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GOVERNO DO ESTADO DO PAR
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PAR
Boletim de Questes
PROVA TIPO 1
N DE INSCRIO
LEIA, COM ATENO, AS SEGUINTES INSTRUES: 1 Confira se, alm deste Boletim de Questes, voc recebeu o Carto-Resposta destinado marcao das respostas das 60 questes objetivas. 2 Confira seu nome, nmero de inscrio e TIPO DE PROVA na parte superior do CARTO-RESPOSTA que voc recebeu. 3 No caso de no coincidir seu nome e nmero de inscrio, devolva-o ao fiscal e pea-lhe o seu. Se o seu carto no for encontrado, solicite um carto virgem, o que no prejudicar a correo de sua prova. 4 Verifique se o Tipo de Prova, indicado neste Boletim de Questes, coincide com o que aparece no rodap da sua prova e no seu CARTO-RESPOSTA. Em caso de divergncia, comunique ao fiscal de sala para que este providencie a troca do Boletim de Questes. 5 Aps a conferncia, assine seu nome no espao correspondente do CARTO-RESPOSTA, utilizando caneta esferogrfica de tinta preta ou azul. 6 Para cada uma das questes existem 5 (cinco) alternativas, classificadas com as letras a, b, c, d e e. S uma responde corretamente ao quesito proposto. Voc deve marcar no Carto- Resposta apenas uma letra. Marcando mais de uma, voc anular a questo, mesmo que uma das marcadas corresponda alternativa correta. 7 O CARTO-RESPOSTA no pode ser dobrado, nem amassado, nem rasgado. LEMBRE-SE 8 Este Boletim de Questes constitudo de 60 questes objetivas. 9 A durao desta prova de 5 (cinco) horas, iniciando s 8 (oito) horas e terminando s 13 (treze) horas. 10 terminantemente proibida a comunicao entre candidatos. ATENO 11 Quando for marcar o Carto-Resposta, proceda da seguinte maneira: a) Faa uma reviso das alternativas marcadas no Boletim de Questes. b) Assinale, inicialmente, no Boletim de Questes, a alternativa que julgar correta, para depois marc-la no Carto-Resposta definitivamente. c) Marque o Carto-Resposta, usando caneta esferogrfica com tinta azul ou preta, preenchendo completamente o crculo correspondente alternativa escolhida para cada questo. d) Ao marcar a alternativa do Carto-Resposta, faa-o com cuidado, evitando rasg-lo ou fur-lo, tendo ateno para no ultrapassar os limites do crculo. Marque certo o seu carto como indicado: CERTO e) Alm de sua resposta e assinatura, nos locais indicados, no marque nem escreva mais nada no Carto-Resposta. 12 Releia estas instrues antes de entregar a prova. 13 Assine a lista de presena, na linha correspondente, o seu nome, do mesmo modo como foi assinado no seu documento de identidade.
Nome Completo
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PAR
PRISE SUBPROGRAMA IX Prova Tipo 1 Pg. 2 Leia com ateno o Texto 1 para responder s questes numeradas de 1 a 3. Texto 1 CAJUEIRO FULORANDO em janeiro, segurando maturi* novo, sinal de inverno tarde, diz Jos Clementino, o dedo apontando a rvore carregada de frutos ainda verdes e flores em boto, beira do aude Cedro. Ele era um dos senhores do tempo reunidos no X Encontro dos Profetas da Chuva de Quixad, cidade a 175 km de Fortaleza, que ocorreu no dia 15 de janeiro de 2006. Clementino e os demais sertanejos observadores dos fenmenos meteorolgicos fazem parte de uma tradio agrria das mais antigas da civilizao humana. Guardam na memria experincias que vm de muito tempo, de quando a vida dependia exclusivamente da agricultura e as condies climticas eram fundamentais sobrevivncia da comunidade. A previso do tempo pela observao dos astros, das plantas, do comportamento dos animais est presente num livro como As gergicas, do poeta latino Virglio (sculo I a.C.), obra erudita que influenciou os popularssimos livrinhos editados em Portugal desde a Idade Mdia e que chegaram, quase do mesmo jeito, at os dias atuais, no Nordeste brasileiro os Lunrios perptuos. So eles as matrizes escritas que ainda orientam os profetas da chuva de Quixad. (Revista RAIZ Cultura do Brasil. Fevereiro de 2006) *maturi: castanha de caju ainda verde.
01. CAJUEIRO FULORANDO em janeiro, segurando maturi novo, sinal de inverno tarde. Com essa frase, Jos Clementino, um dos senhores do tempo, a demonstra ser um leitor atento de As gergicas, poema escrito pelo poeta latino Virglio no sculo I a.C. b perde a confiana das pessoas na sua previso de tempo por usar um dialeto regional do portugus brasileiro. c afirma que o perodo de chuvas iria demorar a chegar no interior do Nordeste em 2006. d faz previso do tempo com conhecimento bastante recente, obtido por meio da observao das plantas. e deixa implcito que l constantemente os Lunrios perptuos, livrinhos bastante populares em Portugal, desde a Idade Mdia.
02. CAJUEIRO FULORANDO em janeiro, segurando maturi novo, sinal de inverno tarde, diz Jos Clementino, o dedo apontando a rvore carregada de frutos ainda verdes e flores em boto, beira do aude Cedro. (...) Avalie as seguintes afirmaes acerca da articulao entre os sintagmas constituintes desse perodo composto e os efeitos de sentido por ela produzidos. I. A orao fonte geradora de todas as informaes nele contidas ... diz Jos Clementino.... II. O trecho compreendido entre as aspas duplas completa o sentido da forma verbal diz. III. A vrgula antes de beira do aude Cedro define o lugar onde est Jos Clementino, um dos senhores do tempo. So corretas: a todas as afirmaes. b somente I e II. c somente I e III. d somente II e III. e somente III.
03. Sobre o discurso de Jos Clementino, registrado pelo jornalista, Texto 1, correto afirmar que: a exemplifica uso de linguagem formal, conforme a variedade padro vigente. b o item lexical FULORANDO mostra apenas uma marca de variedade de estilo. c se trata de um registro tpico das variedades lingsticas urbanas. d as caractersticas sintticas nele presentes so marcas da linguagem coloquial. e o item lexical FULORANDO pertence a uma variedade lingstica tanto sociocultural quanto regional.
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PRISE SUBPROGRAMA IX Prova Tipo 1 Pg. 3 Para responder s questes 4 e 5, leia com ateno o Texto 2
Texto 2 Essa lngua importante? Essa uma daquelas questes em que francamente difcil uma resposta direta e objetiva. O aspecto favorvel, antes de tudo, quantitativo: das quase 7 mil lnguas catalogadas no mundo, o portugus nada menos que a sexta mais falada, com quase 180 milhes de falantes nativos (e uns 200 milhes de falantes totais). a segunda lngua de origem latina e a terceira de origem europia mais falada no planeta; a quinta em nmero de pases em que lngua oficial. Alm disso, a quarta lngua mais usada na Internet. Esses dados certamente impressionam. Superam, por exemplo, os nmeros do alemo, do francs e do italiano. Segundo Lus Aguilar, pesquisador da Universidade de Montreal e docente do Instituto Cames, o portugus hoje uma lngua culta de dimenso internacional e intercontinental, falada nos cinco continentes e como havia predestinado Fernando Pessoa uma das poucas lnguas potencialmente universal do sculo XXI. Um olhar qualitativo sobre a presena mundial da lngua portuguesa, entretanto, lana dvidas sobre o otimismo do professor Aguilar. A maior parte das populaes lusfonas so carentes. Moambique, por exemplo, um dos pases mais pobres do mundo, freqentemente citado no noticirio internacional por esse motivo. Angola passou por uma longa e traumtica guerra civil, com dezenas de milhares de mortos. Portugal uma das naes mais pobres da Comunidade Europia. E o Brasil, um dos campees mundiais da m distribuio de renda, vive a eterna crise do pas de um futuro brilhante nunca realizado. Ento, o portugus acaba no tendo a expresso mundial que poderia. Como salienta o jornalista Jaime Spitzkovsky, o portugus um grande desconhecido mundo afora. Ele afirma que at hoje no difcil encontrar quem diga que falamos espanhol no Brasil, e essa observao pode vir inclusive de pessoas da elite poltica ou econmica de vrios pases. Descontados, obviamente, os pases lusfonos, falar portugus em viagens internacionais praticamente impossvel. E nossa literatura, apesar da qualidade e dos destaques individuais (como o Prmio Nobel que Jos Saramago recebeu em 1998), tem penetrao nfima no cenrio mundial. (Discutindo Lngua Portuguesa. Paulo Bearzoti Filho. Adaptado)
04. Consideradas as afirmaes do Texto 2, correto afirmar que: a a importncia de uma lngua proporcional ao nmero de falantes que a dominam como lngua materna. b a extenso territorial ocupada pelos falantes que a tm como lngua materna que determina sua importncia. c a importncia de uma lngua proporcional quantidade de falantes que a dominam como primeira ou segunda lngua, como tambm ao poder social, poltico e econmico por ela apresentado. d o nmero de prmios Nobel de Literatura obtidos por escritores de uma determinada lngua fundamental para configurar sua importncia no cenrio internacional. e a lngua portuguesa, em razo do nmero de falantes e da extenso territorial da comunidade lusfona, a mais importante entre as chamadas de lngua de cultura. 05. No Texto 2, o autor: a mostra-se despreocupado com a questo social dos lusfonos, apesar da lngua portuguesa ser a sexta lngua mais falada no mundo. b aponta a situao social e econmica dos falantes de lngua portuguesa, nos pases em que falada, como um dos fatores para que ainda no tenha a expresso mundial que merece. c denuncia o desconhecimento das regras elementares da lngua portuguesa como causa do desprezo internacional pelo idioma. d revela-se preconceituoso ao utilizar o adjetivo lusfonos para identificar os falantes de lngua portuguesa em vrias naes. e estabelece critrios bsicos para que a lngua portuguesa seja a lngua materna nos pases onde funciona como lngua de cultura, ou segunda lngua. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PAR
PRISE SUBPROGRAMA IX Prova Tipo 1 Pg. 4 Para responder s questes 6 e 7, leia o Texto 3. Texto 3 PESCARIA HIGH-TECH * Num barco simples, o pescador pega uma minhoca numa lata enferrujada, prende a isca no anzol, lana a linha ngua, espera pelo peixe. Essa imagem idlica pertence ao passado no mundo da pesca esportiva. Hoje, fisgar peixe envolve tecnologia avanada, novos materiais e uma parafernlia de ltima gerao. A pesca esportiva uma indstria que movimenta R$1 bilho por ano no Brasil e US$40 bilhes nos Estados Unidos e praticada por um nmero crescente de pessoas. No Brasil, existem 2,4 milhes de adeptos do esporte, segundo o Bureau Brasileiro de Pesca Esportiva. A evoluo da indstria e dos equipamentos permite proezas impensveis h alguns anos. possvel alcanar peixes de guas profundas - como o olho de boi e o atum de laje, que vivem a at 120 metros sem ter de emendar uma linha na outra. Cada vez mais resistentes, as linhas agentam peixes pesados sem arrebentar. E a escassez de algumas espcies, vtimas da pesca descontrolada, motivou a criao de sondas de pulso, capazes de facilitar a vida do pescador, indicando a localizao e a profundidade do alvo. Na regio de Corumb, Mato Grosso do Sul, uma das mais procuradas, j no se encontram pintados e dourados. Por isso, o Bureau Brasileiro de Pesca Esportiva lanou a campanha Pesque e Solte. Se o pescador soltar o peixe depois de fisg-lo, vai garantir, para as prximas geraes, o prazer que ele teve, diz Wilson Katakura, diretor da associao. (Paula Protazio. Revista poca, de 02 de outubro de 2006) * HIGH-TECH: alta tecnologia 06. A leitura do Texto 3 mostra que a alta tecnologia: a tambm uma aliada poderosa na preservao do ecossistema. b preserva a idlica imagem da pescaria com minhoca. c altera pouco a pesca esportiva. d utilizada pelas populaes ribeirinhas para garantir a alimentao diria. e reduz o nmero de praticantes da pesca esportiva no Brasil.
07. No perodo Na regio de Corumb, Mato Grosso do Sul, uma das mais procuradas, j no se encontram pintados e dourados, a preocupao com o nvel formal de linguagem, rigorosamente de acordo com a variedade padro vigente, exemplifica-se com a: a indeterminao do sujeito. b topicalizao do adjunto adverbial Na regio de Corumb. c presena do aposto uma das regies mais procuradas . d prclise do pronome oblquo se. e construo passiva sinttica: j no se encontram pintados e dourados. 08. O assunto das obras literrias extremamente variado. Muitas delas fazem referncias ao saber cientfico, emitindo, at mesmo, opinies sobre ele. o que ocorre em algumas passagens de O Alienista, de Machado de Assis e Cinco Minutos de Jos de Alencar. Com base nisso, analise as afirmativas abaixo, assinalando a verdadeira. a O narrador de Cinco Minutos zomba da idia de que a fora do amor influenciou na cura de Carlota. b Em O Alienista, a loucura, pesquisada pelo Dr. Simo Bacamarte, apenas um pretexto para instalar a ironia sobre a incapacidade de o homem respeitar os valores morais que ele mesmo considera vlidos. c Em Cinco Minutos, o mdico descarta a possibilidade de Carlota ter superado a tuberculose com o auxlio da fora do amor. d O personagem Dr. Bacamarte , em O Alienista, o smbolo do triunfo da cincia, de vez que ele realiza seu objetivo de conceituar e curar a loucura. e Diferentemente de outros cientistas que, ao longo da histria humana, enfrentaram srias barreiras para desenvolver suas idias, o Dr. Bacamarte jamais encontrou oposio entre os habitantes de Itagua. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PAR
PRISE SUBPROGRAMA IX Prova Tipo 1 Pg. 5 09. O Direito uma cincia. Suas regras esto fundamentadas na tica e devem ser aplicadas objetivamente pelos juzes. Entretanto, como se sabe, nem sempre isso ocorre. As obras literrias tm exaustivamente abordado essa questo, ou fundamentado seus enredos nela. Considerando isso, analise as opes abaixo e assinale a correta. a O advogado do conto Voluntrio, escrito por Ingls de Sousa, consegue fazer com que o juiz aplique o princpio do habeas corpus, impedindo o alistamento compulsrio de Pedro. b Domingos Botelho, em Amor de Perdio, interfere nos procedimentos normais da justia para salvar seu filho, pondo-o em liberdade, apesar de ele ter assassinado Baltasar Coutinho. c A causa do desentendimento entre as famlias de Teresa de Albuquerque e Simo Botelho em Amor de Perdio, tem, como fundamento maior, um caso judicial. d O juiz da pea Juiz de Paz na Roa, embora realize os julgamentos dentro de sua prpria casa, um homem imparcial e objetivo, no aceitando presentes dos demandantes. e Apesar da evidente inocncia de Elisa Miranda, o juiz encarregado de analisar o caso da morte de Jos Matias, no conto homnimo de Ea de Queirs, resolve conden-la. Leia o excerto a seguir: Bocage viveu um tempo de transio que ficou claramente estampado em sua poesia. s influncias camonianas somaram-se s das Arcdias e a dos romnticos que j se faziam sentir em Alemanha, Inglaterra e Frana. Todas elas se amalgamaram numa poesia forte e competente, quer na virulncia satrica, quer na sensibilidade lrica. BELLEZI, Clenir. Arte Literria Portugal-Brasil 10. Considere essa reflexo para identificar, nos excertos abaixo, todos de Bocage, com a letra (A), a influncia camoniana; com a (B), a rcade, e, com a (C), a romntica. ( ) Ah! No me roubou tudo a negra sorte: Inda tenho este abrigo, inda me resta O pranto, a queixa, a solido e a morte ( ) Mas deves possu-lo, ninfa pura, Como trofu, que d ao mundo aviso De que Vnus te cede em ternura. ( ) O vento no se mexe nem respira; Deixam, de namorar-se os passarinhos, Para me ouvir chorar ao som da lira. ( ) Bem te vingaste em ns do afouto Gama! Pelos nossos desastres s famoso: Maldito Adamastor! Maldita fama! correta a seguinte identificao. a A, B, C, C b C, A, A, B c B, C, A, C d A, A, B, C e C, A, B, A Leia com ateno os excertos abaixo, todos escritos por Castro Alves.
[] Senhor Deus dos desgraados! / Dizei-me vs, Senhor Deus! / Se loucura se verdade / Tanto horror perante os cus?!/ mar, por que no apagas / Co'a esponja de tuas vagas/ De teu manto este borro? / Astros! noites! tempestades!/ Rolai das imensidades! / Varrei os mares, tufo!
Quem so estes desgraados / Que no encontram em vs/ Mais que o rir calmo da turba / Que excita a fria do algoz?/ Quem so? Se a estrela se cala,/ Se a vaga pressa resvala Como um cmplice fugaz, / Perante a noite confusa/ Dize-o tu, severa Musa,Musa librrima, audaz!
So os filhos do deserto, / Onde a terra esposa a luz./ Onde vive em campo aberto/A tribo dos homens nus So os guerreiros ousados / Que com os tigres mosqueados/ Combatem na solido. /Ontem simples, fortes, bravos /
Hoje mseros escravos, Sem luz, sem ar, sem razo
11. Os trechos acima fazem parte do poema O Navio Negreiro e so um exemplo de que a poesia social de Castro Alves caracterizada pelo(a): I. discurso retrico, declamativo, com uso acentuado de hiprboles, antteses e acmulo de metforas; II. plasticidade, com o objetivo de embelezar o cenrio onde a ao se desenrola. III. impressionante capacidade de comunicao do poeta, que usa a poesia para levar o leitor a agir, a transformar a realidade. IV. engajamento na defesa de idias sociais e polticas humanitrias. Agora que voc analisou as afirmativas, assinale a opo que contm os itens corretos. a I, II, III e IV. b I, II e IV, apenas. c II e III, apenas. d III e IV, apenas. e I, apenas.
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PRISE SUBPROGRAMA IX Prova Tipo 1 Pg. 6 12. Em qual dos excertos abaixo, o prazer advindo da leitura do texto potico est vinculado reflexo sobre a prpria criao da poesia? a Nas nossas ruas, ao anoitecer, H tal soturnidade, h tal melancolia, Que as sombras, o bulcio, o Tejo, a maresia, Despertam-me um desejo absurdo de sofrer. (Cesrio Verde) b Sou o sonho de tua esperana, Tua febre que nunca descansa, O delrio que te h de matar!... (lvares de Azevedo) c Aproveite-se o tempo, antes que faa O estrago de roubar ao corpo as foras E ao semblante a graa. (Toms Antnio Gonzaga) d Cames, grande Cames, quo semelhante Acho teu fado ao meu, quando os cotejo! Igual causa nos fez perdendo o Tejo, Arrostar com sacrlego gigante. (Bocage) e As palavras do amor expiram como os versos, Com que adoo a amargura e embalo o pensamento: Vagos clares, vapor de perfumes dispersos, Vidas que no tm vidas, existncias que invento; (Olavo Bilac) 13. A respeito dos elementos que constituem a estrutura narrativa de O Alienista, de Machado de Assis, avalie os seguintes itens: I. A narrativa se desenvolve em 3 pessoa, mas o narrador recorre constantemente s crnicas da cidade. Nela, a anlise do comportamento humano nos leva para alm das aparncias, permitindo-nos atingir os motivos essenciais da conduta humana, isto , o egosmo, a vaidade, etc... II. A intencionalidade crtica do narrador no se refere somente ao ser humano de forma geral. Ele critica, especificamente, o extremo cientificismo do final do sculo XIX e, conseqentemente, o prprio estilo naturalista. III. O desenvolvimento dos fatos (decurso temporal) tem uma seqncia cronolgica. IV. O autor utiliza uma linguagem carregada de humor para criticar a hipocrisia humana provocada por um sistema social regido pela falta de valores. O ser humano, para Machado, , acima de tudo, ganancioso e movido pela inteno de poder. Assinale a opo que contm os itens corretos. a I, apenas. b I e II, apenas. c III e IV, apenas. d I, II e IV, apenas. e I, II, III e IV. Texto 4 NO LIMIAR DA MORTE Grande lascivo! espera-te a voluptuosidade do nada. (Machado de Assis, Brs Cubas.)
Engelhadas as faces, os cabelos Brancos, ferido, chegas da jornada; Revs da infncia os dias; e, ao rev-los, Que fundas mgoas na alma lacerada!
Paras. Palpas a treva em torno. Os gelos Da velhice te cercam. Vs a estrada Negra, cheia de sombras, povoada
De atros espectros e de pesadelos Tu, que amaste e sofreste, agora os passos Para meu lado moves. Alma em prantos, Deixas os dios do mundano inferno
Vem! que enfim gozars entre meus braos Toda a volpia, todos os encantos, Toda a delcia do repouso eterno (Olavo Bilac)
14. A respeito do soneto de Bilac (Texto 4), avalie as afirmativas a seguir e assinale a correta. a Demonstra a superioridade do material sobre o espiritual por meio da sua temtica, centrada nos prazeres da vida. b Evidencia o impessoalismo, ao abraar a temtica da velhice abandonada. c Expressa um erotismo oscilante entre o explcito e o implcito, mas sem vulgarizar o amor. d Evidencia o uso da mitologia greco-latina e aborda a metalinguagem potica, uma das preferncias de Bilac. e Mostra em seus versos decasslabos perfeitos ser parnasiano no culto forma, mas desenvolve o tema da morte, bem ao gosto romntico. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PAR
PRISE SUBPROGRAMA IX Prova Tipo 1 Pg. 7 AS QUESTES DE NMERO 15 A 26 REPORTAM-SE S TEMTICAS PRESENTES NO TEXTO ABAIXO Texto 5 Reflexes sobre o homem,o mundo e o Brasil. No sei de que mundo estou falando, ou de que homem devo falar. De um mundo hoje transformado pelo homem, cheio de guerras e conflitos; s vezes frias, quentes, blicas ou at atmicas,mas em todas elas envolvido este ator social que o homem. Nestas guerras muitos homens sucumbem e outros se projetam como lderes polticos, pases desaparecem ou surgem e os mapas se modificam. Neste mundo de hoje, o homem se comunica mais rpido, se locomove de um canto a outro do planeta em um vai e vem sem fim.Rapidamente cruza os oceanos indo da Europa Amrica ou da frica a sia em apenas algumas horas, ou at em segundos se for virtualmente. Velocidade e instantaneidade so caractersticas deste mundo, nem sempre presentes em todos os lugares da Terra. Um mundo da era da globalizao, termo que passou a ser utilizado para descrever a crescente interdependncia que h entre governos, empresas, movimentos sociais e indivduos. Entretanto, tal fenmeno no to recente assim. Diferentes ciclos da globalizao sucederam-se no mundo, desde a Antiguidade. Entre os sculos XV e XVII, houve uma radical mudana de escala. As Grandes Navegaes, a colonizao de novas terras, o estabelecimento de rotas comerciais planetrias e a intensa acumulao de capitais prepararam o terreno para o surgimento de uma economia capitalista mundial. A Revoluo Industrial, no fim do sculo XVIII, a expanso das reas industrializadas e das comunicaes, no sculo XIX, e a constituio das multinacionais, no sculo XX, definiram novas etapas do processo. O mundo de hoje considerado por alguns uma aldeia global, um palco onde o ator-homem explora a natureza como se fosse infinita. E neste mundo gente, l estamos ns, os brasileiros, vivendo neste imenso territrio, que nem sempre foi assim; que j foi um espao menos transformado, o espao pr-colonial. Hoje o pas insere-se em uma Nova Ordem onde prevalecem as relaes capitalistas, com marcas de desigualdades,contrastes intra e interregionais, territrio onde vive um povo que sofre,chora, mas tambm sorri, no s no carnaval ou em um jogo de futebol, mas tambm em outros momentos, quando mostra toda sua peculiaridade de povo alegre e capaz. Este povo compe uma grande populao que se movimenta em vrias direes em nosso territrio, sempre em busca de algo melhor. neste mundo, neste pas que vivemos, sempre com esperana, esperana e esperana. Adaptado de www.temasdageografia.com.br.
O Texto 5 indica algumas situaes vivenciadas pelas sociedades humanas no decurso dos sculos. O autor destaca uma srie de mudanas nas relaes interregionais e multiculturais provocadas pelas transformaes globais em diferentes espaos. O que ele diz nos leva a refletir sobre o alcance destas mudanas em menor ou maior escala nos lugares onde vivemos, nas histrias que ouvimos e conhecemos. Por isso, leia o texto acima, relacionando o homem e o mundo nas diferentes sociedades, sempre considerando o tempo e os espaos indicados, para poder assinalar corretamente o que se pede em cada enunciado proposto.
15. A expanso de reas industriais, citada no texto, s ocorreu no Brasil durante a primeira metade do sculo passado. Assinale a alternativa que melhor apresenta as caractersticas da industrializao deste perodo e as suas repercusses para a organizao do espao geogrfico do pas: a abertura do mercado nacional ao capital estrangeiro e implantao de multinacionais, fato que resultou no aumento do nmero de empregos e na modernizao do parque industrial brasileiro. b foi marcada pela poltica de substituio de importaes, produo de bens de consumo no durveis, implantao da indstria de base e emprego de mo-de-obra pouco qualificada, cuja produo se concentrou na regio Sudeste, contribuindo para a ampliao das disparidades interregionais do pas. c crescimento da indstria energtica de carter estatal, marcado pela criao da Petrobrs e Eletrobrs, que se configuraram como indstrias poupadoras de mo-de-obra e que conseguiram suprir as demandas energticas do recm criado parque industrial do pais. d efetivao de um processo industrial pautado em elevados investimentos tecnolgicos e com emprego de mo-de-obra especializada, fato que provocou a disperso da produo em todo territrio nacional. e desenvolvimento da produo siderrgica e mineral, apoiada no capital privado nacional e internacional e no uso da mo de obra migrante, resultando num perodo de intensa sada do homem do campo para os centros urbanos nacionais. 16. A insero do Brasil ao capitalismo internacional, a partir da dcada de 1950, fortaleceu as relaes capitalistas desse pas, as quais promoveram maior mobilidade de sua populao, resultando num intenso processo de urbanizao. Nesse contexto afirma-se que: a a expulso de trabalhadores do campo de reas rurais modernas e tradicionais pouco influenciou no crescimento da populao urbana brasileira. b a especulao imobiliria em reas urbanas conduz a ocupaes irregulares, fato que tem contribudo para a melhor qualidade de vida da populao de baixa renda que vive nas cidades. c a partir de 1950, configura-se no Brasil uma urbanizao regional uniforme que decorrente das poucas diferenas scio- econmicas entre o campo e a cidade. d a fixao do homem do campo em reas rurais tem como uma das causas mais importantes a estrutura fundiria concentradora de terras. e a modernizao do trabalho rural e a substituio do homem pela mquina so consideradas como causas importantes para o aumento da migrao rural-urbana. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PAR
PRISE SUBPROGRAMA IX Prova Tipo 1 Pg. 8 Observe o vu difano. Leonardo lanou o sfumato, as camadas de brilho maneira de fumaa, sem linhas ou fronteiras. Contato do olhar. O contraste com o sorriso contido propicia o mistrio. Fundo animado. Picos agudos, estradas sinuosas, guas ao longe. As linhas convergentes atrs da cabea da Mona Lisa se chamam perspectiva com um nico ponto de fuga. Leonardo Da Vinci. Pintor, escultor, arquiteto, engenheiro, inventor, cientista. Homem de grandes idias nem sempre realizadas. Muitas obras inacabadas. Carreira de apenas trinta quadros.
Antes de Mona Lisa: As pinturas eram afrescos, miniaturas, painis em moblias. Depois: Pinturas de cavalete, emolduradas, exibidas em prateleiras ou penduradas na parede. Retratos antes de Mona Lisa: Deidades idealizadas. Depois: seres humanos de corpo inteiro, estilo realista. Sorriso enigmtico. Mistrio at o fim dos sculos. Cantores, msicos, bufes se exibiam para manter Mona Lisa cheia de contentamento enquanto posava. Mos grandes. Leonardo estudou anatomia e dissecava corpos para reproduzir com exatido as formas humanas. Quem ela? Muito provavelmente, insignificante em termos histricos. Possivelmente a esposa do mercador florentino Francesco del Giocondo. STRICKLAND, Carol. A arte comentada: da Pr-Histria aos dias atuais. RJ: Ediouro, 2002. 17. A famosa tela de Leonardo Da Vinci, em exposio no Museu de Louvre, em Paris, e, colocada acima como documento de uma poca, traz algumas pistas acerca do contexto no qual ela foi produzida. Este testemunho, segundo os estudos dos renascimentos europeus, nos informa que a pintura renascentista expressava uma viso diferente daquela que lha antecedeu. Ora, considerando estas informaes e o perodo histrico em que esta tela foi produzida, conclui-se que: a as obras de arte produzidas por Leonardo Da Vinci, especialmente Monalisa, servem na atualidade para decifrar cdigos e linguagens do passado, revelando os mistrios escondidos pela Igreja Catlica nos anos que se seguiram Reforma. b Leonardo da Vinci, ao inventar a tcnica do sfumato, presente na obra em tela, inovou as tcnicas da pintura renascentista, a qual serviu a Burguesia ascendente em Florena, que fez da arte sua principal forma de se expor em lugares pblicos como o Museu do Louvre. c o apoio dos mecenas foi fundamental para que pintores como Leonardo Da Vinci conseguissem romper com a Igreja, onde as obras de arte se limitavam aos temas sagrados, inaugurando deste modo a renascena que, no campo das artes plsticas, abandonou os temas religiosos. d a dinmica do comrcio nas cidades italianas, a herana de uma cultura material clssica, e presena de mecenas interessados em investir nas produes artsticas favoreceram a arte renascentista, que se caracterizou pela viso humanista revelada na obra em tela. e na Renascena, a figura da mulher assumiu papel central nos temas das artes plsticas, como se percebe no conjunto das obras de Leonardo Da Vinci, no entanto, a representao feminina permaneceu ligada ao imaginrio quatrocentista, isto , ao da maternidade e da santidade. 18. No contexto da produo artstica da obra Monalisa, os pases europeus desenvolveram um conjunto de prticas econmicas referendadas na expresso mercantilismo. Esta prtica variou de pas a pas, resguardando traos essenciais em sua configurao, tinha a preocupao com a obteno de riquezas atravs da efetivao de uma poltica protecionista. Afirma-se que, dentro do conjunto de medidas marcantes do mercantilismo, destacou-se o (a): a incentivo para o desenvolvimento da auto- suficincia colonial, atravs do impulso dado para as manufaturas familiares, elemento fundamental para o aumento das divisas metropolitanas e conseqente fortalecimento das monarquias nacionais. b criao de um conjunto de leis administrativas por parte do Estado Portugus visando ao afastamento dos concorrentes estrangeiros, presente no estabelecimento de uma rea de livre comrcio no interior de reas coloniais como o Brasil. c viso acumulativa de riquezas como requisito de poder dos governantes, fortemente marcado nos costumes desenvolvidos pela nobreza espanhola e presente em teorias econmicas como o metalismo. d criao das Companhias de Comrcio, particularmente a inglesa, essenciais para a regulamentao e proteo do montante de riquezas extradas da Amrica espanhola, utilizadas para a ativao do comrcio com os pases baixos. e incentivo das coroas ibricas para o desenvolvimento do plantation, pois o estabelecimento de pequenas propriedades permitia a ampliao da produo, enriquecimento colonial e reforo dos laos econmicos entre colnias e metrpoles. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PAR
PRISE SUBPROGRAMA IX Prova Tipo 1 Pg. 9
O Cabano Paraense de Alfredo Nortini, in Revista Nossa Histria, n. XVII-ano 2, maro de 2005, p. 51.
19. Esta imagem apresenta ao pblico das artes plsticas a memria de tempos de guerras e conflitos, como aponta o texto bsico. Neste caso, o tempo o da Cabanagem e o espao a provncia do Gro-Par. Sabe-se que tal conflito recebeu vrias interpretaes, mas aquela que mais se aproxima da tela aqui apresentada a que afirma que: a os cabanos eram gentes de origem social popular, que viviam s margens dos rios e dos igaraps da regio, andavam descalos e no possuam condies para comprar sequer roupas condizentes com sua situao scio- econmica. b os caboclos que participaram do conflito, embora tivessem condio social e econmica heterognea, andavam em trajes mnimos, para facilitar a identificar os membros do grupo e articular as estratgias de ataque ao governo. c o movimento cabano excluiu de suas fileiras os caboclos e mestios que, pela compleio fsica frgil e debilitada pela fome, no reuniam condies necessrias aos combatentes cabanos. d a vitria do movimento elevou a auto-estima dos descamisados, que se deixaram representar em posio de altivez e de superioridade, embora trajassem vestimentas que denunciavam as condies sociais dos participantes. e apresenta um caboclo tpico da Amaznia que, ao mesmo tempo que est com roupas rasgadas e ps no cho, tem porte altivo, um heri, indo de encontro imagem construda por Domingos Rayol, do cabano como vndalo e arruaceiro.
20. As fronteiras foram riscadas no mapa, A Terra no sabe disso: ................................... Ela no sabe que so os homens... Ela no sabe que so os homens com suas guerras E outros meios de comunicao. Uma das caractersticas presentes no mundo de hoje a reconfigurao territorial do espao geogrfico em decorrncia de conflitos tnicos, geopolticos ou de interesses econmicos. Os fragmentos do poema Terra, de Mrio Quintana exploram este assunto, sobre o qual afirma-se que: a a Europa centro-oriental sofreu importantes alteraes territoriais aps a crise e decomposio dos regimes socialistas existentes na Guerra Fria. O mapa deste continente foi reorganizado, sendo marcado por alteraes polticas a exemplo da fragmentao da Iugoslvia e da reunificao da Alemanha. b os nacionalismos exacerbaram-se ps- perodo de Guerra Fria e continuam a contestar o poder dos Estados em diferentes lugares do mundo, como aconteceu no Canad, onde os franco-canadenses, que constituem a maioria demogrfica do pas, conseguiram a pacfica emancipao da regio de Quebec, que passou a ser um novo pas. c a mais recente modificao de fronteiras ocorreu no Oriente Mdio, onde o antigo sonho dos Curdos, povo de origem rabe, foi concretizado com a legitimao do Curdisto, que passou a constituir um novo pas, abrangendo terras antes pertencentes Turquia, ao Iraque, ao Ir, Sria e Armnia. d na frica, as fronteiras que no passado foram disputadas pelas vrias etnias que habitam o continente, tiveram recentemente seus traados modificados de forma a agrupar as de igual origem em um mesmo Estado. e as alteraes de fronteiras em conseqncia de conflitos tnicos e de movimentos nacionalistas diminuram consideravelmente no perodo ps Guerra Fria, devido principalmente ao avano do processo de globalizao, que fez com que as fronteiras polticas perdessem importncia neste atual contexto mundial.
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PRISE SUBPROGRAMA IX Prova Tipo 1 Pg. 10 21. O Texto 5, ao referir-se modernizao tecnolgica, afirma que a mesma no se distribui de forma harmoniosa no espao mundial, e, no territrio brasileiro, no diferente. De fato o Brasil um pas de contrastes, que tambm se fazem presentes no Espao das redes, cujas densidades definem, em grande parte, esta modernizao. A partir da interpretao dos mapas e de seus conhecimentos geogrficos, correto afirmar que: Espao das redes
Rede Ferroviria
A
Rede Rodoviria
B
C
D
a o que define uma maior ou menor densidade das redes em um espao a presena de riquezas minerais em fase de explorao e a diversificao da matriz energtica, fatos que justificam a maior densidade das redes no Centro-Sul do pas, uma vez que esses aspectos esto presentes nesta regio. b a circulao de mercadorias e pessoas e a integrao do territrio brasileiro so feitas principalmente atravs das ferrovias, como evidenciado pela leitura dos mapas A e B, haja vista que o transporte ferrovirio menos dispendioso do que o rodovirio, da a opo do Estado brasileiro em priorizar este transporte. c apesar de o Nordeste ser a regio de mais antiga colonizao, a que apresenta a menor densidade em todas as redes apresentadas, principalmente no que diz respeito s rodovias pavimentadas e presena de transmissores de TV a cabo. d os mapas apresentados evidenciam que, no territrio brasileiro, existe no s uma distribuio irregular da densidade das redes, mas tambm uma maior concentrao no Centro-sul de todas as que esto representadas, mostrando que esta regio possui maior modernizao tecnolgica no contexto nacional. e como a modernizao tecnolgica de um espao est condicionada presena de recursos naturais em locais de fcil acesso, e na Amaznia no ocorre tal fato, esta regio a que apresenta menor densidade nas redes apresentadas. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PAR
PRISE SUBPROGRAMA IX Prova Tipo 1 Pg. 11 22. O espao mundial do final do sculo XX torna-se palco de uma integrao econmica que se caracteriza pela concentrao global de cadeias produtivas de capitais e tecnologias. A respeito da evoluo e implicao do processo de globalizao na produo desse espao conclui-se que: a o crescimento da economia mundial atravs da globalizao, favorece a queda dos nveis de desemprego, devido melhor qualificao da mo de obra nos pases pobres. b as reformas liberalizantes, como aberturas de mercados, privatizaes e reduo de direitos trabalhistas, contribuem para o progresso e a melhor distribuio de renda dos pases em desenvolvimento. c no cenrio da globalizao, comum termos pases perifricos e centrais fazendo parte dos plos hegemnicos de poder, o que contribui para a melhor reorganizao do espao mundial. d a evoluo do processo de globalizao pouco influenciou na implantao da economia de mercado do mundo socialista, ocorrida no final do sculo XX. e a irradiao do meio tcnico-cientfico- informacional tem provocado maior fluidez de produtos, capitais, idias e informaes no espao mundial, o que resulta em novos comportamentos e (re)organizaes espaciais.
23. O MERCOSUL, enquanto bloco regional, constitui um dos caminhos para a insero de seus pases integrantes e associados ao contexto da Nova Ordem Mundial. Analisando sua atual formao, representada na figura acima, e suas perspectivas de atuao, afirma-se que: a ocupando o segundo lugar no domnio das reservas de gs natural da Amrica Latina, a Bolvia realizou a nacionalizao deste recurso como forma de obter maior poder de deciso e ingresso imediato como membro permanente do Mercosul. b atualmente o Brasil possui a liderana do Mercosul em virtude de possuir maior estabilidade em sua poltica econmica e tambm por apresentar os melhores ndices sociais do bloco, tais como renda per capita e ndice de Desenvolvimento Humano (IDH). c apresentando um vasto litoral voltado para o pacfico, a incluso do Chile consolida a expanso do Mercosul em direo ao Japo e aos pases emergentes da sia, visto que, no acordo de associao, este pas assumiu o compromisso de estabelecer trocas comerciais apenas com os integrantes do Cone Sul. d a incluso da Venezuela como membro e a ampliao do nmero de pases associados, representam no s o fortalecimento do Mercosul, mas sobretudo a possibilidade de integrar economicamente os pases sulamericanos e de melhor inseri-los na dinmica capitalista mundial. e a recente crise econmica argentina provocou resultados negativos nas trocas comerciais do Mercosul, fato este que conduziu expanso do bloco e o retorno ao estgio de zona de livre comrcio, como forma de integrao dos pases membros.
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PRISE SUBPROGRAMA IX Prova Tipo 1 Pg. 12 MAPA - ACESSO INTERNET
THRY, H.; MELLO, N. A. Atlas do Brasil: disparidades e dinmicas do territrio. So Paulo: Editora da Universidade de so Paulo, 2005, p. 29. 24. O mapa acima revela que o acesso velocidade e instantaneidade da comunicao virtual possui estreita ligao com as desigualdades que caracterizam o mundo de hoje. Nesse sentido, conclui-se que: a o acesso internet representa a diviso do mundo em Norte e Sul, sendo o Norte desenvolvido e interligado rede mundial de comunicao e de negcios virtuais e o Sul subdesenvolvido e sem acesso este meio de intercomunicao. b fruto de um longo perodo de colonizao, que provocou dependncia econmica e impossibilitou o avano tecnolgico, a Amrica do Sul hoje o continente que apresenta os menores ndices de desenvolvimento e acesso comunicao virtual. c o reduzido nmero de internautas presente nos pases africanos revela a posio perifrica deste continente na Nova Ordem Mundial, posto que, em virtude dos baixos ndices econmico-sociais, a maioria de seus pases no conseguiu se inserir no perodo tcnico-cientfico e informacional. d os pases do Leste europeu, em virtude das limitaes ao desenvolvimento cientfico e tecnolgico, impostas pelo regime socialista do ps 2 Guerra, so os pases que apresentam os menores ndices de internautas do espao mundial. e a distribuio de internautas na Amrica reflete a desigualdade socioeconmica deste continente, visto que, em todos os pases da Amrica do Norte, mais da metade da populao tem acesso internet, enquanto na Amrica Central e do Sul os internautas representam menos de dez por cento da populao de cada pas. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PAR
PRISE SUBPROGRAMA IX Prova Tipo 1 Pg. 13
Fonte: Virgilo Noya Pinto. O ouro brasileiro e o comrcio anglo- portugus. In BARROS, Edgar Luiz de. Os Sonhadores de Vila Rica: A Inconfidncia Mineira de 1789. So Paulo: Atual, 1989.p.22 (Histria em documentos) 25. A leitura e anlise do quadro acima revelam a produo aurfera das Minas Gerais, nos tempos em que esta regio se constituiu no cenrio de tenses e conflito entre a Coroa Portuguesa e os colonos. Quanto relao entre estes conflitos e a produo do ouro indicado no quadro, conclui-se que o/a: a decrscimo da produo aurfera, a partir da dcada de 20, foi gerado pelo contrabando em larga escala, feito pelos donos das minas de ouro insatisfeitos com a poltica fiscal da Coroa Portuguesa. b aumento da produo de ouro a partir dos anos 50 contribuiu para que a coroa portuguesa criasse a Derrama, nome dado cobrana do quinto de todo metal precioso extrado das minas. c produo em grande quantidade do ouro nessa regio, durante todo o sculo XVIII, gerou na sociedade mineira uma grande prosperidade material e intelectual, contribuindo assim para a formao de uma conscincia crtica e libertria em relao Coroa Portuguesa. d diminuio da produo aurfera, a partir dos anos 40, se intensificou na dcada de 60, contribuindo, juntamente com a violncia e as restries impostas por Portugal, para o surgimento de um movimento que propunha o rompimento dos laos coloniais. e diminuio do ouro nos ltimos qinqnios do sculo XVIII, fez com que o governo portugus analisasse de maneira mais objetiva a situao da capitania e decretasse o Alvar que suspendia o pagamento do quinto a metrpole.
26. A expanso da lavoura cafeeira em meados do sculo XIX, na regio sudeste, fortaleceu o debate em torno da questo da mo-de-obra, que se tornou uma preocupao acentuada particularmente aps o processo de abolio. Neste sentido, a defesa e a adoo da mo-de- obra imigrante provocou mudanas nas relaes de trabalho, merecendo destaque a/o: a incorporao de africanos livres nas atividades agrcolas, juntamente com imigrantes italianos e japoneses, devido larga experincia acumulada nas lavouras de caf e pelo baixo custo desse trabalhador que j se encontrava no territrio nacional, importante para a troca de saberes e aumento da produo. b elaborao de uma poltica governamental estruturada em torno de ncleos coloniais, locais de aprimoramento da mo-de-obra imigrante, utilizada nos centros urbanos recm-industrializados e nas pequenas unidades agrcolas, particularmente no Oeste paulista. c incentivo para a ocupao de reas de baixa densidade demogrfica, devido ao esvaziamento de cativos ocasionado pela abolio, com apoio governamental representado na poltica de juros baixos para os colonos que investiam na produo do algodo. d adoo do sistema de parceria, na qual os proprietrios pagavam a viagem do imigrante da Europa para o Brasil, assim como o fornecimento de casa, instrumentos e terra. Em troca os imigrantes cuidavam do cafezal e da colheita, recebendo por essas atividades. e defesa, por polticos liberais e conservadores, da organizao das ligas de imigrantes, instituies responsveis pela legalizao do regime do colonato, fundamental pela legitimao dos direitos trabalhistas desses trabalhadores e pelo seu recrutamento na Europa.
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PRISE SUBPROGRAMA IX Prova Tipo 1 Pg. 14 O Texto 6 refere-se s questes 27 e 28. Texto 6 Oh, se a gente preta tirada das brenhas de sua Etipia, e passada ao Brasil, conhecera bem quanto deve a Deus, e a sua Santssima me por este que pode parecer desterro, cativeiro e desgraa, e no seno milagre, e grande milagre! Dizei me: vossos pais, que nasceram nas trevas da gentilidade, e nela vivem e acabam a vida sem lume da f, nem conhecimento de Deus, aonde vo depois da morte? Todos como j credes e confesseis, vo ao inferno, l esto ardendo e ardero por toda a eternidade. E que perecendo todos eles, e sendo sepultados no inferno como Cor, vs, que sois seus filhos, vos salveis, e vades ao cu? Vede se grande o milagre da previdncia e misericdia divina [...] (Sermes, Vol. XI, p. 301. citado por campos, Flvio.Oficina de histria: Histria do Brasil.So Paulo: Moderna 1999. p. 80)
27. Dizer que os sermes, expostos no Texto 6, podem ser aplicados, quando se analisam as relaes de trabalho entre as sociedades indgenas aps a chegada dos conquistadores europeus : a pertinente, pois houve escravido entre os ndios, embora a Igreja protegesse os gentios da terra da explorao dos colonizadores portugueses. b improcedente, pois os ndios no foram submetidos escravido por serem considerados dceis e se adaptarem facilmente s condies de trabalho impostas pelos colonizadores. c incoerente, pois no Brasil, somente os africanos foram submetidos escravido, por serem descendentes de Cor, personagem bblico que havia se rebelado contra Deus. d conveniente pois desta forma justifica-se tambm a escravido de tribos inteiras, que chegaram a ser extintas pois no resistiram s condies desumanas da escravido. e desnecessrio, pois a igreja defendeu os direitos dos ndios da terra contra as exploraes dos colonizadores que, pelo fato de no serem cristos, desmereciam os sermes dos padres.
28. Os sermes registrados no Texto 6, informam de que maneira a escravido e os mecanismos de obteno de escravos eram percebidos no contexto das conquistas martimas. Longe das senzalas e dos lugares de punio aos cativos, o discurso do padre toma formas e dimenses que suavizam as possveis conscincias incomodadas com os horrores da escravido. Assim sendo, a escravido e suas mazelas alcanam uma dimenso diferente daquela que temos hoje em dia. Neste sentido, as relaes escravistas de trabalho no Brasil, reveladas nos canaviais e cafezais por onde a mo-de-obra escrava era distribuda, tendem a ser assimiladas pela sociedade como: a algo reprovvel, pois embora atendesse aos interesses da Coroa, na medida que supria as necessidades de mo-de-obra para a lavoura cafeeira e canavieira, onde os trabalhos eram realizados pelos cativos trazidos de diversas partes do continente africano, exclua os mestios e colonos portugueses do mercado de trabalho, provocando revoltas entre a populao livre da Colnia. b a possibilidade de redeno dos africanos, pois a retirada dos diversos grupos tnicos de seu continente era, para as justificativas que se elaboraram sobretudo no sculo XVII, um milagre da providncia divina. Pela Travessia atlntica e o batismo, o escravo era trazido f, e o que era entendido como injustia, era na verdade uma graa. c uma oportunidade de enriquecimento dos colonos indistintamente, pois o trabalho escravo, alm de render lucros vultosos para os proprietrios de terras e de escravos, rendia aos traficantes importante quantia de dinheiro, com a qual o mercador podia comprar ttulos de nobreza e se tornar um fidalgo da Corte Portuguesa. d a demonstrao do atraso da Metrpole Portuguesa em relao Inglesa, pois a permanncia dos escravos em reas agrcolas era dispensvel, porquanto a populao local, formada por ndios, caboclos e colonos portugueses, era suficiente para atender as demandas de trabalho nas lavouras de caf e de cana-de-acar, como acontecia nas Antilhas. e um empecilho para a economia colonial, pois os africanos teriam dificuldades para se adaptar aos trabalhos nos engenhos de acar e nas fazendas de caf, embora as condies de trabalho e de vida no Brasil fossem superiores s da Etipia, de onde vinham a maioria dos escravos africanos.
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PRISE SUBPROGRAMA IX Prova Tipo 1 Pg. 15 No QUADRO I constam dados relativos ao consumo domstico de gua, em litros, por atividade e no QUADRO II, o tempo gasto com um banho dirio, em minutos, e o nmero de banhos dirios por cada membro de uma famlia. QUADRO I ATIVIDADE QUANTIDADE (LITROS) Um minuto de chuveiro 15 Uma lavagem de mos 3 Uma escovao dos dentes 11 Descarga do vaso sanitrio 10
QUADRO II FAMLIA TEMPO (MINUTOS) Banhos Dirios PAI 4 3 ME 6 3 FILHO 3 4 FILHA 7 4 Para incentivar, facilitar e expandir a reciclagem de resduos no Pas, o Conama estabeleceu um Cdigo de Cores para os Diferentes Tipos de Resduos (QUADRO III). Esse cdigo tem validade nacional e foi inspirado em formas de codificao adotadas internacionalmente. A reciclagem uma das alternativas de tratamento de resduos slidos mais vantajosas, tanto do ponto de vista ambiental como do social. Ela reduz o consumo de recursos naturais, poupa energia e gua e ainda diminui o volume de lixo e a poluio. Alm disso, quando h um sistema de coleta seletiva bem estruturado, a reciclagem pode ser uma atividade econmica rentvel. QUADRO III CDIGO DE CORES PARA OS DIFERENTES TIPOS DE RESDUOS CORES RESDUOS AMARELO METAL AZUL PAPEL VERDE VIDRO VERMELHO PLSTICO 29. Considerando os dados dos QUADROS I e II, podemos afirmar que cada membro dessa famlia gasta para tomar banho diariamente, em mdia: a 52,5 litros de gua b 75,0 litros de gua c 105,0 litros de gua d 262,5 litros de gua e 300,0 litros de gua 30. Em Estatstica, as variveis so classificadas como QUALITATIVAS e QUANTITATIVAS. Quando QUANTITATIVAS elas podem ser DISCRETAS ou CONTNUAS. Com base nas variveis apresentadas nos QUADROS I, II e III, podemos afirmar que: a As cores so variveis QUANTITATIVAS. b O nmero de filhos de uma famlia constitui uma varivel QUANTITATIVA DISCRETA. c O nmero de minutos gasto ao tomar um banho uma varivel QUALITATIVA. d O tipo de resduo slido uma varivel QUANTITATIVA CONTNUA. e A quantidade de litros de gua gastos durante um banho uma varivel QUALITATIVA. 31. Obedecendo ao cdigo de cores disposto no QUADRO III, o sndico de um edifcio de apartamentos resolveu recolher seletivamente os resduos slidos do prdio, instalando na rea de servios quatro recipientes, um de cada cor, numerados de 1 a 4 e colocados lado a lado. O nmero de maneiras diferentes que o sndico dispe para arrumar esses quatro recipientes, de modo que o AZUL seja sempre o nmero 1, : a 6 b 8 c 12 d 18 e 24 32. Para a coleta de resduos slidos do prdio, o sndico pretende utilizar os 6 recipientes que encontram-se enfileirados na rea de servio. Para tanto, deseja pint-los, cada um de uma s cor, utilizando as quatro cores do cdigo de cores do QUADRO III. O nmero de maneiras que poder fazer essa pintura :
a 4.096 b 1.296 c 972 d 720 e 360
33. Aps a pintura dos quatro recipientes de coleta de resduos slidos, nas quatro cores do cdigo do QUADRO III, cada um de uma s cor, estes foram colocados lado a lado e numerados de 1 a 4. Desta forma, a probabilidade de se ter uma seqncia de cores, de acordo com a figura abaixo, : a 36 % b 33 % c 25 % d 20 % e 18 %
AMARELO 1 2 3 4 AZUL 1 2 3 4 1 2 3 4 5 6 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PAR
PRISE SUBPROGRAMA IX Prova Tipo 1 Pg. 16 70% 30%
34. A altura das ondas em determinado trecho de um oceano varia de acordo com a expresso H(t) = 5 + 3.sen(2t), onde t (em segundos) o tempo e H (em metros), a altura dessas ondas. A altura mxima (crista da onda) atingida por essas ondas de: a 3 m b 5 m c 6 m d 8 m e 9 m
35. Observe o diagrama acima e analise as seguintes afirmaes: I. Nos fenmenos de fuso, vaporizao e sublimao de uma substncia sempre h recebimento de calor, e na solidificao, condensao e ressublimao sempre h perda de calor. II. A formao das nuvens conseqncia da transformao da gua lquida da superfcie dos rios, lagos, oceanos em vapor de gua. III. Nos locais onde no existe estao de tratamento de gua, podemos ferver a gua para eliminar bactrias. Para isso precisamos retirar calor da gua e esta passa do estado lquido para o estado de vapor. IV. Sabe-se que bolinhas de naftalina (nome comercial do naftaleno), usadas para evitar baratas, temperatura ambiente, tem suas massas diminudas, terminando por desaparecer sem deixar resduos, este fenmeno chamado de ressublimao. Esto corretas apenas as afirmativas: a I e II b I, II e III c II e III d II, III e IV e II e IV
36. O Mar Morto tem esse nome devido ao fato de a quantidade de sal que contm ser seis vezes superior dos oceanos. Com isto o empuxo sobre um banhista se torna to grande que ele pode erguer o tronco, e ler uma revista sem molh-la e sem pr os ps no fundo. Analise as seguintes afirmativas: I. Se a pessoa flutuar na vertical, ir deslocar um volume de gua maior do que se flutuar na horizontal. II. Se a pessoa flutuar durante o dia no horrio de mxima temperatura da gua, ela deslocar um maior volume de gua do que se flutuar noite, no horrio de mnima temperatura da gua. III. O empuxo recebido pela pessoa flutuando no mar Morto igual ao que ela recebe se flutuar em um oceano. Est (o) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s): a I d II b I, III e II e III c I, II e III
37. A gua um recurso natural essencial para a sobrevivncia de todas as espcies que habitam a Terra. O volume total de gua na Terra no aumenta nem diminui, sempre o mesmo. A gua ocupa aproximadamente 70% da superfcie do nosso planeta. Considerando o diagrama circular abaixo, a rea de ocupao da gua corresponde ao setor circular, cujo ngulo central , em radianos (rd), vale:
a 5 3
b 6 5
c 9 10
d 3 4
e 5 7
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PRISE SUBPROGRAMA IX Prova Tipo 1 Pg. 17 38. Entende-se por umidade do ar a gua misturada ao mesmo de forma homognea no estado gasoso. Como qualquer substncia, o ar tem um limite de absoro. A quantidade mxima de vapor que pode estar presente em certo volume de ar, sem condensar, denominada ponto de saturao ou ponto de orvalho. Denomina-se umidade relativa relao existente entre a umidade absoluta do ar e a umidade absoluta do mesmo ar no ponto de saturao, na mesma temperatura. Analise as seguintes afirmativas: I. Em dias midos e chuvosos, a umidade relativa do ar aumenta de forma que o vapor d'gua do ar se condensa nos vidros dos automveis, por dentro, impedindo a boa visibilidade. II. O homem sente-se melhor em um ambiente com umidade baixa - mesmo a despeito da alta temperatura - do que em lugares de umidade relativa elevada e temperaturas menores, em virtude de a baixa umidade favorecer uma evaporao rpida do suor e uma conseqente diminuio de temperatura. III. O ar atmosfrico sempre contm quantidade varivel de vapor de gua conforme a temperatura, regio, estao, etc. No frio do inverno, o ar pode conter pouca umidade; seu ponto de orvalho baixo. No vero o ar pode conter mais vapor dgua; portanto seu ponto de orvalho mais alto. Est(o) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s): a I b I, III c I, II e III d II e II e III 39. Os motores de automveis, de outros veculos e as turbinas de avies, necessitam de uma fonte de energia para a produo do movimento. A energia necessria proveniente da queima de combustveis como a gasolina, o lcool, o leo diesel. Considere a tabela abaixo: Combustvel Calor de combusto (kcal/kg) Alcooletlico 6400 Gasolina 11100 leo Diesel 10900 A relao entre as massas desses trs combustveis para a liberao da mesma quantidade de energia ser: a massa de gasolina > massa de diesel > massa de lcool b massa de gasolina < massa de diesel < massa de lcool c massa de gasolina = massa de lcool = massa de diesel d massa de gasolina < massa de lcool = massa de diesel e massa de gasolina > massa de lcool > massa de diesel 40. Quando um terremoto acontece em uma cidade, os prdios se sacodem verticalmente e horizontalmente por causa de movimentos do solo provocados pela propagao de ondas mecnicas, geradas por deslocamentos sbitos de grande quantidade de massa na crosta terrestre (ondas ssmicas). Ondas ssmicas tambm so geradas pelos cientistas que estudam sua propagao nas camadas geolgicas. Neste caso, uma fonte para as ondas uma carga de explosivos enterrados na rea em estudo. Outra onda mecnica importante so as ondas sonoras que se propagam no ar e chegam aos nossos ouvidos. Analise as seguintes afirmativas: I Tanto no som que ouvimos quanto nos terremotos, as ondas propagam variaes na presso do meio em que se deslocam. II Se as ondas ssmicas e as sonoras fossem idnticas, os prdios s seriam sacudidos na vertical. III S aps o cientista ouvir a exploso de sua fonte que os instrumentos registram a chegada da onda ssmica. Est(o) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s): a I b I, III c I, II e III d II e II e III 41. Os carnavais fora de poca conseguem reunir uma grande quantidade de pessoas que se divertem ao som dos famosos Trios Eltricos. Os freqentadores desses eventos ficam submetidos a uma excessiva exposio sonora, que podem causar dores e leses auditivas. A expresso utilizada para medir o Nvel de Intensidade Sonora (NIS), em decibel, dada por: ( ) 0 10 I/I log 10 = NIS , onde I intensidade de energia qualquer e 0 I a intensidade de energia do limiar de audio. A nocividade auditiva comea a partir de 80 dB. Se num desses eventos descritos acima a intensidade de energia for quadruplicada, o Nvel de Intensidade Sonora ser: (Dado log 4= 0,6) a oito vezes maior b dezesseis vezes maior c aumentado em 8 dB d aumentado em 6 dB e aumentado em 16 dB
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PRISE SUBPROGRAMA IX Prova Tipo 1 Pg. 18 O texto abaixo referente s questes 42 a 47 Texto 7 Os feromnios so substncias qumicas usadas na comunicao entre animais que apresentam interao intra-especfica. Atualmente pesquisas esto sendo realizadas sobre a utilizao dessas substncias como possibilidade de combater as pragas em vegetais sem o uso de agrotxicos. Essas pesquisas so baseadas na mensagem qumica e comportamental dos feromnios como: alarme, agregao, colaborao na produo de alimentos, defesa e acasalamento, dentre outros. (Texto Adaptado)Qumica Nova na Escola, Feromnios, n7, maio de 1998. 42. A interao citada no Texto 7 est representada entre as (os): I cupins e protozorios. II formigas no formigueiro. III Caravelas que constituem colnias heteromorfas. IV Microrganismos que vivem no rmen (estmago) do boi. Esta correta a alternativa: a apenas I e II b apenas I e IV c apenas II e III d apenas III e IV e apenas I, III e IV 43. Quando atacado, o besouro bombardeiro libera hidroquinona ( ) 2 6 6 O H C e perxido de hidrognio ( ) 2 2 O H que reagem formando quinona ( ) 2 4 6 O H C
e gua, de acordo com a equao qumica I representada abaixo: Equao I ? ) ( 2 ) ( ) ( ) ( 2 2 4 6 2 2 2 6 6 = + + H l O H aq O H C aq O H aq O H C
Considere os seguintes calores de reao:
Equao II: kJ H g H g O H C aq O H C 177 ) ( ) ( ) ( 2 2 4 6 2 6 6 + = +
Equao III: kJ H g O l O H aq O H 95 ) ( 2 1 ) ( ) ( 2 2 2 2 = +
Equao IV: kJ H l O H g O g H 286 ) ( ) ( 2 1 ) ( 2 2 2 = +
Assinale a alternativa correta: a O valor de H da reao I +204 kJ/mol. b A equao I exotrmica. c A equao II exotrmica. d A equao III endotrmica. e Na equao IV o calor absorvido. 44. De acordo com a equao I da questo 43, de formao de quinona, podemos afirmar que se um grupo de besouros bombardeiros liberassem 2 mg de hidroquinona, a quantidade (em mg) de quinona formada seria de: a 1,86 b 1,90 c 1,96 d 2,04 e 2,20 45. O perxido de hidrognio ) ( 2 2 O H em soluo aquosa comercialmente conhecido como gua oxigenada. Utilizando a equao III da questo 43, podemos inferir que a decomposio de 50g de gua oxigenada 30% (m/m) leva a formao de x g de O H 2 . O valor de x : a 7,0 b 7,5 c 7,9 d 8,6 e 9,1 46. A abelha rainha libera um feromnio para controlar a colmia. A estrutura qumica do feromnio est representada abaixo. OH O O
Com base na estrutura, assinale a alternativa correta que mostra as funes orgnicas presentes na mesma. a cetona e lcool b cido carboxlico e lcool c cido carboxlico e ster d cetona e ster e cetona e cido carboxlico 47. A estrutura qumica do feromnio liberado pela abelha rainha apresenta a dois carbonos assimtricos b quatro carbonos sp 2
c somente carbonos sp 3
d frmula molecular C 8 H 16 O 3
e um carbono primrio
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PRISE SUBPROGRAMA IX Prova Tipo 1 Pg. 19 48. Certo aluno teve que comparar os rendimentos de duas mquinas trmicas, ambas trabalhando com 27 0 C como fonte fria e 327 0 C (A) e 627 0 C (B) respectivamente as fontes quentes. Ao realizar os clculos necessrios ele observou que: a O rendimento ideal da mquina B igual ao da mquina A. b O rendimento ideal da mquina A o 1/3 do da mquina B. c O rendimento ideal da mquina B 4/3 do da mquina A. d O rendimento ideal da mquina A 4/3 do da mquina B. e O rendimento ideal da mquina B 1/3 do da mquina A.
O texto 8 referente s questes 49 e 50 Texto 8 Como funciona o motor de um automvel O motor a mquina que permite o movimento do automvel. ele que transforma a energia calorfica, produzida pela combusto do carburante, em energia cintica capaz de imprimir movimento s rodas. O carburante, que constitudo por uma mistura de gasolina e ar, formado no carburador. Esta mistura posteriormente admitida nas cmaras de exploso atravs das vlvulas de admisso. Os mbolos, que se deslocam dentro dos cilindros, comprimem a mistura que posteriormente inflamada pela vela de ignio. Ao inflamar-se, a mistura explode e expande-se, empurrando o mbolo para baixo. O movimento dos mbolos, para cima e para baixo, convertido em movimento rotativo atravs da cambota, originando a fora motriz do motor. (texto adaptado de http://www.amtc.pt/_AMTC/EXP/ museu/ por.html) 49. Sobre a reao qumica no interior da cmara de combusto descrita no texto, podemos afirmar que a energia de ativao fornecida pelo: a aumento da concentrao da gasolina no carburante. b aumento da concentrao do ar no carburante. c aumento da presso na cmara. d funcionamento da vela de ignio. e estado de vapor da gasolina. 50. Podemos afirmar que, aumentando a quantidade de oxignio na mistura carburante, referida no texto 8, a reao qumica ser: a acelerada b desacelerada c inalterada d prejudicada e paralisada
51. A Fundao Pr-sangue e a Secretaria Municipal de Sade, em 1995, inaugurou o primeiro Banco de Sangues Raros da Amrica Latina com o objetivo de congelar o sangue, formando estoque e cadastrando doadores. Flvia, estudante de 15 anos, sofre de aplasia da medula e recebe sangue A Rh positivo h cinco anos, beneficiando-se desta importante fundao. Na classificao, segundo o sistema ABO e Fator Rh, a alternativa que contm as caractersticas do sangue de Flvia contidas no quadro abaixo, corresponde a: Caractersticas Aglutinognios nas hemcias Aglutininas no plasma Herana do fator Rh - gentipo I No tem Anti-A e anti-B RR II A Anti-B rr III B Anti-A Rr IV A Anti-B RR, Rr V A e B No tem RR, rr a I b II c III d IV e V
52. (...) para mulheres que j no possuem vulos, por exemplo, a medicina reprodutiva lana mo de doadores. Para homens que no produzem espermatozides maduros, uma tcnica avanada permite retirar as clulas pr-espermatozides e amadurec-las posteriormente (...) a bipsia de embries oportuniza verificar se futuro beb tem anomalias genticas como sndrome de Down, hemofilia, fibrose cstica, dentre outras () (Fragmentos extrados de O Liberal, 07.08.2005). Sobre as anomalias genticas em destaque no fragmento acima, julgue as afirmativas abaixo: I. Caracteriza-se pela no coagulao do sangue, transmitida por um gene recessivo ligado ao cromossomo X. II. Um homem no transmite a seus filhos do sexo masculino o gene que determina essa anomalia. III. uma trissomia autossmica que ocorre no par cromossmico de nmero 21. IV. O caritipo dessa sndrome representado por 47, XX ou XY + 21 Esto corretas: a apenas I e II b apenas II e III c apenas I e III d apenas II e IV e todas esto corretas
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PRISE SUBPROGRAMA IX Prova Tipo 1 Pg. 20 53 (...) No democrtica. Ela atinge a todos, verdade...Mas ela agride, sobretudo, a quem se intoxica diariamente nos locais de trabalho, perdendo semanalmente uma parte dos tmpanos, sob a ao continua dos decibis, dos pulmes e do sistema nervoso, respirando monxido de carbono e dixido de enxofre, fenis e xido de nitrognio () (Adaptao de Santos. Biologia dentro e fora da escola , 2003) O texto faz referncia poluio do (a): a ar b gua c solo d ar e gua e ar e solo
54. Os primeiros organismos vivos eram estruturalmente muito simples e de se supor que as reaes qumicas em suas clulas tambm o fossem. Eles viviam em um ambiente aqutico, rico em substncias nutritivas, mas no havia oxignio na atmosfera, nem dissolvido nas guas dos mares. Nessas condies, possvel supor que, tendo alimento abundante ao seu redor, esses primeiros seres vivos teriam utilizado esse alimento como fonte de energia e matria prima. (Adaptado de Lopes, Volume 1). Na narrativa apresentada, constata-se que: I. os seres so heterotrficos e pela fermentao degradam a glicose em etanol e gs carbnico. II. a via metablica mais simples para os seres em questo degradarem o alimento a fermentao. III. os seres so autotrficos e pela fermentao degradam a glicose em gs carbnico e gua. Assinale a alternativa correta: a apenas I b apenas II c apenas III d apenas I e II e apenas I e III Texto 9
ao aliar as mais avanadas tcnicas de manipulao gentica aos mtodos tradicionais de plantio, a biotecnologia consegue criar espcies de plantas resistentes a pesticidas, alimentos mais nutritivos e gros mais produtivos. Seria a panacia para resolver um dos conflitos da humanidade: a fome. Estima-se que, nos prximos 30 anos, o planeta ter 8 milhes de pessoas, 2 bilhes a mais do que hoje. Como a agricultura no multiplica a produo anual de alimentos na mesma proporo,a alternativa para a comunidade cientfica adotar produtos geneticamente modificados, os transgnicos. (Revista Isto , julho, 2000). 55. Sobre os produtos a que se refere o Texto 9 correto afirmar: I. so obtidos pela transferncia de DNA de uma espcie para outra espcie. II. possuem mais resistncia s variaes climticas e aos ataques de pragas. III. seus efeitos no organismo humano so totalmente previsveis. Assinale a alternativa correta: a Apenas a I b Apenas I e II c Apenas I e III d Apenas II e III e I, II e III
56. H diversos modos de se debruar sobre o mistrio da criao do mundo e da notvel biodiversidade, com milhes de espcies de seres vivendo nos mais variados ambientes que compem a biosfera. A teoria da evoluo busca explicar o mecanismo que propiciou essa imensa variedade de seres vivos. Confira alguns dos principais argumentos cientficos para explicar esse mecanismo: I. os fsseis e sua datao remota confirmam que a extino de espcies faz parte do processo evolutivo. II. desde Darwin, vrios aspectos de sua teoria j foram revistos, o que prova sua inconsistncia. III. as transformaes evolutivas so resultados de mutaes genticas aleatrias expostas seleo natural pelo ambiente. As afirmativas corretas so: a apenas I b apenas II c apenas III d apenas I e II e apenas I e III
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PRISE SUBPROGRAMA IX Prova Tipo 1 Pg. 21 LA EDUCACIN EN FRICA
Millones de nios en pases de frica al sur del Sahara, en su mayora nias, carecen de acceso a la escuela primaria, y quienes pueden asistir a menudo reciben una educacin tan deficiente que no aprenden los conocimientos bsicos de lectura y escritura. Ante esta situacin el presidente George W. Bush anunci en 2002 la Iniciativa para la Educacin en frica, un programa multianual con un presupuesto multimillonario que provee capacitacin y materiales didcticos para maestros y estudiantes en toda frica. Guinea es uno de los pases que se benefician actualmente de este programa. El progreso de frica tambin depende de la educacin de los nios de frica Para que frica pueda alcanzar su pleno potencial estos nios deben tener la oportunidad de estudiar y aprender. Adems, la AEI se propone acrecentar la funcin de los padres africanos en la educacin de sus hijos, mediante esfuerzos para hacer los sistemas escolares ms transparentes y abiertos a reformas propuestas por los padres y para abordar el efecto del VIH/SIDA en los estudios y en el sistema de educacin. Los nios en las escuelas de Guinea no tenan idea, cuando se hizo el anuncio del presidente, de que varias ciudades en su pas seran escogidas para inaugurar dos de estas metas. Guinea fue el primero de seis pases africanos en beneficiarse del componente de libros de texto de la Iniciativa para la Educacin en frica. En un pas donde la tasa de alfabetizacin entre los adultos es solamente alrededor del 40 por ciento y donde los nios en las zonas rurales, y en particular las nias, afrontan barreras intimidantes para lograr una educacin bsica, el fortalecimiento del sistema educacional de Guinea, que asegure la calidad de la enseanza, es esencial para el desarrollo del pas. El suministro de libros de texto en cantidad suficiente nos ayuda a cumplir una parte esencial de nuestro programa - mejorar la calidad de la educacin - y ayudar a nuestros nios a hacer sus estudios con xito. Estamos muy agradecidos". COM BASE NO TEXTO, MARCAR A ALTERNATIVA CORRETA. 57. O que ajudar as crianas a terem mais xito em seus estudos. I. Ter um oramento para cobrir seus entretenimentos. II. O subsdio de livros de textos em nmero suficiente. III. Facilitar a vida dos professores na zona rural. IV. Ser o mesmo nmero de meninos e meninas nas escolas. V. Melhorar a qualidade da educao das crianas africanas. VI. A participao efetiva dos pais no processo educacional. a I, IV e V b II, V e VI c II, IV e V d I, III e IV e III, IV e VI 58. De que maneira a frica conseguir seu potencial educacional? a Capacitando somente os pais dos alunos. b Incluindo uma nica cidade no Programa oferecido. c Escolhendo seus professores com rigor. d Oportunizando o estudo e a aprendizagem das suas crianas. e Afrontando barreiras tnicas.
59. O fragmento: ... y, quienes pueden asistir a menudo ... , equivale, em portugus, a: a Aqueles com pouca assiduidade. b Os que so assistidos pelo governo. c Aquelas que desejam a mido trabalhar. d Os quais assistem obrigatoriamente s aulas. e Aqueles que comparecem com freqncia s aulas.
60. Segundo o texto, o que essencial para o desenvolvimento do pas? a Os conhecimentos bsicos da economia. b Desenvolver somente a educao rural. c O fortalecimento do sistema educacional. d O ensino varivel da didtica. e A escolha dos professores para o ensino
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PRISE SUBPROGRAMA IX Prova Tipo 1 Pg. 22 Com base nas idias expressas no texto abaixo, assinale a nica alternativa correta nas questes de 57 a 60:
Ireland: mothers talking to mothers
Agnes Bardon in Dublin October 2006 For the last 20 years, in certain districts of Irelands capital, the Community Mothers Programme (CMP) has been working with women who have just given birth to their first child. The innovation: experienced local mothers are the ones giving guidance to the beginners. Launched at the beginning of the 1980s, the CMP helps mothers who are giving birth to their first child to get off to a good start. It operates mainly in the less privileged parts of the city. The Programme is offered to all first-time mothers and choosing to participate or not is up to them. But in neighbourhoods like Ballymun, a working-class area, nearly 80% sign up. In 2005, more than 50% of the women enrolled in the Programme were single mothers and close to 10% were teenagers. Similar programmes exist, notably in the United Kingdom. What makes the CMP different is that it is run not by social workers or nurses but by mothers from the community, selected and trained by the Programme. They are volunteers, receiving only a small stipend to cover transportation. Once a month, over a period of two years, they visit the families. Casually, over a cup of coffee, they chat with the childs mother about the little ones progress or possible difficulties. Its working because it has one foot in formal education system and the other in non formal learning. The idea is for the parents to feel, at the end, like experts on their own children, says Brenda Molloy, head of the Programme. Not putting health workers on the front line helps greatly in winning the trust of the young mothers. The get-togethers are very informal. You feel very comfortable talking, says Antoinette, mother of a 4-month-old baby. Adapted from http://portal.unesco.org/en/ev.php-URL_ID=34823&URL_DO=DO_TOPIC&URL_SECTION=201.htmlorg Vocabulrio close aproximadamente, cerca de enrolled, to enroll fazer parte get-togethers reunies guidance orientaes launched, to launch lanar neighbourhoods bairros run, to run executar sign up, to sign up registrar-se stipend ajuda financeira to get off dar a partida, comear trust confiana winning, to win vencer, ganhar
57. O tema central do texto est expresso no trecho a ...health workers on the front line... b ...mothers talking to mothers c ...women who have just given birth... d ...Community Mothers Programme... e ...formal education system... 58. Sobre o Programa para as Mes da Comunidade (CMP) o texto afirma que: I. Ele foi fundado no incio dos anos 80. II. oferecido s mes que acabaram de ter seu primeiro filho. III. desenvolvido em todo o Reino Unido. IV. As mes solteiras, oriundas de reas menos privilegiadas da cidade, tambm participam do programa. V. Famlias carentes recebem visitas das voluntrias durante o perodo de um ano. As seguintes alternativas esto corretas: a I, II e IV b I, III e V c I, II e III d III, IV e V e II, III e IV 59. A palavra It, na segunda linha do segundo pargrafo, se refere a: a city b child c start d mothers e programme 60. Leia atentamente o fragmento retirado do texto: They are volunteers, receiving only a small stipend to cover transportation. Once a month, over a period of two years, they visit the families. Casually, over a cup of coffee, they chat with the childs mother about the little ones progress or possible difficulties; assinale a alternativa cujos adjetivos melhor expressam o tipo de trabalho realizado pelas voluntrias do programa: a funcional/ formal/ educativo b altrusta/ solidrio/ educativo c dinmico/ profissional/ elitista d sintetizador/ globalizado/ efetivo e participativo/ catalisador/ lucrativo UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PAR
PRISE SUBPROGRAMA IX Prova Tipo 1 Pg. 23 Com base nas idias expressas no texto abaixo, assinale a nica alternativa correta nas questes de 57 a 60:
La classe pr-scolaire de l'cole d'Hagara, Port Moresby Avec plus de 800 langues recenses, la Papouasie-Nouvelle Guine est la championne de la diversit linguistique. Aujourdhui, les enfants de larchipel peuvent faire leurs premiers pas lcole dans leur langue maternelle. Barbara Mea enseigne Hanuabada, prs de Port Moresby, la capitale de la Papouasie-Nouvelle Guine (PNG). Le quartier, proche du centre moderne de la ville, est surtout habit par les Motus, qui vivent dans des maisons traditionnelles sur pilotis. Chaque jour, Barbara marche un bon moment pour se rendre lcole dHagara, dans une classe qui accueille les petits jusqu huit ans, ge de lentre dans le primaire en PNG. L-bas, 35 enfants lattendent. Tous parlent motu, une des 800 langues parles dans cet archipel. Et bien que langlais ait traditionnellement domin le systme scolaire, Barbara assure un enseignement complet en motu, qui va de la langue linitiation aux chiffres, en passant par lapprentissage des couleurs et des formes, de la culture et de la vie communautaire. En cours de langue, explique Barbara, nous apprenons aux enfants lire et parler en motu. Les premiers missionnaires nous ont lgu une traduction de la bible et de certains hymnes mthodistes, et il existe dsormais dautres livres en motu. Afin dapprendre mieux connatre leur culture, ses lves tudient le calendrier motu, qui compte 13 mois au lieu des 12. Les enfants dcouvrent que dans la tradition motu, la saison dtermine lactivit communautaire de chacun, continue-t-elle. Par exemple, au dbut de lanne, on jardine. Septembre est le mois des activits culturelles, et nous apprenons aux enfants les diffrentes danses correspondant aux clbrations. http://www.unesco.org/culture Acesso em 22.10.2006 Vocabulrio recences recenser = recensear surtout = sobretudo pilotis = pilares accueille accueillir = acolher chiffres = nmeros dsormais = a partir de agora PapouasieNouvelle Guine = arquiplago da Oceania
57. Em relao s informaes apresentadas no texto, podemos afirmar que: I. Os nativos de Hagara so chamados Motus. II. Barbara Mea professora em Hanuabada. III. Barbara Mea mora perto da escola de Hanuabada. IV. Em Hanuabada o clima determina o planejamento escolar anual. Assinale a alternativa que contm apenas afirmaes corretas. a I,II e III b I, II e IV c I, III e IV d II, III e IV e I, II, III e IV 58. Sobre o programa de educao pr-escolar em Papouasie-Nouvelle Guine, pode-se afirmar que: a conservador, pois limita-se aos contedos do programa. b flexvel, pois cada escola escolhe os contedos a serem ensinados. c os alunos no tm nenhum contato com a lngua materna. d desde o primrio, os alunos estudam somente a Lngua Inglesa. e voltado para a diversidade, pois valoriza a lngua e a cultura materna. 59. Considere os enunciados abaixo: I. At aos 7 anos de idade , as crianas de Hanuabada aprendem a ler e escrever em motu. II. Barbara Mea defende um ensino ministrado integralmente em motu. III. O ensino da lngua motu adotado exclusivamente em Hanuabada. IV. A inexistncia de livros escritos em motu dificulta a implantao do programa de ensino pr-escolar na lngua materna. Assinale a alternativa que contm apenas afirmaes corretas: a I e II b II e III c I e III d I e IV e III e IV 60. Quanto aos registros da Lngua Motu: a restringem-se narrativas orais. b restringem-se aos documentos religiosos. c no h nenhum registro literrio. d encontram-se em documentos religiosos e outros. e encontram-se em livros didticos.