Aga 3 Part 2 2000 - Ipt

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AGA Report No.

3
Orifice Metering of Natural Gas and Other Related Hydrocarbon Fluids
PART 2 Specification and Installation Requirements

Kazuto Kawakita / Giovanni do Esprito Santo IPT Instituto de Pesquisas Tecnolgicas Centro de Metrologia de Fluidos Av. Prof. Almeida Prado, 532 Cidade Universitria 05508 901 So Paulo SP [email protected]
Curso Sobre Estimativa de Incertezas na Medio de Vazo de Gs Natural por Placas de Orifcio IPT- TRANSPETRO Recife, 01 e 02.03.2004

AGA REPORT No. 3


ORIFICE METERING OF NATURAL GAS AND OTHER RELATED HYDROCARBON FLUIDS PART 2 Specification and Installation Requirements
American Gas Association American Petroleum Institute Gas Processors Association Report No. 3 - 2 API 14.3.2 GPA 8185-00

FOURTH EDITION, APRIL 2000

PREFCIO
A AGA Report No. 3, Part 2 fornece as exigncias de especificao e de instalao para a medio de vazo de fluidos Newtonianos monofsicos e homogneos utilizando sistemas de medio com placas de orifcio concntrico com tomadas de presso do tipo flange taps. O documento apresenta as especificaes para a construo e instalao de placas de orifcio, tubos de medio e conexes associadas. A utilizao de placas com tomadas de presso do tipo pipe taps detalhada na AGA Report No.3, Part 3.

SUMRIO 2.1 Requisitos de Especificao e Instalao 2.2 Smbolos e Nomenclatura 2.3 Definies 2.4 Especificaes da Placa de Orifcio 2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.6 Requisitos de Instalao

2.1 Requisitos de Especificao e Instalao

2.1 Requisitos de Especificao e Instalao A AGA Report No. 3, Part 2, 4th edition, 2000 traz alteraes nas tolerncias de especificaes mecnicas em relao s edies anteriores da norma. Em particular, as exigncias quantos aos trechos retos de tubulao foram ampliadas. Esta mudana reduz a incerteza atribuvel aos efeitos de instalao a uma magnitude menor do que a incerteza do banco de dados no qual se baseia a equao de ReaderHarris/Gallagher (RG) e, portanto, no deveria afetar a incerteza previamente definida para aquela equao.

Atualizao de Instalaes J Existentes O documento no exige a atualizao de instalaes j existentes. Entretanto, se as instalaes de medio no forem atualizadas, podem ocorrer erros de medio devido ao condicionamento inadequado do escoamento nos trechos retos de tubulao de montante. A deciso sobre a atualizao de instalaes existentes uma deciso que cabe s partes envolvidas.

Relao de Dimetros r A norma baseada em relaes de dimetros (r) na faixa de 0.10 e 0.75. O uso de medidores nos extremos da faixa de r deveria ser evitado sempre que possvel. O projeto e a prtica da boa de medio tendem a ser conservativas. Isto significa que o uso das tolerncias mais apertadas na faixa de r mdios teria maiores probabilidades de proporcionar as melhores medies. A incerteza mnima para o coeficiente de descarga Cd conseguida com r entre 0.2 e 0.6 e dimetros de orifcios iguais ou maiores que 0,45 polegada.

Relao de Dimetros r A obteno de um bom nvel de incerteza de medio comea com um bom projeto do sistema de medio. Entretanto, dois outros fatores tambm so importantes: (1) a operacionalizao do sistema de medio e (2) a manuteno dos medidores, no sendo nenhum dos dois tratado diretamente nesta norma. Estes fatores no podem ser tratados diretamente por uma nica norma, vez que dependem das caractersticas particulares do sistema de medio, podendo diferir amplamente na vazo, no tipo de fluido e nos requisitos operacionais.

2.2 Smbolos e Nomenclatura

2.2 Smbolos / Nomenclatura


Smbolo Parmetro

a Velocidade do som d Dimetro do furo da placa calculado temperatura do escoamento, Tf dm Dimetro do furo da placa medido temperatura Tm dr Dimetro do furo da placa calculado para a temper. de referncia, Tr D Dimetro interno do tubo calculado temperatura do escoamento, Tf Di Dimetro interno publicado do tubo de medio DL Comprimento do tubo de medio a jusante da placa em mltiplos de Di Dm Dimetro interno do tubo de medio medido temperatura Tm Dn Dimetro nominal do tubo de medio Dimetro interno do tubo calculado para a temperatura de referncia, Tr Dr Cd Coeficiente de descarga da placa de orifcio Cd(FT) Coeficiente de descarga da placa de orifcio para flange taps Cd (FT) Diferena percentual entre o Cd linha de base e o Cd da instalao Cd Cd

2.2 Smbolos / Nomenclatura


Smbolo
e E f F l NPS P Pavg Prms Pt Pf R Ra Re

Parmetro
Espessura do furo da placa de orifcio Espessura da placa de orifcio Frequncia Temperatura em graus Farenheit Comprimentos recomendados para as linhas de presso Dimetro nominal da tubulao (Nominal Pipe Size) Presso diferencial na placa de orifcio Presso diferencial mdia na placa de orifcio Mdia quadrtica da presso diferencial na placa de orifcio Presso diferencial instantnea na placa de orifcio Presso esttica do fluido na tomada de presso Temperatura em graus Rankine Mdia da rugosidade absoluta Nmero de Reynolds

2.2 Smbolos / Nomenclatura


Smbolo
Tf Tm Tr UL UL1 UL2 1 2 m r

Parmetro
Temperatura do fluido nas condies do escoamento Temper. da placa e/ou do tubo no momento das medies de dm e Dm Temperatura de referncia (68F) qual se referem dr e Dr Comprimento tubo de medio a montante da placa em mltiplos de Di UL - UL2 Compr. tubo medio desde sada retificador at placa em mltiplos Di Coeficiente linear de expanso trmica Coeficiente linear de expanso trmica do material da placa de orifcio Coeficiente linear de expanso trmica do material do tubo de medio Relao entre os dimetros d/D, calculado temp. do escoamento, Tf Relao entre os dimetros dm/Dm, calculado temperatura Tm Relao entre os dimetros dr/Dr, calculado temp. de referncia Tr Excentricidade do furo da placa de orifcio ngulo do chanfro da placa de orifcio

2.3 Definies

2.3 Definies As definies a seguir visam enfatizar os significados particulares dos termos como utilizados na norma.
2.3.1 ELEMENTO PRIMRIO

O elemento primrio definido como o conjunto constitudo pela placa de orifcio, pelo porta-placa de orifcio com as suas tomadas de presso diferencial associadas, o tubo de medio, e o condicionador de escoamento, se utilizado.

2.3.1.1 Placa de Orifcio A placa de orifcio definida como uma placa delgada com um furo circular usinado, concntrico ao dimetro interno da tubulao quando instalado.

2.3.1.2 Dimetro do Furo da Placa de Orifcio (d, dm, dr) Dimetro calculado do furo (d): o dimetro interno do furo de medio da placa de orifcio, determinado para a temperatura de escoamento do fluido (Tf ). o dimetro utilizado no clculo da vazo. Dimetro medido do furo (dm ): o dimetro interno mdio do furo de medio da placa de orifcio, obtido por meio de medies realizadas temperatura da placa (Tm ) no momento da medio. Dimetro de referncia do furo (dr ): o dimetro interno mdio do furo de medio da placa de orifcio, calculado para a temperatura de referncia (Tr ). o dimetro certificado ou gravado na placa.

2.3.1.3 Porta-placa de Orifcio O porta-placa de orifcio definido como um elemento de tubulao, tal como um um par de flanges ou uma vlvula porta-placa, utilizado para portar e posicionar a placa de orifcio no tubo de medio.

2.3.1.4 Tubo de Medio O tubo de medio definido como o conjunto dos trechos retos de tubulao a montante e a jusante da placa de orifcio, incluindo os segmentos que fazem parte do porta-placa.

2.3.1.5 Dimetro Interno do Tubo de Medio (D, Di, Dm, Dr) Dimetro interno calculado do tubo de medio (D): o dimetro interno da seo de montante do tubo de medio, determinado para a temperatura de escoamento do fluido (Tf ). o dimetro utilizado nas equaes da relao de dimetros e do nmero de Reynolds. Dimetro interno publicado do tubo de medio (Di ): o dimetro interno conforme publicado na literatura. Este dimetro interno utilizado na determinao dos trechos retos de tubulao das Tabelas 2-7 e 2-8.

2.3.1.5 Dimetro Interno do Tubo de Medio (D, Di, Dm, Dr) Dimetro interno medido do tubo de medio (Dm): o dimetro interno mdio da seo de montante do tubo de medio, medido a 1 polegada a montante da face adjacente da placa de orifcio e temperatura do tubo de medio (Tm ) presente no momento da medio.

Dimetro interno de referncia do tubo de medio (Dr): o dimetro interno mdio da seo de montante do tubo de medio, calculado para a temperatura de referncia (Tr ). o dimetro interno certificado do tubo de medio.

2.3.1.6 Relao de Dimetros (, m, r) Relao de dimetros (): definido como o dimetro calculado do furo da placa de orifcio (d) dividido pelo dimetro interno calculado do tubo de medio (D). Relao de dimetros (m): definido como o dimetro medido do furo da placa de orifcio (dm) dividido pelo dimetro interno medido do tubo de medio (Dm). Relao de dimetros (r): definido como o dimetro de referncia do furo da placa de orifcio (dr) dividido pelo dimetro interno de referncia do tubo de medio (Dr).

2.3.1.7 Condicionadores de Escoamento Os condicionadores de escoamento podem ser divididos em duas categorias: retificadores ou condicionadores de escoamento de isolao. Os retificadores de escoamento so dispositivos que efetivamente removem ou reduzem a componente rotacional de um escoamento. Porm, podem ter pouca eficcia para proporcionar as condies de escoamento necessrias reproduo exata dos valores do coeficiente de descarga da placa de orifcio, conforme apresentado nos bancos de dados.

2.3.1.7 Condicionadores de Escoamento Os condicionadores de escoamento de isolao so dispositivos que efetivamente removem a componente rotacional do escoamento. Alm disso, redistribuirem o escoamento de modo a produzir as condies de escoamento que permitem a reproduo exata dos valores do coeficiente de descarga da placa de orifcio, conforme apresentado nos bancos de dados.

2.3.2 MEDIO DE PRESSO 2.3.2.1 Tomada de Presso Uma tomada de presso um furo usinado radialmente na parede do tubo de medio e perpendicular linha de centro do tubo de medio ou do porta-placa. A borda interna da tomada de presso deve ser nivelada e sem rebarbas.

2.3.2.2 Tomadas de Presso nos Flanges (Flange taps) Par de tomadas posicionadas da seguinte maneira: a. A linha de centro da tomada de montante est localizada a 1 polegada a montante da face mais prxima da placa b. A linha de centro da tomada de jusante est localizada a 1 polegada a jusante da face mais prxima da placa c. Ambas as tomadas de presso, de montante e de jusante, devem estar na mesma posio radial do flange
1 1

2.3.2.3 Presso Diferencial ( P , Pavg , Pt , Prms ) A presso diferencial (P ) a diferena entre as presses estticas medidas entre as tomadas de presso de montante e de jusante. A presso diferencial mdia (Pavg ) uma mdia temporal da diferena entre as presses estticas medidas entre as tomadas de presso de montante e de jusante. A presso diferencial instantnea (Pt ) uma medio da presso diferencial medida em um instante qualquer. A presso diferencial quadrtica mdia (Prms ) a raiz quadrada da soma dos quadrados da diferena entre as presses diferencial instantnea (Pt ) e a presso diferencial mdia (Pavg ).

2.3.3 MEDIO DE TEMPERATURA ( Tf , Tm , Tr ) A temperatura (Tf ) a temperatura do fluido em escoamento medida no ponto de medio designado. Em medio de vazo, o sensor de temperatura inserido no escoamento para se obter a temperatura do fluido. Entretanto, se a velocidade do fluido for maior que 25% da velocidade do som no ponto de medio, devero ser aplicadas correes para o aumento da temperatura por conta dos efeitos dinmicos do escoamento. Deve ser assegurado que os elementos sensores de temperatura estejam acoplados ao escoamento e no ao ao do tubo de medio.

2.3.3 MEDIO DE TEMPERATURA ( Tf , Tm , Tr ) A temperatura medida assumida como sendo a temperatura esttica do fluido em escoamento. A temperatura (Tm ) a temperatura da placa de orifcio e/ou do tubo de medio no momento das medies de dimetro. A temperatura (Tr ) a temperatura de referncia utilizada para se determinar o dimetro de referncia do furo da placa de orifcio ( dr ) e/ou o dimetro interno de referncia do tubo de medio ( Dr ).

2.3.4 RUGOSIDADE MDIA ( Ra ) A rugosidade mdia ( Ra ) utilizada nesta norma a fornecida na ANSI B46.1. a mdia aritmtica dos valores absolutos dos desvios de amplitude do perfil medido, tomados ao longo do comprimento de amostragem e medidos a partir da linha de centro do perfil superficial.

2.4 Especificaes da Placa de Orifcio

2.4 Especificaes da Placa de Orifcio


Marcaes nas placas com haste

Dimetro interno da tubulao

E
ngulo do chanfro (45 15)

Escoamento

e Dm dm

Marcaes nas placas sem haste

Figura 2.1 Smbolos para as dimenses da placa de orifcio.

2.4.1 FACES DA PLACA DE ORIFCIO As faces de montante e de jusante da placa de orifcio devero ser planas. Tolerncia no desvio da planeza da placa de orifcio: 1% da altura de desvio (0,01 mm/mm de altura de desvio) A altura de desvio da planeza: (Dm - dm) / 2 O critrio de planeza se aplica a quaisquer dois pontos sobre a superfcie da placa de orifcio dentro das dimenses do dimetro interno da tubulao.

2.4.1 PLANEZA DA PLACA DE ORIFCIO 1 Mtodo


Dimetro externo da placa de orifcio Dimetro interno da tubulao, Dm Barra paralela

Dimetro do furo, dm

Desvio da planeza

Desvio de planeza mximo permitido = 0,005 ( Dm -dm )

Figura 2.2.a - Desvio de planeza da placa de orifcio (medida na borda do furo e dentro do dimetro interno da tubulao)

2.4.1 PLANEZA DA PLACA DE ORIFCIO 2 Mtodo


Dimetro externo da placa de orifcio Comprimento da barra paralela, Dm h1 h2 Barras paralelas perpendiculares (3) Barra paralela

Figura 2.2.b - Mtodo alternativo para a determinao do desvio de planeza da placa de orifcio (Desvio de planeza = h2 - h1 )

2.4.1 PLANEZA DA PLACA DE ORIFCIO 3 Mtodo

h1

h3

h4

h2

dm

Dm

Desvio de planeza mximo =

[ h3 + h4 ] - [h1 + h2 ] 2

Figura 2.2.c - Desvio de planeza mximo da placa de orifcio

2.4.1 Rugosidade das Faces da Placa de Orifcio A rugosidade superficial das faces de montante e de jusante da placa no devero apresentar riscos ou abrases visveis a olho n e que excedam 50in (1,27 m) Ra. Valor do cutoff do rugosmetro: 0,03 in (0,762 mm). As faces da placa devem ser mantidas limpas e isentas de p, gelo, areia, graxa, leo, lquidos ou qualquer outro material estranho, por meio de um programa de inspeo regular mensal, semanal, dirio etc. Danos e acmulo de materiais estranhos na placa de orifcio podem acarretar uma maior incerteza para o coeficiente de descarga [ Cd ( FT) ].

2.4.2 Borda do Furo da Placa de Orifcio A borda de montante do furo da placa de orifcio deve ser uma aresta em 90 e em canto-vivo. Quando observado a olho n, a borda de montante do furo da placa de orifcio no deve refletir qualquer feixe de luz. A verificao da qualidade de acabamento da borda do furo da placa de orifcio pode ser feita por comparao (feel and look the same) com outra placa de mesmo dimetro nominal. As bordas dos furo da placa de orifcio devem ser isentas de defeitos visveis a olho n como rebarbas, batidas, entalhes, cortes, chanfros, manchas, rugosidade excessiva etc.

2.4.3 Dimetro ( dm ) e Cilindricidade do Furo O dimetro medido do furo da placa de orifcio ( dm ) definido como a mdia aritmtica de quatro ou mais medies realizadas em posies igualmente espaadas na borda de entrada do furo. Durante as medies, a temperatura deve ser registrada, no podendo variar mais do que 1F (0.5C). Nenhuma das quatro ou mais medies do dimetro pode diferir em relao ao valor mdio de mais do que as tolerncias dadas na Tabela 2-1.

2.4.3 Dimetro ( dm ) e Cilindricidade do Furo


Tabela 2-1. TOLERNCIA DE CILINDRICIDADE PARA O DIMETRO DO FURO DA PLACA DE ORIFCIO, dm DIMETRO DO FURO, dm [ pol ]
a 0.250 0.251 - 0.375a 0.376 - 0.500a 0.501 - 0.625 0.626 - 0.750 0.751 - 0.875 0.876 - 1.000 >1.000
a

TOLERNCIA [ pol ] [ m ] [ mm ] 0.00762 0.0102 0.0127 0.0127 0.0127 0.0127 0.0127 0.0003 7.62 0.0004 10.2 0.0005 12.7 0.0005 12.7 0.0005 12.7 0.0005 12.7 0.0005 12.7 0.0005 pol/pol do dimetro

Nota: O uso de dimetros abaixo de 0.45 pol no proibido. Porm pode resultar em incertezas maiores do que as especificadas no Captulo 14, Seo 3, Parte 1.

2.4.3 Dimetro de Referncia do Furo ( dr ) O dimetro de referncia do furo (dr ) o dimetro interno mdio do furo de medio da placa de orifcio, calculado para a temperatura de referncia (Tr = 20C). Pode ser determinado pela seguinte equao: dr = dm [ 1 + 1 (Tr - Tm ) onde: 1 = coeficiente de expanso trmica linear do material da placa de orifcio dr = dimetro do furo da placa calculado para temperatura de referncia ( Tr ) dm = dimetro do furo da placa medido temperatura de medio ( Tm )
Tm = temperatura da placa de orifcio no momento das medies do dimetro Tr = temperatura de referncia do furo da placa de orifcio (68F).

(2.1)

Tabela 2-2 Coeficiente Linear de Expanso Trmica

Material

Coeficiente Linear de Expanso Trmica, [in./in.F] [mm/mmC] 0,00000925 0,00000795 0,00000620 0,00001665 0,00001431 0,00001116

Ao inox 304 e 316 Monel Ao carbono

2.4.4 Espessura do Furo da Placa de Orifcio (e) A superfcie interna do furo da placa de orifcio dever possuir a forma de um cilindro de dimetro constante, isento de defeitos como sulcos, ranhuras, arestas, buracos ou protuberncias visveis a olho n. O comprimento desse cilindro a espessura do furo (e). Espessura mnima: e 0.01dr ou e > 0.005, o que for maior. Espessura mxima: e 0.02Dr ou e 0.125dr, o que for menor, mas e no dever ser maior que o maior valor permitido para a espessura da placa de orifcio (E).

2.4.4 Espessura do Furo da Placa de Orifcio (e) Quando a espessura da placa de orifcio (E) excede a espessura do furo da placa de orifcio (e), exige-se um chanfro no lado de jusante do furo da placa.
Nota: Placas de orifcio j existentes cujas espessuras de borda atendem ao valor definido por e < 0.033Dm, no requerem ser rechanfradas a menos da necessidade de recondicionamento por outras razes.

Para facilidade de usinagem, pode ser utilizado o prximo valor menor de e, em mltiplos de 0.03125 (1/32 pol). No so permitidas placas com furos que apresentem qualquer convergncia a partir da entrada para a sada.

2.4.5 Espessura da Placa de Orifcio (E) Os valores mnimo, mximo e recomendado para a espessura (E) de placas de orifcio em ao inoxidvel tipos 304 e 316 so fornecidos na Tabela 2-3. Na Tabela 2-3, as presses diferenciais mximas permitidas para as espessuras recomendadas de placa so para temperaturas de operao que no excedam 150F (65C). O uso de outra espessura de placa diferente da recomendada aceitvel desde que esteja dentro dos limites mnimo e mximo da Tabela 2-3; e os limites e as tolerncias de excentricidade, espessura do furo, tomadas de presso diferencial, e relao de presso do fator de expanso sejam satisfeitos.

Tabela 2-3 Espessura de Placas de Orifcio e Presses Diferenciais Mximas Permitidas com Base no Limite Estrutural
Dimetro Dim. Interno Espessura da Placa, E Nominal (pol) Publicado (pol) (pol) Mnimo Mximo Recom. P Mximo (H2O) Conexes Flanges de orifcio de orifcio

1,687 1,939 2,067 2,300 2,624 2,900 3,068 3,152 3,438 3,826 4,026

0,115 0,115 0,115 0,115 0,115 0,115 0,115 0,115 0,115 0,115 0,115

0,130 0,130 0,130 0,130 0,130 0,130 0,130 0,130 0,130 0,130 0,130

0,125 0,125 0,125 0,125 0,125 0,125 0,125 0,125 0,125 0,125 0,125

1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000

1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000

Tabela 2-3 Espessura de Placas de Orifcio e Presses Diferenciais Mximas Permitidas com Base no Limite Estrutural
Dimetro Dim. Interno Espessura da Placa, E Nominal (pol) Publicado (pol) (pol) Mnimo Mximo Recom. P Mximo (H2O) Conexes Flanges de orifcio de orifcio

4,897 5,187 5,761 6,065 7,625 7,981 8,071 9,562 10,020 10,136

0,115 0,115 0,115 0,115 0,115 0,115 0,115 0,115 0,115 0,115

0,163 0,163 0,192 0,192 0,254 0,319 0,319 0,319 0,319 0,319

0,125 0,125 0,125 0,125 0,250 0,250 0,250 0,250 0,250 0,250

345 345 345 345 1000 1000 1000 570 570 570

1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000

10

Tabela 2-3 Espessura de Placas de Orifcio e Presses Diferenciais Mximas Permitidas com Base no Limite Estrutural
Dimetro Dim. Interno Espessura da Placa, E Nominal (pol) Publicado (pol) (pol) Mnimo Mximo Recom. P Mximo (H2O) Conexes Flanges de orifcio de orifcio

12

11,374 11,938 12,090 14,688 15,000 15,025 18,812 19,000 19,250

0,175 0,175 0,175 0,175 0,175 0,175 0,240 0,240 0,240

0,379 0,398 0,398 0,490 0,500 0,500 0,505 0,505 0,505

0,250 0,250 0,250 0,375 0,375 0,375 0,250 0,250 0,250

285 285 285 465 465 465 235 235 235

1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000

16

20

Tabela 2-3 Espessura de Placas de Orifcio e Presses Diferenciais Mximas Permitidas com Base no Limite Estrutural
Dimetro Dim. Interno Espessura da Placa, E Nominal (pol) Publicado (pol) (pol) Mnimo Mximo Recom. P Mximo (H2O) Conexes Flanges de orifcio de orifcio

24

22,624 23,000 23,250 28,750 29,000 29,250

0,240 0,240 0,240 0,370 0,370 0,370

0,505 0,562 0,562 0,562 0,578 0,578

0,500 0,500 0,500 0,500 0,500 0,500

360 360 360 180 180 1805

1000 1000 1000 1000 1000 1000

30

Tabela 2-3 Espessura de Placas de Orifcio e Presses Diferenciais Mximas Permitidas com Base no Limite Estrutural

Notas: 1. A presso diferencial mxima limitada a 1000 polH2O (o limite da base de dados do coeficiente de descarga). 2. A presso diferencial mxima calculada para o pior caso da relao de dimetros (tipicamente = 0,55-0,65). Outras relaes de dimetro podem ser capazes de atingir presses diferenciais maiores (ver Apndice 2-E). 3. A presso diferencial mxima se aplica placa de orifcio em ao inoxidvel a uma temperatura mxima de 150F, e para a espessura de placa recomendada. 4. Sobre presses diferenciais mximas para placas de outras espessuras, ver o Apndice 2-E.

Tabela 2-3 Espessura de Placas de Orifcio e Presses Diferenciais Mximas Permitidas com Base no Limite Estrutural

5. Para vlvulas porta-placa de cmara simples ou dupla, assumiu-se que o anel O-ring de vedao deflete sob condies axissimtricas sem deformao plstica. Assim, o efeito do anel de vedao no foi investigado. 6. Especialmente no caso de presses diferenciais muito elevadas, o usurio deveria considerar os efeitos termodinmicos associados, tais como as variaes de temperatura resultantes do efeito Joule-Thompson causado pela passagem do fluido pelo orifcio, e os limtes de P/Pf , em particular, para baixas presses. A reduo brusca na presso resulta em variaes na temperatura e densidade.

2.4.5 Espessura da Placa de Orifcio (E) Para fluidos incompressveis, a presso diferencial mxima atravs da placa limitada pela integridade estrutural da conexo. A presso diferencial mxima deveria se limitar aos valores mostrados na Tabela 2-3 e no Apndice 2-E. Caso a presso diferencial mxima venha a ultrapassar os limites especificados, o fabricante dever ser consultado para a presso mxima permissvel de projeto para a conexo. Adicionalmente, as condies do escoamento a jusante da placa de orifcio devem permanecer acima da presso de vapor local do fluido em escoamento.

2.4.5 Espessura da Placa de Orifcio (E) Os fabricantes de porta-placas deveriam ser consultados para se determinar a mxima presso diferencial permissvel durante a troca de placas de orifcio sob escoamento normal. As foras intensas associadas ao uso de presses diferenciais elevadas podem tornar difcil a remoo da placa, e podem possivelmente ocasionar danos placa de orifcio ou vlvula porta-placa. O uso de presses diferenciais elevadas ( P/Pf > 0.7 polH2O/psia, onde P em polH2O a 68F e Pf em psia) resultar em incertezas no fator de expanso alm de 0,1% (Ver 1.12.4.2 da Parte 1).

2.4.5 Espessura da Placa de Orifcio (E) Os operadores devem saber que, para uma dada dimenso de placa de orifcio, quando existe uma variao ampla de vazes altas para baixas, ocorrero erros significativos de medio durante o perodo de baixa vazo se a placa de orifcio permanecer inalterada. Geralmente, considerada boa prtica uma operao entre 10% e 90% da faixa de presso diferencial calibrada. A faixa de operao do sistema tambm pode ser aumentada utilizando-se mais de um transmissor de presso (split range).

2.4.5 Espessura da Placa de Orifcio (E) Presses diferenciais elevadas esto associadas a velocidades de gs maiores no tubo de medio e a perdas de carga permanente maiores. recomendvel que as velocidade do gs sejam avaliadas individualmente em cada instalao, com base em parmetros como rudo e vibrao do poo termomtrico. A velocidade do gs no tubo de medio depende de diversos fatores, e cada usurio ter diferentes critrios para os limites dessa velocidade. Portanto, as presses diferenciais mximas permitidas, dadas na Tabela 2-3, no consideram a velocidade do gs no tubo de medio.

2.4.5.1 Perda de Carga Permanente A perda de carga pemanente importante porque representa um gasto de energia adicional para o transporte do gs atravs da tubulao. Diversas referncias tcnicas listam a perda de carga permanente versus a relao para a placa de orifcio concntrico, de cantos-vivos, com tomadas de presso nos flanges. Perda de carga permanente P (1 - 2)

2.4.5.1 Perda de Carga Permanente A tabela fornece a perda de carga aproximada:

0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.75

Perdas [% de P] 95 90 85 75 65 50 50

2.4.5.1 Perda de Carga Permanente Exemplos: a. Se um usurio utilizar uma placa de = 0.30 sob um P de 400polH2O, ento a perda de carga permanente ser de aproximadamente 90% de 400polH2O, ou seja 360polH2O. b. Se um usurio utilizar uma placa de = 0.50 sob um P de 100 polH2O, ento a perda de carga permanente ser de aproximadamente 75% de 100polH2O, ou seja 75polH2O.

2.4.6 Chanfro da Placa de Orifcio () O ngulo () do chanfro da placa de orifcio definido como o ngulo entre o chanfro e a face de jusante da placa de orifcio. O ngulo do chanfro deve ser de 45 15. A superfcie do chanfro da placa no poder ter defeitos como sulcos, ranhuras, arestas, buracos ou protuberncias visveis a olho n. Se for necessrio um chanfro, a sua dimenso mnima, (E - e), medida ao longo do eixo do furo, no dever ser menor do que 1,6mm (0,0625 pol).

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.1 DEFINIO O tubo de medio definido como o trecho reto de montante, de dimetro constante, com comprimento UL (das Tabelas 2-7 e 2-8), incluindo o retificador de escoamento, se utilizado; e a tubulao de jusante de comprimento DL (das Tabelas 2-7 e 2-8) aps a placa de orifcio. A seo de montante do tubo de medio definida como o trecho reto de tubulao que se extende a partir da face de montante da placa de orifcio at o ponto mais prximo onde ocorre uma variao da rea da seo transversal (no incluindo conexes flangeadas permitidas na norma) ou uma mudana na direo da linha de centro da tubulao.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio

2.5 Especificaes do Tubo de Medio Os comprimentos dos trechos retos de tubulao de montante e de jusante so definidos no item 2.6.3.1.

As tolerncias para o dimetro e as restries para a superfcie interna do tubo de medio so especificados nos itens 2.5.1.1 at 2.5.1.3.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio No dever existir nenhuma conexo ao longo das sees de montante ou de jusante com exceo das: tomadas de presso especificadas em 2.5.4 (e as tomadas de tubulao como definido no Apndice 3-D da Parte 3); sondas de temperatura especificadas no item 2.6.5; conexes de condicionadores de escoamento (tanto os flangeados quanto os em linha); porta-placa de orifcio (soldado ou flangeado como especificado no item 2.5.3.2); flanges de conexo das sees do tubo de medio.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio Qualquer conexo flangeada ou cordo de solda deve estar pelo menos 2 polegadas distante da face de jusante da placa de orifcio

Qualquer cordo de solda dentro da faixa de 0,5D ou 2 polegadas a partir da face de jusante da placa de orifcio deve ser brunido e/ou usinado de modo a satisfazer os critrios de circularidade e de qualidade superficial especificados respectivamente nos itens 2.5.1.3.2 e 2.5.1.1.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio O mais prximo que um flange do tubo de medio poderia estar da placa de orifcio, na seo de montante do tubo de medio, deveria ser a posio designada para o condicionador de escoamento, ou 10D i para tubos de medio sem condicionador de escoamento (no incluindo as conexes flangeadas permitidas nesta norma).

Todos os flanges e conexes flangeadas dentro dos comprimentos designados de tubo de medio devero atender todas as exigncias contidas em 2.5.1.1 at 2.5.1.4.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.1.1 Superfcie Interna

As sees do tubo de medio s quais o porta-placa est conectado, ou as sees adjacentes da tubulao que constituem parte do tubo de medio, como definido em 2.5.1, devero atender aos itens 2.5.1.1.1 at 2.5.1.1.3.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.1.1 Superfcie Interna Entretanto, devido s exigncias de trechos retos das Tabelas 2-7 e 2-8, e para se adequar aos comprimentos utilizados pela base de dados do coeficiente de descarga, a seo do tubo de montante necessrio a atender os itens 2.5.1.1.1 at 2.5.1.1.3 dever se limitar aos comprimentos mostrados nas Tabelas 2-7 e 2-8, ou 17 dimetros internos publicados do tubo, o que for menor. A rugosidade da tubulao Ra a montante deste comprimento no deveria ser maior que 600 in (15,24 m).

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.1.1 Superfcie Interna A rugosidade da superfcie interna do tubo de medio deveria ser medida aproximadamente nas mesmas posies utilizadas para se determinar e verificar o dimetro interno do tubo (2.5.1.2). Os valores de Ra especificados na norma so as mdias aritmticas das rugosidades obtidas utilizando-se um rugosmetro eletrnico com valor de cut-off no inferior a 0,03 (0,76mm).

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.1.1 Superfcie Interna Outros instrumentos de medio de rugosidade superficial so aceitveis para a determinao da rugosidade da superfcie interna do tubo de medio, desde que demonstrem a mesma repetitividade e reprodutibilidade dos rugosmetros eletrnicos. A rugosidade em cada seo do tubo de medio dever ser determinada com base na mdia de pelo menos 4 medies.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio Limites de rugosidade superficial do tubo de medio Para tubos de medio de dimetro nominal 12: a. Se a relao de dimetros r 0,6, a rugosidade mxima do tubo de medio no dever exceder 300 in (Ra). b. Se a relao de dimetros r 0,6, a rugosidade mxima do tubo de medio no dever exceder 250 in (Ra). c. A rugosidade mnima no dever ser menor que 34 in para todos os r.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio Limites de rugosidade superficial do tubo de medio Para tubos de medio de dimetro nominal > 12: a. Se a relao de dimetros r 0,6, a rugosidade mxima do tubo de medio no dever exceder 600 in (Ra). b. Se a relao de dimetros r 0,6, a rugosidade mxima do tubo de medio no dever exceder 500 in (Ra). c. A rugosidade mnima no dever ser menor que 34 in para todos os r.
Nota: O uso de relaes de dimetro (r) menores reduz o efeito da rugosidade da tubulao sobre a incerteza.

Acabamento Superficial Interno


RUGOSIDADE SUPERFICIAL INTERNA Dimetros 12

Trecho reto de montante conforme exigido

17D Beta 0.6: Ra mx 300 pol Beta > 0.6: Ra mx 250 pol

4,5D

Ra mx 600 pol

Rugosidade mnima: 34 pol

Acabamento Superficial Interno


RUGOSIDADE SUPERFICIAL INTERNA Dimetros > 12

Trecho reto de montante conforme exigido

17D Beta 0.6: Ra mx 600 pol Beta > 0.6: Ra mx 500 pol

4,5D

Ra mx 600 pol

Rugosidade mnima: 34 pol

2.5 Especificaes do Tubo de Medio Limites de rugosidade superficial do tubo de medio Tubos comerciais podem ser utilizados na construo dos tubos de medio, desde que cuidadosamente selecionados.

Para melhorar a qualidade superficial do tubo de medio, as paredes internas podem ser brunidas, jateadas, ou recobertas de modo a atender as especificaes exigidas.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio Irregularidades do tipo ranhuras, sulcos, marcas, entalhes, ou arestas resultantes de costura, distores de soldagem ou outro tipo de processo de fabricao que possa afetar o dimetro interno alm das tolerncias dadas em 2.5.1.3, no devero ser permitidas. A existncia de pits na superfcie do tubo de medio, embora indesejvel, permitida desde que as suas medies individuais no excedam a rugosidade superficial e/ou as exigncias de tolerncia do dimetro do tubo de medio, e nem comprometam a sua classe de presso. Quando estas tolerncias forem ultrapassadas, as irregularidades devem ser corrigidas.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio Cuidados devem ser tomados para, na medida do possvel, manter o interior do tubo de medio limpo e livre do acmulo de sujeira, gelo, granulao, graxa, leo, lquidos e outros materiais estranhos.

Danos e/ou acmulos de materiais estranhos no tubo de medio podem provocar um aumento na incerteza do coeficiente de descarga da placa de orifcio [ Cd ( FT) ].

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.1.2 Dimetro do Tubo de Medio [ Dm, Dr ] O dimetro interno medido do tubo de medio ( Dm ) dever ser determinado como especificado em 2.5.1.2.1 at 2.5.1.2.5 2.5.1.2.1 Devero ser realizadas um mnimo de 4 medies do dmetro, igualmente espaadas, em um plano localizado a 1 polegada a montante da face da placa. A mdia aritmtica destas quatro ou mais medies individuais definida como o dimetro interno medido do tubo de medio ( Dm ).

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.1.2 Dimetro do Tubo de Medio [ Dm, Dr ] 2.5.1.2.2 Medies individuais de verificao do dimetro interno da seo de montante (UL nas Tabelas 2-7 e 2-8) do tubo de medio (excluindo-se o dimetro da junta de vedao ou do dispositivo de vedao da placa de orifcio) devero ser realizadas em no mnimo duas sees adicionais. Os pontos onde devem ser feitas as medies individuais de verificao do dimetro interno, ao redor da circunferncia e ao longo do tubo de medio, no esto especificadas. Mas, elas deveriam ser realizadas nos pontos que iro indicar as dimenses mnimas e mximas do dimetro interno do trecho de montante.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.1.2 Dimetro do Tubo de Medio [ Dm, Dr ] 2.5.1.2.2 Uma dessas medies de verificao deveria ser feita em uma regio a pelo menos dois dimetros de tubo a partir da face da placa de orifcio, ou a contar do flange ou da solda do porta placa de orifcio, o que for maior. Outras medies individuais deveriam ser realizadas em pontos selecionados ao longo do trecho UL. As medies individuais de verificao so utilizadas para avaliar a uniformidade do dimetro interno da seo de montante do tubo de medio (ver 2.5.1.3). Porm, no fazem parte da determinao do dimetro interno mdio do tubo de medio.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.1.2 Dimetro do Tubo de Medio [ Dm, Dr ] 2.5.1.2.3 As medies individuais de verificao do dimetro interno do tubo de medio ( Dm ) devero ser feitas na seo de jusante do mesmo em um plano a 1 polegada a jusante da face da placa de orifcio (ver 2.5.1.3). Medies individuais de verificao do dimetro interno (Dm) (excluindo-se o dimetro da junta de vedao ou do dispositivo de vedao da placa de orifcio) devero ser realizadas em no mnimo duas outras sees transversais adicionais na seo de jusante do tubo de medio (ver 2.1.5.3), de modo similar s medies especificadas em 2.5.1.2.2.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.1.2 Dimetro do Tubo de Medio [ Dm, Dr ] 2.5.1.2.4 Os dimetros internos do tubo de medio no esto limitados aos dimetros internos nominais publicados. Todos os regulamentos e normas sobre tubulao aplicveis devem ser seguidos.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.1.2 Dimetro do Tubo de Medio [ Dm, Dr ] 2.5.1.2.5 No momento da medio dos dimetros internos do tubo de medio, a temperatura do mesmo deve ser registrada com 0,5C de incerteza. Estas medies devem ser realizadas sob condies termicamente estveis ; isto , durante a medio, a temperatura deveria permanecer constante dentro de 5F (2,5C).

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.1.2 Dimetro do Tubo de Medio [ Dm, Dr ] 2.5.1.2.5 O dimetro interno de referncia do tubo de medio (Dr) definido como o dimetro interno calculado do tubo de medio para a temperatura de referncia (Tr), e pode ser determinado por meio da seguinte equao: Dr = Dm [ 1 + 2 (Tr - Tm)] onde: 2 = coeficiente de expanso trmica linear do material do tubo de medio, Dr = dim. interno de referncia do tubo de medio calculado para a temp. Tr Dm = dim. interno do tubo de medio medido temperatura Tm,
Tm = temperatura do tubo de medio no momento das medies do dimetro, Tr = temperatura de referncia do dimetro interno do tubo de medio.

(2.2)

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.1.2 Dimetro do Tubo de Medio [ Dm, Dr ] Nota: 2,Tr e Tm devem estar em unidades coerentes. Para as finalidades desta norma, a temperatura de referncia Tr assumida como sendo de 20C (68F).

O dimetro interno (Dr) calculado para a temperatura de referncia Tr o dimetro interno utilizado para se calcular o dimetro interno do tubo, D, nas condies do escoamento, como especificado na Parte 1 da AGA#3.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.1.3 Tolerncias e Restries 2.5.1.3.1 Tolerncia de Circularidade do Dimetro Interno do Tubo de Medio 2.5.1.3.1.1 Dentro do Primeiro Dimetro Mdio (Dm) do Tubo de Medio a Montante da Placa de Orifcio O valor absoluto da diferena percentual entre o dimetro mdio medido (Dm) do tubo de medio e qualquer outra medio individual do dimetro, dentro da distncia de um dimetro mdio medido (Dm) a montante da placa de orifcio, no dever exceder a 0,25% de Dm. A resoluo de medio dever ser de 0,025 mm (0,001) ou melhor.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.1.3 Tolerncias e Restries 2.5.1.3.1 Tolerncia de Circularidade do Dimetro Interno do Tubo de Medio 2.5.1.3.1.1 Dentro do Primeiro Dimetro Mdio (Dm) do Tubo de Medio a Montante da Placa de Orifcio Qualquer dimetro dentro de 1 Dm - Dm Dm x 100 0,25% (2.3)

2.5.1.3.1.1 Dentro do Primeiro Dimetro Mdio (Dm) do Tubo de Medio a Montante da Placa de Orifcio
A Tabela 2-4 mostra um exemplo onde todas as medidas dentro de 1 Dm a montante da face da placa so menores que 0,25% do valor mdio de 2,0695.
Tabela 2-4 Tolerncias de Dimetro Interno-Circularidade de Um Tubo de Medio Dentro de Um Dimetro a Montante da Placa de Orifcio. Medidas do Dimetro Interno do Tubo de Medio (pol)

Posio

B
2,0694 2,0676

C
2,0694 2,0671 0,116%

D
2,0696 2,0655

Mdia,

Dm

1 montante da placa 2,0696 Dentro de 1 Dm Desvio % do Dm 2,0700

2,0695 N/A N/A

0,024% 0,092%

0,193%

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.1.3 Tolerncias e Restries 2.5.1.3.1 Tolerncia de Circularidade do Dimetro Interno do Tubo de Medio 2.5.1.3.1.2 Para Todas as Medidas Individuais do Dimetro do Trecho de Montante, Incluindo Aqueles Dentro Obtidos do Primeiro Dimetro Mdio (Dm) do Tubo de Medio a Montante da Placa de Orifcio A diferena percentual entre o maior e o menor valor individual medido do dimetro interno para todas as medies realizadas no tubo de montante, incluindo aquelas feitas dentro do primeiro dimetro de tubo a montante da placa de orifcio, no dever exceder a 0,5% de Dm.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.1.3 Tolerncias e Restries 2.5.1.3.1 Tolerncia de Circularidade do Dimetro Interno do Tubo de Medio 2.5.1.3.1.2 Para Todas as Medidas Individuais do Dimetro do Trecho de Montante, Incluindo Aqueles Dentro Obtidos do Primeiro Dimetro Mdio (Dm) do Tubo de Medio a Montante da Placa de Orifcio
Dimetro mximo - Dimetro mnimo

x 100 0,5%

(2.4)

Dm

A Tabela 2-5 mostra um exemplo dessa condio.


Tabela 2-5 Tolerncias de Dimetro Interno-Circularidade de Um Tubo de Medio Para Todo o Trecho de Montante. Medidas do Dimetro Interno do Tubo de Medio (pol)

Posio

B
2,0694 2,0676 2,0620

C
2,0694 2,0671 2,0613

D
2,0696 2,0655 2,0601

Mdia,

Dm

1 montante da placa 2,0696 Dentro de 1 Dm Trecho de montante 2,0700 2,0621

2,0695 N/A N/A

Clculo:

2,700 - 2,0655

2,0695

x 100 = 0,22% 0,5%

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.1.3 Tolerncias e Restries 2.5.1.3.2 Tolerncia de Circularidade Interna para o Trecho de Jusante do Tubo de Medio O valor abosluto da diferena percentual entre o dimetro medido (Dm) do tubo de medio e qualquer dimetro interno individual no trecho de jusante no dever exceder a 0,5% de Dm. Qualquer dimetro a jusante - Dm Dm

x 100 0,5%

(2.5)

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.1.3 Tolerncias e Restries 2.5.1.3.3 Restries Gerais do Tubo de Medio Mudanas abruptas na superfcie interna do tubo de medio (protuberncias, salincias, cristas, arestas, costuras de soldagem, e similares) no devero existir, com a exceo daquelas permitidas em 2.5.1 e 2.5.5.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.1.4 Recessos e Protuberncias Ocasionadas pela Junta ou Dispositivo de Vedao da Placa As restries e tolerncias da junta ou do dispositivo de vedao da placa de orifcio especificadas em 2.5.1.4.1 at 2.5.1.4.5 devero se aplicar s posies imediatamente a montante e a jusante das faces da placa de orifcio.

2.5.1.4.1 Protuberncias resultantes de uma junta ou de um dispositivo de vedao que se extendam para o interior da tubulao no so permitidas.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.1.4 Recessos e Protuberncias Ocasionadas pela Junta ou Dispositivo de Vedao da Placa 2.5.1.4.2 Recessos resultantes de uma junta ou de um dispositivo de vedao, que possua 0,25 ou menos de comprimento, quando medido paralelo ao eixo da tubulao, no requer restrio de profundidade, limitao na relao de dimetros (r), ou incerteza adicional.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.1.4 Recessos e Protuberncias Ocasionadas pela Junta ou Dispositivo de Vedao da Placa 2.5.1.4.3 Um recesso resultante de uma junta ou de um dispositivo de vedao, que possua mais do que 0,25 e menos do que 0,5 de comprimento axial, no requer limitao na relao de dimetros (r) ou incerteza adicional se a profundidade do recesso estiver dentro das limitaes dadas em 2.5.1.3 (0,005 Dm).

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.1.4 Recessos e Protuberncias Ocasionadas pela Junta ou Dispositivo de Vedao da Placa 2.5.1.4.4 Todos os dispositivos de vedao da placa de orifcio devero ser do mesmo dimetro nominal da tubulao (dentro dos limites especificados em 2.5.1.4.1 at 2.5.1.4.3) como o porta placa de orifcio nos quais eles so utilizados. 2.5.1.4.5 Para recessos maiores do que aqueles descritos em 2.5.1.4.2 at 2.5.1.4.3), pode ser necessria a incorporao de uma incerteza adicional.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.2 FLANGES DE ORIFCIO Os flanges de orifcio para instalaes de tubos de medio de orifcio deveriam ser construdas e conectadas tubulao de modo a atender todas as especificaes dadas em 2.5.1.1 at 2.5.1.4. Qualquer distoro da tubulao resultante de soldagem do flange na tubulao dever ser removida por meio de usinagem ou esmerilhamento para atender as limitaes especificadas em 2.5.1.3.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.3 CONEXES DE ORIFCIO 2.5.3.1 Geral As conexes de orifcio representam uma classe de porta orifcios que so largamente utilizados na indstria. Com estes dispositivos, possvel reproduzir os coeficientes do orifcio definidos pela equao na Parte 1 com os mesmos limites de incerteza que seriam encontrados para uma placa de orifcio montada entre dois flanges (os dispositivos utilizados nos testes originais). Para fazer isso, estes dispositivos devem ser fabricados com as tolerncias especificadas nesta norma.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.3 CONEXES DE ORIFCIO 2.5.3.1 Geral Com as conexes de orifcio, entretanto, algumas consideraes prticas deveriam ser reconhecidas; algumas inspees crticas que so nicas a estes dispositivos deveriam ser realizadas. As seguintes informaes so baseadas em dispositivos que eram comuns na poca em que esta norma foi desenvolvida e pode no cobrir inovaes que possam ter se tornado comuns desde a sua publicao. Tais inovaes podem ser consideradas como estando de acordo com esta norma na medida em que elas atenderem todas as tolerncias nela contidas.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.3 CONEXES DE ORIFCIO 2.5.3.2 Conexo Tubulao Quando for utilizada uma conexo de orifcio flangeada de montante, o dimetro interno mdio do tubo de medio conectado ao lado da entrada dever concordar com o dimetro interno mdio da conexo dentro da tolerncia dada em 2.5.1.3. Quando a conexo for instalada, o lado da entrada deveria ser primeiro conectado seo de montante do tubo de medio, e cuidadosamente centrada; no sendo permitida nenhuma borda em canto-vivo nesta juno.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.3 CONEXES DE ORIFCIO 2.5.3.2 Conexo Tubulao A fim de previnir desalinhamento nesta junta, quando for usada uma conexo flangeada, podem ser usinados, em posies diametralmente opostas, dois furos especiais para parafusos de centralizao, ou podem ser utilizados pinos de centralizao, alm de outros mtodos de alinhamento. Quando o trecho de montante do tubo de medio for conectado ao corpo do porta orifcio por soldagem (mtodo preferido), qualquer distoro da tubulao resultante da soldagem dever ser removida por meio de usinagem ou esmeril para atender as exigncias dadas em 2.5.1.3.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.3 CONEXES DE ORIFCIO 2.5.3.3 Consideraes para Inspeo Em alguns casos, a inspeo de uma conexo de orifcio pode no ser to fcil como no caso da inspeo de um medidor convencional com orifcio flangeado. Isto verdade quando a conexo em questo do tipo com pescoo soldado e j foi conectado ao tubo de medio. A menos que o tubo de medio seja de grande dimetro, pode ser difcil realizar medies nas vizinhanas da placa de orifcio. Para tornar esta inspeo mais fcil, a conexo deveria ter pelo menos um lado flangeado (preferencialmente o lado de jusante).

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.3 CONEXES DE ORIFCIO 2.5.3.3 Consideraes para Inspeo O usurio deveria se referir s normas relevantes de vasos e tubulaes de presso para determinar se uma configurao particular de conexo pode ser utilizada em um dado sistema. Todas as medies de tolerncias mecnicas deveriam ser realizadas depois que a conexo tiver sido hidrostaticamente testada na presso mxima exigida de teste.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.3 CONEXES DE ORIFCIO 2.5.3.4 Verificaes de Bypass Nas conexes de orifcios, existe a possibilidade de que algum fluido possa by-passar a placa de orifcio. Deveriam ser realizados testes depois que o tramo de medio tiver sido testado presso de acordo com as normas relevantes a fim de assegurar o seguinte: a) No existncia de vazamentos ou comunicao entre as tomadas de presso diferencial. b) No existncia de bypass de fluido pelo dispositivo portador ou de selagem.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.4 TOMADAS DE PRESSO 2.5.4.1 Tomadas Tipo Flange Tubos de medio utilizando tomadas do tipo flange devero ter o centro da tomada de presso de montante localizada a 1 polegada a montante da face de montante da placa de orifcio. O centro da tomada de presso de jusante dever estar localizada a 1 polegada a jusante da face de jusante da placa de orifcio. As tolerncias na localizao das tomadas de presso so dadas na Figura 2-3.

2.5.4.1 Tomadas Tipo Flange


Variao Permitida mm
5,08
Flange taps - Dimetro nominal 4 Flange taps - Dimetro nominal < 4

3,81 2,54 1,27 0

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

0.8

Relao de dimetros Figura 2.3 Variaes permitidas na localizao das tomadas de presso.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.4 TOMADAS DE PRESSO 2.5.4.1 Tomadas Tipo Flange recomendado que no projeto de instalaes de medio, seja utilizada a tolerncia de localizao das tomadas de presso referente ao valor mximo de = 0,75.

As conexes de orifcio podem exigir mtodos diferentes para se confirmar a localizao das tomadas de presso daquelas utilizadas nas conexes tipo orifcios flangeados.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.4 TOMADAS DE PRESSO 2.5.4.1 Tomadas Tipo Flange Sob nenhuma circunstncia dever haver qualquer escoamento atravs ou para fora das tomadas de presso para finalidades alm da medio da presso esttica e/ou diferencial. Isto inclui escoamentos decorrentes de defeitos de fabricao que permitam a comunicao entre tomadas ou o uso da tomada de presso como fonte de fluido para outros instrumentos. Para estes casos, deveriam ser utilizadas outras tomadas localizadas fora das dimenses designadas ao tubo de medio.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.4 TOMADAS DE PRESSO 2.5.4.1 Tomadas Tipo Flange O compartilhamento de tomadas de presso por mltiplos transmissores diferenciais pode causar um aumento na incerteza e/ou problemas operacionais. Na medida do possvel, tal prtica deveria ser evitada.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.4 TOMADAS DE PRESSO 2.5.4.1 Tomadas Tipo Flange 2.5.4.1.1 Conexes de Orifcio Quando for utilizada uma conexo de orifcio, as medies da tomada de presso podem ser feitas antes da fabricao final do tubo de medio, especificamente quando a conexo estiver sendo soldada uma extremidade da tubulao que se tornar parte integrante do tubo de medio. Para isso podem ser usados instrumentos de medio ou outras tcnicas vlidas para a verificao da localizao da tomada de presso.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.4 TOMADAS DE PRESSO 2.5.4.1 Tomadas Tipo Flange 2.5.4.1.1 Conexes de Orifcio Nas conexes de orifcio, a placa de orifcio mantida na posio por um mecanismo portador cuja funo posicionar corretamente a placa de orifcio em relao s tomadas de presso. A combinao placa/portador utilizada durante a inspeo dos furos das tomadas de presso deveria ser do mesmo tipo daquela que ser utilizada na prtica. Se o mecanismo interno de uma conexo de orifcio for substituda, a inspeo deveria ser repetida.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.4 TOMADAS DE PRESSO 2.5.4.1 Tomadas Tipo Flange 2.5.4.1.1 Conexes de Orifcio Para conexes de orifcio com tomadas nos flanges, a localizao das tomadas em relao s faces da placa de orifcio deve ser mantida. Isto impede o uso de placas mais delgadas ou mais espessas do que a especificada no projeto original, a menos que a espessura esteja dentro da faixa mxima e mnima mostrada na Tabela 2-3, e as tolerncias das tomadas de presso diferencial e os limites especificados na Figura 2.3 estejam satisfeitas, ou a tomada tenha sido reusinada para a nova condio.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.4 TOMADAS DE PRESSO 2.5.4.1 Tomadas Tipo Flange 2.5.4.1.1 Conexes de Orifcio Os dispositivos de selagem ou de fixao da placa no deveriam afetar a posio da placa com relao s tomadas de presso. Os conjuntos selo/placa deveriam ser inspecionados a fim de assegurar que a tolerncia de localizao das tomadas nos flanges no esto sendo ultrapassadas.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.4 TOMADAS DE PRESSO 2.5.4.1 Tomadas Tipo Flange 2.5.4.1.2 Flanges de Orifcio Quando so utilizados flanges de orifcio, a localizao da tomada de presso pode ser determinada por meio da medio da distncia entre a face do flange at o centro do furo da tomada de presso. Deve ser previsto o espao para a espessura e a compresso das juntas, o-rings, ou outros mecanismos de selagem da placa quando a placa de orifcio estiver pressionada entre dois flanges.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.4 TOMADAS DE PRESSO 2.5.4.2 Usinagem das Tomadas de Presso Os furos das tomadas de presso devero ser usinadas radialmente ao tubo de medio; i.e., a linha de centro da tomada de presso dever interseptar o eixo do tubo de medio formando um ngulo reto com o mesmo.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.4 TOMADAS DE PRESSO 2.5.4.3 Dimetro das Tomadas de Presso O dimetro dos furos das tomadas de presso na superfcie interna do tubo de medio e ao longo do do comprimento usinado dos furos dever ser de: 9,5250,397mm (3/81/64) para tubos de 2 e 3 12,70,397mm (1/21/64) para tubos de 4 ou maiores

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.4 TOMADAS DE PRESSO 2.5.4.3 Dimetro das Tomadas de Presso Os furos das tomadas de presso no porta-placa de orifcio podem ser usinados e preparados para receber a dimenso desejada das conexes das linhas de presso. O dimetro do furo da tomada de presso no dever ser reduzida dentro de um comprimento igual a 2,5 vezes o dimetro da tomada de presso, quando medido a partir da superfcie interna do tubo de medio. A reduo do dimetro do furo da tomada de presso devido a depsitos de lquidos e/ou contaminao de particulado, inaceitvel.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.4 TOMADAS DE PRESSO 2.5.4.3 Dimetro das Tomadas de Presso Todos os furos das tomadas de presso devem ser circulares dentro de uma tolerncia de 0,004 atravs de seu comprimento. Similarmente, o dimetro interno da linha de presso deveria permanecer constante at o sensor de presso diferencial e/ou manifold.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.4.3 Dimetro das Tomadas de Presso A fim de evitar qualquer ressonncia na linha de presso, o seu comprimento deveria ser to curto quanto possvel ou deveria ter comprimentos (l) especificados de acordo com a frequncia mais alta (f) de acordo com uma das seguintes frmulas: (2.6) 0 l 1 2,5a / (2f) (2.7) l 2 = 2,5a / (2f) (2.8) l 3 = 5,5a / (2f) (2.9) l 4 = 8,5a / (2f) (2.10) l 5 = 11,5a / (2f) Onde: a = velocidade do som no fluido, f = frequncia dos nveis de pulsao

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.4.4 Bordas dos Furos das Tomadas de Presso As bordas dos furos das tomadas de presso na superfcie interna do tubo de medio devero ser isentas de rebarbas e podem ser levemente arredondadas.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.5 CONDICIONADORES DE ESCOAMENTO Os condicionadores de escoamento podem ser classificados em duas categorias: retificadores ou condicionadores de escoamento de isolao. a) Retificadores de escoamento Retificadores de escoamento so dispositivos que efetivamente removem a componente espiral (swirl) do escoamento, mas podem ter capacidade limitada para gerar as condies de escoamento necessrias para reproduzir os valores da base de dados do coeficiente de descarga da placa de orifcio.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.5 CONDICIONADORES DE ESCOAMENTO b) Condicionadores de escoamento de isolao Os condicionadores de escoamento de isolao so dispositivos que efetivamente removem a componente espiral (swirl) do escoamento, e tambm permitem gerar as condies de escoamento necessrias para reproduzir os valores da base de dados do coeficiente de descarga da placa de orifcio.

2.5.5 CONDICIONADORES DE ESCOAMENTO

Sem retificador e sem condicionador : distoro do perfil e swirl

Funo do retificador : remoo de swirl

Funo do condicionador : remoo de swirl e gerao de perfil

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.5 CONDICIONADORES DE ESCOAMENTO No inteno desta norma recomendar qualquer tipo particular de condicionador de escoamento. Entretanto, dentro do esforo de eliminar ou reduzir o potencial para desvios na medio de vazo em instalaes existentes e para promover uma orientao para melhoria da exatido de medio de instalaes novas, esta norma proporciona recomendaes de instalao para os retificadores do tipo feixe de 19 tubos concntricos citado na pesquisa sobre efeitos de instalao.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.5 CONDICIONADORES DE ESCOAMENTO Devido s diferenas significativas no coeficiente de descarga experimentadas a partir de variaes de construo do feixe de tubos, somente aqueles retificadores do tipo feixe de tubos que atenderem os critrios seguintes so especificados como capazes de produzir nenhuma incerteza adicional quando instalados de acordo com a recomendao. Todos os demais feixes de tubos deveriam ser considerados como outros condicionadores de escoamento.

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.5 CONDICIONADORES DE ESCOAMENTO 2.5.5.1 Descrio do Retificador de Escoamento Tipo Feixe de 19 Tubos Concntricos necessrio que todos os tubos sejam uniformes na lisura, no dimetro externo, e na espessura da parede, e que sejam arranjados em um padro cilndrico de acordo com a Figura 2-4. As paredes externas dos tubos devem estar em contato direto com os adjacentes; no podendo haver espaadores ou folga. Para reduzir o swirl que pode ocorrer entre os tubos exteriores do feixe de tubos e a parede do tubo de medio, o dimetro externo (OD) do feixe de tubos deve estar entre Di e 0,95Di.

2.5.5 CONDICIONADORES DE ESCOAMENTO


RETIFICADOR DE ESCOAMENTO TIPO FEIXE DE 19 TUBOS

Modelo Hexagonal

No permitido!

2.5.5.1 Descrio do Retificador de Escoamento Tipo Feixe de 19 Tubos Concntricos - 1998


RETIFICADOR DE ESCOAMENTO TIPO FEIXE DE 19 TUBOS

Modelo Concntrico

Novo, tolerncias menores!

2.5.5.1 Descrio do Retificador de Escoamento Tipo Feixe de 19 Tubos Concntricos - 1998


Tubo de medio Minimizar o gap 60 Espessura do tubo reas livres
OD

45

Opes de centralizadores (tpico 4 posies)

LTB
(Length of Tube Bundle)

Figura 2-4 Retificador de escoamento tipo feixe de 19 tubos - 1998

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.5 CONDICIONADORES DE ESCOAMENTO 2.5.5.1 Descrio do Retificador de Escoamento Tipo Feixe de 19 Tubos Concntricos 1998 O comprimento (LTB) dos tubos dever ser de: 3 x NPS para NPS de 2, 2,5 x NPS para 2 < NPS 4, 2 x NPS para NPS > 4.
Obs.: NPS = Nominal Pipe Size

2.5 Especificaes do Tubo de Medio 2.5.5 CONDICIONADORES DE ESCOAMENTO 2.5.5.2 Tubos do Retificador de Escoamento Tipo Feixe de 19 Tubos Concntricos 1998 As espessuras das paredes dos tubos do retificador do tipo feixe de 19 tubos concntricos dever ser menor ou igual a 2,5% de Di. Todos os tubos devem ser paralelos, com um chanfro interno de 45 em ambas as extremidades dos tubos e de no menos do que 50% da espessura da parede.

2.5.5.3 Fabricao do Retificador de Escoamento Tipo Feixe de 19 Tubos Concntricos 1998 O retificador deve ser robusto. Os tubos devem ser soldados um ao outro nos pontos de tangncia em ambas as extremidades, com soldas que no excedam 20 ao redor da circunferncia de cada tubo. Para feixe de tubos de 4 NPS ou menos, as reas livres podem ser preenchidas com solda. Podem ser utilizados centralizadores para auxiliar na montagem do retificador no tubo de medio.

2.5.5.3 Fabricao do Retificador de Escoamento Tipo Feixe de 19 Tubos Concntricos 1998 Aps ser inserido no tubo de medio, o retificador deve ser preso com segurana em sua posio, por meio de um flange de montagem ou um de conjunto de pinos ou parafusos. A funo evitar a ocorrncia de vibraes do retificador ou o deslocamento do mesmo em direo placa de orifcio. O processo de fixao, entretanto, no deve distorcer o feixe de tubos com relao sua simetria no interior do tubo de medio.

2.5.5.4 Outros Condicionadores de Escoamento A AGA#3 Parte 2 no contempla a descrio, instalao, ou incerteza de outros condicionadores de escoamento. Condicionadores que no estejam de acordo com o especificado nos itens 2.5.5.1 a 2.5.5.3 so considerados como Outros Condicionadores de Escoamento, e os requisitos de instalao das Tabelas 2-8a e 2-8b podem no ser aplicveis..

2.5.5.4 Outros Condicionadores de Escoamento O uso de outros tipos de condicionadores de escoamento deveria se basear em dados de desempenho tcnico obtidos a partir de teste(s) de desempenho. Estes testes so exigidos pela norma para confirmar o nvel de desempenho que pode ser alcanado por uma instalao com o medidor de orifcio utilizando um condicionador de escoamento. (Ver Apndices 2-C e 2-D para detalhes). Os testes de desempenho indicaro as relaes de , os comprimentos de trechos retos de tubulao necessrios e a localizao do condicionador no tubo de medio para os quais so obtidos desempenhos aceitveis.

2.5.5.4.1 Critrio de Desempenho Os critrios de desempenho selecionados [Cd (FT) ] so os mesmos utilizados para se medir as influncias da instalao em tubos de medio sem condicionadores de escoamento e com o retificador tipo feixe de 19 tubos. O desvio [Cd (FT) ] dos valores do coeficiente de descarga dos valores de referncia determinados a partir de calibraes separadas da linha de base, com a mesma placa de orifcio, deveria ser usada como a medida do desempenho do condicionador.

2.5.5.4.1 Critrio de Desempenho Nveis de desempenho aceitveis que no requerem a incorporao de nenhuma incerteza de medio adicional so definidos como variaes de Cd iguais ou menores do que 50% da incerteza de 2 na equao de ReaderHarris/Gallagher para Reynolds infinito (ver Parte 1, 1.12.4).

2.5.5.4.2 Elementos Exigidos no Teste de Desempenho da Instalao Os tipos de condies de escoamento e perturbaes de instalao que formam a base para os testes de desempenho so os seguintes: a. Boas condies de escoamento: Se um tubo de medio, com ou sem condicionador de escoamento, instalado em uma tubulao na qual o perfil da velocidade axial prxima da ideal (como a produzida por um trecho reto de tubulao de 75 ou mais dimetros [Di]), e a quantidade de swirl pequena (swirl com ngulo menor que 2), ento o condicionador de escoamento no deveria introduzir uma perturbao que causasse um desvio significativo da calibrao da linha de base.

2.5.5.4.2 Elementos Exigidos no Teste de Desempenho da Instalao b. Dois cotovelos de 90 adjacentes e em planos perpendiculares instalados logo a montante do tubo de medio: Sabe-se que esta configurao produz uma componente de swirl no escoamento, como tambm altera o formato do perfil de velocidades axiais. J foram reportados ngulos de swirl de at 15 imediatamente a jusante do segundo cotovelo. c. Uma vlvula 50% fechada instalada a montante de, e em linha com, o tubo de medio: Se esta vlvula for uma vlvula gaveta ou do tipo esfera, esta configurao pode produzir um perfil de velocidades fortemente assimtrico a jusante da vlvula.

2.5.5.4.2 Elementos Exigidos no Teste de Desempenho da Instalao d. Alto nvel de swirl: Este teste gera uma condio de alto nvel de swirl caracterstico de um escoamento a jusante de instalaes do tipo headers. Pesquisas realizadas sobre o efeito de um header a montante de um tubo de medio mostraram a ocorrncia de ngulos de swirl de at 30, e que um header pode tambm induzir uma assimetria no perfil de velicidades axiais.

Nota: As condies detalhadas dos testes de desempenho podem ser encontradas no Apndice 2-D.

2.6 Requisitos de Instalao

2.6 Requisitos de Instalao 2.6.1 GERAL Os coeficientes de descarga [Cd (FT)] de placas de orifcio fornecidas nesta norma so baseados nos resultados de muitos experimentos conduzidos nos Estados Unidos e Europa. Em todos os casos, as condies normais de escoamento foram obtidas utilizando-se tubos de medio com trechos retos longos, tanto a montante quanto a jusante da placa de orifcio, ou por meio do uso de condicionadores de escoamento a montante da placa (ver Parte 1, 1,12,4,3). Para obter a incerteza especificada para o [Cd (FT)] apresentado na Parte 1, devem ser conseguidas condies fluidodinmicas similares s utilizadas nesses experimentos.

2.6 Requisitos de Instalao 2.6.2 PLACA DE ORIFCIO 2.6.2.1 Excentricidade () O furo da placa de orifcio deve estar concntrico com ambos os furos de montante e de jusante do porta-placa. Qualquer excentricidade deve estar dentro das seguintes tolerncias: a. Excentricidade paralela aos eixos das tomadas de presso diferencial (x). Para qualquer excentricidade no plano x-y mostrado na Figura 2-5, a componente da excentricidade do furo da placa de orifcio paralela aos eixos das tomadas de presso diferencial, dever ser menor ou igual tolerncia definida pela seguinte equao:

2.6.2.1 Excentricidade ()

0,0025 Dm 0,1 + 2,3


4 m

onde: x = (x - x)/2

(2.11)

y
Dimetro interno do tubo

Eixo perpendicular linha de centro da tomada de presso diferencial

y
Eixo paralelo linha de centro da tomada de presso diferencial

x
y
Dimetro interno do furo da placa

Figura 2-5 Medies de excentricidade (Mtodo de anostragem).

2.6.2.1 Excentricidade ()
Tabela 2-6 Tolerncias na excentricidade x do furo da placa.

m
2,067 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45 0,50 0,55 0,60 0,65 0,70 0,75 0,050 0,047 0,044 0,038 0,033 0,027 0,021 0,017 0,013 0,010 0,008 0,006

Dimetro interno do tubo de medio (pol)


3,068 0,074 0,070 0,065 0,057 0,048 0,039 0,032 0,025 0,019 0,015 0,012 0,009 4,026 0,097 0,092 0,085 0,075 0,063 0,052 0,041 0,032 0,025 0,020 0,015 0,012 6,065 0,146 0,139 0,128 0,113 0,095 0,078 0,062 0,049 0,038 0,030 0,023 0,018 7,981 0,192 0,183 0,168 0,148 0,126 0,103 0,082 0,064 0,050 0,039 0,030 0,024 10,020 0,242 0,230 0,211 0,186 0,158 0,129 0,103 0,081 0,063 0,049 0,038 0,030

2.6.2.1 Excentricidade () b. Excentricidade perpendicular aos eixos das tomadas de presso diferencial (y). Para qualquer excentricidade no plano x-y mostrado na Figura 2-5, a componente da excentricidade do furo da placa de orifcio perpendicular aos eixos das tomadas de presso diferencial - medida (y-y)/2 na Figura 2-5-, poder ser 4 vezes o valor calculado utilizando a Equao 2.11.

2.6.2.1 Excentricidade () A mxima excentricidade permitida pela Equao 2.11 pode ser dobrada se existirem duas tomadas de presso em cada flange separadas de 180, e se as mesmas estiverem conectadas de modo a se obter a presso mdia. Cuidados devem ser tomados para que os tubos das linhas de presso para a interligao das tomadas tenham o mesmo comprimento e que os seus dimetros sejam iguais entre si, e maiores ou no mnimo iguais ao dimetro nominal da tomada de presso. A conexo para o transmissor de presso diferencial deve estar localizada no ponto mdio entre as duas tomadas.

2.6.2.1 Excentricidade () Quando no possvel a medio da excentricidade de uma placa de orifcio instalada em flanges de orifcio, deveriam ser utilizados dois pinos de alinhamento para suportar e centralizar a placa de orifcio enquanto os parafusos so apertados. A excentricidade em relao seo de montante considerada a mais crtica. Portanto, recomendado que qualquer pino de alinhamento ou outro dispositivo para posicionamento da placa de orifcio seja montado de modo a que a placa resulte centralizada em relao seo de montante do tubo de medio.

2.6.2.1 Excentricidade () As tcnicas de centralizao de placas so uma funo do projeto e somente so limitadas pela mxima excentricidade permitida descrita anteriormente. Em muitos sistemas de medio, a placa de orifcio inserida e mantida no escoamento por meio de um mecanismo portador. Tais mecanismos teoricamente proporcionam uma excentricidade repetitiva para a placa de orifcio. Porm, isto deveria ser verificado para vrias operaes de montagem e desmontagem da placa. O portador utilizado para desenvolver este teste deveria ser o mesmo utilizado no campo. Se qualquer um de seus componentes for substitudo, este teste dever ser repetido.

2.6.2.2 Perpendicularidade O dispositivo portador da placa de orifco deveria manter o plano da placa de orifcio a um ngulo de 90 em relao ao eixo do tubo de medio.

2.6.3 TUBO DE MEDIO 2.6.3.1 Comprimento Para garantir uma medio exata da vazo, o fluido deveria chegar na placa de orifcio com um perfil de velocidades plenamente desenvolvido e livre de swirl. Tal condio melhor conseguida por meio do uso de condicionadores de escoamento e comprimentos de tubulaes associadas ou comprimentos adequados de trechos retos a montante e a jusante da placa de orifcio.

2.6.3 TUBO DE MEDIO 2.6.3.1 Comprimento Qualquer distoro sria do perfil de velocidades mdio (temporal) ou um nvel de pulsao significativamente grande ocasionar erros na medio da vazo. Obviamente, os melhores meios de se eliminar incertezas ou desvios devido pulsao elimin-la na sua fonte. Para uma anlise mais aprofundada, ver Parte 1, 1.12.4.3, medidas para reduo de pulsao (ver Parte 1, 1.7.5) e operao do medidor de orifcio dentro de limites de pulsao (ver 2.6.4).

2.6.3 TUBO DE MEDIO 2.6.3.1 Comprimento Em muitas instalaes, o medidor pode no produzir resultados dentro da incerteza desta norma. Entretanto, alguns dos tipos mais comuns de instalaes foram estudados para se avaliar o seu efeito sobre a exatido da medio. As Tabelas 2-7 e 2-8 fornecem, para as instalaes estudadas, os comprimentos necessrios para o tubo de medio e as posies permitidas para o retificador tipo feixe de 19 tubos - 1998.

Tipos de Trechos Retos de Tubulao


Tubo de medio UL DL

Distncia de separao, S

Placa de orifcio

Tubo de medio UL UL1 UL2 DL

Distncia de separao, S

Retificador feixe 19 tubos

Placa de orifcio

Figura 2-6 Layout do tubo de medio para entrada flangeada ou soldada.

Tabela 2-7 Exigncias de Instalao de Medidor por Placa de Orifcio Sem Condicionador de Escoamento

Tabela 2-8a Exigncias de Instalao de Medidor por Placa de Orifcio Com Retificador de Escoamento do Tipo Feixe de 19 Tubos Uniformes Concntricos 1998 Para Trecho Reto de Montante de 17 Di UL < 29 Di.

Tabela 2-8b Exigncias de Instalao de Medidor por Placa de Orifcio Com Retificador de Escoamento do Tipo Feixe de 19 Tubos Uniformes Concntricos 1998 Para Trecho Reto de Montante de UL > 29 Di.

2.6.3 TUBO DE MEDIO 2.6.3.1 Comprimento Para configuraes que no esto explicitadas nas Tabelas 2-7 e 2-8, deve ser seguida a classificao any other configuration para a determinao dos comprimentos mnimos de trechos retos necessrios e para a localizao do retificador de escoamento. Isto inclui concexes mltiplas a montante da placa de orifcio onde a distncia entre as conexes de 22 Di ou menos.

2.6.3 TUBO DE MEDIO 2.6.3.1 Comprimento A maioria das instalaes foi testada de forma que a tubulao de montante proporcionasse um escoamento plenamente desenvolvido na entrada da instalao . Em alguns testes foi obtido que a interao entre duas conexes era desprezvel se a distncia entre as duas singularidades fosse maior que 22 D i. Se as caractersticas do perfil de entrada desviarem do especificado anteriormente, os comprimentos do tubo de medio podem ser inadequados para um desempenho timo do medidor.

2.6.3 TUBO DE MEDIO 2.6.3.1 Comprimento Geralmente, os comprimentos de tubulao para instalaes com e sem retificador de escoamento no so sensveis a variaes no nmero de Reynolds e na rugosidade dentro dos limites especificados pela norma. Excees para o caso sem condicionadores de escoamento so dois cotovelos de 90 em planos perpendiculares, separados por um trecho menor ou igual a 5 Di, ou qualquer outra instalao geradora de swirl tais como headers, expansores excntricos e expansores combinados com cotovelos. Estas instalaes caem na categoria any other configuration na Tabela 2-7.

2.6.3 TUBO DE MEDIO 2.6.3.2 Tabelas de Instalao A Tabela 2-7 fornece os comprimentos mnimos de trechos retos exigidos para tubos de medio sem condicionadores de escoamento. A Tabela 2-7 mostra que, para tubos de medio sem condicionadores de escoamento, o comprimento do trecho reto de montante varia com o dimetro (r); e que quanto maior o valor de r, maior o comprimento do trecho necessrio. Assim, em casos onde necessria a troca de placas com diferentes dimetros para adequar o sistema vazo, o trecho reto deveria ser especificado para o maior r.

2.6.3 TUBO DE MEDIO 2.6.3.2 Tabelas de Instalao O critrio de projeto para novas instalaes deveria ser os comprimentos de trechos retos de montante relativos relao de dimetros r igual a 0,75. Sempre que possvel, recomendvel a utilizao de trechos retos de montante maiores do que os valores mnimos dados pela Tabela 2-7.

2.6.3 TUBO DE MEDIO 2.6.3.2 Tabelas de Instalao A Tabela 2-8 mostra as faixas recomendadas para a localizao do retificador de escoamento tipo feixe de19 tubos -1998 para duas categorias de tubulaes de montante, 17 Di UL<29 Di, e UL 29 Di. A norma no trata de trechos retos de montante menores que 17 Di.

2.6.3 TUBO DE MEDIO 2.6.3.2 Tabelas de Instalao Aquelas instalaes ou condicionadores de escoamento no abordados explicitamente nas Tabelas 2-7 e 2-8 podem ser testadas in-situ ou em um laboratrio de vazo com uma linha de base estabelecida dentro das incertezas do coeficiente de descarga de Reader-Harris/Gallgher. O teste deveria ser realizado com instrumentos de calibrao e mtodos que estejam de acordo com normas nacionais e internacionais aprovadas.

2.6.3 TUBO DE MEDIO 2.6.3.2 Tabelas de Instalao Todos os instrumentos utilizados para monitorar os parmetros do escoamento, e/ou para calcular a vazo, devem ser calibrados com rastreabilidade a padres de instituies reconhecidas. O sistema primrio de calibrao pode ser porttil ou permanentemente instalado. Um medidor mestre que tenha sido calibrado contra o sistema primrio de calibrao pode tambm ser utilizado para os testes. Ambos os medidores mestre e primrio devem atender normas apropriadas nacionalmente reconhecidas.

2.6.3 TUBO DE MEDIO 2.6.3.2 Tabelas de Instalao


NOTA: Se o teste tiver que ser conduzido em um laboratrio de vazo, a instalao testada deveria consistir do tubo de medio ou da estao de medio com manifold e mais o trecho apropriado de montante, uma vez que necessrio definir a assinatura do escoamento (perfil de velocidades e swirl) entrando no tubo de medio ou na estao de medio.

O teste deveria ser realizado ao longo de toda a faixa de nmeros de Reynolds de operao diria. Nveis de desempenho aceitveis so definidos como variaes de Cd 50% da incerteza de 2 na equao de Reader-Harris/Gallagher para Reynolds infinito (ver Parte 1, 1.12.4; e Parte 2, Apndice 2-C).

2.6.3 TUBO DE MEDIO 2.6.3.3 Requisitos para Condicionadores de Escoamento A fim de proporcionar as opes de instalao mais abrangentes possveis, esta norma no se prope a recomendar qualquer condicionador de escoamento em particular. Ao invs disso, a norma fornece informao suficiente para reduzir ou eliminar qualquer desvio sistemtico resultante de efeitos de instalao. Esta norma fornece os comprimentos de trechos retos mnimos para tubos de medio sem condicionadores de escoamento. Ela tambm indica a faixa de localizao de retificadores do tipo feixe de 19 tubos para duas categorias de tubulaes de montante (17 Di UL<29 Di, e UL 29 Di).

2.6.3 TUBO DE MEDIO 2.6.3.3 Requisitos para Condicionadores de Escoamento Para se determinar se existe a necessidade de se utilizar ou no um condicionador de escoamento, o fator mais importante pode nem sempre ser a conexo mais prxima da entrada do tubo de medio. Por exemplo, apenas analisar a ltima conexo pode no fornecer nenhuma indicao da presena de escoamento com swirl ou com assimetria no perfil de velocidades. Cada estao de medio apresenta um conjunto diferente de particularidades. Portanto, seria impraticvel estabelecer especificaes que pudessem atender a todas as situaes.

2.6.3 TUBO DE MEDIO 2.6.3.3 Requisitos para Condicionadores de Escoamento A instalao correta de condicionadores de escoamento pode reduzir consideravelmente o comprimento do trecho reto de tubulao exigido a montante de uma placa de orifcio. A funo de um condicionador reduzir ou eliminar os efeitos sobre a medio da vazo de uma assimetria no perfil de velocidades e/ou swirl resultante de conexes e vlvulas presentes a montante do tubo de medio . Os condicionadores de escoamento devem ser mantidos limpos e livres de materiais que podem vir a se acumular na sua entrada.

2.6.4 NVEL ACEITVEL DE PULSAO A medio exata da vazo com uma placa de orifcio operando sob condies de escoamento pulsante pode ser assegurada somente quando a raiz quadrada mdia (rms) da amplitude da presso diferencial flutuante normalizada sobre a mdia temporal da presso diferencial no exceder em 10%.

Prms / Pavg 0,10


Este limite se aplica a pulsaes de frequncia constante, originados p.ex. por compressores recprocos ou vlvulas de alvio/shut-off, e para pulsaes/ruidos de ampla faixa de frequncias como as geradas por vlvulas reguladoras.

2.6.4 NVEL ACEITVEL DE PULSAO As pulsaes turbulentas randmicas geradas por placas de orifcio em escoamento normal no causam erros adicionais de medio uma vez que estes efeitos j foram considerados na base de dados utilizada na regresso do coeficiente de descarga. A especificao para o limite de pulsao permitida no significa que um nvel de pulsao mais alto incorrer em um erro de medio da vazo. Porm, no possvel garantir que isto no ocorrer.

2.6.4 NVEL ACEITVEL DE PULSAO Atualmente, no existe nenhum ajuste terico ou emprico para a medio de vazo com placa de orifcio em aplicaes de escoamento pulsante que, quando aplicado para medio de transferncia de custdia, manter a exatido de medio prevista por esta norma. A aplicao arbitrria de qualquer frmula de correo pode at mesmo vir a aumentar o erro de medio sob condies de escoamento pulsante. O usurio deveria fazer todo o esforo possvel para eliminar as pulsaes na fonte, evitando ou minimizando assim o aumento da incerteza nas medies de vazo.

2.6.5 POOS TERMOMTRICOS Os poos termomtricos deveriam estar localizados para medir a temperatura do fluido na placa de orifcio. Os poos podem estar localizados no lado a jusante da placa de orifcio e dentro de uma distncia no inferior a DL e nem superior a 4 DL, como mostrado nas Tabelas 2-7 e 2-8. Se for utilizado um condicionador de escoamento, o poo termomtrico pode ser posicionado a no menos do que 36 polegadas a montante da entrada do condicionador de escoamento.

2.6.5 POOS TERMOMTRICOS Poos termomtricos expostos s influncias do ambiente podem proporcionar medies errneas. Devem ser tomados cuidados para assegurar que o sensor de temperatura indique a temperatura do gs em escoamento e no esteja termicamente unido tubulao.

2.6.6 ISOLAMENTO O isolamento do tubo de medio pode ser necessrio em casos onde ocorram diferenas extremas de temperatura entre a temperatura ambiente e a temperatura do fluido em escoamento, e/ou para fluidos sendo medidos prximos a seus pontos crticos, onde pequenas variaes de temperatura resultam em mudanas significativas na densidade. Isto pode ser crtico em baixas vazes, onde as trocas de calor podem ocasionar no somente perfis de temperatura distorcidos, mas tambm uma mudana nos valores da temperatura mdia da mistura a partir do lado de montante para o de jusante do tubo de medio, e alteraes no perfil da velocidade mdia.

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