Aconselhamento e Liderança - MAM
Aconselhamento e Liderança - MAM
Aconselhamento e Liderança - MAM
Antigamente se associava a palavra liderana chefia. natural que isso ainda ocorra, porm, a forma de entender a palavra liderana, por parte de pessoas mais tradicionalistas, que constitui um problema. Tais indivduos entendem que liderana corresponde somente chefia, acreditam que somente tero acesso a um determinado grupo de pessoas, quando ostentarem um cargo superior dentro da instituio da qual fazem parte.
O chefe se acha o lder, mas o lder nem sempre o chefe.
ATENO:
O importante na convivncia em grupo, em equipe, identificarmos as principais caractersticas de cada colaborador, deixando posteriormente que cada um lidere processos que tenham uma relao mais aproximada com suas habilidades e competncias.
CHEFE
Diz: faam; Manda, impe; Inspira medo; Isola-se do grupo; Desconfia; Compele, fora; Pouco se dispe a escutar;
LDER
Diz Ns, faremos; Sugere, orienta, comanda; Inspira confiana; Est com o grupo; Confia; D assistncia; Est disposto a escutar;
No considera as diferenas pessoais; Leva em conta as diferenas pessoais; Toma decises individuais; Ouve o grupo.
Chefia
Equipe
Grupo
3.1. Personalidade
Define-se a personalidade como tudo aquilo que distingue um indivduo de outros, ou seja, o conjunto de caractersticas psicolgicas que determinam a sua individualidade pessoal e social. A formao da personalidade processo gradual, complexo e nico a cada ser humano. O termo deriva do grego persona, com significado de mscara. Designava o "personagem" representado pelos atores teatrais no palco. Pode-se defin-la, ainda, como uma organizao dinmica interna
3.3. Temperamento
O temperamento est ligado s sensaes e motivaes bsicas e automticas da pessoa no mbito emocional; herdado geneticamente e regulado biologicamente, sendo o alicerce do nosso humor. Conseqentemente, os transtornos de humor so compatveis com nosso temperamento. Tem a ver com o homem interior. o que faz cada homem ser nico, diferenciando-se de qualquer outra pessoa. Temperamento a combinao de caractersticas congnitas que subconscientemente afetam o procedimento da pessoa e que envolve os genes recebidos dos avs e pais e ainda uma imprevisibilidade, algo de imprevisto que pode acontecer; em outras palavras, temperamento a natureza do homem, que formada por fatores hereditrios, que se encontram profundamente enraizados na pessoa. Temperamento aquilo que chamamos de meu jeito de ser E este jeito muitas vezes traz deficincias, como: Reagir de modo diferente do desejado, dificuldade de entender as pessoas e a si prprio. Da importante entender o que temperamento, para ser melhor pra si mesmo e para os outros. Na verdade, todo mundo pode mudar, porm preciso lutar pra isto, no d pra se acomodar com as atitudes, com o temperamento que se tem. Todo temperamento pode ser mudado, controlado pelo Esprito Santo. Exemplos no nos faltam: A Bblia nos fala, por exemplo, do apstolo Joo que era um jovem de temperamento difcil e agressivo. Certa vez Jesus precisando de abrigo em uma cidade, mandou que Joo fosse providenciar tal local, mas o povo no acolheu e Joo, que com seu temperamento difcil e impetuoso pediu a Jesus uma autorizao para mandar fogo do cu e consumir aquela cidade. Isto est no Evangelho de Lucas, (9:51-56). Porm, este mesmo Joo j depois da experincia que teve com o Esprito Santo em Pentecostes, ao escrever as suas cartas, fala de amar, de perdoar os irmos Vale a pena ler a primeira carta de Joo, (4:20-21). Compare e perceba que nem parece o mesmo Joo; mas ! que Joo permitiu ao Esprito Santo controlar o seu temperamento. Sobre temperamento importante saber que nenhum temperamento foi criado pelo diabo, nenhum bom ou mal em si mesmo, todos foram criados por Deus, todo temperamento possui fraquezas e virtudes, o inimigo pode influenciar e trabalhar por meio dessas fraquezas. Seremos mais felizes quando compreendermos nosso temperamento e o entregarmos ao controle do Esprito Santo. Tambm importante tomar alguns cuidados quando se estuda ou se analisa o temperamento, como, por exemplo: no ficar tentando discernir ou consertar o temperamento dos outros; no esconder o temperamento que possui, pois as falhas podem ser consertadas; no
3.3.1. Sanguneo
Quando se fala do temperamento sanguneo, se fala de sangue quente, de vivacidade. um temperamento eufrico, vigoroso, que vive o presente, esquece facilmente o passado e no pensa muito no futuro. Traz em si otimismo e por isso cr, mesmo em meio s adversidades. Porm, como todos os temperamentos, traz suas foras e fraquezas. Foras: Sempre tem amigos, compassivo, cordial, receptivo, divertido e contagia os outros, compreensivo e por isso bom companheiro, simptico, apreciador, otimista, destacado e entusiasta e por isso um excelente lder. Fraquezas: agitado e turbulento, desorganizado, pusilnime (fraco de nimo), adora agradar, comea as coisas e no termina, egosta e cada vez mais tende a falar muito de si mesmo e de suas qualidades e feitos, fala antes de pensar, toma decises, na maior parte do tempo, pelos sentimentos, tende a desculpar-se sempre de suas fraquezas, egosta, emocionalmente instvel. Profissionalmente, so bons professores, oradores, vendedores, comerciantes, profissionais de propaganda e marketing. Na Bblia: encontramos um grande sanguneo, o apstolo Pedro; ele exibia calor, intensivamente, em suas emoes e ao dinmica. Ningum foi to falante, to vibrante e to decisivo como Pedro. Amava ao Senhor intensamente e era o seu companheiro de todas as horas; por outro lado, era to pusilnime (fraco de nimo), que questionado naquela terrvel madrugada de sextafeira, negou diante de uma empregada o seu Senhor, pelo qual jurara tanto amor. Porm, como todo sanguneo, teve a coragem de voltar atrs, arrepender-se, no olhar mais para o passado e liderar a Igreja de Jesus. Temperamento modificado pelo Esprito Santo: Pleno do Esprito tem autocontrole, paz e humildade. Dicas para servir a Deus: Se voc sangneo, use sua habilidade de comunicao para pregar, para falar do Reino de Deus.
3.3.2. Colrico
um temperamento ardente, vivaz, ativo, prtico e voluntarioso. Por ser decidido e teimoso, torna-se auto-suficiente e muito independente. Por ser ativo, estimula os que esto ao seu redor, no cede sobre presses. Possui uma firmeza nas suas atitudes, o que o faz freqentemente obter sucesso. No dado a emoes, por ser pouco analista, no v as armadilhas na sua trajetria. Muitos lderes mundiais e grandes generais foram colricos. Foras: otimista, enrgico, prtico, audacioso, autodisciplinado e autodeterminado, no tem medo de situaes difceis nem de grandes desafios, estes o estimulam ainda mais, algum de objetivos e por isso a dificuldade no o esmorece so lideres natos. Fraquezas: Violento, cruel, impetuoso, iracundo, auto-suficiente, vingativo e amargo, muitas vezes falar coisas cruis, sarcsticas e mordazes (ofensas grosseiras e refinadas), embora seja de fato capaz, sua arrogncia tende a causar antipatia nos outros temperamentos. Problemas causados: Torna-se exigente com os seus, uma pessoa de muitos argumentos, impiedoso nas decises, ausncia de bondade, cria padres difceis de serem alcanados, utilizase das situaes para levar vantagem. Profissionalmente: So sempre bons gerentes, planejadores, produtores ou ditadores.
3.3.3. Melanclico
um temperamento analtico, abnegado, bem dotado e perfeccionista. Isto o faz admirar as belas artes. introvertido por natureza. Mas s vezes levado por seu nimo a ser extrovertido. Outras vezes enclausura-se como caramujo, chegando a ser hostil. amigo fiel, mas no faz amigo facilmente, por ser desconfiado. Tem habilidade de analisar os perigos que o envolve. Fora-se a sofrer e sempre escolhe uma vocao difcil, que envolva grande sacrifcio pessoal. Muitos dos grandes gnios do mundo, artistas, msicos, inventores, filsofos, educadores e tericos, eram melanclicos. Podemos ver estas caractersticas em personagens bblicos de projeo como, Moiss, Elias, Salomo, o apstolo Joo e muitos outros. Sua tendncia a calma, a depresso e a tristeza. Foras: Habilidoso, delicado, leal, idealista e minucioso, sensvel s necessidades alheias, perfeccionista, analtico, amigo fiel. Fraquezas: Egocntrico, caprichoso, amuado, pessimista, confuso, anti-social e vingativo. Problemas causados: Espera muito das pessoas, em troca do que faz. Intromete-se onde no deve, gasta tempo com o que no deve, atrapalhando seu servio, tem averso a pessoas que tm pontos de vista diferentes, entra em atrito com as pessoas que se ope ao seu caminhar. Profissionalmente: Podem ser artistas, msicos, inventores, filsofos e educadores. Na Bblia: vemos como melanclico Moiss. Muitos personagens da Bblia demonstraram possulo, mas o mais destacado foi Moiss; ele era talentoso (At.7:22); abnegado (Hb. 11:23-27); perfeccionista (Deus usou essa qualidade para lhe dar os detalhes da Lei, da justia divina e do Tabernculo); leal (os livros da Lei, revelam isso) e extremamente dedicado (Ex.32:31-32). Mas sofria de um complexo de inferioridade que trazia tona todas as fraquezas do melanclico (Ex. 3:11-13; Ex. 4:1, 3, 10,13). Muitas vezes se deixava dominar pela ira (Nm.20:9-12) e pela depresso (Nm.11:11-15). Temperamento modificado pelo Esprito Santo: Pleno do Esprito tem bondade, alegria, paz e amor. Dicas para servir a Deus: Se voc melanclico, use toda sua sensibilidade, habilidade e dedicao ao Reino de Deus e evangelize pelas artes.
3.3.4. Fleumtico
O fleumtico, geralmente calmo, frio, equilibrado e por isso a vida para ele feliz e descompromissada; raramente explode em risos ou em raiva, consegue fazer os outros rirem, mas ele mesmo no solta um sorriso sequer; sempre diz: algum devia fazer alguma coisa, mas ele no faz. Porm habilidoso para promover paz e conciliao. Foras: calmo, tranqilo, cumpridor dos deveres, lder imperturbvel, para ele fcil ouvir os problemas dos outros, o que difcil para o sangneo e para o colrico; trabalha bem sob presso, por isso cumpre suas obrigaes e gosta de cumprir seus horrios. Fraquezas: um tipo de pessoa calculista, desmotivada. muito pretensiosa, desconfiada, e isto a afasta dos outros. uma pessoa indecisa nas suas decises e temerosa. Esse tipo de pessoa muito castigada pelo seu egosmo. Problemas causados: Atravs das suas piadas no se esfora para realizar suas tarefas em ritmo satisfatrio.
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reage s manifestaes
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So bloqueadores do carisma: Orgulho; Insegurana; Instabilidade; Perfeccionismo; Ceticismo. Para desenvolver seu carisma, faa o seguinte: Mude seu foco observe sua interao com as pessoas e concentre-se mais nos outros. Faa o jogo da primeira impresso concentre-se nos interesses da outra pessoa. Compartilhe a si mesmo tenha como meta de longo prazo valorizar as pessoas que o cercam.
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4.1 4.1.8. Foco quanto mais preciso, mais perspicaz voc ser
O que as pessoas dizem, o que elas fazem e o que elas dizem fazer podem ser coisas completamente diferentes, mas lembre-se: se voce perseguir dois coelhos, ambos escaparo. preciso ser uma pessoa constante, estar falando, lendo absorvendo tudo sobre seu objetivo. As chaves para o sucesso em alcanar o objetivo so prioridade e concentrao. Assim a questo mais importante : como voce deve concentrar seu tempo e sua energia? Considere o quadro abaixo:
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Para melhorar seu foco: Mude para os pontos fortes faa uma lista de tres ou quatro coisas que voce faz bem e dedique-se a melhor-los. Delegue seus pontos fracos detecte seus pontos fracos e descubra em quem eles so pontos fortes e delegue. Crie um limite pense novamente em como voce faz as coisas e disponha-se a fazer sacrifcios. O foco dividido sempre trabalha contra voce, portanto concentre-se em si mesmo, concentrese em suas prioridades, concentre-se em seus pontos fortes, e por fim concentre-se nas pessoas ao seu redor.
4.2 4.2. reas fundamentais que nos ajudam a crescer 4.2 4.2.1. Alimente diariamente sua f
Atravs da leitura e de ouvir a pregao da Palavra de Deus
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Elimina riscos.
EXERCCIOS PROPOSTOS: Defina, com suas prprias palavras a liderana excelente, se possivel exemplifique com experincias prprias:
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8.3. Perigos:
a. O orgulho: (Rm 12:3) Pense em si com sobriedade b. Murmurao: (Tg 4:11,12) No somos juizes, da forma que julgarmos seremos julgados. c. Rebelio: (1 Sm 15:23) Obedea Palavra de Deus sem restries. d. Falsas revelaes: (1 Tm 4:15) A Palavra de Deus e a orao santificam tudo. e. Desnimos: (Dt 20:3-4) Deus e suas promessas estaro sempre conosco. f. Negligncia: (Pv 10:4,5) Seja diligente e entenda que estamos vivendo um tempo de muita colheita espiritual, se crermos e agirmos, Deus enriquecer nossos ministrios. g. Inveja: (Ec 4:4) Desfrute do sucesso do seu prximo como se fosse seu, aja com excelncia em todas as coisas, porque quando alcanamos, desaparecem todas as frustraes. h. Cobia: (Is 57:17-19) Tenha um arrependimento genuno, deixe seus prprios caminhos e ande pelos de Deus, permita que Deus sare suas feridas do passado, mude sua linguagem para que seus lbios proclamem a paz e aceite a Cristo como seu pastor. i. Medo: (2 Tm 1:7) Deus no nos deu esprito de temor.
Posio: influncia proveniente de um ttulo. Permisso: o povo segue porque quer, trabalham para o lder sem serem obrigados a isso.
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Produo: o povo o segue pelo que faz pela organizao. Desenvolvimento humano: o povo o segue pelo que faz por ele, por sua habilidade de gerar poder em outros. Personalidade: o povo o segue pelo que e pelo que representa.
9.3. Lderes
Uma liderana de sucesso aquela em que o lder desenvolveu o mximo de seu potencial, buscando ter os mais excelentes resultados, tornando-se um exemplo para todos. a. Abrao: Deus pediu-lhe o que mais amava, seu prprio filho. b. Jac: teve que lutar com o anjo em um dos momentos de maior angstia. c. Moiss: teve a revelao da sara ardente que no se consumia.
Aula 10 Motivao
Motivao nada mais que, os motivos, desejos, necessidades e impulsos que cada um de ns tem para agir. Quando nos defrontamos com perguntas como: Por que fiz isso? Por que considero aquilo importante e com outros ocorre o contrrio? Por que fulano realiza determinada atividade e no aquilo que eu gostaria que ele fizesse? Sabemos que tudo isso tem estreita relao com o comportamento humano. Se partirmos a palavra motivao chegaremos seguinte equao: MOTIVO + AO = MOTIVAO A palavra motivao indica o processo pelo qual um conjunto de razes, ou motivos, explica, induz, incentiva, estimula ou provoca algum tipo de ao ou comportamento humano. O comportamento humano sempre motivado. Desempenho o resultado que uma pessoa consegue com a aplicao de algum esforo intelectual ou fsico. O desempenho positivo quando o resultado beneficia a prpria pessoa, o grupo do qual ela participa. Toda ao orientada para algum tipo de desempenho sempre motivada. Existem dois motivos que influenciam o desempenho: Motivos internos: so aqueles que surgem das prprias pessoas. Motivos externos: so aqueles criados pela situao ou ambiente em que a pessoa se encontra. Observe: o que motiva voc pode no ser a mesma coisa que motiva outra pessoa. Nas atividades profissionais, por exemplo, algumas pessoas gostam de trabalhar sob presso para atingir metas. So movidas por desafios e precisam de algum que as estejam pressionando. Outras pessoas se motivam pelo reconhecimento do seu trabalho. So pessoas que se sentem motivadas quando seu superior se aproxima lhe d um aperto de mo e agradece pelo trabalho
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Aula 11 Maturidade
11.1. O que maturidade?
Podemos definir maturidade como a motivao de realizao, disposio e capacidade para aceitar a responsabilidade, bem como a educao significativa para a tarefa e experincia de um indivduo ou de um grupo. Perceba como importante para o lder conhecer a equipe ou a pessoa que ir realizar a tarefa. Observe as informaes abaixo. Pessoas inseguras e com baixa maturidade (tarefa baixa e relao baixa), demonstram insegurana em relao ao trabalho e exigem, portanto uma ao mais firme do lder no sentido de determinar, orientar e estruturar as tarefas a serem executadas. Neste aspecto o lder tende a: Centralizar a autoridade, tomando a maioria das decises (estilo autocrtico); Gastar muito tempo desenvolvendo o trabalho de seu colaborador; Agir mais intuitivamente, determinando a melhor forma de atuao; Preocupar-se com que os outros entendam o que ele quer dizer e fazer; Controlar por inspeo; Dar maior nfase aos resultados. Pessoas que no tm capacidade, mas tm disposio e confiana em si (tarefa baixa e maturidade alta) exigem mais capacidade de persuaso do lder, e assim, desempenharo as tarefas convencidos de sua importncia. No adianta voc matar essa autoconfiana que o mesmo possui, e tambm no h como deix-lo vontade para desempenhar o trabalho, pois voc sabe que falta conhecimento para tal As palavras-chave para pessoas assim so: Persuadir; Convencer; Argumentar; Ouvir; Dar exemplo; Ir frente; Vender a idia.
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1.1. Definio
A palavra utilizada no Novo Testamento para aconselhar NOUTHESIA, que implica em dar orientao segundo a Escritura. No Antigo Testamento significa dar conselho ou orientao. Sinnimos: admoestar, exortar, corrigir, advertir, repreender. A confrontao nouttica (Aconselhamento Nouttico) consiste de pelo menos trs elementos bsicos: a) sempre envolve um problema e pressupe um obstculo que tem que ser vencido; b) os problemas so resolvidos nouteticamente por meios verbais; Exemplos bblicos especficos dessa atividade nouttica podem-se ver nas confrontaes de Nat com Davi (2 Sm 12), e de Jesus com Pedro, na restaurao deste depois da ressurreio de Cristo (Jo 21). Na censurvel conduta de Eli, registrada em 1 Samuel 3.13, vemos um caso de fracasso na confrontao nouttica. c) mudana naquilo que fere o aconselhado.
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Concluso
O aconselhamento fundamental para o pastoreio e cuidado dos discpulos. Por meio dele o lder os conhecer a fundo e poder lhes dar ajuda e ministrao nas diferentes reas de suas vidas. Portanto, o aconselhamento uma prtica muito importante para o exerccio da liderana e para a consolidao do novo convertido. O conselheiro cristo busca levar o indivduo a uma relao pessoal com Jesus Cristo e seu alvo ajudar outros a se tornarem, primeiramente, discpulos de Cristo e depois discipularem outros.
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2.2. O conselheiro
O aconselhamento um trabalho que requer preparao e sabedoria. O lder deve preparar-se para desempenhar este trabalho e estar em contato com seus lderes superiores nesta rea. Para aconselhar biblicamente, o conselheiro deve possuir algumas caractersticas e possuir alguns requisitos. A seguir destacamos alguns elementos bsicos referentes aos requisitos do conselheiro: Requisitos do Conselheiro: Conhecimento extenso e profundo da Bblia (Is 11.2; Cl 3.16). Deve estar convencido que a Palavra a verdade e fundamentar-se nela para motivar e inculcar f em outros. Este aspecto muito importante porque permite conhecer a vontade de Deus para cada caso e a no nos desviarmos da doutrina. Desenvolver a capacidade de identificar os problemas. Conhecer as tcnicas apropriadas para as solues esperadas. Ter Sabedoria divina (Pv 2.6-7; Lc 21.15; Tg 1.5). Provm de Deus e serve para aplicar o conhecimento da maneira mais adequada, tendo a finalidade de resolver conflitos e achar solues. um dom de Deus (1 Co 12.8); aumenta com a experincia (J 32.7) e a adquirimos em orao e estudo bblico. Ter Boa vontade para com os outros. Ter AMOR, como base fundamental para nossas relaes com os irmos da igreja e tambm com os pecadores, pois este nos leva a ajud-los, procurando seu benefcio e mostrando um interesse genuno em ajud-los. O Senhor faz crescer esse amor (1 Ts 3.12). Deve ser sem fingimento (Rm 12.9). Amor ao prximo (Mt 22.39). Ser Emocionalmente curado (Mt 5.8; Pv 4.23). Ser conhecedor da natureza humana. Ter Disposio para ouvir (Tg 1.19). Preparao intelectual. Ler livros sobre o tema (Aconselhamento).
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2.3. O aconselhando/aconselhado
Devemos reconhecer a individualidade de cada pessoa. Cada uma tem um contexto diferente e uma maneira especial de ver e assumir a vida. O contexto cultural, espiritual, social, econmico e educativo diferente em cada pessoa, portanto necessrio conhec-lo para dar uma ajuda eficiente a seu problema. necessrio acreditar que o aconselhado pode mudar, que precisa ser ouvido e motivado para isso. O que espera o aconselhado? Que entendam seu problema ainda melhor do que ele o faz. Que algum chegue raiz do problema. Que lhe dem ajuda em tempo de crise. Que lhe ensinem o que adequado. Crescimento e maturidade.
Concluso
importante que o aconselhamento seja um processo dinmico. Para tal necessrio ser sensvel ao papel que desempenha cada pessoa envolvida. O conselheiro deve ter intimidade com o Esprito Santo para ser uma beno no aconselhamento. Pois sempre que o Esprito estiver atuante, uma das evidncias discernveis de Sua presena a mudana de personalidade. Os homens podem mudar e realmente mudam.
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Concluso:
A esperana uma questo de vontade. Pois a esperana uma deciso, uma escolha que podemos fazer ou no. A esperana um mandamento (1 Pedro 1.13)= Esperai inteiramente: [grego: at ao fim]. A esperana genuna se baseia no que conhecemos sobre Deus e sobre sua Palavra e no em como nos sentimos. Se fosse esse o caso, jamais poderamos ter esperana em meio a dolorosas provaes. A esperana deve ser renovada diariamente. Deus no injeta nas pessoas uma dose de esperana pra durar por um longo perodo de tempo. A verdadeira esperana inseparvel de um estudo da Palavra, visto que as Escrituras so o meio pelo qual Deus confere esperana. No h esperana fora da Bblia. Jesus a nossa esperana (1 Timteo 1.1).
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Por exemplo, a pessoa ativista que tem uma auto-estima baixa (dor) comea a trabalhar demais (agente viciador), o que resulta em sucesso, reconhecimento e produo (alvio). Mas, geralmente, seus relacionamentos com a famlia e com Deus sofrem terrivelmente por causa de sua preocupao com o trabalho (conseqncias negativas). O resultado um sentimento ainda maior de vergonha e culpa por ser uma pessoa to inadequada, que a traz de volta ao primeiro ponto no Ciclo de Dependncia. E a ela se sente obrigada a trabalhar ainda mais para superar sua culpa. Como conselheiros precisamos saber identificar esse Ciclo de Dependncia na vida do aconselhado e ajud-lo a sair desse processo maligno.
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Concluso
A mudana genuna algo que Deus requer de toda pessoa. Buscar e conquistar essa mudana algo difcil, pois h uma luta entre a carne e o esprito. Entretanto, no algo impossvel, pois Deus entrega ao homem os meios para que ele conquiste a libertao de sua alma sofrida e em muitos casos pecadora. H uma necessidade de fora de vontade por parte do aconselhado e muita sabedoria por parte do conselheiro para ser um instrumento nas mos do Esprito Santo, tendo em vista a mudana na vida da pessoa aconselhada. Jesus nos convida a parar de confiar em ns mesmos. Isso se chama morrer para ns mesmos. Entregando nossa vida para Ele, morremos para ns mesmos e comeamos uma nova vida. A mudana bblica somente acontecer quando o aconselhado entregar todo o seu ser a Deus. Visto que quando nos entregamos a Deus, mais fracas se tornam nossas atitudes e pensamentos errados. A entrega a Deus libera o aconselhado da escravido das atitudes negativas e abre as portas para um estilo de vida fundamentado na Palavra.
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Concluso
necessrio ser sensvel e adquirir sabedoria para que o aconselhamento seja realizado adequadamente e com xito.