1) A polifenoloxidase é uma enzima responsável pelo escurecimento de frutas e vegetais ao entrar em contato com oxigênio e hidroxifenol.
2) Está presente na maioria de frutas e vegetais e causa oxidações que liberam quinona, um composto tóxico.
3) A localização da polifenoloxidase depende da espécie, idade e maturidade da fruta ou vegetal.
1) A polifenoloxidase é uma enzima responsável pelo escurecimento de frutas e vegetais ao entrar em contato com oxigênio e hidroxifenol.
2) Está presente na maioria de frutas e vegetais e causa oxidações que liberam quinona, um composto tóxico.
3) A localização da polifenoloxidase depende da espécie, idade e maturidade da fruta ou vegetal.
1) A polifenoloxidase é uma enzima responsável pelo escurecimento de frutas e vegetais ao entrar em contato com oxigênio e hidroxifenol.
2) Está presente na maioria de frutas e vegetais e causa oxidações que liberam quinona, um composto tóxico.
3) A localização da polifenoloxidase depende da espécie, idade e maturidade da fruta ou vegetal.
1) A polifenoloxidase é uma enzima responsável pelo escurecimento de frutas e vegetais ao entrar em contato com oxigênio e hidroxifenol.
2) Está presente na maioria de frutas e vegetais e causa oxidações que liberam quinona, um composto tóxico.
3) A localização da polifenoloxidase depende da espécie, idade e maturidade da fruta ou vegetal.
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polifenoloxidase
As enzimas peroxidase e polifenoloxidase so responsveis pelo
escurecimento em frutas, vegetais e seus produtos processados, por isso o controle das atividades destas enzimas de grande importncia durante a transformao dessas matriasprimas para a obteno de produtos processados (CLEMENTE; PASTORE, 1998). uma espcie de enzima, que ao entrar em contato com o oxignio e o hidroxifenol, causa oxidaes, liberando gua e quinona. Em cultivo in vitro, este tipo de oxidao, causa inibio do crescimento celular, devido a liberao do quinona, que e txica. A polifenoloxidase, tambm conhecida como catecol-oxidase, catecolase,oxidase difenol, fenolase e tirosinase, polifenolase, catecol oxidase, encontrada na maioria das frutas e vegetais, sendo que a localizao da enzima na clula vegetal depende da espcie, idade e grau de maturidade. (MAISTRO,2001. O escurecimento enzimtico est relacionado ao das enzimas 21 polifenoloxidase (PPO) e peroxidades (POD), que utilizam compostos fenlicos como substratos e provocam alteraes indesejveis na cor, sabor e aroma dos vegetais (VALDERRAMA; MARANGONI; CLEMENTE, 2001). O escurecimento enzimtico uma das reaes mais estudadas em frutas, legumes e alimentos marinhos. Pesquisadores nas reas de cincias dos alimentos, horticultura e fisiologia ps-colheita tm estudado esse fenmeno, devido diversidade do seu impacto nestes sistemas; e como conseqncia o estudo da polifenoloxidase de vegetais um tema de grande destaque, pela sua importncia tanto na fisiologia quanto na bioqumica de diversos vegetais. As polifenoloxidases (PPO) fazem parte de um grande grupo de enzimas conhecidas como oxidorredutases, (VMOS-VIGYZ, 1981; MAYER, 1987; MAYER; HAREL, 1991; CLEMENTE, 1998) que oxidam fenis a o-quinonas na presena de oxignio molecular (MATHEIS, 1983). De acordo com o Comit de Nomenclatura da Unio Internacional de Bioqumica e Biologia Molecular (Nomenclatura Committee of the International Union of Biochemistry and Molecular Biology) a classe das oxidorredutases (1) compreende todas as enzimas que catalisam reaes de xido-reduo, o substrato oxidado considerado como doador de hidrognio ou eltron (WEBB, 1992). A PPO tem sido sujeita a estudos em diversos vegetais pela sua importncia tanto na fisiologia quanto na bioqumica, sua atividade varia em funo da espcie, variedade, estdio de maturao e condies de cultivo; de forma geral a atividade enzimtica da PPO mais elevada nos frutos mais jovens (VMOSVIGYZ, 1981; VAN LELYVELD et al., 1984; OLESZEK et al., 1989; MILLER; KELLEY; MUJER, 1990; PREZ-ILZARBE; HERNNDEZ; ESTRELLA, 1991; FINGER, 1994; NICOLAS et al., 1994; GOUPY et al., 1995)
A denominao polifenoloxidase tem sido usada desde cedo na literatura para
denotar duas enzimas diferentes. Ambas eram registradas sob o nmero 1.14.18.1 com o nome sistemtico monofenol, di-hidroxifenilalanina: oxignio redutase (MAYER, 1987; MAYER; HAREL, 1991). Em meados dos anos 80 a comisso de enzimas da International Union of Biochemistry (IUB) revisou a classificao colocando a PPO em duas categorias chaves: EC 1.14.18.1 monofenol mono-oxigenase, e EC 1.10.3.2 o-difenol: oxignio oxidoredutase (MAYER, 1987). Alm da denominao lacase alguns nomes triviais baseados em seus principais substratos esto ainda em uso, tais como tirosinases, cresolases, catecolases, difenolases e fenolases (VMOSVIGYZ, 1981). A primeira observao de uma reao catalisada por uma polifenoloxidase foi feito por Schoenbein em 1856; onde ele relatou a formao de pigmentos azuis em extratos de cogumelos, Boletus luciferus. Porm a primeira investigao bioqumica da PPO foi realizada em 1895 no cogumelo da espcie Russula nigricans, que quando cortado se tornava vermelho e depois preto quando exposto ao ar (BOURQUELOT; BERTRAND, 1895). Desde a realizao deste estudo, a enzima foi encontrada amplamente distribuda na escala filogentica, desde bactrias aos mamferos (SNCHEZ-FERRER; LAVEDA, GARCACARMONA, 1993). A grande importncia dada a estas enzimas est principalmente relacionada ao processamento de alimentos (ZAWISTOWSKI; BILIADERIS; ESKIN, 1991), pois a sua presena tem um grande impacto na indstria de alimentos por ser a principal enzima envolvida no indesejvel escurecimento de frutas e vegetais durante o processamento e armazenamento (NEZ-DELICADO et al., 2003); por essa razo, estudos vm sendo realizados visando purificao, caracterizao e esclarecimento sobre os possveis mecanismos de reao deste sistema enzimtico em diferentes espcies vegetais. A PPO est amplamente distribuda na natureza, principalmente no reino vegetal, mas ocorre tambm em bactrias, fungos, plantas, mamferos, artrpodes e crustceos tais como camaro, lagosta e caranguejo (ZAWISTOWSKI; BILIADERIS; ESKIN, 1991; MARTINEZ; WHITAKER, 1995). As caractersticas dessa enzima tm sido amplamente estudadas em vrias plantas, destacando-se uva (RAPEANU et al., 2006), ma (VALDERRAMA et al., 2001; OKTAY; KCAALISKAN; 24 SAKIROGLU, 1995), batata-doce (LOURENO; NEVES; DA SILVA, 1992), banana (WUYTS; WAELE; SWENNEN, 2006), batata (BATISTUTI; LOURENO, 1985), pra (GAUILLARD; RICHARD-FORGET, 1997), framboesa (GONZLEZ; ANCOS; CANO, 1999), abacate (GMEZ-LPEZ, 2002), berinjela (PREZ-GILABERT; CARMONA, 2000), manga (GUERRERO-BELTRN; SWANSON; BARBOSACNOVAS, 2005), pinha (LIMA; PASTORE; LIMA, 2001), alcachofra (TCHON; BRWALD; MEIER, 2005), cherimia (MARTINEZ-CAYUELA; FAUS; GIL, 1988) e yacon (NEVES; DA SILVA, 2007). Em vegetais a PPO parece no estar restrita a um rgo em particular, porm, em animais superiores confinada a pele, plos, penas e olhos (ROBB, 1984). Sua atividade enzimtica em diferentes vegetais varia enormemente com a espcie
e cultivar; e sua localizao na clula depende da espcie, idade, e maturidade
(VMOS-VIGYZ, 1981). A PPO est relativamente presente em todos os estgios de desenvolvimento da planta, porm sua atividade mais elevada nos frutos mais jovens e aps uma injria mecnica ou ataque microbiano (YORUK; MARSHALL, 2003). Em folhas verdes uma parte considervel da atividade da enzima est associada aos cloroplastos (WHITAKER, 1972; TOLBERT, 1973); em talos de espinafre sua localizao foi associada aos plastdios e mitocndrias (PARISH, 1972); em mas ela se encontra quase que exclusivamente nos cloroplastos e mitocndrias (HAREL; MAYER; SHAIN, 1964); e em algumas razes e tubrculos ela pode ser encontrada em quase todas as fraes sub-celulares, em quantidade proporcional ao contedo protico, porm concentra-se principalmente nas pores mais externas como a casca e as gemas laterais (STEPHENS; WOOD, 1974). Mayer e Staples (2002) relataram a ocorrncia de laccase no xilema de pinheiros e nos dutos resinferos e na prpria resina secretada pelas rvores da 25 famlia Anacardiaceae. Estudos citoqumicos forneceram evidncias que a PPO uma enzima de plastdio, localizada em uma srie de plastdios variados: plastdios de razes, amiloplastos de tubrculos de batata, plastdios epidrmicos, plastdio de cultura de tecido de cenoura, etioplasto, cromoplastos e cloroplastos (HUTTERMANN; MAI; KHARAZIPOUR, 2001); tem sido associada membrana do tilacide no cloroplasto (VMOS-VIGYZ, 1981; YORUK; MARSHALL, 2003). O fato da PPO e seus substratos estarem presentes em diferentes compartimentos celulares, o escurecimento enzimtico acaba sendo uma conseqncia direta da desintegrao do tecido (NICOLAS et al., 1994; DIXON; PAIVA, 1995); a integridade da membrana perdida aps danos causados nos tecidos durante a senescncia ou injra resultando na destruio da barreira biolgica entre a PPO e seus substratos, levando a rpida oxidao de fenis e conseqente produo de pigmentos escuros (JIMENEZ; GARCACARMONA, 1996). Segundo Vaugn e Duke (1984), a PPO encontrada nos plastdios em 27 tecidos saudveis e somente na degenerao ou em tecido senescente ela ocorre livre no citoplasma.