Replicaçao, Transcriçao e Traducao

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Replicao, Transcrio e Traduo

Replicao, transcrio e traduo so processos que ocorrem com os cidos nuclicos e que so
essenciais para o funcionamento das nossas clulas. Em tpicos anteriores, j vimos a estrutura geral
dos cidos nuclicos, a estrutura do DNA e sua organizao em cromossomos e os diferentes tipos
de !NA. !eveja todos esses tpicos para poder compreender mel"or os tpicos em seguida.
#$ A replicao a duplicao de uma molcula de DNA. %sso ocorre porque nossas clulas esto
constantemente em diviso, e como todas as clulas somticas possuem a mesma quantidade de DNA,
precisamos sempre duplicar nosso DNA antes da clula se dividir.
& primeiro passo o rompimento das liga'es de "idrog(nio entre as )ases nitrogenadas dos
nucleot*deos, permitindo a separao das duas fitas. Esse processo au+iliado pela enzima DNA
helicase. E como a DNA "elicase sa)e onde ela vai comear a ,a)rir- o DNA. Ns possu*mos em cada
cromossomo uma regio denominada origem de replicao, composta por uma sequ(ncia de
nucleot*deos que a DNA "elicase recon"ece. Ento, toda vez que a clula duplica seu DNA, ela comea
no mesmo local.
/ada fita de DNA servir como molde para a s*ntese de uma nova fita de DNA. Esse o segundo passo,
quando atuam as DNA polimerases. Essas enzimas ligam nucleot*deos que estavam dispersos no
n0cleo aos nucleot*deos das fitas de DNA, o)edecendo 1s regras de pareamento entre as )ases
nitrogenadas. /om isso cada dupla fita de DNA nova formada ser metade antiga e metade nova, e por
isso que se diz que a duplicao do DNA semiconservativa. E+istem outras enzimas que atuam nesse
processo, como as DNA primases que adicionam os primeiros nucleot*deos antes da DNA polimerase,
alm de e+istirem diversos tipos de DNA polimerases. & interessante que as polimerases, alm de
adicionarem os nucleot*deos, possuem a capacidade de verificar se aca)aram de cometer erros, a
c"amada atividade revisora. 2esmo com todo esse cuidado, as polimerases erram e causam muitas das
nossas muta'es no genoma.
A replicao sempre ocorre em um sentido3 456 75, isso quer dizer que vai do grupo fosfato de um
nucleot*deo 8que est ligado ao car)ono 45 do a0car$ para o grupo "idro+ila de outro 8que est ligado
ao car)ono 75 do a0car$. /om isso, a polimerase consegue sintetizar uma cadeia de maneira cont*nua,
mas a outra no 8as fitas ficam em sentidos antiparalelos$. Esta fita retardada formada aos
pouquin"os, e cada fragmento que formado dado o nome de fragmento de &9aza9i, que foi o
pesquisador que os desco)riu.
:$ A transcrio um processo onde a informao sai do genoma de DNA para a formao de m!NAs,
que comandam toda a maquinaria celular. /omo o ,idioma- do DNA e do !NA o mesmo, os
nucleot*deos, a informao transcrita, ou seja, copiada.
No caso da transcrio, a enzima que atua a RNA polimerase, que tam)m atua no sentido 45675,
mas que no precisa da enzima primase para iniciar a polimerizao. Essa enzima no possui atividade
revisora, mas isso no um grande pro)lema, pois um erro em uma molcula de !NA produzir
algumas prote*nas defeituosas, ao contrrio de um erro no DNA. ;ma das fitas de DNA a)erta serve de
molde para a s*ntese de uma cadeira de !NA mensageiro complementar a fita molde, e que codifica pra
um gene que ser e+presso na forma de prote*na. E como a !NA polimerase sa)e onde comear. A
maioria dos nossos genes possuem regi'es que controlam sua prpria e+presso, os promotores. &s
promotores so sequ(ncias de nucleot*deos onde se ligam molculas que ini)em ou ativam a transcrio.
<erve tam)m, como ponto de ligao de um comple+o de prote*nas que au+iliam a !NA polimerase a
se ligar e agir.
;m fen=meno interessante o splicing alternativo que ocorre no processamento do m!NA ainda no
n0cleo. Nesse processo algumas partes no importantes para a prote*na a ser formada so retiradas
8*ntrons$, )em como permitida a com)inao entre o restante do m!NA 8+ons$, formando vrias
prote*nas diferentes a partir de uma mesma molcula de m!NA.
7$ A Traduo o processo final de cascata, que ocorre nos ri)ossomos, livres ou no ret*culo
endoplasmtico. As molculas de !NA so cr*ticas nesse momento, pois so elas que fazem a ponte
entre a sequ(ncia dos nucleot*deos no DNA e o ,idioma- das prote*nas, os aminocidos.
;ma molcula de m!NA j processada e+portada para o citoplasma, onde se liga aos ri)ossomos.
>em)re6se que os ri)ossomos, alm de prote*nas, so formados por molculas de r!NA. Nos ri)ossomos,
alm do s*tio para a ligao do m!NA, e+istem s*tios para a ligao dos t!NAs, que se ligam aos
nucleot*deos do m!NA. No ri)ossomo ocorre ento a ligao entre os aminocidos de vrios t!NAs
diferentes at a formao da cadeia polipept*dica, ou seja, da prote*na.
/ada tr(s letras 8nucleot*deos$ no DNA correspondem a uma letra 8aminocido$ na prote*na final, e
algumas com)ina'es diferentes de letras do DNA resultam na mesma letra da prote*na, como se
fossem palavras sin=nimas. ?or causa desse fen=meno dito que o cdigo gentico degenerado.
As prote*nas ento seguiro suas fun'es na clula at serem degradadas. @uando so necessrias
novas enzimas, a clula novamente transcreve e traduz.
;ma dica jogar as palavras c"ave desse tpico em AAA.Boutu)e.com e assistir os v*deos relacionados,
pois assim esses processos ficam mais fceis de entender.

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