Relatorio - Quimica Experimental

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

CENTRO DE CIENCIAS NATURAIS E TECNOLOGIA


CURSO ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITARIA

RELATÓRIO: SOLUÇÕES E PADONIZAÇÃO DE SOLUÇÃO

Isabele Ferreira dos Santos


Jonatan Castro Ribeiro Ribeiro
José Eriky Silva Menezes
Ronaldo Elizeu C. de Morais
Samira Virginio Costa

DATA DO EXPERIMENTO: 22/02/2022 a 23/02/2022


DATA DE ENTREGA: 03/03/2022
RELATÓRIO: SOLUÇÕES E PADONIZAÇÃO DE SOLUÇÃO

Isabele Ferreira dos Santos


Jonatan Castro Ribeiro Ribeiro
José Eriky Silva Menezes
Ronaldo Elizeu C. de Morais
Samira Virginio Costa

Trabalho apresentado pelo curso de Engenharia


Ambiental e Sanitária da Universidade Estadual do
Pará – UEPA Campus Marabá, como instrumento
parcial de avaliação da disciplina de Química
experimental ministrada pela docente: PATRÍCIA DE
OLIVEIRA NUNES

DATA DO EXPERIMENTO: 22/02/2022 a 23/02/2022


DATA DE ENTREGA: 03/03/2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................4
2 OBJETIVOS......................................................................................................................................5
3 METODOLOGIA.............................................................................................................................6
4 PARTE EXPERIMENTAL..............................................................................................................6
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO.......................................................................................................8
5.1 Cálculo envolvendo volume:.........................................................................................................8
5.2 Cálculo da concentração real de solução NaOH 0,5 mol/l:........................................................11
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................................13
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1 INTRODUÇÃO

As soluções são constituídas de dois componentes: o soluto, que é o que se dissolve e


se encontra em menor quantidade, e o solvente, que é o componente em maior quantidade e
que atua dissolvendo o soluto. Geralmente, o soluto de uma solução está presente em menor
quantidade que o solvente.
Um dos grandes exemplos devido à sua capacidade de dissolver uma grande
quantidade de substâncias, a água é denominada de solvente universal.

De acordo com a quantidade de soluto que possuem, as soluções químicas podem ser:

 Soluções saturadas: solução com a quantidade máxima de soluto totalmente


dissolvido pelo solvente. Se mais soluto for acrescentado, o excesso acumula-se
formando um corpo de fundo.
 Soluções insaturadas: também chamada de não saturada, esse tipo de solução contém
menor quantidade de soluto.
 Soluções supersaturadas: são soluções instáveis, nas quais a quantidade de soluto
excede a capacidade de solubilidade do solvente.
Além disso, segundo a natureza do soluto, as soluções químicas são classificadas em:
 Soluções moleculares: quando as partículas dispersas na solução são moléculas, por
exemplo, o açúcar (molécula C12H22O11).
 Soluções iônicas: quando as partículas dispersas na solução são íons, por exemplo, o
sal comum cloreto de sódio (NaCl), formado pelos íons Na+ e Cl-.

O coeficiente de solubilidade representa a capacidade máxima do soluto de se


dissolver em uma determinada quantidade de solvente. Isso conforme as condições de
temperatura e pressão.
Conforme a solubilidade, as soluções podem ser:
 Soluções diluídas: a quantidade de soluto é menor em relação ao solvente.
 Soluções concentradas: a quantidade de soluto é maior que a de solvente.
A diluição de soluções corresponde à adição mais solvente em uma solução.
A diluição consiste em adicionar mais solvente puro a uma determinada solução.
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A massa de uma solução após ser diluída permanece a mesma, não é alterada, porém a
sua concentração e o volume se alteram. Enquanto o volume aumenta, a concentração
diminui.

Veja a fórmula:

Ci . vi   = Cf . vf


É importante ressaltar que a mudança ocorre no volume da solução e não na massa do
soluto.

Podemos concluir então que quando há o aumento do volume, a concentração diminui.


Em outras palavras, o volume e a concentração de uma solução são inversamente
proporcionais.

Substâncias padrão primário são somente aquelas que satisfazem os seguintes


requisitos:

 As substâncias devem ser de fácil obtenção, purificação, dessecação e conservação.

 As impurezas devem ser facilmente identificáveis em ensaios qualitativos conhecidos.

 O teor de impurezas não deve ser superior a 0,01 - 0,02%.

 A substância não deve ser higroscópica ou eflorescente.

 A substância deve possuir elevado Kps, de modo a formar uma solução perfeita.

 A substância deve possuir elevado peso molecular.

 A substância deve ser sólida.

O número de substâncias padrão primário existente é relativamente pequeno. As


principais são: Na2CO3, Na2B4O7, NaCl, AgNO3, KSCN, Na2C2O4, K2Cr2O7, ácido benzóico,
ácido oxálico.

2 OBJETIVOS

O objetivo da aula um foi aprender a preparar soluções que servirão para o


desenvolvimento de outras experiências, utilizando os recursos disponíveis no laboratório.
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Por conseguinte, a segunda lição teve como propósito a padronização de solução de


hidróxido de sódio (NaOH) 0,5 mol/L.

3 METODOLOGIA

Os reagentes utilizados foram calculados de forma especifica para o preparo de cada solução.

 500 ml de solução de HCL 1,0 mol/L


 250 ml de solução de NaOH 0,500 mol/L
 50 ml de solução de Fenolftaleína 1%

Materiais e Reagentes

2 Balões volumétrico de 250 ml;


1 Balão volumétrico de 50 ml;
3 Béqueres;
Bastão de vidro;
Pipeta graduada;
Pisseta

Bureta Solução de Fenolftaleína


Proveta Solução de NaOH
Erlenmayer Solução de HCL
Espátula Biftalato de potássio
Suporte universal e garra

4 PARTE EXPERIMENTAL

A prática de diluição e titulação de soluções foi realizada no laboratório de química


experimental da UEPA onde ocorreu da seguinte maneira:
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Mediu-se um volume específico da solução de HCl em um balão volumétrico de 50ml


que se pretendia determinar a concentração, reservou. Em seguida, colocou-se em uma bureta
o hidróxido de sódio (NaOH) 0,1 mol por litro. Foi pesado 2,041g de Biftalato de potássio e
solubilizado com um pequeno volume de água destilada, depois utilizando a pipeta de 10 ml
foi adicionado 20 ml da solução de Biftalato de Potássio para o Erlenmeyer e acrescentado 20
ml de água destilada e por fim adicionado 3 gotas de Fenolftaleína.
Para fazer a titulação foi adicionado na bureta o NaOH para iniciar o processo de
gotejamento dentro do Erlenmeyer, para efetuar a titulação propriamente dita, a boca do
erlenmeyer foi colocada na parte de baixo da bureta (que estava fixada em um suporte
universal). Com muito cuidado, a torneira da bureta foi aberta para deixar a solução que está
dentro dela escorrer e reagir com o HCl que está dentro do erlenmeyer. Essa abertura tinha de
ser realizada bem devagar, deixando cair gota por gota, pois, com uma única gota, poderia
atingir o ponto de viragem e possivelmente o experimento seria perdido excedendo esse
momento e quantidade exata.

O experimentador posicionou-se de um modo a segurar com uma das mãos a torneira


da bureta, ficando preparado para fechá-la assim que a cor da solução mudasse. Com a outra
mão, ele segurava o erlenmeyer, sempre o agitando com movimentos circulares para que a
reação ocorresse completamente e cuidando sempre para que não ultrapassasse o momento
exato de neutralização, que era nítido ver ao observar a mudança de cor da mistura, que ficou
um rosa num tom suave possibilitando observar com precisão a quantidade exata de despejo
da solução para que ocorresse a titulação. A quantidade utilizada de NaOH para titular o HCl
para a mudança de cor da mistura do primeiro e do terceiro erlenmeyer foi de 39,6 ml e 39,7
ml, calculou-se o fator de correção o qual constatou que foi utilizado apenas 0,252 mol/L
da solução de NaOH 0,5 mol/L.
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Figure 2: Pesagem do Biftalato de Potássio na


Figure 1: Solução de Biftalato de Potássio Balança

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Quando se juntou o Biftalato de potássio ao ácido clorídrico “HCl 0,1 mol/L, a solução
permaneceu incolor, pois a fenolftaleína apenas altera a sua coloração em soluções básicas.
Mas há medida que se adicionava o hidróxido de sódio “NaOH” e se agitava o Erlenmeyer, a
solução apresentava uma coloração rosa. Como mostra a imagem abaixo:

Figure 3: Resultado da titulação de soluções

5.1 Cálculo envolvendo volume:


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O volume de HCl necessário para preparar:

a) 100 mL de solução de Ácido clorídrico (HCl) 6,0 mol/L, partindo de HCl a 37,0%

em massa e d = 1,19 g/mL.

Resolução

Dados:

Volume 2 : 500 mL

Concentração 2 :1,0 mol /L

Título(massa/massa):37 %

d :1,19 g /mol

Volume 1 :?

OBS1: Nos rótulos dos reagentes, observa-se que nem os de alto grau de pureza
são 100% puros. Para cada aplicação específica existe um reagente específico. Por
exemplo, o ácido sulfúrico concentrado possui 98% em massa de ácido sulfúrico,
e a solução de ácido clorídrico possui 37% em massa de ácido clorídrico (37g de
HCl em 100g de solução).

Transformado o percentual

37 /100=0,37

Aplicando a fórmula

C=1000 x d x T

C=1000 x 1,19 x 0,37

C=440,3 g /L

Para achar a concentração molar

C=M . MM

440,3=M .37
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M =11,9 mol / L

Para preparar 100 mL de HCl 6,0 mol/L

Concentração 1 x Volume 1 = Concentração 2 x Volume 2

12 mol/ L x Volume 1=6,0 mol / L x 0,1

Volume 1=0,6/12

Volume 1=0,05mL

V =50 mL

Resp.: Serão necessários 50 mL de HCl 37% para preparar 100 mL de HCl 6,0 mol/L.

b) O volume de Ácido sulfúrico (H2SO4) necessário para preparar 25,0 mL de

solução de H2SO4 3,00 mol/L, partindo de uma solução de H2SO4 a 97,0% em

massa e d = 1,84 g/mL.

Resolução

Dados:

Volume 1 :?

Volume 2 :250 mL

Concentração 2 :3,00 mol /L

T : 97,0 % em massa

d :1,84 g/mL

Transformado o percentual

97 /100=0,97

Aplicando a fórmula

C=1000 x d x T

C=1000 x 1,84 x 0,97


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C=1.785,0 g / L

Para achar a concentração molar

C=M . MM

1.785,0=M . 97

M =18,4 mol/ L

Para preparar 100 mL de HCl 6,0 mol/L

Concentração 1 x Volume 1 = Concentração 2 x Volume 2

18,4 mol/L x Volume 1 = 6,0 mol/L x 0,1

Volume1 = 0,6 / 18,4

Volume 1 = 0,03 mL

V = 30 mL

Resp.: Serão necessários 30 mL de HCl 97% para preparar 100 mL de HCl

6,0 mol/L.

Cálculo envolvendo massa:

a)Massa de Hidróxido de sódio (NaOH) necessária para preparar 100 mL de solução

de NaOH 6 mol/L.

Resolução

Dados: Volume da solução: 100 mL

Concentração da solução: 6 mol/L

Na = 22,9 Na + O + H = MM

H=1 22,9 + 16 + 1 = 39,9

O = 16

M = m / MM . V(mL)

M: Concentração molar 0,5


mol/L

m: massa
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6 = m / 39,9 . 0,1

m = 6 / 39,9 . 0,1

m = 6 / 4,0

m = 1,5 g

Resp.: Será necessário 1,5 g de NaOH para preparar 100,0 mL de solução.

5.2 Cálculo da concentração real de solução NaOH 0,5 mol/l:

C. real = C. teórica x FC

C. Real: Concentração Real?

C. Teórica: Concentração teórica: 0,5 mol/l

FC: Fator de correção

C . Real=0,5 x 0,504

C . Real=0,252 mol/l

A importância desses cálculos na titulação de solução é para obter realmente os


valores das concentrações dos ácidos equivalentes em cada determinação de uma solução
ácida e de uma base.
Em algumas experiências feitas no laboratório de química quase todas tiveram os
resultados que esperamos e apenas uma apresentou erro de coloração, atingindo uma cor mais
forte. Isso pode ressaltar um erro de aferição ou até mesmo a alta ou baixa faixa de PH
existente na reação.

6 CONCLUSÕES

Observamos que para determinar a concentração de uma solução utilizasse técnicas de


laboratórios por meio da titulação, é necessário ter conhecimento da molaridade de uma outra
substância, o titulante.
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Conclui-se então que entender sobre titulação de soluções e seus aspectos, contribuem
de forma significativa para a nossa formação profissional, através da resolução de cálculos e
observações dos resultados obtidos na prática realizada, podemos confirmar as teorias
estudadas em sala de aula.

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FOGAçA, Jennifer Rocha Vargas. "O que é uma solução química?"; Brasil Escola.

Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/quimica/o-que-e-uma-solucao-


quimica.htm. Acesso em 25 de fevereiro de 2022.

RUSSELL, John B.; Química Geral vol.1, São Paulo: Pearson Education do Brasil, Makron
Books, 1994.

FOGAçA, Jennifer Rocha Vargas. "Diluição de Soluções"; Brasil Escola.

Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/diluicao-solucoes.htm. Acesso em 25


de fevereiro de 2022.

 "Diluição - Soluções" em Só Química. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2022.


Consultado em 25/02/2022 às 19:33.

Disponível na Internet em http://www.soquimica.com.br/conteudos/em/solucoes/p8.php

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