Estrutura Conceptual - Trabalho de Contabilidade
Estrutura Conceptual - Trabalho de Contabilidade
Estrutura Conceptual - Trabalho de Contabilidade
2011
NDICE
INTRODUO ................................................................................................................ 1
1. ESTRUTURA CONCEPTUAL ................................................................................... 2
2. DEMONSTRAO FINANCEIRA............................................................................ 3
3.CARACTERSTICAS
QUALITATIVAS
DAS
DEMONSTRAES
FINANCEIRAS ................................................................................................................ 4
4. ELEMENTOS DAS DEMONSTRAES FINANCEIRAS ...................................... 6
4.1.QUANTO SUA POSIO FINANCEIRA ........................................................... 6
4.2 QUANTO AO DESEMPENHO................................................................................. 7
5. RECONHECIMENTO E MENSURAO................................................................. 8
6. CONCEITOS DE CAPITAL E MANUTENO DE CAPITAL .............................. 9
7. CONCLUSO ............................................................................................................ 10
8. BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................ 11
INDICE DE ESQUEMAS
Esquema 1.1: Estrutura Conceptual (Fernandes, s.d.) ...................................................... 2
Esquema 1.2: Estrutura Conceptual (Fernandes, s.d.) ...................................................... 3
Esquema 4.2.1: Rendimentos (adaptado de Fernandes, s.d.). .......................................... 7
Esquema 4.2.2: Gastos (adaptado de Fernandes, s.d.)...................................................... 7
INDICE DE QUADRO
Quadro 4.1: Elementos das Demonstraes financeiras (Fernandes , s.d.). ..................... 6
Quadro 5.1: Bases de Mensurao ................................................................................... 8
INTRODUO
Vamos dar inicio a este trabalho procurando definir uma estrutura conceptual e
mostrar a necessidade da sua existncia, bem como a sua utilidade, como elementos
unificadores e estruturantes da produo de normas, de forma a garantir a coerncia na
interpretao dos diferentes factos econmicos.
Ao longo dos anos a razo da existncia de contabilidade tem sido diferente, podendo
questionar o carcter cientfico de uma rea do saber que ao passar dos anos se vai alterando.
certo que a preocupao de registo dos factos patrimoniais tem sido diferente e em
funo das respostas que pretende dar e de quem questiona.
Assim, no sculo XX, poderemos dizer que evolumos de utilizadores centralizados no
interior da organizao para utilizadores externos s organizaes.
Num trabalho desta natureza no poderamos deixar de definir os elementos da
demonstraes financeiras, pois so estes os verdadeiros veculos de informao a transmitir,
assim esclareceremos os conceitos Activos, Passivos, Capital Prprio, Rendimentos, Gastos e
Ajustamentos de Capital e sua relevncia para com a estrutura conceptual.
Estes elementos s podem veicular informao relevante e vivel aps se definir e
entender os critrios de reconhecimento e de mensurao de que so objecto.
Com o aumento do nmero de entidades e das suas exigncias contabilsticas e de
informao contribui para a acesso do interesse pela contabilidade. Assim, o
desenvolvimento do capitalismo financeiro origina modificaes considerveis na
investigao e na teoria da contabilidade.
Pelas razes apontadas, o centro do interesse da contabilidade deixa de ser o simples
registo dos movimentos passando para o estudo do patrimnio, a medio econmica e indica
a sua utilidade para a Administrao da Entidade.
Estas mudanas suscitam alteraes forma como podemos definir esta forma de
interpretao e leitura dos factos econmicos resultantes da actividade das organizaes.
Por fim, mas no menos importante, expressamos os conceitos que esto na base da
preparao das demonstraes financeiras. Estas so preparadas para a evidenciao de um
conceito financeiro ou de um conceito fsico quanto manuteno do capital.
Foram os pontos que mereceram a nossa ateno, esperamos poder contribuir tanto
para a compreenso da necessidade da existncia de uma estrutura conceptual, como para a
compreenso dos seus elementos.
IDENTIFIQUE AS NOVIDADES EM PORTUGAL CONSTANTES DA ESTRUTURA CONCEPTUAL DO SNC
1
1. ESTRUTURA CONCEPTUAL
A Estrutura Conceptual (EC) o referencial terico fundamental de qualquer sistema
contabilstico, isto , uma interpretao da teoria geral da contabilidade, num carcter geral.
geral A
EC assenta numa
uma estrutura lgico-dedutiva
lgico dedutiva do conhecimento contabilstico e define uma
orientao bsica para o organismo responsvel pela elaborao das normas contabilsticas de
cumprimento obrigatrio em que se apoia toda a informao financeira.
financeira Numa linguagem
mais simples e de senso comum, podemos definir a estrutura conceptual da Contabilidade
como um conjunto organizado (estrutura) de conceitos (conceptual) da contabilidade (Trigo,
1991).
Esta apresenta-se
se da seguinte
se
forma:
de relato e que possam ser classificados, homogeneizados e relatados. Quando nos centramos
nos factos a relatar, verificamos que os mesmos so de natureza muito diversas, podendo
pode
estar
em presena de realidades
des dinmicas ou estticas (Moreira, 1997).
A Estrutura Conceptual,
Conceptual segundo Fernandes (s.d.) e como indica o esquema 1.2,
estabelece conceitos que esto subjacentes preparao e apresentao das demonstraes
financeiras
anceiras para utentes externos e a sua inteno :
Tratar das caractersticas qualitativas que determinam a utilidade da informao contida nas
demonstraes financeiras;
2. DEMONSTRAO FINANCEIRA
FINANCE
O objectivo das demonstraes financeiras o de proporcionar informao acerca da
posio financeira, do desempenho e das alteraes na posio financeira de uma entidade
que seja til a um vasto leque de utentes na tomada de decises econmicas (Neves, 1996).
A fim de satisfazerem os seus objectivos, as demonstraes financeiras so preparadas
p
de acordo com o regime contabilstico do acrscimo. Atravs deste regime, os efeitos das
transaces e de outros acontecimentos so reconhecidos quando eles ocorrem, sendo
registados contabilisticamente e relatados nas demonstraes financeiras dos
d perodos com os
quais se relacionam. As demonstraes financeiras preparadas de acordo com o regime de
Rendimentos
Rditos
Ganhos
Custos
de
activos
como
dinheiro
seus
Gastos
Perdas
5. RECONHECIMENTO E MENSURAO
O reconhecimento um processo de incorporar no Balano e na Demonstrao dos
Resultados um elemento que satisfaa a definio dada para a classe em causa e obedea aos
critrios estabelecidos para esse mesmo reconhecimento (Almeida, 2010).
Um elemento que satisfaa a definio de uma classe deve ser reconhecido nas
Demonstraes Financeiras se for provvel que qualquer benefcio econmico futuro
associado com esse elemento fluir para a (ou da) empresa e que esse elemento tiver um custo
ou um valor que possa ser mensurado com fiabilidade.
As bases de mensurao, de acordo com o SNC, devem ter em conta o custo histrico,
custo corrente, valor realizvel (ou de liquidao), valor presente e o justo valor.
Bases de Mensurao
Custo histrico
Custo corrente
Activo
Passivo
Justo Valor
No que concerne ao justo valor, este uma quantia pela qual um activo pode ser trocado ou um passivo liquidado, entre partes
conhecedoras e dispostas a isso, numa transaco em que no exista relacionamento entre elas.
7. CONCLUSO
O nosso objectivo com este trabalho fora de esclarecer o conceito de Estrutura
contabilstica e alguns dos aspectos mais importantes da mesma no foro da contabilidade.
Alm da terminologia contabilstica adaptada s NIC(IAS) e NIRF(IFRS), o actual
normativo contabilstico constitudo pelo SNC veio revogar e substituir o POC.
O SNC inclui um conjunto de NCRF, adaptadas das NIC(IAS) e NIRF(IFRS), e uma
nica norma contabilstica, para as empresas de menor dimenso e com menores necessidades
ou exigncias de relato financeiro, intitulada Norma Contabilstica e de Relato Financeiro
para Pequenas Entidades (NCRF-PE), dividida em 21 captulos, dos quais 18 adaptados de
igual nmero de NCRF.
Conclumos tambm que o SNC constitui, efectivamente, uma melhoria significativa
da estrutura conceptual da Contabilidade, como suporte terico fundamental da prtica
contabilstica.
Por outras palavras, poderemos definir estrutura conceptual como um quadro ou
constituio da contabilidade, como um sistema hierrquico, coerente de objectivos e regras
inter-relacionadas que descrevem a natureza, funo e limites da informao financeira.
Em termos de importncia, o quadro conceptual promove a comparabilidade da
informao financeira, aumenta a sua capacidade de compreenso e acresce a confiana dos
utilizadores na mesma, facilita o tratamento contabilstico da informao financeira j que
permite dispor de um quadro de referncia subordinado aos objectivos dessa mesma
informao.
8. BIBLIOGRAFIA