O documento descreve os principais componentes e funcionamento de um sistema de irrigação por pivô central. O pivô central consiste em uma tubulação suspensa por torres com rodas que giram em torno de um eixo irrigando o terreno. A velocidade é controlada por um painel elétrico central que regula os motores em cada torre.
O documento descreve os principais componentes e funcionamento de um sistema de irrigação por pivô central. O pivô central consiste em uma tubulação suspensa por torres com rodas que giram em torno de um eixo irrigando o terreno. A velocidade é controlada por um painel elétrico central que regula os motores em cada torre.
O documento descreve os principais componentes e funcionamento de um sistema de irrigação por pivô central. O pivô central consiste em uma tubulação suspensa por torres com rodas que giram em torno de um eixo irrigando o terreno. A velocidade é controlada por um painel elétrico central que regula os motores em cada torre.
O documento descreve os principais componentes e funcionamento de um sistema de irrigação por pivô central. O pivô central consiste em uma tubulação suspensa por torres com rodas que giram em torno de um eixo irrigando o terreno. A velocidade é controlada por um painel elétrico central que regula os motores em cada torre.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIOSA
Departamento de Engenharia Agrcola
ENG 4! " Eletri#ica$%o R&ral In'tala$(e' el)trica' em &m 'i'tema de irriga$%o por *i+, -entral L&i. G&'ta+o Na'cente' /aena N o 0012 !23!134222 0 45 IN6RODU7O O piv central um dos sistemas de irrigao por asperso mais automatizados disponveis no mercado. Foi desenvolvido nos Estados Unidos, e em 1!0 "# se encontravam em $uncionamento mais de %00 con"untos. O primeiro piv central a ser lanado no &rasil $oi o '()*(+,-, em 1., pela associao da (/&0(/,) com o '()*O1+ 2EU(3. Figura 1. Figura ilustrativa de um con"unto com v#rios sistemas de irrigao por 4iv -entral. -onsiste numa tu5ulao com v#rios aspersores ou 5ocais, devidamente espaados, suspensa acima da cultura por meio de pe6uenas torres providas de rodas e dispositivos, alm de um motor 6ue gira em torno de um ei7o en6uanto irriga o terreno. (s torres so met#licas, possuindo duas rodas. 4or meio de trelias a tu5ulao mantida suspensa. O comprimento do 1 raio do piv pode variar de %00 a 800 m, sendo muito comum um comprimento variando de 900 a !00 m. O custo do sistema por :ectare decresce com o aumento do raio do piv. ( dist;ncia entre torres varia de %9 a .! m. ( 5ase do piv uma estrutura met#lica em $orma de pir;mide por onde a #gua a5astece a tu5ulao. Em torno da 5ase o e6uipamento realiza movimento de rotao acionado pelos motores localizados em cada torre. (s torres so estruturas met#licas com $orma triangular, apoiadas em rodas pneum#ticas. -ada torre tem um sistema de propulso pr<prio, mas e7iste um sistema central para controle da velocidade e do alin:amento do piv, tendo como re$er=ncia a >ltima torre. Os sistemas de propulso de cada torre mais comuns so os :idr#ulicos e os eltricos, sendo mais $re6?ente o uso de sistemas eltricos, com motores de 0,@ a 1,@ cv, os 6uais permitem mel:or controle da velocidade das torres. 4or meio de um ei7o tipo cardan o movimento do motor localizado na torre transmitido A roda, podendo o con"unto se movimentar em sentido :or#rio ou antiB:or#rio. O dispositivo eltrico de controle e7istente na cone7o dos tu5os so5re cada torre garante o per$eito alin:amento da tu5ulao. Cunto A 5ase do piv :# uma cai7a central de controle, por meio da 6ual pode ser regulada a velocidade de deslocamento do aparel:o em $uno da velocidade da torre mais e7terna. -aso ocorra algum pro5lema em alguma torre ou no alin:amento, a cai7a de comando desliga o sistema. ( lin:a adutora 6ue a5astece o piv normalmente enterrada para no inter$erir na sua movimentao. /ua $uno conduzir ao aparel:o a 6uantidade de #gua e a presso necess#ria. +ais adutoras devem ser constitudas de tu5os apropriados para serem enterrados, a $im de 6ue no ocorram pro5lemas de per$uraDes. % Figura %. Figura ilustrativa de um sistema de irrigao por 4iv -entral. O movimento do piv iniciaBse na >ltima torre, 6ue propaga uma reao em cadeia, a comear da pen>ltima torre at a primeira. 4ara e7empli$icar, considere um piv central cu"o controle de velocidade $oi estipulado em 100E. ,sso signi$ica 6ue o motor da >ltima torre $icar# em $uncionamento 100E do tempo, promovendo movimento contnuo desta torre. -om o seu movimento, ela promover# o seu desalin:amento progressivo em relao A pen>ltima torre, e 6uando o ;ngulo de desalin:amento atingir um limite preesta5elecido, um dispositivo mec;nicoBeltrico acionar# o motor da pen>ltima torre, 6ue se movimentar# at atingir de novo o alin:amento. Ela ir# avanar e ultrapassar a >ltima torre, causando novo desalin:amento, por causa F de sua menor dist;ncia radial. 1ovamente, o dispositivo mec;nicoBeltrico ser# acionado e o motor desta torre ser# desligado. Esse processo contnuo e se propaga para as demais torres. /e o sistema de alin:amento $al:ar e alguma unidade desalin:ar e7cessivamente, um dispositivo de segurana ser# acionado e o sistema parar# automaticamente. Figura F. Es6uema ilustrativo do sistema de movimentao do 4iv -entral. Figura 9. Figura ilustrativa do sistema mec;nicoBeltrico 6ue controla o alin:amento do sistema, localizado na cai7a eltrica das torres. 9 O con"unto motorB5om5a capta a #gua do manancial e a conduz ade6uadamente ao piv. Em geral seu acionamento eltrico. Guando o piv a5astecido por poo pro$undo localizado pr<7imo A 5ase, a adutora dispensada e o con"unto motorB5om5a $ica localizado "unto ao poo. ( alimentao das unidades motrizes do piv central $eita na tenso de 990 ou 980 ', dependendo do $a5ricante, e re6uer um trans$ormador independente. Figura @. Figura ilustrativa de uma plantao de laran"a irrigada por sistema de 4iv -entral. 15 -O8*ONEN6ES @ 1545 -ai9a de controle *ontada em cai7a met#lica para proteo contra a umidade e intempries e ainda para evitar possveis danos mec;nicos. /ituaBse "unto A 5ase do piv, sendo 6ue por meio da 6ual pode ser regulada a velocidade da torre mais e7terna. -aso ocorra algum pro5lema em alguma torre ou no alin:amento, a cai7a de comando desliga automaticamente o aparel:o. Esta cai7a contmH -:ave IeralJ -:ave para seleo do sentido de movimento de rotao do sistemaJ (mpermetroJ 'oltmetroJ KormetroJ 4ressostatoJ -:ave de testeJ &oto de acionamento a secoJ -:ave de 5om5a dosadora 2opcional3J )uzes sinalizadorasJ e 0el= percentual. ! Figura !. Figura ilustrativa de um painel de controle de um sistema de 4iv -entral. 154545 -ha+e geral -onecta e desconecta toda a tenso e $ora eltrica do painel e torres de acionamento do piv, provenientes do trans$ormador de alta tenso. 4or medida de segurana, a porta interna da cai7a de controle s< a5re com a c:ave geral na posio desligada 2'er Figura !3. ( c:ave geral, como todos os demais componentes, deve ser operada com a tenso nominal de 980 '. ( tenso mnima de 9!0 ', sendo a m#7ima de @0@ '. . ( necessidade de uso desta elevada tenso provm do $ato de 6ue as 6uedas de tenso ao longo da lin:a de ligao dos motores do piv central no devem ultrapassar @E da tenso nominal dos motores, sendo 6ue as dist;ncias envolvidas no processo so normalmente longas. 154515 -ha+e de 'ele$%o do 'entido Utilizada para dar partida no mecanismo no sentido de rotao 6ue o operador dese"ar. ( Figura ! ilustra uma c:ave de seleo do sentido no painel central de um 4iv -entral. 4or medida de segurana, algumas o5servaDes so importantes, tais comoH (o dar partida, nunca segure a c:ave por mais de tr=s segundos, pois durante este tempo, o sistema de segurana $ica ini5ido. /e o sistema no se movimentar ou parar em seguida, no se deve dar novas e repetidas partidas, pois isto pode causar srios danos estruturais ao e6uipamento. LeveBse localizar e eliminar a causa do pro5lema. +oda vez 6ue se vira a c:ave para a posio parado, o sistema moto5om5a desligado. 4ara inverter o sentido de rotao do sistema sem 6ue ocorra interrupo da irrigao, vire a c:ave sem interrupo para o sentido dese"ado, evitando assim, o desligamento da 5om5a. 154505 Ampermetro *ede a corrente de alimentao do sistema. 8 154545 Voltmetro *ede a tenso 6ue est# sendo rece5ida pelo sistema, $ornecida pela concession#ria, ou atravs de um gerador pr<prio. ( Figura ! ilustra a posio do voltmetro no painel central de um 4iv -entral. ( tenso normal de 980 ', sendo 6ue uma variao entre 9!0 e @0@ ' permitida. 1545:5 L&. indicadora de #&ncionamento (cende sempre 6ue o sistema estiver $uncionando, para 6ue o tcnico respons#vel pela operao e manuseio da cai7a de controle sai5a se o sistema est# em $uncionamento ou no 2'er Figura !3. 15455 L&.e' indicadora' de de#eito' 1ormalmente e7istem duas luzes indicadoras de de$eitos, 6ue podem serH a3 /istema eltricoH indica pro5lemas de $ornecimento de energia, geralmente oscilaDes de tenso, $alta de $ase e de$eitos no trans$ormador 2ou gerador pr<prio3. 53 /istemas de acionamentoH indica de$eito nos componentes eltricos ou $al:a mec;nica de acionamento no sistema piv central.
1545;5 Rel< percent&al
( velocidade do sistema determinada pelo rel= percentual, 6ue pode ser mano5rado com o piv em pleno $uncionamento. Os valores percentuais indicados e7primem a relao de tempo entre a energizao do motor da >ltima torre e a desenergizao do mesmo. /e o rel percentual $or a"ustado, por e7emplo para @0E, a >ltima torre se movimentar# por F0 segundos e permanecer# parada por outros F0 segundos 2Figura .3. Figura .. Figura representativa de um rel percentual, localizado no painel central do 4iv -entral. /e o rel percentual $or a"ustado para 100E a >ltima torre se movimentar# ininterruptamente, alcanando, assim, a velocidade m#7ima, 6ue resulta no menor tempo para uma volta completa do sistema piv central. GuerendoBse maior precipitao, com a mesma vazo, 5asta reduzir a velocidade, de acordo com as necessidades do solo e respectivas culturas. 10 1545=5 >ormetro 0egistra o total de :oras e minutos tra5al:ados pelo sistema. ( Figura ! ilustra a posio do :ormetro em um painel de um 4iv -entral. 154525 *re''o'tato *ede a presso do sistema e o desliga caso a presso no este"a ade6uada para o $uncionamento normal. 15454!5 -ha+e de te'te 0espons#vel pelo teste de $uncionamento de cada torre separadamente. M composta de um seletor 6ue indica a torre em teste e um 5oto de acionamento. -omo esta c:ave possi5ilita a movimentao de cada torre individalmente, sendo 6ue tam5m utilizada para $azer o alin:amento do piv, caso este este"a desalin:ado por patinao ou algum outro pro5lema. 1545445 /ot%o para mo+imenta$%o a 'eco (ciona o sistema, movimentando o piv sem 6ue :a"a aplicao de #gua. ( Figura ! ilustra um 5oto para movimentao a seco, em 6ue o operador escol:e a posio Nmol:adoO ou NsecoO. 11 Anel coletor O anel coletor um dispositivo 6ue permite o $uncionamento circular do piv central sem 6ue o sistema eltrico se"a desligado. O anel coletor situaB se no topo da torre $i7a. Figura 8. Figura ilustrativa da localizao do anel coletor do sistema de 4iv -entral. M composto por cinco anis de contatoH nos tr=s primeiros ligaBse as tr=s $ases e dos outros dois saem para os circuitos de comando. ( energia distri5uda para as cai7as eltricas das torres atravs de contatos deslizantes de escovas 6ue giram so5re um anel circular 6ue rece5e a $iao do painel central. 1% Figura . Figura representativa do anel coletor de energia para o $uncionamento circular do 4iv -entral. Rel) tempori.ador Este e6uipamento $ica instalado na 1P torre e $unciona como um interruptor de desligamento por tempo 6ue $unciona da seguinte maneiraH o circuito de segurana passa por um contato 1F no rel temporizador. +oda vez 6ue a primeira torre acionada, o rel volta a zero e recomea a contagem do tempo de segurana. -aso a primeira torre no se"a acionada, o rel a5re os contatos e o circuito de segurana desliga todo o sistema. 1F Este sistema evita 6ue possa :aver uma aplicao de #gua, ou at mesmo de de$ensivos superior A 6uantidade dese"ada, o 6ue viria a pre"udicar o solo e a cultura. Figura 10. Figura ilustrativa do rel temporizador, localizado na 1P torre do 4iv -entral -ai9a el)trica de comando e controle +em a $uno de controlar o alin:amento e comandar o deslocamento das torres. Funciona como ponto de distri5uio de $ora. -ada torre possui dispositivos de segurana internos e c:ave e7terna 6ue pode desligar todo o sistema, caso ocorra 6ual6uer pro5lema de emerg=ncia. /o tr=s os tipos de cai7as eltricas de controleH -ai7a eltrica de controle da torre inicialJ -ai7a eltrica de controle das torres intermedi#riasJ e -ai7a eltrica de controle da >ltima torre. 19 Figura 11. Figura ilustrativa da localizao das cai7as eltricas das torres do 4iv -entral. ( cai7a eltrica de controle da torre inicial, alm de possuir as $unDes 6ue desempen:am as outras cai7as, possui tam5m um rel temporizador, sendo este a"uste uma $uno direta do temporizador do painel do piv. Esta proteo adicional evita superBirrigao se, por e7emplo, a >ltima torre permanecer parada. 1@ Figura 1%. Letal:e interno da cai7a eltrica de uma das torres de um 4iv -entral. ( cai7a eltrica de controle das torres intermedi#rias composta de um painel 6ue controla cada torre individualmente, pela leitura do desalin:amento do sistema atravs do controle de alin:amento. )iga e desliga o respectivo motor, mantendo sempre este alin:amento. 4ossui na parte in$erior uma c:ave de emerg=ncia para desligamento do piv, e um dispositivo de segurana 6ue desativa todo o sistema se :ouver algum pro5lema de desalin:amento, 6ue5ra do redutor da roda, 6ueima do motor ou atolamento. ( cai7a eltrica de controle da >ltima torre rece5e um sinal de controle diretamente do painel do piv. Este sinal de controle uma $uno do percentual, 6ue regula a velocidade de rotao, ou o tempo de giro da >ltima torre. O painel da >ltima torre acionar# seu respectivo motor 6uando o sinal estiver ausente. 8otorred&tore' ? -ai9a' red&tora' O con"unto motorredutor Q cai7a redutora tem por o5"etivo a movimentao das torres, ou se"a, respons#vel pelo deslocamento do sistema. 1! Figura 1F. Figura representativa do motorredutor de uma das torres de um 4iv -entral. O motorredutor composto de um rotor, ei7os de entrada e sada e engrenagens. 1o ei7o de sada e7istem um sistema de engrenagens 6ue transmite o movimento para as cai7as redutoras atravs de um ei7o cardan. Figura 19. Es6uema de um con"unto motorredutor. Os motores eltricos, desenvolvidos e $a5ricados especialmente para esta aplicao, so su5metidos a paradas $re6?entes e a variaDes amplas de temperatura. 4ossuem portanto, um dispositivo termo sensvel 6ue os protege contra correntes eltricas e7cessivas e contra um a6uecimento elevado. 1. Figura 1@. Figura ilustrativa do sistema motorredutor. -on@&nto motoAomAa O con"unto moto5om5a capta a #gua do manancial e a conduz ade6uadamente ao piv. Os motores dos sistemas de 5om5eamento podem utilizar di$erentes $ontes de energia. (s mais usadas so a eletricidade e os derivados de petr<leo 2diesel3. O uso de eletricidade como $onte de energia o mais $re6?ente. ( energia eltrica o$erece uma srie de vantagens com relao A energia proveniente do <leo diesel, tais como um menor custo operacional e menores nveis de impacto am5iental, dentre outros. ( instalao do con"unto moto5om5a deve ser $eita em locais apropriados e protegidos. O dimensionamento deste con"unto 5aseiaBse na vazo 2G3, altura manomtrica2Km3 e na pot=ncia necess#ria 24ot3. Si'tema el)trico O piv central pode operar com corrente alternada em tenso de 990 ' ou 980 ', dependendo do $a5ricante. +odos os e6uipamentos eltricos 2e7ceto os ca5os enterrados3 devem ser dimensionados com classe de isolamento para !00 '. Os condutores 6ue so enterrados devem ser ade6uados para este $im. (s cai7as de distri5uio dos e6uipamentos eltricos devem ser de acordo com a norma 1E*( F0 A prova de c:uva e granizo, tipo e7terno. (s proteDes de so5recarga para os e6uipamentos eltricos individuais devem ser dimensionados para proteg=Blos ade6uadamente. 18 ( parte mais importante nas instalaDes eltricas do e6uipamento o aterramento. +odas as partes met#licas no condutoras de corrente devem ser interligadas entre si e aterradas "untamente com o terra da $onte de alimentao. (s c:aves interruptoras, 5om5as, painis, eletrodutos, cai7as de "uno, motores e o piv central tam5m devem ser aterrados da mesma $orma. O condutor deve ser dimensionado corretamente para conduzir uma corrente provocada por descargas eventuais. ( correta instalao proporcionar# uma proteo contra so5recarga e descarga para a terra, sem o menor perigo, paralisando o e6uipamento para evitar danos. -aAo' enterrado' ( sada do ca5o de alimentao da cai7a do medidor de energia para o painel do piv deve ser e$etuada atravs de um condute de taman:o ade6uado, a uma pro$undidade mnima de !0 cm do nvel do solo. Os ca5os devero ser dimensionados ade6uadamente para uma 6ueda de tenso m#7ima de @E, com capacidade de conduo de corrente tam5m aceit#vel. O ca5o deve ser colocado na parte in$erior da instalao, no mnimo a um metro do nvel do solo, para minimizar a possi5ilidade de insolao e para 6ue no se"am rompidos, na poca do plantio, no preparo do solo. O condute deve ter nas suas e7tremidades uma 5uc:a pl#stica. Em #rea de pedra ou solo e7tremamente duro, o ca5o deve ser colocado no solo e so5re ele colocaBse uma camada de terra e areia, de pelo menos 10 cm. Esta camada de terra ou areia tem como o5"etivo proteger os ca5os de uma possvel insolao. ( escavao deve ser aterrada e compactada de tal modo a dei7ar o solo nivelado. 1 In'tala$(e' el)trica' O e6uipamento utiliza condutores com 6uatro $ios, sendo tr=s para as $ases e um para o aterramento. O 6uarto, 6ue o terra, deve ser ligado ao terminal do painel principal, e a outra e7tremidade no eletrodo terra, interligado com o aterramento do restante do sistema. M recomendado 6ue as c:aves com $usveis se"am instaladas logo ap<s o medidor de energia 2Rattmetro3, para proteger todo o sistema. Lever# ser previsto um condutor de aterramento, entre o aterramento do trans$ormador e o aterramento do painel. 1unca se deve instalar o $usvel na lin:a de aterramento. Aterramento O aterramento do piv, do painel principal e do condutor terra da lin:a de alimentao, podero ser $eitos atravs de uma 5arra de co5re ou de ao galvanizado, $ornecida com o e6uipamento. *artida de motore' Em 6uase todas as concession#rias de $ornecimento de energia eltrica permiteBse partida direta para motores de at @ -'. EntendeBse por partida direta, a partida com a tenso de a5astecimento. %0 (cima desta pot=ncia usamBse dispositivos 6ue diminuem a tenso aplicada aos terminais dos motores e desta maneira limitaBse a corrente de partida. -omo os motores das torres t=m, normalmente, pot=ncias entre 0,@ e 1,@ cv, podemos utilizar ento um dispositivo c:amado -ontator para e$etuar a partida destes motores. O princpio 5#sico de $uncionamento deste dispositivo ser# descrito a5ai7o, sendo 6ue um es6uema representativo pode ser visualizado na $igura 1!H Figura 1!. Es6uema de $uncionamento de um contator, o dispositivo utilizado na partida dos motores das torres do 4iv. %1 ,nicialmente, com o circuito de energizao da 5o5ina desligado, no ocorre contato entre as $ases da rede 2(, & e -3 e as $ases 6ue levam at o motor 2(S, &S e -S3. Os contatos $icam separados devido A resist=ncia das molas, 6ue seguram estes contatos a5ertos. 4orm, com a energizao do circuito da 5o5ina, ocorre a energizao da 5o5ina do contator e a conse6?ente $ormao de campos magnticos nos contatos do contator. -om a $ormao destes campos magnticos ocorre uma $ora de atrao entre os contatos, devido aos p<los 6ue se $ormam serem contr#rios. Esta $ora de atrao magntica maior do 6ue a $ora de resist=ncia das molas, ocorrendo ento o $ec:amento dos contatos e a conse6?ente passagem de energia at os motores das torres, $uncionandoBos. Guando se desliga o circuito de energizao da 5o5ina, o campo magntico se des$az, $azendo com 6ue a resist=ncia das molas volte a superar a $ora magntica entre os contatos, a5rindoBos. ( energia no mais passar# at o motor e estes sero ento, desligados. ( grande vantagem da utilizao dos contatores como dispositivos de partida a rapidez com 6ue o sistema ligado. ( velocidade com 6ue os contatos so $ec:ados muito grande, no :avendo ento, tempo para $ormao de arcos voltaicos. Dimen'ionamento do' caAo' el)trico' 4ara e$eito de pro"eto o >nico ca5o 6ue deve ser dimensionado o tripolar 6ue alimenta o painel principal, devido ao $ato de 6ue a dist;ncia do trans$ormador ao painel principal vari#vel. Este ca5o parte do trans$ormador, o 6ual instalado e7ternamente ao raio irrigado e vai at o painel principal. O trans$ormador poder# ser colocado pr<7imo A moto5om5a, 6uando se ac:ar %% economicamente vi#vel. Os demais ca5os eltricos utilizados no sistema "# v=m dimensionados de $#5rica, da seguinte $ormaH a3 o ca5o 6ue vai da moto5om5a ao painel principal de %,@ mm % . +em a $uno de desligar a moto5om5a 6uando o sistema parar de $uncionar. 4ara isto utilizaBse o pressostato, 6ue est# instalado no painel. ( sua utilizao su5terr;nea, portanto deve ser um ca5o especial, com isolao para .@0 'J 53 ca5o nu com 1! mm % de 5itola para aterramento do ca5o condutor tri$#sico. Este ca5o vai do trans$ormador instalado e7ternamente ao raio irrigado, at o painel principal do pivJ e c3 os ca5os so5re o piv t=m a $uno de conduo de energia aos motorredutores e demais componentes do sistema. /o sete condutores de 1,@ mm % e 6uatro condutores de 9,0 mm % de seo circular, no caso de um piv de onze torres. :5-ontrole da 8o+imenta$%o do *i+, ( $igura 1. mostra o diagrama de controle da movimentao de um sistema de irrigao do tipo 4iv -entral. a3 1a partida, ap<s o acionamento do 5oto de liga , NLigaO, ocorre a energizao daH a. 5o5ina do rel percentualJ 5. 5o5ina do pressostato de mnimaJ c. 5o5ina do pressostato de m#7imaJ e d. 5o5ina do rel temporizador. O5servaoH 13 O sistema ser# desligado sempre 6ue, ou o pressostato de mnima ou o de m#7ima, e7igirJ %F %3 1otar o 5TBpass 2 ligao em paralelo3 na 5otoeira de liga, ligando os contatos au7iliares dos pressostato de mnima e de m#7imaJ e F3 (s 5o5inas dos contatores s< sero acionadas ap<s satis$eitas condiDes espec$icas. 53 Em seguida ocorre a energizao da 5o5ina do contator 6ue aciona a >ltima torre. Este contator ser# desligado nas seguintes situaDesH a. 6uando o rel percentual e7igirJ 5. 6uando o rel temporizador e7igirJ ou c. 6uando o rel de so5recarga do motor da >ltima torre e7igir. O acionamento do motor da pen>ltima torre s< ocorrer# 6uando ocorrer o desalin:amento com relao a >ltima torre, por isto o contato do sensor de desalin:amento normalmente a5erto. O contato do rel temporizador normalmente $ec:ado, "# 6ue este s< vai a5rir caso ocorra algum pro5lema e o motor da primeira torre no se"a acionado, ultrapassandoBse assim o tempo prBesta5elecido no dispositivo. O desligamento do motor da pen>ltima torre ocorrer# 6uandoH a. 6uando no :ouver mais desalin:amento com a >ltima torreJ 5. 6uando o rel temporizador e7igir c. 6uando o rele de so5recarga do motor da pen>ltima torre e7igir O rel temporizador $ica na primeira torre. /e ter# tantos contatores 6uantas $orem as torres. O circuito de controle de um $a5ricante espec$ico poder# ter variaDes, "# 6ue a soluo de um sistema de controle no >nica. %9 %@ Figura 1.. Liagrama representativo do sistema de acionamento e movimentao do 4iv -entral. %! B&e'tionCrio 1. Lescreva o movimento das torres do 4iv -entral, e7plicando como $unciona o sistema de alin:amentoH %. Gual a $uno e o princpio de $uncionamento do 0el 4ercentual no sistema do 4iv -entralU F. Gual a $uno do anel coletor no sistema eltrico do 4ivU 9. -om 5ase na Figura 1., descreva como $unciona o controle da movimentao de um sistema de 4iv -entralH /iAliogra#ia -on'<ada &E01(0LO, /. 8an&al de Irriga$%o, @ a edio, ,mprensa Universit#ria, 'iosa, 18, @@p. -0ELE0, K. In'tala$(e' El)trica', 1F a edio, Editora )+-, s.d., %!.p. IOU'E,(, ). (. C. In'tala$%o el)trica completa em &m 'i'tema de irriga$%o por *i+, -entral. +ra5al:o de Eletri$icao 0ural. 'iosa, 19. 8an&ai' de Opera$%o da AS/RASIL S5A5 8an&al de *ro@eto' -AR/O8A6I- %.