UNISAL UNIDADE SO PAULO, CAMPOS PIO XI

Curso de Teologia Perodo: Terceiro Disciplina: Moral Social

Professor: Rev. Pe. Jos Eduardo de Oliveira e Silva
Aluno: Frei Bruno Henrique Silva Lima, OSA
Natureza do Trabalho: Sntese de texto teolgico Data: 12/03/2014
LUTERO, O REFORMADOR
INTRODUO
Esse trabalho objetiva apresentar de maneira bastante sucinta a personalidade
do monge agostiniano alemo, Martinho Lutero, e seguindo a abordagem proposta pelo
historiador italiano, Giacomo Martina, tambm visa uma melhor compreenso do
pensamento do monge reformador e de seu pretenso sistema doutrinrio partindo de
alguns documentos e da formao posterior do movimento que ele iniciou e que tendeu
a chamar-se luteranismo. Em conformidade com a bibliografia utilizada o trabalho
bastante equilibrado e se limita a apresentar o que ao parecer do historiador aceitvel
e no fruto de reflexes ideolgicas.
LUTERO E OS ESCRITOS REFORMISTAS
Segundo o historiador Giacomo Martina, Martinho Lutero por muitos sculos foi
traado por trs autores centrais, Johannes Cochlaeus, cnego; Denifle, um
dominicano; e Grisar, um jesuta, e o que eles tem em comum que reforam a
perspectiva do monge agostiniano como um demagogo sem conscincia, hipcrita,
infame, desprovido de verdadeira humildade, auto-suficiente, tbio na orao, dominado
por fortes paixes e formador de uma nova doutrina a fim de justificar tais paixes, um
pervertido moral, propenso a ter escrpulos e ansiedades, atormentado pelo terror do
pecado e do demnio e at por uma disposio patolgica hereditria.
Mais amenos so os estudiosos mais recentes: Lon Cristiani, Jacques Maritain,
Lortz e Adam que permitem uma reavaliao de Lutero reconhecendo nele uma
profunda religiosidade, um autntico sentido do pecado e da prpria nulidade, apego a
Cristo e cega confiana nele, e esses traos se deduzem da familiaridade que o
reformador tinha com os msticos alemes e de sua caridade para com os pobres.
O que Giacomo Martina assume como crvel e no fruto de exageros que
Lutero possua um carter forte, unilateral, descomedido, exuberante, impulsivo, mais
disposto a se apossar da realidade que aceita-la humildemente, forte tendncia ao
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subjetivismo que o levava a uma interpretao unilateral da Escritura e a no aceitao
de qualquer mediao entre Deus e o homem.
De seu carter forte ainda se deduz que ele exercesse verdadeiro fascnio sobre
aqueles que dele se aproximavam desempenhando sobres estes, certo dom inato de
comando.
ainda aplicvel ao monge um verdadeiro esprito explosivo, visto ser fato que
se exaltava com frequncia em repentina fria, que usava expresses frias e vulgares
que usava de violncia e que em diversas vezes mentia descaradamente. O autor cita
como exemplo conhecido certo caso de bigamia concedida a um tal Felipe de Hessen e
depois negada em pblico. Em virtude dessas caracterstica Lutero era conhecido
como Doctor hyperblicus.
Seja apresentado de forma exagerada ou amena, o que certo, segundo
Giacomo Martina que, profunda religiosidade, tendncia ao subjetivismo, ao
autoritarismo e violncia, so traos marcantes de Martinho Lutero, isso talvez tenha
influenciado para acentuar no carter do povo alemo alguns traos menos felizes.
Lutero nasceu em novembro de 1483 na Saxnia, nordeste da Alemanha e
nesta mesma cidade morreu em 1546, era de uma famlia camponesa que com certo
esforo progrediu economicamente, seu pai de simples mineiro se tornou coproprietrio
de uma companhia mineira e depois pequeno empresrio.
O futuro reformador estudou filosofia na universidade de Erfurt, um ambiente
saturado de Occamismo, tendo concludo seu doutorado entrou para os eremitas de
santo Agostinho de Erfurt a fim de cumprir uma promessa feita por ocasio de um
grave perigo que passou durante um temporal. Ordenado sacerdote em 1508 foi
chamado a Wittenberg onde ensinou tica, Dogmtica e Exegese, em 1510 foi enviado
a Roma por questes internas da Ordem dos eremitas de santo Agostinho, ocasio na
qual teve impresso negativa da cidade.
Entre 1515 e 1517 comeou a formular sua nova doutrina baseada em sua
interioridade e em sua formao teolgica unilateral. Aps um perodo de profundo
fervor que lhe conferiu a estima de seus confrades e lhe obteve cargos de confiana na
Ordem, ele caiu em um perodo de profunda inquietao com medo de no poder se
livrar do pecado e ser includo no nmero dos condenados. Certamente contriburam
para essa inquietao sua propenso familiar melancolia e sua formao occamista,
que acentuava a vontade arbitrria de Deus.
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Recebeu bons conselhos do vigrio geral da Ordem, o que suavizou suas
inquietaes. Em seus estudos aprofundou seu conhecimento do occamismo e da
mstica alem de onde extraiu a ideia de absoluta nulidade do homem perante Deus e
do abandono passivo a Ele. Lia muito as cartas de Paulo e os tratados de Agostinho
sobre elas e sobre os pelagianos.
Mais tarde, o monge atribuiu importncia decisiva a uma suposta iluminao
ocorrida em 1517 estando ele em seu quarto, num setor do convento em forma de torre
lendo Romanos 1,17 que afirma que o justo viver da f, da Lutero inferiu que justia
na Escritura no se refere interveno pela qual Deus premia o justo e pune os
pecadores, mas sim fala do ato com o qual o Senhor cobre os pecados de todos que se
entregam a Ele mediante a f. A carta, segundo o monge agostiniano no fala de uma
justia vingativa e sim de uma justia salvfica e essa concepo de justia assumir
um lugar cada vez mais importante no seu sistema doutrinrio.
A verdade que a interpretao dada passagem bblica no era nova, porm o
que Lutero fez foi exacerbar um conceito em si ortodoxo, ao negar de modo unilateral
qualquer necessidade por parte do homem de se dispor graa com sua livre
cooperao. Ele reconhece na graa no somente um dom gratuito mas tambm
independente de qualquer colaborao do homem. Era a escapatria perfeita para
suas inquietaes e ansiedade, pois de acordo com essa sua viso era suficiente
abandonar-se ao salvfica de Deus, bastando crer, para se saber e se sentir salvo.
Todos os demais princpios formulados por Lutero tero por objetivo salvar esse
ponto central de sua doutrina: a salvao mediante a f. Enquanto desenvolvia sua
doutrina ele afirmava no querer se afastar da Igreja, contudo estava na realidade
cavando um fosso entre ela e sua prpria teologia.
Segundo Martina difcil sintetizar o pensamento de Lutero que certamente
passou por longa evoluo, diz ainda que no se pode tomar ao p da letra algumas de
suas afirmaes, que so muitas vezes fruto de fortes emoes e desabafos. Portanto,
o melhor aproximar-se do pensamento do luteranismo dos sculos XVI e XVII para
conhecer o reformador um pouco mais e compreender melhor alguns pontos de sua
doutrina.
A afirmao Sola Scriptura por exemplo fruto de um ataque escolstica
decadente de seu tempo que fez com que Lutero quisesse pr a Escritura no centro do
pensamento cristo, contudo o reformador ultrapassou os limites ao defender que a
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Escritura se interpreta a si mesma no tendo necessidade de ser iluminada e
esclarecida pela tradio, logo exclui-se a tradio e sobretudo a mediao da Igreja
com seu magistrio.
Por sua vez a afirmao Justificatio sola fide fruto de vacilaes e hesitaes
do monge agostiniano que ora defendia o conceito de justia intrnseca e ora o de
justia imputada. Para ele a natureza humana depois do pecado original est
corrompida e todas as obras do homem, ainda que boas, so pecado. Deus porm,
sem cancelar os pecados e sem renovar interiormente este homem que nele cr e a
Ele se entrega lhe atribui os mritos e a santidade de Cristo e o considera justo. Por
isso o homem seria ao mesmo tempo pecador e justo, pecador na realidade e justo
graas a Deus e sua promessa. Basta para Lutero a adeso intelectual a essa verdade
objetiva, da as boas obras no so necessrias.
A Sola gracia a rejeio de qualquer mediao externa entre Deus e o
homem. Portanto ele no admite a Igreja hierrquica tradicional rejeita fortemente o
primado papal e defende que cada crente pode ter acesso ao Senhor sem necessidade
de qualquer mediao. A Igreja para ele passa a ser entendida como a simples unidade
espiritual de todos os crentes em Cristo. Deriva deste pensamento a rejeio do
sacerdcio ministerial, da missa como sacrifcio e a reduo dos sacramentos que
portanto no so mais entendidos como sinal eficaz da graa. Se reduzem ento a
dois: Batismo e Eucaristia este ltimo no tem carter sacrifical. A penitencia por sua
vez, praticada por Lutero durante toda sua vida, considerada til, porm
desnecessria.
Note-se que a necessidade evidente de um ponto seguro de apoio Igreja leva o
reformador que no aceita as mediaes e portanto a hierarquia, a se apoiar nos
prncipes dando a eles uma concepo totalmente espiritual e organizando uma Igreja
estatal.
Em relao s indulgncias se faz necessria considerada contextualizao, pois
de acordo com Martina o que mais incomodou e gerou a revolta e repulsa de Lutero foi
a atitude e pregao do dominicano Johannes Tetzel em 1517 na provncia de
Magdeburgo, este, ensinava e com razo que a indulgncia uma remisso da pena e
no da culpa, porm a propsito da habitual distino entre indulgncia para os vivos e
para os mortos, ele afirmava que o estado de graa, a confisso e a dor pelos pecados
eram necessrios para alcanar as indulgncia para si mesmos e no para aplica-las
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aos defuntos. Desta forma o dominicano fazia com que o simples pagamento de certos
valores fossem entendidos como suficientes para libertar as almas dos defuntos do
purgatrio.
Como reao a esses abusos Lutero em 1571 escreve a Alberto de Brandeburgo
e a seu ordinrio uma carta dura, porm ortodoxa, convidando-os a tomar providncia
contra os abusos relacionados com a pregao das indulgncias e junto carta
escreve suas famosas 95 teses, convidando-os a discutirem o assunto.
Diante do silencio de Alberto, Lutero mostrou suas teses a alguns telogos e
logo elas se propagaram por toda a Alemanha. Para o monge agostiniano a indulgncia
apenas remisso da pena cannica imposta pela Igreja e no da pena a ser paga de
outra forma na vida futura, no pode ser aplicada aos defuntos. Para ele o tesouro da
Igreja que so os mritos de Cristo e dos santos no existe.
Em 1518 devido a repercusso das teses luteranas, Leo X intimou Lutero a
apresentar-se em Roma. Por intercesso de Frederico da Saxnia ele foi dispensado
de viajar at l e pde ser interrogado em Augsburgo pelo cardeal Gaetano, o
interrogatrio no resultou em nada por que Lutero gozada da proteo de Frederico
que tinha grande influncia sobretudo em relao aos imperadores.
Em 1519, houve em Leipzig uma grande disputa entre Lutero e Johann Eck, que
representava e defendia a posio tradicional o que de alguma forma obrigou o monge
rebelde a esclarecer suas doutrinas sobre o primado romano, sobre a infalibilidade dos
conclios que ele negava e sobre o reconhecimento da Escritura como fonte exclusiva
da verdade revelada. Comeava a ficar claro que a luta se dava no sobre abusos
morais, ou sobre opinies livremente discutidas, mas sobre a prpria constituio
fundamental da Igreja.
Em 1520, foi promulgada a bila Exsurge Domine intimando Lutero a se retratar
dentro de 60 dias a respeito de teses relativas ao livre arbtrio, pecado original,
sacramentos, graa, boas obras, indulgncia, purgatrio e primado petrino. Neste
perodo Lutero publicou trs obras que provocaram grande rebulio: um sobre a
nobreza crist da nao alem, redigida em alemo e que se propagou rapidamente
com mais de quatro mil cpias e onde Lutero incitava a derrubada de trs muralhas
catlicas, a distino entre clero e leigos, o direito exclusivo da hierarquia de interpretar
a escritura e o direito exclusivo do sumo pontfice de convocar um conclio.
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Outra obra reformista, desta vez escrita em latim: De captivitate babylonica
ecclesiae praeludium criticava a doutrina da Igreja sobre os sacramentos e negava o
sacrifcio da Missa e a transubstanciao. E uma terceira tambm redigida em latim,
exaltava a liberdade do homem interior justificado pela f e declarava serem as boas
obras desnecessrias.
Difundiam-se assim por toda a Alemanha as ideias de Lutero e seus duros
ataques aos usos da Igreja. Em 1520 Lutero queimou publicamente o Corpus Iuri
Canonici, smbolo da autoridade pontifcia, e a bula Exsurge Domine. Em 1521 por
meio da bula Decet Romanum Pontificem Lutero foi excomungado junto a seus
seguidores, contudo dada a estreita aliana entre Estado e Igreja essa excomunho s
teria eficcia se sancionada pela autoridade civil e neste sentido Lutero teve certa
proteo de Frederico da Saxnia que depois de Lutero ter sido expulso do territrio
imperial por Carlos V mandou rapt-lo e leva-lo at o castelo de Wartburg onde o
monge permaneceu por 10 meses compondo vrios escritos e traduzindo a bblia para
o alemo.
Segue-se portanto trs fases iniciais de desenvolvimento do sistema doutrinrio
proposto e defendido pelo monge agostiniano e mais tarde intitulado protestantismo, a
das revolues sociais, das dietas e colquios e a da violncia entre o imperador e os
reformadores.
Motivada pelas ideias de Lutero e pelo desconforto social em que se encontrava
entre 1521 e 1523, a pequena nobreza, sob a guia de Frans von Sickingen, invade,
armada, o territrio do bispo de Trves para supostamente abrir a estrada para a
palavra de Deus, porm, efetivamente o que fazem tomar posse de todos os bens
eclesisticos.
Por volta de 1522 a pregao de Lutero e sua interpretao da Escritura excita
extremistas. Um comerciante de l, chamado Nicolau Storch, levado por vises
duvidosas, origina um movimento religioso-social, que tinha por finalidade a total
reviravolta da ordem estabelecida por meio do uso da fora. Esse movimento
considerava os sacramentos sem importncia e discutvel o batismo conferido
crianas. Esse movimento chegou a Witttenberg e percebido por Lutero e tentou
ameniz-lo, com a ajuda da autoridade civil foi reestabelecida a ordem.
Entre 1524 e 1525 houve a revoluo dos camponeses que exigiam a supresso
dos direitos feudais, eleio democrtica dos procos e atuavam por meio de
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massacres e incndios. Esse exrcito de camponeses foi derrotado pelo duque de
Lorena, que fez degolar vinte mil rebeldes. Lutero que no incio da revolta tinha
reconhecido como justas muitas das reivindicaes feitas pelos camponeses, diante
dos excessos exortou os prncipes a sufocar no sangue a rebelio.
A anarquia e o caos estavam se alastrando pela Alemanha e Lutero era incapaz
de dominar os espritos que ele mesmo havia suscitado. Era agora absolutamente
necessrio procurar um princpio, sobre o qual fundamentar a ordem e a estabilidade, e
que substitusse o que fora rejeitado pela reforma: o papado e a hierarquia. Lutero foi
obrigado a reconhecer no estado o apoio de que a sua igreja tinha necessidade. A
autoridade do papa substituda de agora em diante pela do prncipe, e igreja
invisvel, democrtica, se segue a igreja do Estado. Cresce cada vez mais os direitos
do prncipe sobre a igreja e se recomenda aos sditos a obedincia passiva
autoridade.
Em 1526, a dieta de Spira deixa a cargo da conscincia dos prncipes o livre
direito de abraar ou no o protestantismo, vrios estados alemes passam ento para
a nova religio. Em 1529 uma nova dieta probe introduo de novidades na Alemanha,
ou seja, os estados catlicos deveriam assim permanecer, bem como os que haviam
abraado o protestantismo, at que o conclio to esperado ocorresse. Seis prncipes
de catorze cidades protestaram, recebendo por isso, o epteto de protestantes, que
depois teve tanto sucesso.
Em 1530 a dieta de Augsburgo examinou uma profisso de f redigida pelos
reformadores, conhecida como profisso de Augsburgo redigida por um dos mais fiis
discpulos de Lutero, Melanchthon. A primeira parte do documento resume a nova
doutrina e tenta divergir o menos possvel da antiga f, passando por isso em silncio o
purgatrio, as indulgncias e o primado do papa, porm outros pontos permanecem na
divergncia, como a justificao mediante a f, a natureza da Igreja, o sacerdcio
ministerial e dos fiis, a consubstanciao, a penitncia e o culto impetratrio aos
santos. A segunda parte, disciplinar enumera como abusos a serem corrigidos a
comunho sob uma nica espcie, o celibato sacerdotal, as missas privadas, os votos
religiosos, a abstinncia e o jejum.
O imperador Carlos V no estava muito disposto a acordos com os protestantes
e desfeitas as esperanas de acordo, decidiu-se pela guerra aberta. Em meio a
batalhas Lutero morre em1546, em 1547 os protestantes so derrotados numa batalha
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perto de Mhlberg. Esses dois acontecimentos enfraquecem o protestantismo militar e
politicamente porm no religiosamente, o que fez com que Carlos V conclusse pela
inutilidade do uso de foras armadas e pusesse sua esperana no suposto conclio que
em breve deveria acontecer. Contudo depois de inmeras tentativas de induzir os
prncipes protestantes a participarem do conclio e de vrios episdios de violncia, em
1555 chega-se paz de Augsburgo com algumas clusulas. Teve tal importncia que
seus resultados so visveis at hoje, os estados que permaneceram catlicos so at
hoje os mesmos e da mesma forma isso se v nos estados que abraaram o
protestantismo. Contudo a liberdade religiosa foi concedida somente aos prncipes e
no aos cidados.
O ano de 1555 viu ento a Alemanha dividida em duas confisses e o
luteranismo naquele momento atingia sua mxima expanso, chegando a dois teros
da nao.
CONSIDERAES FINAIS
Este trabalho nos possibilitou mais ampla e melhor compreenso a respeito do
personagem to controverso que Martinho Lutero. As abordagens do historiador que
escolhemos para nos ajudar em nosso trabalho, por serem equilibradas e bem
fundamentadas, nos ajudaram na construo de uma figura mais compreensvel e se
podemos dizer, talvez mais autntica do monge reformador e tambm a to necessria
e tantas vezes to negligenciada contextualizao dos fatos ocorridos em torno da
reforma. Conclumos este trabalho certos de termos conhecido um pouquinho mais de
Lutero e dos escritos dele que mudaram a vida do cristianismo e do Ocidente e que
permeiam at hoje nossa realidade.
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS