Fenômenos Interfaciais
Fenômenos Interfaciais
Fenômenos Interfaciais
TESTE
TESTE
1
FENÓMENOS INTERFACIAIS
IV. GÁS-SÓLIDO
z Trabalho 1
– Fazer download na página da disciplina na
secção dos trabalhos práticos/apresentação dos
trabalhos
z Data de entrega
– 10 de Maio
2
FENÓMENOS INTERFACIAIS
V. SÓLIDO-LÍQUIDO
V. INTERFACE SÓLIDO-LÍQUIDO
3
V.1. CARGAS ELÉCTRICAS
SUPERFICIAIS
4
V.1. CARGAS ELÉCTRICAS
SUPERFICIAIS
5
V.1. CARGAS ELÉCTRICAS
SUPERFICIAIS
Dupla Camada
Eléctrica =
Superfície Sólida +
Camada Difusa +
Líquido Adjacente
6
V.1. CARGAS ELÉCTRICAS
SUPERFICIAIS
7
V.1. CARGAS ELÉCTRICAS
SUPERFICIAIS
z Potencial da dupla
camada eléctrica
– A dupla camada
eléctrica é dividida por
uma fronteira
imaginária, designada
por "plano de Stern",
que separa os iões
adsorvidos à superfície
(camada de Stern) dos
que constituem a
camada difusa
8
V.1. CARGAS ELÉCTRICAS
SUPERFICIAIS
z Potencial zeta
– superfície de corte - conceito importante, que visa facilitar a
determinação do valor do potencial, considera-se a superfície
adjacente à superfície da partícula e dentro da qual o fluido se
mantém estacionário
– A superfície de corte forma um envólucro em torno da partícula e
todo o conjunto constitui uma unidade que se move como um
todo quando sujeita a uma diferença de potencial
– O comportamento electroforético de uma partícula depende,
assim, do potencial na superfície de corte o qual se designa:
potencial electrocinético ou potencial zeta (ζ)
z Potencial zeta
– A localização exacta da superfície de corte é mais uma das
incógnitas da dupla camada eléctrica
– Porém, é comum admitir-se que essa superfície se situa a uma
distância ligeiramente superior ao plano de Stern, sendo por isso
o potencial zeta (ζ) um pouco inferior ao potencial de Stern (Ψδ)
– Esta consideração tem como razão o facto de, para além dos
iões da camada de Stern, poder haver moléculas de solvente
ligadas à superfície carregada, estendendo a unidade para lá do
plano de Stern
9
V.1. CARGAS ELÉCTRICAS
SUPERFICIAIS
z Potencial zeta
z Potencial zeta
– O potencial ζ não pode ser medido directamente, mas pode ser
calculado a partir dos valores da mobilidade electroforética.
– A mobilidade electroforética (u) é definida como sendo a
velocidade linear (v) por unidade de gradiente de potencial
eléctrico (X):
v
u=
X = ∆V
10
V.1. CARGAS ELÉCTRICAS
SUPERFICIAIS
z Potencial zeta
– Pode-se relacionar a mobilidade electroforética e potencial ζ
quando:
z Potencial zeta
– A mobilidade electroforética (u) de uma molécula ou partícula
depende somente do potencial da sua superfície de corte
(potencial ζ) e é independente do formato ou tamanho da
partícula.
– Contudo, para determinados valores de força iónica do meio, a
que corresponderá uma dada espessura da dupla camada
eléctrica (1/κ), o raio da partícula (r) pode influenciar a relação
entre a mobilidade electroforética e o potencial zeta, de acordo
com os seguintes critérios:
11
V.1. CARGAS ELÉCTRICAS
SUPERFICIAIS
ε- permitividade do meio
µ - viscosidade dinâmica da
suspensão
z Potencial zeta
– κr >0.1 e κr <300
– A dimensão da maior parte dos substratos biológicos ou
bioquímicos é tal que para qualquer força iónica do meio os
valores do produto entre a espessura da dupla camada eléctrica
e o raio da partícula variam em geral entre 0.1 e 300
– Neste grupo incluem-se todas as substâncias bioquímicas de
dimensões inferiores a 1 µm. Em tais situações o cálculo do
potencial Zeta tem que ser feito recorrendo a relações
matemáticas mais complicadas
12
V.1. CARGAS ELÉCTRICAS
SUPERFICIAIS
z Potencial zeta
– A determinação experimental da mobilidade electroforética
baseia-se na medição da velocidade de migração num campo
eléctrico, a temperatura constante
– Existe uma grande variedade de técnicas experimentais
utilizadas na determinação da mobilidade electroforética
– O método mais vulgarmente aplicado utiliza uma câmara fechada
transparente na qual estão inseridos dois eléctrodos (ânodo e
cátodo) um em cada uma das extremidades. Quando uma
diferença de potencial é aplicada, as partículas que se
encontram em suspensão no interior da câmara movem-se e
determina-se o seu deslocamento por unidade de tempo
z Potencial zeta
13
V.1. CARGAS ELÉCTRICAS
SUPERFICIAIS
z Potencial zeta
z Potencial zeta
– Ponto de Carga Nula (pzc-point of zero charge) - Quando uma
espécie adquire carga, por adsorção de iões determinantes de
potencial, existe uma dada concentração desses iões (pH) para
a qual a carga superficial se anula
– É determinada medindo a carga da superfície em função da
concentração dos iões determinantes de potencial.
– Ponto Isoeléctrico (iep –isoelectric point) - pH ao qual o potencial
zeta é nulo.
14
V.1. CARGAS ELÉCTRICAS
SUPERFICIAIS
z Potencial zeta
V.2. MOLHAMENTO
15
V.2. MOLHAMENTO
V.2. MOLHAMENTO
16
V.2. MOLHAMENTO
V.2. MOLHAMENTO
17
V.2. MOLHAMENTO
V.2. MOLHAMENTO
18
V.2. MOLHAMENTO
V.2. MOLHAMENTO
19
V.2. MOLHAMENTO
Sendo:
Asg - área da interface sólido-gás
Asl - área da interface sólido-líquido
Alg - área da interface líquido-gás
V.2. MOLHAMENTO
θ líquido
sólido
dA
20
V.2. MOLHAMENTO
V.2. MOLHAMENTO
21
V.2. MOLHAMENTO
W a = − ∆G a / A = γ sg + γ lg − γ sl
V.2. MOLHAMENTO
W a = γ lg (1 + cos θ)
– θ = 0º ocorre quando as forças de atracção entre líquido e
sólido são iguais ou maiores do que as forças líquido-líquido.
– θ > 0º quando o líquido adere ao sólido com força superior à
da coesão do sólido.
– θ = 180º não há molhamento do sólido pelo líquido mas essa
situação é impossível, porque requeria que Wa=0 ou γlg = ∞
22
V.2. MOLHAMENTO
V.2. MOLHAMENTO
23
V.2. MOLHAMENTO
V.2. MOLHAMENTO
24
V.2. MOLHAMENTO
V.2. MOLHAMENTO
z Molhamento por
Adesão
– Métodos de medição
do ângulo de
contacto
– A – gota séssil ou
estática
– B - Prato de Wilhelm
– C - bolha cativa
– D - elevação capilar
– E - gota inclinada
25
V.2. MOLHAMENTO
− ∆ G i = γ sg − γ sl = γ lg cos θ
V.2. MOLHAMENTO
26
V.2. MOLHAMENTO
γ s = γ sl + γ l cos θ
∆P>0 @θ<90º
2 γ l cos θ
∆P = ∆P<0 @θ>90º
r
∆P>0 - o líquido penetra no capilar
∆P<0 – o líquido é puxado para fora
V.2. MOLHAMENTO
27
V.2. MOLHAMENTO
V.2. MOLHAMENTO
∆ρghr
θ = 0º γl =
2
28
V.3. TENSÃO SUPERFICIAL DE
SÓLIDOS
LW
γ 12 = γ1LW + γ LW LW LW
2 − 2 γ1 γ 2
AB
γ12 = −2⎛⎜ γ1+ γ1− + γ 2− γ 2+ − γ1+ γ 2− − γ1− γ 2+ ⎞⎟
⎝ ⎠
29
V.3. TENSÃO SUPERFICIAL DE
SÓLIDOS
[
(1 + cos θ ) γ l = 2 ( γ sLW + γ lLW ) 1 / 2 + ( γ s+ γ l− ) 1 / 2 + ( γ s− γ l+ ) 1 / 2 ]
Despreza-se a pressão de espalhamento, quando γl > γs
Líquido γT γLW γ+ γ-
30
V.4. TENSÃO SUPERFICIAL DE
LÍQUIDOS
γ l = γ lLW + γ AB
l
31
V.5. HIDROFOBICIDADE
V.5. HIDROFOBICIDADE
32
V.5. HIDROFOBICIDADE
Material hidrofóbico
Material hidrofílico
θágua < 50º θágua > 50º
V.5. HIDROFOBICIDADE
33
V.5. HIDROFOBICIDADE
∆ G1w1
ToT
= ∆ G1w1
LW
+ ∆ G1w1
AB
+ ∆ G1w1
DL
V.5. HIDROFOBICIDADE
∆ G1w1
ToT
= ∆ G1w1
LW
+ ∆ G1w1
AB
+ ∆ G1w1
DL
34