Direito Administrativo
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Direito Administrativo
DIREITO ADMINISTRATIVO
TOMO I
• A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Funções do Estado
Elementos:
• Povo
• Território
• Poder político
Fins:
• Segurança colectiva
• Justiça comutativa e distributiva
• Bem-estar económico, social e cultural
Meios:
• Estado-aparelho que prossiga os fins supra
Funções Primárias
Função política: actos que respeitam ao poder político e às relações deste com os
demais poderes do Estado.
Função legislativa: actividade de definição de princípios e de preceitos com eficácia
externa e com carácter regulador da vida colectiva.
• Situam-se num plano de paridade constitucional.
Funções Secundárias
Função jurisdicional: definida pela CRP [art. 202º-2] – “reintegração da paz jurídica”
[AFONSO QUEIRÓ].
Função administrativa: actividades públicas não definidas pelas demais funções do
Estado [critério negativo] e satisfação de necessidades colectivas, mediante a produção de
bens e a prestação de serviços [critério positivo].
• Subordinadas às funções primárias.
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A Administração Pública
AP em sentido material:
• Actividade administrativa concreta – satisfação de necessidades colectivas
através da produção de bens e da prestação de serviços.
• Ordem e segurança públicas
• Prestações aos particulares
• Direcção da vida social
• Obtenção de recursos materiais
• Gestão de meios materiais e humanos
• Limite: interesse público especificamente definido [art. 266º-1 CRP].
AP agressiva: intromissão na esfera dos particulares [vg expropriação].
AP prestacional: atribuição de vantagens aos particulares [vg subsídio].
AP infra-estrutural: relações jurídicas duradouras [vg plano urbanístico].
AP em sentido orgânico:
• Conjunto de pessoas colectivas que exercem a título principal a função
administrativa.
• Heterogeneidade: PC públicas + PC privadas
[Descaracterização da AP em sentido orgânico: tradicionalmente composta por PC
públicas. Progressivo alargamento e vinculação das PC privadas aos DLG do art. 18º CRP em
termos substancialmente diferentes do que os particulares].
• Pluralidade e atipicidade das entidades administrativas
• Interdependência: hierarquia
• Iniciativa: prossecução do interesse público sem solicitações
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AP em sentido formal:
• Posição de supremacia e de autoridade da AP orgânica sobre os particulares.
• O DIREITO ADMINISTRATIVO
Conceito
Características
Função
• CRP
• Direito internacional
• Direito comunitário
• Lei
• Regulamentos
• Costume
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• Jurisprudência e doutrina
• “Direito circulatório”: actos mediante os quais os superiores hierárquicos
fixam, vinculativamente para os subalternos, o sentido do exercício da MLD
ou a interpretação de normas.
• Lei
o Critérios: leis de revisão constitucional, leis de bases, leis reforçadas.
• Regulamentos [princípio da legalidade]
o Critérios: poderes de supremacia, leque de atribuições, hierarquia e
forma mais solene.
O DA na Ordem Jurídica
Direito Público:
• Direito constitucional: algumas normas são comuns ao DA. WERNER: o DA é
direito constitucional concretizado.
• Direito internacional: critério formal, como no DA.
• Direito penal: DA sancionatório [vg contravencional]. Mas o DA é preventivo, e
não repressivo.
• Direito judiciário: direito processual administrativo [contencioso] não é DA
porque os TA estão hoje integrados no poder judicial.
Direito Privado:
• Direito civil: a natureza fragmentária do DA leva a que algumas das suas
normas remetam para o regime de direito civil [art. 185º CPA].
• Direito comercial: DA condiciona o exercício de determinadas actividades
comerciais [vg licenciamento].
• Direito do trabalho: afinidades com o direito da função pública.
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• CONDICIONANTES HISTÓRICAS DO DA
Estado liberal de direito: afirmação de DLG enquanto limite aos poderes públicos.
MONTESQUIEU: princípio da separação de poderes, entendido em termos rígidos. ROUSSEAU:
soberania popular [princípio da legalidade enquanto limite e fundamento da actividade
administrativa]. Contradições: subtracção da AP ao controlo dos tribunais.
Estado social de direito: com o fim da WWI esvaiu-se a ideia optimista liberal de uma
sociedade auto-ordenada. Consagração de DESC nas CRP pós-guerra [vg WEIMAR, 1919].
Alargamento das tarefas administrativas e evolução de uma AP agressiva para uma AP
prestacional. Reequação do princípio da separação de poderes, agora entendido de forma
flexível e historicamente mutável. Adopta-se o conceito de bloco de legalidade: a actividade
administrativa encontra-se limitada não apenas pela lei ordinária, mas por todos os factos
normativos que constituam seus parâmetros [vg CRP, regulamentos…]. O controlo jurídico do
exercício do poder público constitui função jurisdicional, e não administrativa.
Autonomização:
• Estado-providência: satisfação directa de necessidades colectivas de forma
mais ambiciosa que meras garantias de patamares mínimos de bem-estar.
• Hoje: Estado social pós-providência – administração infra-estrutural.
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Formas de Estado
Sistemas de Direito
Sistemas de Governo
Sistemas de Partidos
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• PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Administração e jurisdição:
• Reserva de jurisdição: reserva da função jurisdicional [art. 202º-1 CRP], por
maior adequação e legitimidade, preparação, imparcialidade e
independência.
• Reserva de administração: não reservada de forma expressa pela CRP, mas
deduz-se que os tribunais não possam fiscalizar o mérito da actuação pública
[art. 202º-2 CRP].A MLD administrativa apenas é fiscalizada pelos tribunais
quando envolva a violação da conformidade jurídica.
Administração e legislação:
• Reserva de legislação: princípio da legalidade – preferência de lei e reserva
de lei. Os regulamentos não consistem no exercício administrativo da função
legislativa.
• Reserva de administração: a maioria doutrinária e a jurisprudência
consideram que a reserva de administração não implica a existência de
limites à função legislativa – pelo contrário, esta poderia interferir no
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Princípio da Desburocratização
Princípio da Legalidade
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Reserva de Lei: habilitação legal. As restrições de DLG [+ análogos] vg, têm de estar
expressamente previstas na lei [art. 18º-2 e 17º CRP].
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Margem de livre decisão: espaço de liberdade à AP conferido por lei e limitado pelo
bloco de legalidade, mediante liberdade de escolha entre alternativas juridicamente
admissões. A doutrina clássica [S. CORREIA] reconduz a MLD à discricionariedade. Não existe
controlo jurisdicional na medida dessa liberdade – esfera de mérito, ou redundaria em dupla
administração [art. 71º CPTA].
Redução a zero da MLD: da incidência dos limites supra pode resultar que passe a
existir apenas uma decisão juridicamente admissível. O poder exercido deve ser tratado como
vinculado, nomeadamente para efeitos de controlo jurisdicional [art. 71º-2 CPTA].
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Não se proíbe toda e qualquer afectação da esfera dos particulares, mas apenas a
violação das posições jurídicas dos mesmos [art. 266º-1 CPR e 4º CPA].
Princípio da Proporcionalidade
• Adequação/idoneidade
• Necessidade/indispensabilidade
• Razoabilidade/equilíbrio
A preterição de uma das três dimensões comporta violação do princípio da
proporcionalidade [art. 266º-2 CRP e 5º-2 CPA].
Princípio da Imparcialidade
Princípio da Boa Fé
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Princípio da Igualdade
Justiça distributiva [“dar a cada um o que lhe é devido”], ARISTÓTELES [art. 266º-2
CRP e 5º-1 CPA].
Princípio da Justiça
Princípio da Decisão
Princípio da Gratuidade
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TOMO II
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
Conceitos
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• DESCONCENTRAÇÃO ADMINISTRATIVA
Modalidades de desconcentração
• Hierarquia administrativa
• Coadjuvação
• Delegação de poderes
• Delegação tácita
Hierarquia
Poderes eventuais:
• Inspecção [fiscalização da actuação do subalterno]
• Supervisão [revogação ou suspensão dos actos]
• Substituição [em caso de omissão contrária à legalidade]
• Decisão de recursos hierárquicos [impugnação dos actos]
• Decisão de conflitos de competência [entre subalternos]
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• Disciplinar [sanções]
Coadjuvação
Delegação de Poderes
Distingue-se de:
• Suplência: substituição de um titular de um órgão, a título temporário [art.
41º-3 CPA].
• Substituição primária: exercício excepcional da competência de um órgão
por outro.
• Representação: RJ interorgânica ou intersubjectiva que postula a prática de
actos em nome e em vez do representado.
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Delegante:
• Perde a competência delegada
• Poder de quase-direcção [meras instruções, e não ordens, sobre o modo de
exercício dos poderes delegados, art.39º-1 CPA].
• Poder de avocação [exercer a competência delegada num caso individual e
concreto, art. 39º-2 CPA].
• Poder de supervisão [revogação e suspensão, art. 39º-2 e 142º CPA]
• Poder de substituição primária e secundária [art. 147º CPA].
• Poder de inspecção: fiscalização
• Poder de decidir recursos hierárquicos impróprios: o recurso de actos
delegados é sempre impróprio [art. 158º-2b e 176º-1 CPA].
• Poder de autorizar o delegado a subdelegar [art. 36º-1 CPA].
• Poder de revogar o acto de delegação [art. 40ºa CPA] – expressa, sem
fundamentação.
Delegado:
• Efeito permissivo [art. 35º CPA]
• Efeito impositivo: competência irrenunciável e inalienável [art. 29º CPA].
• Efeitos imputados na sua esfera jurídica
• Poder de revogação dos actos praticados [art. 142º-2 CPA].
• Poder de subdelegação: autorização legal/delegante [art. 36º-1 CPA].
• No âmbito da DP o subalterno/delegado deixa de estar sujeito aos poderes
hierárquicos do superior/delegante.
• O delegado deve fazer referência expressa do uso da delegação
[incompetência relativa], para informação dos interessados na impugnação do
acto em sede de recurso hierárquico impróprio [art. 38º e 158º-2b CPA].
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Subdelegação: acto de DP de segundo grau [art. 36º-2 CPA]. Podem ser consecutivas
e ilimitadas mas carecem de autorização do delegante. É permitida, salvo quando excluída
por lei. Em subDP consecutiva [remota] a autorização pode ser presumida – crítica de MRS:
estas subDP contradizem o carácter de confiança da DP.
Delegação Tácita
Delegação tácita: a lei atribui uma competência a certo órgão, mas considera-a
“delegada” noutro. Desconcentração originária directamente da lei. “Ficção de DP”.
• DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
Modalidades de descentralização:
• Devolução de poderes
• Privatização formal/material
• Administração autónoma
• Regiões autónomas
• Delegação inter-subjectiva
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Devolução de Poderes
Privatização Formal/Material
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Administração Autónoma
Regiões Autónomas
Autogoverno: prossegue fins próprios de forma não institucional, mas com sujeição
primária ao interesse público numa RJ que não é de supra-infraordenação. As regiões
autónomas, vg, são dotadas de autonomia administrativa, política e legislativa.
Delegação Inter-subjectiva
• O ESTADO-ADMINISTRAÇÃO
Estado
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TOMO III
ACTIVIDADE ADMINISTRATIVA
• ACTO ADMINISTRATIVO
• REGULAMENTO
Conceito
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Fundamentos e Funções
Fundamentos:
• Limites da função legislativa
• Princípio da legalidade – reserva de lei, precedência total de lei
• Princípio da separação de poderes
Funções:
• Execução das leis
• Complementação das leis
• Dinamização global da ordem jurídica [introdução de disciplinas jurídicas
materialmente inovatórias].
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Procedimento Regulamentar
Regime dos art. 115º-118º CPA aplica-se apenas aos regulamentos externos. O modo
de produção dos regulamentos internos é desformalizado.
• Iniciativa [art. 54º CPA]: pública [abertura do procedimento] ou privada
[petição, art. 115º CPA].
• Preparação do projecto de regulamento: fase desformalizada que se
aproxima da fase de instrução [diligências administrativas, art. 86º-97º CPA, e
nota justificativa fundamentada, art. 116º CPA].
• Participação dos interessados: audiência [art. 117º CPA] e apreciação
pública, mediante opinião de qualquer pessoa [art. 103º CPA]. Modificação
essencial implica nova audiência/apreciação pública.
• Conclusão: com aprovação do regulamento [decisão ou deliberação] ou sem
aprovação do regulamento [vg arquivo da petição].
Interpretação: aplicam-se as regras de interpretação da lei.
Requisitos
Requisitos de legalidade:
• Subjectivos: competência e idoneidade do autor
• Objectivos:
o Materiais: conteúdo, objecto e pressupostos de facto e de direito.
Possibilidade e inteligibilidade, sem versarem sobre matéria de
reserva de lei nem contrariarem o bloco de legalidade.
o Formais: forma exigida pela CRP e pela lei, forma escrita
[regulamentos externos] e oral [internos], formalidades previas
[audiência de interessados, consulta pública e nota justificativa],
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Ilegalidade e Invalidade
Irregularidade
Cessação de Vigência
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• CONTRATO ADMINISTRATIVO
Conceito
Contratos da Administração
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Procedimento
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Requisitos
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Requisitos de legalidade:
• Subjectivos: competência [art. 62º RJDPCP], capacidade [art. 67º CPA],
vontade, idoneidade [ausência de impedimentos, art. 44º CPA]
• Objectivos:
o Materiais: pressupostos de facto e de direito [art. 179º-1 CPA],
possibilidade e legalidade do objecto e do conteúdo [art. 179º-2 e 64º
CPA].
o Formais: por escrito [art. 59º-61º e 184º CPA].
o Funcionais: prossecução do concreto interesse público definido pela
lei [art. 64º-2CPA].
Vícios
Cumprimento
Dever de cumprimento: pacta sunt servanda [art. 186º-2 CPA]. Quando violado, dá azo
a responsabilidade civil contratual.
Execução
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TOMO IV
CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO
Antecedentes
• O NOVO ETAF
Aspectos Estruturais
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Consequências:
• O âmbito da jurisdição administrativa não pode continuar a ser definido em
termos residuais, mas sim pela positiva. DFA: a apreciação jurisdicional das
questões materialmente administrativas não deve ser subtraída aos TA, para
ser atribuída a outros tribunais.
• A constitucionalização da jurisdição administrativa exige a criação das
condições necessárias ao progressivo alargamento do âmbito da jurisdição
administrativa. Pressupõe reforço das estruturas administrativas, mediante
rede de TA [maior proximidade às populações] e meios processuais
indispensáveis.
Competência dos TA
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Instâncias dos TA
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Competência reservada ao STA: acções/omissões do PR, AR, P.AR, CM, PM, P.TC,
P.STA […] + processos eleitorais e acções de regresso.
Competência do TCA: deixa de ser competente para conhecer a matéria em primeira
instância. É hoje a instância normal de recurso das decisões proferidas pelos TA de círculo. O
recurso para o STA é a título excepcional [art. 150º CPTA].
Competência dos TA de círculo: conhecem, em primeira instância, todos os
processos no âmbito da jurisdição administrativa, por exclusão [art. 44º CPTA]. O recurso é,
em regra, interposto para o TCA, excepto art. 151º CPTA.
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No plano declarativo:
• Poderes de pronúncia:
o Nos processos principais [decisões]: 1. Declaração de ilegalidade com
ou sem FOG, ou por omissão [art. 73º-2, 76º e 77º CPTA e 282º e 283º
CRP]. 2. Poderes de condenação [vg condenar a AP à prática de actos
ilegalmente omitidos, art. 66º CPTA e 268º-4 CRP]. 3. Fixar
oficiosamente o prazo de cumprimento dos deveres impostos [art. 3º-
2 e 169º CPTA].
o Nos processos cautelares [providências]: poder de decretar todo o
tipo de providências cautelares, antecipatórias ou conservatórias [art.
268º-4 CRP]. Antes da reforma a tutela cautelar centrava-se apenas
na suspensão da eficácia de actos administrativos. Providência
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Jurisdição administrativa
• Responsabilidade civil extracontratual
• Contratos, desde que de regime de direito público
Competências dos TA
• Transferência para os TA de círculo
• TCA é transformado em dois tribunais de apelação: Lisboa e Porto
• STA: conflitos entre TAF e recursos de revista
Legitimidade processual
• Legitimidade passiva às entidades demandadas, e não órgãos
• Ampliação da legitimidade activa
Processo
• Acção administrativa comum e especial
• Processos urgentes
• Não taxatividade das providências cautelares
• Livre cumutabilidade de pedidos
Poderes dos TA
• Condenação da AP à prática de actos
• Sanções pecuniárias compulsórias
Outras inovações
• Possibilidade de audiências orais
• Resolução simplificada de processos em massa
• Entidades públicas podem ser condenadas por litigância de má fé
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