Hidrovias e Aquavias
Hidrovias e Aquavias
Hidrovias e Aquavias
CONCEITO DE HIDROVIAS
Hidrovia, aquavia, via
navegvel, caminho martimo ou
caminho fluvial so designaes
sinonmicas.
Podemos aproveitar as
rodovias
para,
fazendo
um
paralelismo, caracterizar alguns
conceitos
hidrovirios,
como
mostrado;
Entrementes, falta de
expresses
como
hidrovias
interiores
artificiais,
para
denominar aquelas que no eram
navegveis e que adquiriram essa
condio em funo de obras de
engenharia, e hidrovias interiores
melhoradas, para caracterizar as
que tiveram suas condies de
navegao ampliadas, usa-se
genericamente
a
expresso
hidrovias interiores para designar
as vias navegveis interiores que
foram balizadas e sinalizadas para
uma determinada embarcao
tipo, isto , quelas que oferecem
boas condies de segurana s
embarcaes, suas cargas e
passageiros ou tripulantes e que
dispem de cartas de navegao.
A sinalizao de margem
das hidrovias pode ser
associada s placas que
so colocadas s margens
das rodovias e que so
conhecidas como sinais de
trnsito;
Como
os
canais
de
navegao
no
so
materializveis e as pistas
de rolamento das rodovias
sim, as hidrovias requerem
cartas de navegao para
proporcionar segurana s
embarcaes;
As rodovias so projetadas
para
um
determinado
veculo rodovirio, isto ,
para um veculo tipo. As
pontes
so
projetadas
considerando que esse
veculo tipo tenha no
mximo " x " toneladas; os
vos sob os viadutos e
passarelas ou os tneis,
Estrutura
O Departamento de Hidrovias
Interiores-DHI, foi criado pelo
Decreto no 1.642, de 25 de
setembro de 1995, em que foi
criada a Estrutura Organizacional
do Ministrio dos Transportes, com
o objetivo de coordenar as
funes de competncia da Unio,
no que diz respeito s hidrovias e
o transporte aquavirio interior. O
DHI, possui a seguinte estrutura
funcional:
Coordenao-Geral de
Transportes e Apoio
Tcnico/CGTAT;
Coordenao-Geral de
Infra-estrutura
Hidroviria/CGINF;
Administraes
Hidrovirias.
Coordenao de Transportes e
Apoio Tcnico/CGTAT:
Ao DHI e suas Coordenaes,
compete:
coordenar e acompanhar a
explorao e operao do
transporte aquavrio interior
federal e a administrao
das
hidrovias
de
competncia da Unio;
elaborar a documentao
Assistir o Secretrio de
Transportes Aquavirios, no
trato de assuntos que
envolvam as hidrovias
interiores;
3
de
apoio
tcnico
ao
Ministrio,
relativo
ao
transporte
hidrovirio
interior.
E-mail:
martinho.candido@transpor
tes.gov.br
de investimentos e dos
contratos de obras e de
servios, de implantao e
manuteno
da
infraestrutura
hidroviria.
E-mail:
[email protected]
ov.br
Administrao da Hidrovia do So
Francisco - AHSFRA
[email protected]
Administrao da Hidrovia do
Paraguai - AHIPAR
[email protected]
Administrao da Hidrovia do
Nordeste - AHINOR
End: Rua da Paz, 561, - So Luiz MA - CEP 65020-450
Administrao da Hidrovia do
Tocantins/Araguaia - AHITAR/
[email protected]
Administrao da Hidrovia da
Amaznia Oriental - AHIMOR
[email protected]
Administrao da Hidrovia do
Paran - AHRANA
End: Av. Brig Faria Lima, 1575 - 6o
andar - So Paulo/SP - CEP
01451-000
Administrao da Hidrovia da
Amaznia Ocidental - AHIMOC
PRINCIPAIS HIDROVIAS
Hidrovia do Madeira
Hidrovia do So Francisco
O melhoramento das
condies de navegao, a
manuteno da via ou mesmo a
implantao da Hidrovia do
Madeira, enfim todas aes que se
referem infra-estrutura da via
navegvel, so encargos da
Administrao das Hidrovias da
Amaznia Ocidental - AHIMOC,
rgo da sociedade de economia
mista
federal
vinculada
ao
Ministrio
dos
Transportes,
Companhia Docas do Maranho CODOMAR. A AHIMOC situa-se
em Manaus - AM.
HIDROVIA DO MADEIRA
O rio Madeira navegvel
desde a sua confluncia com o rio
Amazonas
at
a
cidade
rondoniense de Porto Velho, h
muito tempo.
Tal via navegvel tem 1056
km de extenso.
Para que tal via navegvel
seja considerada uma hidrovia,
definida para a embarcao
escolhida e abaixo caracterizada,
ela ainda ter:
reprojetadas e
implementadas;
cartas de navegao
confeccionadas;
balizamento e sinalizao
de margem melhorados.
HIDROVIA DO SO FRANCISCO
"O Velho Chico" era
navegado desde h muito, por
uma classe de embarcaes hoje
6
praticamente
"gaiolas".
extinta
pelos
de Sobradinho e restringir-se ao
trecho a montante do citado lago
no lhes era economicamente
vivel.
Com a construo da
barragem da Usina Hidreltrica de
Trs Marias, no Estado de Minas
Gerais e a montante de Pirapora,
as vazes do So Francisco foram
regularizadas, isto , a gua
acumulada no reservatrio de tal
barragem no perodo das cheias
liberada para gerao de energia
eltrica no perodo das estiagens,
fazendo que no se tenha a
jusante, grandes cheias nem
rigorosas
estiagens,
principalmente estas.
O desmatamento indiscriminado
da bacia do rio So Francisco,
inclusive de trechos da mata ciliar,
tem aumentado a quantidade de
sedimentos da calha do rio, num
acelerado
processo
de
anastomosao, uma vez que a
capacidade de transporte de
sedimentos de um curso d'gua
limitada.
O advento do lago de
Sobradinho,
provocado
pela
construo da barragem da Usina
Hidreltrica
de
Sobradinho,
localizada no Estado da Bahia e
um pouco a montante da cidade
de
Juazeiro,
alterou
substancialmente as condies de
navegao no So Francisco, pois
permitiu a formao de ondas
curtas de considervel altura,
semelhantes s verificadas nos
mares.
A Administrao da Hidrovia
do So Francisco - AHSFRA,
rgo da Companhia Docas do
7
notadamente
hidrulica.
da
engenharia
Os servios de dragagem
que so realizados pela AHSFRA
se constituem numa espcie de
ajuda ao rio, sua capacidade de
transportes de sedimentos, nos
trechos anastomosados.
O So Francisco um rio de
leito migratrio, com clssico
exemplo de insucesso de obra
hidrulica: na dcada de 50 foi
construda
uma
eclusa
de
navegao
no
Salto
do
Sobradinho, BA, que no se
tornou operacional por migrao
lateral das margens do So
Francisco.
O anastomosamento do rio
So Francisco fruto de
macroaes humanas em sua
bacia e a modelagem matemtica
que se pretende visa pequenos
trechos de rio. Em que pese se ter
conscincia que o problema reside
na quantidade de sedimentos que
aflui diuturnamente ao leito do rio
e na alterao do regime fluvial
pelo desmatamento, o setor
hidrovirio interior federal no
pode deixar de buscar solues
localizadas,
cujas
definies
requerem a modelagem que se
pretende encetar.
A barragem de Sobradinho
dispem de moderna eclusa de
navegao,
de
sorte
no
interrompeu na navegao entre
Juazeiro e Pirapora, e que a
embarcao tipo para a qual a
hidrovia vem sendo preparada
um comboio de empurra composto
de
quatro
chatas
e
um
empurrador. Esse comboio tem
110 m de comprimento, 16 m de
boca (largura) e cala 1,5 m no
mximo em guas mnimas.
condio
essencial navegao fluvial e
que o trecho acima mencionado,
do rio So Francisco, em face das
cidades de Petrolina, Juazeiro e
Pirapora serem servidas por
ferrovias,
pode
e
,
comercialmente navegado.
O melhoramento das
condies de navegao, a
manuteno da via ou mesmo a
implantao da Hidrovia do So
Francisco, enfim todas aes que
se referem infra-estrutura da via
navegvel, so encargos da
Administrao das Hidrovias do
So Francisco - AHSFRA, rgo
da sociedade de economia mista
federal vinculada ao Ministrio dos
Transportes,
Companhia
das
Docas da Bahia - CODEBA. A
AHSFRA situa-se em Pirapora MG.
Tal aproveitamento
hidreltrico
foi
outorgado
a
particulares sem a obrigao deles
construrem a mencionada eclusa,
mas o Ministrio dos Transportes
est
fazendo
as
gestes
necessrias, junto ao Ministrio de
Minas e Energia, no sentido de
que as obras de transposio
hidroviria da referida barragem
sejam projetadas e construdas.
O melhoramento das
condies de navegao, a
manuteno da via ou mesmo a
implantao da Hidrovia do
Tocantins - Araguaia, enfim todas
aes que se referem infra9
No
rio
Paran,
desde
a
confluncia dos rios Grande e
Paranaba, que formam o rio
Paran, at a barragem da Usina
Hidreltrica de Itaip, numa
extenso de 800 km;
HIDROVIA PARAN-TIET
O Tratado da Bacia do
Prata, firmado em Braslia, DF, em
23 de abril de 1969 por
chanceleres dos cinco pases da
Bacia do Prata: Argentina, Bolvia,
Brasil,
Paraguai
e
Uruguai
constitui-se no marco fundamental
da implantao da hidrovia
Paraguai - Paran.
Em setembro de 1989, os
Ministros de Obras pblicas e de
Transportes dos pases da Bacia
do Prata acordaram em criar o
"Comit Intergubernamental de la
Hidrovia Paraguay - Paran
(CIH)", encarregando-o de realizar
projetos pontuais, determinar a
prioridade das obras a realizar e
estudar a compatibilizao da
legislao aplicvel a hidrovias,
dos pases da Bacia do Prata. O
CIH tem sua sede em Buenos
Aires, capital da Republica da
Argentina.
Vantagens e desvantagens
Analisando
sistematicamente
todas as
informaes obtidas, pudemos
constatar
que o sistema
aquavirio nacional , assim como
todos os outros modais de
transportes, apresenta vantagens
e desvantagens.
A parte brasileira da
Hidrovia Paraguai - Paran, ou
seja, o trecho do rio Paraguai
compreendido entre a cidade
mato-grossense de Cceres e a
confluncia do rio Apa com o rio
Paraguai, numa extenso de 1278
km, tem o melhoramento das suas
condies de navegao, a sua
manuteno
ou
mesmo
implantao, enfim todas aes
que se referem infra-estrutura da
via navegvel, como encargos da
Administrao das Hidrovias do
modais.E
tambm
relativamente pouco poluente.
Ao analisarmos minunciosamente
o mapa da hidriografia do territrio
brasileiro, podemos comear a
perceber as desvantagens deste
modal. Apesar de apresentar uma
grande quantidade de bacias
hidrogrficas, os trechos de
navegao de grande porte so
reduzidos, tornando o sistema
.
12
Administrao
Localizao
Administrado pela FERROBAN Ferrovias
Bandeirantes S.A, no mbito de sua Unidade
Regional Botucatu (UR-2).
Localizao
rea de Influncia
Na margem esquerda do rio Paran, no
municpio de Presidente Epitcio, junto divisa
com Mato Grosso do Sul.
rea de Influncia
Abrange o noroeste do estado de So Paulo e o
sudeste do Mato Grosso do Sul.
Acessos
Acessos
Rodovirio pelas SP-270/BR-267 e SP270/BR-374, na direo de Presidente Prudente
(SP), entroncando com as SP-563/BR-158.
Ferrovirio pelas linhas da FERROBAN
(bitola mtrica).
Fluvial pelo rio Paran.
Instalaes
Instalaes
1 bero num trapiche de madeira de 12 m x
32 m,construdo sobre estacas de trilhos
ferrovirios, cravadas no leito do rio.
ESTADO DE SO PAULO
MOVIMENTAO DE CARGAS NOS PORTOS
1998
1998
Em 1000 t
EMBARCADO
DESEMBARCADO
PORTOS
TOTAL
GRANIS GRANIS CARGA
SLIDOS LQUIDOS GERAL
SANTOS
S. SEBASTIO
PANORAMA
PRES.EPITCIO
TOTAL
5.659,9
2.700,7
611,9
6.271,8
SUBTOTAL
8,0
21,4
2.722,1
270,6
41.944,3
619,9
713,8
8,0
89,8
13.054,8
SUBTOTAL
721,8
1.341,7
89,8
89,8
1998
FONTE
DHI/STA/MT
BACIA
PARAN
EXTENSO TOTAL
TRECHO NAVEGVEL
EXTENSO NAVEGVEL
657 Km (DESCONTNUOS)
III
DECLIVIDADE
NO DISPONVEL
LARGURA MNIMA
NO DISPONVEL
CARGA PRINCIPAL
PORTOS PRINCIPAIS
FROTA
NO DISPONVEL
ECLUSAS
NO H
BARRAGENS
PERODO DE ESTIAGEM
NO DISPONVEL
INFORM.
SUPLEMENTARES
1998
FONTE
DHI/STA/MT
BACIA
PARAN
EXTENSO TOTAL
1010 Km
TRECHO NAVEGVEL
EXTENSO NAVEGVEL
573 Km
PROFUNDIDADE MNIMA
3m
GABARITO DE NAVEGAO IV
DECLIVIDADE
0,45m/Km
LARGURA MNIMA
NO DISPONVEL
CARGA PRINCIPAL
PORTOS PRINCIPAIS
MOVIM. ANUAL
FROTA
NO DISPONVEL
ECLUSAS
BARRAGENS
PERODO DE ESTIAGEM
ABRIL A SETEMBRO
INFORM.SUPLEMENTARES
>AFLORAMENTOS ROCHOSOS
>NUMEROSAS CURVAS
>TRECHO REGULARIZADO COM 5 BARRAGENS E 5 ECLUSAS
OBS.1
GABARITOS
GAB. I TIRANTE
GAB. I VO
GAB. II TIRANTE
GAB. II VO
GAB. III VO
GAB. IV TIRANTE
GAB. IV VO
GAB. V TIRANTE
GAB. V VO
GAB. OBS.1
ECLUSA DE JUPI
21.08.95
FONTE
DHI/STA/MT E CODESP/AHRANA
LOCALIZAO
FINALIDADE
NAVEGAO
DESNVEL
COMPRIMENTO
210,00 M
LARGURA
17,00 M
PROFUNDIDADE
T. OPERACIONAL
SITUAO
GESTOR
25.02.95
FONTE
DHI/STA/MT E CODESP/AHRANA
LOCALIZAO
FINALIDADE
NAVEGAO
COMPRIMENTO
142,00 m
LARGURA
12,00 m
PROFUNDIDADE
NO DISPONVEL
TRECHO OPERACIONAL
NO DISPONVEL
GESTOR
NO DISPONVEL
ECLUSA DE NOVA
AVANHANDAVA
22.08.95
FONTE
DHI/STA/MT E CODESP/AHRANA
LOCALIZAO
FINALIDADE
NAVEGAO
DESNVEL
ECLUSA SUPERIOR
ENTRE MXIMOS NORMAIS = 11,50 M;
ENTRE MNIMOS NORMAIS = 16,50 M
ECLUSA INFERIOR
ENTRE MXIMOS NORMAIS = 11,50 M;
ENTRE MNIMOS NORMAIS = 16,50 M
COMPRIMENTO
142,00 m
LARGURA
12,00 m
PROFUNDIDADE
ECLUSA SUPERIOR
ECLUSA INFERIOR
EM OPERAO
GESTOR
ECLUSA DE PROMISSO
25.08.95
FONTE
DHI/STA/MT E CODESP/AHRANA
LOCALIZAO
FINALIDADE
NAVEGAO
COMPRIMENTO
147,25 m
LARGURA
11.76 m
PROFUNDIDADE
TRECHO OPERACIONAL
NO DISPONVEL
SITUAO
EM OPERAO
GESTOR
OBS.1
21.08.95
FONTE
DPH/SEPRO/MT E CODESP/AHRANA
LOCALIZAO
FINALIDADE
NAVEGAO
DESNVEL
COMPRIMENTO
210.00 M
LARGURA
17.00 M
PROFUNDIDADE
TRECHO
OPERACIONAL
SITUAO
GESTOR
ECLUSA DE IBITINGA
21.08.95
FONTE
DHI/STA/MT E CODESP/AHRANA
LOCALIZAO
FINALIDADE
NAVEGAO
COMPRIMENTO
142,45 m
LARGURA
12,04 m
DESNVEL
PROFUNDIDADE
TRECHO OPERACIONAL
SITUAO
EM OPERAO
GESTOR
ECLUSA DE BARIRI
21.08.95
FONTE
DHI/STA/MT E CODESP/AHRANA
LOCALIZAO
FINALIDADE
NAVEGAO
DESNVEL
COMPRIMENTO
142,00 m
LARGURA
12,02 m
PROFUNDIDADE
TRECHO
OPERACIONAL
SITUAO
EM OPERAO
GESTOR
MXIMA
NORMAL
4.00 M
21.08.95
FONTE
DHI/STA/MT E CODESP/AHRANA
LOCALIZAO
FINALIDADE
NAVEGAO
DESNVEL
COMPRIMENTO
147,25 m
LARGURA
11.76 m
PROFUNDIDADE
TRECHO OPERACIONAL
SITUAO
EM OPERAO
GESTOR
OBS.1
Bibliografia:
www.transportes.gov.br
www.geipot.gov.br