Princípios Da Descrição Arquivística
Princípios Da Descrição Arquivística
Princípios Da Descrição Arquivística
Resumo
Este trabalho tem como objetivo principal apresentar a Descrição Arquivística aplicada a
documentos em diversos formatos, inclusive o eletrônico, que se constitui, neste
momento, em um dos maiores desafios dos profissionais de informação, bibliotecários e
arquivistas, que devem propiciar o acesso à informação contida nos documentos
arquivísticos em seus meios. Este trabalho é facilitado quando a aplicação da Descrição
Arquivística é padronizada seguindo normas específicas. Foram estudadas a Norma
Geral Internacional de Descrição Arquivística [ISAD (G)], a Norma Internacional de
Registro de Autoridade Arquivística para Entidades Coletivas, Pessoas e Famílias [ISAAR
(CPF)] e outras ações, constituindo em iniciativas para padronizar a aplicação da
Descrição Arquivística, que se processa por meio de instrumentos de pesquisa, os quais
explicam os documentos de arquivo, quanto à sua gestão, identificação e localização,
além de situar o pesquisador quanto ao contexto e o sistema de arquivo que o gerou.A
apresentação e disponibilização dos documentos e instrumentos de pesquisa na web se
dá por intermédio da aplicação de padrões de metadados, neste caso, é a utilização do
Encoded Archival Description (EAD).
Resumen
Este trabajo tiene como principal objetivo presentar la Descripción Archivística aplicada a
documentos en diferentes formatos, inclusivo en electrónico, constituyéndose, en este
momento, en uno dos mayores desafíos de los profesionales de la información,
bibliotecólogos y archivistas, que deben favorecer el acceso a la información contenida
en los documentos archivísticos en sus suportes. Este trabajo es facilitado cuando la
aplicación de la Descripción Archivística es padronizada según normas específicas.
Fueron estudiadas la Norma General Internacional de Descripción Archivística (ISAD (G))
y la Norma Internacional de Registro de Autoridades Archivísticas para Entidades
Colectivas, Personas y Familias (ISAAR(CPF)) y otras acciones, constituyéndose en
iniciativas para padronizar la aplicación de la Descripción Archivística, que procesase por
medio de instrumentos de pesquisa, los cuales explican los documentos del archivo,,
cuanto la suya gestión, identificación y localización, además de situar el pesquisidor
cuanto al contexto y el sistema de archivo que lo generó. La presentación y
disponibilización de los documentos e instrumentos de pesquisa en la Web se dan por
intermedio de la aplicación de padrones de metadados, en este caso, es la utilización del
Encoged Archival Description (EAD).
1 INTRODUÇÃO
O alfabeto foi uma das mais importantes criações técnicas do homem, por meio dele
conhecimentos foram passados através de canais formais e informais impressos em
diversos suportes, como por exemplo, o papel. A ruptura desse paradigma vem com o
surgimento da informática seguida por documentos gerados nesse meio, aos quais
chamamos de documentos eletrônicos.
Atualmente, é possível perceber que os documentos eletrônicos fazem parte da
realidade não só da comunidade cientifica, como também da vida de pessoas e
empresas. A forma de gerenciar este novo suporte informacional é, neste momento, o
desafio maior dos profissionais de informação: bibliotecários e arquivistas.
Por meio de atividades de representação é possível padronizar e facilitar o acesso a estes
documentos em seus meios e é neste momento que a Descrição Arquivística é utilizada.
2 METODOLOGIA
3 DESCRIÇÃO ARQUIVÍSTICA
Por diversas razões, os seres humanos registram por escrito os produtos de suas
atividades, sejam elas sociais, econômicas, políticas e/ou pessoais. Com o decorrer do
tempo, paulatinamente, o suporte com o qual se registram tais atividades se modificou,
evoluindo das simples tábuas de argila, da praticidade do papel para os sofisticados
documentos eletrônicos.
Mas a necessidade de sistematizar, conservar e administrar estes registros sempre existiu,
constituindo-se, assim, grandes e pequenos arquivos. Segundo Paes (2005), o arquivo é “a
acumulação ordenada dos documentos, em sua maioria textuais, criados por uma instituição ou
pessoa, no curso de sua atividade, e preservados para a consecução de seus objetivos, visando
a utilidade que poderão oferecer no futuro”.
Para garantir o acesso às informações contidas nestes documentos, a Arquivística,
conforme Carbone (1993) estabelece critérios próprios mediante uma lógica e
metodologias próprias para servir de encaminhamento à pesquisa e ao conhecimento.
Dentre as metodologias, está a Descrição Arquivística, que é o ato de descrever e representar
informações contidas em documentos e/ou fundos de arquivo, gerando instrumentos de
pesquisa (inventários, guias, catálogos etc.), os quais explicam os documentos de arquivo
quanto a sua localização, identificação e gestão, além de situar o pesquisador quanto ao
contexto e os sistemas de arquivo que os gerou. As atividades de descrição são importantes em
um arquivo porque garantem a compreensão do acervo arquivístico.
Para Bellotto (2004), “cada nível do arranjo corresponde a um nível de descrição: fundo,
grupo ou seção (seção na tradução feita pelo Arquivo Nacional Brasileiro), série e item
ou peça documental”. Na ISAD (G) os elementos das respectivas descrições são
designados por sete áreas: Área de identificação; Área de contextualização; Área de
conteúdo e estrutura; Área de condições de acesso e uso; Área de fontes relacionadas;
Área de notas; Área de controle da descrição.
Com a aplicação da ISAD (G) a descrição passa a ser normalizada universalmente
contribuindo para que o acesso e a troca de informações, principalmente em meio
eletrônico, sejam satisfatórios. Segundo Lopez (2002), para que o ideal perseguido pela
normalização se torne concreto resta um longo caminho. A comunidade arquivística
apresenta críticas em relação a representatividade e a relação entre as atividades de
descrição e as de classificação arquivística, ou seja, na representação é necessário que se
aprofunde mais a questão da normalização terminológica e na classificação arquivística é
necessário uma definição mais precisa das atividades. Não se pode esquecer que a ISAD
• Guia
É o instrumento mais popular, pois é encontrado em praticamente todas as instituições
arquivísticas por ser o instrumento mais genérico. Permite uma visão panorâmica do
acervo, com informações sobre o histórico, a natureza, a estrutura, o período e a
quantidade de cada fundo integrante do acervo total do arquivo.
• Inventário
• Catálogo
Inclui todos os documentos pertencentes a um ou mais fundos, descreve singularmente
as unidades documentais e as agrupa pelo mesmo assunto, período de tempo ou lugar.
Sua finalidade é indicar a localização de cada documento.
• Índices
Decompõem dos documentos por descritores que complementam os catálogos e/ou
inventários. São termos / palavras-chaves que permite rápida e eficiente localização de
cada documento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MODESTO, Fernando. Metadados: introdução básica. Apostila de aula. São Paulo, 2005.
20f.
PAES, Marilena Leite. Arquivo: teoria e prática. 3. ed. revista e ampliada. Rio de Janeiro:
FGV, 2005. 228 p.