Operacoes Fracoes
Operacoes Fracoes
Operacoes Fracoes
= =
Z b e Z a
b
a
x x , / Q
3.2 Subconjuntos dos Racionais
Os nmeros que compem o conjunto dos nmeros
Naturais,
{ } ,.... 4 , 3 , 2 , 1 , 0 = NI
e os nmeros que compem
o conjunto dos nmeros inteiros
{ } . . ,. 3 , 2 , 1 , 0 , 1 , 2 , 3 , . . . + + + = Z
podem ser colocados na forma de frao, como, por
exemplo:
2
4
2 ,
1
2563
2563 ,
1
0
0 ,
1
4
4
Q
o conjunto dos nmeros racionais diferentes de zero.
+
Q
o conjunto dos nmeros racionais positivos e o zero.
Definio de nmero
Racional (frao) (2h)
Aula
3
26
Q
o conjunto dos nmeros racionais negativos e o zero.
+
Q
o conjunto dos nmeros racionais positivos,
excluindo-se o zero.
Q
o conjunto dos nmeros racionais negativos,
excluindo-se o zero.
Resumo
Nesta aula apresentamos a definio de nmero ra-
cional (mais conhecido por ns por frao), explorando
situaes-problema que indicam relao parte/todo.
Definimos
b
a
, em que a e b so nmeros inteiros,
sendo b diferente de zero. Falamos tambm que o n-
mero racional tem seus subconjuntos que so: IN, Z,
Q
,
+
Q
,
Q
+
Q
e
Q
.,,,
Atividades de aprendizagem
1) Em um exame de vista, o mdico solicitou que o
paciente identificasse
3
2
de bolinhas pretas em relao
ao total de bolinhas. Qual a figura identificada pelo pa-
ciente?
a)
b)
c)
d)
2) Observe a situao:
Para um jantar, foram estimados 5,5 litros de refri-
gerante. Se a embalagem escolhida medir 250 ml cada
uma, o nmero mnimo de unidades dessa embalagem,
para se obter a quantidade necessria de refrigerante, :
a) Um nmero decimal exato
b)
Q
c) 25
d) Uma dzima peridica
e)
+
Q
27
Objetivo
Explorar situaes-problema, compreendendo que a
frao pode indicar relao de quociente (diviso) entre
dois nmeros. Localiz-los na reta numrica de nmeros
racionais e reconhecer que estes podem ser expressos
na forma fracionria e decimal, estabelecendo relaes
entre essas representaes.
4.1 Olhando a frao como diviso
de dois nmeros
Analise a situao apresentada na tirinha abaixo:
Figura 13.
Fonte: Revista Turma da Mnica. Ed. 6932. Pg.12. 1999 - Maurcio de Souza
Produes.
Vamos ajudar o Cebolinha a resolver esse problema?
Observe: podemos representar essa situao na forma
da frao 23, e se dividirmos 23 por 4 temos: 23 4 = 5,75.
4
Isso quer dizer que cada um vai contribuir com R$5,75
para comprar a tinta.
Neste momento estamos dando outro significado
para a frao: A frao interpretada por uma diviso de
dois nmeros inteiros. E isso resulta no que chamamos
cotidianamente por nmeros com vrgulas, mas em
matemtica so conhecidos por nmeros decimais.
Veja outros exemplos:
25 , 0 4 1
4
1
=
(O que chamamos de decimal exato)
5 , 0 20 10
20
10
=
(outro decimal exato)
... 666666 , 0 3 2
3
2
=
(Decimal no exato e peridico, so as chamadas d-
zimas peridicas)
4.2 Representao de nmeros ra-
cionais na reta numrica
Podemos tambm representar nmeros racionais
numa reta numrica:
Os racionais na forma
decimal (2h)
Aula
4
28
Diferentemente do que acontece no conjunto dos n-
meros naturais e inteiros, entre dois nmeros racionais
quaisquer h infinitos outros nmeros racionais.
Resumo
Nesta aula vimos a frao como diviso entre dois n-
meros, discutimos tambm a importncia dos nmeros
decimais em nosso cotidiano, bem como sua represen-
tao na reta numrica.
Atividade de aprendizagem
Na figura abaixo esto representados os nmeros
0,X,1,Y.
1 0 Y X
A posio do produto X.Y :
a) esquerda do zero
b) Entre 0 e X
c) Entre X e Y
d) Entre y e 1
e) direita de 1
2) Vamos ajudar Luana?
Figura 14.
Fonte: Disponvel em: <www.0.rio.rj.gov.br/sme/downloads/coordenado-
riaEducacao>.
Na reta numrica abaixo, esto representados os n-
meros reais 0, x, y e 1.
a) Analise as afirmaes abaixo a respeito desses n-
meros, feitas por trs alunos diferentes:
b) Paula disse:
y x
1 1
>
c) Fernando disse:
x y x <
d) Jussara disse:
1 <
x
y
29
Pode-se afirmar que (so) verdadeira(s):
a) As afirmaes de Paula e de Fernando.
b) As afirmaes de Paula e de Jussara.
c) As afirmaes de Fernando e de Jussara.
d) Apenas a afirmao de Paula.
e) Apenas a afirmao de Jussara.
3) Obtenha o algarismo 1997 na casa decimal de
cada uma das seguintes fraes
a)
22
1
b)
27
1
4) Quantas fraes do tipo
1 + n
n
so menores do que
9
7
, sabendo-se que n um nmero inteiro positivo?
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
5) Sabendo-se que 0,333...=
3
1
, qual a frao irredu-
tvel equivalente a 0,1333...?
30
Objetivo
Nesta aula daremos outro significado para as fraes:
A frao como ndice comparativo entre duas quantida-
des de uma grandeza. Veremos que esse significado
importante em nossa vida diria.
5.1 A frao como ndice compara-
tivo entre duas quantidades de uma
grandeza
De acordo com essa ideia, uma frao o quociente
(resultado) da comparao (diviso) de uma grandeza
(numerador) por outra (denominador). Assim, a frao
5
2
seria o resultado da comparao de duas grandezas
que esto na razo de 2 para 5, ou seja, de cada 7 unida-
des, 2 so de um tipo e 5 so de outro tipo. Por exemplo,
das 21 bolas abaixo, 6 so de um tipo e 15 de outro, ou
seja, de cada 7 bolas, 2 so de um tipo e 5 de outro.
Repare que, neste caso, no estamos comparando
uma parte com o todo, mas sim considerando cada tipo
de bola como uma grandeza diferente e determinando a
razo entre as duas. Assim, podemos dizer que as bolas
esto na razo de 2 (de um tipo) para 5 (de outro tipo),
ou seja, a razo entre elas pode ser representada pela
frao
5
2
.
Outros exemplos podem ser explorados como a pos-
sibilidade de sortear uma bola verde de uma caixa em
que h 2 bolas verdes e 8 bolas de outras cores (2 em
10); o trabalho com escalas em mapas (a escala de 1cm
para 100m); a explorao da porcentagem (40 em cada
100 alunos da escola gostam de futebol).
5.2 Algumas razes especiais
Voc j deve ter ouvido falar ou lido em algum lugar
os termos velocidade mdia, densidade demogrfica e
escala. Na verdade, elas so razes especiais que utili-
zamos com frequncia no dia a dia. Vamos ento ver o
significado de cada uma.
5.2.1 Velocidade mdia
A velocidade mdia de um mvel a razo entre o
espao percorrido e o tempo gasto para percorr-lo.
tempo
distncia
Velocidade=
Exemplo:
Olhando um racional sob a
forma de razo (2h)
Aula
5
31
A velocidade mdia de um carro que percorre 300 km
em 5 horas dada pela razo:
Neste caso as unidades so diferentes.
5.2.2 Densidade demogrfica
A densidade demogrfica a razo entre o nmero
de habitantes de uma regio e a rea dessa regio.
Exemplo:
A cidade de Votorantim (SP) tem uma rea aproximada
de 177km e, segundo os dados de 2003 do IBGE, a popula-
o tem aproximadamente 110.000 habitantes. Portanto, a
densidade demogrfica de Votorantim dada:
5.2.3 Escala
A escala a razo entre a medida do comprimento no
desenho e a medida do comprimento real.
Resumo
Nesta aula aprendemos a dar um novo significado
para as fraes, tal como ndice de comparao entre
duas quantidades de uma grandeza. Aprendemos tam-
bm que as razes esto presentes em nosso dia a dia,
tais como no clculo da velocidade mdia de um carro,
na densidade demogrfica de uma regio e na escala de
um desenho.
Atividade de aprendizagem
Figura 15.
Fonte: Disponvel em: <www.colegiosoter.com.br/.../caderno_atividades/6_
ano/matematica_2>.
1) Marque a afirmativa CORRETA referente figura
apresentada.
32
a) A frao 30/42 representa o nmero de pessoas
em p, se o transporte coletivo estiver lotado.
b) O nmero mximo de pessoas sentadas represen-
ta 42/30 da capacidade das pessoas do transpor-
te coletivo.
c) A frao irredutvel 42/72
representa o nmero
de pessoas sentadas, se o transporte coletivo es-
tiver lotado.
d) O nmero mximo de pessoas em p representa
5/12 da capacidade total de pessoas do transpor-
te coletivo.
2) O grfico abaixo informa a quantidade de calorias
gastas por uma pessoa, no perodo de 1 hora, quando faz
determinadas atividades:
Grfico 1
Fonte: Disponvel em: <www.viverbem.fmb.unesp.br>.
Analisando os dados apresentados no grfico, per-
gunta-se:
a) Qual a razo entre as quantidades de calorias
gastas ao ficar sentado e ao jogar basquetebol?
b) Qual a razo entre as quantidades de calorias
gastas ao cavalgar e ao correr?
c) As razes obtidas nos itens a) e b) formam uma
proporo?
d) Qual a razo entre as quantidades de calorias
gastas ao ficar sentado e ao nadar?
e) Qual a razo entre as quantidades de calorias
gastas ao nadar e ao correr?
3) Analise o quadro abaixo e, a seguir, responda s
questes:
Quadro 2
Fonte: Acervo do autor.
33
a) Calcule a renda per capita de cada um desses pases.
b) Comparando-se a renda per capita dos pases do
item anterior, qual dos pases o mais rico?
c) O fato de a renda per capita de um pas ser alta
significa que todos os seus habitantes vivam bem?
4) Determine a razo da primeira para a segunda
grandeza:
a) 52cm e 104cm
b) 26hm e 130hm
c) 500g e 2kg
d) 16km e 6.400cm
5) Num exame, havia 180 candidatos. Tendo sido
aprovados 60, a razo entre o nmero de reprovados e o
de aprovados de:
a) 1/3 b) 2 c) 1/3 d) 3
6) Numa sala com 50 alunos, 15 so mulheres.
Determine:
a) A razo do nmero de homens para o nmero de
mulheres.
b) A razo do nmero de mulheres para o total de
alunos.
c) De cada 10 alunos, quantos so homens?
d) De cada 20 alunos, quantas so mulheres?
7) Dois quadrados tm respectivamente 3cm e 6cm
de lado. Qual a razo entre as superfcies (rea) do pri-
meiro e do segundo quadrado?
8) Numa classe de 40 alunos, 8 foram reprovados. De-
termine a razo entre as reprovaes e as aprovaes.
9) Dois segmentos medem 8 cm e 160 cm, respectiva-
mente. A razo entre o primeiro e o segundo :
10) Em que razo esto os volumes de dois cubos
cujas arestas medem, respectivamente, 2 cm e 6 cm ?
11) Uma mercadoria acondicionada numa embala-
gem de papelo possui 200g de peso lquido e 250g de
peso bruto. Qual a razo do peso lquido para o peso
bruto?
12) Um retngulo A tem 10 cm e 15 cm de dimenses,
enquanto as dimenses de um retngulo B so 10 cm e
20 cm. Qual a razo entre a rea do retngulo A e a
rea do retngulo B?
13) Numa prova de matemtica, um aluno acertou
12 das 20 questes dadas. Qual a razo do nmero de
34
questes que ele acertou para o nmero de questes da
prova?
14) O volume de um cubo igual ao cubo da medida
da aresta. Qual a razo entre os volumes de dois cubos
cujas arestas medem 4 cm e 8 cm respectivamente ?
15) Uma equipe de futebol apresenta o seguinte re-
trospecto durante o ano de 1997: 30 vitrias, 18 empa-
tes e 12 derrotas. Qual a razo do nmero de vitrias
para o nmero de partidas disputadas?
16) Uma escola tem
2
800m de rea construda e
2
1000m de rea livre. A razo da rea construda para a
rea livre :
35
Objetivo
Nesta aula temos como objetivo estudar as fraes
decimais, que tm significado muito importante para
que voc comece a estudar as porcentagens.
6.1 Estudando porcentagem a par-
tir de fraes decimais
A expresso por cento familiar. Voc a v, pratica-
mente em todos os dias nos jornais e na televiso. A
expresso por cento quer dizer por um cento ou cem.
Assim quando voc l ou escuta uma afirmao como
grande liquidao de vero com 40 por cento de des-
conto em todos os artigos, significa que voc tem um
desconto de 40 reais para cada 100 reais do preo do
artigo.
Isso nos leva ento a estabelecer a razo 40/100
Assim: 40% o mesmo que 40/100.
Qual o significado do smbolo %?
O smbolo %, usado nas manchetes desse jornal, sig-
nifica por cento. Acompanhando um nmero indica a
centsima parte desse nmero.
Assim:
Observe algumas representaes:
1/2 = 50%, pois se 100% representam a totalidade,
50% representam a metade.
1/4 = 25%, pois 1/4 significa a quarta parte do todo e
isso corresponde a 25/100.
comum encontrar representaes em porcentagem
em grficos, como mostra a imagem abaixo.
Grfico 2
Fonte: Acervo do autor.
Aula
6
As fraes e as porcentagens (2h)
36
O uso da porcentagem em grficos facilita o entendi-
mento. Veja o exemplo abaixo:
Em uma partida de basquete, Hortncia acertou 80% dos
60 arremessos que efetuou. Quantos arremessos ela acertou?
Primeiramente vamos transformar 80% em uma fra-
o decimal, logo:
, ou seja, temos a informao de
que a cada 5 arremessos, Hortncia acerta 4.
Logo, Hortncia acertou 48 arremessos.
6.2 Transformando uma frao em
taxa de porcentagem
Algumas fraes so fceis de serem transformadas
em fraes decimais e depois em taxa de porcentagem.
Observe:
J para outras fraes do tipo 1/15 e 2/13 difcil
obter um denominador 100 para achar a porcentagem.
Ento, para transformar uma frao em taxa de porcen-
tagem, basta proceder da seguinte maneira:
-Divida o numerador pelo denominador e obter um
nmero decimal;
-Desse nmero decimal multiplique por 100 e ter a
representao em porcentagem.
Veja alguns exemplos:
37
Resumo
Nesta aula aprendemos que uma frao pode ser re-
presentada na forma de porcentagem.
Atividade de aprendizagem
1) Represente as fraes abaixo na forma de porcen-
tagem usando as fraes decimais.
2) Represente as fraes abaixo na forma de porcen-
tagem dividindo o numerador pelo denominador, multi-
plicando por 100 o resultado obtido.
3) 70% dos alunos da classe de Laura sabem nadar.
Quantos alunos sabem nadar se Laura tem 40 alunos?
4) De um total de 30 alunos, 20% foram reprovados.
Quantos alunos foram reprovados?
5) O preo de um aparelho de som R$500,00. Durante
uma liquidao, a loja anunciou um desconto de 20%.
Nessas condies:
I) Qual a quantia que corresponde ao desconto?
II) Qual o preo do aparelho com o desconto?
7) A terra tem aproximadamente, um volume de
1.360.000.000 Km de gua, que se distribui entre os oce-
anos, mares, geleiras, regies subterrneas (Os aquferos),
lagos, rios e atmosfera. Somente a gua encontrada nesses
trs ltimos itens oferece um acesso fcil ao consumo hu-
mano. Com estes dados, complete a tabela a seguir:
Tabela 1
Dimenso do Planeta Terra
Especificaes
Volume
de gua
Km
Percentual
Forma
decimal do
percentual
gua salgada 97%
gua doce 40.000.000
Gelo 1,8%
gua subterrnea 0,00960
Lagos e rios 250.000
Vapor de gua 0,00001
Fonte: Disponvel em: <www.uniagua.org.br>
8) Se na frao
y
x
diminuirmos o numerador x de 40
% e o denominador y de 60%, ento a frao
y
x
:
a) Diminui 20% b) aumenta 20% c) diminui 50% d) au-
menta 50%.
38
Objetivo
Nesta aula apresentaremos as operaes de adio e
subtrao de fraes com mesmo denominador.
7.1 Como fazer adicionar ou sub-
trair frao de mesmo denomina-
dor?
Observe as seguintes situaes:
Situao 1: Mrcio, Danilo e Suzana foram a uma pi-
zzaria e pediram uma pizza de calabresa. Depois de pron-
ta, a Pizza foi dividida em oito pedaos. Mrcio comeu
8
2
, Danilo comeu
8
3
e Suzana comeu
8
1
. Indique a frao da
pizza que foi comida pelos trs.
Figura 16.
Fonte: Disponvel em: <http://professorespcrj.blogspot.com/2009/10/ca-
derno-edicao-especial-fracoes-e.html>.
A adio de fraes requer que todas as fraes envol-
vidas possuam o mesmo denominador. Se inicialmente
todas as fraes j possurem um denominador comum,
basta que realizemos a soma de todos os numeradores e
mantenhamos este denominador comum.
Resolvendo o problema acima temos:
8
1
8
3
8
2
+ +
Observe que cada frao que est sendo adicionada
possui o mesmo denominador que 8. Assim, fazemos
as operaes necessrias apontadas no numerador (nes-
te caso somente adio), mantendo o mesmo denomi-
nador 8. Veja:
4
3
2 8
2 6
:
8
6
8
1 3 2
=
=
+ +
temos frao a ndo simplifica
Portanto, os trs comeram
8
6
ou
4
3
da pizza.
Situao 2- Quanto sobrou da Pizza, se ningum mais
vai com-la?
Temos os seguintes dados:
A pizza inteira, que representada por
8
8
;
A pizza que os trs amigos comeram, que represen
tada por
8
6
.
Aula
7
Adio e subtrao de frao de
mesmo denominador (2h)
39
Nas operaes de adio e subtrao, nem sempre
obtemos como resultado uma frao positiva
( )
+
Q
,
isto acontece ao termos que fazer essas operaes do
mesmo modo que fazamos para adicionar ou subtrair
no conjunto dos nmeros inteiros. Lembre-se que o con-
junto dos nmeros inteiros subconjunto dos racionais
( Q Z ), como j mencionamos em aulas passadas.
Veja:
Exemplo1:
7
2
7
6 4
7
6
7
4
sin
=
=
maior do al o conserva e Subtrai
Exemplo2:
Para saber quanto sobrou da pizza, basta fazer a sub-
trao:
8
8
-
8
6
Observe que nesta subtrao tem-se o mesmo de-
nominador, logo, basta manter esses denominadores e
subtrair os numeradores. Veja:
Portanto, sobrou da pizza.
Mantenha o denominador e adicione ou subtraia o
numerador. Isso s valido quando as fraes tm o
mesmo denominador.
Acompanhe outros exemplos:
40
Resumo
Aprendemos nesta aula a adicionar e subtrair fraes
com mesmo denominador, neste caso, mantm-se o de-
nominador e opera-se com os numeradores. Aprende-
mos tambm que, na adio e na subtrao de nmeros
racionais, devemos obedecer s regras de sinais estuda-
das no conjunto dos nmeros inteiros.
Atividade de aprendizagem
1) No primeiro dia de trabalho, Arnaldo pintou
8
1
de
um muro e, no segundo dia, pintou
8
3
do mesmo muro.
Mostre se Arnaldo est falando a verdade.
Figura 17.
Fonte: Disponvel em: <www0.rio.rj.gov.br/sme/downloads/coordenado-
riaEducacao>.
2) Joo encheu o tanque do seu carro. Gastou 2/5 da
gasolina para trabalhar e 1/5 para passear no final de se-
mana. Quanto sobrou de gasolina no tanque?
3) A biblioteca de uma escola comprou 140 novos li-
vros, ficando com Quantos livros havia na biblioteca
antes da compra?
a) 1750 b) 2500 c) 2780 d) 2140 e) 1140
4) As fraes de Laura. Laura desenhou 5 crculos
dentro dos quais ela quer colocar nmeros. Ela coloca os
crculos a fim de formar uma frao e seu valor inteiro.
=
+ +
5) De quantas maneiras Laura colocou os nmeros
2,3,5,6 e 11 dentro dos crculos para que a igualdade
seja verdadeira?
41
Objetivo
Nesta aula estudaremos a adio e a subtrao de fra-
es com denominadores diferentes.
8.1 Adio e subtrao de fraes
com denominadores diferentes:
Usando Mnimo Mltiplo Comum
(MMC)
Agora vamos ver exemplos de adio e subtrao de
fraes onde os denominadores so diferentes:
7
2
3
1
9
8
Como as fraes no possuem o mesmo denomina-
dor, primeiramente devemos encontrar o MMC (9, 3, 7)
para utiliz-lo como denominador comum:
Neste caso encontramos o nosso denominador co-
mum, que 63.
Agora vamos fazer com que as fraes dadas tenham
esse denominador 63:
, neste caso como encontramos os nu-
meradores?
Para cada uma delas dividiremos 63 pelos seus anti-
gos denominadores (9,3,7) e em seguida multiplicare-
mos o resultado pelo seu numerador. Observe o esque-
ma abaixo:
Observe outro exemplo:
1 passo: Temos que encontrar um denominador co-
mum por meio do mmm (2, 4,10).
Adio e subtrao de fraes de
denominadores diferentes (4h)
Aula
8
42
Vamos l!
Veja o exemplo 1
7
2
3
1
9
8
Vamos pegar os denominadores e multiplic-los:
189 7 3 9 =
. Logo, os denominadores sero 189. De-
pois s fazer como fazamos antes:
Divida pelo de baixo e o resultado voc multiplica
pelo de cima, veja:
7
2
3
1
9
8
Agora compare com o resultado feito com o MMC no
item anterior.
Vamos resolver outro exemplo:
Multipliquemos 2 x 4 x 10 = 80, logo, o nosso denomi-
nador ser 80.
2 passo: Dividimos 20 pelo nmero de baixo e o re-
sultado deve ser multiplicado pelo nmero de cima. Veja
no esquema abaixo:
Adicionando e subtraindo fraes com denominado-
res diferentes usando um mtodo alternativo
Caso voc no se lembre como se calcula o MMC, es-
tamos trazendo uma alternativa para deixar as fraes
com o mesmo denominador.
Vamos usar os mesmos exemplos abordados no item
anterior para que voc possa fazer uma comparao e
avaliar se vale ou no a pena usar este mtodo.
43
Compare esse resultado com o do item anterior.
Duas coisas so importantes quando trabalhamos
com esse mtodo:
1 - Trabalhamos com nmeros maiores do que no
MMC;
2 - Simplificamos mais vezes do que no MMC.
Esperamos que essa nova abordagem de trabalhar
com adio e subtrao de fraes, com denominado-
res diferentes, possa ajud-lo em seus estudos e na sua
compreenso do assunto.
Resumo
Nesta aula aprendemos a adicionar e subtrair fraes
com denominadores diferentes. Para deixar as fraes
com o mesmo denominador, usamos dois mtodos: O
mtodo do MMC e outro mtodo alternativo para quem
no se lembra do MMC.
Atividade de aprendizagem
1) Para fazer um trabalho escolar, Gustavo usou
3
2
de
uma folha de cartolina, e sua irm usou
4
1
da mesma fo-
lha. Que frao dessa folha os dois usaram juntos?
2 ) Uma pessoa gasta
4
1
do seu salrio com o aluguel
da casa onde mora e
5
2
com atividades de lazer. Que fra-
o do seu salrio essa pessoa gasta em aluguel e lazer?
3) Da renda de uma partida de futebol, 1/10
corres-
ponde s despesas gerais,
2
1
cabe ao clube vencedor, e o
restante cabe ao clube perdedor. Que frao da renda
cabe ao clube perdedor?
4) Convide um colega para resolver as fraes cruza-
das! Copie o quadro abaixo em uma folha parte. Para
complet-lo s encontrar os nmeros (?) que faltam.
44
QUADRO 3
4
1
+ ? =
2
1
+ + +
? +
4
2
=
4
5
= = =
1 + ? = ?
Fonte: Do prprio autor
5) Quatro amigos, Joo, Pedro, Ana e Maria saram
juntos para fazer um passeio por um mesmo caminho.
At agora, Joo andou
4
6
do caminho, Pedro andou 9/12,
Ana andou
8
3
e Maria andou
6
4
. Os amigos que se encon-
tram no mesmo ponto do caminho so:
a) Joo e Pedro
b) Joo e Maria
c) Ana e Maria
d) Pedro e Ana
6) Em uma caixa, os lpis esto assim distribudos: cor-
respondem aos lpis vermelhos, 1/5 so lpis azuis e so
pretos. Que frao corresponde ao total de lpis na caixa?
7) Um professor de Matemtica apresentou o seguin-
te problema ao Casco e a Magali:
Roberto comprou quatro barras de chocolate e divi-
diu-a igualmente aos seus cinco amigos. Qual a frao da
barra que cada um receber?
Observe na tirinha a resposta do Casco e da Magali:
Figura 18.
Fonte: Revista Turma da Mnica - Ed.7368. Pg.7. Mai/2000 - Maurcio de
Souza Produes.
a) A Magali acertou, pois dividiu as quatro barras
em 4 partes iguais e dividiu o que sobrou aos 5
amigos. O Casco tambm acertou, pois dividiu as
barras em 5 partes iguais, representando
5
4
.
b) A Magali errou, respondendo com uma adio
de fraes cuja soma no corresponde resposta
correta. O Casco acertou, pois dividiu as barras
em 5 partes iguais, representando
5
4
.
c) A Magali errou, respondendo com uma adio de
45
fraes cuja soma no corresponde resposta cor-
reta. O aluno Casco errou, pois dividiu as barras em
5 partes iguais, logo, sua resposta deveria ser
4
5
.
d) A Magali acertou, respondendo com uma adio
de fraes cuja soma corresponde resposta cor-
reta. O Casco errou, pois dividiu as barras em 5
partes iguais, logo, a resposta deveria ser
4
5
.
e) A Magali acertou, pois dividiu as quatro barras em
4 partes iguais e dividiu o que sobrou aos 5 ami-
gos. O aluno B errou, pois dividiu as barras em 5
partes iguais, logo, sua resposta deveria ser 4.
8) Qual o valor de y na expresso 5
8
3
5
3 3 = y
?
9) Considere as fraes
. Encontre a dife-
rena entre a maior e a menor frao.
10) Num certo pas, necessrio que
5
3
do senado
votem a favor para que aprove uma lei. Se 56% do sena-
do esto a favor de certo projeto, que frao ainda falta
para aprov-lo?
11) Na sequncia
8
7
,
4
3
,
8
5
,
2
1
, x, y,z,....os valores de x,
y e z so...
12) Certa quantia foi repartida para trs pessoas. A
primeira recebeu
3
2
da quantia, mais R$ 5,00. A segunda
5
1
e mais R$ 12,00. Tendo a terceira recebido o restante
no valor de R$15,00, quanto recebeu cada pessoa?
13) Numa fruteira existem pssegos, laranjas e 14
bananas. Se
5
2
das frutas so pssegos e
4
1
so laranjas,
quantas so as frutas da fruteira?
14) Gastei
5
2
do que tinha em vesturio, com
3
1
do res-
to comprei um tnis. Se ainda me sobraram R$ 48,00,
quantos eu tinha inicialmente?
15) Para ladrilhar
3
2
de um ptio empregam-se 5.456
ladrilhos. Para ladrilhar
8
5
do mesmo ptio, quantos ladri-
lhos seriam necessrios?
16) Carolina tinha R$175,00. Gastou
7
1
de
5
1
dessa im-
portncia. Quanto sobrou?
17) Que nmero necessrio somar a um e trs quar-
tos para se obter cinco e quatro stimos?
18) A soma de dois nmeros 850. Um vale 12/5
do
outro. Quais ao eles?
19) Se acrescentarmos 2 unidades ao numerador
46
da frao
7
5
, ento essa frao no sofrer alterao se
acrescentarmos ao denominador da mesma o nmero:
a) 2 b) 9,8 c) 3 d)10,8 e) 2,8
20) De um copo cheio de vinho, bebeu-se a metade,
aps o que se adicionou igual quantidade de gua. Desta
mistura novamente bebeu-se um tero, sendo adicio-
nada gua at encher. Finalmente, bebeu-se mais um
sexto, que foi em seguida substitudo por gua, ficando
o copo cheio. Quanto vinho e quanto de gua existem
agora no copo?
21) Um corredor depois de ter percorrido
7
3
de uma
estrada, faz mais 5 quilmetros e assim corre
3
2
do
percurso que deve fazer. Quanto percorreu o corredor
e qual o total do percurso, em quilmetros?
22) Qual o menor nmero inteiro positivo N tal que
3
N
,
4
N
,
5
N
,
6
N
e
7
N
sejam todos nmeros inteiros?
a) 420 b) 350 c) 210 d) 300 e) 280
47
Objetivo
Entender como feita a multiplicao de duas ou
mais fraes, aplicando-se as regras de sinais.
9.1 Multiplicando fraes
Ao menos conceitualmente, a multiplicao ou pro-
duto de fraes, talvez seja a mais simples das opera-
es aritmticas que as envolvem. Diferentemente da
adio e da subtrao, a multiplicao no requer que
tenhamos um denominador comum. Para realizarmos o
produto de fraes, basta que multipliquemos os seus
numeradores entre si, fazendo-se o mesmo em relao
aos seus denominadores.
Vejamos o exemplo abaixo:
5
4
7
5
3
2
Independentemente de os denominadores serem to-
dos iguais ou no, iremos realizar a multiplicao confor-
me mostrado abaixo:
Observe outros exemplos:
Resumo
Nesta aula aprendemos a multiplicar duas ou mais
fraes e relembramos as regras de sinais que regem
essa operao.
Atividade de aprendizagem
1) Uma horta comunitria ser criada em uma rea
de
2
5100m . Para cultivo de hortalias, sero destinados
3
2
desta rea. Quantos metros quadrados sero utiliza-
dos nesse cultivo?
2) Um vendedor possua 4.850 parafusos, e vendeu
3/5 deles. Ele quer colocar o restante, igualmente em 10
caixas. Quanto deve colocar em cada caixa?
Multiplicao de um nmero
racional (3h)
Aula
9
48
3) Por qual frao devo multiplicar o nmero 30 para
obter o resultado 24?
a)
5
4
b)
4
3
c)
6
1
d)
5
3
e)
6
5
4) A figura mostra um bolo dividido em partes iguais.
Dois teros de uma dessas partes correspondem a:
b)
4
3
do bolo
b)
6
1
do bolo
c) 1/10
do bolo
d) 1/12
do bolo
e) mais que 1/12
do bolo
5) Quanto vale
3
2
de R$ 60,00?
6) Uma torneira enche o tanque em 2 horas, uma se-
gunda torneira o enche em 3 horas. Se abertas no mes-
mo instante, em quanto tempo enchero juntas o tan-
que?
7) Encontre a frao equivalente a
8
3
cuja soma dos
termos 77.
8) Gastei
7
2
do que tinha e ainda fiquei com R$ 135,00.
Quanto eu tinha?
9) Encontre o nmero cujos
5
7
equivalem a 42.
10) Trs operrios fazem um trabalho em 4 dias; o pri-
meiro e o segundo sendo capaz de faz-lo sozinhos em
9 dias e 12 dias respectivamente. Pergunta-se o nmero
de dias que o terceiro operrio levar, sozinho, para exe-
cutar o trabalho.
11) Dois novelos de l de cores diferentes tm juntos
170 metros. Num trabalho feminino gastou-se 1/15 de
um dos novelos e 1/13 do outro, num total de 12 metros.
Pergunta-se: Quantos metros de l tem cada novelo?
12) Um fazendeiro comprou gado no valor de R$
90.000,00, pagando por
3
1
deles R$900,00 por cabea,
4
1
por R$800,00 e o resto por R$ 600,00. Quantas cabeas
de gado comprou o fazendeiro?
49
13) Um fazendeiro repartiu seu rebanho de 240 cabe-
as de boi entre seus trs filhos da seguinte forma: O pri-
meiro recebeu
3
2
do segundo e o terceiro tanto quanto o
primeiro mais o segundo. Qual o nmero de cabeas de
boi que o primeiro recebeu?
14) Uma torneira enche um reservatrio em duas ho-
ras e outra em 3 horas. Determine em quanto tempo as
duas enchero esse reservatrio?
15) Um reservatrio alimentado por duas torneiras.
A primeira pode ench-lo em 15 horas e a segunda em
12 horas. Que frao do reservatrio encher em uma
hora as duas juntas?
16) Marieta tinha R$ 240,00, gastou um quinto dessa
quantia, e, depois, a tera parte do resto. Com quanto
ficou?
17) Das laranjas de uma caixa foram retirados
9
4
, depois
5
3
do resto, e ficaram 24 delas. Quantas eram as laranjas?
18) Se dos
3
2
de um nmero subtramos seus
7
3
, ficare-
mos com 45. Qual o nmero?
19) Dona Solange pagou R$ 5.960,00 por
7
4
de um ter-
reno. Quanto pagaria por
5
4
desse terreno?
20) Luciano fez uma viagem de 1200Km, sendo 7/11
de aeroplano,
5
2
do resto de trem,
8
3
do novo resto de
automvel, e os demais quilmetros a cavalo. Calcular
quantos metros percorreu a cavalo?
21) A tera parte de um nmero adicionado a seus
5
3
igual a 28. Calcule a metade desse nmero?
50
Objetivo
Aprender a calcular a inversa de um nmero racional.
10.1 Calculando a inversa de uma
frao
Duas fraes so denominadas inversas quando seu
produto for igual a 1. Na prtica, uma frao o inverso
da outra quando seus termos so invertidos.
Assim
3
2
o inverso de
2
3
, pois: 1
6
6
2
3
3
2
= =
O inverso de 3
3
1
, pois 1
3
3
3
1
3 = =
O inverso de
Resumo
Nesta aula aprendemos a calcular o inverso de um n-
mero racional. Este conceito vai ser importante para enten-
der a prxima aula, que ser sobre diviso de fraes.
Definindo o inverso de um nmero
racional (2h)
Aula
10
Atividade de aprendizagem
1) Que nmeros devem-se somar aos dois termos de
uma frao para obter-se o inverso dessa mesma frao?
2) Se 2 =
y
x
, ento
x
y x
igual a quanto?
3) Qual a razo inversa de:
a)
4
3
b) 2:3
c) 4:1
4) Pedro fez uma prova que continha 10 questes de
Portugus e 20 de Matemtica.
a) Qual a razo entre as questes de Portugus e
Matemtica?
b) Qual a razo entre as questes de Matemtica e
Portugus?
c) Mostre se as fraes dos itens a e b so inversas.
5) Usando somente as duas operaes +1= somar
1 e = i menos o inverso, podemos formar vrias se-
51
quenciais a partir de um nmero inicial. Por exemplo, ini-
ciando com o nmero 3, podemos formar a sequncia:
Iniciando com 0, com qual sequncia obteremos no-
vamente o 0, usando apenas essas duas operaes +1
e i .
52
Objetivo
Nesta aula vamos aprender a fazer a diviso de fra-
es, usando o conceito de frao inversa estudada an-
teriormente.
11.1 Aprendendo a dividir fraes
Para dividir duas fraes, multiplicamos a primeira
frao pelo inverso da segunda.
Vejamos como realizar a diviso abaixo:
4
7
5
3
em que
= 6 , 1
400
6400000
?
8) Um atleta salta uma distncia de 8,10 m, enquanto
uma atleta salta 6,60 m. Qual a razo entre os saltos?
9) A razo (1 - 2/3) : (2 - 1/6) equivale a:
a) 2/11 b) 2/13 c) 10/13 d) 10/11
10) Se n/24
um nmero entre
4
1
6
1
e , o que n?
a) 5 b) 6 c) 7 d) 8 e) 9
11) Se A representa o nmero , ento qual
das expresses a seguir representa o maior nmero:
a) 3+A b) 3-A c) 3.A d)
A
3
e)
3
A
54
Objetivos
Reconhecer os elementos de uma potncia com fraes.
Reconhecer a potncia de nmero fracionrio como
uma multiplicao de fatores iguais.
Calcular potncias com fraes de expoente zero e um.
Conhecer as propriedades que envolvem as potncias.
Calcular a potncia em que o expoente um nmero
negativo.
12.1 Calculando potncia de fra-
es com expoente natural
Para elevar uma frao a uma potncia de expoente
positivo, elevamos a esse expoente o numerador e o de-
nominador. Observe:
Seja
\
|
, onde o nmero fracionrio
b
a
chamado de base, e n chamado de expoente.
Neste caso, entendendo a potncia como multiplica-
o de fatores iguais, o expoente n indica quantas vezes
b
a
se repete. Observe os exemplos e entenda o que es-
tamos falando:
Exemplo 1
(multiplicando os numeradores e os denominadores)
ou podemos simplificar essa operao apenas por
Lembremos que:
Todo nmero elevado a 1 o prprio nmero:
Todo nmero elevado a zero 1:
A frao
7
8
7
2 2 2
7
2
3
=
=
no uma potncia de frao.
Note que apenas o numerador 2 est elevado a 3.
Potnciao de nmeros racionais
(3h)
Aula
12
55
Assim como:
no uma potncia de frao.
Note que apenas o denominador est elevado a 5.
12.2 Propriedades
Multiplicao de potncia de mesma base - para
multiplicar duas potncias que tenham a mesma base,
elevamos a base ao expoente resultante da adio dos
expoentes anteriores. Assim,
Diviso de potncias de mesma base - para dividir
duas potncias que tenham a mesma base, elevamos a
base ao expoente resultante da diferena dos expoentes
anteriores. Ou seja,
Potncia de outra potncia - para elevar uma potncia
a outro expoente, elevamos a base ao expoente resul-
tante da multiplicao dos expoentes anteriores. Assim,
12.3 Potncias de expoente Inteiro
negativo
Observe a diviso de potncias de mesma base do se-
guinte exemplo:
Na diviso de potncias da mesma base, sabemos que:
2 6 4 6 4
6
4
5 5 5 5
5
5
= = =
o mesmo que
2
2
5
1
5 =
.
Assim definimos que:
*( IN n e a com
a
a
n
n
=
0
1
)
56
Logo, teremos exemplos do tipo:
343
1
7
1
7
3
3
= =
729
1
3
1
3
6
6
= =
\
|
, torna-se trabalhoso, neste caso,
vamos usar uma regra que facilita nossos clculos. Para
isso, basta inverter a frao dada e mudar o sinal do ex-
poente. Veja:
, obtemos o mesmo resultado
de uma maneira mais rpida.
Dessa maneira vamos, daqui para frente, usar essa
regra.
Resumo
Nesta aula aprendemos a calcular a potncia de fra-
es com expoentes positivos e negativos. Para fraes
com expoentes positivos, basta repetir a base (multi-
plicando-as) o tanto de vezes que aparece no expoen-
te. Para fraes com expoentes negativos, invertemos
a frao e trocamos o sinal negativo do expoente. Para
fraes com expoente elevado a zero, temos 1 como re-
sultado, e fraes com expoente 1, temos a prpria base
como resposta. Aprendemos tambm a lidar com as pro-
priedades que envolvem as potncias.
57
Atividade de aprendizagem
Utilizando as propriedades da potenciao, encontre
a soluo da expresso, que colocada pelo quadrinho
abaixo, e assinale a opo que corresponda ao resultado.
Figura 19.
Fonte: Disponvel em: <www.0. rio.rj.gov.br/sme/downloads/coordenado-
riaEducacao>.
a) 1 b) 2 c) 3 d) 8
2) Observe a tirinha da Mnica e ajude o Cebolinha a
responder a questo.
Figura 20.
Fonte: Revista Turma da Mnica. Ed.6716. 1999. Pg.17. Maurcio de Souza
Produes.
Responda:
a) De acordo com a sequncia proposta pela Mni-
ca, encontre as quatro prximas fraes.
b) Que raciocnio voc utilizou para encontrar o pr-
ximo termo da frao?
58
Objetivo
Apresentaremos nesta aula o mtodo de clculo de
raiz de ndice qualquer de um nmero fracionrio. Cha-
maremos sua ateno para o fato de que nem sempre
possvel fazer este tipo de calculo principalmente quan-
do o ndice for par e o radicando for negativo.
13.1 Calculando a raiz de ndice
qualquer de nmeros fracionrios
positivos
Seja
n
b
a
, onde n o ndice e
b
a
o radicando
dessa raiz com
*
Z b e Z a
(inteiros sem o zero).
Para extrairmos uma raiz de uma frao, extramos a
raiz do seu numerador e denominador, ou seja,
n
n
n
b
a
b
a
=
Vejamos alguns exemplos:
13.2 Calculando raiz de ndice qual-
quer de nmeros fracionrios nega-
tivos
Devemos tomar cuidado com situaes em que o ra-
dicando seja negativo. Observe os seguintes casos:
(1) caso: Raiz de ndice mpar e radicando negativo
2) Caso: Raiz de ndice par e radicando negativo
Observe o exemplo:
Neste caso, no possvel encontrar uma fra-
o que resolva essa raiz. Como poderamos encontrar
uma frao negativa, se temos que elev-la a um expo-
ente par?
Radiciao com fraes (2h) Aula
13
59
Observe:
Compare e observe que os resultados so diferentes.
Neste caso no existe soluo neste conjunto, pois te-
mos raiz de ndice par com radicando negativo.
Portanto:
- Se o ndice for par e o radicando for negativo, no
ser possvel encontrar a soluo.
- Se o ndice for mpar e o radicando for negativo, ser
possvel encontrar a soluo.
A frao no uma radiciao de frao, note
que apenas o numerador tem uma raiz. Assim como
no uma radiciao de frao, note que
apenas o denominador tem uma raiz.
Resumo
Nesta aula apresentamos a radiciao de nmeros
fracionrios. Nela abordamos que devemos tomar cui-
dado quando temos, no radicando de uma raiz, uma
frao negativa. Se tivermos radicando negativo e ndice
mpar, ser possvel encontrar como resposta outro ra-
cional, por outro lado se o ndice for par e o radicando
for negativo no teremos como soluo um racional ou,
melhor dizendo, no existir soluo neste conjunto.
Atividade de aprendizagem
1) Determine a soluo das seguintes expresses:
2) Explique as frases:
a) A radiciao no conjunto dos racionais sempre
possvel.
b) A radiciao de ndice mpar sempre possvel.
c) Na radiciao de nmeros racionais com ndice
mpar tem-se sempre como resultado um racio-
nal.
3) O valor de :
a) -3,3 b) -4,7 c) -4,9 d) -3,8 e) -7,5
60
Referncias
BOYER, C. Histria da matemtica. Traduo: Elza F. Gomide.
Edgar Blcher. So Paulo, 1999.
BRASIL. Secretaria de Educao Fundamental MEC. Par-
metros Curriculares Nacionais Matemtica, vol. 3. Braslia:
MEC/SEF, 1997.
______. MINISTRIO DA EDUCAO. Cincias da natureza,
matemtica e suas tecnologias. PNC+. Braslia: MEC, 2002.
______. MINISTRIO DA EDUCAO. Orientaes Curricula-
res Nacionais. Matemtica. Braslia: MEC, 2006.
COSTANTINO, R. O ensino de Geometria no ambiente Cinde-
rela. Dissertao de Mestrado, Maring: UEM, 2006. Dispon-
vel em:
<http://www.pcm.uem.br/dissertacoes/2006_rosangela_
constantino.pdfela>. Acesso em: 12/09/11.
IFRAH, Georges, Os nmeros, a histria de uma grande inven-
o, Rio de Janeiro, Globo,1989
Straffin, Philip D. Liu Hui e a primeira idade dourada da mate-
mtica chinesa, Compartimento da matemtica (Volume 71,
nmero 3, 1998): 163181.
Sites
www.ceesvo.com.br
http://www.clinicadematematica.com.br
61
Currculo do professor conteudista
Emerson Batista Ferreira Mota
Formao Acadmica
Licenciatura Plena em Matemtica pela Pontifcia
Universidade Catlica de Minas Gerais M.G., de 2000
a 2003. Especializao Latu Sensu em Matemtica Supe-
rior com nfase em anlise pela Universidade Estadual
de Montes Claros Unimontes M.G., de 2005 a 2006.
Especializao Latu Sensu em Matemtica nas Faculda-
des Integradas de Jacarepagu/ FIJ R.J. Mestrado em
Educao Matemtica.
Cursos extracurriculares
Participei de diversos cursos, palestras e congressos
nesta rea. Esto todos descritos em meu currculo lattes
na pgina: http://lattes.cnpq.br/3996655336945564
Experincia Profissional:
Professor da rede estadual e privada tendo atuado
com a disciplina de matemtica no ensino fundamental
e mdio de 2000 a 2010, conforme currculo lattes.
Professor da Universidade Estadual de Montes Cla-
ros, lotado no Departamento de Cincias Exatas CCET,
como designado. Ministra as disciplinas Clculo, Funda-
mentos da Matemtica, Clculo Numrico, Prtica de
Formao, Histria da Matemtica, Bases para o ensino
da Matemtica e Estgio Supervisionado nos cursos de
Matemtica, Administrao, Agronomia e Zootecnia,
desde 2007.
Professor Substituto da Universidade Federal de Mi-
nas Gerais/ Instituto de Cincias Agrrias UFMG/ICA
atuou nos cursos de Engenharia Florestal/Ambiental e
de Alimentos com as disciplinas: Geometria Analtica e
lgebra Linear, Clculo II e Equaes Diferenciais, no pe-
rodo de 2010 a 2012. Professor das Faculdades Integra-
das Pitgoras FIP/MOC atua nos cursos de Engenharia
Civil e Produo com as disciplinas: Clculo II, Clculo
Numrico, lgebra Linear e Geometria analtica, desde
2008.
62
Currculo do professor Tutor
Alessandro Rosa Silva
Formao Acadmica
-Licenciatura Plena em Matemtica
Universidade Camilo Castelo Branco SP-1995 a 1997
-Especializao em Comunicao e Tecnologia na
Educao
Universidade Federal do Paran- PR (UFPR)- 2000
- Especializao em Matemtica
Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo- (PUC-
-SP)- 2001 a 2002
- Mestrado em Educao Matemtica
Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo- (PUC-
-SP)- 2002 a 2006
- Licenciando em Fsica
Instituto Federal de Educao Tecnolgica - (IFE)-
2008 (Quinto semestre)
Cursos extracurriculares
Participei de diversos cursos, palestras e congressos
nesta rea. Esto todos descritos em meu currculo lattes
na pgina: http://lattes.cnpq.br/1806951029654220
Experincia Profissional
- Professor efetivo pela Secretaria da educao do Es-
tado de So Paulo lecionou para ensino fundamental e
mdio de 1995 a 2010.
- Professor efetivo pela Secretaria Municipal de Edu-
cao de So Paulo lecionou para o ensino fundamental
de 2002 a 2006.
- Professor de Clculo IV e lgebra linear do Curso de
Engenharia civil e Matemtica I no curso de Administra-
o da Faculdade Pitgoras (FIP- MOC de Montes claros).
- Professor do curso de Ps-graduao em Matemti-
ca da faculdade Iseib.
- Professor do curso de Ps-graduao em Matemti-
ca da faculdade Favag.