Resumo Pronto
Resumo Pronto
Resumo Pronto
Fazer resumo de textos lidos é uma técnica de grande auxílio ao estudar. É uma
boa maneira de compreender e memorizar o texto, além de facilitar o trabalho caso ele
tenha que ser revisto posteriormente. É claro que, para conseguir tais resultados, o
resumo deve ser eficiente. Um resumo é uma condensação fiel das idéias contidas em
um texto, é uma redução do texto original. Não cabem no resumo comentários ou
julgamentos pessoais a respeito do que está sendo resumido.
Fazer um bom resumo não é tão fácil quanto parece, é uma habilidade que deve ser
aprendida e praticada. Existem indicações a respeito de como fazer um resumo que
podem facilitar sua elaboração.
3. Tente fazer uma segmentação do texto, agrupando idéias que tenham alguma unidade
de significação. Se o texto for pequeno, pode dividí-lo em parágrafos; com textos
maiores é aconselhável adotar um critério de segmentação mais funcional, a partir de
subtítulos por exemplo.
4. Para finalizar, redija o resumo com suas palavras, procurando condensar e encadear
os segmentos na progressão em que sucedem no texto e estabelecendo relações entre
eles.
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas, há três modalidades de
resumo: indicativo, informativo, crítico (ou recensão).
O resumo indicativo indica as principais idéias em torno das quais o texto foi
elaborado. O resumo informativo apresenta todas as informações, de forma sintética,
dais quais o autor lançou mão para criar o texto. Indispensavelmente deve conter: o
assunto, o problema e/ou o objetivo, a metodologia, as idéias principais em forma
sintética, as conclusões, ressaltando o surgimento de fatos novos, de contradições, da
teoria, das relações e dos efeitos novos verificados, bem como precisando valores
numéricos brutos ou derivados, se for o caso.
a) para notas e comunicações breves, os resumos devem ter até cem palavras;
Por fim, podemos dizer que o exercício do resumo se apresenta como um desafio
constante, mas com a prática continuada desse exercício, vamos adquirindo segurança
para identificar os pontos necessários para a sua elaboração. Nem sempre, estão
explícitos o problema e os objetivos do autor. Se o autor não explicitar qual é o
problema que ele quer "resolver", temos então que "imaginar" qual teria sido seu
objetivo, qual teria sido a pergunta que o autor se fez e que desencadeou a pesquisa e o
texto/relatório do autor. É preciso que entendamos a função dos fatos e das idéias
colocados no texto: se são argumentos não podem ser entendidos como a idéia central
do autor.
É possível encontrar alunos que suponham que uma única leitura do texto já
forneça a “chave” da compreensão do mesmo. Em textos científicos, as coisas não se
passam dessa maneira. Mas, apesar das dificuldades que possam advir dessa busca, não
devemos nos assustar com a tarefa e devemos olhar os textos desta maneira: existe
alguém que colocou uma questão, tentou resolvê-la e para isso realizou uma pesquisa e
que, finalmente, indicou uma série de razões, por meio de dados qualitativos,
quantitativos ou de idéias, pelas quais devemos aceitar a sua tese. Aliás, é esse mesmo
movimento que deve inspirar todo projeto de pesquisa: uma questão, uma hipótese
(solução provisória do problema) e um argumento (que pode ser uma "coleção" de
idéias e/ou de "fatos concretos") que deve ser a razão para que outros aceitem nossa
hipótese/tese.