1. O documento apresenta um projeto multidisciplinar realizado para a obtenção do título de Gestor de Recursos Humanos na Universidade Paulista Interativa aplicando os conhecimentos adquiridos nas disciplinas de Avaliação de Desempenho, Administração de Cargos e Salários e Matemática Financeira em uma empresa hospitalar.
2. O resumo descreve como cada disciplina será aplicada no contexto da empresa, com a Avaliação de Desempenho analisando como a empresa avalia seus funcionários e propondo um novo método, a Administra
1. O documento apresenta um projeto multidisciplinar realizado para a obtenção do título de Gestor de Recursos Humanos na Universidade Paulista Interativa aplicando os conhecimentos adquiridos nas disciplinas de Avaliação de Desempenho, Administração de Cargos e Salários e Matemática Financeira em uma empresa hospitalar.
2. O resumo descreve como cada disciplina será aplicada no contexto da empresa, com a Avaliação de Desempenho analisando como a empresa avalia seus funcionários e propondo um novo método, a Administra
1. O documento apresenta um projeto multidisciplinar realizado para a obtenção do título de Gestor de Recursos Humanos na Universidade Paulista Interativa aplicando os conhecimentos adquiridos nas disciplinas de Avaliação de Desempenho, Administração de Cargos e Salários e Matemática Financeira em uma empresa hospitalar.
2. O resumo descreve como cada disciplina será aplicada no contexto da empresa, com a Avaliação de Desempenho analisando como a empresa avalia seus funcionários e propondo um novo método, a Administra
1. O documento apresenta um projeto multidisciplinar realizado para a obtenção do título de Gestor de Recursos Humanos na Universidade Paulista Interativa aplicando os conhecimentos adquiridos nas disciplinas de Avaliação de Desempenho, Administração de Cargos e Salários e Matemática Financeira em uma empresa hospitalar.
2. O resumo descreve como cada disciplina será aplicada no contexto da empresa, com a Avaliação de Desempenho analisando como a empresa avalia seus funcionários e propondo um novo método, a Administra
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UNIVERSIDADE PAULISTA INTERATIVA UNIP INTERATIVA
EMILIO JOS DE OLIVEIRA QUEIROZ
RA 1303344
HOSPITAL MUNICIPAL DR. LAURO JOAQUIM DE ARAJO Projeto Integrado Multidisciplinar V (PIM V)
Santa Maria da Vitria / BA 2014
UNIVERSIDADE PAULISTA INTERATIVA UNIP INTERATIVA EMILIO JOS DE OLIVEIRA QUEIROZ RA 1303344
HOSPITAL MUNICIPAL DR. LAURO JOAQUIM DE ARAJO Projeto Integrado Multidisciplinar V (PIM V)
Projeto Integrado Multidisciplinar V para obteno do ttulo de Gestor de Recursos Humanos apresentado Universidade Paulista UNIP.
Santa Maria da Vitria / BA 2014
RESUMO
O presente Projeto Multidisciplinar V (PIM V) vem discorrer sobre as disciplinas Avaliao de desempenho, Administrao de cargos e salrios e Matemtica Financeira e tem o intuito de demonstrar de forma clara e em linguagem de fcil alcance, o funcionamento da empresa objeto da pesquisa aplicando-se o conhecimento adquirido no transcorrer do curso de graduao tecnolgica em gesto de recursos humanos. Especificamente tem o objetivo de evidenciar como o estudo das disciplinas aqui abordadas pode melhorar o funcionamento da empresa, citando como os dados levantados podem ser aplicados na melhoria da gesto da empresa referida, utilizando-se de metodologia de pesquisa como levantamento de dados colhidos na prpria empresa, com pesquisa bibliogrfica especfica, fazendo- se ento o cruzamento das informaes para se alcanar o objetivo. Na disciplina avaliao de desempenho ser visto como a empresa avalia seus funcionrios, se h efetivamente valorizao funcional ou como melhor-la, no deixando de citar os conceitos a serem estudados, utilizando como apoio no contexto do projeto a disciplina administrao de cargos e salrios onde ser visto como a empresa v o conceito de anlise e descrio dos cargos e como os mesmo so avaliados, finalizando com a aplicao da matemtica financeira, onde utilizando-se clculos e conhecimentos adquiridos como porcentagem e clculos de juros demonstrar que o gestor pode sim conseguir melhor administrar o negcio atravs da interpretao e aplicao destes clculos. Ao final da leitura do presente projeto, espera-se ter sido especfico e conciso, tentando alcanar a coeso entre as opinies do autor e do leitor.
1 INTRODUO..........................................................................................................4 2 AVALIAO DE DESEMPENHO.............................................................................6 2.1 PROPONDO UM NOVO MTODO DE AVALIAO DE DESEMPENHO..........11 3 ADMINISTRAO DE CARGOS E SALRIOS....................................................12 3.1 ANLISE DOS CARGOS.....................................................................................12 3.2 FATORES DE ESPECIFICAO NA EMPRESA................................................14 3.3 AVALIAO DE CARGOS NA EMPRESA..........................................................14 4 MATEMTICA FINANCEIRA.................................................................................18 4.1 RECURSOS NECESSRIOS PARA APLICAO DA MATEMTICA FINANCEIRA..............................................................................................................19 4.2 APLICAO DA MATEMTICA FINANCEIRA NA EMPRESA...........................20 5 CONSIDERAES FINAIS....................................................................................22 REFERNCIAS..........................................................................................................23
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1 INTRODUO
Este projeto integrado multidisciplinar (PIM V) destina-se a apresentar a empresa do ramo de sade Hospital Municipal Dr. Lauro Joaquim de Arajo, empresa que atua na rea de medicina preventiva, mas que tem como foco fundamental a medicina curativa, tendo em vista que no hospital onde acontecem os internamentos das mais distintas patologias para diagnstico e teraputica. Situado estrategicamente Avenida Tancredo Neves, Setor Colina Azul em uma avenida que estendida BR-324, na sada da cidade, onde obrigatoriamente trafega todo o fluxo de veculos atravessa o municpio, facilitando, at mesmo, o atendimento em situaes de emergncias, como acidentes de trnsito por exemplo. H em seu quadro funcional 128 funcionrios efetivos das mais diferentes reas, e cerca de, 22 prestadores de servios, dispondo ento de um plano de gerenciamento de carreiras, que realizado atravs de uma comisso de avaliao funcional para desenvolvimento. A empresa em questo ganhou no ano de 2009 o prmio regional de Empresa Mais Lembrada no Segmento Sade, dado pela Agncia Top Publicidade e Pesquisas, na regio oeste da Bahia. O presente projeto tem a finalidade de demonstrar atravs de pesquisa qualitativa realizada na empresa atravs de entrevistas, levantamentos financeiros, planejamento e metas a serem alcanadas, que utiliza-se, como em qualquer empresa que almeja firmar-se no mercado, muito das disciplinas cursadas no bimestre que so Avaliao de Desempenho, Administrao de Cargos e Salrios e Matemtica Financeira, alm claro de ampla pesquisa bibliogrfica para enriquecimento e fundamentao do presente artigo. No tpico avaliao de desempenho demonstrar-se- a importncia da avaliao da equipe como um todo e individualmente, ao mesmo tempo entrelaando com a disciplina administrao de cargos e salrios, pois ambas caminham juntas para o bom andamento da empresa, pois o salrio, os benefcios e um plano de carreira adequado so caractersticas abordadas normalmente em empresas que buscam estrategicamente melhor capital intelectual no mercado, bem 5
como aquelas que querem manter seus talentos, pois a propaganda interna faz com que se propaguem externamente as qualidades dessa empresa (LOPES, 2011). Finalmente, complementando o presente projeto, ser feito um levantamento sobre como a matemtica financeira aplicada na empresa, demonstrando conceitos como juros, bastante utilizados quando se negocia ou se compra equipamentos, insumos, etc., pois qualquer empresa para sobreviver no mercado tem que contar com um bom e hbil departamento financeiro, alm de bons negociadores na hora das compras, pois como descreve Rovina (2009) matemtica financeira, conforme o prprio nome indica, como um dos inmeros ramos da matemtica, que surgiu da necessidade de termos que lidar com o dinheiro ao l ongo do tempo. Toda a pesquisa procura entrelaar o conhecimento terico adquirido ao longo do bimestre e aplic-lo de forma prtica no funcionamento da empresa, tentando assim harmonizar e otimizar o funcionamento de qualquer empresa e que serve para qualquer segmento.
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2 AVALIAO DE DESEMPENHO
O presente captulo tem a inteno de demonstrar como a avaliao de desempenho pode melhorar o funcionamento da empresa, como pode se alcanar melhores resultados com seus colaboradores, no deixando, claro, de fazer uma anlise crtica sobre como desenvolvido todo o sistema e a problemtica que porventura surja, apontando possveis e eventuais melhorias a serem aplicadas, pois certamente dvidas surgiro e ao longo do projeto ser tentado dirimi-las. Ao se estudar avaliao de desempenho, fica a dvida: O que isso? Como feita essa avaliao? Para Chiavenato (1999), a avaliao de desempenho uma aplicao sistemtica do desempenho de cada pessoa, em funo das atividades que ele desempenha, das metas e resultados a serem alcanados e do seu potencial de desenvolvimento. Ainda discorrendo sobre o tema de forma mais simplificada, tambm correto afirmar que avaliao de desempenho simplesmente (...) o processo pelo qual as organizaes avaliam o desempenho do empregado no cargo. (WERTHER E DAVIS, 1983.). Pesquisando o significado do vocbulo encontra-se a seguinte definio para avaliao: s.f. 1. Ato de avaliar, seu efeito. As avaliaes so feitas por especialistas denominados avaliadores (FERREIRA, 2002). Vrios outros autores versam sobre o mesmo tema, porm a discusso sempre cumina com o resultado de que a avaliao de desempenho feita com o intuito de se desenvolver os profissionais envolvidos e com a finalidade de melhorar de uma maneira geral sua evoluo profissional, promovendo assim tanto sua carreira profissional, trabalhando tantos os pontos positivos, como melhorando os pontos considerados negativos, como tambm serve para o prprio desenvolvimento da empresa em que o indivduo est associado, havendo cortes quando necessrio e reconhecendo as capacidades e habilidades dos mais preparados, alavancando por consequencia a prpria companhia. 7
Dalmau e Benetti (2009) demonstram como o tema abordado por diferentes autores conforme o quadro a seguir:
Quadro 1 Conceitos de avaliao de desempenho
Autor Ideia Central Bergamini (1983) Aspectos particulares que atendem tanto aos requisitos bsicos dos grupos de cargos, quanto s pessoas envolvidas. Werther e Davis (1983)
Desempenho do empregado no cargo. Lucena (1995) Reconhecimento do desempenho humano como fator impulsionador do sucesso da empresa. Chiavenato (1999) Desempenho da pessoa em funo do cargo, das metas e resultados e do seu potencial de desenvolvimento. Rabaglio (2004) Ferramenta de estimativa de aproveitamento do potencial humano de toda organizao. Tanke (2004) Grau de progresso dos funcionrios no desenvolvimento individual e organizacional. Boas e Carvalho (2004) Estimar a contribuio de uma pessoa para o desenvolvimento da organizao.
Fonte: Dalmau e Benetti (2009), pgs. 14 e15
Assim, utilizando-se destes conceitos, a empresa objeto de estudo deste projeto avalia o desempenho de seus funcionrios anualmente atravs de uma equipe de gerncia, com questionrios, entrevistas e avaliao in loco do colaborador, tentando assim testar os conhecimentos e competncias demonstradas no exerccio de suas atividades. Por ser tratar de empresa pblica, o plano de gerenciamento de pessoal feito baseando-se no Estatuto do Servidor Pblico do Municpio de Correntina, que autoriza a criao de comisses para avaliao de desempenho conforme legislao municipal especfica, encontrada na Lei Complementar n 010 de 30 de Dezembro de 2005, que trata no seu Captulo V, Artigos 28 e 29 que dizem:
Art. 28 A avaliao de desempenho ser apurada, anualmente, em Formulrio de Avaliao de Desempenho analisado pela Comisso de Desenvolvimento Funcional a que se refere o art. 29 desta Lei. 8
Art. 29 Fica criada a Comisso de Desenvolvimento Funcional constituda por 5 (cinco) membros designados pelo Prefeito Municipal, dentre os quais dois sero do quadro efetivo do municpio com a atribuio de proceder avaliao peridica de desempenho.
Toda esta preocupao e busca por amparo legal justifica-se no que Dalmau e Benetti (apud Neto, 2000) descrevem como ao fato de poder diagnosticar, atravs de ferramentas especficas, o desempenho dos colaboradores em determinado perodo de tempo e, essas ferramentas tm estreita relao com todas as demais funes de recursos humanos, o que leva a concluso de que a avaliao de desempenho no tem a inteno de carter punitivo, porm, infelizmente pode levar o indivduo a perder seu cargo quando no corresponde s expectativas de seus superiores ou no cumpre as metas projetadas pela empresa, para ele ou a coletividade funcional. Todavia, o gerenciamento de carreiras desenvolvido atravs da avaliao de desempenho realizada na empresa pesquisa mostra-se falho, pois apesar de existir o modelo de avaliao, legislao e respaldo para constituio dessas comisses de avaliao funcional, nem sempre a mesma constituda, ou quando h a determinao de se criar tal comisso, no se cumpre o que determina o estatuto, representado pela Lei Municipal 010/2005, pois ele determina no seu Artigo 29, 3 que devem compor a comisso de desenvolvimento funcional (...) dois representantes eleitos entre os servidores efetivos e estveis, que devero ser designados. acreditando ento, prejudicar a avaliao, pois tal banca, desta maneira, demonstra acreditar estar investida de altos poderes, pois foram nomeados pelo gestor, dando a impresso que a avaliao tende a ser tendenciosa. As figuras 1 e 2 mostram como institudo a criao das comisses de avaliao permanente, sendo criadas por ato administrativo do chefe do executivo, pois a empresa objeto de estudo deste projeto uma empresa pblica, vinculada administrada pelo Fundo Municipal de Sade, que gerido pela Prefeitura Municipal.
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Fig. 1 Decreto 084 / 2013
Fonte: Portal da Prefeitura Municipal de Correntina. Disponvel em: <http://www.correntina.ba.io.org.br/arquivos_clientes/edicoes/2013_08_16626002191.pdf>
Fig. 2 Decreto 085 / 2013
Fonte: Portal da Prefeitura Municipal de Correntina. Disponvel em: <http://www.correntina.ba.io.org.br/arquivos_clientes/edicoes/2013_08_16626002191.pdf> 10
Fica claro pelas figuras que existem duas comisses distintas, uma para avaliao de desempenho do servidor efetivo, ou seja, aquele que j passou pelo perodo de estgio probatrio (perodo de experincia) e outra comisso para avaliar ento, os servidores que ainda no cumpriram o interstcio do referido estgio, que de 03 anos. Portanto, como citado anteriormente, acredita-se que o modo como so criadas essas comisses de avaliao funcional, sem coerncia e sem metodologia, pois a metodologia no pr-determinada, deixando a cargo do avaliador, que nem sempre o mais preparado para desempenhar tal funo; pois muitas vezes no se trata de um profissional preparado para tal, emitir seu parecer de modo aleatrio, sem metodologia de avaliao, algo bastante importante, pois o mtodo o caminho que percorremos para realizar nossa inteno: um conjunto de aes sucessivas e organizadas que podem ser repetidas ou corrigidas para conseguirmos chegar ao nosso objetivo da forma mais eficiente (GERALDES, 2011). Acreditando ser extremamente importante a metodologia aplicada na avaliao de desempenho, deveria ser mudado o modo de composio de tais comisses, pois o julgamento realizado fundamental para a vida profissional e por conseqncia a pessoal do indivduo, visto o impacto que ela pode causar, pois segundo Geraldes (apud Neto e Gomes, 2003) a avaliao pode ser definida como um instrumento de anlise comparativa entre os comportamentos das pessoas, entre uma situao planejada e a ocorrida, entre padres aceitos e aqueles no aceitos pela sociedade.
2.1 PROPONDO UM NOVO MTODO DE AVALIAO DE DESEMPENHO
Este projeto, sendo levado ao que se prope, abre a proposta de um novo modelo de avaliao de desempenho a ser realizado na empresa Hospital Municipal Dr. Lauro Joaquim de Arajo com os seguintes tpicos: Criao da comisso de avaliao funcional a partir das necessidades reais da empresa; 11
Fazer parte da comisso, to somente, profissionais efetivamente de desenvolvimento em recursos humanos; Criar um canal de comunicao com os funcionrios, dando feedback s suas dvidas e anseios, pois quando se fala em avaliao o funcionrio sempre sente-se acuado; Desenvolver um sistema de avaliao em que se inclua a opinio do usurio do servio no hospital, ou seja, os pacientes; Finalmente, criar uma parceria entre administrao e colaboradores, pois se instituindo um ambiente harmnico, a tendncia natural de que todos desenvolvam melhor e com mais esmero suas atividades.
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3 ADMINISTRAO DE CARGOS E SALRIOS
importante citar que os novos mtodos de administrao de empresas, sejam elas em qual nvel for, devem ser feitas com profissionalismo. Quando se coloca pessoas despreparadas, a coisa tende a emperrar, a andar com dificuldade, pois quando falta capacidade tcnica o caminho torna-se bem mais tortuoso e a tendncia natural, naufragar e a administrao de cargos e salrios faz parte das atribuies do moderno gestor, pois segundo Chiavenato (2008), em seu trabalho, cada administrador, seja ele, um diretor, gerente, chefe ou supervisor, deve desempenhar quatro funes administrativas que constituem o processo administrativo: planejar, organizar, dirigir e controlar, a administrao de recursos humanos refere-se s polticas e prticas necessrias para se administrar o trabalho das pessoas, incluindo ento a administrao de cargos e salrios. Lopes (2011) diz que a rea de recursos humanos possui subsistemas, e um deles focado na forma pela qual as empresas iro remunerar seus funcionrios, quanto vale o preo do trabalho dos indivduos por cumprir determinadas tarefas. Seguindo esta linha o indivduo deve estar preparado para gerir uma empresa no sentido em que uma de suas atribuies ser analisar as peculiaridades de cada funo, pesquisando valores e mdias salariais para tentar manter em seus quadros funcionais os profissionais mais adequados ao cargo. O Hospital Municipal Dr. Lauro Joaquim de Arajo, preza por contemplar seus funcionrios, principalmente os que se destacam em suas funes com bonificaes do tipo gratificao para estimular o empregado na execuo de suas tarefas e atribuies inerentes ao cargo.
3.1 ANLISE DOS CARGOS
Por se tratar de um hospital, a empresa objeto de pesquisa deste projeto, apresenta vrias funes e tem vrios profissionais de reas distintas, no entanto apesar de os cargos serem divididos por categorias, existem ainda as subdivises das categorias, que apesar de estarem na mesma rea, exigem formao diferentes 13
umas das outras. Um bom exemplo a categoria de enfermagem, que apesar de estarem exercendo atividades na mesma rea, as funes so exercidas por profissionais com formao distinta, como auxiliares de enfermagem, tcnicos de enfermagem e enfermeiros, distinguindo-se tambm, claro, o valor nominal do salrio pertinente a cada funo. Tal evento explicado por Lopes (2011, p. 15) como: Cargo pode ser definido como o aglomerado de funes idnticas quanto natureza da execuo das tarefas especificadas e exigidas, porm, isto no real, pois, se aglomerssemos todas as funes idnticas, teramos muitas funes e poucos cargos na empresa. O fato que temos cargos com a palavra primitiva denominando determinado nome dado a ele, e que podem ser alocados em partes diferenciadas dentro da empresa, dependendo de sua terminologia final. Podemos chamar esses cargos de primrios ou base, como auxiliares, analistas, assistentes e outros.
O mesmo acontece em vrias outras categorias, sejam elas administrativas, no servio de copa e cozinho ou almoxarifado, portanto fica claro que ao se definir o salrio, apesar de o indivduo estar na mesma grande rea, h as divises ou subdivises, quer sejam por grau de escolaridade, que sejam por responsabilidades. Por esse motivo a empresa Hospital Dr. Lauro Joaquim de Arajo recompensa seus colaboradores, quando destacando em suas funes, com gratificaes, para estimular o funcionrio a destacar-se, a progredir, incentivando-o, pois o salrio nada mais do que o retorno que o servidor quer pelo servio prestado empresa, afinal salrio nada mais do que a troca pelo trabalho feito pelo colaborador em prol da empresa (LOPES, 2011). Vale salientar que os vencimentos dos funcionrios da empresa so calculados com base na legislao vigente, tendo sua tabela de progresso salarial reajustada anualmente por lei especfica editada pelo chefe do executivo, por se tratar de empresa pblica.
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3.2 FATORES DE ESPECIFICAO NA EMPRESA
As especificaes dos cargos so divididas por Pontes (2010) em quatro grandes reas: mental, responsabilidades, fsicas e condies de trabalho. Cada uma dessas reas , ainda, subdividida em fatores, ou seja, em requisitos e qualificaes. Exemplificaremos a seguir cada rea de especificao e qual profissional ou funcionrio se enquadra especificamente: rea Mental: So os profissionais que necessitam mais do poder intelectual que adquiriram, necessitam de iniciativa e suas experincias de vida contam muito; o caso dos Mdicos e Enfermeiros. rea de Responsabilidades: So os profissionais que lidam executando tarefas delegadas por outros profissionais hierarquicamente superiores, devem ter bastante ateno; o caso dos Tcnicos em Enfermagem e Auxiliares de Nutrio. rea Fsica: So os profissionais que trabalham diretamente com sua capacidade de realizar tarefas distintas, utilizando como o nome diz seu esforo fsico, necessita foco e concentrao para sua realizao; o caso dos Auxiliares de Higienizao e Maqueiros. rea de Condies de Trabalho: So os profissionais que trabalham em locais expostos condies de risco, podendo mesmo at ser prejudiciais sade, devem ter conscincia da atividade e se resguardarem; o caso dos Tcnicos em Radiologia.
Especificamente no Hospital Dr. Lauro Joaquim de Arajo todas as medidas so tomadas para que as atividades, os cargos e suas especificaes, possam ser executados, sempre pensando no melhor desenvolvimento possvel, alcanando assim o consumidor final, satisfazendo-o.
3.3 AVALIAO DE CARGOS NA EMPRESA 15
Por ser um rgo pblico, como dito anteriormente o mtodo utilizado na empresa para seleo, o processo seletivo que se d por concurso pblico, onde ocorre um edital de aviso, colocando-se os cargos disponveis e o nmero de vagas, onde so estabelecidos os pr-requisitos para a posse ou investidura no cargo pblico mediante aprovao na prova ou prova de ttulos. Deste modo, sendo uma empresa pblica, os cargos so classificados por uma tabela de vencimentos estipulada pelo poder executivo, em que existem o nvel de vencimento, a faixa de vencimentos e o padro de vencimentos. Para melhor entendimento a seguir ser descrito o signi ficado das nomenclaturas descritas na *Lei Municipal 010 de 30 de dezembro de 2005, que dispe sobre o plano de cargos e carreiras do servidor pblico: Nvel: o smbolo atribudo ao conjunto de classes equivalentes quanto ao grau de dificuldade, responsabilidade ou escolaridade, visando determinar a faixa de vencimentos a ela correspondentes. Faixa de Vencimentos: a letra que identifica o vencimento atribudo ao servidor dentro da faixa de vencimentos da classe que ocupa. Padro de Vencimento: a letra ou nmero que identifica o vencimento atribudo ao servidor dentro da faixa de vencimentos da classe que ocupa.
*Lei 010/2005. Art. 2. Incs. VIII, IX e X. Disponvel em: http://www.camaracorrentina.ba.gov.br/
Ou seja, existe uma tabela salarial que dividida em nveis que vo do I ao IV, com faixas de vencimento que vo do 1 ao 8 e padres de vencimento que vo de A a E que ser demonstrado conforme tabela: Tabela 1 TABELA SALARIAL DO NVEL I R$ PADRO Referncia A Referncia B Referncia C Referncia D Referncia E 1 724,00 764,00 804,00 844,00 884,00 2 774,00 814,00 844,00 884,00 924,00 16
Fonte: Cmara Municipal de Vereadores de Correntina. Disponvel em: http://www.camaracorrentina.ba.gov.br/site/banco-de-leis/
O sistema de seleo por concurso teoricamente, parece ser um bom mtodo, afinal, aps o crivo do concurso, s os mais capacitados seriam aprovados, inclusive se diferenciando por apresentao de especializaes ou capacitaes quando o edital assim o permitisse, entretanto o mtodo se mostra quase sempre falho, porque o que fica claro que quando o candidato adentra em uma vaga no servio pblico, ele almeja estabilidade e nem sempre ele tem o comprometimento necessrio. Porm, mesmo sendo uma empresa pblica, h tambm funcionrios contratados diretamente, sem concursos, atravs de seleo pblica, onde h entrevistas, apresentao de ttulos e seleo mediante apresentao de currculos, sendo todo o processo realizado pelo departamento de recursos humanos. Neste caso, o mtodo utilizado o descrito por Chiavenato (1999) como modelo centralizado: Fig. 3 Modelo centralizado de gesto de pessoas
MODELO CENTRALIZADO O RGO DE RH MONOPOLIZA TODAS AS FUNES DE RH: RECRUTA, SELECIONA, TREINA, REMUNERA, AVALIA, PROMOVE, DESLIGA OU APOSENTA. desliga ou aposenta. 17
Fonte: Chiavenato (1999, p. 24)
Acreditando ser um modelo de seleo de pessoal falho o utilizado pela empresa, tanto no processo de seleo por concurso pblico, quanto no modelo centralizado de gesto de pessoas onde se contrata profissionais sem concurso para ocupar cargos ou vagas disponveis, a empresa teria muito que melhorar na questo de mtodo de avaliao de cargo, todavia a companhia fica atada legislao, mais especificamente na Constituio Federal de 1988 que indica a nomeao de servidor pblico somente por aprovao em concurso ou seleo pblica.
TRATAMENTO GENRICO E IGUAL PARA TODOS OS FUNCIONRIOS: HORRIOS, SALRIOS, TAREFAS,REGRAS IGUAIS PARE TODOS. REGRAS ESTABELECIDAS PELA MDIA OU MEDIANA PARA TODOS. PESSOAS 18
4. MATEMTICA FINANCEIRA
Para Rovina (2009), a matemtica financeira: (...) surgiu da necessidade de termos que lidar com o dinheiro ao longo do tempo, enquanto Rodrigues (2007) ressalta: A matemtica financeira apresenta conceitos para resoluo de problemas ligados s operaes financeiras, de aplicaes (passivas) e de emprstimos (ativos). As variveis a serem tratadas e calculadas nos fluxos de caixa das operaes so: o capital (principal) inicial, a taxa de juros definida, o perodo da operao, o valor dos juros (remunerao) e o valor dos montantes finais gerados (soma do principal inicial e dos juros correspondentes). Rodrigues (2007, p. 17)
No que se refere disciplina matemtica financeira a instituio que foi elemento fundamental deste projeto de pesquisa como qualquer empresa, tem que manter estoques, realizar pagamentos, fazer tomadas de preos, prazo e vista, diferenciando-os pela taxa de juros que pode ser embutida no caso de compra prazo, ou aplicada na forma de desconto na modalidade pagamento vista. Considerando-se que atualmente, o mercado financeiro sempre trabalha com taxas de juros, sejam elas simples ou compostas, surge a questo: o que efetivamente vm a ser juros? Qual o conceito de juros? Para Rodrigues (2007), juros so descritos como: Conceito bsico de juros? Juro ou interesse a remunerao ganha ou paga pela aplicao ou utilizao de determinado capital durante um certo prazo. Quanto maior o prazo de aplicao ou utilizao de certo capital tanto maior dever ser o valor total dos juros referentes operao. Rodrigues (2007, p. 13)
19
4.1 *RECURSOS NECESSRIOS PARA APLICAO DA MATEMTICA FINANCEIRA
Segundo Cavaleiro (2013), os recursos necessrios para a aplicao da matemtica financeira so: Capital: o valor principal de uma operao, ou seja, do dinheiro em um momento inicial; Montante: Resumidamente, podemos entend-lo como o valor do dinheiro no futuro; Taxa de juros: um coeficiente que determina as correes monetrias, sempre expressas em porcentagem (%); Juros: a correo monetria em espcie ou o valor acrescido pela taxa de juros; Desconto: o abatimento sobre uma operao financeira; proporcional taxa de juros e ao perodo considerado; Perodo: So os prazos envolvidos na operao financeira. Podem ser expressos em dia, semana, ms, semestre, ano; mas o que importa que temos de considerar uma regra: devem constar, de um problema de Matemtica Financeira, todas as informaes de taxa e perodo na mesma meno de tempo; Investimento: Operao financeira em que se faz aplicao de um valor e espera receb-lo acrescido dos juros incorridos no perodo; Emprstimo: Operao financeira na qual se buscam recursos no mercado para fazer frente s necessidades das mais variadas espcies; Amortizao: Antecipao de pagamentos de operao de financiamentos, na qual se fazem necessrios os conceitos de valor atual e futuro.
___________________________________________________________________ * Contedo parcialmente extrado do livro-texto da disciplina Matemtica Financeira dos cursos de graduao tecnolgica da Universidade Paulista UNIP Interativa; Autor: Prof. Jean Carlos Cavaleiro. 20
4.2 APLICAO DA MATEMTICA FINANCEIRA NA EMPRESA
O departamento financeiro da empresa apresentada neste projeto se limita ao setor de compras, tendo em vista que o volume de compras de grande demanda, pois em um hospital h que se comprar medicamentos, insumos como seringas e solues antisspticas, alm de produtos alimentcios para fornecimento de refeies para os pacientes e funcionrios da equipe, e claro da contratao de servio terceirizado para manuteno de equipamentos e da unidade, como profissionais para reparos em aparelhos de ar condicionado, equipamentos mdicos e neste ponto em que entra a aplicao dos clculos, pois todo esse sistema tem um custo, custo que deve ser mantido com a renda prpria da unidade. Por exemplo, ao se contratar um profissional autnomo para a manuteno de determinado equipamento, faz-se uma licitao, aps todo o trmite legal e normalmente o pagamento feito com um prazo que vai de 30 180 dias, dependendo do valor e normalmente com a dilatao do prazo normalmente incide um valor de correo monetria, calculando-se juros sobre o valor principal, chegando-se a um valor corrigido. Citaremos um exemplo: Um aparelho de ar condicionado sofreu uma manuteno de rotina e o valor acordado em licitao pela manuteno foi de R$ 250,00, porm como o pagamento foi efetuado com um prazo de 30 dias, o valor foi corrigido para R$ 275,00. Sendo assim qual foi o percentual de juros que incidiu sobre o valor. Foram juros simples ou compostos? O clculo feito de forma simples, a princpio subtraindo o valor final pelo valor inicial, teremos o valor que foi pago na forma de juros. Ento fica: 275 250 = 25, aplica-se ento a frmula:
Sendo i= taxa de juros. J= Juros e C= capital 21
Teremos ento J= 25 e C= 250, aplicando a frmula: i = 25 i= 0,1 250
Finalmente, multiplica-se o resultado por 100, encontrando ento o valor percentual da taxa de juros cobrado pelo prestador de servio. Ento: 0,1 x 100 = 10, ou seja, a taxa percentual de juros cobrada pelo prestador de servios pelo trabalho de manuteno realizado foi de 10% a.m. sendo esta frmula aplicada ao sistema de clculo de juros simples, pois a capitalizao ocorre somente sobre o valor principal, ou capital inicial (CAVALEIRO, 2013). A empresa em questo no se vale de emprstimos ou investimentos para movimentao de capital, apenas compe sua arrecadao pelo nmero de internaes, e procedimentos, e investe o prprio capital na manuteno de sua estrutura fsica e folha de pagamento de prestadores de servio ou funcionrios contratados sob o regime da CLT, sendo ento, a maioria dos funcionrios, servidores efetivos por aprovao em concurso pblico, sendo ento pagos pelo departamento de recursos humanos da prefeitura municipal de Correntina. Considerando ento que no se contraem emprstimos, no h como aplicar sistemas de amortizao para fins de cruzamento de informaes, pois como dito anteriormente, a empresa apenas arrecada fundos e investe em sua prpria manuteno. Porm mesmo sem aplicaes, o administrador da empresa deve saber lidar com fluxos de caixa, controlando a entrada e sada, o movimento de caixa e to somente atravs da Matemtica Financeira que o mesmo conseguir administrar seus lucros, evitando prejuzos. Sendo assim sabero tomar as decises necessrias para obter resultados satisfatrios, pois a matemtica financeira de extrema importncia nas tomadas de decises nas organizaes, quando ela bem aplicada, traz uma lucratividade, tornando possvel o processo de maximizao nos resultados ( SANTOS, 2013).
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5 CONSIDERAES FINAIS
Ao final desta pesquisa fruto do projeto integrado multidisciplinar, pde se chegar concluso que a empresa Hospital Municipal Dr. Lauro Joaquim de Arajo teria o que melhorar no quesito avaliao de desempenho, pois a referida avaliao feita sem metodologia, ficando como ponto fraco da empresa no assunto em questo, como ponto forte salienta-se a existncia de um plano de carreiras e vencimentos com boa penetrao entre a classe de funcionrios, tambm servindo para apontar como ponto positivo sobre o tema administrao de cargos e salrios, sendo neste quesito o ponto fraco a centralizao na gesto de pessoal, o que por consequncia dificulta a progresso funcional da carreira profissional. No que tange a matemtica financeira, a companhia fica muito atrelada monotonia de gerar renda prpria atravs de internaes, o que limita a captao de recursos e ficando a cargo do gestor apenas administrar o montante no sistema de compras e pagamentos, repetitivos e montonos, no havendo qualquer tipo de movimentao financeira alheia a esse sistema, como emprstimos ou financiamentos prolongados. Fica o ponto positivo de que o administrador se esfora para manter sob controle todo o fluxo de caixa, coordenando entradas e apontando sadas, sempre considerando o capital total que a empresa apresenta, no deixando a companhia contrair dvidas a longo prazo, ou honrando os compromissos vista quando possvel ou com o menor tempo possvel para pagamento. Hope (2007) aponta que atualmente, as empresas esperam mais de seus diretores administrativos ou financeiros mais do que apenas o gerenciamento de nmeros. H que se aplicar todo o conhecimento e buscando novos sistemas para que a empresa se encaixe no novo contexto da moderna administrao. Finalmente, concluindo a pesquisa, a empresa apresentou um saldo satisfatrio, tendo sim claro alguns pontos fracos, como muitas empresas, mas tendo onde se ampare, fazendo um sistema de gesto empresarial satisfatrio para os moldes a que se prope como empresa. 23
REFERNCIAS
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KAIZEN: Ciclo de Melhoria Contínua em Processos de Negócios: como resolver problemas, planejar e implementar melhorias em seus processos de negócio de forma contínua