Fisica - MRU
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Cinemtica - Movimento Uniforme 1. Conceito Se observarmos atentamente os movimentos que ocorrem ao nosso redor, encontraremos vrios exemplos de movimentos nos quais a velocidade escalar permanece constante. Uma estrela no cu, as extremidades dos ponteiros de um relgio movimentam-se com velocidade escalar constante. Tambm um pra-quedista, com o pra-quedas aberto h algum tempo, cai com velocidade praticamente constante. Num modelo simplificado do tomo de hidrognio, dizemos que o eltron gira em torno do prton com velocidade escalar constante. Esses movimentos, nos quais a velocidade escalar permanece constante, so denominados movimentos uniformes. 2. Velocidade Escalar Constante Um objeto encontra-se em movimento uniforme, em relao a um determinado referencial, quando a sua velocidade escalar no varia no decorrer do tempo. Sendo a velocidade escalar constante, o mvel percorre deslocamentos escalares iguais em intervalos de tempos iguais, em qualquer tipo de trajetria, ou seja, o estudo do movimento uniforme no depende da forma da trajetria. A figura a seguir representa um movimento uniforme, em trajetria retilnea, com velocidade escalar constante de 4 m/s.
Observe que a cada 1 s o mvel cumpre deslocamentos escalares iguais de 4 m. No movimento uniforme, a velocidade escalar instantnea constante e diferente de zero, sendo igual velocidade escalar mdia.
Esta velocidade escalar constante ter valor positivo quando o movimento for progressivo e, valor negativo quando for retrgrado. 3. Diagrama Horrio da Velocidade Escalar Como no movimento uniforme a velocidade linear constante positiva ou negativa, podemos represent-la atravs do diagrama horrio abaixo:
Propriedade A variao de espao ( dada por: Geometricamente, isto corresponde rea sob o grfico x t. s) de um movimento uniforme, num intervalo de tempo ( t),
Exemplo: O grfico a seguir representa aproximadamente a velocidade escalar de um ciclista, em funo do tempo, durante uma viagem de 3,0 horas.
Resoluo: a) Observa-se no grfico que o ciclista executa duas etapas em movimento uniforme: viaja a 30 km/h nas primeiras 2 horas e, a seguir, a 15 km/h na ltima hora de viagem. Em cada etapa, temos:
Podemos tambm determinar este deslocamento escalar atravs da rea sob o grfico apresentado. Veja abaixo esta soluo geomtrica, lembrando que: rea de retngulo = base x altura.
sTotal = A1 + A2 = (2) (30) + (1) (15) = 75 km b) Na viagem que durou 3,0 h, a velocidade escalar mdia do ciclista dada por:
1. Localizao Para localizarmos um mvel num determinado instante, construmos um sistema de referncia cartesiana, que pode apresentar uma, duasou trs dimenses. Para darmos a posio de um automvel em trajetria retilnea, basta um nico eixo (movimento unidimensional), j que uma abcissa xdesse eixo o localizar num certo instante.
Para identificarmos uma cidade no nosso planeta, precisamos de um sistema cartesiano com dois eixos, x e y, determinando a sua latitude e longitude.
Agora, para identificarmos a posio de um avio em movimento na atmosfera, num determinado instante, precisamos de um sistema cartesiano com trs eixos, x, y e z, determinando sua latitude, longitude e altitude.
2. Espao Quando conhecemos a trajetria descrita por um mvel, segundo um referencial, podemos dispensar o uso de eixos cartesianos e definir a posio do mvel ao longo da trajetria, tomando um ponto desta como referncia. Este ponto de referncia denominado origem (O) e a posio do mvel, espao (s).
O espao (s) de um mvel nos fornece a sua localizao na trajetria, em relao origem dos espaos (s = 0). A distncia do mvel origem (O), medida ao longo da trajetria, precedida de um sinal algbrico (+) ou () para indicar a regio da trajetria: direita ou esquerda da origem, conforme a orientao escolhida para essa trajetria. Um marco quilomtrico de uma rodovia corresponde, na prtica, grandeza espao.
Quando se diz que um carro est no km 32, isto indica que ele se posiciona a 32 km da origem (km 0) da rodovia. 3. Funo Horria do Espao Durante o movimento de um ponto material, a sua posio varia com o decorrer do tempo. A maneira como a posio varia com o tempo a lei do movimento ou funo horria.
As variveis s e t tm unidades, que devem ser indicadas quando se representa a funo. Normalmente so utilizadas as unidades do Sistema Internacional (SI), ou seja:
s e t so as variveis, isto significa que para cada valor de t temos um valor de s. No instante t = 0, o espao s denominado s0 (espao inicial). Assim:
4. Sentidos de Trfego Quando o mvel caminha no sentido da orientao da trajetria, seus espaos (s) so crescentes no decorrer do tempo. Denominamos este sentido de trfego deprogressivo. Quando o mvel retrocede, caminhando contra a orientao da trajetria, seus espaos (s) sodecrescentes. Este sentido de trfego classificado como retrgrado. 5. Deslocamento Escalar A grandeza fsica que indica, entre dois instantes, a variao de espao do mvel denominada deslocamento escalar ( s).
A figura abaixo apresenta os espaos ocupados por um mvel numa trajetria em dois instantes diferentes. Pela figura anterior, temos que, no instante t1 = 3s, o mvel encontra-se na posio s1 = 4 m, e, no instante t2 = 6 s, sua posio s2 = 9 m. Podemos afirmar que, entre os instantes 3 s e 6 s, o espao do mvel variou de 5 m, ou seja, de 4 para 9 m. Essa variao de espao recebe o nome de deslocamento escalar ( s). Quando o movimento for progressivo, o deslocamento escalar serpositivo ( s > 0). Quando retrgrado, ser negativo ( s < 0). 6. Distncia Percorrida Distncia percorrida (d) a grandeza que nos informa quanto o mvel efetivamente percorreu entre dois instantes. Quando o sentido de trfego do mvel se mantm, seja progressivo ou retrgrado, a distncia percorrida coincide com o mdulo do deslocamento escalar ocorrido.
Na figura a seguir, considerando-se o movimento como progressivo, a distncia percorrida entre os instantes t1e t2 foi de 5 m. Ou seja: d = | s| = | 5 m | = 5 m
Caso o sentido de trfego entre t1 e t2 fosse retrgrado, como ilustra a figura ao lado, o deslocamento escalar seria de - 5 m e a distncia percorrida: d = | s| = | 5 m | = 5 m.
Quando h inverso de sentido no trfego, a distncia total percorrida calculada somando-se os mdulos dos deslocamentos parciais (em cada sentido). O
trajeto ABC sobre a rampa abaixo exemplifica este caso, sendo B o ponto de inverso de trfego.
Cinemtica - Velocidade Relativa 1. Introduo Consideremos duas partculas A e B movendo-se em uma mesma trajetria e com velocidades escalares A e B , em duas situaes distintas: movendo-se no mesmo sentido e em sentidos opostos. A velocidade escalar que uma das partculas possui em relao outra (tomada como referncia) chamada develocidade relativa ( REL) e o seu mdulo calculado como relatamos a seguir. I. Mveis em Sentidos Opostos II. Mveis no Mesmo Sentido
Observao: Ao estabelecermos um movimento relativo entre mveis, um deles tomado como referncia e, portanto, permanece parado em relao a si mesmo, enquanto o outro se aproxima ou se afasta dele com uma certa velocidade relativa. Observe isto no esquema abaixo.
Se dois mveis, ao longo da mesma trajetria, mantiverem constantes suas velocidades escalares, logo um em relao ao outro executar um movimento relativo uniforme, aproximando-se ou afastando-se um do outro com velocidade relativa de mdulo constante. Desta forma, podemos estabelecer a seguinte expresso para este MU:
Os processos de encontro ou ultrapassagens de mveis so analisados normalmente atravs de movimento relativo. Suponha, por exemplo, duas partculas trafegando na mesma trajetria com velocidades escalares constantes, A e B, e separadas inicialmente por uma certa distncia D0, como indica a figura a seguir.
Como os movimentos tm sentidos opostos, a velocidade relativa dada em mdulo por: Tomando-se um dos corpos como referncia, o outro ir at o encontro percorrer um deslocamento relativo de mdulo D0. O intervalo de tempo ( t) gasto at o encontro ser calculado assim:
Quimica
1. Saturao de uma soluo Quando um slido colocado gradativamente em um lquido, em temperatura constante e agitao contnua, observa-se que existe um limite para dissoluo desse slido. Uma vez atingido o limite, todo o slido adicionado ir se depositar no fundo do recipiente,
formando o corpo de cho ou corpo de fundo. Podemos dizer, ento, que esta soluo saturada. O limite de saturao estabelecido pelo coeficiente de solubilidade. O coeficiente de solubilidade corresponde quantidade mxima de uma substncia que pode dissolver-se numa quantidade fixa de solvente a uma dada presso e temperatura. Por exemplo, a 20 C, a solubilidade do KNO3 31,6 g em cada 100 g de H2O. Isto significa que podemos dissolver at 31,6 g de KNO3 a 20 C em 100 g de H2O.
A variao de temperatura pode alterar o coeficiente de solubilidade de uma substncia. Geralmente, o aumento da temperatura aumenta a solubilidade da maioria das substncias.
2. Solubilidade de Gases em Lquidos Normalmente, os gases so pouco solveis nos lquidos. Dois fatores alteram consideravelmente a solubilidade: Temperatura
Todo aumento de temperatura diminui a solubilidade do gs no lquido Por exemplo, para eliminar gases dissolvidos na gua, feito o aquecimento por um certo perodo de tempo. Presso Quando no ocorre reao do gs com o lquido, a influncia da presso estabelecida pela lei de Henry: Em temperatura constante, a solubilidade de um gs num lquido diretamente proporcional presso. Por exemplo, podemos citar os refrigerantes, que apresentam grande quantidade de CO2 dissolvido sob presso. Quando o refrigerante aberto, a presso diminui, fazendo com que o excesso de CO2 dissolvido no refrigerante escape. teoria arrhenius dissociao e ionizao
Por volta de 1887, Svante Arrhenius verificou, por meio de experimentos, que algumas solues aquosas conduziam corrente eltrica e outras no. Por exemplo, o que acontecer se introduzirmos dois fios condutores ligados a um gerador numa soluo aquosa de cloreto de sdio (NaCl) ou se os introduzirmos numa soluo aquosa de sacarose (C12H22O11)? 1 Exemplo: A lmpada no acende, provando que a soluo aquosa de sacarose no possibilita a passagem de corrente eltrica. Este tipo de soluo chamada de soluo no eletroltica. As substncias (no caso a sacarose) que no produzem ons quando em soluo aquosa so chamadas de no-eletrlitos. Os no-eletrlitos so sempre moleculares. 2 Exemplo: A lmpada acende, provando que h passagem de corrente eltrica atravs da soluo. Esse tipo de soluo chamado de soluo eletroltica . As substncias (no caso o NaCl) que produzem ons quando em soluo aquosa so chamadas eletrlitos. Os eletrlitos podem ser inicos (NaCl) ou moleculares (HCl).
1. Dissociao e Ionizao Quando um eletrlito inico, a sua dissoluo em gua possibilita a separao dos ons do retculo cristalino. Esse fenmeno chamado dissociao inica. Exemplo: NaCl Na+ + Cl-
Quando um eletrlito molecular, a sua dissoluo em gua possibilita a formao de ons, devido reao das molculas da substncia dissolvida com as molculas de gua. Esse fenmeno chamado de ionizao. Exemplo HCl + H2O H3O+ + Cl-
2. Grau de Ionizao (ou de Dissociao Inica) Verifica-se que a condutividade eltrica em solues de NaCl e HCl alta e que em solues de HF a condutividade muito baixa, embora mais alta do que a da gua pura. Isso nos leva a concluir que nem todas as molculas de HF esto ionizadas. Assim, temos dois tipos de eletrlitos: Eletrlitos fortes: existem somente (ou praticamente) como ons em soluo. Exemplo: NaCl, HCl
Eletrlitos fracos: existem como uma mistura de ons e molculas no-ionizadas em soluo. Exemplo: HF A grandeza que mede a quantidade em porcentagem das molculas que sofrem ionizao chamada grau de ionizao (a).
massa atomica Massa atmica 1. Introduo As grandezas utilizadas pelos qumicos relacionam as quantidades ou substncias expressas em massa, volume, nmero de tomos, nmero de molculas, nmero de ons e, principalmente, quantidades expressas em mols que, atualmente, so as de maior importncia na Qumica moderna. 2. Importncia A importncia das grandezas qumicas determinar na prtica a quantidade das substncias qumicas envolvidas em uma reao qumica. 3. Unidade de Massa atmica A medida de uma grandeza feita por comparao com uma grandeza padro convenientemente escolhida. Desta forma, a medida de massa de um corpo feita comparando-se a massa de um determinado corpo com a massa de um padro adequadamente escolhido. Para medir a massa do seu corpo, utiliza-se o quilograma (kg). Por exemplo, se voc diz pesar 65 kg, isto significa que voc 65 vezes mais pesado que a unidade escolhida (1 kg). O quilograma (kg) uma unidade prtica, mas nem sempre adequada para uma determinada situao, como para indicar a massa de um gro de areia, em que o padro conveniente seria o miligrama (mg), ou mesmo de um navio, em que a tonelada (ton) seria o padro mais adequado; mas nenhum desses padres citados seria utilizado para medir a massa de um tomo.
tomos individuais so muito pequenos para serem vistos e muito menos pesados. Porm, possvel determinar as massas relativas de tomos diferentes, quer dizer, podemos determinar a massa de um tomo comparando com um tomo de outro elemento utilizado como padro. Em 1961, na Conferncia da Unio Internacional de Qumica Pura e Aplicada (IUPAC), adotou-se como padro demassas atmicas o istopo 12 do elemento carbono (12C), ao qual se convencionou atribuir o valor exato de 12 unidades de massa atmica. Uma unidade de massa atmica (1 u) corresponde desta forma a tomo de istopo 12 do carbono. Portanto: de massa de um
4. Massa atmica (MA) Massa atmica o nmero que indica quantas vezes a massa de um tomo de um determinado elemento mais pesada que 1u, ou seja, do tomo de 12C.
Comparando-se a massa de um tomo de um determinado elemento com a unidade de massa atmica (1u), obtm-se a massa desse tomo. Exemplo: Quando dizemos que a massa atmica do tomo de 32S igual a 32 u, conclumos que: a massa atmica de um tomo de 32S igual a 32 u; a massa atmica de um tomo de 32S igual a 32 vezes a massa de do tomo de C-12.
5. Massa atmica de um elemento A maioria dos elementos apresenta istopos. O cloro, por exemplo, constitudo por uma mistura de 2 istopos demassas atmicas, respectivamente, 35 e 37.
A massa atmica do cloro dada pela mdia ponderada das massas isotpicas:
Portanto: Massa atmica de um elemento a mdia ponderada das massas atmicas dos istopos naturais desse elemento. Sendo assim, a massa atmica de um elemento hipottico A, constitudo dos istopos naturais A1, A2, ...., An, pode ser calculada por:
Exemplo: Quando dizemos que a massa atmica do elemento cloro 35,5 u, conclumos que: cada tomo do elemento cloro pesa em mdia 35,5 u; cada tomo do elemento cloro pesa em mdia 35,5 vezes mais que da massa do C-12
Modelo Atmico Atual: Distribuio Eletrnica A distribuio eletronica nos descreve o arranjo dos eltrons em um tomo, fornecendo o nmero de eltrons em cada nvel principal e subnvel. Os eltrons preenchem os subnveis em ordem crescente de energia. Um subnvel deve estar totalmente preenchido para depois iniciarmos o preenchimento do subnvel seguinte. O cientista Linus Pauling formulou um diagrama que possibilita distribuir os eltrons em ordem crescente de energia dos nveis e subnveis. Diagrama de Linus Pauling
O sentido das flechas indica os subnveis e nveis em ordem crescente de energia. 1. Distribuio Eletrnica em tomos neutros Para fazermos a distribuio eletrnica de um tomo neutro, devemos conhecer o seu nmero atmico (Z) e, conseqentemente, seu nmero de eltrons e distribu-los em ordem crescente de energia dos subnveis, segundo odiagrama de Pauling.
A distribuio eletrnica pode ser representada em ordem crescente de energia ou por camadas. Por exemplo:
A distribuio eletronica de ons semelhante dos tomos neutros. Lembrando que um on formado a partir da perda ou ganho de eltrons que ocorre com um tomo e que os eltrons sero retirados ou recebidos sempre da ltima camada eletrnica (mais externa), chamada camada de valncia, e no do subnvel mais energtico, teremos, por exemplo, as seguintes distribuies:
Modelo Atmico de Thomson Em 1897, J.J. Thomson, baseando-se em alguns experimentos, props o modelo atmico de Thomson.
Thompson foi descobridor do eltron e da relao entre a carga e a massa do eltron, antes do descobrimento do prton ou do nutron.
No modelo atmico de Thomson, o tomo composto de eltrons embebidos em uma regio de carga positiva, como as passas num pudim. Acreditava-se que os eltrons distribuiam-se uniformemente no tomo. Segundo Thomson, o tomo seria um aglomerado composto de uma parte de partculas positivas pesadas (prtons) e de partculas negativas (eltrons), mais leves. Este modelo ficou conhecido como pudim de passas" modelo de rutherford Descrio das caractersticas do modelo atmico de Rutherford
Modelo Atmico de Rutherford Em 1911, Ernest Rutherford, estudando a trajetria de partculas (partculas positivas) emitidas pelo elemento radioativo polnio, bombardeou uma lmina fina de ouro. Ele observou que a maioria das partculas atravessavam a lmina de ouro sem sofrer desvio em sua trajetria; que algumas das partculas sofriam desvio em sua trajetria; outras, em nmero muito pequeno, batiam na lmina e voltavam.
Surge ento as teorias relacionadas ao Modelo de Rutherford. Segundo ele, a lmina de ouro no era constituda de tomos macios e props que um tomo seria constitudo de um ncleo muito pequeno carregado positivamente (no centro do tomo) e muito denso, rodeado por uma regio comparativamente grande onde estariam os eltrons em movimentos orbitais. Essa regio foi chamada de eletrosfera. Segundo o modelo atmico de Rutherford, o tamanho do tomo seria de 10 000 e 100 000 vezes maior que seu ncleo. Observemos que Rutherford teve que admitir os eltrons orbitando ao redor do ncleo, porque, sendo eles negativos, se estivessem parados, acabariam indo de encontro ao ncleo, que positivo.
Modelo Atmico de Dalton John Dalton, professor ingls, props, baseado em suas experincias, uma explicao da natureza da matria. Os principais postulados de sua teoria esto no chamado Modelo atmico de Dalton:
1. Toda matria composta por minsculas partculas chamadas tomos. 2. Os tomos de um determinado elemento so idnticos em massa e apresentam as mesmas propriedades qumicas. 3. tomos de elementos diferentes apresentam massa e propriedades diferentes. 4. tomos so permanentes e indivisveis e no podem ser criados, nem destrudos. 5. As reaes qumicas comuns no passam de uma reorganizao dos tomos. 6. Os compostos so formados pela combinao de tomos de elementos diferentes em propores fixas. As idias propostas no Modelo atmico de Dalton permitiram, na poca, explicar com sucesso por que a massa conservada durante uma reao qumica (Lei de Lavoisier) e tambm a lei da composio definida (Lei de Proust) .
Matematica
Produtos Notveis
Os produtos notveis obedecem a leis especiais de formao e, por isso, no so efetuados pelas regras normais da multiplicao de polinmios. Apresentam-se em grande nmero e do origem a um conjunto de identidades de grande aplicao. Considere a e b, expresses em R, representando polinmios quaisquer, apresentamos a seguir os produtos notveis. A. Quadrado da Soma de Dois Termos
1. Introduo Como em qualquer assunto a ser estudado, a Matemtica tambm exige uma linguagem adequada para o seu desenvolvimento. A teoria dos Conjuntos representa instrumento de grande utilidade nos diversos desenvolvimentos da Matemtica, bem como em outros ramos das cincias fsicas e humanas. Devemos aceitar, inicialmente, a existncia de alguns conceitos primitivos (noes que adotamos sem definio) e que estabelecem a linguagem do estudo da teoria dos Conjuntos. Adotaremos a existncia de trs conceitos primitivos: elemento, conjunto e pertinncia. Assim preciso entender que, cada um de ns um elemento do conjunto de moradores desta cidade, ou melhor, cada um de ns um elemento que pertence ao conjunto de habitantes da cidade, mesmo que no tenhamos definido o que conjunto, o que elemento e o que pertinncia. 2. Notao e Representao A notao dos conjuntos feita mediante a utilizao de uma letra maiscula do nosso alfabeto e a representao de um conjunto pode ser feita de diversas maneiras, como veremos a seguir. A. Listagem dos Elementos Apresentamos um conjunto por meio da listagem de seus elementos quando relacionamos todos os elementos que pertencem ao conjunto considerado e envolvemos essa lista por um par de chaves. Os elementos de um conjunto, quando apresentados na forma de listagem, devem ser separados por vrgula ou por ponto-e-vrgula, caso tenhamos a presena de nmeros decimais. Exemplos 1) Seja A o conjunto das cores da bandeira brasileira, ento: A = {verde, amarelo, azul, branco} 2) Seja B o conjunto das vogais do nosso alfabeto, ento: B = {a, e, i, o, u} 3) Seja C o conjunto dos algarismos do sistema decimal de numerao, ento: C = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9} B. Uma Propriedade de seus elementos
A apresentao de um conjunto por meio da listagem de seus elementos traz o inconveniente de no ser uma notao prtica para os casos em que o conjunto apresenta uma infinidade de elementos. Para estas situaes, podemos fazer a apresentao do conjunto por meio de uma propriedade que sirva a todos os elementos doconjunto e somente a estes elementos. A = {x / x possui uma determinada propriedade P} Exemplos 1) Seja B o conjunto das vogais do nosso alfabeto, ento: B = {x / x vogal do nosso alfabeto} 2) Seja C o conjunto dos algarismos do sistema decimal de numerao, ento: C = {x/x algarismo do sistema decimal de numerao} C. Diagrama de Euler-Ven A apresentao de um conjunto por meio do diagrama de Euler-Venn grfica e, portanto, muito prtica. Os elementos so representados por pontos interiores a uma linha fechada no entrelaada. Dessa forma, os pontos exteriores linha representam elementos que no pertencem ao conjunto considerado. Exemplo
3. Relao de Pertinncia Quando queremos indicar que um determinado elemento x faz parte de um conjunto A, dizemos que o elemento xpertence ao conjunto A e indicamos:
em que o smbolo uma verso da letra grega epslon e est consagrado em toda matemtica como smbolo indicativo de pertinncia. Para indicarmos que um elemento x no pertence ao conjunto A, indicamos:
4. Relao de Incluso Subconjuntos Dizemos que o conjunto A est contido no conjunto B se todo elemento que pertencer a A, pertencer tambm a B. Indicamos que o conjunto A est contido em B por meio da seguinte smbologia:
Obs. Podemos encontrar em algumas publicaes uma outra notao para a relao de incluso:
O conjunto A no est contido em B quando existe pelo menos um elemento de A que no pertence a B. Indicamos que o conjunto A no est contido em B desta maneira:
Se o conjunto A est contido no conjunto B, dizemos que A um subconjunto de B. Como todo elemento do conjunto A pertence ao conjunto A, dizemos que A subconjunto de A e, por extenso, todo conjunto subconjunto dele mesmo. Importante A relao de pertinncia relaciona um elemento a um conjunto e a relao de incluso refere-se, sempre, a dois conjuntos.
Podemos notar que existe uma diferena entre 2 e {2}. O primeiro o elemento 2, e o segundo o conjuntoformado pelo elemento 2. Um par de sapatos e uma caixa com um par de sapatos so coisas diferentes e como tal devem ser tratadas. Podemos notar, tambm, que, dentro de um conjunto, um outro conjunto pode ser tratado como um de seus elementos. Vejamos o exemplo a seguir: {1, 2} um conjunto, porm no conjunto A = {1, 3, {1, 2}, 4} ele ser considerado um elemento, ou seja, {1, 2} A.
Uma cidade um conjunto de pessoas que representam os moradores da cidade, porm uma cidade um elemento do conjunto de cidades que formam um Estado. 5. Conjuntos Especiais Embora conjunto nos oferea a idia de reunio de elementos, podemos considerar como conjunto agrupamentos formados por um s elemento ou agrupamentos sem elemento algum. Chamamos de conjunto unitrio aquele formado por um s elemento. Exemplos 1) Conjunto dos nmeros primos, pares e positivos: {2} 2) Conjunto dos satlites naturais da Terra: {Lua} 3) Conjunto das razes da equao x + 5 = 11: {6} Chamamos de conjunto vazio aquele formado por nenhum elemento. Obtemos um conjunto vazio considerando umconjunto formado por elementos que admitem uma propriedade impossvel. Exemplos 1) Conjunto das razes reais da equao: x2 + 1 = 0 2) Conjunto: O conjunto vazio pode ser apresentado de duas formas: ou { } ( uma letra de origem norueguesa). No podemos confundir as duas notaes representando o conjunto vazio por { elemento o . }, pois estaramos apresentando umconjunto unitrio cujo
O conjunto vazio est contido em qualquer conjunto e, por isso, considerado subconjunto de qualquer conjunto, inclusive dele mesmo. Demonstrao Vamos admitir que o conjunto vazio no esteja contido num dado conjunto A. Neste caso, existe um elemento x que pertence ao conjunto vazio e que no pertence ao conjunto A, o que um absurdo, pois o conjunto vazio no tem elemento algum. Concluso: o conjunto vazio est contido no conjunto A, qualquer que seja A. 6. Conjunto Universo Quando desenvolvemos um determinado assunto dentro da matemtica, precisamos admitir um conjunto ao qual pertencem os elementos que desejamos utilizar. Este conjunto chamado de conjunto universo e representado pela letra maiscula U. Uma determinada equao pode ter diversos conjuntos soluo de acordo com o conjunto universo que for estabelecido. Exemplos 1) A equao 2x3 5x2 4x + 3 = 0 apresenta:
7. Conjunto de Partes Dado um conjunto A, dizemos que o seu conjunto de partes, representado por P (A), o conjunto formado por todos os subconjuntos do conjunto A. A. Determinao do Conjunto de partes Vamos observar, com o exemplo a seguir, o procedimento que se deve adotar para a determinao do conjunto de partes de um dado conjunto A. Seja o conjunto A = {2, 3, 5}. Para obtermos o conjunto de partes do conjunto A, basta escrevermos todos os seus subconjuntos: 1) Subconjunto vazio: , pois o conjunto vazio subconjunto de qualquer conjunto.
2) Subconjuntos com um elemento: {2}, {3}, {5}. 3) Subconjuntos com dois elementos: {2, 3}, {2, 5} e {3, 5}. 4) Subconjuntos com trs elementos:A = {2, 3, 5}, pois todo conjunto subconjunto dele mesmo.
Assim, o conjunto das partes do conjunto A pode ser apresentado da seguinte forma: P(A) ={ , {2}, {3}, {5}, {2, 3}, {2, 5}, {3, 5}, {2, 3, 5}}
B. Nmero de Elmentos do conjunto de partes Podemos determinar o nmero de elementos do conjunto de partes de um conjunto A dado, ou seja, o nmero de subconjuntos do referido conjunto, sem que haja necessidade de escrevermos todos os elementos do conjunto P(A). Para isso, basta partirmos da idia de que cada elemento do conjunto A tem duas opes na formao dos subconjuntos: ou o elemento pertence ao subconjunto ou ele no pertence ao subconjunto e, pelo uso do princpio multiplicativo das regras de contagem, se cada elemento apresenta duas opes, teremos:
Observemos o exemplo anterior: o conjunto A = {2, 3, 5} apresenta trs elementos e, portanto, de se supor, pelo uso da relao apresentada, que n [P (A)] = 23 = 8, o que de fato ocorreu. 8. Igualdade de Conjuntos Dois conjuntos so iguais se, e somente se, eles possurem os mesmos elementos, em qualquer ordem e independentemente do nmero de vezes que cada elemento se apresenta. Vejamos os exemplos: {1, 3, 7} = {1, 1, 1, 3, 7, 7, 7, 7} = {7, 3, 1} Observao Se o conjunto A est contido em B (A afirmar que A = B. B) e B est contido em A (B A), podemos
Potenciao Representamos por an, a potncia de base real a e expoente inteiron. Definimos a potncia an nos casos abaixo: 1 caso: Expoente inteiro maior que 1.
Potncia de expoente inteiro maior que 1 o produto de tantos fatores iguais base quantas forem as unidades do expoente. Assim:
Exemplos a) 51 = 5
Exemplos a) 50 = 1
b)
=1
4 caso: Expoente inteiro negativo Toda potncia de expoente inteiro negativo e base no-nula igual potncia de base igual ao inverso da base dada e expoente igual ao oposto do expoente dado. Assim:
Exemplos: a)
b)
c) Observao: Sendo n um nmero inteiro, temos: 1a) a = 0 e n > 0 2a) 3a) 4a) 5a) an = 0
2. Propriedades Consideremos os nmeros reais a e b, e os nmeros naturais m e n. Ento so vlidas as seguintes propriedades. P1: Produto de potncias de mesma base Para multiplicarmos potncias de mesma base, conservamos a base e somamos os expoentes.
Justificativa:
= Assim: am an = am+n. Exemplos: a) 23 25 = 23+5 = 28 b) 4x 4-x+2 = 4x+(-x+2) = 42 c) 3 32 36 = 31+2+6 = 39 P2: Quociente de potncias de mesma base Para dividirmos potncias de mesma base, conservamos a base e subtramos os expoentes.
Justificativa:
2o. Se m = n,
= 1= a(m-n) = a0 = 1
3o. Se Exemplos:
= a (m - n)
a)
= 26-2 = 24
b)
= 5x-2
c)
= 4(x+2)-(x-3) = 45
P3: Produto de potncias de mesmo expoente Para multiplicarmos potncias de mesmo expoente, conservamos o expoente e multiplicamos as bases.
Justificativa
Assim: an bn = (ab)n.
P4: Quociente de potncias de mesmo expoente Para dividirmos potncias de mesmo expoente, conservamos o expoente e dividimos as bases.
Justificativa:
Assim:
Exemplos:
a)
b) P5: Potncia de uma potncia Para elevarmos uma potncia a um novo expoente, conservamos a base e multiplicamos os expoentes.
Justificativa:
b) Observao
= 32.3.2 = 312
As propriedades apresentadas podem ser estendidas para os expoentes m e n inteiros. Exemplos a) 23 2-2 = 23 + (-2) = 21 (P1)
b)
= 52 - (-3) = 52 + 3 = 55 (P2)
d)
(P4)
(P5)
Exemplos a) (2)4 = (2) (2) (2) (2) = 16 b) 24 = 2 2 2 2 = 16 c) (2)3 = (2) (2) (2) = 8 d) 23 = 2 2 2 = 8
Exemplos
a) b)