Hidráulica - PDF Apostila em 27 Abr 2018
Hidráulica - PDF Apostila em 27 Abr 2018
Hidráulica - PDF Apostila em 27 Abr 2018
[email protected] / [email protected]
WAPP/TELEGRAM: (62) 98618-3847 / 99469-8239 / 98109-4036
INTRODUÇÃO
Hidráulica, do grego hydor (água) + aulos (tubo, condução), significa condução de água. Atualmente, este
conceito é mais amplo. E assim, podemos dizer que hidráulico é o estudo do comportamento da água e de outros
líquidos tanto em repouso quanto em movimento.
A hidráulica divide-se em:
a) Hidráulica Geral ou Teórica
Hidrostática: fluidos em repouso ou em equilíbrio
Hidrocinética: velocidades e trajetórias sem forças e energia
Hidrodinâmica: velocidades, acelerações e as forças
2. Classificação
Os orifícios podem ser classificados quanto a sua forma em: circulares, retangulares, trapezoidais, etc.
4. Contração da veia
Seção contraída ou veia contraída (convergência dos filetes)
Linhas de corrente são paralelas
Pressão atuante = pressão atmosférica
O jato que sai do orifício chama-se via líquida e sua trajetória e parabólica
5. Determinação da vazão
Considerando o orifício de parede delgada e aplicando-se a Equação de Bernoulli entre dois pontos 1 e 2, temos:
P1 V12 P V2
Z1 2 2 Z 2
2g 2g
P
carga piezométrica
V2
carga cinética
2g
Z carga geométrica
P1 P2
0 Pressão atmosférica
Z2 0 Z1 h Diferença de altura
Q = vazão
Q = Seção contraída Vr
Cc = coeficiente de contração
A0 = área do orifício
Vr CV 2 gh
Q Cc A0 CV 2 gh
Cd = coeficiente de descarga
Cd Cv Cc , assim:
Q Cd A0 2 gh
Esvaziamento de reservatórios
vol
QE QS
t
vol volE volS
dvol A.dh
QS Cd A0 2 gh
V22
V22
C 2
V 2 CV2 V22
h V 2
2g 2 g CV2
V22 CV2 V22t
h
2g
h2
Q Cd L 2 gh dh
h1
h2 1
Q Cd L 2 g h 2 dh
h1
h2
3
h2
Q Cd L 2 g
3
2 h1
2
Q Cd L 2 g h13 h23
3
A
mas como A L h2 h1 L , temos que:
h2 h1
2 h3 h3
Q Cd A 2 g 2 1
3 h2 h1
BOCAIS OU TUBOS ADICIONAIS
São constituídos por peças tubulares adaptadas aos orifícios e servem para dirigir o jato. São classificados pelo
comprimento:
L
a) Bocal: 1,5 3
D
L
b) Tubo curto: 3 500
D
L
c) Canalização: 500 4000
D
L
d) Canalização longa: 4000
D
1. Tipos
Convergente: P1 P2 e V2 V1
Divergente: P1 P2 e V2 < V1
VERTEDOR
1. Conceito
Estruturas dispostas transversalmente ao canal como paredes, diques ou aberturas sobre as quais um líquido
escoa. Também como obstáculo à passagem da corrente e aos extravasares de represas (orifícios sem a borda
superior, mas tendo uma superfície livre).
2. Terminologia
H = carga do vertedor
p = altura da soleira
L = largura do vertedor
Considerando Cd 0,62
2
K 0, 62 4, 43 1,83
3
3
Q 1,83 L H 2
3
Então: Q Cd L H 2
Fórmulas práticas
Fórmula de Francis:
3
Q 1,838 L H 2
H
2
3
1,816
Q 1,816
1000 H 1, 6
2
1 0,5 L H
H P
4.1. Vertedor retangular com contrações
Q 1,838 L ' H
2
3 3
2 2
V ² 2
Q 1,838 H
V
L
2g 2 g
V = velocidade do canal
3
Q 1, 4 H 2
V 2 gLH h
Q Lh 2 g ( H h)
Q L 2 g ( Hh² h³)
Pelo Princípio da vazão máxima de Belanger h se estabelece de forma a ocasionar uma vazão máxima, quando a
derivada (Hh² - h³) é igual a zero. Acompanhe:
d ( Hh ² h ³)
0
dh
2 Hh 3h ² 0
h0
2H
h
3
Fazendo as devidas substituições:
2H 2H
Q L 2g H
3 3
H
3
2
Q LH 2 g 0, 666 2,56 LH
2
3 3
3
Q 1, 71LH 2
3
Q 3,367bH 2
3
Q MbH 2
M = fator experimental
EQUIVALÊNCIA DE CONDUTOS
1. Introdução
Muitas vezes há interesse prático, para efeito de cálculo, na determinação das características geométricas e de
rugosidade de uma tubulação equivalente à outra ou equivalente a um sistema de tubulações. Um conduto é
equivalente a outro (ou a um sistema de condutos) se a perda de carga total em ambos é a mesma para a
mesma vazão adotada. A adoção do conceito de equivalência torna-se vantajosa, uma vez que se pode substituir
um sistema complexo de tubulações por outro mais simples ou mesmo por um conduto único. Assim, temos duas
situações a ser analisadas: a equivalência entre dois condutos simples e a equivalência entre um conduto e um
sistema.
fLQ2
(1) H 0,0827 5 . Para as duas tubulações, igualando-se as perdas de carga e simplificando temos:
D
5
f D
(2) L2 L1 1 2 . Expressão que permite determinar o comprimento do segundo conduto, de diâmetro D 2,
f2 D1
equivalente ao primeiro de diâmetro D1. Utilizando a fórmula de Hazen-Williams, temos:
1,85 4,87
C D
(3) L 2 L1 2 2
C1 D1
3. Conduto Equivalente a um Sistema
3.1. Introdução
A topologia de um sistema de tubulações pode pertencer a uma das seguintes formas: (i) tubulações em série;
(ii) tubulações em paralelo; (iii) tubulações ramificadas: (iv) redes de tubulações. E existe uma analogia formal
entre o sistema hidráulico e o sistema elétrico de corrente contínua. A vazão corresponde à corrente elétrica, a
perda de carga corresponde à queda de tensão e a resistência hidráulica da tubulação corresponde à resistência
ôhmica dos circuitos elétricos. A resistência hidráulica na tubulação é dependente do comprimento, diâmetro e
rugosidade e a perda de carga no regime turbulento é proporcional ao quadrado da vazão e, no regime laminar,
é proporcional à primeira potência da vazão, semelhante à Lei de Ohm V = RI.
L L L Ln
5 1,85 1 4,87 1,85 2 4,87
C 1,85
D 4,87
C1 D1 C2 D2 C n
1,85
Dn4,87
Q Q1 Q2 Qn
D2,5 D12,5 D22,5 Dn2,5
6
f 0,5 L0,5 f10,5 L10,5 f20,5 L 20,5 fn0,5 Ln0,5
QUESTÕES DA PROVA 01
1. Dois reservatórios A e B de grandes dimensões deságuam num terceiro reservatório quadrado C interligados,
conforme esquema baixo, através dos orifícios de parede delgada. O reservatório C possui um orifício de fundo
capaz de receber as vazões de A e B, uma vez que a vazão Q1 é o dobro da vazão Q2. Calcular:
a) a vazão Q1
b) a carga h2
c) a área do reservatório C
Dados:
CV1 = CV2 = 0,98
Cc1 = Cc2 = 0,61
2
A1 = 6,0 cm²; A2 A1 e A3 = 2,5 A1
3
Solução:
a) Vazão Q1
Q1 Cd A0 2 gh
Cd Cv Cc
Cd 0,98 0, 61 0, 60
h1 3 2 1 m
g 9,81 m / s ²
A1 6, 0 104 m²
Q Cd A0 2 gh
Q 0, 60 6 104 2 9,811
Q 1,59 103 m³ / s
b) Carga h2
Do problema, temos:
Q1 1,59 103
Q1 2Q2 Q2 m³ / s
2 2
Q2 7,95 104 m³ / s
3,14 25 103
2
D²
A1 m²
4 4
4
A1 4,9110 m²
Q1 Cd A0 2 gh
Cd Cv Cc
Cd 0,98 0,52 0,51
h1 2 m
g 9,81 m / s ²
A1 4,91 104 m²
Q1 0,51 4,91104 2 9,81 2 m³ / s
Q1 1,57 103 m³ / s
3,14 40 103
2
D²
Cd' 0,52 e A2 1, 26 103 m²
4 4
Substituindo:
3. A altura de carga inicial num orifício era de 275 cm; ao final do escoamento, ela caiu para 122 cm. Sob que
altura de carga constante H, o mesmo orifício descarregará o mesmo volume de água, no mesmo intervalo de
tempo?
Solução:
Volume sob altura de carga decrescente é igual ao volume sob altura de carga constante:
1
2
Cd A0 2 g h12 h22 t Cd A0 2 gH t
1 1
2
1 12
h1 h22 H
1
1
2
275 122 H
H 13,81 H 190, 7 cm
4. Um canal retangular de 2 m de largura tem um vertedor triangular com altura da soleira de 1,3 m que
deságua num reservatório retangular de 1,2 m de lado. Sabe-se que a profundidade da água no canal é de 2 m e
na parede oposta do reservatório há um vertedor retangular sem contrações, que serve como extravasor. Se o
fornecimento de água no vertedor triangular for interrompido subitamente, quanto tempo o vertedor retangular
fornecerá água?
Solução:
P = 1, 3 m H + P = 2 m H + 1,3 = 2 H = 0,7 m
QUESTÕES DA PROVA 02
1. Um projeto de sistema de abastecimento de uma cidade do interior será executado. A população atual é de
8420 habitantes; a futura será de 12960 habitantes. O volume médio de água por habitante é de 200 l/dia. Para
suprir essa demanda futura, serão captadas as águas de um córrego de 1,35 m de largura. Para determinar essa
descarga, foi empregado um vertedor retangular de parede delgada, em madeira chanfrada, com 0,80 m de
largura. A água se elevou 0,12 m acima da soleira do vertedor. A vazão do vertedor é suficiente para atender a
demanda? Justifique sua resposta.
Solução:
Vazão medida:
2. Um projeto de sistema de abastecimento de uma cidade do interior será executado. O número de casas é
1456 e, em média, com cinco moradores por habitação. A demanda média é de 200 litros por habitante, porém,
para os dias de maior consumo é 25% maior que a média. O manancial de captação está a uma cota 928 m
acima do nível do mar na encosta da serra. O reservatório da estação de tratamento e distribuição de água está
numa cota de 875 m acima do nível do mar. O diâmetro da linha adutora existente é de 150 mm, com 5352 m
de extensão, sendo os tubos de ferro fundido com bastante uso (C = 100). Verificar se o volume aduzido
diariamente é suficiente para o abastecimento da cidade. Justifique sua resposta. (Obs.: 1 dia = 86400
segundos).
Solução:
Vazão Diária QD
Nº de habitantes: 1456 x 5 = 7280 habitantes
Consumo Normal: 200 litros/habitante
Consumo Máximo: 250 litros/habitante
Consumo Total em m³: 0,250 x 7280 = 1820 m³
Vazão Diária:
consumo total
Q
dia
1820 1820
Q m³ / dia Q m³ / s Q 0, 0211 m³ / s
1 86400
Vazão Aduzida QA
h L Li 928 875
J J S J m / m J 0, 0099 m / m
L L 5352
10, 65Q1,85 J C1,85 D4,87
J 1,85 4,87
Q1,85
C D 10, 65
0, 0099 1001,85 0,1504,87 0, 00482
Q1,85 Q1,85 QA 0, 0156 m³ / s
10, 65 10, 65
Como a vazão aduzida QA é menor que a vazão diária QD , o volume aduzido diariamente não é suficiente
para abastecer a cidade.
3. Testes num conduto forçado serão realizados. O conduto é de ferro dúctil (C = 100), testando com diâmetro
de 1,20 m e 150 m de extensão e parte de uma câmara de extravazão para conduzir 4,5 m³/s de água
extravasada para um rio cujo nível está 6,50 m abaixo do nível máximo que as águas poderão atingir na câmara.
Na linha existem quatro curvas de 90° (k = 0,4) . Considere as perdas de entrada e saída (k = 1). Determine se
o teste como diâmetro é satisfatório.
Solução:
Dados
C = 100
D = 1,20 m
L = 150 m
Q = 4,5 m³/s
k1 4 0, 4 1,6; k2 2 1,0 2,0 ki 1,6 2,0 3,6
z 6,50 m
z H h
H JL
10, 65 4,5
1,85
10, 65Q1,85
J 0, 01413 m / m
C1,85 D4,87 1001,85 1,204,87
H 0, 01413 150 2,12 m H 2,12 m
V?
V2 3, 98 m h 2, 91 m
2
h ki
2g
h 3, 60
19, 62
z H h z 2,12 2, 91 5, 03 m
Conclusão: como 5,03 m não chegaram ao nível máximo de 6,50 m, o teste com o diâmetro é satisfatório.
4. Numa tubulação nova de aço com 10 cm de diâmetro conduz 757 m³/dia de óleo combustível pesado à
temperatura de 33°C. A viscosidade cinemática é 0,000077 m² / s e a rugosidade absoluta é
0,20mm . Determine o tipo de escoamento (laminar ou turbulento) e calcule a perda de carga nessa
tubulação de 100 m.
Solução:
Dados:
D 10 cm 0,10 m
757
Q 757 m³ / dia m³ / s 8,762 103 m³ / s
86400
0, 000077 m² / s 77 106 m² / s
0,20
0,20 mm m 2, 0 104 m
1000
L 100 m
3,14 0,10
2
D2
A m² 7, 85 103 m²
4 4
Q 8,762 103
V m / s 1,12 m / s
A 7, 85 103
VD 1,12 0,10
Re y 1454,54 (lamin ar)
77 106
64 64
f 0, 044
Re y 1454,54
100 1,12
2
LV²
H f 0, 044 m 2, 81 m H 2, 81 m
2gD 2 9, 81 0,10
5. A água escoa a 20°C em um tubo novo de ferro fundido (C = 130) a uma velocidade de 4,2 m/s. O tubo tem
400 m de comprimento e um diâmetro de 150 mm. Determine a perda de carga por atrito.
Solução:
Dados:
C 130
V 4,2 m / s
L 400 m
D 150 mm
Calculando a vazão:
Q VA
3,14 0,15
2
D2
A m² 0, 01766 m²
4 4
Q 4, 2 0, 01766 m³ / s 0, 0742 m³ / s
10, 65 0, 0742
2
10, 65Q1,85
J m / m 0,1095 m / m
C1,85D4,87 1301,85 0,154,87
H JL 0,1095 400 43, 8 m H 43, 8 m
6. A água escoa a 20°C em uma tubulação de PVC de 3’’ de diâmetro, em que está instalado um tubo diafragma,
com constantes k = 0,677 e m = 0,45, e deriva para uma tubulação de PVC com 1 ½’’ de diâmetro. As leituras
no manômetro de mercúrio conectado ao diafragma são 56,7 cm e 55,8 cm. Na tubulação de 1 ½’’ existem duas
tomadas de pressão que distam 3,46 m, cujas leituras no manômetro de mercúrio são 38,9 cm e 33,5 cm.
Determine os coeficientes de Hazen-Williams e o fator de atrito da tubulação. Considerando o tubo de PVC liso C
= 130, este tubo é liso ou rugoso?
Solução:
Dados:
k 0, 677
m 0, 45
Q kSm 2g dHg 1 L 0, 677 0, 004558 0, 45 19, 62 13, 6 1 0, 009 m³ / s
Q 0, 00207 m³ / s
Fator de Atrito:
h1 0, 389 m
h2 0, 335 m
h h1 h2 0, 389 0, 335 0, 054 m
Q 0, 00207 m³ / s
3,14 0, 0381
2
D2
S m² 0, 001395 m²
4 4
Q 0, 00207
V 1, 816 m / s
S 0, 001395
LV2 2gDh 19, 62 0, 0381 0, 054
h f f 0, 0035 f 0, 0035
LV2 3, 46 1, 816
2gD 2
7. Uma quantidade de gasolina está sendo descarregada de um ponto 2, cujo gradiente energético está na
elevação 66,65 m. O ponto 1 está localizado a 965,5 do ponto 2 e tem gradiente energético na elevação de
82,65 m. Qual o diâmetro do tubo necessário para descarregar a gasolina 4, 067 107 m² / s numa vazão
Adote f = 0,03
8 965,5 0,10
2
5 8LQ2
D f1 0, 03 4, 69920 103
gh 3,14 9, 81 16
1
D5 4, 69920 103 D 4, 69920 103 5 D 0,342 m
VD 4Q 4 0,10
Re y 9,159 105 turbulento
D 4, 067 107 3,14 0,342
1, 325 1, 325
f 2
f 2
5, 74
4
ln 5 10 5, 74
3, 7D R ey0,9 ln
0,9
3, 7 0, 342 9,159 105
1, 325 1, 325
f 0, 022 f 0, 022
2 60, 46
ln 3, 9513 104 24, 73 106
Adote f = 0,022
8 965,5 0,10
2
8LQ2
D5 f1 0, 022 3, 448 103
gh 3,14 9, 81 16
1
5
D 3, 448 10 3
D 3, 448 10
3 5
D 0,322 m
VD 4Q 4 0,10
Re y 9,727 105 turbulento
D 4, 067 107 3,14 0,322
1, 325 1, 325
f 2
f 2
5, 74
ln 5 104 5, 74
3, 7D R ey0,9 ln
0,9
3, 7 0, 322 9, 727 105
1, 325 1, 325
f 0, 022 f 0, 022
2 59, 62
ln 4,197 104 23, 43 106
8. Numa tubulação de 4’’ de diâmetro, material aço soldado novo, rugosidade 0,10 mm , passa uma vazão
de 12 l/s de água, 1, 016 106 m² / s . Dois pontos A e B desta tubulação, distantes 0,51 km um do outro,
são tais que a cota piezométrica em B é igual à cota geométrica em A. Determine a carga de pressão disponível
no ponto A, em mca. O sentido do escoamento é de A para B.
Solução:
Dados:
D 4 '' 0,102 m
0,10 mm 1, 0 104 m
Q 12 l / s 0, 012 m³ / s
1, 016 106 m² / s
L = 0,51 km = 510 m
VA2 pA V2 p p
ZA H ZB B B ; mas : B ZA
2g 2g
VA2 p V2
ZA A H ZB B ZA
2g 2g
pA p
H 0 A H
Fator de Atrito:
3,14 0,102
2
D2
A m² 8,171 103 m²
4 4
Q 0, 012
V m / s V 1, 4686 m / s
A 8,171 103
VD 1, 486 0,102
Re y 6
1, 475 105 turbulento
1, 016 10
1, 325 1, 325
f 2
2
5, 74
ln 1, 0 104 5, 74
3, 7D R ey0,9 ln
0,9
3, 7 0,102 1, 475 105
1, 325 1, 325
f 0, 0215
2 61,50
ln 2, 4697 104 1, 2794 104
QUESTÕES DA PROVA 04
1. Dado a malha a seguir, faça a 1ª iteração completa e calcule as vazões na 2ª iteração. Em cada nó, a vazão
de abastecimento é 2,15 m³/s. Dados: 1,1 106 m² / s e 0,25 mm .
Solução:
a) 1ª Iteração Completa
Roteiro:
3º) Calcula-se a vazão em cada trecho, observando que a soma das vazões que chegam a um nó deve ser
igual à soma das vazões que deixam o mesmo o nó.
Anel I
h
Trecho L (m) D (m) Q (m³/s) h (m) (s/m²)
Q
+1 128 0,60 6,75 + 99,12 14,68
+2 132 0,50 2,60 + 40,10 15,42
-3 144 0,50 1,85 - 22,14 11,97
-4 145 0,70 4,00 - 18,24 4,56
4Q
(1) V
D²
4 6, 75
V1 m / s V1 23, 87 m / s
0, 60 ²
4 2, 60
V2 m / s V2 13, 24 m / s
0,50 ²
4 1, 85
V3 m / s V2 9, 42 m / s
0,50 ²
4 4, 00
V4 m / s V4 10, 39 m / s
0, 70 ²
VD
(2) Re y
23, 87 0, 60
Re y1 Re y1 13, 02 106
1,1 106
13, 24 0,50
Re y2 Re y2 6, 02 106
1,1 106
9, 42 0,50
Re y3 Re y3 4, 28 106
1,1 106
10, 39 0, 0
Re y4 Re y4 6, 61 106
1,1 106
64
(3) f
Re y
Lamin ar : Re y 2300
1,325
(4) f
2
Turbulento : Re y 4000
5,74
ln
3,7D Re y0,9
1, 325 1, 325
f1 f1 f1 0, 016
2 2
ln 1,126 104 2, 269 106
2,5 104 5, 74
ln
3, 7 0, 60 0,9
13, 02 106
1, 325 1, 325
f2 f2 f2 0, 017
2 2
ln 1, 351 104 4,542 106
2,5 104 5, 74
ln
3, 7 0,50 0,9
6, 02 106
1, 325 1, 325
f3 f3 f3 0, 017
2 2
ln 1, 351 104 6,175 10 6
2,5 104 5, 74
ln
3, 7 0,50 0,9
4, 28 106
1, 325 1, 325
f4 f4 f4 0, 016
2 2
ln 9, 652 105 4,176 106
2,5 104 5, 74
ln
3, 7 0, 70 0,9
6, 61 106
fLV²
(5) h
2gD
0, 016 128 23, 87 ²
h1 m h1 99,12 m
19, 62 0, 60
0, 017 132 13, 24 ²
h2 m h2 40,10 m
19, 62 0,50
0, 017 144 9, 42 ²
h3 m h3 22,14 m
19, 62 0,50
0, 016 145 10, 39 ²
h4 m h4 18, 24 m
19, 62 0, 70
h
Q1
h
2
Q
98, 84
Q1 Q1 1, 06 m³ / s
2 46, 63
Repete-se o procedimento para o ANEL II e ao se fazer a circulação deve-se adotar a seguinte convenção: “se o
sentido da circulação coincidir com o sentido da vazão, o sinal é positivo; se o sentido da circulação
for contrário ao da vazão, o sinal é negativo”.
Anel II
h
Trecho L (m) D (m) Q (m³/s) h (m) (s/m²)
Q
+5 134 0,40 2,00 + 77,89 38,95
-6 127 0,50 0,15 - 0,136 0,910
-7 137 0,50 2,30 - 32,55 14,15
-2 132 0,50 2,60 - 40,10 15,42
4Q
(1) V
D²
4 2, 00
V5 m / s V5 15, 92 m / s
0, 40 ²
4 0,15
V6 m / s V6 0, 764 m / s
0,50 ²
4 2, 30
V7 m / s V7 11, 71 m / s
0,50 ²
4 2, 60
V2 m / s V2 13, 24 m / s
0,50 ²
VD
(2) Re y
15, 92 0, 40
Re y5 Re y5 5, 79 106
1,1 106
0, 764 0,50
Re y6 6
Re y6 3, 47 105
1,1 10
11, 71 0,50
Re y7 Re y7 5, 32 106
1,1 106
13, 24 0,50
Re y2 6
Re y2 6, 02 106
1,1 10
64
(3) f
Re y
Lamin ar : Re y 2300
1,325
(4) f
2
Turbulento : Re y 4000
5,74
ln 0,9
3,7D Re y
1, 325 1, 325
f5 f5 f5 0, 018
2 2
ln 1, 69 104 4, 70 106
2,5 104 5, 74
ln
3, 7 0, 40 0,9
5, 79 106
1, 325 1, 325
f6 f6 f6 0, 018
2 2
ln 1, 351 104 5, 924 105
2,5 104 5, 74
ln
3, 7 0,50 0,9
3, 47 105
1, 325 1, 325
f7 f7 f7 0, 017
2 2
ln 1, 351 104 5, 077 10 6
2,5 104 5, 74
ln
3, 7 0,50 0,9
5, 32 106
1, 325 1, 325
f2 f2 f2 0, 017
2 2
ln 1, 351 104 4,542 106
2,5 104 5, 74
ln
3, 7 0,50 0,9
6, 02 106
fLV²
(5) h
2gD
0, 018 134 15, 92 ²
h5 m h5 77, 89 m
19, 62 0, 40
0, 018 127 0, 764 ²
h6 m h6 0,136 m
19, 62 0,50
0, 017 137 11, 71 ²
h7 m h3 32,55 m
19, 62 0,50
0, 017 132 13, 24 ²
h2 m h2 40,10 m
19, 62 0,50
h
Q2
h
2
Q
5,104
Q2 Q2 0, 037 m³ / s
2 69, 43
b) Vazões na 2ª Iteração
Trecho Vazão
1 Q'1 5,69 m³ / s
2 Q'2 1,60 m³ / s
3 Q'3 0,79 m³ / s
4 Q'4 2,94 m³ / s
5 Q'5 1,963 m³ / s
6 Q'6 0,187 m³ / s
7 Q'7 2,337 m³ / s
2. Determinar a profundidade da água num canal retangular de 6,25 m de largura com uma declividade de
0,015% com uma vazão de 7,2 m³/s.
Solução:
Dados:
Q 7,2 m³ / s
I0 1,5 104
n 0, 013
Am 6,25y0
Pm 2y0 6,25
Am 6,25y0
Rh Rh
Pm 2y0 6,25
Fórmula de Manning:
2 1
1
Q Am Rh3 I02
n
2
1
6, 25y0 3
7, 2
1
0, 013
6, 25y0
2y
0 6, 25
1,5 10
4
2
2
6, 25y0 3 7, 2 0, 013
6, 25y0
2y0 6, 25 1,5 104
2 2
6, 25y0 3 6, 25y0 3 7, 642
6, 25y0 7, 642 y0 6, 25
2y0 6, 25 2y0 6, 25
2
6, 25y0 3
y0 1, 223
2y0 6, 25
2
6,25y0 3
Resolvendo por tentativas a equação : y0
2y 6,25 1,223
0
2
6, 25y0 3
y0 1, 223
2y0 6, 25
2
6, 25 1, 00 3
y0 1, 00 m 1, 00 0, 384 1, 223
2 1, 00 6, 25
2
6, 25 1, 20 3
y0 1, 20 m 1, 20 1, 091 1, 223
2 1, 20 6, 25
2
6, 25 1, 30 3
y0 1, 30 m 1, 30 1, 228 1, 223
2 1, 30 6, 25
2
6, 25 1, 29 3
y0 1, 29 m 1, 29 1, 214 1, 223
2 1, 29 6, 25
2
6, 25 1, 295 3
y0 1, 295 1, 295 1, 221 1, 223
2 1, 295 6, 25
y0 1, 295 m
4Q 4 0,148
V V m / s V 1,30 m / s
3,14 0,381
2 2
D
p0 V2 p V2
0 z0 z1 1 1 Hs
2g 0 0 Hs 2g 2g
p0 V2 p
Hs 1 1 Hs
p1 p0
V2
Hs 1 Hs 4, 22 9, 6 Hs
1, 30 8,56 1, 30
2 2
19, 62 19, 62
Hs 9, 6 0, 086 0, 737 4, 22 Hs 4,557 m
4. Determinar a vazão na seção semicircular com declividade S 0 = 0,35%, rugosidade 0,15 , diâmetro de 5
m e lâmina líquida de 1,15 m.
Solução:
y0 3, 65 m
2y0 2 3, 65
2 arc cos 1 2 arc cos 1
D 5
2 cos1 0, 46 2 117,39 234,78 4,10 rad
D2 52
Am
8
sen Am
8
4,10 sen (234,78)
Am 3,125 4,10 0, 817 Am 3,125 4, 917 m² Am 15,36 m²
D 4,10 5
Pm Pm m Pm 10,25 m
2 2
Raio Hidráulico:
Amsa 5,54
Rh Rh 0,749 m Rh 0,749 m
Pmsa 7, 40
Vazão Q:
Dados:
Amsa 5,54 m²
Rh 0,749 m
S0 0,35% 3,5 103
0,15
2 1
Amsa
Q Rh 3 S0 2
2 1
Q
5,54
0,15
0,749 3 3,5 103 2 m³ / s
EXEMPLOS RESOLVIDOS I
1. A ligação de dois reservatórios mantidos em níveis constantes é feita pelo sistema de tubulações mostrado na
figura abaixo:
Assumindo um coeficiente de atrito constante para todas as tubulações e igual a f = 0,020, desprezando as
perdas localizadas e as cargas cinéticas, determine:
a) a vazão que chega ao reservatório R2
b) a vazão em cada um dos tubos de 4” e 6”
c) a pressão disponível no ponto B
Solução:
a) Em primeiro lugar, vamos encontrar um tubo único de 8” equivalente ao sistema paralelo AB; o comprimento
desse tubo equivalente é dado pela expressão:
D2,5 D 2,5 D 2,5 D2,5 D 2,5 D 2,5
0,5 1 0,5 0,5 2 0,5 , mas f f1 f2 0,5 10,5 20,5 , substituindo os valores nesta última
f L
0,5 0,5
f1 L1 f2 L2 L L1 L2
expressão, temos:
Agora, temo um tubo equivalente de A até C, com diâmetro D = 8” e comprimento L = 2.500 m e sujeita a uma
diferença de cotas piezométricas H = 20 m, assim a vazão pedida é calculada através da expressão:
A cota piezométrica no ponto B pode ser calculada através da perda de carga no trecho BC pela relação:
0,020 900 0,03932
CPB HBC 573,00 CPB 573 0,0827
0,205
CPB 573 7,18 520,18 m
pB
580,18 544,20 pB 36 9,8 kN/ m² pB 352,80 kN/ m²
H2O
2. (Prova) Um sistema hidráulico consiste de três tubos em série com as seguintes características:
a) Qual o diâmetro de uma tubulação que substitui o sistema em série com o mesmo comprimento, sendo que C
= 140?
b) Qual o sistema equivalente de dois tubos mais econômico?
Solução:
a) Temos que:
L L L L
1,85 1 4,87 1,85 2 4,87 1,85 3 4,87
C 1,85
D 4,87
C1 D1 C2 D2 C3 D3
1400 300 450 650
1401,85 D4,87 1101,85 0,14,87 1181,85 0,24,87 1301,85 0,25 4,87
1400
3720 167,6 68,26
1401,85 D4,87
1400 1400 1400
3955,86 D4,87
1401,85 D4,87 3955,86 1401,85 36,947 106
D4,87 37,892 10 6 D 0,124 m D 124 mm
L L1 L2
C1,85 D4,87 C11,85 D14,87 C21,85 D2 4,87
L1 L 2 L L1 L 2 1400 L1 1400 L 2
1400 1400 L 2 L2
140 0,124
1,85 4,87 1,85
110 0,1 4,87
118 0,24,87
1,85
1400 1400 L 2 L2
303,16 1351,06 0,96504L 2 0,02898L 2
0,3592 0,08064 2,6853
1047,9
0,93606L 2 1047,9 L 2 1126 m L 2 1126 m L1 274 m
0,93606
100 mm: 274 m
110 mm: 1126 m
3. Os dois sistemas hidráulicos mostrados na figura abaixo são equivalentes e todas as tubulações possuem o
mesmo fator de atrito f. Determine D.
Solução:
4. No sistema de abastecimento d’água mostrado na figura abaixo, todas as tubulações têm fator de atrito f =
0,021 e, no ponto B, há uma derivação de 5,0 l/s. Desprezando as perdas de cargas localizadas e as cargas
cinéticas, determine:
a) a pressão disponível no ponto A
b) as vazões nos trechos em paralelo
Solução:
Para resolver este problema, vamos seguir o seguinte roteiro:
1º) Transformar o trecho em paralelo BC num conduto equivalente.
2º) Calcular HBC.
3º) Calcular HAB
4º) Encontrar CPA = CGC + HBC + HAB
pA
5º) Determinar CPA CGA
6º) Achar as vazões no trecho em paralelo aplicando as relações:
HBC D65 HBC D85
Q26 e Q82
0,0827 f L 6 0,0827 f L8
Temos que:
QBC = 25 l/s = 0,025 m³/s
D = 8” = 0,20 m
82,5 82,5 62,5 181
6,440 3,098
L 790 L810
181 181
9,538 L 18,977 L 360,13 m
L 9,538
fLQ²
H 0,0827
D5
0,0827 0,021 1000 0,0302
HAB HAB 4,88 m
0,205
Agora, temos:
CPA = 810,5+1,22+4,88
CPA = 816,6 m
pA p p
CPA CGA A 816,6 795,4 21,20 mH2O A 21,20 mH2O
5. Um tanque em forma tem a forma de tronco de pirâmide de base quadrada de 9,8 m na parte superior e 4,9
m na parte inferior. O fundo tem um orifício com diâmetro de 500 mm e Cd = 0,60. Determine o tempo de
esvaziamento do tanque, se sua profundidade enquanto cheio é de 10,6 m.
Solução:
Fazendo um corte transversal no tanque, temos a figura abaixo:
Onde:
D = 9,8 m; d = 4,9 m; H h1 10,6 m e por semelhança de triângulo, podemos escrever:
2x h h1 2x h 10, 6 4, 9 h 10, 6
2x
d h1 4, 9 10, 6 10, 6
4, 9 h 10, 6
x x 0,231 h 10, 6
21,2
h dh
t 0 3 1 21
dt 0, 408 2
21, 2h 2 112, 36h
0 10,6
0
h52 h2
3
h2
1
t 0, 408 5 21, 2 3 112, 36 1
2
2 2 10,6
0
h52 h2
3
h2
1
t 0, 408 5 21, 2 3 112, 36 1
2
2 2 10,6
0
2 5 42, 4 23 1
t 0, 408 h2 h 224, 72h2
5 3 10,6
2 5 42, 4 3 1
t 0, 408 0 (10, 6)2 (10, 6)2 224, 72(10, 6)2
5 3
t 0, 408 146, 33 487, 76 731, 64
t 0, 408 1365, 73 557, 2 s t 9 min 17 s
6. Um tanque tem a forma de tronco de cone, com 2,44 de diâmetro na parte superior e 1,22 m de diâmetro no
fundo. O fundo tem um orifício cujo coeficiente médio de vazão pode ser tomado como 0,60. Qual o diâmetro do
orifício que esvaziará o tanque em 6 minutos se a sua profundidade enquanto cheio é de 3,05 m?
Solução:
Onde:
2x h h1 2x h 3, 05 1,22 h 3, 05
2x
d h1 1,22 3, 05 3, 05
1,22 h 3, 05
x x 0,20 h 3, 05
6,10
h dh
360 0 3 1 21
d20 dt 0, 060 2
6,10h 2 9, 303h
0 3,05
0
h52 h2
3
h2
1
360d20 0, 060 5 6,10 3 9, 303 1
2
2 2 3,05
0
h52 h2
3
h2
1
360d20 0, 060 5 6,10 3 9, 303 1
2
2 2 3,05
0
2 5 12, 2 23 1
360d20 0, 060 h2 h 18, 606h2
5 3 3,05
2 5 12, 2 3 1
360d20 0, 060 0 (3, 05)2 (3, 05)2 18, 606(3, 05)2
5 3
360d20 0, 060 6,50 21, 66 32, 49
3, 64
360d20 0, 060 60, 65 360d20 3, 64 d20
360
d0 0,100 m d0 100 mm
7. A altura de carga inicial num orifício era de 275 cm; ao final do escoamento, ela caiu para 122 cm. Sob que
altura de carga constante H, o mesmo orifício descarregará o mesmo volume de água, no mesmo intervalo de
tempo?
Solução:
Volume sob altura de carga decrescente é igual ao volume sob altura de carga constante:
1
2
Cd A0 2 g h12 h22 t Cd A0 2 gH t
1 1
2
1 12
h1 h22 H
1
1
2
275 122 H
H 13,81 H 190, 7 cm
8. Dois reservatórios A e B de grandes dimensões deságuam num terceiro reservatório quadrado C interligados,
conforme esquema baixo, através dos orifícios de parede delgada. O reservatório C possui um orifício de fundo
capaz de receber as vazões de A e B, uma vez que a vazão Q1 é o dobro da vazão Q2. Calcular:
a) a vazão Q1
b) a carga h2
c) a área do reservatório C
Dados:
CV1 = CV2 = 0,98
Cc1 = Cc2 = 0,61
2
A1 = 6,0 cm²; A2 A1 e A3 = 2,5 A1
3
Solução:
Cd Cv Cc (2)
4
A1 6,0 10 m²
A2 4,0 104 m²
A3 15 104 m²
a) Vazão Q1
Q1 Cd A0 2 gh
Cd Cv Cc
Cd 0,98 0, 61 0, 60
h1 3 2 1 m
g 9,81 m / s ²
A1 6, 0 104 m²
b) Carga h2
Do problema, temos:
Q1 1,59 103
Q1 2Q2 Q2 m³ / s
2 2
Q2 7,95 104 m³ / s
c) Área do Reservatório C
A velocidade de saída do jato pelo orifício 1 é dada por: v1 CV 2gh e substituindo os valores:
O tempo que o jato leva para alcançar o orifício, distante 2x, é o mesmo tempo que leva para cair em queda livre
de uma altura de y = 2 m. Assim, podemos escrever:
1 9.81 4
y gt² 2 t² t² s² t 0, 639 s
2 2 9, 81
x
Logo, temos que: v x vt 2x 4,34 0, 639 2x 2,773 x 1,39 m .
t
A área do reservatório C é dada por: A 9x² A 9 1,39 ²m² A 17,39 m²
Q1 Cd A0 2 gh
Cd Cv Cc
Cd 0,98 0,52 0,51
h1 2 m
g 9,81 m / s ²
A1 4,91 104 m²
Q1 0,51 4,91104 2 9,81 2 m³ / s
Q1 1,57 103 m³ / s
3,14 40 103
2
D²
C 0,52 e A2
'
d 1, 26 103 m²
4 4
Substituindo:
10. Dois tanques quadrados têm uma parede comum com um orifício de área igual a 0,0233 m² e coeficiente
Cd 0,80 . O tanque A tem 2,44 m lado, e a profundidade inicial acima do orifício são de 3,05 m. O tanque B
tem 1,22 m de lado, e a profundidade inicial acima do orifício é de 0,915 m. Quanto tempo levará para que as
superfícies da água fiquem no mesmo nível?
Solução:
Em qualquer instante, a diferença do nível de água nas superfícies pode ser considerada igual à altura h. Então:
1 1
Q Cd A0 2gh Q 0,80 0,0233 19,62 h2 Q 0,0826h2
1
dV Qdt dV 0, 0826h2 dt . No intervalo de tempo dt, a variação da altura da carga é dh. Suponha que o
nível do tanque A tenha diminuído dy; então, a elevação correspondente no nível do tanque B será igual à razão
entre as áreas vezes dy. A variação da altura de carga é, portanto:
5, 954
dh dy dy 5dy dh 5dy
1, 488
5, 954
A mudança de volume dV 5, 954dy dV dh dV 1,19dh
5
Igualando os valores de dV:
1 1,19
0, 0826h2 dt 1,19dh dt 1
dh
0, 0826h2
0
t 0
12
h12
dt 14, 41 h dh t 14, 41 1
0 2,135 2 2,135
0
1
t 14, 41 2h2 t 28, 82 0 2,135 s t 42,11 s
2,135
5, 954
O nível em A desce y metros, enquanto em B sobe y 4y , com uma variação total de 2,135 m. Logo:
1, 488
y 4y 2,135 5y 2,135 y 0, 427 m . Assim, a variação de volume será
11. Dois tanques cilíndricos, um com 9,5 m de diâmetro e outro com 7,5 m de diâmetro estão interligados por
um orifício de 8” de diâmetro e Cd 0,80 . A profundidade inicial acima do orifício é de 11,5 m no tanque maior
e 3,5 m no tanque menor. Quanto tempo levará para que as superfícies da água fiquem no mesmo nível?
Solução:
SA
Se o nível da água descer y metros no tanque A, então, deverá subir y metros no tanque B para uma
SB
variação total de carga de h hA hB . Substituindo os valores:
SA S 70, 85
h y y hA hB y A y 11,5 3,5 y y
SB SB 44,16
8
8 2, 604y y m y 3, 072 m
2, 604
V 217, 65
t t s t 1340 s ou t 22 min 20s .
Qméd 0,1624
12. Água escoa de um reservatório através de um orifício. Os coeficientes do orifício são C v = 0,96 e Cc = 0,62.
Determine a vazão e a potência do jato nas seguintes situações:
a) a pressão atmosférica atua na superfície livre do reservatório.
a) Recipiente Aberto
Aplicando a Equação de Bernoulli, na superfície livre da água (ponto A) e no orifício (ponto B), com plano de
referência horizontal no orifício, temos:
2 2
Vjato 2
Vjato
VA p 1 p
ZA A 1 ZB B
2g C2 2g 2g
v
2 2
1 Vjato Vjato
0 0 3, 8 1 0 0
0, 96² 2 9, 81 2 9, 81
2
Vjato 1 2
1 1 3, 8 Vjato 0, 96² 19, 62 3, 8
19, 62 0, 96²
2
Vjato 68, 71 Vjato 8, 29 m / s
A vazão é dada por:
d²
Q Cc Ao Cv 2gh Q Cc C 2gh, substituindo os dados do problema :
4 v
3,14 0, 075²
Q 0, 62 0, 96 2 9, 81 3, 8 m³ / s Q 0, 0227 m³ / s ou Q 22,7 L / s
4
13. A água escoa através de um orifício de 30 mm de diâmetro com vazão de 4,21 l/s sob uma altura de carga
de 4,9 m. O jato de água choca-se com uma parede vertical a uma distância de 140 cm do orifício e a 11,1 cm
na vertical abaixo da linha do centro do orifício. Determinar os valores de Cd, Cv e CC .
Solução:
A trajetória do jato é uma parábola, conforme a figura abaixo:
Dados:
Q 0, 421 l / s 0, 00421 m³ / s; h 4, 9 m; d0 30 mm 0, 03 m
x 140 cm 1, 4 m; y 11,1 cm 0,111 m
Sabemos que:
x
x vt t
v
1
gt2 2y
y
2
gt2 2y t2
g
2
2
x 2y 2 x2g 2 1, 42 9, 81 2
v g v 2y v 2 0,111 v 86, 61 v 9,31m / s
9,31
v Cv 2gh 9,31 Cv 9, 80 Cv Cv 0, 950
9, 80
Sabemos que:
0, 608
Cd Cv Cc 0, 608 0, 950Cc Cc Cc 0, 640
0, 950
14. Dois tanques, um quadrado de 9,56 m de lado e outro cilíndrico de 7,58 m de diâmetro, estão interligados
por um orifício de 8” de diâmetro e Cd 0,80 . A profundidade inicial acima do orifício é de 11,57 m no tanque
quadrado e 3,52 m no tanque cilíndrico. Quanto tempo levará para que as superfícies de água fiquem no mesmo
nível?
Solução:
SA
Se o nível da água descer y metros no tanque A, então, deverá subir y metros no tanque B para uma
SB
variação total de carga de h hA hB . Substituindo os valores:
SA S 91,39
h y y hA hB y A y 11,57 3,52 y y
SB SB 45,10
8, 05
8, 05 2, 026y y m y 3, 973 m
2, 026
V 363, 09
t t s t 2228, 9 s ou t 37 min 9 s .
Qméd 0,1629
15. Um projeto de sistema de abastecimento de uma cidade do interior será executado. A população atual é de
8420 habitantes; a futura será de 12960 habitantes. O volume médio de água por habitante é de 200 l/dia. Para
suprir essa demanda futura, serão captadas as águas de um córrego de 1,35 m de largura. Para determinar essa
descarga, foi empregado um vertedor retangular de parede delgada, em madeira chanfrada, com 0,80 m de
largura. A água se elevou 0,12 m acima da soleira do vertedor. A vazão do vertedor é suficiente para atender a
demanda? Justifique sua resposta.
Solução:
Vazão medida:
16. Um canal retangular de 2 m de largura tem um vertedor triangular com altura de soleira de 1,3 m que
deságua num canal retangular de 1,2 m de lado. Sabe-se que a profundidade da água no canal é de 2 m e na
parede oposta do reservatório há um vertedor retangular sem contrações, que serve como extravasor. Se o
fornecimento de água vertedor triangular for interrompido subitamente, quanto tempo o vertedor retangular
fornecerá água.
Solução:
Dados:
L = 2 m; P = 1,3 m e Z = 2 m
Temos que:
H Z P H 2 1,3 0,7 m
5 5
Q 1, 40H2 Q 1, 40 0,7 2 m³ / s Q 0,574 m³ / s
3 3 3
Q 1, 838LH2 0,574 1, 838 2H2 0,574 3, 676H2
0,574 2
H2 0,156 H 0,156 3 m H 0,290 m
3 3
H2
3, 676
5 5
dV Qdt A Thdh 1, 838Lh2 1, 44hdh 1, 838 2h2 dt
0,70
t
1, 44
0,70
52
0,70 3 h 12
dt 3, 676 h h dh t 0,392 h dh t 0,392 1
2
s
0 0,29 0,29 2 0,29
t 0,392 2 0,7
12
0,29
12
s t 0,784 0, 662 s t 0,519 s
17. Numa tubulação, que escoa água a uma vazão de 8,0 m³/s, tem uma derivação em paralelo, conforme a
figura abaixo:
Determinar as vazões nos tubos de derivação, considerando a rugosidade dos tubos 0,50 mm e a
6
viscosidade absoluta 1, 0 10 m² / s .
Solução:
Dados:
Q 8, 0 m³ / s
L1 120 m
D1 500 mm 0,50 m
L2 90 m
D2 800 mm 0, 80 m
1 2 0,50 mm 5, 0 104 m
1, 0 106 m² / s
Roteiro:
(1) H1 H2
(2) Adote Q1 4,0 m³ / s e Q2 4,0 m³ / s
(3) Calcule: v1, Re y1, f1, H1 e v2 , Re y2 , f2 , H2
Tubo 1
Q1 4Q1 44
v1 v1 v1 m / s v1 20,38 m / s
D12 3,14 0,50
A1 2
1,325 1,325
f1 2
f1 2
5,74
ln 5 104 5,74
3,7D1 Re y1 ln
0,9
0,9
3,7 0,5 10,19 106
1,325 1,325
f1 f1 f1 0, 0197
2 67,33
ln 270,27 106 2, 828 106
Tubo 2
Q2 4Q 44
v2 v2 v1 m / s v2 7, 96 m / s
3,14 0, 80
A2 2 2
D2
v2D2 7, 96 0, 80
Re y2 Re y2 Re y2 6,368 106 (Turbulento)
1, 0 106
1,325 1,325
f2 2
f2 2
5,74
ln 5 104 5,74
3,7D2 Re y2
0,9 ln
3,7 0, 8 0,9
6,368 106
1,325 1,325
f2 f2 f2 0, 0177
2 75, 01
ln 168, 92 106 4,318 106
0, 0177 90 7, 96
2
f2L2v22
H2 H2 m H2 6, 43 m
2gD2 19, 62 0, 8
H1 H2
(4) Calcule Q
H H2
2 1
Q
1 Q2
'
Q1 Q1 Q
3ª) se H1 H2
'
Q2 Q2 Q
Q1' Q1 Q
H1 H2
'
Q2 Q2 Q
Q1' Q1 Q Q1' 4 1,76 2,24 m³ / s Q1' 2,24 m³ / s
Q'2 Q2 Q Q2' 4 1,76 5,76 m³ / s Q2' 5,76 m³ / s
Tubo 1
1,325 1,325
f1 2
f1 2
5,74
ln 5 104 5,74
3,7D1 Re y1
0,9 ln
3,7 0,5 0,9
5,705 106
1,325 1,325
f1 f1 f1 0, 0197
2 67,22
ln 270,27 106 4,767 106
Tubo 2
Q2 4Q 4 5,76
v2 v2 v1 m / s v2 11, 46 m / s
D22 3,14 0, 80
A2 2
v2D2 11, 46 0, 80
Re y2 Re y2 Re y2 9,168 106 (Turbulento)
1, 0 106
1,325 1,325
f2 2
f2 2
5,74
ln 5 104 5,74
3,7D2 Re y2
0,9 ln
0,9
3,7 0, 8 9, 618 106
1,325 1,325
f2 f2 f2 0, 0176
2 75,14
ln 168, 92 106 2, 98 106
0, 0176 90 11, 46
2
f L v2
H2 2 2 2 H2 m H2 13,25 m
2gD2 19, 62 0, 8
H1 H2
(3) Calcule Q
H H2
2 1
Q1 Q2
Q1'' Q '1 Q
H1 H2
''
Q2 Q '2 Q
Q1'' Q '1 Q Q1'' 2,24 0,56 1, 68 m³ / s Q1'' 1, 68 m³ / s
Q''2 Q '2 Q Q2'' 5,76 0,56 6,32 m³ / s Q2'' 6,32 m³ / s
Tubo 1
Q '1 4Q1' 4 1, 68
v1 v1 v1 m / s v1 8,56 m / s
3,14 0,50
A1 2 2
D1
v1D1 8,56 0,50
Re y1 Re y1 Re y1 4,28 106 (Turbulento)
1, 0 106
1,325 1,325
f1 2
f1 2
5,74
ln 5 104 5,74
3,7D Re y10,9 ln
1 0,9
3,7 0,5
4,28 106
1,325 1,325
f1 f1 f1 0, 0197
2 67,13
ln 270,27 106 6,175 106
Tubo 2
Q2 4Q 4 6,32
v2 v2 v1 m / s v2 12,58 m / s
3,14 0, 80
A2 2 2
D2
v2D2 12,58 0, 80
Re y2 Re y2 Re y2 10, 064 106 (Turbulento)
1, 0 106
1,325 1,325
f2 2
f2 2
5,74
ln 5 104 5,74
3,7D2 Re y2
0,9 ln
3,7 0, 8 0,9
10, 064 106
1,325 1,325
f2 f2 f2 0, 0176
2 75,16
ln 168, 92 106 2, 86 106
0, 0176 90 12,58
2
f L v2
H2 2 2 2 H2 m H2 15, 97 m
2gD2 19, 62 0, 8
H1 H2
(3) Calcule Q
H H2
2 1
Q1 Q2
Q1''' Q ''1 Q
H1 H2
'''
Q2 Q ''2 Q
Q1''' Q ''1 Q Q1''' 1, 68 0, 065 1, 68 m³ / s Q1''' 1, 615 m³ / s
Q''' ''' '''
2 Q ''2 Q Q2 6,32 0, 065 6,32 m³ / s Q2 6,385 m³ / s
Tubo 1
1,325 1,325
f1 2
f1 2
5,74
ln 5 104 5,74
3,7D1 Re y1 ln
0,9
3,7 0,5 0,9
4,115 106
1,325 1,325
f1 f1 f1 0, 0197
2 67,12
ln 270,27 106 6, 40 106
Tubo 2
Q2 4Q 4 6,385
v2 v2 v1 m / s v2 12,71 m / s
3,14 0, 80
A2 2 2
D2
v2D2 12,71 0, 80
Re y2 Re y2 6
Re y2 10,168 106 (Turbulento)
1, 0 10
1,325 1,325
f2 2
f2 2
5,74
ln 5 104 5,74
3,7D Re y20,9 ln
2 0,9
3,7 0, 8
10,168 106
1,325 1,325
f2 f2 f2 0, 0176
2 75,16
ln 168, 92 106 2, 83 106
0, 0176 90 12,71
2
f L v2
H2 2 2 2 H2 m H2 16,30 m
2gD2 19, 62 0, 8
18. Determine as vazões nos trechos dos reservatórios, considerando os reservatórios 1 e 2 como abastecedores.
Dados 1,1 106 m² / s (viscosidade cinemática) e 0,25mm (rugosidade absoluta).
Solução:
Dados:
D1 700 mm 0,7 m
L1 3,5 km 3500 m
z1 120 m
D2 600 mm 0, 6 m
L2 4,2 km 4200 m
z2 100 m
D3 1000 mm 1, 0 m
L3 2, 9 km 2900 m
z3 86 m
a) H1J z1 HJ
b) HJ2 zB HJ
c) HJ3 HJ z3
gDH 1,775
Q 0, 955 D2 ln
L 3,7D gDH
D
L
a) se Q1 Q2 Q3 ok
b) se Q1 Q2 Q3 aumentar HJ para diminuir Q1
c) se Q1 Q2 Q3 diminuir HJ para aumentar Q1
HJ
(5) Se não repetir com HJ
2
média ou outro valor de HJ
19. Dois reservatórios C (cota = 190, 0 m) e D (cota = 230,2 m) abastecem uma região pelo sistema de
tubulação de bifurcação A para um ramal B (cota = 149,2 m). Determine os diâmetros dos trechos DA e CA para
as vazões QCA 8,0 l / s e QDA 12,0 l / s para uma carga de pressão em B de 30 mca. Despreze as cargas
cinéticas. Considere a tabela abaixo:
Solução:
(1) Listar os dados e fazer as conversões para o Sistema Internacional (SI)
HC 190, 0 m
HD 230, 2 m
HB 149, 2 m
QCA 8, 0 l / s 0, 008 m³ / s
QDA 12, 0 l / s 0, 012 m³ / s
LDA 1725 m; L CA 509 m; L AB 1803 m
DAB 200 mm 0, 2 m
C 130
(2) Adote HJ
HB HJ HC HJ 180,0 m
HDA HD HJ
HCA HC HJ
HDA HDA
JDA e JDA
LDA LDA
20. Deduza a fórmula do tempo necessário ao escoamento por orifício, em recipiente com nível variável, no caso
de paredes verticais.
Solução:
Seja um reservatório de paredes verticais, tendo seção horizontal constante. Não qualquer tipo de inclinação das
paredes. Admitimos também que não haja afluxo (alimentação de líquido). Observe a figura abaixo:
Quando a superfície livre (SL) do líquido estiver à distância h do orifício, a vazão será fornecida por:
(1) Q Cd Ao 2gh
V = Q.t e para um intervalo de tempo infinitesimal dt, mantida a vazão inicial, teremos:
(2) dV Cd Ao 2gh dt
Por outro lado, seja A a área da seção transversal do reservatório. No mesmo intervalo dt, a altura de carga
diminui de dh e, portanto o volume elementar escoado é:
(3) dV = Adh
(4) Cd Ao 2gh dt A dh
onde o sinal negativo indica que a altura h decresce quando o tempo aumenta.
Sejam h1 a altura de carga no início do escoamento (t = 0) e h2 a altura de carga depois de um certo tempo t.
Integrando a expressão (4), obtemos:
Cd Ao 2gh dt A dh
A dh
dt
Cd Ao 2g h
t h2
A 1
dt h 2 dh
0 Cd Ao 2g h
1
t h1
A 1
dt h 2 dh
0 Cd Ao 2g h
2
1 h1
A h2
t
Cd Ao 2g 1
2 h
2
t
A
Cd Ao 2g
h1 h2
(5) t
A
Cd Ao 2g
h1 h2
No caso de esvaziamento total, h2 = 0, logo a expressão (5) torna-se:
A h1
(6) t
Cd Ao 2g
h1
A dh
(7) t Q
h
Q
2 saída entrada
21. Deduzir a fórmula do tempo necessário ao escoamento por orifício, em recipiente com nível variável, no caso
de reservatório hemisférico.
Solução:
Suponha um reservatório hemisférico com descarga livre por um orifício no fundo, conforme a figura abaixo:
Sejam:
R = raio do hemisfério
Ao = Área do orifício
A dh
(1) dt , porém, neste caso, a seção A é variável. Ou seja:
Cd Ao 2g h
R² (R h)² x²
x² R² (R h)²
x² R² (R² 2Rh h²)
x² 2Rh h²
2Rh h² dh
dt
Cd Ao 2g h
dt
2Rh h² dh
1
Cd Ao 2g
h2
12
dt h 2rh h² dh
Cd Ao 2g
1 3
dt 2rh2 h2 dh
Cd Ao 2g
t h2
1 3
dt 2rh 2 h2 dh
0 Cd Ao 2g h
1
t h1
1 3
dt 2rh2 h2 dh
0 Cd Ao 2g h
2
Integrando:
t h1
1 3
dt 2Rh2 h2 dh
0 Cd Ao 2g h
2
3 5 h1
2Rh2 h2
t
Cd Ao 2g 3 5
2 2 h
2
3 5 h1
t 4 Rh2 2 h2
Cd Ao 2g 3 5
h2
3 5 h1
t 4 Rh2 2 h2
Cd Ao 2g 3 5 h
2
2 2 3 2 1 5 2 2 3 2 1 5 2
t Rh 5 h1 3 Rh2 5 h2
Cd Ao 2g 3 1
(4) t 2 2 3 2 1 5 2 2 3 2 1 5 2
Rh 5 h1 3 Rh2 5 h2
Cd Ao 2g 3 1
que é o tempo gasto pelo líquido para baixar do nível h 1 até o nível h2. No caso de esvaziamento total, h2 = 0, e
assim temos:
2 2 32 1 52
(5) t Rh 5 h1
Cd Ao 2g 3 1
22. Deduzir a fórmula do tempo necessário ao escoamento por orifício, em recipiente com nível variável, no caso
de reservatório tronco-cônico.
Solução:
Solução:
Sejam:
No caso do tronco de cone, a seção A também é variável, pois tem raio x, logo:
(1) A x²
2x hH b
x h H
b h1 H 2 h1 H
b
x h H
2 h1 H
2
b
x2 h H
2 h1 H
b²
x2 h H ²
4 h1 H ²
b²
x2 h² 2Hh H²
4 h1 H ²
b²
(2) A h² 2Hh H²
4 h1 H ²
A dh
dt
Cd Ao 2g h
dt
b²
h² 2Hh H² dh
4 h1 H ² Cd Ao 2g h12
12
b² h h² 2Hh H²
dt dh
4 h1 H ² Cd Ao 2g
32 1 1
h 2Hh 2 H²h 2
b²
dt dh
4 h1 H ² Cd Ao 2g
32 1 1
b² h 2Hh 2 H²h 2
dt dh
4 h1 H ² Cd A o 2g
t h
b² 2
3 1 1
dt h 2 2Hh 2 H²h 2 dh
0 4 h1 H ²Cd A o 2g h
1
h
b² 2 5 3 1 2
h5 2H h3 H2 h1
2 2
t
4 h1 H ²Cd A o
2g 2 2 2
h
1
h1
b² 2 5 3 1
t h 2 4 Hh 2 2H2h 2
4 h1 H ²Cd A o 2g 5 3 h
2
b² 2 52 5 3 3 1 1
t h1 h2 2 4 H h1 2 h2 2 2H2 h1 2 h2 2
4 h1 H ²Cd A o 2g 5 3
b² 2 52 5
4 32 3 2 12 1
t 5 h1 h2 3 H h1 h2 2H h1 h2
2 2 2
4 h1 H ²Cd Ao 2g
b² 1 52 5
2 32 3 2 12 1
t 5 h1 h2 3 H h1 h2 H h1 h2
2 2 2
2 h1 H ²Cd Ao 2g
Esta última expressão nos dá o tempo para que o nível de água no reservatório baixe de um nível h1 até um nível
h2. E no caso de um esvaziamento completo (h2 = 0), a expressão torna-se:
b² 1 52 2 32 2 12
t 5 h1 3 H h1 H h1
2 h1 H ²Cd Ao 2g
H=7,5m
a = 12°
d = 2,1 m
Ao = 110 cm² (área do orifício)
Cd = 0,65
Considerando o reservatório inicialmente cheio, em quanto tempo ele será esvaziado pelo orifício?
Solução:
2x h h1
x
h h1 d , mas :
d h1 2h1
1, 05 1, 05 1, 05
tan12 h1 h1 m h1 5, 0m
h1 tan12 0, 21
Substituindo :
x
h 5 A x² A h 52
10 100
Sabemos que:
2
h 5
A dh 100 12
dt dt h dh
Cd Ao 2g h Cd Ao 2g
2 2 12 2 12
h 5 12 h 5 h dh h 5 h dh
dt h dh dt dt
100 Cd Ao 2g 100 Cd A o 2g 100 0, 60 110 104 4, 43
t 0 0
0
dt 2, 92 h
7,5
1
2
h2 10h 25 dh t 2,92 7,5 h 3
2
1
10h 2 25h
12
dh
7,5
7,5 52 3 1
3 1 1 2 2
t 1, 08 h 2 10h 2 25h 2 dh t 1, 08 h5 10 h3 25 h1
0 2 2 2
0
7,5
5 3 1 5 3 1
t 1, 08 2 h 2 20 h 2 50h 2 t 1, 08 2 (7,5) 2 20 (7,5) 2 50(7,5) 2 s
5 3 0 5 3
t 1, 08 61, 6 136, 9 136, 9 s t 1, 08 3 35, 4 s t 362, 2 s
e usando o coeficiente de vazão médio igual a 0,65 para o orifício de 2” (0,0508 m) de diâmetro. Determine
quanto tempo levará para que o nível no tanque seja de 4 ft (1,22 m) reduzido.
Solução:
Da figura, podemos considerar que h1 = 6ft = 1,83 m e h2 = 0,61 m. Façamos ainda r = x, uma vez que a área
da seção horizontal A é variável, podemos escrever:
A dy y 0, 837 1
dt dt y 2dy
Cd Ao 2g y d²
Cd 2g
4
t h
4 12 1 4 2
1 1
dt y 0, 837y 2 dy dt y 2 0, 837y 2 dy
Cd d² 2g 0 Cd d² 2g h
1
h1
4 1 12
t y 2 0, 837y dy
Cd d² 2g h
2
h1
4 1 12
t y 2 0, 837y dy
Cd d² 2g h
2
4 1,83
1 12
t y 2 0, 837y dy
0, 65 (0, 0508)² 2 9, 81 0,61
1,83
32 1
y y 2
t 538, 3 3 0, 837 segundos
1
2 2 0,61
1,83
3 1
t 538, 3 2 y 2 1, 67y 2 segundos
3 0,61
3 1 3 1
t 538, 3 2 (1, 83) 2 1, 67(1, 83) 2 2 (0, 61) 2 1, 67(0, 61) 2 segundos
3 3
t 538, 3 1, 65 2, 26 0, 32 1, 30 segundos
t 538, 3 3, 91 1, 62 segundos
t 538, 3 2, 29 segundos
t 1.233 segundos
Solução:
Considere a figura abaixo:
Cálculo de h1
Considere o triângulo:
3
Vmaior D V Vmenor D3 d3
maior
Vmenor d Vmenor d3
Vtronco D3 d3 16 D3 (2, 4)3
Vmenor d3 9, 05 (2, 4)3
16 13, 82
D3 13, 82 D3 13, 82 24, 43
9, 05
D3 38, 25 D 3, 4 m
Cálculo de H
A dh
dt (4) , fazendo as devidas substituições:
Cd Ao 2g y
A dh
dt (4)
Cd Ao 2g h
2
d
2h
h h1
x²
h 2dh dt 1 h 12dh
1
dt
Cd Ao 2g d 2
Cd 2g
4
d²
2
h h1 2
4h1 1 d² 2 4 1
dt h 2dh dt h h1 h 2dh
d2 4h12 Cd d² 2g
Cd 2g
4
1 2 1 1 2 1
dt h h1 h 2dh dt h 6 h 2dh
C h2 2g
d 1
0, 6 6² 4, 43
dt
1
95, 69 1
3
1 1
h2 12h 36 h 2dh dt 0, 0104 h 2 12h 2 26h 2 dh
t 0
3 1 1
dt 0, 0104 h 2 12h 2 36h 2 dh
0 2,26
2,26
2,26 52 3 1
3 1 1 2 2
t 0, 0104 h 2 12h 2 36h 2 dh t 0, 0104 h5 h3 36 h1
0 2 2 2
0
2,26
5 3 1 5 3 1
t 0, 0104 2 h 2 2 h 2 72h 2 t 0, 0104 2 2,26 2 2 2,26 2 72 2,26 2 s
5 3 0 5 3
t 0, 0104 3, 07 2,26 108,24 s t 0, 0104 113,57 s t 1,2 s
26. Um reservatório tem a forma de um parabolóide de revolução cuja seção transversal vertical é mostrada
abaixo:
Que tempo levará a água para baixar de um nível y1 = 8,0 m até o nível y2 = 0,7 m?
Dados:
do = 50 mm (diâmetro do orifício)
Cd = 0,60
Solução:
Temos que:
y
A x² x² x² 0,305y
3,28
A 0,305y
A dy 0, 305y 1
dt dt y 2dy
Cd Ao 2g y d²
Cd 2g
4
t h2
1, 22 1 4 1
dt y 2dy dt y 2dy
Cd d² 2g 0 Cd d² 2g h
1
h1
1, 22 1
t y 2dy
Cd d² 2g h
2
1, 22 8 1
t y 2dy
0, 60 0, 0025 4, 43 0,7
8
32 8
y 3
t 18, 36 t 18, 36 2 y 2
3 3 0,7
2 0,7
3 3
t 18, 36 2 8 2 2 0, 7 2 segundos
3 3
t 18, 36 15, 08 0, 39 segundos
t 18, 36 14, 69 segundos
t 269, 7 s
27. Um tanque de seção trapezoidal tem um comprimento constante de 5 ft (1,52 m). Quando a água está a
uma altura de 8 ft (2,44 m) de um orifício de 2 in (0,0508 m) e C d = 0,65, a largura da superfície é de 6 ft
(1,83m) e quando está 3ft (0,915 m) acima do orifício a largura da superfície da água é de 4 ft (1,22 m). qual
será o tempo necessário para baixar a altura da água dentro do intervalo mencionado?
Solução:
Cálculo de b
1, 83 2, 44 b
1, 67 1, 83b 2, 98 1,22b
1,22 0, 915 b
1,31
1, 83b 1,22b 2, 98 1, 67 0, 61b 1,31 b m
0, 61
b 2,15 m
A = 5x A = 0,465 x
Calculo de x
Por semelhança de triângulos podemos escrever:
x hb x h 2,15 1, 83
1, 83 0, 915 b
1, 83
3, 06
x
3, 06
h 2,15
x 0, 60(h 2,15)
Cálculo de Ao
A dh
dt , fazendo as devidas substituições:
Cd Ao 2g h
0,28(h 2,15) 1 1 1
dt h 2dh dt 47, 9 h 2 2,15h 2 dh
0, 65 0, 00203 4, 43
Integrando :
t 0,915 2,44
1 1 1 1
dt 47, 9 h 2 2,15h 2 t 47, 9 h 2 2,15h 2
0 2,44 0,915
2,44
32 1
2 3 1 3 1
t 47, 9 h3 2,15 h1 t 47, 9 2 2, 44 2 4,3 2, 44 2 2 0, 915 2 4,3 0, 915 2 s
3 3
2 2
0,915
t 47, 9 2,54 6,72 0,58 4,11 s t 227 s