1. O documento apresenta os passos para projeto térmico e mecânico de trocadores de calor do tipo casco e tubos utilizando o método Kern.
2. Os passos incluem: escolha do tipo de trocador, balanço térmico, cálculo de área de troca, dimensionamento de tubos e casco, cálculo de coeficientes de troca térmica e perdas de carga.
3. O projeto é concluído quando as perdas de carga calculadas nos tubos e casco estiverem dentro dos limit
1. O documento apresenta os passos para projeto térmico e mecânico de trocadores de calor do tipo casco e tubos utilizando o método Kern.
2. Os passos incluem: escolha do tipo de trocador, balanço térmico, cálculo de área de troca, dimensionamento de tubos e casco, cálculo de coeficientes de troca térmica e perdas de carga.
3. O projeto é concluído quando as perdas de carga calculadas nos tubos e casco estiverem dentro dos limit
1. O documento apresenta os passos para projeto térmico e mecânico de trocadores de calor do tipo casco e tubos utilizando o método Kern.
2. Os passos incluem: escolha do tipo de trocador, balanço térmico, cálculo de área de troca, dimensionamento de tubos e casco, cálculo de coeficientes de troca térmica e perdas de carga.
3. O projeto é concluído quando as perdas de carga calculadas nos tubos e casco estiverem dentro dos limit
1. O documento apresenta os passos para projeto térmico e mecânico de trocadores de calor do tipo casco e tubos utilizando o método Kern.
2. Os passos incluem: escolha do tipo de trocador, balanço térmico, cálculo de área de troca, dimensionamento de tubos e casco, cálculo de coeficientes de troca térmica e perdas de carga.
3. O projeto é concluído quando as perdas de carga calculadas nos tubos e casco estiverem dentro dos limit
Baixe no formato PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 5
1
FACULDADES OSWALDO CRUZ
PLANEJAMENTO E PROJETOS NA INDUSTRIA QUMICA
5 EA/EX/EY
PROJETO TRMICO E MECNICO DE TROCADORES DE CALOR
Um dos mtodos mais aplicados para o projeto completo de um trocador de calor de casco e tubos o MTODO KERN, o qual apresentamos a seguir com algumas adaptaes. Para o projeto de um trocador de calor devem ser conhecidas: M, m, T1, T2, t1,t2, Cp, cp, H, viscosidade mdia, condutividade mdia, dos fluidos que iro trocar calor.
1. Em funo do T1 t1 escolhe-se o tipo de trocador de calor mais apropriado: Espelho Fixo Tubo em U ou cabeote flutuante.
2. Em funo das caractersticas dos fluidos escolhe-se qual deles dever fluir pelos tubos e qual dever fluir pela casco. A escolhe efetuada seguindo a ordem de precedncia abaixo para escolher qual dos fluidos escoar pelos TUBOS:
Fluido mais corrosivo e/ou mais incrustante e/ou que possuir maior quantidade de slidos em suspenso. gua de resfriamento. Fluido de menor viscosidade Fluido para o qual permitido maior perda de carga ao passar pelo trocador. Fluido com maior presso ( baratear o custo do equipamento) Fluido mais quente ou com maior temperatura mdia. Fluido com menor vazo Obs.: Vapores condensantes ou lquidos que iro se vaporizar devem fluir pelo casco.
3. Efetuar o balano trmico: Calcular o fluxo de calor q e o LMTD
4. Calcular o Fc se a deciso do item 1. for por um trocador com mais de um passe pelos tubos. Se o Fc < 0,75 para um trocador 1:2, adotar o trocador 2:4 ou adotar dois trocadores em srie 1:2. A seguir calcular o LMTD corrigido.
2 5. Arbitrar um valor de Uo ( coeficiente global referido rea externa), obtido de referncias bibliogrficas.
6. Calcular a rea de troca trmica Ao = q/(Uo.Fc.LMTD)
7. Escolher arbitrariamente o dimetro dos tubos ( conforme norma TEMA : in, in, 1 in, 1 in) e o BWG, bem como o comprimento dos tubos levando em conta os comprimentos comerciais:
BWG Espessura em m . 10 10 3,4036 12 2,7686 14 2,1082 16 1,6510
e L = 3,4,ou 6 m.
Escolher tambm o arranjo triangular ou quadrado em funo do tipo de trocador e das condies do fluido que escoar pelo lado do casco. Escolher tambm o passo a ser adotado. Ver tabelas pag. 27 a 29 da apostila.
8. Calcular o nmero de tubos totais do trocador de calor. Para o clculo do nmero de tubos sabemos que: Ao = Nt. .do.L
Lembrando que Nt = Np.Nt,p, e que o Np j foi definido anteriormente, podemos obter o Nt,p. Posteriormente devemos verificar se com esse Nt,p calculado, a velocidade de escoamento recomendada pelos tubos ainda se mantm. Ou seja:
V=Q/( . di)/4
Q= vazo volumtrica . di = dimetro interno dos tubos ( definido na etapa 7) v = velocidade mdia de escoamento pelos tubos.
Se a velocidade calculada for menor do que a recomendada, diminuir o dimetro dos tubos ou aumentar o nmero de passagens pelos tubos, uma vez que: para um mesmo valor de Nt, se aumentarmos o Np, o Nt,p diminuir e portanto a velocidade pelos tubos aumentar.
Obs.: O aumento do nmero de passes pelos tubos, mantendo o nmero de passes pelo casco, no altera o valor do fator de correo do LMTD.
9. Determinao do dimetro interno do casco Ds. Para a determinao do dimetro interno do casco deveremos utilizar as tabelas que apresentam a quantidade de tubos em funo do nmero de passagens pelos tubos, em funo do dimetro externo dos tubos e em funo do passo e do arranjo dos tubos no espelho; conforme apresentado nas tabelas das pginas 27 a 29 da apostila. 3 10. Clculo do coeficiente individual de troca trmica para o fluido que escoar internamente aos tubos. O coeficiente de transmisso individual por conveco para o lado dos tubos calculado atravs do nmero de Nusselt conforme mostrado abaixo:
Nu = hi.di/k = 0,023 . (di.v. / ) E 0,8 . (Cp. /k) E 0,33 . ( / w ) E 0,14
Supondo numa primeira aproximao que ( / w ) E 0,14 = 1,0
Onde w = viscosidade na parede interna do tubo
11. O clculo do coeficiente de transmisso de calor por conveco para o fluido que escoar no lado do casco segue o seguinte critrio:
Adotar um valor para o espaamento entre chicanas B compreendido entre: Ds/5 < B < Ds Ds o dimetro interno do casco j determinado no item 9.
Calcular o ho pela expresso abaixo:
ho.de/k = 0,36(de . Gs/ ) E 0,55 . (Cp. /k) E 0,33 . ( / w ) E 0,14
Onde: de = dimetro equivalente para o lado do casco. Gs = W/as e as = Ds.C . B / Pt
W: vazo mssica do fluido que escoa pelo casco em kg/s as : rea de escoamento no lado do casco ( carcaa) em m B: distncia entre chicanas. Gs: vazo mssica por unidade de rea pelo lado dos casco kg/m.s Ds : dimetro interno do casco em metros C : espaamento entre os tubos em metros. Pt: passo dos tubos ( distncia entre os centros de tubos adjacentes) em m. de : dimetro equivalente, o qual depende do arranjo utilizado. Para arranjo quadrado de = [4(Pt - .do/4)] / .do
Para arranjo triangular de = [4 ( 0,5 Pt . 0,868Pt 0,5..do/4)]/0,5.do
12. Para o clculo da correo do nmero de Nusselt: ( /o) E 0,14, para o lado dos tubos e tambm para o lado do casco, faz-se necessrio determinar a temperatura tw que a temperatura na parede do tubo Tw. Para tanto os passos abaixo devem ser seguidos: a) Tendo em vista que hi e ho j foram calculados em itens anteriores sem a correo da viscosidade, estimar um valor de tw tal como ( t1 + t2)/2 para o lado frio ( se for para o lado quente usar as temperaturas T1 e T2). b) Encontrar em tabelas o valor de w na temperatura tw. c) Corrigir hi e ho com os valores ( /o) E 0,14 4 d) Calcular q1 = ho. (T1 Tw) e q2 = hi. ( Tw t2) e) Verificar se q1 = q2. Se no for, retornar para a etapa a e calcular um novo Tw, refazendo novamente os clculos at que q1 = q2.
13. Estimar os fatores de sujeira, utilizando referncias da bibliografia citada, e calcular o Uo,D ( coeficiente global de troca trmica sujo referido rea externa dos tubos).
1/ Uo,D = 1 /ho + 1/ hi,o + Rdi + Rdo
onde Rdi = Coeficiente de sujeira do fluido que escoa internamente aos tubos e Rdo = coeficiente de sujeira do fluido que escoa externamente aos tubos.
Se Uo,D > Uo o clculo da parte trmica esta concludo ( esta diferena poder ser menor ou igual a 10% ) , adotando para clculo da rea o novo valor Uo,D.
Se Uo,D < Uo : Analisar o fator que mais influencia. Se for hi o que mais influencia, aumente o nmero de passagens pelos tubos para aumentar o valor de hi,o ( ateno para com a velocidade mnima estabelecida de escoamento pelos tubos) Se for ho quem mais influencia, aumentar o nmero de passagens pelo casco ou diminuir o espao entre chicanas para aumentar a turbulncia e portanto o ho.
Em qualquer caso voltar para o item 6 e refazer os clculos todos novamente.
14. Calcular a perda de carga pelo lado dos tubos utilizando a seguinte expresso:
Pt = ( f.Gt.L.Np,t)/ .di.s. t queda de presso no interior dos tubos.
Pr = (4 Np.vt )./2 S queda de presso devido ao retorno quando o fluido muda de sentido.
Ptotal = Pt + Pr . Para troca de calor entre dois lquidos esse valor dever ser menor ou igual a 69.000 N/m e para G e L menor que 6900 N/m.
Gt = vazo mssica por unidade de rea dos tubos. Wt/at ( kg/m.s)
At = (do-2esp)..Nt,p/4 em m L = comprimento dos tubos em metros F: fator de atrito para escoamento no interior de tubos de trocadores de calor ( funo do Nmero de Reynolds). Np = nmero de passagens pelos tubos. = massa especfica do fluido em kg/m Di = dimetro interno dos tubos em m 5 S = densidade relativa do fluido t = ( /o) E 0,14
15. Calcular a perda de carga no escoamento pelo lado do casco.
Ps = f.Gs.Ds.(N + 1). Np,casco/ s.De.S. s onde N+1 = L/B
f : fator de atrito pra escoamento pelo lado do casco. -0,02994 (7,489. Re ) f = 0,001.e se Re menor que 300
-0,19 f = 0,01209. Re se Re maior ou igual a 300
Gs= Ws/as ( kg/m.s) Ds = dimetro interno do casco em m. De = dimetro equivalente pelo lados dos casco em m. s= massa especfica do fluido que escoa pelo caso em kg/m S = densidade relativa do fluido pelo lado do casco. t = ( /o) E 0,14
Se Ptubos for maior que Ptubos admissvel, diminuir o nmero de passagens pelos tubos ou aumentar o dimetro dos tubos ( verificar a velocidade de escoamento mnima recomendada pelos tubos) e retornar para o item 8, refazendo todos os clculos.
Se Ps for maior que o Ps admissvel adotar novo valor de Ds ( dimetro do casco) ou novo valor de B e retornar para o item 11, refazendo todas as etapas.
Se Ptubos e Ps menores que os valores admissveis, EMITIR A FOLHA DE DADOS DO TROCADOR DE CALOR.