Apostila Ajustagem10 PDF
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13701 - AJUSTAGEM - TREINAMENTO MECNICA INDUSTRIAL
r o
r
0
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0
,
2
Tolerncia geral: 0,1
9
0
1,0
(Consulte tabela)
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OPERAO DE ROSCAMENTO EXTERNO (MANUAL)
O roscamento externo manual consiste em abrir rosca na superfcie externa de peas
cilndricas com o uso de uma ferramenta chamada cossinete, por meio de um movimento
circular alternativo (vai-vem). Essa operao consiste nas
seguintes etapas:
1. Preparao do material: deve-se conferir o dimetro
do material a ser roscado. Dimetro ideal para essa operao
obtido aplicando-se a frmula:
Dimetro ideal do eixo = d passo
Para facilitar o incio da operao, a ponta da pea
cilndrica deve ser chanfrada.
2. Marcao do comprimento da rosca.
3. Seleo do cossinete considerando o dimetro
nominal e o passo (ou nmero de filetes) da rosca.
4. Seleo do porta-cossinete, considerando o
dimetro externo do cossinete.
5. Montagem do cossinete de modo que:
sua abertura coincida com o parafuso de regulagem
as perfuraes de sua parte externa coincidam com
os parafusos de fixao do porta-cossinete.
6. Fixao da pea usando um mordente em
forma de V para evitar que a pea gire.
7. Abertura da rosca: iniciar a rosca girando o
cossinete no sentido horrio, fazendo
presso. Aps a abertura de dois ou trs
filetes, continuar com movimentos
alternativos: a cada meia-volta, voltar no
sentido anti-horrio para quebra do cavaco. Para facilitar
a operao, deve-se aplicar fluido de corte adequado.
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ROSCAR COM COSSINETE
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8. Verificao da rosca com um calibrador de rosca.
Para isso, retira-se o cossinete, girando-o no sentido anti-
horrio. Em seguida, limpa-se a rosca com um pincel para
retirar os cavacos. Repassar, se necessrio.
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8 , 0 8 , 0 8 , 0 8 , 0 8 , 0
Tolerncia geral: 0,2
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GONIMETRO (Transferidor)
Informao Tecnolgica
um instrumento que mede ou verifica os ngulos, mediante um disco graduado em
graus.
Constituio
O gonimetro fig.1 compe-se geralmente de :
Rgua mvel, fixador, corpo e base do corpo e disco graduado.
Rgua mvel: determina a posio com o trao de referncia da base do corpo.
Fixador: fixa a rgua no ngulo desejado.
Corpo e base do corpo: determina o ngulo desejado em referncia regua.
Disco graduado: determina o ngulo desejado em referncia ao trao zero.
Unidade de Medida
O disco graduado do gonimetro pode apresentar: uma circunferncia graduada com
360, uma semicircunferncia graduada com 180 ou um quandrante graduado com 90.
A unidade prtica do ngulo o Grau.
O grau divide-se em 60 minutos de ngulo, e o minuto divide-se em 60 segundos de
ngulo.
Os smbolos usados so:
Grau () - assim : 54
Minuto () assim 54 30
Segundo () assim 54 3012
Que se l: cinqenta e quatro graus, trinta minutos e doze segundos.
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Tipos mais comuns de emprego
Gonimetro simples usado em casos de medidas angulares que no exijam extremo
rigor (figs. 2,3 e 4).
Neste gonimetro (fig. 3), a rgua, alm de
girar na articulao, pode deslizar na ranhura.
Emprego
Exemplos de usos de gonimetro simples (figs. 5,6 e 7).
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As figuras de 08 a 10 do exemplos de diferentes
medies de ngulos de peas ou ferramentas. Mostram ainda,
variadas posies da lmina e do esquadro.
0 8 0 8 0 8 0 8 0 8
0 9 0 9 0 9 0 9 0 9
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
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Tolerncia geral: 0,1
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O cavaco produzido no alargamento
muito pequeno, j que a finalidade da operao
dar acabamento e exatido ao furo. A
operao de alargar feita em mquinas-
ferramenta usada na produo em srie. A
operao manual empregada em trabalhos
de manuteno, ou em trabal hos de
montagem e construo de estruturas
metlicas.
Ferramentas e materiais para alargar
Se a operao de alargar for realizada manualmente, ser necessrio o uso de um
alargador e de um desandador. Se a operao for com mquina, usa-se o alargador que
fixado por meio dos acessrios (como mandril ou buchas cnicas).
O alargador uma ferramenta fabricada com ao-carbono (para trabalhos gerais de
baixa produo), ou ao rpido (para trabalhos gerais de mdia a alta produo). H ainda
alargadores com pastilhas de carboneto soldadas s suas navalhas. Esses alargadores so
usados para elevada produo em srie.
Um alargador formado por corpo e haste.
A haste tem uma cabea chamada de espiga que se prende ao desandador, para
usomanual ou lingeta de extrao para fixao na mquina. O corpo apresenta navalhas
de formatos retos ou helicoidais responsveis pelo corte do material. A parte cortante dos
alargadores temperada, revenida e retificada. As ranhuras entre as navalhas servem
para alojar e dar sada aos minsculos cavacos relutantes do corte, facilitando tambm a
ao dos fluidos de corte.
ALARGADOR
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As navalhas ou arestas cortantes, endurecidas pela tmpera, trabalham por presso,
durante o giro do alargador no interior do furo. A quantidade de material retirado da parede do
furo muito semelhante de uma raspagem contnua.
Quando se escolhe um alargador, alguns fatores devem ser considerados:
a aplicao, que pode se manual ou mecnica.
As caractersticas do furo, ou seja, profundidade, se passante ou cego; interrompido;
espessura da parede da pea; grau de acabamento ou exatido nas dimenses e formas.
O material da pea: resistncia e usinabilidade.
As dimenses dos dimetros dos alargadores so padronizadas e vm gravadas na
haste da ferramenta.
Os alargadores que mostramos at agora so padronizados para as tarefas e medidas
mais comuns. Para medidas muito especficas, usa-se o alargador de expanso, de
lminas removveis. Ele pode ser ajustado rapidamente na medida exata de um furo, pois
as lminas (navalhas) deslizam no fundo da canaletas, por meio de porcas de regulagem.
Esses alargadores tem um grau de exatido que atinge 0,01 mm e a variao de seu
dimetro pode ser de alguns milmetros.
Outra vantagem desse tipo de alargador o fato de suas lminas serem removveis. Isso
facilita sua afiao e a substituio de lminas quebradas ou desgastadas.
Na operao manual, usam-se alargadores como os mostrados a seguir.
Para movimentar o alargador na operao
manual, usa-se como alavanca o desandador.
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Alargar: operaes e etapas
As operaes de alargar so semelhantes, sejam feitas
por mquinas ou manualmente. Os trabalhos feitos com
mquinas so mais rpidos, tem melhor acabamento e
fornecem furos de dimetros maiores. Essas operaes so:
Alargar manualmente, furo com alargador
cilndrico usa-se na produo de ajustes com a
finalidade de introduzir eixos ou buchas cilndricas.
Alargar, manualmente, furo com alargador cnico
utiliza-se para obter furos padronizados com a
finalidade de introduzir pinos, eixos ou buchas cnicas.
O furo que antecedea passagem do alargador deve
ser igual ao dimetro que se mede diastncia
correspondente a do comprimento total do corpo
da ferramenta a partir de sua ponta.
Alargar, manualmente ou com mquina, furo com
alargador de expano d acabamento
superfcie de um furo por meio da torao e avano
de um al argador de naval has regul vei s. A
regulagem do dimetro feita por meio de porcas
que deslocam as navalhas. O furo obtido deve ser
controlado com mocrmetro interno de trs contatos
ou calibrador-tampo.
Alargar furo com mquina d acabamento com
alto grau de exatido ao furo. executada com
furadeira, torno ou fresadora. Emprega-se na produo
em srie, para tornar mais rpida e econmica a
execuo de furos padronizados em buchas, polias,
anis e engrenagens. Nessa operao necessrio
escolher a velocidade de corte e avano de acordo com
o tipo de material e o dimetro do alargador.
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necessrio que a pea esteja previamente furada de modo que fique com quantidade
recomendada de sobremetal de acordo com a seguinte tabela:
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item 3
(Consulte a tabela)
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Tolerncia geral: 0,1
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Tolerncia geral: 0,1
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13701 - AJUSTAGEM - TREINAMENTO MECNICA INDUSTRIAL
Tolerncia geral: 0,1
5
0
,
2
8,5
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Escareadores e Rebaixadores
Nas operaes de montagem de mquinas, necessrio embutir parafusos que no
devem ficar salientes. Nesse caso, a
furao com uma broca comum no
indicada. Para esse tipo de trabalho
usam-se ferramentas diferentes de
acordo com o tipo de rebaixo ou
alojamento que se quer obter.
Assim, para rebaixos cnicos,
como para parafusos de cabea
escareada com fenda, emprega-se
uma ferramenta chamada de escareador. Essa ferramenta apresenta
um ngulo de ponta que pode ser de 60,90 ou 120 e pode ter o
corpo com formato cilndrico ou cnico.
ESCAREADORES
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Tolerncia geral: 0,1
0
,
2
Tolerncia geral: 0,1
0,2
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1
0
0
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2
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0
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,5
1,0
5
,
5
28 0,2 10
5
,
5
1,0
Tolerncia geral: 0,1
OP 2
OP 4
OP 1
OP 3
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Tolerncia geral: 0,2
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Tolerncia geral: 0,2
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0 7
115
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Tolerncia geral: 0,2
(Consulte a tabela)
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O anel elstico um elemento usado em eixos ou furos, tendo como principais funes:
Evitar deslocamento axial de peas ou componentes.
Posicionar ou limitar o curso de uma pea ou conjunto deslizante sobre o eixo.
Deslocamento axial o movimento no sentido longitudinal do eixo.
Esse elemento de mquina conhecido tambm como anel de reteno, de trava de
segurana.
ANIS ELSTICOS
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Contra-estampo
O contra-estampo na verdade um estampo
colocado em posio oposta do estampo. Tambm
de ao temperado e apresenta um rebaixo semi-esfrico
no qual introduzida a cabea do rebite.
O rebaixo semi-esfrico pode apresentar vrios
dimetros a fim de alojar cabeas de rebites de diversos
dimenses.
A o lado mostramos um modelo de contra-estampo.
No caso de peas pequenas, pode-se utilizar
contra-estampo fixo a uma morsa; no caso de peas
grandes, o contra-estampo pode ser apoiado no piso,
sobre uma chapa de proteo.
Tolerncia geral: 0,5
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Ferramentas para rebitagem
Voc vai ver um exemplo de como se faz rebitagem, usando um rebite de cabea escareada
chata. Assim, voc ter uma noo do processo de rebitagem.
Antes porm, preciso que voc conhea as principais ferramentas usadas na rebitagem:
estampo, contra-estampo e repuxador.
Estampo:
uma ferramenta usada para dar forma a uma pea.
O estampo utilizado na rebitagem manual feito de ao temperado e apresenta trs
partes: cabea, corpo e ponta.
Na ponta existe um rebaixo, utilizado para dar
formato final segunda cabea do rebite.
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Repuxador
O repuxador comprime as chapas a serem rebitadas. feito de ao temperado e apresenta
trs partes: cabea, corpo e face. Na face existe um furo que aloja a extremidade livre do rebite.
Exemplo de rebitagem manual
Nesse exemplo, voc vai ver toda a seqncia
de operaes de uma rebitagem, usando-se rebites
de cabea escareada chata.
Processo de execuo:
1 Prepare o material Elimine as rebarbas dos furos a fim de assegurar uma boa
aderncia entre as chapas.
2 - Alinhe as chapas Se necessrio, prenda as chapas com gramps, alicates de
presso ou morsa manual.
Se houver furos que no coincidam, passe o alargador.
3 - Prepare os rebites Calcule o comprimento do rebite de acordo com o formato da
cabea
Se necessrio, corte o rebite e rebarbe-o
4 - Rebite Inicie a rebitagem pelos extremos da linha de rebitagem
Apie as chapas chapas sobre uma base slida e repu-
xe os rebites. A base slida deve estar sempre limpa, ou seja,
livre de partculas slidas.
As pancadas iniciais sobre os rebites devem ser
aplicadas com a face de impacto do martelo e devem ser
perpendiculares em relao aos rebites.
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Boleie os rebites com a bola do martelo a fim de preencher todo o escareado.
Termine a rebitagem dando pancadas com a face do martelo. Evite das pancadas
desnecessrias sobre os rebites, pois isto torna-os duros e frgeis.
Clculos para rebitagem
Para rebitar, preciso escolher o rebite adequado em funo da espessura das chapas a
serem fixadas, do dimetro do furo e do comprimento excedente do rebite, que vai formar a
segunda cabea. Veja a seguir como fazer esse clculos.
Clculos do dimetro do rebite
A escolha do rebite feita de acordo com a espessura das chapas que se quer rebitar. A
prtica recomenda que se considere a chapa de menor espessura e se multiplique esse valor
por 1,5, segundo a frmula:
d = 1,5 . < S
Onde:
d = dimetro;
< S = menor espessura;
1,5 = constante ou valor predeterminado.
Exemplo: - para rebitar duas chapas de ao, uma com espessura de 5mm e outra com
espessura de 4mm, qual o dimetro do rebite?
Soluo:
d = 1,5 . < S
d = 1,5 . 4 mm
d = 6,0 mm
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COMO CALCULAR OS COMPRIMENTOS, PLANIFICAO DE PEAS, CHAPAS,
MATERIAIS, ENCURVADOS A PARTIR DO NGULO DE CURVATURA E DO RAIO DO
ENCURVAMENTO.
Clculos do encurvamento de peas.
til para as planificaes, comprimentos de peas, chapas e barras quando encurvadas.
Clculos a partir do ngulo e do raio de curvatura.
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BIBLIOGRAFIA
Manual Prtico do Mecnico 8 . Edio
(Lauro Sales Cunha Pro. Tecnologia do SENAI)
Tabelas e Frmulas de Matemtica 1 Edio
(Vicente Amato Chefe da SE 1 do SENAI SP)
Apostila de Ajustador Mecnico 1980 1 Edio
(SENAI SP)
Apostila de Torneiro Mecnico 1982 2 Edio
(SENAI SP)
Informativo Tcnico- Tecnolgico da Starrett 1988
(Starrett)
Informaes Tcnicas Mecnica Geral 5 Edio 1977
(SENAI RS)
Telecurso 2000 Profissionalizante Mecnica Elementos de Mquinas
Volume 1 1996
(Editora Globo Fundao Roberto Marinho FRM FIESP SENAI)
Telecurso 2000 Profissionalizante Mecnica Processos de Fabicao
Volume 2 1996
(Editora Globo Fundao Roberto Marinho FRM FIESP SENAI)
Telecurso 2000 Profisionalizante Mecnica Processos de Fabricao
Volume 3 1996
(Editora Globo Fundao Roberto Marinho FRM FIESP SENAI)