N-2251 B - Espec. Reator
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REV. B
NOV / 99
CONTEC
Comisso de Normas Tcnicas
Requisito Mandatrio: Prescrio estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resoluo de no segu-la ("no-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos tcnicogerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo rgo da PETROBRAS usurio desta Norma. caracterizada pelos verbos: dever, ser, exigir, determinar e outros verbos de carter impositivo. Prtica Recomendada (no-mandatria): Prescrio que pode ser utilizada nas condies previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (no escrita nesta Norma) mais adequada aplicao especfica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo rgo da PETROBRAS usurio desta Norma. caracterizada pelos verbos: recomendar, poder, sugerir e aconselhar (verbos de carter no-impositivo). indicada pela expresso: [Prtica Recomendada]. Cpias dos registros das "no-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomisso Autora. As propostas para reviso desta Norma devem ser enviadas CONTEC - Subcomisso Autora, indicando a sua identificao alfanumrica e reviso, o item a ser revisado, a proposta de redao e a justificativa tcnico-econmica. As propostas so apreciadas durante os trabalhos para alterao desta Norma. A presente norma titularidade exclusiva da PETRLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reproduo para utilizao ou divulgao externa, sem a prvia e expressa autorizao da titular, importa em ato ilcito nos termos da legislao pertinente, atravs da qual sero imputadas as responsabilidades cabveis. A circulao externa ser regulada mediante clusula prpria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.
SC 06
Eletricidade
Apresentao
As normas tcnicas PETROBRAS so elaboradas por Grupos de Trabalho GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidirias), so comentadas pelos Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia, Divises Tcnicas e Subsidirias), so aprovadas pelas Subcomisses Autoras SCs (formadas por tcnicos de uma mesma especialidade, representando os rgos da Companhia e as Subsidirias) e aprovadas pelo Plenrio da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendncias dos rgos da Companhia e das suas Subsidirias, usurios das normas). Uma norma tcnica PETROBRAS est sujeita a reviso em qualquer tempo pela sua Subcomisso Autora e deve ser reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas tcnicas PETROBRAS so elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para informaes completas sobre as normas tcnicas PETROBRAS, ver Catlogo de Normas Tcnicas PETROBRAS. PROPRIEDADE DA PETROBRAS
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N-2251
PREFCIO
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Esta Norma PETROBRAS N-2251 REV. B NOV/99 a Revalidao da Norma PETROBRAS N-2251 REV. A OUT/98, no tendo sido alterado o seu contedo. 1 OBJETIVO 1.1 Esta Norma fixa as condies exigveis para a aquisio de reatores tipo srie, destinados limitao de corrente de curto-circuito em painis de baixa tenso, para instalaes da PETROBRAS. 1.2 Esta Norma complementa a norma PETROBRAS N-314, para painis de baixa tenso tipo centro de controle de motores providos de reator-limitador de corrente. 1.3 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edio. 1.4 Esta Norma contm somente Requisitos Mandatrios. 2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Os documentos relacionados a seguir so citados no texto e contm prescries vlidas para a presente Norma. PETROBRAS N-314 PETROBRAS N-1528 ABNT NBR 5119 ABNT NBR 7569 3 CONDIES GERAIS 3.1 Qualquer item no coberto suficientemente por normalizao da ABNT deve atender s normas internacionais. Na impossibilidade desse atendimento, deve ento obedecer as normas oficiais do pas de origem da tecnologia seguida pelo fabricante, as quais devem ser discriminadas em documentao enviada juntamente com a proposta. 3.2 As caractersticas especficas do reator so as indicadas na folha 04/15 da Folha de Dados de painel tipo centro de controle de motores (CCM), padronizada pela norma PETROBRAS N-1528. - Painel de Baixa Tenso - Centro de Controle de Motores; - Painel de Baixa Tenso - Centro de Controle de Motores - Folha de Dados; - Reatores para Sistemas de Potncia; - Reatores para Sistemas de Potncia.
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3.3 Quando houver divergncias entre o apresentado na Folha de Dados e esta Norma, prevalecem as informaes contidas na primeira.
4 CARACTERSTICAS CONSTRUTIVAS 4.1 O reator deve ser projetado para atender a uma tolerncia de 10 % na tenso nominal do sistema.
4.2 O reator deve ser formado por trs unidades monofsicas ou uma unidade trifsica e deve ser instalado na coluna de entrada do painel, especificado conforme a norma PETROBRAS N-314, e com altura e profundidade idnticas a das outras colunas do painel.
4.3 O reator deve ser para uso interno, isolao a seco, refrigerao natural e adequado para instalao dentro de cubculo metlico. O reator deve ser do tipo bobina, com ncleo de ar, executado com barra ou fios de cobre.
4.4 O fator de qualidade (X/R) do reator deve estar compreendido dentro dos limites indicados na Folha de Dados e deve ser obtido a partir do ensaio de perdas e impedncia. 4.5 O reator deve ser dimensionado para atender corrente nominal de curta durao indicada na Folha de Dados, sem que seja ultrapassada a temperatura mxima permitida pelo material do isolamento. 4.6 O reator, instalado no cubculo, deve ser dimensionado para, em condio de regime permanente, no ultrapassar o limite de elevao de temperatura do enrolamento indicado na Folha de Dados. 4.7 Caso haja necessidade de melhorar a dissipao de calor gerado no cubculo do reator, podem ser utilizadas aberturas tipo venezianas ou similares na porta e/ou na chapa de fundo do cubculo, desde que o painel no seja especificado para instalao costa-a-costa. 4.8 O cubculo do reator deve ser provido de tela metlica removvel interposta entre a porta e os reatores, de maneira a reduzir a possibilidade de contato acidental com as partes sob tenso e deve ser colocado no interior do cubculo placa de advertncia com os seguintes dizeres: PERIGO - ANTES DE REMOVER A TELA, ASSEGURE-SE QUE NO H TENSO. 4.9 As chapas metlicas que compem o cubculo podem ser eletricamente isoladas entre si, com a finalidade de se diminuir as perdas. Cada seo isolada deve ter conexo individual barra de aterramento do painel.
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4.10 A placa de identificao, localizada em posio visvel, deve conter as seguintes informaes: a) REATOR LIMITADOR DE CORRENTE; b) nome do fabricante e local de fabricao; c) nmero e srie de fabricao; d) ano de fabricao; e) designao da norma PETROBRAS N-2251; f) tenso nominal; g) corrente nominal em regime permanente; h) corrente nominal de curta durao; i) freqncia nominal; j) limite de elevao de temperatura do enrolamento; k) impedncia. 5 INSPEO 5.1 Devem ser realizados os seguintes ensaios de rotina, atendendo ao apresentado nas ABNT NBR 5119 e NBR 7569: a) b) c) d) resistncia eltrica do enrolamento; perdas e impedncia, ensaiado com a corrente nominal; resistncia do isolamento; tenso suportvel nominal freqncia industrial, de valor, no mnimo, igual a 2,5 vezes a tenso nominal do sistema.
5.2 Os ensaios de tipo, quando solicitados na Folha de Dados, devem ser realizados conforme as normas ABNT NBR 5119 e NBR 7569. 5.2.1 O ensaio de elevao de temperatura deve ser realizado com corrente nominal. 5.2.2 O ensaio de corrente nominal de curta durao deve ser realizado em um sistema trifsico cuja corrente de curto circuito disponvel (prospectiva) nos terminais de entrada do reator a ser ensaiado seja ajustada a valor igual corrente de curto circuito transitria da fonte de suprimento, indicada na Folha de Dados do painel. 5.3 Os seguintes ensaios, quando realizados, devem ser com o reator instalado no cubculo: a) perdas e impedncia; b) tenso suportvel nominal freqncia industrial; c) elevao de temperatura; d) corrente nominal de curta durao.
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6 ACEITAO E REJEIO
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O reator deve ser projetado e construdo para atender s caractersticas especficas indicadas na Folha de Dados, dentro das seguintes tolerncias: a) impedncia: -0 %, +20 %; a impedncia medida em cada fase deve estar dentro de 3 % do valor mdio obtido nas trs fases; b) perdas: +10 %.
7 DOCUMENTAO TCNICA
7.1 Documentao a ser enviada juntamente com a proposta para anlise tcnica: a) desenhos dimensionais das vistas frontal, lateral e seo transversal do cubculo de entrada com a indicao do arranjo dos reatores, do barramento e localizao dos terminais; b) relao de normas aplicveis ao projeto, fabricao e testes, referentes ao pas de origem da tecnologia seguida pelo fabricante.
7.2 Devem ser fornecidos os resultados de todos os testes e ensaios aos quais o reator foi submetido aps a fabricao.
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