Tcoe Aulas
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13/02/2013
Exame 70%
Trabalho 30%
AULA 2
18/02/2013
Comunicao etimologia
Individual -> coletivo
Latim Communicatio < communis < cum + munus
Cum + munos -> cargo, funo, presena significado conforme o contexto
Estruturalismo
ROMAN JAKOBSON
Literatura + lingustica
Autor russo
Tentativa muito sria e estruturada da literatura de mitificar o texto literrio
Cria o estruturalismo nos Estados unidos nos anos 40 e 50 entendimento cientfico da
literatura, da sociedade, do homem, etc.; tentativa de codificar o mundo, a literatura, a
lngua, atravs de estruturas minimais subjacentes.
H uma diferena entre a prtica e a teoria.
Uma coisa termos, falas corretas; outra coisa podermos explicar a fala, o correto.
Cria este esquema para estudar a comunicao:
AULA 3
25/02/2013
Exemplo 1 Duas crianas brincam com carrinhos.
Assumem os dois papis de emissor e recetor continuamente.
Exemplo 2 Uma criana desenha.
Somos os recetores dos nossos enunciados, por exemplo, falar sozinhos. H um ganho
de informao sendo o recetor o mesmo que o enunciador. O desenho a mensagem.
Enquanto para o emissor o rapaz um simples semforo (por exemplo), para o recetor
a psicloga (por exemplo) a mensagem outra coisa: uma neurose. Nenhum deles est
correto ou errado, possvel que nenhum dos dois saiba verificar a veracidade das suas
interpretaes.
Exemplo 3 Amigos jogam ao ogo de adivinhar nomes dos filmes a partir de gestos.
Um dos recetores ser mais valorizado que os outros. um tipo de comunicao
analgica.
Exemplo 4
Os mesmos amigos cansam-se e comeam a contar anedotas.
Hierarquia tcnica.
Entra a palavra, o poder permanece. Performidade tcnicas, jeito; aquele que contar
melhores anedotas ser encorajado a contar mais; ser mais popular e ter maior autoestima.
Por exemplo, os polticos usam anedotas; alguns que tm poder tentam conquistar o
seu pblico; cede o poder para se poder aproximar do pblico.
O contar uma anedota quase obrigado; todos devemos ter humor; o homem torna-se
uma coeso.
Exemplo 5 Um mdico a prescrever um medicamento.
Palavra, profisso.
A prescrio desse medicamento provem de uma formao acadmica, a realidade das
coisas muito pouco importante ao compararmos com a maneira em que acreditamos na
realidade das coisas o perceptor pode interpretar o mdico como fivel ou no, dependendo
do especto, da fala do mdico, da sua formao. importante que um mdico fale de uma
certa maneira; o que torna um mdico, a sua maneira de enunciar.
Exemplo 6 Algum dotado de poder, no momento de abrir uma sesso polmica diz
Sesso Fechada em vez de dizer Sesso aberta trocando as palavras psicopatologia da
vida quotidiana.
Conscientemente, sei que tenho que abrir a sesso, algum est dotado de poderes,
tem um valor dentro da instituio que vai abrir; este algum preferia estar em casa a dormir
a vontade consciente inconsciente ao dizer algo, di-lo inconscientemente. O que a
mensagem?
Ele emitiu algo absurdo: na psicanalise tem uma razo de ser, um sintoma, diz Freud;
a maneira que encontramos para comunicar; as doenas so atos comunicativos.
A sesso est fechada este ato comunicativo obriga a outros atos > dizer
inconscientemente, o publico ri e assim o emissor ganha algo, consegue quebrar o gelo. O
emissor torna-se emissor de novo dizendo Quer dizer, a sesso est aberta.; corrige o
enunciado, voltando sua funo; ganhou inconscientemente e ganhou conscientemente.
Exemplo 7 Anos 70, duas sondas espaciais enviadas para o espao dos EUA
Destinavam-se a recolher informao.
O cientista Carl Sagan colocou numa placa de outro com hidrognio a localizao da
terra no universo, uma imagem de um homem e de uma mulher,
um ato comunicativo: algum pode recolher as placas de ouro e decifra-las.
Podem surgir problemas de interpretao mas continua a haver um ato comunicativo
incompleto at hoje, mas continuamos a insistir, a esforarmo-nos, a acreditar na
possibilidade da existncia de um recetor.
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AULA 4
27/272013
impossvel no comunicar.
No podemos no manifestar poder.
Louco aquele designado como louco pela sociedade. O medico ter ao sei dispor
todas as foras para poder manter o louco preso.
FOUCAULT
Porque que a sociedade europeia conseguiu criar discursos para considerar que umas
pessoas tem o direito a liberdade e outras so fechadas - loucos
O que ser louco? Depende conforme o contexto histrico, que mudar ao longo dos
anos e conforme quem tem o poder
BARTHES
Manipulao da linguagem: parece estar preocupado com isso desde o incio.
1957 Mitologias
Artigos que vai publicando sobre variadssimos assuntos tpicos da sociedade francesa
contempornea semitica, semiologia tm uma concluso nesse mbito.
Mitos
No se trata de comportamentos religiosos das sociedades antigas mas sim a
literatura, o escritor, a greve, cruzeiros volta de frana, determinados processos jurdicos,
etc.; portanto so objetos contemporneos.
A sociedade est a mudar: comunicao das massas; decidem-se dedicar a isso. O
carro novo.
Estes investigadores so um bocado suspeitos porque no fala de autores mas sim do
carro, do que acontece. Os investigadores vao estudar o que que o carro significa sem que o
consumidor perceba; o que que ele vale, perde, condiciona; ao comprar um carro, algo vai
acontecer de imediato.
-A sociedade, a economia.
O carro como algo que existe agora, est condicionado pelo agora, vamos precisar
sempre das datas.
Quando datamos a palavra, estamos a condiciona-la; diferente de poca para poca;
tudo se transforma.
SAUSSURE
SIGNO=SIGNIFICADO
SIGNIFICANTE
O signo o encontro entre uma unidade mnima significada e uma unidade mnima
significante.
/ k r u / - Significante
c + a + r + r + o - um fonema, dois grafemas (dizer e falar)
O signo o encontro desta materialidade, uma fatia mnima dessas ideias, desse
material.
BARTHES
AULA 5
4/3/2013
PAUL WATZLAWICK; JANET HELMICK BEAVIN; DON D. JACKSON Pragmtica da
comunicao humana
Axioma algo que se pensa que verdadeiro; frase minimal com valor de verdade.
Psicoterapia, psicologia.
Existem 5 grandes premissas, axiomas:
1. impossvel no comunicar.
A toda a hora emitimos mensagens, podemos comunicar que no queremos
comunicar. Comunicar intemporal, vlido para todos os atos comunicativos.
2. Toda a comunicao implica um contedo e uma relao.
Toda a comunicao tem um aspeto de contedo e comunicao, o segundo
classifica o primeiro e portanto uma ????. Relao tem a ver com o modo que
entendemos a mensagem: fecha a janela pode ser uma ordem, um pedido,
depende da relao, do contexto das pessoas.
3. A comunicao depende da pontuao das sequncias.
Que significa entender quem toma iniciativas: ela que d o estmulo e ele a
resposta, ou seja, iniciativa resposta.
A natureza de uma relao est na contingncia da pontuao das sequncias
comunicacionais entre comunicantes. Por exemplo, um casal em terapia que no
comunica. Um acusado de ser passivo e a outra acusada de o deixar sem
resposta. Ambos os pontos de vista esto corretos e errados.
4. O ser humano comunica digital e analogicamente
Comunicao analgica: representar o mundo atravs de brinquedos, por
exemplo.
Comunicao digital: lngua portuguesa.
5. As permutas comunicacionais so simtricas ou complementares
Sujeitos A e B estabelecem uma relao entre eles; pontuam de maneira
diferente, de acordo com os seus interesses.
A relao que simtrica ocorre quando os comportamentos dos dois se
aproximam, identificam como por exemplo duas pessoas em que uma conta uma
historia e a outra diz que sim ao que o outro conta.
A relao complementar quando h diferena de poder entre duas ou mais
pessoas. Por exemplo, o casal em que um quer mais que o outro e por vezes tem o que
quer.
Os tipos de relao podem mudar ao longo do dialogo pode ser simtrica ou
complementar.
GARRET > leitor/espectador
Comunicantes reais
GARRET > ator > espectador
Madalena Telmo - Comunicantes ficcionais
Madalena um objecto artificial, literrio, respeita as regras, tragedias garrettiana.
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AULA 6
6/3/2013
PUBLICIDADES
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AULA 7
11/3/2013
COMUNICAO ORAL
Ponto de partida histrico: todas as comunidades tinham comunicao oral mas no
escrita. Antes de saber ler/escrever j falvamos. Muitas populaes no em escrita hoje e
dentro da histria da humanidade, a escrita relativamente recente (includo a pr histria)
o que distingue a histria da pr histria a descoberta/criao da escrita; j se falava antes.
Uma sociedade, a religio, a filosofia so exemplos de aquilo que constitui uma poca;
mas no obrigatrio haver escrita numa sociedade. Quando a oralidade est sozinha
parecer ter uma fora maior. As sociedades primitivas davam muito valor ao discurso oral/
fala; era como se fosse um ritual, o proferir da palavra tem poder, consegue pr ordem no
universo.
A pragmtica uma disciplina dentro da lingustica que trabalha a organizao entre a
linguagem e o mundo. Esta divide os enunciados entre constativos e performativos:
O constativo um enunciado que descreve o mundo tal como ele . Por exemplo
Hoje segunda-feira j era segunda-feira antes de eu o dizer; estou a
descrever a realidade das coisas; o enunciado adequa-se a realidade das coisas;
no limite poderia estar a mentir mas continuava a ser um constativo, embora
errado.
O performativo no sentido mais forte/extremo, cria o mundo. Por exemplo
Declaro-vos marido e mulher estas condies tem que se verificar; cria o
mundo porque antes no havia nem marido nem mulher; tem de ser o enunciado
a criar o novo estado de coisas. Existem regras muito estritas. Exemplo 2 Declaro
a sesso aberta no existia nenhuma sesso aberta mas a partir do momento
em que enuncio as palavras, est aberta. Te quem ser proferida no sitio certo
com as pessoas certas e tem de ser o presidente e no um impostor
performativo avariado.
Livros medievais h poucos e so para ser possudos.
A tipologia ainda no existia. Porqu? Porque tanta despendia de energia?
A tcnica o Diabo. H algo de diablico na mquina, o carimbar
automaticamente. O monge quando copia, lentamente e a sofrer, estava a
ganhar o paraso no se trata de dar a ler, trata-se de sofrer. Na tipologia no
se sofre. Quanto menos livros houver, melhor .
Oralidade BENJAMIN vai descrevendo vrias figuras, do contador literrio, e fala de
um moribundo lembra que durante seculos as crianas viam os moribundos morrer, o que j
no acontece hoje. Benjamin discorda com esta ao pois a palavra poderosa e o
moribundo aquele que ao morrer tem o poder, a sabedoria, a palavra. suposto estar entre
os dois mundos e acaba por se tornar um orculo, as palavras tornam-se sagradas e no
profanas.
Ars moriendi arte de morrer; manual da boa morte ensinam o moribundo morrer e
ajudam a afastar o diabo.
scripta manent a coisa escrita no muda.
Caractersticas da oralidade:
1. Copresena dos interlocutores a oralidade vai exigir a copresena de elementos
comunicativos.
Por exemplo, beb e pai, beb e me. A me fala com o beb, este no entende
as palavras mas percebe o tom comunicao analgica estado de espirito da me
copresena do emissor e recetor.
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AULA 8
13/3/2013
TESTE
Analisar publicidades/textos ultima quarta feira do ano
Indestificar actos comunicativos, quem faz o qu, o que realmente quer dizer algo, etc.
Basicamente tudo que fazemos nas aulas prticas
A diviso entre o oral e o escrito enganador
A escrita no muda, o texto mantem-se igual, o leitor que muda.
PLATO Fedro Escrita sobre a oralidade e a memria.
No livro, Plato diz que a escrita um mal porque anula a nossa capacidade de
memria, por exemplo, quando escrevemos algo para nos lembrar-mos, no usamos a
memria. Ns temos crebros capazes de memria que pode ser falvel e, por outro lado,
exercitada, como por exemplo um ator que exercita a memria a decorar as falas. A memria
tem falhas e por isso podemos ter memria dora do corpo escrita.
Plato foi educado como todos os outros gregos: atravs da memorizao de textos. A
Grcia antiga baseia-se na memria; conforme confiamos na escrita, perdemos a capacidade
de memorizar; a escrita corri a nossa capacidade de pensar, ou seja, filosofar. Mas para
sabemos esta tese, Plato escreveu-a, tornando todo o discurso paradoxal.
A escrita, diz Plato, um pharmakon: um veneno. A escrita envenena quem tem a
capacidade de memria. Outros entendem que pharmakon bom. Enfim, contraditrio.
Somos ser finitio que conseguimos ultrapassar a finitude atravs de protesses, por
exemplo, no conseguimos correr mais que aquilo que corremos; usamos o carro. No
conseguimos voar, usamos o avio. No decoramos, usamos um disco rgido ou um
computador.
JACQUES DERRIDA
PLATO
(Literatura ciberntica)
Sintagmas nominais
Verbos (transitivos)
Sintagmas nominais
O gato
Sofia
O dedo mindinho
O relmpago
Leva
Comeu
Quer
Estimula
Frias
O bosque
Tremoos
Srios (estrela)
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AULA 9
18/3/2013
Exemplos
1. Dois amigos a tomar caf fenmeno realizado oralmente
2. Antigo cientfico publicado numa revista
3. Notcia de televiso: sem comunicao fsica imediata, sem tato, mas ouve-se
algum a falar para algum. O jornalista est a ler o teleponto; algum est a
passar texto escrito para ele ler.
4. Entrevista publicada numa revista: quando os recetores a leem, esto a ler uma
coisa que foi oral.
Conversa de caf
Artigo cientfico
Notcia da tv
Entrevista na revista
Conceo discursiva
Oral
Escrita
Escrita
Oral
Meio de produo
Sonoro
Grfico
Sonoro
Grfico
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AULA 10
20/3/2013
LEITURA DA OBRA T0; ANLISE DA MESMA
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3/4/2013
TAREFA: criar uma pequena pea de teatro. Definir situao, tempo, lugar, contexto.
Criar duas personagens com diferentes objetivos, autnomos, independentes.
Na faculdade, no corredor, encontra-se Verena, uma estudante estrangeira, provinda
da Alemanha, que procura conhecer a faculdade. No fundo do corredor avista Maria de
Lurdes, a empregada de limpeza, que interdita a passagem ao WC.
Verena, receosa mas cheia de curiosidade, dirige-se a Maria de Lurdes.
VERENA Desculpe, estou um pouco perdida. No conhecer a faculdade, pode ajudar?
MARIA atarefada Filha, no podes entrar, no podes entrar, estou ocupada, no vs?
VERENA Desculpe, no perceber.
MARIA a gesticular Estou a limpar, no podes entrar, vai a outra.
VERENA confusa Oh Obrigada.
GRARD GENETTE
Pega numa notcia de jornal como:
Ontem, um automvel embateu contra uma rvore.
O condutor morreu instantaneamente.
E reescreve-a:
Ontem, um automvel
Embateu
Contra uma rvore.
O condutor morreu
Instantaneamente
As palavras ganham outro peso no texto reescrito. Altera-se graficamente a disposio
das unidades e tiramos consequncias semnticas e tiramos outras ideias; procuramos outras
intenes. O nosso horizonte de espectativas muda.
HANS ROBERT JAUSS
O horizonte de espectativas tudo aquilo que o leitor espera do texto, da literatura.
Perante um texto em prosa temos um horizonte de espectativas especfico; perante outra
escrita, temos outro horizonte. Perante um objecto com uma descrio, um termo, uma
palavra tem determinado significado; noutro tem outro; a palavra torna-se polissmica: a
palavra a mesma mas o leitor l-a de maneira diferente.
Aplicando as Funes da Linguagem: No primeiro caso, temos uma funo informativa.
No segundo temos uma funo potica/esttica.
No segundo caso reparamos na forma como o texto constitudo; no primeiro
reparamos no contedo.
A rima, no segundo caso.
No primeiro caso, o texto subtil, parece no ser to grave.
No segundo caso, o trabalho potico esteticamente valorizado.
Instantaneamente
Deve-se evitar os adjetivos terminados em mente.
8/4/2013
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Lnguas naturais
A msica no natural
Locutor (emissor)
Alocutrio (recetor)
Fora alocutria = capacidade de promover efeitos movida real (ex. Antero de Quental
Conferncia no Casino)
obj. revoluo
Leis da estabilidade:
1. Conectividade
O texto define-se pela sua conectividade, coerncia e coeso. Todas as unidades esto
unidas. Texto = tecido ->uso
Exemplo: Venci, vidi, venci -> coeso sequencial, outra sequncia no teria sentido,
tal como Sato o perseguiu rato o
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gramatical
lexical
sentido
conectividade
conseptual (coerncia)
forma
conectividade
sequencial (coeso)
2. Intencionalidade
A intencionalidade define o texto como tendo uma origem (locutor) que tem
determinada inteno. O texto tem uma razo, no nasce por si. O texto tem uma inteno. O
texto baseia-se na inteno do locutor, mesmo que no presente. importante perceber
quem o locutor e pensar na sua historia discursiva (o que j produziu, em que momento da
vida , aprendizagem, se encontra). Quanto maior for a experiencia, mais enriquecedora a
historia discursiva.
3. Acertabilidade
O texto define-se, do ponto de vista dos recetores, como aceite. Reconhecem o texto
enquanto tal. A aceitabilidade tambm compreende se o recetor reconhecer ou no texto se
perante erros, por exemplo.
subjetivo. Cada recetor tem a sua ideia de texto. Determinados utentes de uma
cdigo (Exemplo, uma lngua) partilham um determinado e igual sentido -> comunidade(s)
discursiva(s). Cada emissor tem uma histria discursiva prpria e integra comunidade(s)
discursiva(s). Quem dominar vrios cdigos de vrias comunidades, tem maior
adaptabilidade.
4. Situcionalidade
Caracterstica que torna o texto adequado a uma situao. Situao formal: voc;
informal: tu. O texto adapta-se, adequa-se situao.
5. Intertextualidade
Relao do texto entre outros textos. Transformam o meu teto de acordo com a minuta
de outros. H diferentes tipos de estado de enunciados. Os textos tm regras prprias. Por
exemplo, um texto de um jornal com estrutura prpria, a informao escalonada. Estrutura
tipo estvel. Exemplo 2, cartas formais tm uma minuta, uma estrutura (data, cumprimentos,
Venho por este meio, despedida). Quando escrevo uma notcia estou em intertextualidade
com os outros textos de notcia. Tal como um texto literrio. Pode haver intertextualidade
implcita ou explcita.
HAROLD BLOOM, A angstia da influncia, 1973
Trabalha a intertextualidade entre poetas fortes.
O poeta forte escolhe um pai potico e tenta mat-lo. Por exemplo Mensagem, de
Fernando Pessoa, fala da morte de Cames, contudo sem o referir/elogiar explicitamente.
Nota: todas estas caractersticas fazem do texto o que ele .
6. Informatividade
Um texto tem de ter informao, que transmite ao recetor ou ao alocutrio. A
informao significa uma surpresa, uma novidade, descoberta. Contudo, um texto com
determinada informao torna-se obscuro ao recetor. Podemos medir a maior ou menor
informao de um texto pelo conhecimento do assunto, pelo grau de desordem do texto.
Quanto maior a desordem tem o texto, mais informao tem (caso dos pontos no quadro).
Exemplo 2: O cu azul em contraste com O cu de Van Gogh. Quanto mais inesperado
for o enunciado, mais informativo .
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