementar (pois so as camadas internas do tomo, no-ligadas,
que absorvem). Vamos nos deter sobre a anlise da absoro no visvel.
Num raciocnio intuitivo, a concentrao de uma substncia colorida,
dissolvida num
solvente incolor (como a gua), proporcional intensidade de cor da soluo. Desse modo, a
intensidade de cor uma medida da concentrao da soluo.
Como medir quantitativamente a intensidade da cor de uma soluo? Como a relao exata
disso com a concentrao? Analisemos por que certas substncias so coloridas e tambm por que
as substncias podem ter cores diferentes:
7
As substncias so coloridas porque absorvem luz visvel. Desse modo, a luz que emerge de uma
substncia s vai ter os comprimentos de onda (freqncias) que ela no absorveu.
A retina ver, ento, mais fortemente as cores que deixaram de ser absorvidas. O preto existir
quando a substncia (ou mistura de) absorve todas as cores da luz visvel.
Cada substncia, pela sua estrutura molecular, absorve um padro de cores especfico. Desse
modo, o padro de cores refletido e absorvido determinar a cor final da substncia.
Pode-se concluir que a cor da substncia a luz que ela no absorveu. A luz que interage e
que tem relao com a estrutura eletrnica a cor que no se v. Por exemplo, uma substncia que
amarela aos olhos humanos tem como cor mais fortemente absorvida o azul. Uma substncia azul
tem como cor complementar o amarelo, que a cor mais fortemente absorvida.
RELAO APROXIMADA ENTRE ABSORO DE LUZ E COR
l (nm)
Cor visvel
<400
ultravioleta
400-435
verde, verde-amarelado
violeta
435-480
amarelo
azul
480-490
laranja
azul esverdeado
490-500
vermelho
verde azulado
500-560
prpura
verde
560-580
violeta
amarelo esverdeado
580-595
azul
amarelo
595-650
azul esverdeado
laranja
650-750
verde azulado
vermelho
>750
infravermelho
Para medir a concentrao mede-se a luz absorvida e no a refletida. Melhor ainda, incide-se
sobre a amostra apenas a luz que interessa (aquela que absorvida) e exclui-se os outros
comprimentos de onda.
O que se mede diretamente no a quantidade de luz absorvida. S se poderia fazer isto se
houvesse um detetor junto a cada molcula, para ver se ela absorveu ou no o fton. O que se faz
normalmente medir a luz que consegue passar, e no a luz que absorvida.
8
Se incide-se um feixe de luz com intensidade Po, aps passar pela amostra ele ter uma nova
intensidade P, menor do que Po, pois uma parte da luz foi absorvida. A nova intensidade
detectada.
amostra de concentrao C
P
Po
8Quanto maior o dimetro do tubo, maior a distncia que os ftons percorrem e maior a chance de colidir com as
molculas capazes de absorver.
9Se a amostra nada absorve, P = P e T = 1. Se a amostra tudo absorve, P = 0 e T = 0.
o
9
gerasse um sinal eltrico proporcional intensidade de luz percebida. Esse sinal eltrico seria
repassado a um registrador qualquer (voltmetro, ampermetro, etc.), dependendo do tipo de sinal
eltrico gerado.
Os aparelhos mais simples que medem a transmitncia, utilizam como fonte de luz uma
lmpada de tungstnio similar quela utilizada na iluminao residencial.
O monocromador mais simples o filtro, isto , uma pelcula que s deixa passar uma certa
faixa de comprimento de onda e aparelhos com essa construo so chamados de fotocolormetros.
Os monocromadores mais sofisticados so aquels que contm prisma ou rede de difrao
como elementos de disperso. Um monocromador com prisma teria o seguinte esquema:
10
11
5) Uma luz branca proveniente de uma fonte de radiao foi dispersa em seus comprimentos de
onda e ento todo o feixe foi dirigido para um frasco transparente contendo soluo de sulfato de
cobre amoniacal diludo (cor azul). As radiaes que saem da soluo foram dirigida para um
anteparo branco. Observe o desenho e assinale a alternativa correta para aquilo que se observou no
anteparo.
) ausncia de luz.
( ) luz branca.
( ) uma faixa de luz amarela.
( ) uma faixa de luz azul.
( ) todas as cores do arco ris.
6)Por que se mede a intensidade do feixe com a amostra e sem a amostra? Qual a vantagem? Por
que o feixe sem a amostra medido com a cubeta s com o solvente?
12
5. A LEI DE LAMBERT-BEER
Suponha-se um aparelho que capaz de medir a transmitncia de uma amostra e que se
encontram disposio vrias solues-padro da mesma substncia. Como seria o grfico
experimental da transmitncia dessas solues versus a concentrao de cada uma? Como a
transmitncia deve diminuir quando aumenta a concentrao, o grfico obtido ser da forma:
1
T
0
0
Concentrao
log (1/T)
que 1, para no ter nmeros negativos, aplica-se o logaritmo do inverso (log 1/T). Ento:
Concentrao
A = log (1/T)
b
13
l1 l 2
l3
A
400
450
500
550
600
l (nm)
l1
l2
l3
Concentrao
10Os
Qual a melhor reta para anlise quantitativa? a que fornece a melhor sensibilidade. Ou
seja, a que melhor distingue entre duas concentraes muito prximas e que d maior sinal para
amostras diludas. Claramente v-se que l1 atende a esses requisitos. Duas concentraes prximas
tero em l1 a maior diferena em absorbncia. l1 o comprimento de onda de absoro mxima
para a substncia, simbolizada como lmax.
Agora pode-se definir claramente qual o significado da constante e. Se b e C so os mesmos
para cada reta, e tem que ser diferente, para que o valor de A se modifique. e uma constante que
s depende da amostra, do solvente e do comprimento de onda. No depende do caminho tico ou
da concentrao, uma propriedade daquela substncia em relao ao meio em que est dissolvida
e ao comprimento de onda usado. e chamada de absortividade molar, quando a concentrao
expressa em mol/L (seria a absorbncia por mol e por centmetro). A unidade de e L/mol.cm.
Quando a concentrao expressa em g/L, o smbolo se modifica, passa a ser a, chamada
de absortividade especfica (absorbncia por grama e por centmetro). A lei de Lambert-Beer nesse
caso ser escrita como:
A = abC
Onde a concentrao est expressa em g/L. A unidade de a L/g.cm.
EXERCCIOS
1) Para uma concentrao C de um cromforo, trabalhando-se com uma cubeta de 1,00 cm de
dimetro interno, leu-se um valor A de absorbncia. Considerando experimentos isolados, responda,
matematicamente, o que aconteceria com:
a) A absorbncia, se reduzssemos a concentrao tera parte?____________
b) A transmitncia, se a concentrao dobrar?___________
c) A absorbncia, se dobrarmos o caminho tico?____________
2) Correlacione a coluna da esquerda com a coluna da direita:
1- lmpada de tungstnio
2- prisma
3- cubeta
4- filtro
5- lente de focalizao
6- registrador
7- detector ( fotoclula)
8- lente de colimao
(
(
(
(
(
(
)
)
)
)
)
)
15
e
(L.mol-1cm-1)
a
(L.g-1cm-1)
640
4000
40,0
500
2000
C
(g/L)
massa
molar
(g.mol-1)
C
(mol/L)
b
(cm)
1,5 x 10-5
2,5 x 10-5
20,0
168
%T
50
2,0
1,5
0,60
d-( ) T2
c-( ) 1/2 T
e-( ) T1/2
5) Sabe-se que uma amostra absorve do poder radiante incidente num determinado comprimento
de onda. Calcule a sua absorbncia.
6) Sabe-se que o espectro de absoro do derivado nitrogenado B dissolvido em etanol tem lmax =
420 nm. Indique qual a cor da soluo alcolica de B e qual a cor do filtro ideal para sua
determinao quantitativa.
CH
3
CH
3
N
N
CH(CH )
32
NO
11) A 452 nm, uma soluo com 1,68 10-3 g/L de clorofila B em etanol, apresentou transmitncia
igual a 49,7%. Sabendo que sua absortividade molar nesse comprimento de onda de 1,63 105
L/mol.cm, calcule o peso molecular da clorofila B, considerando b = 1,00 cm.
12) 50,00 mL de gua de caldeira reagiram com molibdato de amnio
(reduo a azul de molibdnio) e foram avolumados a 250,00 mL. Preparouse uma soluo padro cuja concentrao em fosfato era igual a 0,150 g/L.
No sistema indicado ao lado (colormetro Dubosq) adicionou-se o padro
num tubo, a amostra no outro tubo e se observou tonalidades iguais quando a
altura da amostra foi trs vezes a altura do padro.
Calcule a quantidade de fosfato na amostra original.
17
13) 0,200g de cobre metlico puro foram dissolvidos em cido ntrico, um excesso de amnia foi
adicionado para formar o cromforo Cu(NH4)4+2 e a soluo resultante diluda a um litro em b.v.
Uma alquota foi para um copo do colormetro Dubosq at encher 10,0 mm.
Uma amostra de 0,500 g foi tratada com cido ntrico, excesso de amnia e diluda a 500,00
mL. Essa soluo foi colocada no outro copo do colormetro Dubosq e, para obter igualdade de
colorao, a profundidade foi ajustada para 16,0 mm. Calcule o teor de cobre na amostra.
14) Uma soluo padro de ferro foi preparada com 350 mg de Fe(NH4)2(SO4)2.6H2O e dissolvidos
em 500,00 mL (sol. A). Uma alquota de 2,00 mL de A foi misturada com 5 mL de cloridrato de
hidroxilamina a 5%, 5 mL de o-fenantrolina a 5 %, o pH foi ajustado at 2 e a soluo resultante foi
avolumada a 100,00 mL (sol. B). A absorbncia de B a 510 nm foi 0,361 numa clula de 1,00 cm.
100,00 mL de uma gua de poo foram evaporados a 80C at restar 5 mL, em seguida
acrescentou-se 5 mL de cloridrato de hidroxilamina a 5%, 5 mL de o-fenantrolina a 5 %, o pH foi
ajustado at 2 e a soluo resultante foi avolumada a 50,00 mL (sol C). A absorbncia de C a 510
nm foi 0,248 numa clula de 1,00 cm. Calcule a concentrao de Fe em ppm na gua do poo e a
absortividade molar do complexo Feo-fenantrolina.
15)
Um fotocolormetro porttil com resposta linear ao poder radiante, foi utilizado para a
anlise absorciomtrica. O seu registrador estava defeituoso, porm os demais componentes do
aparelho estavam em boas condies. Utilizou-se um micro-ampermetro para medir a corrente
eltrica proveniente do sistema de deteco e cubeta com 20 mm de caminho tico. Foram feitas
avaliaes do branco e dos padres nos filtros vermelho e azul conforme a tabela abaixo:
FILTRO VERMELHO
corrente
Branco
145,4 mA
Padro
1,00 mg/L
80,0 mA
%T
FILTRO AZUL
ABS
Corrente
%T
ABS
78,2 mA
Padro
2,00 mg/L
69,3 mA
18
l = 525 nm
b = 10 mm
0,7
R = 0,9995
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
0
10
15
20
25
30
35
40
-0,1
Conc (ppm Mn)
De posse do grfico (ou da equao da reta calculada a partir dos pontos experimentais) pode-se
fazer, por interpolao, a leitura da amostra, ou calcular pela equao. A absorbncia da amostra
desconhecida permitir a obteno da concentrao desejada.
Nem sempre possvel a leitura direta da amostra, por vrias razes:
a amostra pode conter mais de um cromforo (substncia que absorve luz).
11
Esse ltimo procedimento permite escolher o lmax, que o melhor comprimento de onda para proceder a anlise.
Essa varredura consiste em ler a transmitncia a cada comprimento de onda selecionado. Nos aparelhos de feixe simples
mais antigos, o ajuste do 0 e do 100% tem que ser feito a cada comprimento de onda, pois a fonte de luz no bem
estabilizada.
19
as condies de pH, agentes complexantes, solventes, etc., podem no ser reprodutveis nos
padres, e esses fatores podem afetar a absortividade da substncia.
a amostra pode estar diluda demais e fora da faixa tima de leitura.
Contornar esses e outros fatores exige o emprego de tcnicas que sero estudadas adiante.
O uso de vrios padres para se fazer uma curva de calibrao diminui a possibilidade de
erros grosseiros que poderiam acontecer com o uso de um s padro. A curva de calibrao permite
tambm o clculo de e ou a para o comprimento de onda utilizado, pois eb (ou ab) coeficiente
angular da reta de calibrao. Para calcular e ou a, basta dividir o coeficiente angular pelo valor de
b.
Para diminuir o erro, muitas vezes o branco da amostra no simplesmente o solvente. Em
vrias anlises, o composto que se quer analisar no colorido, isto , no absorve no visvel. Como
existem muitos mtodos sensveis e especficos para desenvolver cor em vrios tipos de analitos, a
cor desenvolvida na amostra para o analito que se quer medir. O branco, no caso, pode ser a
prpria amostra com todas as etapas do tratamento, menos aquela que d cor ao analito. Com isso,
qualquer outro componente da amostra que possa ter alguma absorbncia descontado no branco.
O composto que absorve luz chamado de cromforo, e importante distinguir que muitas vezes o
cromforo no o analito, e sim um composto derivado dele.
O espectro de varredura importante, pois, como j foi dito, muitas vezes a amostra tem
algum componente colorido que interfere na anlise. Nesse caso, pelo espectro de varredura, podese escolher um outro comprimento de onda que tenha boa sensibilidade (alto valor de e) mas que
no sofra a interferncia do componente colorido. Outras tcnicas para driblar esse problema sero
mostradas adiante.
20
EXERCCIOS
1)Determinou-se a absorbncia de uma srie de
padres de permanganato de potssio, em
espectrofotmetro a 525 nm, fornecendo os
seguintes resultados na tabela ao lado:
C (ppm de Mn)
1,0
2,0
5,0
10,0
20,0
25,0
35,0
Absorbncia
0,014
0,032
0,108
0,216
0,444
0,544
0,754
Uma amostra de 2,53 g de ao foi dissolvida em 20 mL de HNO3 1:3, tratada com agente
oxidante para que o mangans fosse permanganato e diluda 50,00 mL com gua destilada. 2,00
mL dessa soluo foram avolumados a 50,00 mL com gua destilada. A transmitncia, lida nas
mesma condies dos padres, foi de 55,2%. Faa o grfico da curva de calibrao do mangans e
determine a absortividade do permanganato e o teor de mangans no ao.
2)Um analista analisou algumas amostras de uma
C (mol/L)
1,00 10-5
62,6
1,50 10-5
50,6
2,00 10-5
40,0
2,50 10-5
31,3
3,00 10-5
25,3
%T
Sabe-se que para cada amostra ele tomou alquotas de 10,00 mL, utilizou reagentes que
desenvolviam cor e avolumou em b.v. de 100,00 mL. Quando terminou, avaliou que as amostras
estavam mais escuras que os padres, tomou alquotas de 25,00 mL de cada b.v. e avolumou
novamente a 100,00 mL. As leituras das amostras foram de 45,0 %T, 28,5 %T e 52,4%T.
a)Construa o grfico e ache as concentraes das amostras nas solues de origem.
b)O aparelho usado para medir o lmax foi um espectrofotmetro ou um fotocolormetro? Explique.
c)O que aconteceria com a transmitncia, se o analista medisse fora do lmax? Porqu?
d)Qual o e da substncia em questo, sabendo que b = 1,00 cm (calcule pelo grfico)?
21
3)Para analisar o contedo de nitrito, uma massa de 20,048 g de uma amostra de presunto foi
cortada, moda, tratada e filtrada quantitativamente para que o nitrito fosse extrado, reagisse e
formasse o composto colorido. O filtrado foi avolumado a 100,00 mL, mas a soluo apresentou
transmitncia pequena. Sendo assim, pipetou-se 25,00 mL da soluo e diluiu-se a 50,00 mL.
Novamente a transmitncia apresentou-se pequena. Fez-se nova diluio, pipetando 10,00 mL dessa
ltima soluo e diluindo-se a 50,00 mL. Leu-se, ento uma transmitncia de 65,8%.
De uma soluo estoque de NaNO2 a 0,450 g/L,
V (mL) de NaNO2
T (%)
1,00
88,2
5,00
51,4
8,00
36,0
10,00
28,8
14,00
16,0
ppm de Mn
A (aparelho 1)
A (aparelho 2)
5,00
0,105
0,080
10,0
0,207
0,165
15,0
0,310
0,235
20,0
0,425
0,315
25,0
0,530
0,405
a) Faa um grfico que contenha as duas curvas de calibrao.
b) Calcule as absortividades molar e especfica de cada aparelho (b = 1,50 cm).
c) Qual o aparelho com maior sensibilidade para essa anlise? Justifique.
d) Sabendo que a absorbncia de uma amostra foi de 0,380, no aparelho de maior sensibilidade,
calcule a sua concentrao em mol/L e a leitura de transmitncia que essa soluo apresentaria
no aparelho de menor sensibilidade.
e) Explique por que as absortividades foram diferentes em cada aparelho.
22
5)O grfico e a tabela abaixo correspondem s varreduras de solues 4,0 10-4 mol/L, realizadas
num espectrofotmetro, de um indicador submetido a diversos valores de pH.
Espectro do Indicador a Diferentes pH's
0,800
Absorbncia
0,600
0,400
7,0
0,200
5,0
0,000
400
460
520
580
l (nm )
l(nm)
400
420
440
460
480
500
520
540
560
580
600
620
640
660
680
700
pH = 1,0
0,004
0,002
0,004
0,006
0,004
0,002
0,004
0,010
0,028
0,080
0,194
0,330
0,332
0,122
0,030
0,010
pH
3,0
pH = 2,0
0,006
0,002
0,004
0,006
0,008
0,008
0,010
0,010
0,030
0,076
0,204
0,332
0,332
0,146
0,050
0,018
pH = 3,0
0,180
0,300
0,536
0,542
0,288
0,120
0,060
0,010
0,012
0,040
0,100
0,182
0,190
0,080
0,030
0,010
pH = 4,0
0,300
0,380
0,728
0,720
0,440
0,200
0,100
0,022
0,006
0,004
0,006
0
0
0
0
0
1,0
640
700
pH = 5,0
0,280
0,480
0,722
0,726
0,550
0,222
0,120
0,030
0,008
0,008
0,004
0,006
0
0
0
0
pH = 6,0
0,360
0,454
0,726
0,724
0,472
0,198
0,070
0,020
0,004
0,006
0
0
0
0
0
0
pH = 7,0
0,368
0,492
0,728
0,726
0,502
0,228
0,104
0,030
0,008
0,004
0,004
0
0
0
0
0
23
24
C x Vx
. Onde Cx a concentrao da amostra e CxVx/VT a nova
VT
C x Vx + C p Vp
por A = eb
. Onde Cp a concentrao do padro e (CxVx +
VT
Cp
C x Vx
+ eb
Vp
VT
VT
conhecidos. A seguir temos um exemplo de uma curva de adio-padro para a anlise de Fe (II)
em gua, por meio do desenvolvimento de cor com o tiocianato:
Vp (mL)
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
Vx = 10,00 mL
Cp = 10,0 ppm
VT = 50,00 mL
eb = (coef.ang. Vt)/Cp = 0,191
Cx(ppm) = (coef.linearVt)/(ebVx) = 1,00
0,600
0,400
0,200
0,000
0,00
A
0,240
0,437
0,621
0,809
1,009
5,00
A = 0,0382 Vp + 0,241
10,00
15,00
20,00
Vp (mL)
25
Uma outra maneira de fazer esse mesmo clculo dividir o coeficiente linear pelo
coeficiente angular, que, calculando pelas expresses anteriores, equivale a CxVx/Cp. Substituindose os valores de Vx e Cp, pode-se achar o valor de Cx.
Esse problema tambm pode ser resolvido de maneira grfica, prolongando-se a reta e
achando o Vp negativo em que a absorbncia cairia a zero (tcnica da extrapolao). O clculo
utilizando esse modo de resoluo deixado como exerccio.12
Esse mtodo se torna mais preciso quanto maior o nmero de solues utilizadas para
anlise. Quando no se quer tanta preciso, pode-se utilizar uma adio nica de padro e fazer o
clculo com os valores obtidos antes e aps a adio. Tambm se pode fazer a adio sem respeitar
o volume constante, o que operacionalmente mais simples. Um nmero menor de solues
preparadas com a amostra pode ser desejvel, quando a quantidade de amostra pequena.
Deixamos tambm a deduo matemtica desses dois casos para o estudante13.
Esses dois mtodos (adio mltipla e adio nica) se prestam principalmente a anlises de
apenas um cromforo em soluo.
EXERCCIOS
1)Para determinar a concentrao de ferro em sistemas aquticos, um analista tomou cinco alquotas
de 10,00 mL de gua de um lago e adicionou a cada uma delas, respectivamente, exatamente 0,
5,00, 10,00, 15,00 e 20,00 mL de uma soluo-padro contendo 10,0 ppm de Fe+3, completando a
seguir os volumes a 50,00 mL com gua deionizada e excesso de SCN-, de modo a formar o
complexo [FeSCN]+2 (vermelho). Em um determinado comprimento de onda, as absorbncias
medidas para as cinco solues foram, respectivamente, 0,240; 0,437; 0,621; 0,809; 1,009. Pede-se:
a) A equao da curva de adio padro e a concentrao de ferro na amostra original.
b) Sabendo-se que b = 1,00 cm, a absortividade molar do complexo no comprimento de onda.
2)Como parte da investigao de chumbo em ecossistemas biolgicos, algumas sementes foram
colhidas ao longo de estradas onde ficaram expostas aos gases emitidos por motores movidos
gasolina, a qual continha chumbo. Uma amostra representativa de semente, pesando 6,250g, foi
incinerada para destruir a matria orgnica, e o resduo inorgnico foi tratado convenientemente. A
amostra foi ento diluda a 100,00 mL. Uma alquota da soluo foi lida a 283 nm, e a absorbncia
foi 0,125.
12
13
Nos exerccios aps este tpico existem casos que podem ser resolvidos desta maneira.
Os exerccios 7 e 8 obrigatoriamente tm que ser resolvidos desta ltima forma.
26
Aps isto, 0,100 mL de soluo padro contendo 55,00 mg/mL de Pb foi adicionada a
50,00 mL da soluo de amostra. A absorbncia encontrada para essa nova soluo foi de 0,180.
Calcule o teor de Pb no material em mg/g (ppm). Observe que no houve diluio a um volume
final, mas o volume de adio desprezvel comparado ao volume de amostra.
3)2,00 mL de urina so analisados para obter o teor de fosfato, adicionando-se reagentes que
desenvolvem cor, diluindo a 100,00 mL, medindo sua absorbncia a 700 nm e obtendo um valor
de 0,375. A uma segunda alquota de 2,00 mL so adicionados 5,00 mL de uma soluo padro de
fosfato contendo 45,0 mg/L de fosfato. Depois do desenvolvimento de cor e diluio a 100,00 mL,
a absorbncia foi de 0,506 a 700 nm. Calcular a concentrao de fosfato na amostra em mg/L.
4)Para a determinao de glicose no sangue, foram adequadamente tratados 5,00 mL de amostra.
Adicionou-se, ento, soluo de o-toluidina a 10%, diluiu-se a 25,00 mL com gua destilada,
obtendo-se o complexo de colorao verde, segundo a reao:
NH
2
CH
C H O
6 12 6
CH O H(C HO H) C H
2
4
N
H O
2
CH
2,00 mL dessa ltima soluo foram tomados e avolumados a 100,00 mL. A absorbncia
lida para a soluo diluda foi 0,470. Foram retirados mais 2,00 mL dos 25,00 mL iniciais, aos quais
se adicionou 4,00 mL de uma soluo-padro do complexo com concentrao de 15,0 ppm de
glicose e tambm diluiu-se a 100,00 mL. A absorbncia para essa soluo foi 0,610.
a) Qual o melhor filtro para medir a absorbncia dessa amostra em fotocolormetro?
b) Qual a concentrao em mg% de glicose na amostra de sangue?
5)2,00 mL de uma soluo 2,00 x 10-4 mol/L de um corante foram transferidos para uma clula de
absoro com 2,00 cm de dimetro interno e capacidade at 5 mL. A absorbncia da soluo no
lmax foi 0,500. Em seguida 2,00 mL de uma soluo 3,00 x 10-4 mol/L do corante foram misturados
com a soluo que estava na cubeta e homogeneizou-se a soluo resultante. Qual a absorbncia
lida?
27
T (%)
V (mL)
61,8
53,6
1,00
39,0
3,00
29,8
5,00
gua destilada, enquanto nos demais, alm dos 10,00 mL da soluo amostra
18,6
8,00
Esse mtodo aplicado quando se quer analisar dois ou mais cromforos em soluo
simultaneamente e, o que a situao mais comum, os espectros possuem regies de superposio.
Se na soluo de amostra existe mais de um cromforo, os espectros de absoro desses
cromforos podem se sobrepor numa dada extenso de comprimento de onda. Ento, a anlise dessa
amostra em apenas um comprimento de onda, quando se escolhe um lmax, dever corresponder a
um dos cromforos e o(s) outro(s) provavelmente no estar(o) na regio de absorbncia mxima.
Mas isso gera uma impreciso na medida, pois a absorbncia nesse l corresponde no s ao
28
cromforo em questo, mas tambm a absorbncia do(s) outro(s) em soluo. A seguir apresenta-se
os espectros de dois cromforos denominados x e y, misturados numa dada concentrao Cx e Cy.
Grfico de uma Mistura de Cromforos
cromforo X
cromforo Y
absorbncia total
l (nm)
Como podemos ver, no lmax de x existe uma contribuio de y e no lmax de y existe uma
contribuio de x. Nesse caso, em cada l:
Escolhe-se os lmax
Atotal = Ax + Ay
de cada um dos compostos, onde cada um deles tem a maior
sensibilidade. lx ser o lmax do composto x, e ly o do lmax do composto y. Pela lei de LambertBeer, a contribuio de cada um deles para a absorbncia total em cada comprimento de onda ser:
A total ( l x ) = e xx bC x + e yx bC y
A total ( l y ) = e xy bC x + e yy bC y
14Esse tipo de anlise tem limitaes: a amostra tem que ter todos os cromforos determinados, com o e conhecido em
cada l necessrio e a incerteza na determinao de um cromforo aumenta com o aumento do nmero de cromforos.
29
EXERCCIOS
HO
OH
O
C
C O
COOH
II
Faixa de pH (zona de viragem)
0,8
0,8
0,6
0,6
Abs
Abs
0,4
0,2
0,0
400
0,4
0,2
500
600
700
0,0
400
800
500
600
1,0
0,8
0,8
0,6
0,6
Abs
Abs
800
0,4
0,4
0,2
0,2
0,0
400
700
500
600
700
0,0
400
800
500
600
700
800
30
510 nm
656nm
2,3-quinoxalineditiol tm as absortividades
Co 3,64 10 L/molcm
1,24 10 L/molcm
tabeladas:
500 nm
400 nm
Ni
10 L/mol cm
Co 1000 L/mol cm
Se uma soluo numa cubeta de 1,00 cm apresenta absorbncias de 0,091 a 500 nm e 0,615
a 400 nm, calcule as concentraes de Ni+2 e Co+2.
4) ons de terras raras tm picos de absoro finos e
baixo e. Para Dy+3 e Eu+3 temos os e nos lmax:
394 nm
0,50
306
908 nm
2,46
0,00
Se uma soluo contendo esses ons tem uma absorbncia de 0,206 a 394 nm e 0,201 a 908
nm numa cubeta de 5,00 cm, calcule as concentraes desses ons.
440 nm
545 nm
369
11
MnO4-
95
2350
de onda:
31
demais solutos variam com o aumento da concentrao. O e, por exemplo, funo do ndice de
refrao. O ndice de refrao sofre grandes variaes em solues muito concentradas, alterando
o e. Em solues concentradas do analito ou outros solutos, as interaes soluto-soluto alteram a
estrutura do analito e tambm modificam sua absortividade. Esses efeitos geralmente ocorrem
em concentraes maiores que 0,01 mol/L das espcies presentes na amostra. Os desvios so
positivos ou negativos conforme as alteraes aumentem ou diminuam a absortividade.
Os desvios qumicos ocorrem por reaes no-completas (K, constante de equilbrio, baixa) em
luz monocromtica. Filtros, por abrangerem faixas largas de comprimento de onda, apresentam
desvios negativos facilmente, pela mistura de comprimentos de onda que absorvem menos que o
lmax. Esse efeito maior se medirmos fora do lmax, onde a diferena de absortividade entre os
32
Absorbncia
Desvio
Positivo
Desvio
Negativo
Concentrao
Como desvios da lei de Beer normalmente ocorrem em concentraes mais altas, uma das
solues mais comuns diluir mais a amostra, para que a anlise ocorra na faixa linear da curva,
desde que o valor de e (que d a sensibilidade do cromforo naquele comprimento de onda) e a
sensibilidade do aparelho que mede a absoro permitam. A faixa de trabalho normal dos mtodos
espectrofotomtricos vai de 10-2 mol/L a 10-7 mol/L, com vrias excees.
muito importante conhecer em que faixa de concentrao ocorre um desvio significativo
da lei de Beer. Essa mais uma das razes por que nunca se deve extrapolar os resultados de uma
curva de calibrao para calcular a concentrao de uma amostra, cujo valor de absorbncia caiu
fora dos limites dos valores de absorbncia dos padres.
Outro fator da instrumentao que pode causar desvios aparentes da lei de Beer a mudana
de sensibilidade do detector com o tempo.
EXERCCIOS
1)Para cada uma das seguintes situaes, preveja em qual a Lei de Beer mostrar um desvio
aparente negativo, um desvio positivo ou praticamente nenhum.
a) A substncia absorvente a forma no-dissociada de um cido fraco.
b) A entidade absorvente o ction em equilbrio com a base fraca.
c) Um metal est sendo determinado atravs de um reagente que desenvolve cor, medido em um
colormetro fotoeltrico com o filtro apropriado. No mesmo sistema adicionada uma
quantidade igual e insuficiente do reagente para reagir completamente com trs padres mais
concentrados, entre os dez examinados.
33
(ML)+n
+ L
sendo o complexo ML o cromforo do sistema. Que tipo de Desvio da Lei de Beer deve
ocorrer, se, no preparo das solues padres, para maiores concentraes do M+n a quantidade de
ligante L adicionada no suficiente ? Esboce o grfico e justifique.
3)Em uma anlise espectrofotomtrica na regio do ultravioleta de uma amostra gasosa, verificouse um desvio da Lei de Beer. A anlise media a concentrao de NO2 em uma amostra de ar. Essa
substncia encontra-se no seguinte equilbrio:
2 NO2
N2O4
1. Christian, G.D., Analytical Chemistry, John Wiley & Sons, Inc., 5a edio, 1994.
2. Skoog, D.A., West, D.M., Holler, F.J., Fundamentals of Analytical Chemistry, Saunders College
Publishing, 7a edio, 1995.
3. Gonalves, Ma de L., Mtodos Instrumentais para Anlise de Solues, Fundao Calouste
Gulbenkian, Lisboa, 1983.
4. Willard, H. , Merrit Jr., L., Dean, J., Anlise Instrumental, Fundao Calouste Gulbenkian, 2a
edio, Lisboa, 1979.
5. Kennedy, J.H., Analytical Chemistry-Principles, Harcout Brace Jovanovitch, Flrida, 1984.
6. Pecsok, R.L. & Shields, L.D., Modern Methods of Chemical Analysis, John Wiley & Sons, Inc.,
Nova Iorque, 1968.
7. Ohlweiler, O.A., Fundamentos da Anlise Instrumental, L.T.C., Rio de Janeiro, 2a edio, 1972.
8. Jeffrey, G.H. et alii, Vogel - Anlise Qumica Quantitativa, traduo de Horcio Macedo, 5a
edio, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, (c.1992).
9. Zaidel, A.N., Ostrovskaya, G.V., Ostrovski, Yu.I., Tcnica y Prctica de Espectroscopia,
traduo de Rodriguez, L.G., Editorial Mir, Moscou, 1979.
10.Meehan, E.J., Seitz, W.R., Optical Methods of Analysis.
11.French, A.P., Vibraciones y Ondas, traduo de Peris, J.A. & Pacheco, J. de la R., Editorial
Revert, Barcelona, 1982.
34
Item D:
1preto;
preto;
preto.
2a) espelhos; b)fendas;
c) filtro vermelho.
3b) absorve muito a luz azul.
4e) maior seletividade no .
5d) uma faixa de luz azul
Item E:
1a) A / 3
b) T2 ou 10-2A c)
2 A.
2X, 7, 5, 1, 3, 7.
34(x) T2.
5A = 0,602.
6(x) B amarelo e o filtro azul
(para = 450nm).
7(a)
8(d)
9a) 16,6%
A = 0,780
33 %
A = 0,481
b) c= 1,7 c.
10(b) complementar
11MM = 902 ou 912
12C = 0,25 g/L.
1312,5%
140,686 mg/L.
15a) Filtro vermelho
Branco 100%T e 0 ABS
Padro 1 55%T e 0,26 ABS
Padro 2 43,6 mA; 30%T e 0,52 ABS
Filtro azul
Branco 100%T e 0 ABS
Padro 1 73,5 mA; 94%T e 0,026 ABS
Padro 2 88%T e 0,053 ABS
b)
Item F:
1a = 22 L/g.cm
teor de Mn = 0,59%
2a) grfico
b) espectrofotmetro
35
b) positivo;