Hidrovias e Aquavias

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HIDROVIAS/AQUAVIAS

CONCEITO DE HIDROVIAS
Hidrovia, aquavia, via
navegvel, caminho martimo ou
caminho fluvial so designaes
sinonmicas.

Como existem estradas de


rodagem
carroveis,
no
pavimentadas, pavimentadas e
rodovias, existem rios flutuveis,
de
navegao
rudimentar,
francamente
navegveis
e
hidrovias.

Hidrovia interior ou via


navegvel
interior
so
denominaes comuns para os
rios, lagos ou lagoas navegveis.

Podemos aproveitar as
rodovias
para,
fazendo
um
paralelismo, caracterizar alguns
conceitos
hidrovirios,
como
mostrado;

Entrementes, falta de
expresses
como
hidrovias
interiores
artificiais,
para
denominar aquelas que no eram
navegveis e que adquiriram essa
condio em funo de obras de
engenharia, e hidrovias interiores
melhoradas, para caracterizar as
que tiveram suas condies de
navegao ampliadas, usa-se
genericamente
a
expresso
hidrovias interiores para designar
as vias navegveis interiores que
foram balizadas e sinalizadas para
uma determinada embarcao
tipo, isto , quelas que oferecem
boas condies de segurana s
embarcaes, suas cargas e
passageiros ou tripulantes e que
dispem de cartas de navegao.

O balizamento das hidrovias


corresponde s faixas que so
longitudinalmente pintadas nos
pavimentos das rodovias;

Deve ser observado que


balizamento de uma via aqutica
entendido
como
sendo
basicamente as bias de auxlio
navegao, que demarcam o
canal de navegao, e como
sinalizao, as placas colocadas
nas margens dos rios para
orientao dos navegantes. As
cartas de navegao so mapas
delimitadores
das
rotas
de
navegao.

A sinalizao de margem
das hidrovias pode ser
associada s placas que
so colocadas s margens
das rodovias e que so
conhecidas como sinais de
trnsito;
Como
os
canais
de
navegao
no
so
materializveis e as pistas
de rolamento das rodovias
sim, as hidrovias requerem
cartas de navegao para
proporcionar segurana s
embarcaes;
As rodovias so projetadas
para
um
determinado
veculo rodovirio, isto ,
para um veculo tipo. As
pontes
so
projetadas
considerando que esse
veculo tipo tenha no
mximo " x " toneladas; os
vos sob os viadutos e
passarelas ou os tneis,

que esse veculo tenha no


mximo " y " metros de
altura; e assim por diante.
Nas hidrovias, o mesmo se
sucede
com
as
embarcaes tipo.

embarcao hipottica chamada


tipo.
No que se refere s
dimenses, pode-se dizer que as
embarcaes que sero lanadas
e que navegaro na hidrovia em
voga devem ter no mximo o
comprimento e a largura (boca) da
embarcao tipo e que, no que
alude a calados, em condies de
guas mnimas, deve navegar com
calado no mximo igual ao da
embarcao tipo.

Mister se faz ressaltar que


embarcao tipo um artifcio de
projeto e no condicionante
confeco de embarcaes, pelo
menos no conjunto de suas
caractersticas. A embarcao tipo
uma abstrao que rene as
caractersticas para as quais a
hidrovia projetada, ou seja, ela
projetada para um comprimento "
x " de embarcao, para uma boca
" y " e para um calado mximo " z
", sendo este para a situao de
guas
mnimas,
que
concomitantemente definem uma

Finalizando, cabe informar


que existem hidrovias interiores de
trfego apenas diurno e as
franqueadas navegao noturna,
em funo do tipo de balizamento
e de sinalizao adotados.

MISSO PERMANENTE DO SETOR HIDROVIRIO


Dotar o Pas de um sistema eficiente, seguro e confivel de transporte fluvial
interior integrado aos sistemas de transbordo de cargas, s rodovias e ferrovias atravs
de Centros Multimodais de recebimento e distribuio de cargas, para o atendimento da
sociedade usuria do sistema, em termos de prestao de bons servios e a preos
justos.

Estrutura

O Departamento de Hidrovias
Interiores-DHI, foi criado pelo
Decreto no 1.642, de 25 de
setembro de 1995, em que foi
criada a Estrutura Organizacional
do Ministrio dos Transportes, com
o objetivo de coordenar as
funes de competncia da Unio,
no que diz respeito s hidrovias e
o transporte aquavirio interior. O
DHI, possui a seguinte estrutura
funcional:

Coordenao-Geral de
Transportes e Apoio
Tcnico/CGTAT;
Coordenao-Geral de
Infra-estrutura
Hidroviria/CGINF;
Administraes
Hidrovirias.

promover anlises para


subsidiar a elaborao de
polticas e diretrizes para o
setor de hidrovias interiores;
promover anlises e opinar
sobre
propostas
e
solicitaes
de
Concesses, Permisses, e
Autorizaes
de
investimentos e destinaes
de recursos pblicos, de
mudanas institucionais e
operacionais
e
de
alteraes na
legislao
que afetem o setor de
hidrovias interiores;
promover a elaborao de
planos, projetos e
programas para o setor de
hidrovias interiores.

Coordenao de Transportes e
Apoio Tcnico/CGTAT:
Ao DHI e suas Coordenaes,
compete:

coordenar e acompanhar a
explorao e operao do
transporte aquavrio interior
federal e a administrao
das
hidrovias
de
competncia da Unio;
elaborar a documentao

Assistir o Secretrio de
Transportes Aquavirios, no
trato de assuntos que
envolvam as hidrovias
interiores;
3

de
apoio
tcnico
ao
Ministrio,
relativo
ao
transporte
hidrovirio
interior.
E-mail:
martinho.candido@transpor
tes.gov.br

de investimentos e dos
contratos de obras e de
servios, de implantao e
manuteno
da
infraestrutura
hidroviria.
E-mail:
[email protected]
ov.br

Coordenao-Geral de Infraestrutura Hidroviria/CGINF:


coordenar e acompanhar a
execuo dos programas
ADMINISTRAES
HIDROVIRIAS

Administrao da Hidrovia do So
Francisco - AHSFRA
[email protected]

Administrao da Hidrovia do
Paraguai - AHIPAR
[email protected]
Administrao da Hidrovia do
Nordeste - AHINOR
End: Rua da Paz, 561, - So Luiz MA - CEP 65020-450

Administrao da Hidrovia do
Tocantins/Araguaia - AHITAR/
[email protected]

Administrao da Hidrovia do Sul AHSUL


End: Praa Oswaldo Cruz, 15 - 3o
andar - Porto Alegre/RS - CEP
90030-900

Administrao da Hidrovia da
Amaznia Oriental - AHIMOR
[email protected]

Administrao da Hidrovia do
Paran - AHRANA
End: Av. Brig Faria Lima, 1575 - 6o
andar - So Paulo/SP - CEP
01451-000

Administrao da Hidrovia da
Amaznia Ocidental - AHIMOC

PRINCIPAIS HIDROVIAS
Hidrovia do Madeira

Hidrovia do So Francisco

A embarcao tipo do rio


Madeira um comboio de empurra
com-posto de quatro chatas e um
empurrador. Tal comboio tem 200
m de comprimento, 16 m de boca
(largura) e cala 2,5 m no mximo
em guas mnimas.

Hidrovia Tocantins - Araguaia


Hidrovia Paran-Tiet
Hidrovia Paraguai - Paran

O melhoramento das
condies de navegao, a
manuteno da via ou mesmo a
implantao da Hidrovia do
Madeira, enfim todas aes que se
referem infra-estrutura da via
navegvel, so encargos da
Administrao das Hidrovias da
Amaznia Ocidental - AHIMOC,
rgo da sociedade de economia
mista
federal
vinculada
ao
Ministrio
dos
Transportes,
Companhia Docas do Maranho CODOMAR. A AHIMOC situa-se
em Manaus - AM.

HIDROVIA DO MADEIRA
O rio Madeira navegvel
desde a sua confluncia com o rio
Amazonas
at
a
cidade
rondoniense de Porto Velho, h
muito tempo.
Tal via navegvel tem 1056
km de extenso.
Para que tal via navegvel
seja considerada uma hidrovia,
definida para a embarcao
escolhida e abaixo caracterizada,
ela ainda ter:

reprojetadas e
implementadas;
cartas de navegao
confeccionadas;
balizamento e sinalizao
de margem melhorados.

que ter os nveis d'gua de


projeto definidos, ou sejam,
os nveis a partir dos quais
a probabilstica
profundidade mnima da
hidrovia definida;
obras de melhoramento da
via, como dragagens e
derrocamentos,

HIDROVIA DO SO FRANCISCO
"O Velho Chico" era
navegado desde h muito, por
uma classe de embarcaes hoje
6

praticamente
"gaiolas".

extinta

pelos

de Sobradinho e restringir-se ao
trecho a montante do citado lago
no lhes era economicamente
vivel.

Tal via sempre foi navegvel


no trecho compreendido entre a
cidade mineira de Pirapora e a
baiana
de Juazeiro
ou
a
pernambucana
de
Petrolina
(Juazeiro e Petrolina so cidades
geminadas, separadas apenas
pelo rio So Francisco), com 1371
km de extenso, mas sofreu
algumas alteraes no decorrer
dos anos.

Hoje, a navegao que


floresce no rio So Francisco tem
outra classe, para qual a
correspondente
hidrovia
vem
sendo preparada.
Cabe ressaltar, tambm,
que o rio So Francisco, no trecho
compreendido entre a cidade
mineira de Pirapora e o final do
remanso do reservatrio da
barragem
de
Sobradinho,
apresenta baixas profundidades
em alguns locais, nos meses de
guas
baixas,
com
graves
problemas para a navegao.

Com a construo da
barragem da Usina Hidreltrica de
Trs Marias, no Estado de Minas
Gerais e a montante de Pirapora,
as vazes do So Francisco foram
regularizadas, isto , a gua
acumulada no reservatrio de tal
barragem no perodo das cheias
liberada para gerao de energia
eltrica no perodo das estiagens,
fazendo que no se tenha a
jusante, grandes cheias nem
rigorosas
estiagens,
principalmente estas.

O desmatamento indiscriminado
da bacia do rio So Francisco,
inclusive de trechos da mata ciliar,
tem aumentado a quantidade de
sedimentos da calha do rio, num
acelerado
processo
de
anastomosao, uma vez que a
capacidade de transporte de
sedimentos de um curso d'gua
limitada.

O advento do lago de
Sobradinho,
provocado
pela
construo da barragem da Usina
Hidreltrica
de
Sobradinho,
localizada no Estado da Bahia e
um pouco a montante da cidade
de
Juazeiro,
alterou
substancialmente as condies de
navegao no So Francisco, pois
permitiu a formao de ondas
curtas de considervel altura,
semelhantes s verificadas nos
mares.

Cada vez mais, a


quantidade de sedimentos que
carreada para o leito do rio So
Francisco maior do que sua
capacidade de os transportar.
O desmatamento tambm
influi
no
processo
de
anastomosao do rio, pela
alterao do regime fluvial, que
passa a ser caracterizado por
fortes enchentes e acentuadas
vazantes.

Com o surgimento dessas


ondas de curto perodo, a
folclrica navegao dos "gaiolas"
deixou de se dar, porque no
suportavam
essas
novas
condies de navegao do lago

A Administrao da Hidrovia
do So Francisco - AHSFRA,
rgo da Companhia Docas do
7

Estado da Bahia - CODEBA,


sociedade de economia mista
federal vinculada ao Ministrio dos
Transportes, no desempenho de
sua
atividade
precpua,
manuteno das condies de
navegao do rio So Francisco,
tem efetuado grandes campanhas
de
dragagem
nos
trechos
anastomosados. Esses servios
de dragagem procuram aumentar
as profundidades do canal de
navegao, retirando material
depositado pelo rio e despejandoo na prpria calha fluvial.

notadamente
hidrulica.

da

engenharia

Assim, o setor hidrovirio


interior federal pretende modelar
morfolgicamente trechos do rio
So Francisco e a construo de
algumas
obras
hidrulicas,
objetivando conhecer como estas
interagem com o curso d'gua e
quais seriam suas conseqncias
morfolgicas e ambientais.
Na dcada de 50, por
ocasio da definio do projeto da
antiga eclusa de Sobradinho, no
se
valeram
da
ferramenta
disponvel na poca: modelos
fsicos. Hoje, no se pode incorrer
no mesmo erro e no se lanar
mo do ferramental de nossa
poca: modelos matemticos.

Os servios de dragagem
que so realizados pela AHSFRA
se constituem numa espcie de
ajuda ao rio, sua capacidade de
transportes de sedimentos, nos
trechos anastomosados.
O So Francisco um rio de
leito migratrio, com clssico
exemplo de insucesso de obra
hidrulica: na dcada de 50 foi
construda
uma
eclusa
de
navegao
no
Salto
do
Sobradinho, BA, que no se
tornou operacional por migrao
lateral das margens do So
Francisco.

O anastomosamento do rio
So Francisco fruto de
macroaes humanas em sua
bacia e a modelagem matemtica
que se pretende visa pequenos
trechos de rio. Em que pese se ter
conscincia que o problema reside
na quantidade de sedimentos que
aflui diuturnamente ao leito do rio
e na alterao do regime fluvial
pelo desmatamento, o setor
hidrovirio interior federal no
pode deixar de buscar solues
localizadas,
cujas
definies
requerem a modelagem que se
pretende encetar.

Tal eclusa hoje se encontra a


cerca de 1 km a jusante da atual
barragem de Sobradinho, como
monumento ao desconhecimento
do comportamento do rio So
Francisco pelos engenheiros da
poca e falta de estudos
hidromorfolgico, embasadores do
projeto da referida eclusa.

A barragem de Sobradinho
dispem de moderna eclusa de
navegao,
de
sorte
no
interrompeu na navegao entre
Juazeiro e Pirapora, e que a
embarcao tipo para a qual a
hidrovia vem sendo preparada
um comboio de empurra composto
de
quatro
chatas
e
um
empurrador. Esse comboio tem

Nos nossos dias, com


computadores cada vez mais
capazes e velozes, a modelagem
matemtica tem-se constitudo em
uma importante ferramenta
disposio
da
engenharia,
8

110 m de comprimento, 16 m de
boca (largura) e cala 1,5 m no
mximo em guas mnimas.

Por derradeiro, aduzo que


multimodalidade

condio
essencial navegao fluvial e
que o trecho acima mencionado,
do rio So Francisco, em face das
cidades de Petrolina, Juazeiro e
Pirapora serem servidas por
ferrovias,
pode
e
,
comercialmente navegado.

A embarcao tipo para a


qual a hidrovia vem sendo
preparada um comboio de
empurra composto de quatro
chatas e um empurrador.

O melhoramento das
condies de navegao, a
manuteno da via ou mesmo a
implantao da Hidrovia do So
Francisco, enfim todas aes que
se referem infra-estrutura da via
navegvel, so encargos da
Administrao das Hidrovias do
So Francisco - AHSFRA, rgo
da sociedade de economia mista
federal vinculada ao Ministrio dos
Transportes,
Companhia
das
Docas da Bahia - CODEBA. A
AHSFRA situa-se em Pirapora MG.

Esse comboio tem 108,00 m


de comprimento, 16 m de boca
(largura) e cala 1,5 m no mximo
em guas mnimas.
A navegao no Tocantins
poder ser levada at a cidade
tocantinense de Peixe, a montante
do trecho acima citado, desde que
a barragem da Usina Hidreltrica
Luiz Eduardo Magalhes, que est
sendo construda na localidade
denominada Lajeado, entre as
cidades de Palmas e Miracema do
Tocantins, seja dotada de eclusa
de navegao.

HIDROVIA TOCANTINS ARAGUAIA

Tal aproveitamento
hidreltrico
foi
outorgado
a
particulares sem a obrigao deles
construrem a mencionada eclusa,
mas o Ministrio dos Transportes
est
fazendo
as
gestes
necessrias, junto ao Ministrio de
Minas e Energia, no sentido de
que as obras de transposio
hidroviria da referida barragem
sejam projetadas e construdas.

A hidrovia interior em tela


est sendo preparada para ser
navegada nos seguintes trechos:

No rio Tocantins, desde a cidade


tocantinense de Miracema do
Tocantins at porto a ser
construdo no Municpio
maranhense de Porto Franco, um
pouco a montante da sede do
municpio, numa extenso
aproximada de 440 km.

No rio das Mortes (a fluente da


margem esquerda do Araguaia),
desde a cidade mato-grossense
de Nova Xavantina at a
confluncia desse rio com o
Araguaia, numa extenso de 580
km;
No rio Araguaia, desde a cidade
goiana de Aruan at a cidade
tocantinense de Xambio, numa
extenso de 1230 km;

O melhoramento das
condies de navegao, a
manuteno da via ou mesmo a
implantao da Hidrovia do
Tocantins - Araguaia, enfim todas
aes que se referem infra9

estrutura da via navegvel, so


encargos da Administrao das
Hidrovias da Amaznia Ocidental AHITAR, rgo da sociedade de
economia mista federal vinculada
ao Ministrio dos Transportes,
Companhia Docas do Par - CDP.
A AHITAR situa-se em Goinia GO.

Paran, numa extenso de 554


km;

O rio Tocantins, a jusante da


Barragem de Tucuru, no Estado
do Par, no trecho que se estende
desde o sop da citada barragem
at a sua foz, numa extenso de
250 km, navegado por classe de
embarcao diferente, de maior
porte.
Esse trecho inferior do rio
Tocantins tem o melhoramento de
suas condies de navegao, a
sua manuteno ou mesmo sua
implantao, no que tange ao
transporte
hidrovirio
interior,
enfim todas aes que se referem
infra-estrutura da via navegvel,
so encargos da Administrao
das Hidrovias da Amaznia
Oriental - AHIMOR, rgo da
sociedade de economia mista
federal vinculada ao Ministrio dos
Transportes, Companhia Docas do
Par - CDP. A AHITAR situa-se em
Belm - PA.

A hidrovia interior em tela


est sendo preparada para ser
navegada nos seguintes trechos:

No rio Paranaba, desde o sop da


barragem da Usina Hidreltrica de
So Simo at a confluncia do rio
Paranaba com o rio Para-n,
numa extenso de 180 km;

No rio Grande, desde o sop da


barragem da Usina Hidreltrica de
gua Vermelha at a confluncia
do rio Grande com o rio Paran,
numa extenso de 59 km;

No
rio
Paran,
desde
a
confluncia dos rios Grande e
Paranaba, que formam o rio
Paran, at a barragem da Usina
Hidreltrica de Itaip, numa
extenso de 800 km;

No canal Pereira Barreto, que liga


o lago da barragens da Usina
Hidreltrica de Trs Irmos, no rio
Tiet, ao rio So Jos dos
Dourados, afluente da margem
esquerda do rio Paran, no Estado
de So Paulo, numa extenso de
53 km, sendo 36 km no rio So
Jos dos Dourados e 17 km no
canal
Pereira
Barreto
propriamente dito.
O melhoramento das
condies de navegao, a
manuteno da via ou mesmo a
implantao da Hidrovia Paran Tiet, enfim todas aes que se
referem infra-estrutura da via
navegvel, a exceo das alusivas
ao rio Tiet, so encargos da
Administrao das Hidrovias do
Paran - AHRANA, rgo da
sociedade de economia mista
federal vinculada ao Ministrio dos
Transportes, Companhia Docas do
Estado de So Paulo - CODESP.

HIDROVIA PARAN-TIET

No rio Piracicaba (afluente da


margem direita do Tiet), desde a
confluncia com o rio Tiet at 22
km a montante;
No rio Tiet, desde a cidade
paulista de Conchas at a
confluncia do Tiet com o
10

HIDROVIA PARAGUAI - PARAN

Paraguai - AHIPAR, rgo da


sociedade de economia mista
federal vinculada ao Ministrio dos
Transportes, Companhia Docas do
Estado de So Paulo - CODESP.
A AHIPAR situa-se em Corumb MS.

A hidrovia Paraguai - Paran


estende-se desde a cidade
uruguaia de Nueva Palmira at a
brasileira de Cceres, situada no
Estado de Mato Grosso. Essa
hidrovia tem 3442 km de
extenso.

A navegao em tal hidrovia


dividida em duas classes: uma
no trecho compreendido entre a
cidade sul mato-grossense de
Corumb e a mato-grossense de
Corumb, numa extenso de 672
km, onde a embarcao tipo um
comboio de empurra (quatro
chatas e um empurrador) de 108
m de comprimento, 24 m de
largura (boca) e 1,2 m de calado
mximo em perodos de guas
mnimas; e outro, a jusante se
Corumb, numa extenso de
2770, cuja embarcao tipo um
comboio de empurra (dezesseis
chatas e um empurrador) com 280
m de comprimento, 48 m de
largura (boca) e 3,0 m de calado
em guas mnimas.

O Tratado da Bacia do
Prata, firmado em Braslia, DF, em
23 de abril de 1969 por
chanceleres dos cinco pases da
Bacia do Prata: Argentina, Bolvia,
Brasil,
Paraguai
e
Uruguai
constitui-se no marco fundamental
da implantao da hidrovia
Paraguai - Paran.
Em setembro de 1989, os
Ministros de Obras pblicas e de
Transportes dos pases da Bacia
do Prata acordaram em criar o
"Comit Intergubernamental de la
Hidrovia Paraguay - Paran
(CIH)", encarregando-o de realizar
projetos pontuais, determinar a
prioridade das obras a realizar e
estudar a compatibilizao da
legislao aplicvel a hidrovias,
dos pases da Bacia do Prata. O
CIH tem sua sede em Buenos
Aires, capital da Republica da
Argentina.

Vantagens e desvantagens
Analisando
sistematicamente
todas as
informaes obtidas, pudemos
constatar
que o sistema
aquavirio nacional , assim como
todos os outros modais de
transportes, apresenta vantagens
e desvantagens.

A parte brasileira da
Hidrovia Paraguai - Paran, ou
seja, o trecho do rio Paraguai
compreendido entre a cidade
mato-grossense de Cceres e a
confluncia do rio Apa com o rio
Paraguai, numa extenso de 1278
km, tem o melhoramento das suas
condies de navegao, a sua
manuteno
ou
mesmo
implantao, enfim todas aes
que se referem infra-estrutura da
via navegvel, como encargos da
Administrao das Hidrovias do

Como vantagens, podemos


iniciar
citando que o transporte
hidrovirio
proporciona
maior
econmia de combustvel, possui
grande capacidade de carga por
veculo
(embarcao).,
apresentando conseqentemente,
um valor de frete bem mais
satisfatrio do que os demais
11

modais.E
tambm
relativamente pouco poluente.

aquavirio limitado. Esta limitao


no permite que o transporte
aquavirio integre todas as
regies,
tornando-o
tambm
restrito, dependente de outros
modais de transporte, demorado e
seletivo a cargas no-perecveis
ou de matrias-prima. Outra
desvantagem reside no fato das
hidrovias estar em poder estatal e
receber pouqussimos incentivos
para
desenvolvimento
e
modernizao

Ao analisarmos minunciosamente
o mapa da hidriografia do territrio
brasileiro, podemos comear a
perceber as desvantagens deste
modal. Apesar de apresentar uma
grande quantidade de bacias
hidrogrficas, os trechos de
navegao de grande porte so
reduzidos, tornando o sistema
.

12

HISTRICO DA HIDROVIA TIET PARAN


versa, pela Eclusa de Jupi, a Hidrovia
A operao comercial dos rios Paran e
ampliou seu raio de ao em mais de 700
Tiet recente e vem ocorrendo na medida em
km, possibilitando, a baixo custo, o transporte
que vo sendo concludas diversas obras
destinadas ao aproveitamento mltiplo dos dois
de mercadorias de todo o Mercosul para o Porto
rios.
de Santos, em So Paulo.
O rio Tiet e o trecho paulista do rio
Paran so explorados por concesso
Companhia Energtica de So Paulo - CESP
que, juntamente
com
a Agncia
de
Desenvolvimento do Tiet-Paran - ADTP, tem
aproveitado sua privilegiada situao geogrfica
para fazer da Hidrovia um fator de
desenvolvimento, como apoio indstria,
agricultura, ao turismo e setor de servios, bem
como de reordenamento da matriz de
transportes do Centro-Leste brasileiro, atravs
da multimodalidade nas movimentaes.
A Hidrovia do Tiet comeou a
consolidar-se em 1981, com o transporte
regional de cana-de-acar, material de
construo e calcrio, ao longo de uma
extenso de 300 km.
Em 1991, iniciou-se o transporte de
longa distncia, atravs de todo o rio Tiet e do
tramo norte do rio Paran, ligados pelo canal
artificial de Pereira Barreto, alcanando-se o sul
do estado de Gois e o oeste de Minas Gerais,
perfazendo 1.100 km de hidrovias principais.
Contemplada no Programa Brasil em
Ao do Governo Federal o projeto Hidrovia
Tiet-Paran tem na eclusa Jupi sua grande
obra e foi orado em R$ 60 milhes.
A entrada em operao da Eclusa de
Jupi, em janeiro de 1998, permitiu a
navegabilidade ininterrupta e
com segurana de 2,4 mil km, desde So
Simo (Rio Paran) e Conchas (RioTiet), at o
reservatrio de Itaip, para transporte de cargas
e passageiros.
Com a interligao entre o Tiet e o
Paran concluda, em direo ao sul e vice-

Alm dos benefcios produo


agrcola de toda a regio na rea de sua
influncia, a Hidrovia Tiet-Paran tambm ser
importante para o escoamento de produtos
minerais, combustveis, fertilizantes e produo
agrcola.
Pela Hidrovia, o custo do frete foi
reduzido em at US$ 55.00/t entre So Paulo e
Buenos Aires.
Estima-se uma rpida expanso da
carga movimentada, projetada em 8 milhes de
toneladas para o ano 2000.
O projeto encontra-se pratica-mente
concludo e prev-se para este ano a concluso
das
obras
complementares
do
empreendimento.
Com a eclusa de Jupi em operao, a
Barragem de Itaip tornou-se, ento, o nico
ponto de descontinuidade do sistema hidrovirio
do MERCOSUL, que, do contrrio, poderia
dispor, ao todo, de 7.000 km navegveis, sendo
5.800 km de hidrovias principais.
A transposio de Itaip importante
para o MERCOSUL, pois abre novas opes
comerciais ao tratado, ao permitir a
movimentao, a custos inferiores aos atuais,
das cargas que so movimentadas entre as
regies localizadas na rea de influncia do
mdio e baixo rio Paran, e as regies do
centro-oeste brasileiro, do oeste paulista e
oeste paranaense.
Estudos preliminares desenvolvidos
pelo Estado do Paran e pelo GEIPOT, indicam
que a transposio de Itaip, com um sistema
de
eclusas
interligadas
por
canais
intermedirios, mostra-se economicamente

vivel e que o custo desse empreendimento


seria de US$ 300 a US$ 400 milhes.
PORTO DE PANORAMA
Administrao
PORTO DE PRESIDENTE EPITCIO

Administrado pela FERROBAN Ferrovias


Bandeirantes S.A, na rea de sua Unidade
Regional Bauru (UR-3).

Administrao
Localizao
Administrado pela FERROBAN Ferrovias
Bandeirantes S.A, no mbito de sua Unidade
Regional Botucatu (UR-2).

Na margem esquerda do rio Paran, no


municpio de Panorama, no extremo oeste do
estado de So Paulo.

Localizao
rea de Influncia
Na margem esquerda do rio Paran, no
municpio de Presidente Epitcio, junto divisa
com Mato Grosso do Sul.

Noroeste do estado de So Paulo e o nordeste


do Mato Grosso do Sul.

rea de Influncia
Abrange o noroeste do estado de So Paulo e o
sudeste do Mato Grosso do Sul.

Acessos

Acessos
Rodovirio pelas SP-270/BR-267 e SP270/BR-374, na direo de Presidente Prudente
(SP), entroncando com as SP-563/BR-158.
Ferrovirio pelas linhas da FERROBAN
(bitola mtrica).
Fluvial pelo rio Paran.
Instalaes

1 cais acostvel com 150 m de extenso.


1 per de 10 m de comprimento.
1 ptio de 15.000 m, destinado carga
geral, madeira e granis slidos.

Rodovirio pela SP-294, que


intercepta as SP-563/BR-158 e as SP425/BR-267. A travessia do rio Paran
entre So Paulo e Mato Grosso do Sul
realizada por balsas da Navegao
Fluvial So Paulo Mato Grosso do Sul
Ltda.
Ferrovirio pelas linhas da
FERROBAN (bitola larga).
Fluvial pelo rio Paran.

Instalaes
1 bero num trapiche de madeira de 12 m x
32 m,construdo sobre estacas de trilhos
ferrovirios, cravadas no leito do rio.

ESTADO DE SO PAULO
MOVIMENTAO DE CARGAS NOS PORTOS
1998
1998
Em 1000 t
EMBARCADO

DESEMBARCADO

PORTOS

TOTAL
GRANIS GRANIS CARGA
SLIDOS LQUIDOS GERAL

SANTOS

S. SEBASTIO

PANORAMA

PRES.EPITCIO

TOTAL

5.659,9

5.760,7 7.980,5 19.401,1

2.700,7

611,9

6.271,8

SUBTOTAL

8,0

21,4

GRANIS GRANIS CARGA


SLIDOS LQUIDOS GERAL
11.980,6

3.607,6 4.951,0 20.539,2 39.940,3

2.722,1

270,6

41.944,3

619,9

713,8

8,0

8.469,4 8.001,9 22.743,1

89,8

13.054,8

SUBTOTAL

67,4 42.282,3 45.004,4

721,8

1.341,7

89,8

89,8

45.559,9 5.018,4 63.633,1 86.376,2

FONTE: Anurio Estatstico Porturio - 1999

INFORMAES SOBRE O RIO PARAN


O rio Paran nasce da confluncia
de dois importantes rios brasileiros: os rios
Grande e Paranaba, aproximadamente, a
20 de latitude sul e 51 de longitude oeste.
Desde sua formao, na confluncia dos
mencionados rios, tem largura superior a 1
Km e vazo mnima de mais de 1 mil m3/s.
Considerando-se em conjunto com o
rio Parnaba, seu prolongamento natural, o
rio Paran tem uma extenso de 4 mil Km.

Partindo da confluncia dos rios


Grande e Paranaba, o rio Paran corre em
territrio brasileiro com orientao geral
sudeste por cerca de 619 Km at atingir as
Cachoeiras de Sete Quedas (afundadas
pela barragem de Itaipu),deste ponto,
inflete para sul, passando a fazer fronteira
entre Brasil e Paraguai numa extenso de
190 Km at a foz do rio Igua, a partir de
onde passa a ser limite, entre a Argentina e
o Paraguai.
Nas proximidades do Rpido do Apip,
situado cerca de 468 Km a jusante da foz
do rio Igua, a orientao do rio muda
para oeste, direo que conserva at a
confluncia do rio Paraguai. Aps receber
seu principal afluente, penetra totalmente
em territrio argentino, onde, com

orientao geral sul, percorre mais de 820


Km at pouco abaixo da cidade de Rosrio.
O comprimento total do rio Paran
de 2.739 Km dos quais 1.240 km em
territrio Argentino, 619 Km inteiramente
em territrio brasileiro e 880 Km como
limtrofe entre a Repblica do Paraguai e
Argentina ou Brasil.
Do ponto de vista da navegao e
levando em conta as caractersticas
principais do trecho do rio Paran no
territrio brasileiro podemos citar o aspecto
tranqilo de curso d'gua de plancie:
curvas suaves, leito bem estvel, grandes e
numerosas ilhas e bancos de areia,
declividade reduzida. atravessado por
alguns travesses baslticos, correndo
porm o leito, em geral, sobre arenitos e
depsitos recentes. As margens so
baixas, com poucas colinas suaves.
O leito menor, que tem 3 Km de
largura em Guara e 1,2 Km nos locais
mais estreitos, serpenteia em um vale
inundvel que chega a 15 Km de largura
em alguns trechos.
As variaes mximas do nvel
d'gua vo de 3m em Guaba a 11m em
Jupi, sendo que em mdia atingem,
anualmente, 2 e 6m, respectivamente, nos
locais citados. A declividade mdia est em
torno de 10 a 15 cm/Km; as profundidades
mnimas ao longo do canal de navegao,
no mesmo perodo, so da ordem de 1,8m,
atingindo em estiagens excepcionais, nos
baixos do Paranapanema e Morumbi
(trechos crticos) menos de 1,0m.
Do ponto de vista da navegao e
levando
em
conta
as
diferentes
caractersticas, do leito, pode-se dividir o
rio Paran em cinco trechos, dos quais
somente o trecho do Alto Paran - de
Guara confluncia dos rios Grande e
Paranaiba, com 619 Km de extenso em
territrio brasileiro.

Os principais limites geogrficos da


bacia do Alto Paran so: ao norte as
bacias do Tocantins/Araguaia e So
Francisco; a leste, o macio Litorneo
Brasileiro (Serra do Mar), ao sul da bacia
do rio Iguau, afluente do Mdio Paran e a
oeste a bacia do rio Paraguai.
Todo o alto Paran apresenta
caractersticas morfolgicas semelhantes:
um rio de plancie, com grande largura e
numerosas ilhas.
Atualmente, com a concluso da
barragem de Itaipu a navegao comercial
possvel no Paran, de Jupi at a foz do
Igua
numa
extenso
de
aproximadamente 670 Km e em condies
mais precrias at So Simo (atravs do
rio Paranaba) e gua Vermelha (atravs
do rio Grande).
A barragem de Jupi, localizada a 21
Km da confluncia com o rio Tiet, como
tambm a barragem de Ilha Solteira, no
dispe de eclusas, o que impede a
continuidade da navegao neste trecho de
cerca de 55 Km no rio Paran. O canal de
Pereira
Barreto,
atualmente
e
o
aproveitamento do rio So Jos dos
Dourados, proporcionam uma passagem
para a navegao, permitindo assim a
ligao entre o tramo norte e o tramo sul do
rio Paran.
Praticamente no h restries do
ponto de vista da profundidade para o
trfego de embarcaes com calado at
2,5m entre Jupi e Presidente Epitcio e
mesmo pouco a jusante deste local,
embarcaes com 3,5m de calado, s
podem, nas condies atuais, atingir
Guara, durante 30 dias em mdia por ano
(o calado de 3,5m vem sendo para o
projeto das obras de carter definitivo, no
rio Paran).

RESUMO INFORMATIVO DA HIDROVIA DO RIO PARAN


ATUALIZADO EM

1998

FONTE

DHI/STA/MT

BACIA

PARAN

EXTENSO TOTAL

1300 Km sendo 774 Km(BR)

TRECHO DO SNV (P.L.N


1.176-B)

COMFLUNCIA PARANABA - GRANDE/REPRESA DE ITAIP - 808


Km

TRECHO NAVEGVEL

PARNABA-GRANDE/ILHA SOLTEIRA - 128 Km; JUPI/ITAIPU - 680


Km

EXTENSO NAVEGVEL

657 Km (DESCONTNUOS)

PROFUNDIDADE MNIMA 2,4 m; 1,9 m, RESPECTIVAMENTE


GABARITO DE
NAVEGAO

III

DECLIVIDADE

NO DISPONVEL

LARGURA MNIMA

NO DISPONVEL

CARGA PRINCIPAL

SOJA, FARELO E ANIMAIS

PORTOS PRINCIPAIS

PANORAMA(SP) E PRESIDENTE EPITCIO(SP)

FROTA

NO DISPONVEL

ECLUSAS

NO H

BARRAGENS

ILHA SOLTEIRA, JUPI, PORTO PRIMAVERA, ITAIPU

PERODO DE ESTIAGEM

NO DISPONVEL

INFORM.
SUPLEMENTARES

TRECHO -PARNABA-GRANDE/ILHA SOLTEIRA - FACE AUSNCIA


DE ECLUSAS, IMPEDINDO A CONTINUIDADE DA NAVEGAO. A
CONCLUSO DA ECLUSA DE TRS IRMOS PROMOVERA SUA
INTEGRAO
TRECHO -JUPI/ITAIPU, NAVEGAO REGULAR E EXISTNCIA DE
BALIZAMENTO, E PRESENA DE BAIXIOS, ECLUSA DE JUPI POR
CONCLUIR E DE PORTO PRIMAVERA POR INAUGURAR.

primeiro trecho, na Serra do Mar, ela muito


acentuada, reduzindo-se sensivelmente,
medida que o rio se aproxima do planalto
paulistano; considerando-se unicamente o
trecho jusante da capital de So Paulo, at a
desembocadura, a declividade mdia total baixa
a menos de 50cm/Km; no trecho encachoeirado
entre o fim da canalizao do rio, no municpio
de So Paulo at Salto de Itu, num percurso de
cerca de 80Km, a declividade aumenta
novamente atingindo cerca de 200cm/Km. Da
em diante, a declividade mdia cai a 30cm/Km.
INFORMAES SOBRE O RIO TIET
O rio Tiet o mais tradicional curso
d'gua do estado de So Paulo, no s por
cortar sua capital, como tambm por atravessar,
praticamente, todo o territrio paulista, desde os
contrafortes da Serra do Mar at o rio Paran,
extremo oeste do estado.
Nasce no municpio paulista de
Salespolis, nos contrafortes da Serra do Mar,
aproximadamente na cota 1.120m acima do
nvel do mar. Embora nascendo a menos de
22Km de distncia, em linha reta do oceano
suas guas percorrem mais de 3,7mil Km antes
de serem lanadas ao esturio do Prata,
atravs do rio Paran.
Devido s obras de reverso, as guas
de cabeceira so desviadas diretamente para o
mar, gerando grande quantidade de energia nas
usinas de Cubato. Desemboca o rio Tiet no
Alto Paran, pouco jusante do salto de
Urubupung, afogado pela barragem de Jupi,
que represa tambm as guas do Tiet nos
seus ltimos quilmetros de percurso, na cota
aproximada de 220 m.
O comprimento total do rio de 1,15m
mil Km e seu desnvel entre a desembocadura e
as cabeceiras de pouco mais de 860m o que d
uma declividade mdia global de 74cm/Km. O
grande desnvel de seu curso tem sido
aproveitado para construo de vrias
barragens destinadas produo de energia
hidreltrica. A declividade do leito do rio Tiet
bastante varivel, dependendo da natureza e
caractersticas dos terrenos atravessados. No

Considera-se o rio Tiet dividido em quatro


trechos:
Alto Tiet
Das nascentes at a cidade de Pirapora
do Bom Jesus, com aproximadamente 250Km
de extenso e 350m de desnvel.
O Alto Tiet percorre em regio de grande
aglomerao
populacional,
tendo
suas
condies naturais intensamente modificadas
pela ao humana; no trecho superior, corre
ainda em corrente livre, correspondendo a
regio de cabeceira, tem larguras e
profundidades reduzidas e elevada sinuosidade.
No municpio de Mogi, j apresenta largura
considervel e profundidades que ultrapassam,
no perodo de estiagem, mais de 1,5m em
mdia. No estiro metropolitano de So Paulo,
o rio encontra-se com leito artificial, numa
extenso de 26Km, em um canal com largura
de 45m, largura esta aumentada para 56m aps
a confluncia com o rio Tamanduate; a
profundidade normal do canal de 5,7m.
jusante do municpio da capital, numa
pequena extenso corre o rio Tiet em corrente
livre, com leito irregular, Em seguida, o curso
d'gua encontra-se represado por duas
barragens, provida de montante, de estao
de bombeamento que inverte o sentido de
escoamento das guas para o canal do rio
Pinheiros, por onde desviada quase toda da
vazo natural.
Mdio Tiet superior

Da cidade de Bom Jesus de Pirapora


cidade de Laras, onde atinge o remanso da
barragem de Barra Bonita, tem 260Km de
extenso e 218m de desnvel. Abrange tambm
dois subtrechos bem diferenciados: o de
montante que vai da barragem de Pirapora at
o Salto de Itu, em que o pouco as guas
restantes aps o bombeamento para a reverso
de Cubato desce abruptamente cerca de 150m
em 80Km de percurso; corre o rio
encachoeirado, entre gargantas e margens
profundas, que em alguns pontos forma
verdadeiros canions.
No trecho encachoeirado, entre Pirapora
e Itu, como as vazes so reduzidas em
estiagem a pouco mais de 1m3/s, as
profundidades so extremamente baixas: o leito
rochoso, existindo numerosos saltos de
pequena altura de queda livre. A declividade
mdia nestes 80Km ultrapassa 2m/Km. H, no
trecho, pequenas barragens para produo de
energia, consumida por particulares no local.
No subtrecho seguinte, o rio corre
suavemente
entre
colinas
elevadas
e
numerosas curvas, sem obstculos de maiores
propores alm de diversas corredeiras. A
profundidade mdia no trecho entre Salto de Itu
e Laras da ordem de 2m, em estiagem
normal, caindo em alguns estires, a menos de
1,0m. As larguras neste mesmo estiro esto
compreendidas entre 70 e 150m. O leito bem
sinuoso, com 4 ou 5 grandes meandros de
fortes curvaturas.
A declividade mdia do Mdio Tiet
Superior de 87cm/Km, sendo reduzida a
20cm/Km, entre o Salto do Itu e Laras. A bacia
que este trecho drena de 9.920Km2, estando
localizada na mesma, algumas cidades
importantes como Jundia e Sorocaba.
Mdio Tiet Inferior
Da cidade da Laras at a corredeira de
Laje. Encontra-se praticamente todo canalizado,
por uma srie de barragens de aproveitamento
mltiplo. Quando o rio corria livremente, era
atravessado
por
numerosas
corredeiras

originadas pelo cruzamento de diversos


travesses baslticos, no havendo, porm,
nenhuma grande queda no trecho.
A largura do Mdio Tiet, oscilava ento
em torno de 150m e suas profundidades mdias
em estiagens era da ordem de 2m, exceto nos
travesses rochosos, onde baixavam, por vezes
em longos estires, a menos de 0,5m; a
declividade mdia do rio, entre a cidade de
Laras e a corredeira de laje era de cerca de
23,5cm/Km, valor bastante baixo, sobretudo
considerando-se a existncia dos rpidos
referidos.
A rea drenada pelo Mdio Tiet e de
42.277Km2, havendo na sua bacia numerosas
cidades importantes, entre as quais: Americana,
Araraquara, Bauru, Botucatu, Campinas, Ja,
Limeira, Lins Piracicaba, Rio Claro e So
Carlos.
O principal afluente do Mdio Tiet o rio
Piracicaba, com 185Km de extenso desde a
confluncia de seus formadores o rio Jaguari e
Atibaia. No baixo rio Piracicaba as larguras
variam de 30 a 50m e a profundidade mdia
entre 1,5 e 2,0m. Em seu estiro de jusante tem
suas guas represadas pela barragem de Barra
Bonita, atingindo o remanso, com o reservatrio
cheio, a ponte da SP-191 em Santa Maria da
Serra, a cerca de 60Km da foz.
Baixo Tiet
Da corredeira de Laje at a foz no rio
Paran, com 240km de extenso e 98m
desnvel.
Apresenta fraca sinuosidade, larguras
considerveis, que vo de 150m a mais de
300m. cortado por duas grandes cachoeiras:
salto de Avanhandava, com 19m de queda, no
Km 210 e o salto de Itapura, prximo a
desembocadura e afogado pela barragem de
Jupi, no rio Paran. A declividade mdia do
trecho de 42cm/Km, sendo que jusante do
salto Avanhandava baixa a menos de 23cm/Km.

O Baixo Tiet drena uma rea de


13.646Km, em sua bacia contribuinte h apenas
uma cidade de maior importncia: Andradina.

As obras de canalizao do rios Tiet e


Paran foram, na maior parte, realizadas sem
previso de utilizao imediata da hidrovia.

O rio Tiet atualmente navegvel no


trecho do remanso da barragem de Jupi
(40Km) e no trecho entre a barragem de Nova
Avanhandava e do remanso da barragem de
Barra Bonita, formando um estiro contnuo de
443Km de extenso j em utilizao.

Estudos comprovaram que os comboios


de empurra, sistema criado pelos norteamericanos, oferecem vantagens econmicas.
Da a necessidade de adaptar as eclusas do rio
Tiet, projetadas na dcada de 50 de acordo
com a navegao europia, onde se utilizam
embarcaes isoladas.

A hidrovia Tiet-Paran oferece


condies tcnicas de navegao comparveis
s hidrovias internacionais. Os gabaritos
adotados nas obras e canais de navegao so
similares ou, at mesmo em alguns casos, mais
favorveis do que os de hidrovias estrangeiras
que j apresentam trfego intenso. o caso,
por exemplo, do Alto Sena, na Frana, que
movimenta 16 milhes t/ano ou o rio Escaut na
Blgica, cujo transporte atinge 8 milhes t/ano.
O canal do norte, na Frana, interligando a
bacia do Sena com as regies de Lille e
Dunquerque, concludo no final da dcada de
60, tem eclusas com apenas 6,0m de largura e
90,0m de comprimento, apenas 30% da rea
das eclusas do rio Tiet.

Os comboios-empurra exigem alguns


requisitos particulares como construo de
muros guias retilneos alinhados com os muros
de ala das eclusas, certa altura livre sobre o
nvel de gua e raios de curvatura do canal de
navegao compatveis com seu comprimento.
Para o rio Tiet, onde a navegao est
sendo implantada, o ideal ser preparar a via
para o sistema de comboios como j vem sendo
feito no Alto Paran. Por essa razo foi adotada
como embarcao-tipo, um comboio de
empurra com dimenses mximas compatveis
com as das cmaras das eclusas concludas.

RESUMO INFORMATIVO DA HIDROVIA DO RIO TIET


DATA DE ATUALIZAO

1998

FONTE

DHI/STA/MT

BACIA

PARAN

EXTENSO TOTAL

1010 Km

TRECHO DO SNV (P.L.N


1.176-B)

CONSTA APENAS DO PNV DE 1973 COM - TRECHO (FOZ/MOGI DAS


CRUZES) - 1.010 Km

TRECHO NAVEGVEL

BARRAGEM TRS IRMOS/ANHUMAS - 545 Km; FOZ/BAR. TRS


IRMOS - 28 Km; (ESTIRES SEPARADOS)

EXTENSO NAVEGVEL

573 Km

PROFUNDIDADE MNIMA

3m

GABARITO DE NAVEGAO IV
DECLIVIDADE

0,45m/Km

LARGURA MNIMA

NO DISPONVEL

CARGA PRINCIPAL

CALCRIO, AREIA, GROS, COMB., MADEIRA, CANA DE ACAR,


FERTILIZANTES

PORTOS PRINCIPAIS

6 TERMINAIS PRIVATIVOS PARA CANA DE ACAR DA USINA


DIAMANTE; 21 PORTOS DE AREIA, 2 TERMINAIS PARA LCOOL DA
NAV. MECA. 1 TERMINAL PARA GROS DA COM. QUINTELA, 2
TERMINAIS TURSTICOS, 4 TERMINAIS DE CALCRIO, PORTO DE
ARACATUBA.

MOVIM. ANUAL

1994-(SOJA, LCOOL, CALCRIO, MILHO, ADUBO, CANA, AREIA) 193.356.131 TKU

FROTA

NO DISPONVEL

ECLUSAS

ECL. DE BARRA BONITA-Km 480, BARIRI-Km 416, IBITINGA-Km 345,


PROMISSO-Km 225, NOVA AVANHANDAVA-Km 178 E TRS
IRMOS-Km 28(EM CONCLUSO)

BARRAGENS

BARRA BONITA,BARIRI,IBITINGA, PROMISSAO, NOVA


AVANHANDAVA E TRS IRMOS(EM CONCLUSO)

PERODO DE ESTIAGEM

ABRIL A SETEMBRO

INFORM.SUPLEMENTARES

>AFLORAMENTOS ROCHOSOS
>NUMEROSAS CURVAS
>TRECHO REGULARIZADO COM 5 BARRAGENS E 5 ECLUSAS

OBS.1

OS PORTOS E TERMINAIS EXISTENTES NO ESTO


REGULARIZADOS JUNTO AO MT.

GABARITOS
GAB. I TIRANTE

TIRANTE DE AR - FUNO DA MAIOR ALTURA DO MASTRO DA


EMBARCAO HORIZONTAL

GAB. I VO

VO LIVRE HORIZONTAL - FUNO DAS EMBARC. FLUVIAIS

GAB. II TIRANTE

TIRANTE DE AR - 15,5m SOBRE O NVEL DE REFERNCIA (*)

GAB. II VO

VO LIVRE HORIZONTAL - 1 VO DE 128m OU 2 DE 70m

GAB. III TIRANTE

TIRANTE DE AR - 10,0m SOBRE O NVEL DE REFERNCIA

GAB. III VO

VO LIVRE HORIZONTAL - 1 VO DE 70,4m OU 2 DE 35,2m

GAB. IV TIRANTE

TIRANTE DE AR - 7,0m SOBRE O NVEL DE REFERNCIA

GAB. IV VO

VO LIVRE HORIZONTAL - 1 VO DE 48,4m OU DOIS DE 24,2m

GAB. V TIRANTE

TIRANTE DE AR - DEFINIDO CASO A CASO EM FUNO DA


NAVEGAO LOCAL

GAB. V VO

VO LIVRE HORIZONTAL - DEFINIDO CASO A CASO EM FUNO


DA NAVEGAO LOCAL

GAB. OBS.1

(*) NVEL DE REFERNCIA - CORRESPONDE A CHEIA COM


PERODO DE RECORRNCIA DE 10 ANOS (TR=10), OU A NVEL
MXIMO NORMAL DE OPERAO DO RESERVATRIO, DE
ACORDO COM A POSIO DA OBRA RELATIVAMENTE AO PERFIL
LONGITUDINAL DO REMANSO

ECLUSA DE JUPI

RESUMO INFORMATIVO DA ECLUSA DE JUPI


ATUALIZADO EM

21.08.95

FONTE

DHI/STA/MT E CODESP/AHRANA

LOCALIZAO

RIO PARAN, KM 2617 JUNTO A CIDADE DE TRS LAGOAS MS

FINALIDADE

NAVEGAO

DESNVEL

ENTRE MXIMOS NORMAIS=17.10m; ENTRE MNIMOS NORMAIS=20.00m

COMPRIMENTO

210,00 M

LARGURA

17,00 M

PROFUNDIDADE

MNIMO NORMAL = 5.00 M; MXIMO NORMAL = 11,40 M

T. OPERACIONAL
SITUAO

INACABADA, FALTANDO CONCLUIR OBRAS CIVIS COMPLEMENTARES E


INSTALAO DO EQUIPAMENTO HIDROMECNICO, BEM COMO
RELOCAO DA PONTE FERROVIRIA DE JUSANTE (FRANCISCO DE S).

GESTOR

CESP - COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SO PAULO - S/A.

ECLUSA DE TRS IRMOS

RESUMO INFORMATIVO DA ECLUSA DE TRS IRMOS


ATUALIZADO EM

25.02.95

FONTE

DHI/STA/MT E CODESP/AHRANA

LOCALIZAO

RIO TIET, PRXIMO A CIDADE DE


ANDRADINA/SP

FINALIDADE

NAVEGAO

COMPRIMENTO

142,00 m

LARGURA

12,00 m

PROFUNDIDADE

NO DISPONVEL

TRECHO OPERACIONAL

NO DISPONVEL

GESTOR

NO DISPONVEL

ECLUSA DE NOVA
AVANHANDAVA

RESUMO INFORMATIVO DA ECLUSA DE NOVA AVANHANDAVA


ATUALIZADO EM

22.08.95

FONTE

DHI/STA/MT E CODESP/AHRANA

LOCALIZAO

RIO TIET-KM 178, PRXIMO A CIDADE DE BURITAMA/SP

FINALIDADE

NAVEGAO

DESNVEL

ECLUSA SUPERIOR
ENTRE MXIMOS NORMAIS = 11,50 M;
ENTRE MNIMOS NORMAIS = 16,50 M
ECLUSA INFERIOR
ENTRE MXIMOS NORMAIS = 11,50 M;
ENTRE MNIMOS NORMAIS = 16,50 M

COMPRIMENTO

142,00 m

LARGURA

12,00 m

PROFUNDIDADE

ECLUSA SUPERIOR

MNIMA E MXIMA NORMAL


= 4,50 M

ECLUSA INFERIOR

MNIMA NORMAL = 4,50 M;

MXIMA NORMAL = 9,50 M


TRECHO
OPERACIONAL
SITUAO

EM OPERAO

GESTOR

CESP - COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SO PAULO

ECLUSA DE PROMISSO

RESUMO INFORMATIVO DA ECLUSA DE PROMISSO


ATUALIZADO EM

25.08.95

FONTE

DHI/STA/MT E CODESP/AHRANA

LOCALIZAO

RIO TIET, MONTANTE DAS CIDADES DE BARRA BONITA-SP E


IGUAU DO TIET-SP-KM 480

FINALIDADE

NAVEGAO

COMPRIMENTO

147,25 m

LARGURA

11.76 m

PROFUNDIDADE

MNIMA NORMAL = 2,50 M; MXIMA NORMAL = 4.00 M

TRECHO OPERACIONAL

NO DISPONVEL

SITUAO

EM OPERAO

GESTOR

CESP - COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SO PAULO - S/A.

OBS.1

DEVIDO AOS CHANFROS EXECUTADOS NAS BASES DOS


MUROS DE ALA DESTA ECLUSA, A LARGURA SE ESTREITA P/
10,16 M JUNTO LAJE DE FUNDO, O QUE PODER OFERECER
RESTRIO A ECLUSAGEM DA EMBARCAO TIPO EM
PERODOS DE ESTIAGEM

ECLUSA DE ILHA SOLTEIRA

RESUMO INFORMATIVO DA ECLUSA DE ILHA SOLTEIRA


ATUALIZADO EM

21.08.95

FONTE

DPH/SEPRO/MT E CODESP/AHRANA

LOCALIZAO

RIO PARAN-KM 2.671, PRXIMA A CIDADE DE ILHA SOLTEIRA (SP)

FINALIDADE

NAVEGAO

DESNVEL

ENTRE MXIMOS NORMAIS = 46+80 m; ENTRE MNIMOS NORMAIS =


40.00 m

COMPRIMENTO

210.00 M

LARGURA

17.00 M

PROFUNDIDADE

MNIMO NORMAL = 4.50; MXIMA NORMAL = 5.70 M

TRECHO
OPERACIONAL
SITUAO

OBRA INCOMPLETA, TENDO-SE CONSTRUDO APENAS A CABEA DE


MONTANTE DA CMARA

GESTOR

CESP - COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SO PAULO - S/A.

ECLUSA DE IBITINGA

RESUMO INFORMATIVO DA ECLUSA DE IBITINGA


ATUALIZADO EM

21.08.95

FONTE

DHI/STA/MT E CODESP/AHRANA

LOCALIZAO

RIO TIET-KM 345, PRXIMO A CIDADE DE IBITINGA-SP

FINALIDADE

NAVEGAO

COMPRIMENTO

142,45 m

LARGURA

12,04 m

DESNVEL

ENTRE MXIMOS NORMAIS = 20,00m; ENTRE NAVEG. A


MONTANTE E MIN. NORMAL A JUSANTE = 23,30 m

PROFUNDIDADE

MNIMO NORMAL = 3,00 M; MXIMA NORMAL = 7,30m

TRECHO OPERACIONAL
SITUAO

EM OPERAO

GESTOR

CESP - COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SO PAULO S/A.

ECLUSA DE BARIRI

RESUMO INFORMATIVO DA ECLUSA DE BARIRI


ATUALIZADO EM

21.08.95

FONTE

DHI/STA/MT E CODESP/AHRANA

LOCALIZAO

RIO TIET, PRXIMO A CIDADE DE BARIRI/SP

FINALIDADE

NAVEGAO

DESNVEL

ENTRE MXIMOS NORMAIS 23,50m; ENTRE MNIMO NAVEG. A MONTANTE E


MNIMO NORMAL A JUSANTE = 22.50m

COMPRIMENTO

142,00 m

LARGURA

12,02 m

PROFUNDIDADE

MNIMO NORMAL 3.50 M

TRECHO
OPERACIONAL

SITUAO

EM OPERAO

GESTOR

CESP - COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SO PAULO - S/A.

MXIMA
NORMAL
4.00 M

ECLUSA DE BARRA BONITA

RESUMO INFORMATIVO DA ECLUSA DE BARRA BONITA


ATUALIZADO EM

21.08.95

FONTE

DHI/STA/MT E CODESP/AHRANA

LOCALIZAO

RIO TIET, MONTANTE DA CIDADE DE BARRA BONITA/SP

FINALIDADE

NAVEGAO

DESNVEL

ENTRE MXIMOS NORMAIS 24.00m; ENTRE MNIMOS


NORMAIS=13.50m

COMPRIMENTO

147,25 m

LARGURA

11.76 m

PROFUNDIDADE

MNIMA NORMAL 2,50 M; MXIMA NORMAL 4.00 M

TRECHO OPERACIONAL
SITUAO

EM OPERAO

GESTOR

CESP -COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SO PAULO - S/A.

OBS.1

DEVIDO AOS CHANFROS EXECUTADOS NAS BASES DOS


MUROS DE ALA DESTA ECLUSA, A LARGURA SE ESTREITA
PARA 10,16 m JUNTO A LAJE DE FUNDO, O QUE PODER
OFERECER RESTRIO A ECLUSAGEM DA EMBARCAO
TIPO EM PERODOS DE ESTIAGEM

Bibliografia:
www.transportes.gov.br
www.geipot.gov.br

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