Este manual apresenta os métodos de estudo florístico e fitossociológico para o ecossistema Caatinga, descrevendo etapas como a seleção de áreas e unidades amostrais, coleta de dados e análise da composição, estrutura e diversidade das comunidades vegetais. O objetivo é padronizar a obtentenção e tratamento dos dados botânicos nos projetos apoiados sobre a Caatinga no Nordeste brasileiro.
Este manual apresenta os métodos de estudo florístico e fitossociológico para o ecossistema Caatinga, descrevendo etapas como a seleção de áreas e unidades amostrais, coleta de dados e análise da composição, estrutura e diversidade das comunidades vegetais. O objetivo é padronizar a obtentenção e tratamento dos dados botânicos nos projetos apoiados sobre a Caatinga no Nordeste brasileiro.
Este manual apresenta os métodos de estudo florístico e fitossociológico para o ecossistema Caatinga, descrevendo etapas como a seleção de áreas e unidades amostrais, coleta de dados e análise da composição, estrutura e diversidade das comunidades vegetais. O objetivo é padronizar a obtentenção e tratamento dos dados botânicos nos projetos apoiados sobre a Caatinga no Nordeste brasileiro.
Este manual apresenta os métodos de estudo florístico e fitossociológico para o ecossistema Caatinga, descrevendo etapas como a seleção de áreas e unidades amostrais, coleta de dados e análise da composição, estrutura e diversidade das comunidades vegetais. O objetivo é padronizar a obtentenção e tratamento dos dados botânicos nos projetos apoiados sobre a Caatinga no Nordeste brasileiro.
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MANUAL SOBRE MTODOS
DE ESTUDO FLOR STI CO
E FI TOSSOCI OLGI CO ECOSSI STEMA CAATI NGA Braslia Sociedade Botnica do Brasil - SBB 2013 M a ri a J e s u s N o g u e i ra R o d a l E v e ra rd o V. d e S B a rre to S a m p a i o M a ri a A n g li c a F i g u e i re d o O rg a n i za d o re s Sociedade Botanica do Brasil - SBB Diretoria (2010-2013) Presidente: Carlos Wallace do Nascimento Moura 1!! Vice-Presidente: Ana Maria Giulietti Harley 22 Vice-Presidente: Francisco de Assis Ribeiro dos Santos 1!! Secretaria: Claudia Elena Carneiro 1!! Tesoureira: Tania Regina dos Santos Silva 2!! Tesoureira: Daniela Santos Carneiro Torres Secretaria-Geral:Vera Teresinha Rauber Coradin Suplente da Secretaria-Geral: Glocimar Pereira da Silva Conselho Superior da SHH Presidente: Denise Maria Trombert de Oliveira Vice-Presidente: Katia Cavalcanti Porto Membros Titulares: Maria de Lourdes da Costa Jorge Ernesto de Araujo Mariath Geraldo Alves Damasceno Jr. Membros Suplentes: Antonio Carlos Webber Gardene Maria de Souza Luiz Antonio de Souza Paulo Takeo Sano Arnildo Pott Direitos reservados a Sociedade Botanica do Brasil - SCLN 307 - Bloco B - Sala 218 - Ed. Canstrol Center Asa Norte 70746-520 - Brasilia - OF www.botanica.org.br Maria Jesus Nogueira Rodal Everardo V. de Sa Barreto Sampaio Maria Ang lica Figueiredo t Organizadores , MANUAL SOBRE METODOS , DE ESTUDO FLORISTICO , E FITOSSOCIOLOGICO - ECOSSISTEMA CAATINGA - Brasilia Sociedade Botanica do Brasil - SBB 2013 Ficha catalogrMica: Biblioteca Central Julieta Carteado - UEFS Manual sobre metodos de estudos florlstico e fitossiciol6gico [arquivo M251 legivel por maquina]: ecossistema caatinga / Maria Jesus Nogueira Rodal, Everardo V. de Sa Barreto Sampaio, Maria Angelica Figueiredo organizadores. - Brasflia: SB, 2013. 1 arquivo de texto (24p.) ISBN: 978-85-60428-03-8 Retirado do site: HTP:/ / ww.botanica.org.br/ebook 1. Caatinga - Floristica. 2. Caatinga - Estudo fitossiciol6gico. I. Rodal, Maria Jesus Nogueira, org. II. Sampaio, Everardo V. de Sa Barreto, org. III. Figueiredo, Maria Angelica, org. CDU 581.9 eBook produzido por GNl Sistemas e Publicas;oes Ltda APRESENTAO Em 1986 o Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico - CNPq fez uma avaliao da Botnica no Brasil, tendo na oportunidade contactado 57 instituies de ensino e pesquisa do pas. Os resultados obtidos mostraram que no bastava apenas alimentar os ncleos capacitados e apoiar os emergentes. Havia a necessidade de um Programa Integrado, multidisciplinar, em reas prioritrias de pesquisa, para no dispersar esforos e recursos. Sob este prisma, o CNPq implantou, em 1987, as Linhas de Ao em Botnica, com o objetivo, entre outros, de promover a formao de recursos humanos, bem como o levantamento em reas detectadas como prioritrias, cuja vegetao encontrava-se seriamente ameaada havendo a necessidade de estudos botnicos bsicos, com vistas ao seu aproveitamento racional, propiciando o melhoramento scio-econmico das vrias regies ameaadas. Para alcanar um programa efetivo e prtico, sem ferir conceitos cientficos julgados de importncia, considerou-se fundamental o desenvolvimento de linhas de ao adequadas s necessidades do pas, bem como, s caractersticas regionais ao nvel da pesquisa e da formao de recursos humanos. Como primeiro escopo de atividade, foram indicados os seguintes ecossistemas prioritrios: Mata Atlntica, Restinga, Mangue e Pantanal, como reas sujeitas a impactos ambientais drsticos. Para cada ecossitema foi definida uma metodologia padro de trabalho, de tal maneira que os dados obtidos nos estudos florsticos e fitossociolgicos receberam um mesmo tratamento, dentro dos vrios projetos induzidos e, conseqentemente, dentro de um mesmo ecossistema possivel confrontar os resultados alcanados, nas diferentes regies do pas. A partir de janeiro de 1990 foram iniciados os primeiros contatos visando a integrao do ecossistema Caatinga s linhas de Ao em Botnica do CNPq. A experincia j adquirida na Coordenao Administrativa e Cintfica das linhas de Ao propiciou agilizar um maior entrosamento entre os pesquisadores da regio nordeste no sentido de promover excurses integradas por cientistas de diferentes instituies, com o objetivo de definir reas-piloto para estudos botnicos, bem como realizar cursos terico-prticos, que permitiram estabelecer a metodologia padro para estudos florsticos e fitossociolgicos para o ecossistema Caatinga. A metodologia descrita detalhadamente na presente obra, foi aplicada nos projetos "Distribuio, reproduo e estabelecimento de plantas de Caatinga em Pernambuco" e "Caatinga-Nordeste Setentrional", desenvolvidos dentro das linhas de Ao em Botnica - Ecossistema Caatinga e seu uso est sendo recomendado visando uma padronizao na obteno e tratamento dos dados, a fim de que se posssa comparar a composio florstica e a estrutura das nossas Caatingas. A publicao deste Manual foi possvel, graas as articulaes realizadas entre a Sociedade Botnica do Brasil, o CNPq e a Financiadora de Estudos e Projetos- FINEP. ELIANA NOGUEIRA Coordenadora Geral Linhas de Ao em Botnica/CNPq Presidente da Sociedade Botnica do Brasil THEREZINHA S. MELHEM Coordenadora Cientfica Linhas de Ao em Botnica/CNPq Assessora da Presidncia da Sociedade Botnica do Brasil LINHAS DE AO EM BOTNICA - CNPq: ECOSSISTEMA CAATINGA Coordenador do Ecossistema: Everardo V. S. B. Sampaio - UFPE Projetos: Foram apoiados dois projetos, de 1990 a 1992. 1) Distribuio, reproduo e estabelecimento de plantas de Caatinga em Pernambuco. Coordenadora: Maria Jesus Nogueira Rodal - UFRPE Participantes: Dilosa C. A. Barbosa - UFPE Everardo V. S. B. Sampaio - UFPE Isabel C. S. Machado - UFPE Margareth F. Sales - UFRPE Maria Jesus N. Rodal - UFRPE Rita C. Pereira - IP A/PE Elba N. Ferraz - Tese de Mestrado Francisco Guedes - Tese de Mestrado Aguinaldo F. de Lira - Bolsista Edilene Barbosa de Souza - Bolsista Luiz M. Barros - Bolsista Rogria M. do Nascimento - Bolsista 2) Caatinga - Nordeste Setentrional Coordenadora: Maria Anglica Figueiredo - UFC Participantes: Afrnio G. Fernandes - UFC Edson P. Nunes - UFC Francisca Soares Araujo - UFC Maria Anglica Figueiredo - UFC Maria da Graas Medina Arraes - UFPI Odaci Fernandes de Oliveira - ESAM/RN Vera Nepomuceno - UFC Francisca Cira B. Pinto - Bolsista NDICE pago 1 - IN1RODUCO ........................................................................................... 7 2 - A1RIBUTOS DA COMUNIDADE ...................... ....................................... 8 3 - ETAPAS DE ESTUDO ................................................................................ 9 3.1- COLETA DE DADOS ............................................................................... 9 3.1.1 - Seleco, anlise e interpretaco dos documentos car- togrficos do setor a ser estudado .............................................................. 9 3.1.2 - Definico da(s) rea(s) de estudo dentro do setor ................................... 9 3.1.3 - Escolha do(s) trecho(s) a ser( em) analisado(s) den- tro da(s) rea(s) .................................................. .. ................................... 10 3.1.4 - Tipo e dimenso da unidade de amostragem ........................................ 10 3.1.5 - Definico da unidade amostraI ...... ....................................................... 10 3.1.6 - Marcaco dos indivduos ...................................................................... 10 3.1.7 - Coleta dos dados de dimetro e altura .................................................. 11 3.1.8 - Coleta de material botnico .................................................................. 11 3.2 - INTERPRETACO DOS DADOS ......................................................... 11 3.2.1 - Composico florstica ..................................... ..................................... 11 3.2.2 - Suficincia de amostragem florstica .................................................... 12 3.2.3 - Organizaco da comunidade ................................................................ 12 3.2.3.1 - Nvel arquitetural .............................................................................. 12 3.2.3.2 - Nvel estrutural ........................ .. .... ..... .... ...... .................................... 13 3.2.3.2.1 - Estrutura de abundncia ................................................................. 13 3.2.3.2.2 - Estrutura de talllllnho ..................................................................... 14 3.2.3.3 - Diversidade ....................................................................................... 14 4 - REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS ........................................................ 15 ANEXO 1- Medies do dimetro do caule ............... .. ........ ..... ...................... 17 ANEXO 2- Modelo de ficha de campo ....................... ..................................... 19 ANEXO 3- Instrues para construo da curva do coletor ............................. 20 ANEXO 4- Instrues para construo da curva de mdia corrente ................. 21 ANEXO 5- Clculo do ndice de diversidade-Shanonn e Wiener .................... 24 1 - INTRODUO o nordeste do Brasil tem a maior parte de seu territrio revestido por uma vegetaco xerfila, de fisionomia e florstica variadas, que tem mantido, desde o tempo do perodo colonial a antiga denominao indgena de "caatinga". Esta vegeta co no abrange o Maranho, mas extravasa a regio nordeste, penetrando ao norte do territrio de Minas Gerais. Cobre no total uma rea de cerca de 800.000km2 . A vegeta co caracterizada, primordialmente, pela completa caducifolia da maior parte de seus componentes e tem como trao comum a deficincia hdrica durante a maior parte do ano. A deficincia hdrica ongma-se da baixa pluviosidade, da elevada evapotranspiraco potencial, da m distribuico das chuvas ao longo do ano e da baixa capacidade de retenco de gua dos solos, em geral rasos e pedregosos. A evapotranspiraco, em geral, ultrapassa os 2.000mm anuais e a rea de caatinga est, a grosso modo, limitada pela isoieta de 1.000mm/ano mas as mdias anuais se reduzem at valores em torno de 300mm/ano. As chuvas so irregulares no tempo e no espaco, normalmente concentradas em trs a quatro meses do ano, e com grande variaco entre anos. Perodos de extrema deficincia, denominados de seca, tm ocorrido com frequncia irregular a cada 10 a 20 anos. Associadas variao da deficincia hdrica, encontram-se variaes de outros fatores, como a profundidade do solo, as descontinuidades litolgicas nos perfis, a salinidade, o relevo e a constituio mineralgica das formaes superficiais. Elas so responsveis pela diversificao na composio e na fisionomia da vegetao, retratada principalmente na estratificao horizontal e vertical das comunidades. Devido a esta variabi-lidade, o termo caatinga vem sendo usado, por muitos, no plural. Os fatores estruturais, definidos em grandes escalas, condicionam a macrocompartimentaco do relevo ao nvel do embasamento cristalino e bacias sedimentares. Tais diferenas litolgicas modificam sobremaneira as comunidades vegetais, em especial sobre as chapadas e planaltos, como na bacia geolgica do meio-norte. Os nveis superiores do relevo, quer sedimentares ou cristalinos, em geral com deficincia hdrica menos acentuada, merecem especial considerao porque podem abrigar relictos florsticos que podero contribuir para a compreenso da paleofitocenose. Diversos autores tem tratado da multiplicidade das caatingas, reconhecida na variedade de termos locais a ela aplicados: agreste, serto, cariri, serid e carrasco, entre outros (ANDRADE-LIMA, 1960,1981; VELOSO,1966; HUECK, 1972; ROMARIZ, 1974; LUETZELBURG, 1982; FERNANDES & BEZERRA, 1990). Este tratamento refina-se medida que a base de informaes aumenta e se apia em trabalhos de campo mais sistemticos e na coleta de dados quantitativos da flora e da organizao. Desde GOMES (1979), tem-se tentado encontrar parmetros responsveis pelas variadas fisionomias de caatinga, em reas restritas, relacionando- 7 os s caractersticas ambientais. GOMES (1979) encontrou nos Cariris Velhos, PB, correlao negativa entre densidade das plantas e positiva de altura com a precipitao, o fator mais importante na determinao do gradiente vegetacional. Revises sobre estes trabalhos quantitativos tem sido feitas recentemente por ARAJO (1990) e RODAL (1992). No existe uma lista florstica completa para as espcies arbustivas e arbreas da caatinga. Os trabalhos regionais, em geral, incluem apenas algumas dezenas de espcies. A mesma ordem de grandeza tem sido encontrada nos levantamentos completos em reas restritas. Em 38 trabalhos qualitativos e quantitativos sobre a flora e vegetao de caatinga foram registradas 339 espcies de plantas lenhosas. Possivelmente, o nmero de espcies de plantas herbceas ainda maior porque ele tem superado o de lenhosas em trabalhos localizados (SILVA, 1985; SANTOS, 1987). Dos trabalhos revisados, observa-se que as principais famlias, em riqueza de gneros e espcies e em abundncia de plantas so Leguminosae e subfamlias Caesalpinoideae, Mimosoideae, Faboideae, Euphorbiaceae e Cactaceae, com 45,43,30,32 e 14 espcies, respectivamente. Os gneros com maior nmero de espcies foram Cassia, Mimosa e Pithecellobium (14, 10 e 9 espcies). A catingueira (Caesalpinia pyramidalis Tul.), as juremas (Mimosa spp.) e os marmeleiros (Croton spp.) so as plantas mais abundantes na maioria dos trabalhos em rea de caatinga. As cactceas e bromeliceas contribuem para a feio caracterstica de vrias reas de caatinga e ocorrem em nmero muito menor medida que se aproxima de outros tipos vegetacionais. 2 - ATRIBUTOS DA COMUNIDADE Numa abordagem formal no estudo da vegetao so lhe atribudas certas propriedades, os atributos: composio florstica; fisionomia; funcionamento; dinmica; e distribuio (F.R.MARTINS, com. pess.). Para uma caracterizao mais circunstanciada dos sistemas ecolgicos no semi-rido, RODAL (1984) considerou de fundamental importncia, no aspecto botnico e ecolgico, o direcionamento de pesquisas voltadas para a florstica e organizao das comunidadades. Deste modo, trataremos neste manual apenas dos atributos de composio florstica e da organizao comunitria. A composio florstica implica na produo de uma lista florstica completa com o nome das espcies presentes na rea de estudo sem atribuir-lhes qualquer diferena ecolgica. Todas as espcies tem o mesmo peso e o pesquisador est interessado nos grupos presentes, isto , se algum txon ocorre com grande quantidade de txons inferiores (muitas espcies de um mesmo gnero ou famlia) ou se unwtxon muito comum em outras comunidades est ausente na rea estudada. A correta identificao do material botnico e a manuteno de material testemunho so fundamentais para o estudo dos demais atributos da comunidade (F. R. MARTINS, com. pess.). 8 Com relao organizao da comunidade, ROLLET (1978) admitiu que esta pode ser abordada de duas formas distintas: a) sem considerar as populaces, analisando o conjunto de todos os indivduos, independentemente das espcies a que pertencam, o nvelarquitetural e b) levando em conta cada uma das populaes que compem a comunidade, o nvel estrutural. Considerando ainda, a necessidade de padronizao dos diferentes tipos fisionmicos da caatinga, sugere-se o emprego da classificao proposta por ANDRADE-LIMA (1966), que dividiu a vegetao brasileira em dois tipos: florestal e no florestal, reconhecendo neste ltimo caso, vegetao herbceo-Ienhosa e puramente herbcea. Aquele autor observou que as caatingas se enquadram nos seguintes tipos: Floresta Estacionai Caduciflia Dictilo-Palmcea (mata ciliar de carnaba); Floresta Estacionai Caduciflia Espinhosa (caatinga arbrea) e Serid. Destacou ainda a existncia, dentro das caatingas, no apenas das florestas e do Serid, como tambm reas naturais de savanas e campos, alm de formaes arbustivo-arbreas ou arbustivas, ora densas, ora esparsas. 3 - ETAPAS DE ESTUDO A abordagem formal do estudo dos atributos da comunidade compreende basicamente trs etapas, a coleta, o processamento e a interpretao dos dados. Essas etapas esto estreitamente relacionadas e so funo dos objetivos que o pesquisador deseja alcanar. 3.1 - COLETA DE DADOS 3.i.1 - Seleo, anlise e interpretao de documentos cartogrficos do setor a ser estudado A seleo dos documentos cartogrficos que indiquem a variao espacial dos fatores fsicos, como mapas da SUDENE-DRN/CT, mosaicos semi-controlados de radar, fotografias areas, imagens de satlite, mapas pedolgicos, geolgicos e cartas climticas, permite compartimentar ambientes com diferentes condies ecolgicas de um determinado setor (municpio, microrregJao homognea, microbacia, quadrculas de dimenses variveis). Aps identificar, em laboratrio, os compartimentos com diferentes condies ecolgicas, aqueles devem ser verificados em campo. 3.1.2 - Definio da(s) rea(s) de estudo dentro do setor Devem ser considerados, na escolha da(s) rea(s) de estudo a ser(em) analisada(s) dentro do setor, os seguintes critrios: a) representatividade - tipos fisionmicos de caatinga com maior extenso no estado; b) reas prioritrias - reservas, parques, e estaes ecolgicas ou reas de preservao ambiental, como observa MARTlNS(1991). 9 A(s) rea(s) de estudo deve(m) ser caracterizada(s) em termos de: a) clima; b) geomorfologia; c) geologia; d) pedologia. 3.1.3 Escolha do(s) trecho(s) a ser(em) analisado(s) dentro da(s) rea(s) Definida a(s) rea(s) de estudo, delimita(m)-se dentro de cada uma dela(s) trecho(s) homogneo(s),em termos fisionmicos e de condies ambientais, com o cuidado de trabalhar em locais com vegetao menos alterada. O registro histrico da vegetao, obtido atravs de informaes dos habitantes, a presena ou no de um grande nmero de indivduos com dimetros e alturas semelhantes, caules cortados prximos ao nvel do solo e uma grande quantidade de rebrotas podem fornecer informaes sobre a ao antrpica. 3.1.4 Tipo e dimenso da unidade de amostragem Para o levantamento fitos sociolgico foi adotado o mtodo das parcelas mltiplas, com dimenses de 10 x 20m. As unidades de amostragem devem ser instaladas de modo semi-permanente e distribudas sistematicamente, interespaadas de 50m e alocadas com o auxlio de uma bssola e uma trena de fibra de vidro. Cada parcela deve ser delimitada por quatro estacas com um barbante, sendo aconselhvel a subdiviso da parcela em subparcelas. 3.1.5 - Definio da unidade amostrai Como unidade amostrai considerar-se-o os indivduos vivos e mortos, ainda em p, excluindo os cips e bromeliceas, que se individualizem ao nvel do solo e que atendam ao critrio de incluso, altura total maior ou igual a 1m e dimetro do caule ao nvel do solo maior ou igual a 3cm. Os indivduos que apresentarem parte do caule dentro da parcela e aqueles que tocarem, por fora, linhas do limite da parcela devem ser amostrados apenas em dois lados da parcela, sendo desprezados nos outros dois lados. Em cada parcela devem ser medidas a altura total e do caule (poro compreendida entre o solo e as primeiras ramificaes), dimetro do caule ao nvel do solo dos indivduos que atendam ao critrio e se individualizem ao nvel do solo. Em indivduos perfilhados h dois casos a considerar: a) todos os perfilhos nascem de uma base comum; b) no se individualiza uma base comum. No primeiro caso, mede-se a base (se esta tiver os 3cm de dimetro e se a altura do indivduo for maior ou igual a 1m). No segundo, mede-se cada perfilho que obedecer aos critrios de incluso e cada um receber um tratamento como se fosse um indivduo. 3.1.6 Marcao dos indivduos Os indivduos amostrados devem ser etiqueta dos e numerados em ordem crescente. As etiquetas podem ser de alumnio ou plstico, tomando-se precaues contra maiores danos planta. 10 3.1.7 - Coleta dos dados de dimetro e altura As medies do dimetro do caule (D) ao nvel do solo podem ser realizadas medindo-se o permetro (P) e depois transformando-o em dimetro (D = P / ~ ou medindo-se o caule com auxio de uma suta dendromtrica. O anexo 1 mostra quatro tipos principais de ramificaes do caule e como este deve ser medido. Para medir a altura do indivduo recomenda-se o uso de um telmetro. Quando no for possvel podem-se utilizar canos de alumnio encaixveis a cada 1m, e pintado a cada 50cm. As alturas superiores so ento tomadas por estimativa. O anexo 2 mostra o exemplo de uma ficha de campo. 3.1.8 - Coleta de material botnico O levantamento florstico, especialmente das especles que atendam ao critrio de incluso, deve ser realizado percorrendo toda(s) a(s) rea(s), no perodo mnimo de umano. Com auxlio de tesouras de poda manuais e de poda alta coleta- se material reprodutivo, em quantidade suficiente para a montagem de 10 colees, que devero ser intercambiadas com herbrios do nordeste ligados Linha de Ao do CNPq - Ecossistema Caatinga e outras instituies. As informaes dos indivduos devem ser anotadas em fichas e ou cademetas de campo. O ideal que o levantamento florstico seja efetuado antes da instalao das parcelas. 3.2 - INTERPRETAO DOS DADOS 3.2.1 - Composio florstica A partir do conhecimento da composio florstica da(s) rea(s) de estudo, que implica na elaborao de lista(s) florstitica(s) , possvel conhecer sua "estrutura" taxonnca permitindo assim caracteriz-Ia e compar-Ia. Com base na lista de espcies coletadas que atendam ao critrio de incluso pode-se realizar: a) anlise de similaridade florstica (presena/ausncia) com outros levantamentos de caatinga que tenham utilizado o mesmo mtodo; b) anlise do nmero de espcies por gnero e famlia, a chamada diversidade hierrquica (PIELOU, 1975). A similaridade entre duas reas pode ser calculada a partir do ndice de Sorensen (IS), o qual considera o nmero de espcies comuns em relao ao total de espcies, atravs da seguinte frmula: IS = 2a/2a+b+c, onde .1Lcorresponde ao nmero de espcies em comum, Q e ~ ao nmero de espcies exclusivas de cada uma das duas comunidades a serem comparadas (MUELLER-DUMBOIS & ELLENBERG, 1974). 11 3.2.2 - Suficincia de amostragem florstica A suficincia de amostragem florstica deve ser analisada com base na curva do coletor e da curva da mdia corrente de espcies (MUELLER-DUMBOIS & ELLENBERG, 1974 e PIELOU, 1975) e com base nas espcies amostrveis e observveis (CASTRO, 1987). A curva do coletor (PIELOU, 1975) mostra o surgimento das categorias taxonmicas inditas no decorrer do levantamento. MARTINS (1991) recomendou que na construo dessa curva a relao entre as escalas seja de 1:1 e que no intervalo do eixo Y, as espcies sejam plotadas de 10 em 10. A curva da mdia corrente de espcies traada com base no nmero mdio acumulado de espcies por rea (MUELLER-DUMBOIS & ELLENBERG, 1974). A partir da ltima mdia acumulada delimita-se uma faixa de variao de 5% (2,5% traados acima e abaixo da ltima mdia). Recomenda-se que essa faixa contenha 10% das unidades amostrais. Essas curvas permitem estimar a suficincia da amostra, indicando o percentual de espcies do levantamento registrado na rea (m2 ) onde ocorreu a estabilizao do nmero de espcies por rea (anexos 3 e 4). CASTRO (1987) considerou como satisfatria uma rea que contenha entre 85 e 90% das espcies encontradas. 3.2.3 - Organizao da comunidade 3.2.3.1 - Nvel arquitetural Para caracterizar a arquitetura de cada fitocenose analisam-se: a) a distribuio de todos os indivduos no espao vertical, atravs de histogramas a intervalo fixo de 1m fechado esquerda e aberto direita; b) a distribuio diamtrica de todos os indivduos, atravss de histogramas a intervalo fixo de 3cm fechado esquerda e aberto direita; c) os valores de densidade total (DT, ind.lha); d) dominncia total (DoT, m2 lha), obtidos atravs das seguintes frmulas (CASTRO, 1987): DT =N. UfA G = p2 4 ~ ou 0,785.D2 N DoT = 1: G . UfA i=l onde: N - nmero total de indivduos amostra dos U - rea (1O.000m2 ) A - rea amostrada (m2 ) 12 P - permetro (em) D - dimetro (em) G - rea basal individual (m2 ) 3.2.3.2 - Nvel estrutural 3.2.3.2.1 - Estrutura de abundncia Para os txons amostrados (espcies e fanlias) calculam -se os seguintes parmetros fitossociolgicos: densidade; frequncia, dominncia; ndices de valor de importncia e cobertura. A densidade absoluta do txon (DAt, ind./ha) estima o nmero de indivduos por unidade de rea e a densidade relativa do txon (DRt, %) representa a porcentagem do nmero de indivduos de um determinado txon com relao ao total de indivduos amostrados. As frmulas empregadas so (CASTRO, 1987): onde: DAt = nt.U/A DRt = lOO.nt/N nt - nmero de indivduos do txon analisado U - rea (lO.ooOrn2 ) A - rea amostrada (rn2 ) N - nmero total de indivduos A frequncia absoluta do txon (FAt, %) mostra o percentual de unidades de amostragem em que ocorre um determinado txon em relao ao total de unidades de amostragem. A frequncia relativa do txon (FRt, %) a porcentagem da FAt em relao frequncia total (IT, %), que representa o somatrio de todas as FAt. As frmulas empregadas so (CASTRO, 1987): onde: FAt = lOO.nAt./NAT s IT = 1: FAt i=l FRt = 100. FAt/FT nAt - nmero de unidades amostrais com ocorrncia do txon t NAT - nmero total de unidades amostrais s - nmero de txons A dominncia fornece uma idia do grau de utilizao, por parte da populao, dos recursos do ambiente. Pode ser estimada atravs do volume, rea 13 da copa ou rea basa!. Neste caso, optou-se por facilidade de obteno, pela rea basa!. A dominncia absoluta do txon (DoAt, m2 lha) estima a rea basal por hectare, a dominncia relativa do txon (DoRt, %) representa a porcentagem de DoAt com relao a DoT. As frmulas empregadas so (CASTRO, 1987): onde: DI Gt = 1: G i=l DoAt = Gt. V/A DoRt = 100. DoAt/DoT Gt - rea basal total do txon t (m2 ) nt - nmero de indivduos do txon t V - rea (10.000 m2 ) A - rea amostrada (m2 ) DoT -1: das dominncias absolutas do txon clculo da rea basal do indivduo que apresente rebrotos deve ser realizado somando-se a rea basal de cada um deles, ou somando os quadrados dos permetros (ou dimetros) e depois calculando a rea basa!. Os ndices de valor de importncia e cobertura do txon (IVIt e IVCt) permitem estabelecer a estrutura dos txons na comunidade, separar diferentes tipos de uma mesma formao, assim como relacionar a distribuio das espcies em funo dos fatores abiticos (CASTRO, 1987). IVIt = DRt + FRt + DoRt IVCt = DRt + DoRt 3.2.3.2.2 - Estnatura de tamanho Na caracterizao da estrutura de tamanho das populaes deve-se calcular: a) a altura e dimetro mximos, mdios e llnimos; b) a distribuio do nmero de indivduos em classes de altura e dimetro com intervalo fechado esquerda e aberto direita de 1m e 3cm, respectivamente. Para as de populaes com mais de 100 indivduos podem ser elaborados histogramas de altura e dimetro que tem por objetivo analisar aspectos sobre a regenerao e estabelecimento das populaes. 3.2.3.3 - Diversidade A diversidade de uma comunidade est relacionada com a riqueza, isto , o nmero de espcies de uma comunidade, e com a abundncia, que representa a distribuio do nmero de indivduos por espcie. Dentre os vrios ndices de diversidade utilizados recomenda-se o de Shannon e Wiener (H' , nats/ind.) (KREBS, 1986). anexo 5 mostra os procedimentos para o clculo de H'. 14 s H' = - .1: ~ . I n ~ 1=1 H max.= InS J = H'!H max. onde: ~ - ni/N m - nmero de indivduos da espcie N - nmero total de indivduos H max. - entropia mxima (nats/ind.) In - logaritmo neperiano S - nmero total de espcies J - equabilidade 9 - REFERNCIAS BmUOGRFlcAS ANDRADE-LIMA, Contribution to the study o[ the flora o[ Pernambuco. Brasil. Recife, Universidade Federal Rural de Pernambuco. 154 p. (Monografia, 1).1954. -----,. Estudos fitogeogrficos de Pernambuco. Arquivos do Instituto de Pesquisas Agronmicas, Recife, v.5. p. 305-341. 1960. ----,. VEGETAO. In: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICA & CONSELHO NACIONAL DE GEOGRAFIA, ed. Atlas nacional do Brasil. Rio de Janeiro, IBGE/CNG, Folha 11, 1966. -----,. The Caatinga dominium. Revista Brasileira de Botnica,So Paulo, v.4, p.149-53. 1981. ARAJO, E. de L. Composio florstica e estrutura em trs reas de caatinga no serto de Pernambuco. Recife, 1990. 181p. Tese de Mestrado - Universidade Federal Rural de Pernambuco. CASTRO, A. A. J. F. 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C - a planta apresenta-se, ao nvel do solo, bastante ramificada, entretanto pode ser visualizada uma pequena base. D - a planta apresenta-se, ao nvel do solo, bastante ramificada, entretanto como no pode ser visualizada uma base considera-se cada perfilho como um indivduo. Basicamente, ocorrem duas situaes: h ou no uma base comum. Se h uma base comum, mesmo ao nvel do solo(casos A,B, e C acima), mede-se o dimetro da base (D ou P) e as alturas do caule (HC) e total (HT), se o indivduo preencher os critrios de incluso. Se no h uma base comum (caso D acima), cada eixo areo encarado como um indivduo independente, sendo includo na amostra o eixo areo que obedecer aos critrios de incluso. Anexo 1 (continuao)
A Ht Hc B Ht 17 Anexo 1 (concluso) Ht c o 18 Anexo 2 MODELO DE FICHA DE CAMPO PARCELA NMERO - DATA- I - DADOS DE IDENTIFICAO Municpio: Localizao da parcela: Autores: ________________________ _ Observaes: 11 - DADOS SOBRE O MEIO FSICO III - DADOS SOBRE A VEGETAO nmero do indivduo Nome vulgar/ espcie Permetro (em) Altura (m) caule total 19 Anexo 3 - Instrues para a construo da curva de coletor Para a elaborao da curva do coletor so adotados os seguintes procedimentos: a) usando um sistema de coordenadas, numa folha de papel milimetratrado, plotar no eixo X a rea da primeira parcela e no eixo Yo nmero de espcies registradas. b) observar o nmero de espcies inditas da segunda parcela, adicionar esse valor ao nmero de espcies da primeira parcela e plotar o valor encontrado no eixo Y. No eixo dos X plotar a rea ocupada pelas duas primeiras parcelas. c) repetir esse procedimento at a ltima parcela. d) unir todos os pontos. Tabela 1 - Dados para a construo da curva do coletor, retirados de um levantamento de 24 parcelas de 10 X 20m realizado em Serra Talhada, PE. nmero da rea acumulada nmero acumulado de parcela (m2) espcies 1 200 12 2 400 15 3 600 15 4 800 16 5 1000 25 6 1200 26 7 1400 27 8 1600 27 9 1800 30 10 2000 31 11 2200 31 12 2400 32 13 2600 33 14 2800 33 15 3000 34 16 3200 36 17 3400 36 18 3600 36 19 3300 36 20 4000 36 21 4200 37 22 4400 37 23 4600 37 24 4800 37 20 Anexo 3 (concluso) 40 30 Cf) Q) .(3 ' Q) a. Cf) W Q) "O 20 e Q) E ' ::l Z 10 O 1000 2000 3000 4000 5000 Anexo 4 - Instrues para a construo da curva de mdia corrente Para a elaborao da mdia corrente do nmero de espcies utilizam-se os seguintes procedimentos: a) usando papel nlimetrado, montar um sistema de coordenadas plotando no eixo X a rea (m 2 ) da primeira parcela e no eixo Y o nmero de espcies encontradas. b) plotar no eixo X a rea acumulada (m 2) da primeira e da segunda parcela e no eixo Y o nmero de espcies da primeira e segunda parcela dividido por 2. c) plotar no eixo X a rea acumulada (m 2 ) da primeira, segunda e terceira parcela e no eixo Y o nmero de espcies da primeira, segunda e terceira parcelas dividido por 3. d) repetir esse procedimento at a ltima parcela. e) unir todos os pontos. f) a partir da mdia final acumulada delimita-se uma faixa de variao de 5% (2,5% traados acima e abaixo da ltima mdia. g) verificar a partir de qual rea houve a estabilizao do nmero de espcies. 21 Anexo 4 (continuao) Tabela 2 - Dados para a construo da curva de mdia corrente, retirados de um levantamento de 24 parcelas de 10 X 20m realizado em Serra Talhada, PE. nmero da rea nmero de espcies nmero mdio acumulado parcela (m 2 ) por parcela de espcies por parcela 1 200 12 12,00 2 400 15 13,50 3 600 9 12,00 4 800 12 12,00 5 1000 18 13,20 6 1200 15 13,50 7 1400 13 13,43 8 1600 9 12,87 9 1800 17 13,33 10 2000 12 13,20 11 2200 9 2,80 12 2400 9 12,50 13 2600 10 12,31 14 2800 10 12,14 15 3000 14 12,27 16 3200 10 12,12 17 3400 11 12,06 18 3600 11 12,00 19 3800 9 11,84 20 4000 13 11,90 5% 21 4200 11 11,86 22 4400 12 11,86 23 4600 12 11,87 24 4800 10 11,79 22 Anexo 4 (concluso) 14 C/) (]) 0 , (]) a. C/) (]) (]) -o 13 o -o !1l :; E :;, o !1l o 12 ' , (]) E o Qj E , :;, Z 11 o 1000 2000 3000 4000 5000 rea (m 2 ) 23 Anexo 5 - Clculo do ndice de diversidade-Schanonn e Wiener Para calcular o ndice de diversidade de Shanonn e Wiener (H' , nats/ind.) deve-se elaborar a seguinte tabela 1987): Nmero de nmero de espcies nmero total de indivduos indivduos 1 a
2 b (2.b 3 c (3.c) 4 d (4.d) n TOTAL Em seguida devem ser executados os seguintes passos: a) dividir o nmero de indivduos da primeira linha pelo TOTAL (encontra- se o valor de b) apertar a tecIa X (multiplicao); c) apertar a tecIa In (logaritmo neperiano); d) apertar a tecIa = (encontra-se o valor de e) multiplicar o resultado pelo valor a da coluna do nmero de espcies; 1) colocar o resultado na memria; g) repetir os passos de a at f para a segunda linha da tabela; h) somar o valor encontrado com o valor previamente armazenado na memria; i) repetir os passos at a ltima linha da tabela; j) recuperar o valor da memria, que ser H' (nats/ind.) e torn-lo positivo. 24 FINEP