Ica 39 - 17
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COMANDO DA AERONÁUTICA
PESSOAL GRADUADO
ICA 39-17
2008
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DO PESSOAL
PESSOAL GRADUADO
ICA 39-17
2008
Pessoal Graduado
1 SUBSTITUIÇÃO DE PÁGINAS
2 CORREÇÃO
3 ARQUIVO
4 APROVAÇÃO
SUMÁRIO
5 DISPOSIÇÕES FINAIS...................................................................................................23
ÍNDICE ..............................................................................................................................39
ICA 39-17/2008
PREFÁCIO
O homem é o principal protagonista do cenário institucional e a forma como
desempenha suas funções pode, em muito, modificar a história de uma organização. A
incorporação de modernas tecnologias, a aquisição de equipamentos sofisticados e de
elevados custos, a implementação de programas complexos e inovadores e o fortalecimento
de valores éticos e morais exigem a retenção e manutenção de pessoas talentosas,
competentes, alinhadas com as normas e doutrinas vigentes e capazes de tirar o melhor
proveito de tais avanços, proporcionando resultados altamente positivos.
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
1.2 CONCEITUAÇÕES
1.2.1 AVALIADOR
1.2.2 COORDENADOR
1.2.8.1 A critério da CPG, poderá ser emitida quando forem detectados comentários
considerados desabonadores sem assinalação do nível de desempenho ABN ou MAB.
1.2.17 REVISOR
1.2.18 SUBCOORDENADOR
1.3 RESPONSABILIDADE
1.3.3 Cabe aos comandantes, chefes e diretores dar conhecimento desta ICA aos oficiais
avaliadores e revisores, aos graduados avaliados, e zelar pelo seu cumprimento.
1.4.2 As informações contidas nas FAG e demais Instrumentos de Avaliação possuem grau de
sigilo “Confidencial” e destinam-se ao uso exclusivo da Comissão de Promoções de
Graduados, conforme previsto no § 1º do art. 35 do REPROGAER.
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1.6 ÂMBITO
2.2.3.2 Nesta etapa formal, o avaliador deverá atribuir um nível de desempenho para cada
fator ou atributo em apreciação considerado na ficha, de forma que, ao finalizar o seu
preenchimento, esta possa representar a síntese da comparação entre as metas estabelecidas e
os resultados alcançados.
2.2.3.5 O avaliador e o revisor deverão estar atentos para evitar os erros de avaliação.
2.2.4.1 Os conceitos emitidos pelo oficial avaliador podem ser objeto de discussão em grupo,
envolvendo diferentes avaliadores da Organização. Tal medida, além de procurar minimizar a
subjetividade do Processo de Avaliação, possibilita a importante troca de informações sobre o
desempenho do avaliado. Deve-se ter extremo cuidado para não distorcer o que foi observado
pelo avaliador, isto é, deve-se evitar o erro de padrão ou de leniência em conjunto, no qual
busca-se subir ou descer a avaliação de todos.
2.2.5.2 O avaliador deverá dar ciência ao graduado sobre o seu desempenho global,
comentando méritos e deméritos visando ao aperfeiçoamento futuro.
2.2.5.3 A FAG deverá ser utilizada como referencial para a condução da entrevista e das
reorientações necessárias. Julgando conveniente, o avaliador poderá mostrar a FAG ao
graduado.
3.1.2 A FAG deve ser preenchida na íntegra, devendo o avaliador incluir obrigatoriamente
informações descritivas e consistentes que retratem o desempenho do graduado durante o
período de observação.
3.1.3.1.1 Deve ser pautado nas Obrigações e Deveres Militares, contidos no Estatuto dos
Militares e nas atribuições previstas para os graduados nos manuais de Padrão de
Desempenho de Especialidade.
3.1.3.1.2 É constituído por quinze fatores, sendo cada fator apreciado segundo os níveis ou
indicadores de desempenho pré definidos, cuja variação se dá de “Muito Abaixo do Normal”
a “Muito Acima do Normal”. Há também, um fator referente ao Teste de Avaliação de
Condicionamento Físico (TACF).
3.1.3.1.3 Os quinze fatores devem ser assinalados pelo avaliador, de acordo com as seguintes
definições:
a) qualidade do trabalho - grau de eficácia e eficiência demonstrado no
trabalho realizado. A eficácia ocorre quando se produz o efeito desejado; a
eficiência é a ação para produzir um efeito;
b) produtividade no trabalho - quantidade de trabalho realizado em
determinado intervalo de tempo;
c) conhecimento profissional - nível de conhecimento técnico-profissional
demonstrado nas atividades. É o domínio e a aplicação do conhecimento que
possui nas atribuições que lhe são conferidas;
d) eficiência no trabalho em equipe - modo de desenvolver trabalhos em
conjunto com outras pessoas, mantendo uma postura profissional
participativa e colaboradora, bem como integrando as demais contribuições
de forma a alcançar a melhor consecução dos objetivos;
e) emprego de meios materiais - modo como planeja, organiza e coordena os
recursos para o exercício de suas funções;
f) planejamento - modo de antecipar situações, estabelecendo procedimentos
corretos e controles necessários para alcançar os objetivos;
g) julgamento - modo de emitir parecer acerca de situação ou fato, baseando-se
na análise dos fatores envolvidos;
18 ICA 39-17/2008
3.1.3.1.5.2 Se o conceito obtido pelo avaliado for “MAC”, “ACN” ou “NOR”, o avaliador
deverá assinalar “APTO”. Para conceitos “ABN” e “MAB”, o avaliador deverá assinalar “NÃO
APTO”.
3.1.3.1.5.3 Caso o graduado não tenha realizado o 2º TACF, o avaliador deverá assinalar
“NOB JUSTIFICADO” OU “NOB NÃO JUSTIFICADO”, conforme o parecer da Junta
Especial de Avaliação do Condicionamento Físico (JEACF).
3.1.3.2.1 Deve ser pautado nas Obrigações e Deveres Militares contidos no Estatuto dos
Militares. É constituído de sete aspectos a serem avaliados, distribuídos em linhas e, ainda, de
três tipos de respostas: “NÃO OBSERVADO (NOB)”, “SIM” e “NÃO” – distribuídas em
colunas para serem assinaladas pelo avaliador.
3.1.3.3.5 O desempenho do graduado deverá ser considerado também nas demais atribuições
militares (serviços, representações, dentre outros). Na aplicação de sanções disciplinares, o
avaliador deverá relatar os seus efeitos no desempenho do avaliado.
3.1.3.4.2 A seu critério, o revisor, mesmo que concorde com a avaliação emitida, poderá tecer
considerações adicionais a respeito do desempenho do graduado.
3.2.2 Tem como objetivo permitir acréscimo de informação sobre o desempenho do graduado
objeto da ficha. Possui estrutura e conteúdo idêntico ao da FAG PERIÓDICA, diferenciando-
se desta na não obrigatoriedade do TACF e no período ao qual se refere a avaliação, haja vista
que a CPG pode determinar o período de seu interesse.
3.3.2 O oficial emissor da CPG-4 deverá acessar o sistema e confeccioná-la, devendo esta ser
enviada eletronicamente em tempo hábil, tendo em vista a necessidade de seu uso oportuno.
Após o envio eletrônico, o oficial emissor deverá imprimi-la, assiná-la e remetê-la à DIRAP
(SECPG) por meio de ofício.
4 DIRETRIZES GERAIS
4.1 A OM responsável pela FAG será aquela na qual o graduado permaneceu maior tempo
no efetivo durante o PPA, respeitando o mínimo de três meses.
4.1.1 Nos casos em que a OM responsável pela FAG não tiver a possibilidade de observação
dos fatores do desempenho do graduado(militar de LESP, licença para tratamento de saúde,
etc.), a FAG deverá ser preenchida com nível de desempenho NOB (não observado), sendo
obrigatório o esclarecimento no campo “Considerações do Avaliador”.
4.2 O avaliador com menos de três meses de Chefia do graduado e que necessite
complementar informações sobre o desempenho do avaliado deverá buscá-las no seu setor de
trabalho, podendo recorrer ainda ao chefe anterior do militar. Nesse caso, tal procedimento
deverá ser relatado, obrigatoriamente, no campo “CONSIDERAÇÕES DO AVALIADOR” da
FAG.
4.3 O revisor sempre será o comandante, diretor ou chefe. Entretanto, a seu critério, poderá
delegar competência a oficiais-superiores da sua OM.
4.4 Não poderá ser revisor o Comandante, Diretor ou Chefe de OM que não seja, no mínimo,
Oficial-Superior.
4.4.2 A OM que não possuir Oficial-Superior para revisão das FAG deverá consultar a
Unidade Administrativa a que estiver subordinada, com a finalidade de cadastrar Oficial-
Superior para a função de revisor. Nesse caso, a OM subordinada deverá fornecer os subsídios
necessários para a revisão. O Oficial designado para realizar a tarefa de revisor fará constar tal
informação na FAG.
4.5 Os oficiais designados para prestação de Tarefa por Tempo Certo (TTC) poderão ser
avaliadores ou revisores, desde que atendidas as condições da presente Instrução.
4.6 Os funcionários civis do COMAER não poderão ser avaliadores ou revisores. Nesse caso,
deverão fornecer subsídios necessários aos Oficiais designados para realizar as avaliações,
que farão constar tal informação na FAG.
4.7 O graduado que estiver á disposição de órgão estranho ao Comando da Aeronáutica que
não possua oficial das Forças Armadas para avaliá-lo, não será avaliado no PPA
correspondente.
4.12 As FAG que apresentarem falhas no seu preenchimento serão excluídas do banco de
dados do SIGPES e as OM serão notificadas para que no prazo máximo de quinze dias
efetuem as correções.
4.14 Os recibos de avaliação deverão ser assinados somente pelos avaliadores e revisores e
encaminhados, por meio de Ofício, à DIRAP (SECPG), até quinze dias após o envio
eletrônico da FAG.
5 DISPOSIÇÕES FINAIS
5.1 Esta Instrução revoga a ICA 39-17, aprovada pela Portaria COMGEP Nº 99/5EM, de 02
de outubro de 2003 e a informação constante da folha nº 0361 do Bol. Ext. DIRAP nº 023, de
24 de fevereiro de 1995.
5.2 Os casos não previstos nesta Instrução serão resolvidos pelo Diretor da DIRAP.
24 ICA 39-17/2008
REFERÊNCIAS
. Lei 6.880, de 09 de dezembro de 1980. Dispõe sobre o Estatuto dos Militares. Diário
Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, n. 236, p. 24777, 11 dez. 1980.
Seção 1.
LUCENA, Maria Diva da Salete. Avaliação de Desempenho. São Paulo: Atlas, 1995.
PILARES, Valmir. Recursos Humanos: (des) considerações gerais. São Paulo: Nobel, 1991.
SOUZA, Vera Lúcia et all. Gestão de desempenho. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005.
VILLEGAS, Sabino Ayalla. Processo de evaluación del recurso humano. Disponível em:
<ttp://www.elprisma.com/apuntes/administraction_de_empresas/evaluaciondeldesempenopers
onal>. Acesso em: 24 set. 2007.
VROOM, Victor H. Gestão de pessoas, não de pessoal. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
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ANEXO A
MODELO DE FAG
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ANEXO B
MODELO DE RECIBO DE AVALIAÇÃO
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ANEXO C
MODELO DE FICHA CPG-4
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ANEXO D
MODELO DE FOG
CONFIDENCIAL
CONSIDERAÇÕES DO AVALIADOR:
ORIENTAÇÃO DA CPG:
____________________________________
Brig Ar xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Presidente da CPG
CIÊNCIA DO GRADUADO:
DECLARO ESTAR CIENTE DAS INFORMAÇÕES DA PRESENTE FICHA.
ANEXO E
MODELO DE FOE
CONFIDENCIAL
ORIENTAÇÃO DA CPG:
O graduado não deverá ler ou assinar esta ficha, mas tomar conhecimento de seu conteúdo,
através de entrevista com o avaliador ou outro oficial designado para tal.
A assinatura do graduado deverá ser feita no Termo de Ciência, e é imprescindível, não
implicando em concordância com as observações sobre seu desempenho feitas pelo oficial
avaliador; apenas ratifica que nesta data o militar foi cientificado e orientado.
Ao avaliador:
Não há.
_____________________________
Brig Ar xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Presidente da CPG
CONFIDENCIAL
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ANEXO F
MODELO DE FRC
CONFIDENCIAL
Identificação do Revisor:
Identidade: Cargo:
ORIENTAÇÃO DA CPG:
ANEXO G
MODELO DE FRCR
CONFIDENCIAL
Identificação do Revisor :
Identidade: Cargo:
ORIENTAÇÃO DA CPG:
______________________________
Brig Ar xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Presidente da CPG
CONFIDENCIAL
32 ICA 39-17/2008
ÍNDICE
ÂMBITO, 12
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
conceito, 7
AVALIADOR, 9
CONCEITO MORAL, 18
CONCEITUAÇÕES, 9
CONSIDERAÇÕES DO AVALIADOR, 19
CONSTITUIÇÃO E PREENCHIMENTO DA FAG, 16-20
DIRETRIZES GERAIS, 21-22
DISPOSIÇÕES FINAIS, 23
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES, 9-12
FAG
data de entrega, 21
especial, 19
periódica, 16