Prova Objetiva Vermelha - Revalida 2012
Prova Objetiva Vermelha - Revalida 2012
Prova Objetiva Vermelha - Revalida 2012
ProvaObjetiva
ca a
II
Ministo da Educaao
Ministrlo da SaUde
BRfr'45II
COVERNO FEDERAL
REVALIDA 2012
EXAME NACIONAL DE
RE VALIDA 2012
EXAME NACIONAL DE REvALIDAA0 DE DIPLOMAS MEDICOS
Uma gestante de 32 anos de idade, gesta = 2, Para = 1, hoje corn 15 semanas de gestao, comparece a sua segunda consulta de pr-natal. Encontra-se assintorntica. Tern histrico de patio pieterrno ha 4 anos devido a descolarnento prernaturo de placenta, corn complica5o de hernorragia ps-parto. Nega histria de hipertenso, pr-eclrnpsia e diabetes gestacional anterior. 0 filho anterior nasceu corn 36 sernanas, pesou 2050 g e mediu 40 cm. A gestante nega o liso, na gravidez anterior, de quaisquer rnedicaoes, exceto sulfato ferroso e icido flico. Ao exame clinico apresentou: PA = 110 x 60 mmHg; FC = 80 bpm; altura uterina = 15 cm; batimentos cardiofetais = 152 bprn; toque: cob fechado, grosso e posterior. A paciente traz os resultados dos seguintes exarnes laboratoriais: glicemia de jejurn = 65 mg/dL (valor de referenda < 99 rng/dL); sorobogia para toxoplasma gondii = 1gM no reagente/lgG reagente; sorologia rubola = lgG reagente/IgM no reagente; VDRL no reagente; TSH = lSItUl/ml (valor de referncia = 0,4 a 5,0/.LUI/rnl), hemograrna com Hb = 12,0 g/dL (valor de referncia = 11,3 a 16,3 gJdL), IeucOcitos e plaquetas normais. Corn base na histria clinica e nos resultados dos exames acima apresentados e correto afirrnarque A a gestante deve iniciar reposio de horrnnio tireoidiano. B Os niveis de T4 livre da gestante esto necessariamente elevados. C o quadro clinico apresentado no sugere risco de patio prematuro. D a rnesma rotina laboratorial deve ser repetida aps 30 dias para nova avaliao. a gestante est assintorntica, fato que no indica reposio de hormnio tiroidiano.
A prefeitura de urn pequeno rnunicipio do interior contratou profissionais de saUde para implantar trs equipes da Estratgia da SaOde da Farnilia que atuarao junto a uma Unidade Bsica de Satde (UBS). Para iniciar as suas atividades, essas equipes precisarn definir os territOrios de abrangncia e a populao de cada urna delas, conforme preconiza a Politica Nacional da Ateno Bsica. Que estratgias devern orientar a definio do territOrio? A As equipesterao nrnero varivel de familias em territOrios estabelecidos pela prefeitura e sem definiao de nmeros rninimose mxirnos porequipe. B 0 nOmero defamiliasde cada equipedepender dograu de vulnerabilidade em cada area, em territrios definidos pebos AgentesComunitriosdesade. C Todas as equipes tero sob sua responsabilidade 3 500 pessoas, definidas em territrios continuos dentro da area de abrangncia da UBS. D Os territrios das equipes sero definidos pelas equipes e o nmero de pessoas adscritas a cada equipe vai depender da anlise devulnerabilidade dasfamiliasdecada rnicrorea. E A definio acerca dos territrios e da populao sob responsabilidade de cada equipe da Estratgia da Sa6de da Farnilia depende do diagnOstico de vulnerabilidade feito pelo rndico.
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Urn lactente corn 6 meses de idade, previamente higido, em aleitamento rnaterno, e atendido em urn Pronto Socorro Infantil corn histria de febre persistente ha dois dias (temperatura axilar de ate 38,9C), acompanhada de irritabilidade e 2 a 3 episdios de vOmitos por dia. Foi levado previamente a urn servio de sade e a mae foi orientada a oferecer soro de reidratao oral (SRO) e a retornar, caso no houvesse meihora ou piorasse. A mae informa que a irritabilidade da criana aurnentou nas ltimas 12 horas, prejudicando a amamentao e a ingesto de liquidos. Nega tosse e diarreia. As vacinas estavam atualizadas. Ao examinar o lactente, o medico observou: born estado geral e nutricional e irritabilidade ao manuseio. Realizada puno lornbar, o resultado do exame do liquor foi: liquido limpido, corn 300 clulas/mrn' corn predorninio de linfornononucleares, glicorraquia normal, proteinaslevementeaurnentadas. Corn base no quadro clinico e nos resultados da anlise do liquor, a associao diagnOstico-terapeutica correta A rneningite bacteriana; tratarnento hospitalar corn antibioticoterapia, corn necessidade de isolarnento em UTI. B rneningite bacteriana; tratamento hospitalar com antibioticoterapia, sern necessidadede isolamento. C meningite viral; tratamento hospitalar sern antibioticoterapia, sern necessidade de isolamento. D meningite viral; tratamento hospitalar sem antibioticoterapia, corn necessidade de isolarnento. E meningite tuberculosa; tratarnento hospitalar corn antibioticoterapia ecorn necessidade de isolamento.
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Urna paciente de 17 anos de idade, estudante, e atendida em Unidade Bsica de SaUde (UBS) corn queixa de disOria, polaciOria e urgncia urinria ha 48 horas. Nega febre ou corrimento vaginal. lnforrna quetern vida sexual ativa e queseu narnorado faz uso sistemtico de preservativo. No apresenta, ao exarne fisico, quabquerabteraao rebevante. Aconduta rndica mais adequada para essajovem A sobicitar urinocultura por rnico espontnea e aguardar resubtado para iniciarantibioticoterapia. B naosobicitarqualquerexarne cornplernentar no momento e prescrevernitrofurantoina empiricarnente. C solicitar sedirnento urinario e, se piOria e bacteriOria presentes, prescrever sulfarnetoxazob e trirnetoprirna. 0 prescrever ciprofloxacina e azitromicina ern dose nica e encaminhar a paciente para exame ginecolgico. E prescrever antiespasmdico via oral e sobicitar ultrassonografia e radiografia simpbes de vias urinrias.
EXAME NACIONAL DE REVALIDAAO DE DIPLOMAS MEDICOS Ex p Eoloos POR INSTITUIQOES DE EDUCAAO SUPERIOR ESTRNGEIRS
Uma mulher de 40 anos de idade, branca, casada, procura o Servio de Emergncia queixando-se de dor abdominal epigstrica em todD 0 hemi-abdome superior, intensa, continua, com irradiao para o dorso e acompanhada de nuseas e vrnitos ha 24 horas. No refere historia de doena pregressa, etilismo, tabagismo e uso de medicamentos. Informa ter 4 filhos. Ao exame fisico apresenta-se desconfortivel no leito. Encontra-se afebril, com FC = 110 bprn, PA = 100 x 60 mmHg, pele com discreta sudorese, mucosas coradas e escleroticas ictricas 1+14+. Ao exame do abdorne observam-se ruidos hidroaereos presentes; abdorne flacido, com dor a palpaco no hemi-abdome superior e ausncia de visceromegalias. Os exames laboratoriais mostram: hemograrna com 15400 leuccitos/rnrn (valores de referncia = 3 800 a 10 600/mm') corn neutrofihia; glicose = 130 mg/dL (valor de referncia = 99 mg/dL); amilase = 1 240 U/L (valor de referncia = 30 a 225 U/L); lipase = 600 U/L (valor de referncia = 3 a 43 U/L), bilirrubinas totals = 5,2 rng/dL (valor de referenda c 1,3 mg/dL), corn frao direta de 2,0 mg/dL (valor de referncia < 0,4 mg/dL); alanino-amino-transferase = 162 Ul/L (valor de referncia = < 35 UI/I); aspartato-aminotransferase = 87 UI/I (valor de referncia < 30 UI/I). A radiografia simples de abdorne mostra padro inespecifico de distribuiodegases, sem evidncia de pneumoperitnio. Diante do quadro apresentado, a principal hipOtese diagnostica A clica biliar. B pancreatitebiliar. C obstruo intestinal. D isquernia mesentrica. E Olcera gstrica perfurada. sui ii tnt Suponha que urna fbrica de ciniento foi instalada na periferia de determinado munidipio. A populao festejou o empreendimento, pois significou desenvolvimento e novos empregos Para a populao da area. Aps o inicio do funcionamento da fbrica, observou-se aurnento da incidncia de doenas respiratrias e de queixas de nuseas e vmitos. Sabendo que ha emisso de determinadas substncias pelas charnins dessa fbrica, a equipe de Sade da Farnilia encaminhaoproblerna aoSetordeVigilncia. Quais so as etapas a serem seguidas Para a avaliao de risco de substncias especificas? A ldentificao da periculosidade; avaIiao da dose-resposta; avaliao da exposio; caracterizao do risco. B Estabelecimento das fraes de exposio; avaliao da dose-resposta; determinao da prevalncia dos fatores de risco. C Criao de sistemas de ouvidoria; deterrninao dos riscos relativos; estabelecirnento de padres de resposta na populao. 0 Determinao da frao de risco populacional; mensurao das taxas de exposio; classificao das incidncias de problemas. E Identificao da situao cornunitria; determinao da frao total de exposio; determinao das taxas de risco p opulacionais. EXN.IE NACIONAL DE REvALIDAA0 DE DIPLOMAS MEDICOS EXPEl 2
Urna paciente de 25 anos de idade, gesta = 2, para = 1(1 cesariana ha 3 anos), corn 32 semanas de gestao, chega a ernergncia de urn hospital referindo sangramento vaginal h62 horas. Ao exame, apresenta sinais vitais estveis, presso arterial = 130 x 80 mmHg, ausndia de dinmica uterina, batirnentos cardiofetaisde l5Obpm e Utero indolor palpao. Ao exame especular, foi observado sangramento de moderada quantidadefluindo pelocolo. Nessa situao qual o diagnOstico mais provavel e qual a conduta a seguir? A Vasa prvia; realizar reposiovolrnica e indicarcesariana de emergncia. B Descolamento prernaturo de placenta; realizar reposio volmica eindicarcesariana deernergencia. C Placenta prvia; realizar toque vaginal e, se houver dilatao, fazer a internac5o da paciente e solicitar ultrassonografia. D Descolarnento prernaturo de placenta; solicitar ultrassonografia Para confirmaao diagnOstica e avaliacZo do bem-estarMal. E Placenta prvia; realizar internao pan monitorizaodo sangramento e solicitar ultrassonografia Para avaliaao do bem-estar fetal.
Um homern de 21 anos de idade esta internado no Pronto Socorro de urn hospital terciario aps adequada ateno prhospitalar e remoo feita pelo SAW local. Ele foi vitima de acidente de trnsito devido a queda de rnoto, ocorrido ha 15 horas, e apresenta traumatismo raquimedular cervical grave. Ao repetir o exame fisico do paciente, 0 medico constata 0 retorno do reflexo bulbocavernoso ainda nas primeiras 24 horas do evento traumatico. 0 que sugere este ltimo achado clinico? A Recuperao do quadro neurolgico. B Terrninodochoquemedular. C Iesomedularincompleta. D Sindrome de Brown-Squard. E Hipertenso intracraniana associada.
Urn hornem de 25 anos de idade, vitima de atropelamento, foi adrnitido na Emergncia corn quadro de insuficiencia respiratria aguda, agitao psicornotora e cianose central e perifrica. Apresenta Arias leses de face, corn afundamento rnaxilar, perda dos dentesesangramento local importante. Qual o procedimento imediato para estabelecer uma via area para esse paciente? A lntubacoorotraqueal. B lntubao nasotraqueal. C Traqueostomia. D Cricotireoidotomia. E VentifaconoinvasivacomCpAPernscara.
Urn homern de 40 anos de idade atendido na Unidade Bsica de SaUde (UBS) corn quadro de anorexia, perda de peso e adinarnia, associados a tosse e discreta falta de ar, iniciado ha 30 dias. AD exarne fisico foi constatado: paciente ernagrecido, IMC 16 kg/m', PA = 110 x 70 mmHg, FC = 88 bprn, FR = 20 irpm, sopro cavitrio no pice pulrnonaresquerdo. Que exarnes so indicados para a elucidao diagnstica nesse caso? A Hernograrna completo, anti-HIV 1 e 2 e radiografia detrax. B Pesquisa de BAAR no escarro e radiografia de trax. C Pesquisa de BAAR no escarro, cultura do escarro pelo rntodo Ogawa-Kudoh e radiografia de tOrax. 0 Baciloscopia do escarro, radiografia de tOrax e tcnica molecular de reao ern cadeia mediada pela polirnerase. E Cultura do escarro pelo mtodo Lowestein-Jensen e tcnica rnoleculare reao ern cadeia mediada pela polirnerase.
EXAME NACIONAL DE REvALIDAA0 DE DIPLOMAS MEDICOS EXPEDIDOS POR INsTrruIcOEs DE EDUCAA0 SUPERIOR ESTRANGEIRAS
REVALIDA 2012
EXAME NACIONAL CE REVALIDAcAO MEDICOS DE DIPLOMAS
Uma muiher de 23 anos de idade, casada, do lar e nuligesta, iniciou atividade sexual ha 3 anos, aps casamento. No momento, essa mulher est em tratamento para condilomatosevulvarem urna Unidade Bsica desade (UBS)e apresenta boa evoluco. Ela no mantm relaces extraconjuguais, seu marido saudvel e no tern historico de doenca sexualmente transmissive] (DST) e (ou) uso de drogas injetveis. ApOs aconselharnento, realizou sorologia para HIV e o resultado foi positivo. Diante disso, fol solicitada pesquisa sorotogica pan HIV em nova arnostra sanguinea. A paciente retorna hoje a UBS pan conhecer o resultado. Ambas as amostras foram processadas no mesmo Iaboratrio e seus resultados so apresentados nas figuras a seguir. AMOSTRA 1 ANTICORPOS ANTI HIV1/HIV2 Material: soro Mtodo: Elisa Leitura da amostra: 2,47 Valor dereferncia: <1,00 CONCWSAO:AMOSTRA POSITIVA PARA HIV
Uma mulherde 25 anosde idade procurou o ambulatrio corn queixa de febre e diarreia ha mais de urn ms, com cerca de seis evacuaes por dia, seguidas por sangramento, dor abdominal e perda de peso de aproxirnadamente 10 quilos. Ao exame flsico, apresentava-se emagrecida, corn pele e mucosas descoradas ++/4+ e temperatura = 38,5C. Foi observada a presenca de fissuras perianais. Exames laboratoriais mostraram Hb = 8,2 g/dL (valor de referencia = 11,3 a 16,3 g/dL), volume corpuscular medio = 70 fl- (valor de referencia = 79 a 93,3 IL), leuccitos = 15000/mm 3 (valor de referncia = 3800 a 10600/mm'), plaquetas = 520 000/mm' (valor de referncia = 165 000 a 415 000/mm'), velocidade de hemossedimentaco = 70 mm/h (valor de referncia: C 20 mm/h). Imediatamente, o medico decidiu encaminhar a paciente para um servio especializado devido a suspeita diagnostica de doenca inflamatoria intestinal grave. Os critrios de incluso nessa categoria de gravidade devern considerar A a leucocitose, o nmero de plaquetas, a perda de peso, a febre e a anemia. B o nmero de evacuaes com sangue por dia, a febre, a anemia e a VHS elevada. C a nmero de plaquetas, a febre, a perda de peso, as fissuras perianais e a anemia. D a idade, o nmero de evacuaes com sangue por dia, a leucocitose e a VHS elevada. E a idade, a dor abdominal, o nmero de evacuaes com sangue pordia eaVHSelevada.
AMOSTRA 2
ANTI CORPOSANTI HI Vi/HI V2 (2 DOSAGENS)
TESTE1 ................................................................ POSITIVO Material: soro Mtodo: Elisa Leitura da amostra: 2,27 Valor de Referncia: <1,00 TESTE2................................................................ POSITIVO Material: soro Mtodo: Western Blot Presena de anticorpos virais para: P18, P24, P34, Gp41, P52, P55, P68; GP 120, OP 160 Sorologia positiva para HIV-1 CONCLUSAO: AMOSTRA POSITIVA PAM HIV Nessa situao, queconduta deve seradotada pan a paciente? A Solicitarcontagem delinfcitosT-CD4+. B Solicitar contagem de linfcitosT-CD4+ e a quantificao da Carga Viral do HIV. C Encarninhar a paciente para 0 Servio de Assistncia Especializada em DST/AIDS. D Solicitaranlise sorolOgica para HIV, em uma nova amostra sangulnea, pela tcnica de Western Blot. E Solicitar anlise sorolgica para HIV, em uma nova amostra sanguinea, pelatcnica de lmunofluorescncia indireta.
EXAME NACIONAI. CE REVALIDAQAO DE DIPLOMAS MEDICOS EXPEDIDOS POR NsmuIOEs DE EDUCAAO SUPERIOR ESTRANGEIRAS
RE VALIDA 2012
EXAME NACIONAL DE REVALIDAAO DE DIPLOMAS MEDICOS Urn pediatra de plant5o em urna rnaternidade de nivel secundrio e charnado para assistir o nascimento de urn recrnnascido a termo, corn 39 sernanas de idade gestacional. 0 obstetra cia eguipe comunica ciue a gestante est na admisso ern inicio de trabaiho de pat-to (corn 3 cm de dulatao) e corn uma avaliaao ultrassonogrfica gestacional que evidencia hernia diafragrntica. A balsa arnnitica ainda est integra. Qual a conduta recornendada no caso? A Contatar imediatarnente a equipe de cirurgia peditrica para que o recrn-nascido seja encaminhado ao bloco cirUrgico de outro hospital tao logo ocorra o nascirnento. B Transferir a gestante para urn centro tercirio par se tratar de urna unidade secundria sern UTI neonatal, pois pressupOesea necessidade de ventilao rnecnica. C Preparar o material de intubao na salade pat-to, par se tratar de urna patologia cirrgica grave, gerando prejuizo da ventilaao, no sendo indicada a ventilao corn rnscara aps o nascirnento. D Preparar o material pat-a a cirurgia irnediata do recrnnascido na rnaternidade secundria, pois nao havet- tempo hbil pat-a transferncia pat-a urn hospital de nivel tercirio. E Convet-sar corn o obstetra e avisar que no poder atender o beb ern rnaternidade de nIvel secundrio e que, pot- esse rnotivo, no it-a cornparecer a salade pat-to. Uma mulher de 60 anos de idade e adrnitida na Ernergncia de urn Pronto-Socorro de referenda corn quadro de dor ern fossa iliaca esquerda he trinta horas, associada a febre, trs episdios de evacuao diarreica, nuseas e dois episdios de vrnitos ocorridos ha seis horas. Ao exarne fIsico, foi palpada rnassa de limites irnprecisos ern fossa iliaca esquerda. 0 diagnstico sugerido pela tornografia abdominal e pelvica foi diverticulite aguda. Qua) a conduta inicial para essa paciente? A Antibiticos endovenosos, suspenso cia dieta oral e analgesia corn dipirona. Dieta constipante, adrninistt-ao de antiernticos endovenosos e analgesia corn morfina. C Hidrata5o endovenosa, analgesia e encarninharnento pat-a cirurgia de ut-gncia. 0 Antibiticos par via oral, dieta rica ern fibras e analgesia corn rnot-fina. F Dt-enagern pet-cutnea de ernergncia. B
Urna rnulher de 22 anos de idade procurou atendimento de urgncia, apresentando falta dear, chegando a ter dificuldade pat-a cornpletar frases. lnformou a ocorrncia de episdios prvios sernelhantes. AD exarne: aciantica, padro respiratrio corn uso da rnusculatura acessria, tiragern intercostal e supt-aestet-nal. Presso arterial = 110 x SO mmHg, frequencia cardiaca = 115 bprn e frequencia respiratria = 28 irprn; ausculta pulrnonar corn sibilos expiratrios difusos. A oxirnetria digital em at- arnbiente evidenciou satut-ao de oxignio (Sa02) = 91%. Foi adrninistt-ado beta-agonista inalatOrio e oxignio par cateter nasal. Reavaliada aps 30 rninutos, a paciente apt-esentou rnelhora parcial do quadro: ft-equncia respiratria = 24 irpm, 5a02 = 94%, frequencia cardiaca = 110 bpm, ausculta pulrnonar corn sibilos expit-att-ios. Qual a conduta teraputica rnais adequada a ser tornada aps essa reavalia5o? A Nebulizao corn beta-agonista ate 3 doses ern urna hot-a, prednisolona oral e suspensodooxignio. B Nebulizao corn beta-agonista e ipratrOpio - 3 doses sequenciais, arninofilina venosa e manutenaodooxigenio. C Beta-agonista ern spray, corn espaador, ate 3 doses ern urna hora; hidrocortisona venosa esuspensodo oxignio. D Nebulizaao corn beta-agonista e ipratrpio a cada 30 rninutos, aminofilina venosa e rnanutenaodooxigenio. E Associao de beta-agonista e ipratrOpio em spray, corn espaador, a cada 30 rninutos; pt-ednisolona oral e rnanuteno do oxignio.
Uma adolescente com idade de 14 anos pt-ocut-a urna Unidade Bsica de Sade (UBS) para a sua pt-irneira consulta ginecolgica, pois deseja usar anticoncepcional oral. [Ia iniciou atividade sexual ha 6 nieses e refere rnenarca aos 11 anos de idade e ciclos regulares. A adolescente nega cornorbidades e diz, ainda, queos pais no sabern do iniclo cia atividade sexual. Qual a conduta maisadequada frenteaocaso relatadoacirna? A No prescrever anticoncepcional oral, pois a paciente rnenot-de idade. B No prescrever anticoncepcional oral, pois a paciente teve menarca ha apenas 3 anos. C Solicitar que a paciente cornparea acompanhada de urn responsvel a consulta medica. 0 Prescrever anticoncepcional oral, orientar uso de preservativo e garantira confidencialidade da consulta. E Prescrever anticoncepcional oral e solicitar a presena de urn t-esponsvel pela rnenorparacomunicarofato.
EXAME NACIONAL DE REvALIDAA0 DE DIPLOMAS MEDICOS EXPEDIDOS POR INSTFruIOES DE EDUCA9AO SUPERIOR ESTRANGEIRAS
REVALIDA 2012
EXAJ.IE NACIONAL DE REVALIDAcAO MEDICOS DE DIPLOMAS
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Urn hornern de 55 anos de idade, portador de infecco pelo HIV, diabtico do tipo II, hipertenso, ern terapia antiretroviral, estavel he 6 anos, corn contagem de linfcitos CD4 de 980 clulas/rnrn' (valor de referenda < 1 000 clulas/rnrn) e carga viral indetectvel (< 25 copias/rnL), apresentou quadro de perda sbita e transitoria da conscincia, corn queda da prpria aitura e recuperao espontnea. Na sernana seguinte ao episdio, procurou o medico clinico que 0 acornpanha; a hipertenso arterial e o diabetes mellitus rnantinharn-se controlados. 0 paciente relatou que, desde 0 episdio rnencionado, sente "palpitaces" e "pulso ocelerodo". 0 medico observou no exarne cardiovascular: frequencia cardlaca = 105 bpm; presso arterial = 140 x 90 mmHg, ritrno cardlaco irregular, achados que n5o haviarn sido ate ent5o documentados ern 10 anos de seguirnento ambulatorial do paciente. 0 eletrocardiograrna realizado naquela ocasio rnostra ausncia de ondas Pe intervalos RR muito irregulares. A conduta irnediata rnais adequada e rnonitorizar o paciente por 48 horas, para observar a A possibilidade de reverso espontnea da arritrnia. encaminhar 0 paciente pan a ernergncia cardiolgica, B para sersubmetido cardioverso eltrica. solicitar ecocardiograrna transesofgico, pan avaliar a C presena detrornbos ern trio esquerdo. inidiar heparinizao plena e warfarina, para minirnizar o D risco existente de doena trornboembolica. adrninistrar antiarritmicos intravenosos, para induzir E reversaofarrnacolgica da arritrnia. DUESIAt) 20 o rndico de uma Unidade Bsica de Sade (UBS) recebe vrias crianas de urna mesma escola da regio, todas com idade entre 9 e 10 anos. A queixa e sernelhante: houve surgirnento, ha cerca de 10 dias, de leses vesico-papulosas associadas a prurido intenso, principalrnente no horrio noturno, em regio interdigital, punhos, ndegas, axila e periurnbilical. Observa-se, tambrn, a presena de pstulas friveis e crostas facilrnente rernoviveis sobre algumas das areas pruriginosas. Alrn das rnedidas gerais de controle, qual o tratarnento indicado? A B C 0 E Nistatina e arnoxicilina. Perrnetrina e celexina. lverrnectina e cloranfenicol. Aciclovir e penicilina benzatina. Hexaclorobenzeno e cido nalidixico.
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Urn hornem de 27 anos de idade, pedreiro, sofreu queda de urn andairne e deu entrada na Ernergncia de urn hospital tercirio em franca insuficincia respiratria. As vias areas encontravam-se prvias e, a ausculta, foi constatada a abolio do murrnrio vesicular a direita e macicez a percusso. Foi realizada drenagem do hemitrax direito corn saida de 1500 rnL de sangue. No decurso do atendirnento, observou-se que o dbito do dreno era de 300 ml./h. Alrn da reposio volernica, a conduta rnais adequada para esse paciente, nesse momento, A intubao orotraqueal e ventilao corn presso positiva. B radiografia de tOrax ern PA e Perfil. C drenagern torcica corn aspirao continua. 0 toracostornia secundria. E toracostornia de urgncia.
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Urna paciente de 25 anos de idade, corn historia obsttrica gesta = 1, para = 0, aborto = 0, corn 28 sernanas de idade gestacional, foi atendida na Unidade Bsica de Sade (UBS) referindo que ha 2 dias est gripada e fez uso de rnedicao sintorntica. Resolveu vir ao posto de saUde porque est tossindo muito. Ao ser realizado o exame fisico, constatou-se: temperatura axilar = 38,1C, frequncia respiratria = 30 irpm, presso arterial= 80x 60 mmHg, norrnohidratada. Qual 6 abordagern adequada pan o caso? A Encaminhara paciente pan internao hospitalar. B Solicitar hernograrna cornpleto e radiografia de trax corn urgencia. C Orientar hidratao, prescrever paracetamol e solicitar retorno se piorar. D Solicitar hernograma completo, prescrever vitamina C, dipironae nebulizao. E Prescrever dipirona, nebulizaco sern uso de broncodilatadore reavaliara pacienteem 48 horas.
Urna criana de 3 anos de idade foi atendida ern Unidade de Pronto Atendirnento corn febre de 39t, irritabilidade, vrnitos, sonolncia e extrernidades frias. Mesmo sern sinais de irritao rneningea ou sepse, existe a suspeita de rneningite. Para confirrn-la, o medico realizou puno lombar e solicitou a anlise do liquido cefalo-raquidiano (LCR). Queachadodo LCR indicativode rneningiteviral? A B C D E Aspecto turvo. Glicose baixa. Proteinaalta. NOmero baixo de clulas. Nmero elevado de linfocitos.
EXAME NACIONAL DE REVAJJDAAO OE DIPLOMAS MEDICOS EXPEDIDOS POR INSTIruIOEs DE EDucAAo SUPERIOR ESTRANGEIRAS
RE VALIDA 2012
EXPJ4E NACIONAL DE REVALIDAA0 DE DIPLOMAS MEDICOS
QUESTAO Urn homem de 65 anos de idade, corn diabetes e hipertenso arterial no controladas, e trazido a Emergncia de urn hospital tercirio corn hemiplegia direita e afasia iniciadas ha 2 horas. Ao exarne, encontra-se sonolento, acorda ao estImulo verbal, obedece aoscornandos. Apresenta afasia de expresso, pupilas isocricas e fotorreagentes, hemiplegia do dimidio direito. Presso arterial = 190 x 120 mmHg, frequncia cardiaca = 100 bpm, saturao de oxignio de 96% em ar ambiente, auscultas cardiaca e pulmonar normals. A tomografia computadorizada de crnio sem contraste, realizada na Emergncia, foi normal. Qual a melhor conduta a ser realizada na sequncia do atendimento? A lndicao de trombOlise intravenosa, por estar na janela teraputica. B Prescrio de cido acetilssalicilico, por via oral, como antiagregante plaquetrio. C Prescrio de heparina de baixo peso molecular para anticoagulao. D Prescrio de dexarnetasona para prevenir edema cerebral. E Administrao de nitroprussiato de sdio, por via endovenosa.
flQUESTAIDPA Urn muiher de 55 anos de idade procura o medico da Unidade Bsica de Sade (UBS) pan realizar uma consulta. A paciente est assintomtica. Ourante 0 exame fisico, o medico identificou nOdulo palpvel no lobo esquerdo da tireide. Solicitou ultrassonografia, que rnostrou ndulo bern circunscrito de 1,8 cm em seu rnaior dimetro, localizado no polo superior esquerdo da tireOide e ausncia de linfonodornegalia. lndicou, ento, puno aspirativa corn agulha fina. 0 exame histopatolOgico revelou alteraoes celulares sugestivas de carcinoma papilifero de tireoide. A paciente foi submetida a tireoidectomia e o exame antomo-patolgico confirmou o diagnOstico de carcinoma papilifero de tireoide, de 1,8 cm, sem invaso capsular, bern diferenciado, sern extenso local ou intrati reoidea na. Alm da reposio hormonal, a conduta nessa paciente implica a A B C D E aplicao de radioterapia. aplicao de quimioterapia. aplicao de lodo 131. associao de radioterapia e quimioterapia. associao de lodo 131 e quimioterapia.
QUESI'AO 25
Urna adolescente de 12 anos de idade levada pela mae ao Ambulatrio de Pediatria, apresentando quadro de dor nas articulaOes ha cerca de 1 semana. Inicialmente, as dores se concentravarn no joelho esquerdo, passando, em seguida, para odireito,cotovelosepunhos. Relata ter apresentadoquadrode arnigdafite bacteriana ha cerca de trs sernanas, porm sem uso de antibi6ticos para tratamento. Ao exame, apresentava-se em regular estado geral, corn fades de dor, hipocorada 1+14+, hidratada, anictrica e aciantica. 0 exame do aparelho cardiovascular evidenciou sopro sistlico 4+16+ em bordo esternal esquerdo, corn irradiao pan todo o precrdio. Ausculta pulmonar sem anormalidades. Abdome indolor a palpao e sem visceromegatias. 0 exame articular evidencia dor, calor, rubore lirnitaao do arco de movirnentoern punhose joelhos, principalrnente a direita. Considerando o diagnstico mais provvel, a patologia cardiaca mais frequentemente associada e a medicao de escolha pan o tratarnento do processo inflarnatrio cardiaco so, respectivarnente, A B C D E atresia artica e MS. estenose pulmonar e nirnesulida. regurgitao mitral e prednisona. forame oval patentee ibuprofeno. insuficincia tricspide e naproxeno.
Urna paciente de 17 anos de idade, que teve menarca aos 11 anos, vem a Unidade Bsica de Sade (UBS), acornpanhada da mae, referindo arnenorria ha 1 ano. Aadolescente relata ainda perda de peso de 15 kg no ltimo ano devido a dietas feitas por conta prOpria, pois deseja ser rnodelo. Nega cornorbidades, uso de medicaoes e inIclo de atividade sexual. AD exarne, apresenta altura de 1,75 me peso de 50 kg. Nesse caso, qual o diagnstico mais provvel? A Amenorria hipotalmica. B Falncia ovariana prematura. C Amenorria de causa hipofisria. D Slndrorne dos ovriospoliclsticos. E Sinquias uterinas decorrentes de endornetrite.
Na Unidade Bsica de Sade (UBS), apOs 0 diagnOstico de tuberculose (BAAR+++), a mae de uma criana corn sete anos de idade, iniciou o tratamento. A criana no apresenta sintomatologia e fbi vacinada corn BCG ao nascer. Qual a conduta mais adequada a ser seguida em relao a criana? A Solicitar baciloscopia de escarro e, se o exame for negativo, recornendar reaval iao em seis meses. B Solicitar baciloscopia de escarro, exarne radiolOgico do tOrax e prova tuberculinica e, se todos forem negativos ou normais, dar alta pan a criana. C Solicitar prova tuberculinica e, se superior a 10 mm, iniciar 0 tratamento completo com os medicamentos da primeira e segunda fases, conforrne norma vigente no pals. 0 Solicitar prova tuberculmnica e, se superior a 5 mm, sern achados radiolOgicos, indicar tratamento da inkcco latente. E Iniciar tratamento profiltico corn hidrazida ate 3 meses apOs a negativao do escarro da mae.
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REVALIDA 2012
EXN4E NACIONAL DE REVAUDAcAO MEDICOS DE DIPLOMAS
IKI A0 29
Urn hornem de 22 anos de idade desenvolveu escoriaes de pele que se infectararn, rnelhorando corn o uso de pomada de antibitico (sic). Cerca de uma semana aps o aparecimento das leses de pele, passou a apresentar cefaleia, edema periorbitrio matinal e urina escura, "COT de coca-cola" (sic). 0 volume urinrio dirninulu para menos de 1 000 mI/dia. Em consulta medica, foi verificada presso arterial = 150 x 110 mmHg, bern corno edema de rnembros inferiores (++/4). o achado no exarne do sedirnento urinrio caracterIstico do processo que acomete o paciente a presena de A pigmentos hemticos. B cilindros hemticos. C proteinUria (++++/4+). D celulas epitelials corn lesoes de bordos. hemcias bern conservadas ern nirnero superior a E 10/cam p0.
pin sa
Urn hornem de 78 anos de idade procurou a Unidade Bsica de Sade (UBS) par ter acordado corn febre e mal-estar. A rndica que 0 atendeu indagou se ele estava gripado e ele informou que no. 0 paciente ressaltou ainda que tinha recebido a vacina contra a gripe nodia anterior. Ao exarnefisicofoi observado que 0 paciente estava corn born estado geral, eupneico, acianotico, anictrico, hidratado, corn FR = 18 irprn, FC = 98 bprn, PA 130 x 90 mmHg, ternperatura axilar = 39C, sern ruidos respiratOrios adventicios e sern linfonodos palpveis. Qual e a conduta mais adequada nesse mornento? Prescrever dipirona injetvel e orientar repouso e A hidratao em dornicilio. Solicitar hemograrna completo e Raio-X de trax, par se B tratarde idoso. lnternar ern unidade hospitalar para elucidao diagnostica C e tratarnento. Prescrever paracetamol, orientar repouso e hidratao 0 ern domicilioefazera notificaaocornpulsria. Encaminhar 0 paciente para o arnbulatorio de Geriatria e E fazera notificaocornpulsria.
fl111 XI
Um pr-escolarde 3 anos de idade foi levado ao pediatra de urn pequeno Centro de Sade regional para avaliao de palidez cutneo-rnucosa. A rne relatou que a criana sernpre gozou de boa sade. Entretanto, ha cerca de 2 rneses, tern se apresentado prostrada. Alrn disso, tern se rnostrado cada vez rnais plida e, no iltirno rns, surgiram pequenas rnanchas vermelhas na pele. Ao exarne: a criana se apresentava hipoativa, hipocorada 2 +14 +, hidratada, anictrica e acianOtica. Foi detectada poliadenornegalia cervical e inguinal. As auscultas respiratOria e cardiaca estavarn norrnais. 0 abdorne estava distendido, flcido, indolor, corn figado palpvel a 5 cm do rebordo costal direito e 0 bao palpvel a 3 cm do rebordo costal esquerdo. Foi detectado rash petequial disseminado. 0 hemograrna evidencia hernatcrito de 22% (valor de referncia = 36 4%), hernoglobina de 7 g/dL (valor de referncia = 11,8 1,2 g/dL), volume corpuscular rndio de 85 fL (valor de referenda = 80 fL), concentrao de hemoglobina corpuscular rndia de 32 g/dL (valor de referncia = 32 g/dL), 75 000 leuc6citos/rnrn 3 (valor de referenda = 4 000 a 14 000 leuc6citos/mm 3 ) corn atipia linfocitria acima de 30%, e plaquetornetria de 15 000 plaquetas/rnrn' (valor de referncia = 140000 a 400000 plaquetas/rnrn). Tendo em vista o provvel diagnstico, qual dos fatores descritos neste caso est associado a urn born prognstico para este paciente? A Leucornetria > 50000 leucocitos/rnm'. Plaquetornetria C 150 000/mm'. B C Evoluo de doena <6 rneses. D Atipia Iinfocitria > 30%. E Idade do paciente> 1 ano.
fl1H11, STAORP
Urn medico encontra-se de planto no Pronto-Socorro de urn hospital tercirio, quando trazido, para sua avaliao, urn hornern de 27 anos de idade, casado, que sofreu queda de rnoto N 20 rninutos. foi adrnitido ern franca insuficincia respiratOria, apresentando-se, ao exame fisico, consciente, lcido, sudoreico, dispneico 4+/4+, cianose perioral e perifrica, pupilas isocricas, PA = 90x 50 mmHg, FC = 122 bprn. As vias areas se encontravam prvias, as veias cervicais erarn trgidas e, a ausculta, o rndico constatou que o murmrio vesicular estava abolido a direita, corn rnovirnento paradoxal, dor e hipertimpanisrno a percusso no rnesrno hernitrax. As buihascardlacaseram normofonticas. A conduta mais adequada pan esse paciente e A B C D E drenagern pericrdica par punco. drenagern torcica em selo d'gua. drenagem pericrdica porjanela pericrdica. drenagern torcica corn valvula de Heimlich. toracocentese de alivio.
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RE VALIDA 2012
EXAME NACIONAL DE REvALIDAA0 DE DIPLOMAS MEDICOS
ai.
*1 tuas
QUESTAO 35
Urna rnulher no 10. dia ps-parto vaginal sem episiotornia, comparece a Unidade de Ernergncia referindo febre de ate 38,5C, dor abdominal e sangrarnento vaginal aumentado, de odor ftido. Ao exarne, apresentou presso arterial = 100 x 60 mmHg, ternperatura axilar = 38C, frequncia cardiaca = 105 bprn, dor a palpao do abdorne ern hipogstrio, sern sinais de irritao peritoneal, e tero palpvel ao nivel da cicatriz umbilical. Ao exame especular, foram observados sangue coletado em fundo vaginal e pequena quantidade de rnernbranas em orificio cervical externo. Ao toque vaginal, a paciente apresentou colo pervio e dor a rnobilizacao do cob uterino. Qua] a conduta mais adequada para o caso? A Antibioticoterapia par via oral (ampicilina e sulbactam) e uterotnico. B Antibioticoterapia endovenosa (gentamicina e clindamicina) e laparotornia. C Antibioticoterapia endovenosa (gentarnicina e clindamicina) e histerectornia. D Antibioticoterapia por via oral (ampicilina e suibactam), em regime ambulatorial. E Antibioticoterapia endovenosa (gentarnicina e clindarnicina) e curetagern uterina.
Urn hornern de 46 anos de idade comparece a Unidade Bsica de Sade (UBS) queixando-se de episdio de vrnito em grande quantidade, corn sanguevivo, ha urn dia, aps libao alcolica. Nega episOdio similar anterior, rnasj foi internado para "trotar doeno noffgado" ( sic). Hoje apresentou fezes diarreicas ern grande volume, ftidas e enegrecidas. Sente-se fraco e a 'vista escurece" sernpre que se levanta. Ainda no urinou hoje. Ao exarne fisico: regular estado geral, ernagrecido, palidez cutneo-rnucosa (++/4+), desidratado (-t-.-t-/4+), anictrico, descamao superficial da pele em extrernidades, PA = 90 x 60 mmHg, pulso = 110 bprn, abdorne globoso, presena de ascite, aranhas vasculares e circulao colateral periumbilical. 0 paciente fol transferido para uma Unidade de Ernergncia, onde se firrnou o seu diagnstico e foram tornadas as rnedidas ernergenciaisadequadasaocaso. Qual a diagnstico rnais provvel e que rnedidas emergenciais devern tersido adotadas? A Trata-se da sindrome de Mallory Weiss. As medidas ernergenclais incluern lavagern gstrica corn soluo salina gelada, reposiovolmica e inibidores de bornba de protons. B Trata-se da sindrorne de Mallory Weiss. As medidas ernergenciais incluem reposio volmica e endoscopia para cauterizao dos pontos de sangrarnento. C Trata-se da sindrorne de Mallory Weiss. As medidas emergenciais incluem lavagern gstrica com soluo sauna gelada, cauterizao dos pontos de sangramento e inibidores de bornba de prOtons. 0 Trata-se de rotura de varizes esofgicas. As rnedidas emergenciais incluem reposio volrnica e endoscopia para ligadura endoscOpica das varizes esofgicas. E Trata-se de rotura de varizes esofgicas. As rnedidas ernergenciais incluern reposiovolrnica e passagern de balo de Sengstaken-Blakernore.
an fl %i
A dengue considerada a mats irnportante arbovirose que acomete o hornern e, desde 1986, vem se destacando corno agravo a sade prevalente no pals, com registro considervel da forma hemorrgica e de Obitos. Na vigncia de episdios epidrnicos de dengue, qual a medida adequada devigilncia epiderniolOgica? A Aplicar inseticida como aerodispersoide. B Divulgar precocernente o indice de infestao dos domicilios peloAedesaegypti. C Observar rigorosamente a responsabilidade mdica envolvida no tratarnento diferenciado irnediato. D Adotar protocolos para tratarnento da doena, construldos cuidadosarnente ao bongo do episodio epidrnico. E Capacitar seletivamente as profissionais de sade a serem mobilizados na atenco aos suspeitos de dengue.
Uma mulher de 35 anos de idade, multipara, corn 60 dias pOsparto normal sem epsiotomia, foi admitida nurna Emergncia Obsttrica corn queixa de sangramento vaginal persistente e intermitente desde o parto, corn episOdios de hernorragia intensa acompanhados de falta de ar. A paciente informa que seu beb nasceu muito rnalforrnado e morreu apOs 48h de nascido. Ao exarne fIsico, apresenta PA = 110 x 70 mmHg, descorada ++/4+ e abdome corn turnorao plvica em andar inferior. 0 exame especular demonstrou vagina corn trofismo dirninuido, colo aparentemente entreaberto, corn sangramento rnoderado pelo orificio externo. Revelou ainda, presena de turnorao vinhosa de 3 c de dimetro em fundo de saco lateral esquerdo. Ao toque vaginal, a paciente apresentou colo entreaberto e Otero aumentado de volume. A ausculta pulrnonar mostrou reduo do murrnOria em base esquerda, e urna radiografia do tOrax indicou a presena de mOltiplasimagens nodulares em pulmodireito. A hiptese diagnOstica ma is provvel para esse caso A B C U E mioma parido. inverso uterina. coriocarcinoma. lacerao de canal de parto. carcinoma de clulas claras de vagina.
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EXAME NACIONAI. DE REVALIDAcAO MEDICOS DE DIPLOMAS
Urna mulher corn 31 anos de idade procurou atendirnento de urgncia relatando urn quadro de dor abdominal de inicio abrupto, difusa, continua, intensa, corn durao de cerca de seis horas, acornpanhada de vrnitos. Referiu tarnbrn que tern utilizado diclofenaco de sdio, 50 mg de 8/8 horas, ha aproxirnadarnente urn rns, para tratamento de lornbalgia. AD exarne fisico: frequencia cardiaca = 120 bprn, presso arterial = 90 x 60 mmHg, ternperatura axilar = 38,2C. AD exarne do abdorne, verifica-se a presena de aurnento da tenso da parede abdominal, corn dor intensa e difusa a percusso e a palpao superficial, dificultando a palpao profunda. RuIdos hidroareos diminuidos. o exarne cornplernentar rnais indicado para a investigao diagnstica inicial da paciente a A tornografia cornputadorizada do abdorne. radiografia de trax e de abdorne ern ortostase. B ultrassonografia abdominal total. C endoscopia digestiva alta. D ressonncia rnagntica do abdorne. E
Urn adolescente corn 12 anos de idade admitido na Ernergncia corn quadro de asrna brnquica. A mae refere que seu fllho apresenta quadro de asrna desde as anos de idade e que, diariarnente, costurna ter sintornas respiratOrios e, sernanairnente, despertar noturno. Refere necessidade de rninistrar beta -2- agonista quase diariarnente e que a criana tern Iirnitaces das atividades fisicas par haver exacerbaco do quadro asrntico. AD exarne fIsico, a criana est consciente, orientada, corn desconforto respiratorio rnoderado, saturao de oxignio (94%), perfuso capilar perifrica de 2 segundos. A frequncia cardiaca e de 110 bprn. Pressao arterial = 100 x 70 mmHg, pulsos perifricos e centrals sirnetricarnente palpveis. De acordo corn o IV Consenso Brasileiro pan o Manejo da Asrna, o quadro relatado classifica-se corno A asrna brnquica interrnitente. B asrna brnquica persistente leve. C asrna brnquica persistente grave. D asrna brnquica interrnitente rnoderada. E asma brnquica persistente rnoderada.
Mulher de 48 anos de idade, obesa, procura arnbulatOrio de Clinica Mdica, acornpanhada da irrn, corn queixas de sentirse cansada, sern nirno e interesse para suas atividades corriqueiras e sociais, apresentando constante vontade de dorrnir, sern conseguir concentrar-se nas suas atividades. Seu peso aurnentou de 75 para 82 kg ern urn rns. A irrn relata que a paciente "estOfazendo as coisas de maneiro lenta", passa os dias ern urn quarto escuro e verbalizou vontade de rnorrer. Exarne fisico: IMC = 31kg/rn 1 (valor de referncia C 25 Kg/m'), sern outras alteraes. A paciente tern histrico de arritrnia cardiaca. Avaliao recente de funo tiroideana revelou resultados norrnais paralsH,T3eT4. No caso descrito acirna, qual a conduta teraputica rnais adequada? Indica5o de psicoterapia de apoio e de antidepressivo A triciclico. Indicao de psicoterapia cognitivo-cornportarnental e B inibidorda mono-amino-oxidase. Prescrio de antidepressivo inibidor seletivo da C recaptaaodedoparnina. lndicao de psicoterapia e antidepressivo inibidor 0 seletivo da reca ptao de serotoni na. Prescrio de associao de antidepressivo inibidor de E serotonina e antipsictico.
Acerca de distrbios hipertensivos na gestao, correto afirrnar que urna paciente gestante corn A hipertenso acirna de 140 x 90 mmHg, sern edema e sern proteinria, apresenta caracteristica de pre-eclrnpsia grave. B hiperteso leve ou rnoderada, sern edema e sern proteinUria, apresenta caracteristica de hipertenso transitria. C hipertenso, edema e proteinria antes das 20sernanas de gestao, apresenta caracteristicas de doena hipertensiva especifica da gestaco. D hipertenso antes das 20 sernanas de gestaco corn proteinUria de 24 horas corn rnais de 300 mg/L, apresenta caracteristica de hipertensocrnica. F acrscirno na presso diastlica de 15 rnrnHg e na sistolica de 30 mmHg, corn edema, apresenta caracteristicas de doena hipertensiva especifica da gestao.
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E)CAME NACIONAL DE REVALIDAAO DE DIPLOMAS MEDICOS
Urna muiher de 21 anos, nuligesta, casada, em usa de mtodo contraceptivo oral, procurou atendirnento ginecologico corn queixa de corrimento vaginal branco-acinzentado, de pequena iritensidade e odor ftido, que se iniciou haS dias. A paciente relata terfeito uso de fluconazol oral sem meihora. Nesse caso, qual o principal agente etiolgico e a conduta teraputicaa seradotada? A B C D E Chlamydia;tratamenta corn tinidazol. Candidiase; tratamenta corn cetocanazol. Gonococo; tratamenta corn metronidazol. Tricharnanlase; tratamento cam ampicilina. Gardenerella; tratarnento cam secnidazol.
Na pesquisa realizada para avaliaa da irnplantao da Estratgia da Sade da Earnilia no Brasil, publicada pelo Ministria da Sade ern 2006, a tendncia geral observada fai a melharia dos indicadores de sade nos municIpias de IDH baixo (<0,7). Esses dadas rnostrarn a cumprirnento de qual dos principios do SUS listados abaixo? A B C D E Equidade. Integralidade. Hierarquizaaa. Resolubilidade. Descentralizao.
Uma mulher de 72 anos de idade foi encarninhada para a ambulatria cam queixa de astenia e perda ponderal de quatro quilos ern dois meses. No refere febre ou tosse. Informa alimentao regular e caloricamente adequada, porm pobre em frutas e legumes. Nega dores. Tern vida sedentria. Relata ritmo intestinal de, ern media, 1 dejeo a cada 3 a 4 dias, necessitando eventualmente de uso de laxantes. Nega tabagismo ou etilismo. Nega hipertenso ou diabetes; no tern antecedentes cirrgicas. Ao exarne fisico, apresenta indice de massa corprea = 18 kg/m' (valor de referncia < 25 kg/m'); presso arterial = 140 x 86 mmHg; mucosas hipocoradas; ausncia de linfadenomegalias; tireoide de tamanho e consistncia norrnais. Aparelho respiratrio e cardiovascular sem alteraes. Abdarne flcido, sern viscerornegalias, ruidos hidraareos presentes. Hemograrna realizado no rns atual revela Mb = 10g/dl- (valor de referncia: 13,8 2,5 g/dL), Ht = 30% (valorde referncia: 42 6%), volume corpuscular media = 71fL (valor de referncia: 80a 96f1). Na investigaa diagnstica cornplernentar do caso, o exarne mais indicado, cansiderando a relaa custo-beneficio, A calonascapia. B enema corn bria. C retossigmoidoscopia. D pesquisa de sangue oculto nas fezes. E tornografia carnputadarizada de abdorne. Urna mulher de 57 anos de idade, portadora de litiase biliar diagnasticada ha 12 anas por ultrassonografia abdominal, tem antecedentes de trs episdios sugestivos de colecistite aguda tratados clinicarnente. Na tem outras cornorbidades. Submetida a ultrassonografia abdominal ha cerca de duas semanas, em decarrncia de navo quadra de dar abdominal em clica, o exarne mostrou, alm de vrias clculos pequenos no interior da vesicula, placas opacificanda as contornos da
parede, sugerindo "vesicula em porcelana".
Urna mae camparece a prirneira consulta de Pediatria aps 15 dias do nascimento de seu primeiro filho. A gestaa correu sern intercarrncias e a parto fai vaginal, a termo. 0 beb nasceu cam 3500 g, Apgar de 9 e 10, tendo recebido alta corn a mae em 2 dias. No momenta, a rne mostra-se rnuita ansiosa e insegura quarto a arnamentaa e tem apresentado dificuldades para arnamentar seu filbo. Relata que as mamas esta repletas de leite, dalorosas e tm fissuras e sangrarnenta frequentes. Alm dissa, a beb chora muito e fica irritado pela dificuldade ern marnar. 0 pediatra abserva que a criana est em excelente estado geral ej superou a pesade nascimento. Tenda em vista as vantagens do aleitamento materno, a rne deve ser estimulada a mant-lo, a despeito dessas dificuldades iniciais, corn a recomendaa de lavar as mamas a cada mamada, para evitar infeces, e fazer aplicao tpica de creme de carticasteroide. B lirnitaro tempo de mamada a 20 minutos e, caso a criana chore, oferecercornplementa cam formula infantil. C aferecer cornplemento cam fOrrnula infantil a cada 3 horas, para compensar a dificuldade nas marnadas, e usar protetor de seio materno. D expor a mama ao sal de 10 a 15 minutos, duas vezes ao dia, visando evitaras rachaduras e, consequente, sangrarnento no bico do seio. E estabelecer horrios fixos de marnadas a cada 3 horas, de modo a disciplinar a criana, evitando que ela mesma tenha horrios aleatOrios para alirnentao.
Qual a conduta mais indicada nesse caso? A Litotripsia extracorprea. B Tratarnento cirrgica. C Emprego do cido ursodesaxiclico. D Colangiaressanncia. E Mudanas dedieta e analgsicos sob dernanda.
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I QUES'I'AO 46
Urn hornern de 70 anos de idade, tabagista ha mais de trinta anos, corn doenca pulrnonar obstrutiva crnica, chega ao Pronto Atendirnento corn queixa de "dor no virliho" e "caroo duro" no local, que surgirarn aps acesso de tosse importante, ha cerca de 10 horas. 0 paciente inforrna que a intensidade da dor est aumentando. Ao exarne fIsico: paciente hidratado, norrnocorado, frequncia cardlaca = 92 bprn, presso arterial = 140 x 80 mmHg. 0 paciente apresenta turnorao endurecida na fossa iliaca direita, dolorosa e irredutivel; ruidos hidroareos presentes na ausculta abdominal. Qual a conduta mais indicada para o caso? Solicitar ultrassonografia pan esciarecimento diagnstico. EncaminharparatratarnentocirOrgicOde urgncia. Manter paciente em observao, corn prescrio d hidratacoeanalgesia parenterais. D Prover analgesia corn opioides por via endovenosa e, em seguida, realizar nova tentativa de reduo da massa. E Solicitar tomografia abdominal de urgncia Para esclarecirnento diagnstico. DU S1'AC
I
Na diferenciaco entre as hepatites virais deve-se considerar que A todas as hepatites virais podern evoluir Para a cronicidade. B a persistncia do virus da hepatiteCpor maisde seis rneses define a cronicidade. C a frequncia de sintornatologia na hepatite pelo virus A semelhante entreosgruposetrios. D os indices de endernicidade da hepatite pelo virus B, no Brasil, so rnais elevados nos grandes centros urbanos. E os virus A, DeE, do tipo RNA, tern transrnisso entrica e as infecces ocorrem nas forrnas espordica e epidrnica.
I1NItXSPI
Urn rndico contratado pan trabalhar ern uma unidade de sade pertencente a Estratgia de Sade da Familia. Uma vez por semana, a equipe se rene pan planejamento e avaliao das aes. 0 coordenador explica ao medico o funcionarnento da unidade de sade e apresenta os dernais rnembros da equipe. A equipe cornposta pelo medico, o enferrneiro, o tcnico de enfermagern, o odontlogo, o tcnico de higiene dental e seis agentescornunitrios de sade. Na equipe de saUde, caber ao medico A participar do gerenciarnento dos insumos necessrios pan o adequado funcionarnento da unidade. B rnapear a situao vacinal das crianas rnenores deS anos deidade. C realizar a prescrio hospitalar dos pacientes de sua area de abrangncia. 0 dispensar medicao controlada pan os pacientes de sua area de abrangncia. realizar 0 acolhimento das gestantes encaminhadas ao E arnbulatrio de pr-natal.
o pediatra da Ernergncia de urn Hospital Infantil recebeu uma criana corn 2 anos de idade que tinha sido atropelada havia 60 minutos. AD exarne fisico, a criana encontrava-se sonolenta e respondendo mal as solicitaes. Apresentava-se plida, desidratada e corn sudorese fria. Pupilas isocricas e fotorreativas. Mirnica facial preservada. Fundo de olho sern sinais de hernorragia ou edema de papila. Presso arterial = 40 x 20 mmHg; frequncia cardiaca = 160 bpm. Ausculta cardiaca sern sopros e ausculta pulrnonar normal. AD exarne do abdome, observa-se distenso irnportante e diminuio dos ruidos hidroareos. A criana reage a palpao superficial difusa do abdorne e nose palpamviscerornegalias. Acriana rnobiliza os quatro rnernbros e apresenta reflexos profundos 2+14+, globalrnente. Apresenta tarnbm reflexo cutaneo-plantar em flexo bilateralrnente. Aps a infuso de cristaloides e de concentrado de herncias, j corn trs horas de evoluo, a criana apresentava frequncia cardlaca = 120 bpm, frequncia respiratria = 40 irprn e presso arterial = SOX 40 mmHg. 0 abdome continuava distendido e difusamente doloroso a palpao, corn hiperemia periumbilical e irritao peritoneal. Os exames Iaboratoriais coihidos na terceira hora de evoluo rnostravarn: hernoglobina = 9 g/dL (valor de referncia: 10,6 a 13,0 g/dL); hernatcrito = 27% (valor de referncia: 32 a 40%); leuccitos = 20 000/mm' (valor de referncia: 5 000 a 15 000/rnrn'); plaquetas = 150 000/rnm' (valor de referncia: 140 000 a 400 000/mm3 ); nIvel de bilirrubinas e transarninases hepticas norrnais; hiperarnilasernia e hiperlipasernia. Corn base no quadro clinico e no resultado dos exarnes laboratoriais, a suspeita diagnstica de leso A B C 0 E hepticaedelojasrenais. de bexiga e retroperitneo. hepticaedeviasbiliares. de ureteres evias biliares. pancretica e pneurnoperitneo.
flHItXUL1l
Hornern de 48 anos de idade, agricultor, procedente de zona rural, vern a consulta no arnbulatorio corn queixa de ferida na perna surgida ha cinco sernanas. Nega traurnatisrno no local e relata j ter feito curativos corn pornadas de varios tipos nesse perlodo, sern sucesso. Ao exame fisico, encontra-se em born estado geral, corado e hidratado. Presena de leso ulcerada e nica em rnernbro inferior direito, medindo aproximadaniente dois centirnetros no major dirnetro, corn bordas elevadas e hipererniadas, fundo granuloso, mido e corn fibrina, levemente dolorosa aotoque. Corn base no quadro acima, qual a principal suspeita diagnstica e a conduta pan o caso? Ulcera cutnea traurntica; prescrever curativo dirio ern A Unidade Bsica de Sat5de. Ulcera varicosa; encarninhar a urn especialista cirurgio B vascular para tratarnento rndico. lnfeco por bacteria resistente; colher cultura e C antibiograrna Para antibioticoterapia dirigida. Leishrnaniose cutnea; realizar pesquisa de parasita D atravsde raspado/curetagern ou de bipsia da leso. E Hanseniase em sua forma virchowiana; investigar presena de bacilos lcool-cido-resistentes por pesquisa direta ou bipsia da lesao.
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1N R1 trial
Uma muiher de 40 anos, multipara, corn rnenstruaes regulares, comparece a urna consulta para realizar exame de preveno do cancer de colo uterino. No exame especular, o medico observou urn colo cibindrico, sern corrimento vaginal. Ele co)heu material para a colpocitologia onctica, e o resultado doexame mostrou leso intraepitelial dealtograu. Qual a conduta mais adequada nesse caso? Solicitar a paciente que faca nova colpocitologia e ultrassonografia plvica. B Encaminhar a paciente para colposcopia e solicitar realizao de bipsia. C Realizar o teste do iodo no colo uterino para confirmar 0 diagnOstico da paciente. D Solicitar a paciente que faa nova colpocitologia e ressonncia nuclear magntica. E Repetir irnediatarnente a colpocitologia e encaminhar a paciente para colposcopia se o exame continuaralterado. A
Paciente do sexo ferninino, 23 anos de idade, ern tratamento clinico para transtorno depressivo, deu entrada na Emergncia devido a tentativa de suicidio corn
lcool. Queixa-se de "sensoo de sufocamento" e dor nas areas queirnadas. Ao exarne, apresenta-se extrernamente ansiosa, pouco cooperativa, gernente, corn queimaduras de segundo e terceiro graus na face, tronco (anterior e posterior) e rnernbro superior esquerdo, incluindo palma da mao. Taquipneica 36 irpm, taquicrdica 130 bprn, PA = 100 x 60 mmHg. Observa-se tambm queimaduras de cilios e vibrissas nasals. Na ausculta pulmonar, ouve-se discreta sibilncia. Demais aspectos do exarne fisico no acrescentam outros agravantes ao caso. Arnedida mais urgente aseradotada corn essa paciente A a hidratao associada a prescrio de antibioticoterapia
Urna mulher de 47 anos de idade encontra-se em tratarnento de longa data para transtorno do humor. Comparece ao ambulatrio corn queixa de astenia, sonobncia, alterao na (ala, intoberncia ao (rio, constipao intestinal e deficit de memria. AD exame, nota-se frequncia cardiaca = 55 bprn, pele seca e descamativa, reflexos tendinosos dirninuidos bilateralmente. o quadro clinico apresentado est relacionado a efeito adverso do tratamento corn A lItio. B fluoxetina. C paroxetina. 0 arnitriptilina. E inibidoresdamono-arnino-oxidase.
profiltica. B a instalao de acesso venoso central. C o resfriarnento da paciente corn gua corrente e lenis moihados. D a intubacao orotraqueal para garantir permeabilidade das vias areas. E a monitorizao de presso arterial pulmonar para orientar reposiovolrnica.
Urn lactente de um anode idade apresenta inapetncia, apatia, palidez cutneo-mucosa acentuada, lesoes cutneas hipocrrnicas e hipercrmicas corn descarnao em rnernbros, fades de Iua cheia, hepatomegalia, edema em rnernbros e despigmentaao de cabebos. A temperatura axilar de 35,7C. Foi identificado pebo agente cornunitrio de saOde ern seu domicIlio, onde mora corn a rne e rnais cinco irmos, e encarninhado para avaliao na Unidade Bsica de SaQde (UBS). Peso =7 kgecornprimento = 65 cm.
Urna equipe de Sade da Farnilia est ern visita dorniciliar e avalia urna criana de oito rneses. 0 rnenino esti corado, corn peso e estatura adequados para a idade, fixa e acornpanha objetos em seu carnpo visual, baibucia e, cobocado de bruos, bevanta a cabea rnomentanearnente. Ainda no passa da posio lateral para a linha media, nern rola da posio supina para a prona. Levantado pebos braos, perrnanece passivo e no ajuda corn o corpo. A mae expressa preocupao porque 0 irmao rnais velho, corn a rnesrna idade,j sentava sern apoio. A conduta correta no caso A antecipara consulta seguinte. B referiracriana para servio de maiorcomplexidade. C agendar visitas rnais frequentes pelo Agente Comunitrio deSade. 0 orientar a farnilia a estirnular a criana e a no deix-la sernpre em posio supina quandodesperta. F tranquilizara famflia e orientar para as diferenas normais de crescimento e desenvolvimento entre crianas, dentro da faixa de norrnalidade.
Corn essas inforrnaoes, o diagnstico nutricional e a conduta mdica rnaisadequadossao, respectivarnente, A desnutrio proteica grave e encarninhamento para internao hospitalar. B desnutrio proteico-calOrica grave e encaminharnento para internaohospitalar. C desnutrio proteica grave e rnonitorarnento de peso na Unidade Bsica de SaUde. D desnutrio proteico-cabrica rnoderada e encaminharnento para internao hospitalar. F desnutriao calrica moderada e rnonitorarnento do peso na Unidade Bsica de Sade.
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Uma estudante de 14 anos, sern vida sexual ativa, veio a consulta ginecolgica na Unidade de Sade pois no estava conseguindo realizar as suas tarefas escolares devido a intensa irritabilidade, insnia, mastalgia e ansiedade antes do perlodo menstrual, sintomas que rnelhoraram corn o inicio da perda sanguinea. Qual a indicaco rnais adequada pan rnelhora dos sintornas dessa paciente? A B C D E Diu rticoeantidepressivo. Benzodiazepmnico e gestrinona. Psicoterapia e bromoergocripitina. Dieta balanceada e estrogenioterapia. Atividadefisicaeinibidoresdasprostaglandinas.
Urn paciente de 51 anos de idade, do sexo masculino, procura arnbulatrio de ateno secundria corn queixa de pirose intermitente, frequentemente deflagrada por ingesto de alirnentos gordurosos e lcool, por prtica de exercIcios fisicos e por deitar-se aps alirnentaco. Relata ainda eventuais episodios de regurgitao. Nega vrnitos, nuseas, disfagia ou odinofagia. No faz uso de medicamentos em sua rotina diana. Alrn de sobrepeso, nada foi encontrado de anorrnal no exame fisico. A abordagem rnais custo-efetiva e benfica para esse paciente A procederestudornanorntricodeesfago. B soticitar endoscopia digestiva alta corn bipsia. C prescreverinibidoresdebornbadeprtonspor via oral. D adrninistrar anticidos por via oral nos intervalos das refeioes. E realizar teste no invasivo para deteco de Helicobacter
Pylori.
Uma rnulher de 29 anos iniciou tratarnento para tuberculose pulrnonar cavitria ha duas sernanas, com o esquerna Rifampicina + Hidrazida + Pirazinamida + Etarnbutol. Durante a consulta para avalia5o dos exames solicitados, o medico observa que o teste confirrnatOnio para deteco do HIV positivo. Nesse contexto, alm do aconselhamento da paciente e testagern de parceiros, a conduta rnais adequada para a paciente A rnanuteno do tratarnento para tuberculose e encaminharnento pan servio de referenda, rnantendo o acompanhamento a paciente. B suspenso do tratamento para tuberculose e encarninharnento para servio de referncia, mantendo o acornpanharnento paciente. C suspenso temporria do esquerna teraputico para a tuberculose, inicio da terapia antirretroviral; retornada do tratarnento para tuberculose aps 30 dias. 0 alterao do tratamento, corn prolongamento da durao para 9 meses: Rifampicina + Hidrazida + Pirazinarnida + Etarnbutol por2 mesese Rifampicina+Hidrazida por7 rneses. E substituicZo do esquerna teraputico da tuberculose pan Estreptornicina + Etarnbutol + Linesolida + Pirazinamida + Terizidona por 2 rneses e Etanibutol + Linesolida + Terizidona por4 meses.
UJ 3 Urna rne de lactente do sexo masculino, decor parda, corn 45 dias de vida, em aleitarnento materno exclusivo, relata que o filho corneou a ficar "amarelo" (sic) corn cerca de trs sernanas de vida e que, agora, ela est rnuito assustada, pois a criana
"est mais amorela, a urir7o estO escura e as fezes esto esbranquiadas" ( sic). AD exarne fisico, o figado palpvel a 3
cm do rebordo costal direito. Exarne solicitado por outro medico mostra bilirrubina direta muito aurnentada: 21 rng/dL (valorde referncia: inferiora 12 rng/dL). 0 quadro clinico descrito e forternente sugestivo de A doena de Gilbert. B anemia hemolitica. C atresia de vias biliares. 0 cisto congnito de coldoco. E hepatite neonatal provavelrnente por citornegalovIrus.
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REVALIDA 2012
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.1uI STAO 61 Urna muiher de 37 anos de idade vem a consulta corn queixa de febre (temperatura axilar = 38C), nuseas, vmitos, mialgia, dor nos braos, pernas e nas articulacoes dos ps e mos ha cerca de dez dias. Referej tertido esse quadro ha cerca de urn rns, tendo obtido melhora corn o uso de analgsicos e antiinflarnatrios. Atualmente, refere piora do quadro clinico. Ao exame fisico, evidencia-se que a paciente se encontra em regular estado geral, descorada, anictrica, corn dificuldade a deambulao - tern sinais clinicos de polineurite, artralgia e artrite de pequenas e rndias articulaes. Apresenta ndulos cutneos de vrios tamanhos e estdios evolutivos diferentes, rseo-eriternato-edematosos, violceos, acastanhados, isolados e confluentes, rnanchas acastanhadas, pcistulas, vesIculas hemorrgicas e ndulos necrotico-ulcerativos, em especial nas coxas e pernas. Apresenta, ainda, cicatrizes de leses anteriores e hepato-esplenornegalia dolorosa. Qual o diagnstico mais provvel nesse caso? A B C 0 E Farmacodermia. Ltpus eritematoso sistrnico. Leishmaniosetegumentaramericana. Eriterna nodoso pordoena reurntica. Reao por imunocomplexos da hanseniase.
Dti Urn pal vai a consulta na Unidade Bsica SaUde (UBS) queixando-se de que, ha urna semana, seu fllho de 4 anos de idade iniciou quadro sQbito de edema periorbitrio bilateral e rnatutino. Refere ter procurado outra unidade de sade duas semanas antes, quando foi feito o diagnstico de faringoamigdalite e prescrito penicilina G benzatina. 0 pai relata que, nos ltimos trs dias, houve aurnento do edema periorbitrio e inlcio de quadro de distenso abdominal, associado a dois episdios de vrnitos, alrn de oligria corn escurecirnento da urina. 0 pediatra aferlu e encontrou PA = 110 x 80 mm Hg. No caso clinico descrito, o dado laboratorial que, isoladamente, econsideradoo rnaisfidedignopara confirmarodiagnostico e A elevaodeureiaecreatininasricas. B titulao da anti-estreptolisina 0 elevada. C dosagem do cornplernento srico C3 baixo. 0 protein6riade24horasacimade50mg/kg/dia. E urinlise evidenciando hematiria, leucocitria e proteinUria.
Urna rnulher de 27 anos de idade e atendida em Unidade de Pronto Atendirnento e relata ter sido estuprada por hornem desconhecido 1 hora antes. Qual a conduta mais adequada nessa situao? A Acolher a paciente, prestar atendirnento medico e psicolgico e, em seguida, encaminh-la a Delegacia de PotIcia para registro obrigatOrio do boletirn de ocorrncia. B Encaminhara paciente a Delegacia de Policia Para registro de boletim de ocorrncia e, aps retornar a Unidade se houver leses fisicas a serem reparadas. C Prestar atendirnento com apoio de equipe rnultidisciplinar, corn reparaco das lesoes, rnedidas de profilaxia de doenas sexualmente transrnisslveis e gestao, acompanhamento psicolOgico e cornunicao do fato, pelo medico, a autoridade policial. D Encaminhara paciente Delegacia de Policia maisprxima para registro de boletirn de ocorrncia e solicitar que, aps ter feito isso, volte a Unidade para atendimento medico corn exame ginecolgico e rnedidas de profilaxia e reabilitao fisica e ernocional. E Acolher a paciente e prestar atendimento corn apoio de equipe multidisciplinar, corn reparao das lesOes, rnedidas de profitaxia de doenas sexualmente transmissiveis e gestao, acompanhamento psicolgico e orientao quanto ao registro de boletim de ocorrncia.
Urn homem de 75 anos de idade e trazido pela fllha corn histria de comportamento anormal ha sete dias. Havia chegado da fazenda, onde adrninistra suas propriedades; dorrniu eacordou desorientado. Passou a perambular pela casa sem reconhecer pessoas, dirigindo-se a porta da rua para sair. Apresentou evacuaes e diurese sem ir ao banheiro e dificuldade para despir-se, necessitando ser higienizado pela filha. Morando no andar superior da casa, passou a apresentar algum grau de dificuldade ao descer as escadas, tendo de ser ajudado. Come corn lentido, necessitando que 0 atirnento Ihe seja dado. E hipertenso e toma medicaes ha 13 anos. Teve reteno urinria ha 10 dias, por hipertrofia prosttica, necessitando de sondagem de alivio. No refere febre. AD exarne fisico: paciente vigil, porm desatento, scm alteraoes aparentes de humor, responde corn lentido as perguntas, hesita ao dearnbular e sentar. Ternperatura = 37,5C, pulso radial = 110 bpm, presso arterial = 140 x 80 mmHg. Exame neurolgico: hesitao aos movimentos e trernores finos, ausentes em repouso e desencadeados pelo movirnento. Scm rigidez. Marcha hesitante. Reflexos osteotendineos sem alteraes. Demais aspectos do examefisico inalterados. 0 diagnstico mais cornpativel com o quadro e A B C D F demncia vascular. doenadeAlzheimer. doena de Parkinson. estado confusional agudo. dernncia por deficit de Vit B12.
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RE VALIDA 2012
EXAME NACIONAL DE REvALIDAcA0 DE DIPLOMAS MEDICOS
Urn lactente do sexo masculino, corn 3 meses de Vida, amarnentado exciusivamente ao selo, e atendido no Setor de Pediatria de urna Unidade de Ernergncia corn histOria de diarreia ha ties dias, caracterizada por cerca de dez dejees por dia, perda de peso (400 g) e dois episodios de vrnito. Exame fisico: criana irritada, corn oihos encovados, lgrirnas ausentes, boca e lingua secas; sinai da prega cutnea desaparece lentarnente. Bebe corn avidez Os iiquidos oferecidos. Temperatura = 37,5C. Peso = 5600g. Qual a conduta mais adequada conforme o Prograrna de Controle de Doenas Diarreicas da OPAS/OMS? A Manter o estado de hidratao corn uso frequente'no dornicillo, de soro de reidratao oral; manter o aleitamento rnatern 0. B Aps 2 horas de instituida a terapia corn soro de reidratao oral, percebendo-se boa hidratao e recuperao do peso, manter a criana intemada e em jejum ate cornpletar as 4 horas preconizadas para observao. C Manter a criana ern observao, prescrever soro de reidratao oral, 50 a 100 rnL/kg, fracionado durante 4 horas; suspender a alimentao durante o periodo de observao. D Inidar o tarnento corn ino lenla de soio de reidratao oral jxw sonda nascgsthca, 30 ml.fljtiora; suspender a alirnentao. E Aps 2 horas de instituida a terapia corn soro de reidratacao oral, se o peso da crianca for estvel e o sinai da prega desaparecer muito lentamente, iniciar hidratao venosa; rnanter o aleitarnento rnatemo.
Urna muiher branca de 22 anos vern a consulta arnbulatorial corn queixa de inchaco ha uma semana, inicialrnente nos ps, corn piora progressiva. Atualmente, percebe ate o rosto inchado. Ha cerca de urn rns refere astenia, nuseas, falta de apetite e rnaiestar, bern corno dores nos punhos e articulaes interfaiangeanas proxirnais. AD exame, encontra-se em regular estado gerai, hipocorada (++/4+), hidratada, temperatura axilar = 37,7C. MurrnUrio vesicular presente e sirntrico, sern ruidos adventIcios; ritrno cardlaco regular em 2 tempos, sern sopros, PA = 160 x 110 mmHg, FC = 120 bprn. Abdome flcido, sern visceromegalias. Edema de MMil +1/4+. Trouxe exarne de sangue realizado no pronto socorro ha trs dias, de acordo corn o quadro a seguir.
HEMOGRAMA
Resultado Hemoglobina = 8.0 g/dL Hematalto = 24.0% 11CM 29,9 pglcelula 011CM = 33% Valor de referenda Homem: 13-18 g/dL; Mulher: 12-16 g/dL Hanem; 45-52%; Mtihec 3748% Ilemoglobina corpusajlar media (11CM) - 27-32 pglcMa Concenacao de hemoglobina 00rpusat1ar ntdia (011CM) -32 -36% HbIIula VumecaIJsaJbrmedm(VCM)-76-l00n-cg!m' 4000 a 1 000 Ieudlos/mL 45-65% 0-5% 20-35% 0-5% 2-10% 130 000 a 370 GImL
88ni/m' VCM= Leucodtos lotais = 2 400 Ieuc./mL 84% Seq mentados BastOes 2% UnfOdlo, 8% Eosinofilos = 2% Montdtos= 2% Plaquelas = 100 000/mI
Urn hornern de 39 anos de idade trazido a Unidade de Pronto Atendirnento por farniliares, corn histria de febre ha quatro dias, que cedeu nas ltirnas doze horas, bern corno cefaieia, astenia e vrnitos. Refere sangramento gengival ao escovar os dentes. Entre os exarnes solicitados, o resultado do hernatcrito e 47% (valor de referncia: 47 7%) e a prova do lao positiva. Frente a esse quadro, a conduta rnais adequada A proceder a hidratao oral vigorosa, pois ha fortes indIcios de dengue corn cornplicao. B pesquisar sinais de alerta corno dor abdominal intensa e continua, hipotenso postural, hipotenso arterial, pressk diferencial < 20 mmHg (PA convergente), hepatornegaha dolorosa, extrernidades frias, cianose, puiso rpido e fino e, se presente algurn, instalarhidrataocorn soluode reidratao oral copiosa supervisionada. C indicar tratarnento ambulatorial corn hidrataao oral, antitrrnicos e analgsicos, se necessrios, orientar sobre sinais de alerta para o retorno, a firnde repetirexarnes laboratoriais. ID rnanter o paciente em leito de observao, inidar hidrataco oral supervisionada e repetir exarnes laboratoriais aps quatro horas de hidrataco. E notificar a Vigilncia Epiderniolgica e indicartratarnento arnbulatorial corn hidratao oral, antitrmicos e analgsicos, pois se trata de caso grave de febre hemorrgica da dengue.
Considerando a principal hiptese diagnstica, a conduta no caso ser solicitar A surnrio de urina, avalia5o de funo renal e pquisa de autoanticorpos especificos (anti-Sm e anti-DNA natt..v). Inidar enalapnl 10 mg Jtha para wntmle da presso arterial. B avahaco do oftalrnoiogista para investigao de uveite, surndo de urina, proteina C reativa e VHS. Inidar dieta hipossOdica, corn acornpanharnento sernanal da artrite. C ecocardiograrna bidirnensional, radiografla de trax e avaliaco de funo renal. Iniciar dieta e exercicio fisico, corn retorno ern urn rns para reavaliar a presso arterial. D radiografia das rnos e punhos e auto-anticorpos corno antipeptideos citrulinados (anti-CCP) e fator reurnatide. Iniciar anti-inflarnatrios no hormonais. E radiografia de torax, cultura de orofaringe e anticorpo antiestreptolisina 0. Iniciar anti-infiamatrio no esteroide para controle da febre e artrite.
Urna paciente, 45 anos de idade, quatro partos normais, apresenta constipao intestinal crnica, corn grande esforco evacuatrio, as vezes corn discreto sangramento, visivel aps a higienizao com papel. Ha tres dias apresenta aurnento de nodulaes perianais, sangrarnento ern rnaior quantidade do que o habitual (suja o vaso corn sangue), acornpanhado de dor anal as evacuaes. Ao exarne, apresenta exteriorizao de rnarnilos hernorroidrios, corn edema irnportante ern todos, alrn de extruso de cogulo e pequena ulcerao ern urn deles. Ac, ser preenchida a ficha de referncia para urn servio de Proctologia para essa paciente, qual dos seguintes CID devern ser registrados? A 184.1-Hernorroidasinternascornoutrascomplica8es. B 1842- Hemorroidas internas sem complicaes. C 184.6-Plicornashemorroidriosresiduals. D 184.7-Hernorroidastrornbosadasn5oespecificadas. E 184.8-Hernorroidas no especificadas corn outras compiicaaes.
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REVALIDA 2012
EXMIE NACIONAL DE REvALIDAA0 MEDICOS DE DIPLOMAS
spin a txsrv Uma criana de 8 anos de idade trazida par sua me ao ArnbulatOrio de Pediatria corn queixa de cefaleia periodica ha 3 anos, corn durao de ate 24 horas/episodio e corn media de 15 episOdios ao ano. Ate hoje, faz o tratarnento em casa corn analgsicos e nunca procurou atendirnento rndico. Como as crises continuarn, acarretando alteraes no cornportarnento e ausncias escolares, a mae resolveu trazer seu filho ao rndico. A dor apresenta as seguintes caracterIsticas serniolgicas: localizada, as vezes unilateral, pulsOtil, algurnas vezes intensa e se agrava corn atividade fisica rotineira. Normalmente, as crises vrn acompanhadas de fono e fotofobia. A rnae refere que o humor de seu filho muda cornpletamente durante as periodos Olgicos. Durante a crise, nao hO sintornas sensoriais, visuais e nern disfasia. HO antecedentesfarniliaresdecefaleia. Diante do relato clinico, conclui-se que o escolar apresenta A B C D E cefalela crnica tipo migrnea sern aura. cefaleia crnica progressiva par provOvelTumor do SNC. cefaleia crnica par provvel trombose vascular cerebral. cefaleia crnica ern surtos par provOvel hipertenso arterial. cefaleia crOnica recorrente par provOvel distrbio psiquiOtrico.
QUEST W
Urn homem de 39 anos de idade vem, ha trs anos, ern tratamento ambulatorial para doena do refluxo gastroesofOgico (ORGE), ern uso continuo de inibidores de bornba de protons (IBP). Sempre que tenta fazerdesmarne dos IBP, volta a apresentar graves sintornas da DRGE. Esofagogastroduodenoscopia corn bipsia realizada hO dois anos evidenciou esofagite, pequena hernia de hiato (c 3 cm) e estrnago normal. 0 paciente interrompeu o uso de IBP hO quatro meses e, devido ao quadro de pirose e dor retroesternal, foi subrnetido a nova endoscopia digestiva, que revelou processo inflarnatrio grave e lceras no tero distal do esfago. 0 estrnago apresenta-se normal e o teste da urease e positivo. No foi visualizada hernia hiatal. Devido ao intenso processo inflamatOrio, nao foi realizada biopsia. 0 paciente, que no apresenta outras queixas ou co-morbidades, e etilista social, tabagista (media de 1,5 rnaos/dia hO 22 anos) e apresenta obesidade leve. Nao hO outras alteracOes ao exarne fIsico. o que deve ser feito para encarninhar corretarnente o caso acirna descrito? A Reiniciar 0 tratamento corn IBP, utilizando o dobro da dose. Apt seis sernanas de tratarnento, repetir endoscopia corn biopsia. B Manter o tratarnento corn IBP na dose habitual e encarninhar, de irnediato, o paciente para arnbulatOrio especializado de Cirurgia Laparoscpica. C Solicitar irnediatarnente nova endoscopia, JO que a bipsia indispensOvel, e encaminhar o paciente pam arnbulatOrio espedalizado de Cirurgia LaparoscOpica. D Reiniciar o tratarnento corn IBP, utilizando o dobro da dose, associado ao tratarnento do 14.Pylori. Em seguida, tratarnento de rnanutenocom lBPporternpoindefinido. E Reiniciartratarnento corn IBP, utilizandD o dobro da dose par seis sernanas. ApOs esse periodo, tratarnento de rnanuteno corn IBP portempo indefinido.
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Urna muiher purpera de 29 anos, gesta = 5, para = 5, Oltirno parto hO 2 meses, procura o Posto de Sade para fazer planejamento familiar. A paciente e casada e informa ter apenas urn parceiro sexual. Alrn disso, nega histria de hipertenso, diabetes ou doenas sexualmente transrnisslveis. A paciente estO assintornOtica por ocasio dessa consulta. ApOs as reunies de orientao reprodutiva, a paciente optou pela insero do dispositivo intrauterino. Nesse caso, que procedirnento deve ser realizado antes do iniclo do uso desse mtodo? Colposcopia. A Ultrassonografia transvaginal. B Exame plvico especular e toque birnanual. C Coleta de citologia crvico-vaginal preventiva. 0 Triagem para doenas sexualrnente transrnissiveis: anti HIV e E VDRL
Urna rnulher solteira, de 20 anos de idade, procurou atendirnento medico em urn Centro de Ateno Especializada par apresentar, hO trs semanas, o que chamou de "ferida" na regio genital externa. Ao exarne, observa-se leso ulcerada, no dolorosa, corn bordos endurecidos, fundo liso e brilhante, rnedindo 0,8 cm de dirnetro, localizada em pequeno lObio direito. Foram solicitados exames que evidenciararn VDRL = 1:32, FTA-Abs(+), Elisa - HIV=(-), HBsAg= (-). Diante dessequadro, qual 0 medicarnento rnais adequado? A Ceftriaxona. B Nortloxacina. C Ciprofloxaxina. D Penicilina benzatina. E Sulfametoxazol/Trirnpetropirn.
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A indicaao de internaao Para essa criana ser feita considerando corno diagnOstico rnais provvel a A sindrornedeMunchausen. B doena de Legg-Perthes. C osteognese imperfeita. D hiperostose cortical. E injriaintencional.
Urna muiher de 24 anos de idade vern apresentando dispneia progressiva aos esforos, tosse seca, expectorao com eventuais raios de sangue. Nega episdio febril. Ao exarne fisico, apresentou presso arterial = 110 x 70 mmHg; pulso radial = 110 bprn; estase de juguiares. Na ausculta puirnonar, evidenciaramse crepitaes finas ern bases puimonares; auscuita cardiaca corn hipofonese de B1, desdobramento e hiperfonese de 82, sopro diastlico suave em rebordo esternal esquerdo e sopro em ruflar diastiico ern foco rnitrai. Ao exarne do abdorne, o fIgado era paipvei a 4 cm do rebordo costal direito e 0 bao irnpaipvei. Nas extrernidades foi detectado edema perirnaieoiar. A paciente reahzou radiografia de trax ern incidncia postero-anterior que est iiustrada abaixo.
Urn hornern de 47 anos de idade internado Para investigao de ictericia e prurido que se iniciou ha 3 sernanas. Nega doenas anteriores, perda de peso ou qualquer outra queixa. E etilista crnico (3 a 5 doses de bebida aicohca destilada/dia ha 30 anos). Ao exarne fisico, encontra-se ern born estado geral. Apresenta ictericia de escieras; o restante do exame fisico normal. A ultrassonografia do abdorne reveiou diiatao de vias biliares intra e extra-hepticas. A vesIcula est dilatada e no foram identificados clculos em seu interior. Considerando a relao custo-efetividade, qual o exame complementar que deve ser solicitado na sequncia da ultrassonografia corn vista ao diagnstico do caso? A B C D E Dosagem de CA19 -9 srico. Tornografia cornputadorizada contrastada do abdome Ressonncia rnagntica do abdome. laparoscopia diagnstica do abdorne. Colangiopancreatografia retrgrada endoscpica.
o
A diiataoartica. B tromboemborsmopuirnonar. C hnfadenornegaha hiiaresquerda. D hipertrofia de trio esquerdo. E hipertrofia de ventricuio esquerdo.
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EX#E NACIONAL DE REvALIDAA0 DE DIPLOMAS MEDICOS EXPED DOS POR INSTITUIQOES DE EDUCAAO SUPERIOR ESTRANGEIRAS
QUEST AO 79
Uma mulher de 64 anos de idade, obesa, diabtica do tipo II ha 10 anos, faz uso de metformina ern dose alta (2 g/dia), sern obter controle glicmico adequado. Em consulta ambulatorial de controle, realizada ha dez dias, apresentava: peso = 70 kg; glicernia dejejum = 197 rng/dL (valor de referncia: 99 mg/dL); hernoglobina glicada = 7,9% (valor de referenda: 4 a 6,4% Hb); rnicroalburninQria. Naquela ocasio, foi negociada corn a paciente a suspens5o da metformina e o inIcio de insulina NPH 14 UI antes do caf da rnanh e7 UI antes dojantar. Retornando a consubta hoje, a paciente traz controles de glicernias capilares > 200 mg/dL ern cada trs de quatro dosagens dirias, realizadas durante uma sernana. Qual a conduta rnais adequada em rebao as doses de insulina? Trocar a insulina NPII por insulina lispro antes do caf da A manh. Trocara insulina NPH porinsulinaglargina antesdocaf da B rnanh. Acrescentar insulina regular antes das refeies e mela C dose as 22h. 0 Aurnentara dose da insulina NPH da rnanh e acrescentar dose extra as 22h. Aurnentar as doses da insulina NPH antes do caf da manh E e antes dojantar.
1II1 , STAOED
Uma rnulher de 30 anos de idade, secundipara, procura atendimento rndico na Unidade de Sade da Farnilia, referindo que, ha mais ou rnenos trs meses, notou a presena de um ndulo na mama direita. Nega aumento do volume do nOdubo, alteraes na cor e textura da pele das mamas ou descarga rnamilar. Est em uso de anticoncepcional hormonal oral combinado ha 6 anos. A av rnaterna teve cancer de rnarna aos 60 anos de idade. AD exarne, observa-se ndulo indolor, corn 2,0 cm de dirnetro, bem delimitado, consistncia fibroelstica, moveb, no quadrante superior externo da mama direita. Nota-se a ausncia de Iinfonodos palpveis em axilas e expresso marnria negativa bilateralmente. Diante desse quadro, qual a conduta mais adequada a ser adotada pelo medico? Solicitar mamografia. A Solicitarmamografia e ultrassonografia de mamas. B Referenciara pacienteaoserviodesadeespecializado. C Orientar a paciente a retornar em 6 meses para repetir 0 D exarne clinicodas mamas. Orientar a paciente a retornar em 12 meses para repetir 0 E exame clinico das mamas.
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Uma criana deS anos de idade admitida na Emergncia corn quadro de edema generalizado e diminuio do volume urinrio corn 4 dias de evoluo. Ao exarne fisico: PA 100 X 60 rnmHg; edema bipalpebral, abdominal e de mernbros inferiores. Presena de ascite discreta. Ausculta cardlaca e pulrnonar sem anormalidades. 0 exame de urina mostrou: leuccitos: 10 0001rnL, hemcias 8 000/mL, proteinria 3+/4; relao proteuna/creatinina urinria = 3,5; perfil lipIdico: cotesterol total 450 mg/dL (valor de referncia < 200 rng/dL) e triglicrides = 700 mg/dL (valor de referenda < 150 rng/dL), alburninemia = 2,4 g/dL (valor de referncia >4 g/dL). Considerandoa principal hipotesediagnostica, a conduta inicial indicada A furosemida IVeinternaohospitalar. B ciclosporina VO e coleta de proteinOria de 24 horas. C albumina IV e retorno em 24 horas pan reavaliao clInica. 0 indometacina VO e observaZo rigorosa no Pronto-Socorro. Prednisona VO e encarninhamento ao ambulatrio de E Nefrologia Peditrica.
Prirnigesta, 14 anos de idade, na 12.' semana de gestao, comparece a Unidade de SaUde da Familia acornpanhada por seu namorado. Queixa-se de colicas intensas em baixo ventre e sangramento vaginal, em grande quantidade, ha 2 horas. Aps exame clinico, o medico constata que a paciente apresenta sinais de instabilidade hemodinmica em virtude de urn abortamento incornpleto e indica sua transferncia imediata para o servio hospitalar especializado, Para realizao de curetagern uterina. A paciente concorda corn a indicao do medico, pede Para que a situao seja mantida em sigito, pois seus pals no sabem que eta est grvida. Teme que possam expuls-la de casa ao saber do ocorrido. Explica que seu namorado e rnaior de idade e Ira acompanh-la ao hospital. Diante dessa situao, omdicodeve A manterosigito profissional, poiso mesmo somente pode ser quebrado corn a autorizao da paciente. B manter o sigilo profissional, pois a paciente apresentou urn responsvel maior de idade Para acompanh-la ao hospital. C manter o sigilo profissiorial, pois a paciente demonstra capacidade Para avaliar seu problerna e de conduzir-se por seus prOprios meios Para solucion-lo. 0 comunicar o Conseiho Tutelar, que ser responsvel por revelar a situao de saUde da paciente aos seus Pais e intermediaros conflitosque possam surgir. E comunicar os Pais da paciente, apOs explicar a eta os motivosquefundarnentam a quebra do sigiloprofissional.
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piui a3 mxstc
QUE-STAO A declarao de Obito urn docurnento do Sisterna de lnforrnacOes sabre Mortalidade e tern par objetivo curnprir as exigencias legais de registro de obitos, curnprir as princIpios de cidadania e servir corno forte de inforrnaOes estatisticas de sade. A declarao de obito cornpe 05 serviosdeVigilncia ernsaOde. Em qual das seguintes situaOes ser necessria investiga5o cornpulsria pela equipe de vigilncia de obitos, par meio de comit especifico para esse firn, em conjunto corn a equipe da ateno prirnria? A B C 0 E Adolescente corn Obito por uso de drogas. Idoso vitirna de violncia dorniciliar. Criana que rnorreu no dornicilio. Adultonoambientedetrabalho. Mulherernidadefrtil.
Uma criana de 9 anosde idade e levada ao servio mdicode urgncia corn quadro de confuso mental e desidratao. Os pals relatarn perda de 2 kg nos ltirnos 15 dias, apesar do aurnento da ingesto alirnentar e sede constante. Ao exarne fisico: paciente desidratado +i-./4, corn hlito cetnico. Exames laboratorials: glicernia = 560 rng/dL (valor de referncia <100 rng/dL), gasornetria: pH = 7,2 e bicarbonato = 12 rnEq fL, sodio = 140 rnEq/L, potssio = 5,7 mEq/i; exarne de urina: glicose = ++, proteinas = ausentes, corpos cetonicos =++, leuccitos = 2000/mi e eritrcitos = 3 000/rnL. Qual a conduta rnais adequada no caso? Sisterna de irifuso continua de insulina e hidratao A parenteral corn potssio e bicarbonato. Insulina de ao prolongada (glargina) e hidratao par B via oral corn soro e bicarbonato de sdio. Insulina de ao rpida (regular) par via intravenosa e C hidratao parenteral corn soro fisiolgico, sern bicarbonato. Insulina de ao intermediria (NPH) par via subcutnea D e hidratao parenteral corn soro fisiolgico, sern potssio. E lnsulina de ao prolongada (NPH) e insulina de ao rpida (basal-bob) e hidratao par via oral corn soro glicosado, sern potssio.
NFIRENe M
Urna rnulher de 45 anos, corn queixas de dores articulares ha S rneses, cornparece ao arnbulatrio para rnostrar resultado de exames. Seu quadro corneou corn dares ern rnos e ps, pela rnanhL corn melhora durante o dia. Evoluiu ha urn rns corn urn surto de dor ern articulaes interfalangeanas proxirnais, punhos, cotovelos e joelhos, corn sinais de flogose, que rnelhorou corn o uso de indornetacina par 10 dias. AD exarne, apresenta hipocrornia de rnucosas, edema e sinais de flogose discretos em mos, corn presena de nOdulos justa-articulares e ausncia de deforrnidades. Traz exames complernentares solicitados na consulta anterior: hernograma corn Hb = 11,0 g/dL (valor de referenda: 13,8 2,5 g/di), VHS = 56 mm na prirneira hora (valorde referenda: C 20 rnrnfh), prova do latex para fator reurnatoide positiva, e radiografia das rnos que rnostram reduao da densidade ssea periarticular ern articulaes interfalangeanas proximais e punhos. A paciente, costureira, teme no poder tra ha Iha r ma is. Qual a rnedica5o que poderia irnpedir a progresso da doena? A B C 0 E Aspirina. Colchicina. Metotrexate. Indornetacina. Metilprednisona.
Uma rnulher de 45 anos de idade foi adrnitida na Unidade de Ernergncia corn febre, dor no hipocndrio D e vrnitos ha 48 horas. Apresenta piora progressiva do quadro e, no momenta, encontra-se sonolenta, confusa, corn facies de sofrirnento, desidratada (.++/4+) e ictrica (++/4+), corn extremidadesfrias, pulsosfinos, sern dianose. Sinaisvitais:T=39C, FC=l3Obpm, FR=3Sirpm,PA llOxGO mmHg. Ausculta cardlaca e pulrnonar sern alteraes. Abdorne corn distenso abdominal rnoderada, dor a palpao superficial do epigstrio e hipocndrio 0, sern sinais de irritao peritoneal, corn ruidos hidroaereos red u z i dos. Exarnes cornplernentares: hernatOcrito = 36% (valor de referncia: 42 6%), hernoglobina = 12,3 g/di (valor de referenda: 13,82 2,5 g/di), leuccitos = 18200 /rnrn3(vabor de referncia: 3 800 a 10 600/mm') corn 17% de bastes, Protelna C Reativa = 8,3 rngfdL (valor de referncia = 0,3 aO,5 mg/di), bilirruhina total = 5,2 rng/dL (valor de referncia = ate 1,2 rng/dL), bilirrubina direta = 4,1 rng/dL (valor de referenda = ate 0,4 mg/dL), glicernia = 300 rng/dL (valor de referncia < 99 mg/dL). tiltrassonografia abdominal: ausncia de liquido livre ern cavidade peritoneal, distenso de alas que prejudica a tcnica do exarne, vias biliares dilatadas. Alrn da reposio volrnica, qual a conduta inicial requerida para o caso? A B C 0 E Laparotornia expboradora. Colecistectornia videolaparoscpica. Antibioticoterapia de ampbo espectro. Drenagern percutnea de vias biliopancreticas. Colangiografia endoscpica retrOgrada corn papilotornia.
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QUESTAO 89 Urn recm-nascido do sexo ferninino, corn 2 dias de vida, nascido a termo, corn 2 300 g, apresenta sopro sistolico e cia nose de extrernidades aochoro. Qual a medida propedeutica que afasta a rnaior parte das doencas card iacascianoticas? A B C D E Teste de hiperventilaao. Teste de hipoventilao. Gasometriavenosa. Oxirnetriadepulso. Testeda hiperoxia.
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Urn homern de 47 anos de idade, portador de diabetes do tipo 1, foi submetido a vasectomia ha S dias. Hoje comparece A Unidade de Emergncia queixando-se de febre alta, grande aurnento de volume escrotal, edema, dor acentuada e coloraoavermelhada no escroto.Ao exarne de palpaao do escroto,verifica-se a presenade enfiserna subcutneo. Qual a diagnstico rnais provvel e a conduta adequada para a caso? A Fasceite necrotizante; debridamento cirQrgico e
antibioticoterapia de arnplo espectro. B Abscesso escrotal; drenagern e antibioticoterapia de
arnplo espectro. C Abscesso escrotal; drenagern, anti-inflarnatorio inibidor
da ciclo-oxigenase 2. 0 Coleo serosa; drenagern por puno, anti-inflamatorio
inibidorda ciclo-oxigenase 2. E Toro testicular iatrognica; interveno cirrgica de
Iiberao do testiculo.
Qui .- S'I'Ao 90
Urna criana de4anos de idadetrazida a Unidade de Sade da FarnIlia (USF) pela mae que refere que, ha cerca de 12 horas, seu filho subitarnente passou a apresentar febre e "fraqueza nos pernas". Ao exame fIsico, a mdica percebe dirninuio importante da fora e tnus muscular nos membros inferiores da criana, conclui que se trata de urn quadra de paralisia flcida aguda, suspeita de poliomielite e preencheaficha de notificacao compulsria. Que outra caracteristica clinica alrn das mencionadas e tipica da poliomielite? A Paralisia do terceiro par de nervos cranianos. B Fotossensibilidade, cefaleia e convulses. C Acornetimento sirntrico dos rnembros inferiores. 0 Perda da sensibilidade ttil nos membros inferiores. E Flacidez e ausncia de reflexos profundos nos membros inferiores.
Urna mulher de 57 anos de idade, em acompanharnento na Unidade Bsica de Sade, apresenta-se corn PA = 150 x 100 mmHg, circunferncia abdominal de 100 cm, glicemia = 115 mg/dL (valor de referencia < 99 mg/dL), triglicrides = 200 mg/dL (valor de referncia < 150 rng/dL), HDL = 35 mg/dL (valor desejve 1>60 rng/d L). Na terapia rnedicarnentosa hipotensora, a droga que potencialrnente apresenta efeitos metablicos antagnicos as rnedidas pan reduo de peso e de controle da glicernia e A B C D E captopril. clonidina. losartana. amlodipina. propranolol.
Urn paciente do sexo rnasculino, 30 anos de idade, procedente do Rio de Janeiro, foi adrnitido na Emergncia hospitalar referindo febre, dor de cabea, diarreia e dor articular, iniciados ha 6 dias. Informa que a febre cessou ha dois dias e, ha urn dia, passou a apresentar dor abdominal continua de forte intensidade, sern melhora com o usa de paracetamol. 0 paciente nega doenas prvias. Ao exame fisico, apresenta estado geral regular, eupneico, hidratado, corado, consciente e orientado; ausculta respiratria e cardlaca normais; pressoarterial = 120x80rnrnHg; provado lao negativa; abdorne depressivel, doloroso a palpao em hipocndrio direito, sem visceromegalias. Nessecaso, a melhor conduta a sertornada A dar alta aps solicitao de hernograma e sorologia viral e orientar a paciente a retornar apOs seis horas pan avaliar a resultado do hemograrna. B colocar a paciente em observao par 12 hans na unidade de emergncia e administrar medicamentos sintomticos e hidratao oral. C transferir a paciente para unidade de cuidados semiintensivos pan monitorizao continua e realizao de exames. D dar alta corn arientaes para acampanhamento ambulatorial na unidadede ateno primiria. E internar a paciente par 48 hans para abservaa e realizao deexarnescomplementares.
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QUESTAO 94 Lima equipe da Unidade de SaUde da Farnilia (USF) identificou como probiema 0 grande nUmero de gestaes em adolescentes na sua comunidade. Fol decidido, ento, elaborar urn Piano de Aes Para o enfrentarnento do problema, centrado na busca ativa de pessoas em situao de risco. Buscou-se parceria corn as escolas da area, corn as denorninaes religiosas locais e corn a organizao no governamental que all atua, fomentando atividades esportivas e educaco musical entre adolescentes e adultos jovens. Tambm foi proposta a soiicitao de aurnento da variedade de metodos contraceptivos ofertados na farrncia da USF. Nessa situao, pan elaborao do Piano de Aes, deve-se observa r q u e A a definico da situac50-objetivo n5o indicada, pois a equipe compreenderia, mas frustraria os usurios em caso de no atingimento de metas. B as parcerias precisam ser previstas naqueies casos em que o custelo e (ou) financiamento das aes depende das entidades e dos individuos parceiros. C indicarresponsveis por cada atividade no adequado, peia natureza transprofissional da Estratgia de Sade da Famiha, j que toda a equipe deve ser solidariamente responsvei. D a perfodo de execuo previsto um cronograrna tentatho, que pode ser atuahzado e adaptado durante a execuc5o de cada aao, conforme o cumprimento de cada atividade e (ou) atrasos. E o princlpio da boa-f6 dispensa a previso de rneios de verificao para checagern do cumprimento ou no de aes e atividades, pois parte-se de presunco de que toda a equipe est genuinarnente comprometida com as aes programadas.
ui i tail t'l.
Lima paciente de 38 anos de idade, obesa, multipara, descobriu-se grvida aos 4 meses. Como era uma gravidez no desejada, dernorou para iniciar seu pr-natal. Em sua prirneira consuita pr-natal, apresentava idade gestacional pela itirna menstruaode 26semanas, corn fundo do tero medindo 27 centImetros. 0 medico, alm dos exames da rotina pre-natai normal, solicitou o teste oral de tolerncia a glicose, corn sobrecarga de 75 mg de dextrosol. Os seguintes resultados foram encontrados: glicernia de jejum: 100 rng/dL; 1 hora pos-sobrecarga: 190 mg/dL; 2 horas pssobrecarga: 143 rng/dL. Durante 0 resto do pr-natal, e a despeito das orientaes mdicas, a paciente no aderiu a uma dieta equilibrada, ainda que o doppler da artria umbilical notenha apresentado alteraes sign ificativas. Considerando esses resultados, a que risco o feto dessa paciente est sujeito? A B C D E Macrossornia. Espinha bifida. Agenesia sacral. Malforrnaodotuboneural. Restriodecrescirnento intrauterino.
flpiM STAO 97 Urn homem de 35 anos de idade, tabagista (60 macos/ano) encontra-se hospitalizado, no setimo dia ps-operatrio de rafia de lcera gstrica. Ha dois dias apresenta febre vespertina e dor em hipocndrio 0, referida na regio subescapular. Ao exame, apresenta-se corn estado geral regular, temperatura axilar = 38,6C, pulso = 116 bpm, frequncia respiratria = 28 irpm, PA = 112 x 67 mmHg. 0 abdome discretamente distendido, doloroso a paipaco, notadarnente no hipocndrio D, onde observa-se defesa voluntria e percusso tambm dolorosa; ruidos hidroareos presentes. A punho a percusso lombar dolorosa a direita. A expansibilidade pulmonar est diminuida no hemitrax direito e o rnurmOrio vesicular urn pouco diminuido na base do pulmo D. 0 leucograma mostra 16 200 leucocitos/mm' (valor de referncia: 3 800 a 10 600/mm') com 17% de bastes. A Proteina C Reativa de 4,5 mg/dL (valor de referncia =0,3 a 0,5 mg/dL). A principal hipOtese diagnOstica A B C D E pielonefrite aguda. abscesso subfrnico. pneumotrax espontneo. pneumonia debasepulmonarD. deiscncia de rafia gstrica corn pneurnoperitneo.
Urna paciente de 27 anos de idade e encaminhada ao Arnbulatrio de Ginecologia com histria de parto vaginal ha sete rneses, complicado com hemorragia intensa devido a descoiamento prematuro de placenta. Aps 0 parto, suspeitou-se de restos placentrios e rearzou-se curetagern uterina. A paciente recebeu trs unidades de concentrado de hemcias devido ao sangramento intenso. A paciente refere que no menstrua desde 0 parto e que no arnamentou seu fliho, referindo no ter produzido leite rnatemo. No refere uso de rnedicamentos, cefaieia e anorrnardades visuals. Traz teste de frao beta do hormniogonadotrflco corinico (Beta - HCG) no reagente. Diante desse quadro cilnico, qual a meihor hiptese diagnstica e as cornplicabes provveis secundrias a d lag nstico? Sindrome de Sheehan; hipotireoidismo e insuflcincia A adrenal. Necrose hipofisria posterior; hipertireoidismo e B insuficincia adrenal. Sindrome de Asherman; hipertiroidismo e elevao de C gonadotrofinas. Aderncias intrauterinas; hipotireoldismo e reduo de D gonadotrofinas. Necrose hipofisria anterior; hipotireoidisrno e elevao E de gonadotrofinas.
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Urn lactente de 2 meses de idade e levado ao Pronto-Socorro corn histOria de febre, recusa alirnentar e hipoatividade. Exarne fisico: hipotnico-hiporresponsivo. A me refere que a criana recebeu, navspera, asvacinas DPI(difteria, pertussis ettano), OPV (poliooral) e rotavirus. Nessa situao, que conduta deve ser adotada em relaao ao esquema vacinal? A Suspender a vacina contra rotavirus. B Substituir OPV pela IPV (polio injetvel). C Substituiravacina DPI pela DPlacelular. D Manteroesquemavacinai normal, sernalteraes. F Substituir a vacina DPI pela DPI acelular e a OPV pela IPV (pOlio injetvel).
Urna paciente de 23 anos de idade internada na maternidade corn rotura prernatura de mernbranas na 29.' semana de gestao. Encontra-se assintorntica, afebril, normotensa, frequncia cardiaca = 76 bpm, ainda referindo perda de liquido amniOtico claro, sern grurnos e sern odor desagradvel. Leucograrna corn 9500 leuc6citos/mrn 3 (valor de referenda: 3 800 a 10 600/mm 3), 2 bastaes; Protemna C Reativa = 0,5 mg/dL (valor de referncia = 0,3 a 0,5 rng/dL). A ultrassonografia obsttrica rnostrou fetocom 29 semanas de gestaco, corn frequncia cardiaca fetal de 140 bpm, rnaior bolso de liquidoamnitico de Gcentirnetros. Qual das condutas abaixo adequada para essa paciente? A IocOlise corn nifedipina corn durao ate a 34.' semana de gestao. B Corticoterapia com betametasona repetida semanalmente ata 34.'semana degestao. C Sulto de magnsio pan a neuroprute5o fetal, administrado no mornento da intemao cia paciente e repetido na 34.' semana de gestao. D Antibioticoterapia profil6tica pan postergao da gestao corn durao ate a 34.'sernana de gestao. E Rastreio para estreptococo beta-hemolitica, feito no rnomento cia internao e repetido na 34.' semana de gestao.
Urn paciente do sexo masculino, 55 anos de idade, tabagista 60 rnacos/ano, corn tosse crnica ha mais de 10 anos, relata que ha cerca de trs meses observou a presena de sangue na secreo eliminada corn a tosse. Refere ainda perda de cerca de 15% do peso habitual nesse mesmo periodo, anorexia, adinamia e sudorese noturna. A radiografia de tOrax realizada porocasio da consulta 4 rnostrada abaixo.
Urn lactente delano de idade levado ao arnbulatOrio corn histOrja de ausncia de urn dos testiculos. A mae refere ausncia de vmitos, dor abdominal ou febre. Ao exarne fisico: criana em bom estado geral, risonha, ativa. 0 exame da regio inguinoescrotal revela ausncia de hiperernia e dor locais, corn testiculo esquerdo tpico e sem alteraes, e hemiescroto direito vazio. No foi possivet palpar o testiculo direito. Diante desse quad ro, a conduta mais adequada e A indicar correo cirUrgica ou terapia com gonadotrofina corinica humana (HCG) antesdosegundo anode vida. B observar ate completar 4 anos de idade. Se persistir o quadro, indicarcirurgia. C iniciarterapia corn HCG apOs 5 anos, se persistiroquadro. D indicar cirurgia se, no inicio da puberdade, ainda no tenha ocorrido sua descida espontnea. E aguardar ate a puberdade, quando ocorrer sua descida espontnea para a bolsa escrotal, pela aao dos horrnnios masculinos.
Qual a hipOtese diagnOstica mais provvel nesse caso? A B C D E Aspergilosepulmonar. Carcinoma putmonar. luberculose cavitria. Bronquiectasia com infeco. Doena pulmonarobstrutiva crnica.
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QUESTAO 102 A Unidade de Sade da Farnilia (USF) funciona como campo de prtica de estudantes de graduao, pois para l so encaminhados alunos de Medicina e de Enfermagern. Urna estudante ficou surpresa corn a quantidade de formulrios a serern preenchidos pela equipe e afirrnou duvidar que "tanto papel" servisse para tornar decises na prtica. Ela ainda defendeu que deveria ser investido rnenos tempo corn forrnulrios, liberando as profissionais para 0 efetivo atendimentoaos usurios. Urna atitude adequada da equipe nesse caso A explicar que, caso a Ficha A para Cadastramento das FarnIlias no fosse preenchida, no se teria ideia da evolucao do quadro de hipertensos e diabticos, mas apenas de portadores de tuberculose e hanseniase, que tern Fichas B de Acompanhamento especificas. B ponderar que a Ficha C para Acompanhamento de Crianas torna obrigatrio o preenchirnento do Cartao-Sombra para melhor monitorar o crescimento e desenvolvirnento infantil e o cumprirnento do calendrio vacinal, quando ocorre extravio do Carto da Crianca. C demonstrar que a Ficha 0 para Registro de Atividades, Procedimentos e Notificaes informa a Secretaria de SaOde detalhes sabre a populao da area de abrangncia da USF, mas que eventuais usurios atendidos que residarn em outras areas naosotabulados. D argumentar que procedirnentos coletivos corno reunies, atividades educativas, bochechos fluorados e visitas domiciliares so precisarn ser registrados, par seus totals mensais, na Ficha D para Registro de Atividades, Procedirnentos e Notiflcaes, e no individualrnente. F considerar que as notiflcaes a serem registradas na Ficha 0 para Registro de Atividades, Procedimentos e Notificaes so apenas aquelas referentes a agravos de notificao cornpulsOria, quesomenos prevalentes.
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QUESTAO 103 Urn hornem de 48 anos, hipertenso, obeso, chega a Emergncia corn queixa de episOdios de dor torcica precordial, sern irradiao, iniciada nos ltimos dois dias, corn piora ha 24 horas. A dor dura de 5 a 15 minutos, sendo precipitada par esforcos intensos, como subir escadas, e aliviada pelo repouso. 0 paciente informa n5o sentir a dor no rnomento da anamnese. Usa captopril e hipoglicerniante oral de forma regular. Nega antecedentes de doenca coronariana e urn eletrocardiograrna foi considerado normal pelo seu cardiologista na Czltima consulta, ha 6 meses. AD exame, mostra-se ansioso, mas em born estado geral, pulso = 85 bprn, regular, cheio, PA = 14080 mmHg, pulsos perifricos palpveis e sirnetricos, extrernidades bern perfundidas. As auscultas pulmonar e cardiaca esto dentro da normalidade. 0 seu eletrocardiograma a admisso mostra as seguintes achados.
PPPPPE1
Qual a abordagern mais adequada ao paciente? Realizar tratarnentos anti-isqurnico e antitrombtico A adrninistradosde modo imediato e simultneo. B Observar em Unidade Coronariana e administrar rnedicamentos sintomticos ate realizao de cateterismo cardlaco. Observar na Emergncia par 12 horas e encaminhar ao C cardiologista para teste ergomtrico se persistir assintorntico. D Realizar tratamento anti-isqurnico imediato, seguido de terapia antitrombOtica em caso de alteraes do segrnento ST no ECG nas prOximas 12 horas. E Realizar tratamento antitrombOtico irnediato, seguido de terapia anti-isqurnica em caso de elevao de troponina srica e/ou CK-MB nas prOxirnas 12 horas.
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Um homem de 40 anos de idade apresentou lcera duodenal com biOpsia positiva para Heilcobacter Pylon. Fez tratamento durante 7 dias com omeprazol, arnoxicilina e claritrornicina, em doses padro. Endoscopia de controle repetida apOs oito sernanas de tratamento revela persistncia de H. Pylon na biOpsia. Qual a conduta mais adequada para o tratamento desse paciente? A Omeprazol, amoxicilina e furazolidona por 10 dias. B Omeprazol, levofloxacina e amoxicilina por lOdias. Pantoprazol,arnoxicilinaeclaritromicina porl4dias. C D Pantoprazol, sais de bismuto, furazolidona e claritromicina por 10 dias. E Pantoprazol, sais de bismuto, levofloxacina e claritromicina por 10 dias.
Um paciente de 24 anos, primigesta, vai a consulta rndica prenatal no posto de sade. Nessa consulta pr-natal, o medico calculou a idade gestacional considerando sua primeira ultrassonografia de 12 sernanas, concluindo que est com 41 semanas e 6 dias de gestao. Ao exame plvico, observou cob uterino de consistncia arnolecida, posterior, apagado 30%, orificio externo fechado, apresentao alta e mOvel. Na manobra de palpaao fetal (de Leopold-Zweifeb), percebeu-se que havia boa mobilidade fetal, sinalizando quantidade normal de liquido amniOtico. Temendo o pOs-datismo, o medico encaminhou a paciente para a internao na Maternidade. La chegando, foi submetida a cardiotocografia, cuja imagern reproduzida abaixo.
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Quab a conduta que deve ser proposta para essa paciente? A Cesariana devido ao padro no tranquilizador da cardiotocografia. B Amadurecimento cervical com misoprostol. C Indu5o efetiva do parto corn ocitocina. D Descolarnentoda bolsa amnitica. E Dilatao cervical eamniotornia.
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EXAME NACIONAL DE REVALIDAAO MEDICOS DE DIPLOMAS -
Primigesta de 25 anos de idade procura a Maternidade pelo inicio do trabaiho de patio as 13 horas e sua evotuo est registrada no partograma abaixo.
19:00 7
lJ,flO
IS:00
16:00
17:00
18:00
A paciente cornpleta o prirneiro periodo do patio as 18h30rnin. 0 segundo perIodoj durava 45 minutos, quando o feto comeou a apresentardesaceleracestipo ii. Qual o diagnstico desse caso e a conduta obsttrica mais apropriada? A B C D E Periodo plvico prolongado; frcipe para distocia de rotao. Partotaquitcico; tocOhse aguda corn terbutalina subcutnea. Parada secundria da descida; operao cesariana por desproporo cefaloplvica. Fase ativa prolongada; adrninistrao de ocitocina para aurnentaras metrossistoles. Parada secundria da diIatao; orientao pan a paciente ficar em decbito lateral esquerdo pan coordenar as metrossistoles. DUESTAC Um homern de 50 anos de idade hospitalizado por apresentar quadro de dor ern hipocndrio direito, de rnoderada intensidade, corn perfodos de acairnia. A dor acompanhada de febre, nuseas e vmitos, iniciados 24 horas antes da internao. AD exarne fisico, apresenta dor a palpaao do hipocndrio direito, corn sinai de Murphy positivo. Os exames laboratoriais revelararn 13 000 leuc6citos/mrn 3 (valor de referncia = 3 800 a 10 600/mm 1), discreta elevao das transarninases e da arnilase srica. 0 paciente foi subrnetido a colecistectomia laparoscOpica, sern colangiografia. No segundo dia de pos-operatrio, o achado de icterIcia corn eievao de bilirrubina, sern sinais de peritonisrno e sern febre tern como diagnstico mais provvel A B C D E
I
A Lei fl. 2 8 080, de 18 de seternbro de 1990 dispOe sobre as condies para a promoo, proteco e recuperao da sade e a organizaBo e o funcionarnento dos servios correspondentes. Trata-se do instrurnento que, no artigo 49, cria oSisterna Unico de Sade. NoCapitulolil, prev as Cornisses Intersetoriais, criadas corn a finandade de A articulao de poilticas e prograrnas de saUde, cuja execuo envolva areas no compreendidas no Sisterna U nico de Sade (SUS). B negociao e pactuacao entre gestores quanto a aspectos operacionais, financeiros e adrninistrativos da gesto cornpartilhada do SUS. representaco dos entes estaduais e municipals incurnbidos C pan tratar de matrias referentes a sade. D desenvolvimento perrnanente de aes conjuntas entre municipios e os servios que ihes correspondarn. integrao de recursos tcnicos e prticas voltadas para a E cobertura total das aes de sade.
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coiangitebacterianaaguda. coledocolitlase. fistula de coto de ducto cistico. hgadura inadvertidadoductohepticodireito. ieso iatrognica do ducto comum.
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Voce se deparou corn alguma dificuldade ao responder a prova? Qual? A Desconhecirnento do conteUdo. B Forma diferente de abordagem de conteUdo. C Espao insuficiente para responder as questoes. D Falta de motivaao para fazer a prova. E No tive qualquer tipo de dificuldade em responder a prova.
Qual o grau de dificuldade da prova? A Muito fcil. B Fcil. C Mdio. D Dificil. E Muito dificil.
Voce j participou, no Brasil, de outro(s) processo(s) de
Considerando a extensao da prova, em relao ao tempo total, voce considera qua a prova foi A muito longa. B longa. C adequada. D curta. E muito curta.
Os enunciados das questoes da prova estavam claros? A Sim, todos. B Sim, a maloria. C Apenas cerca da metade. 0 Poucos. E Nao, nenhum.
As informaoes/instruoes fornecidas para a resoluo das questoes foram suf cientes para resolve-las? A Sim, ate excessivas. B Sim, ern todas elas. C Sim, na maioria delas. D Sim, somente em algurnas. E No, ern nenhuma delas.
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