Impugnação À Contestação - Brasil Telecom - Ruralcel - Impugnação
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1. Síntese
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3. Preliminar
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1
MAZZILLI, Hugo de Nigro. A defesa dos interesses difusos em juízo. 17a ed. São Paulo
: Saraiva, 2004, p. 157.
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2
Idem, p. 156.
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Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: [...] II - zelar pelo efetivo
respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos
assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia.
4
Art. 10. São considerados serviços ou atividades essenciais: VII – telecomunicações.
5
Art. 127, caput: O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime
democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
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nos termos dos arts. 5°, inciso XXXII, 170, inciso V, da Constituição
Federal e art. 48 de suas Disposições Transitórias”.
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SOUZA, Motauri Ciocchetti de. Interesses difusos em espécie. São Paulo : Saraiva,
2000, p. 156.
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4. Mérito
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APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAS.
RECURSO DE AMBAS AS PARTES. APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO
CONSUMIDOR. SERVIÇO DE ENTREGA DE TALÃO DE CHEQUES TERCEIRIZADO.
TALONÁRIO ENTREGUE À TERCEIRO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO BANCO QUE CONFIOU O SERVIÇO
BANCÁRIO À EMPRESA TERCEIRIZADA. ART. 14 DA LEI 8.078/90. DANO MORAL.
DEVEDOR CONTUMAZ. VERIFICAÇÃO DE INÚMEROS CHEQUES DEVOLVIDOS SEM
PROVISÃO DE FUNDOS E INSCRIÇÃO DO NOME DO DEVEDOR EM ÓRGÃOS DE
PROTEÇÃO AO CRÉDITO. DEVER DE INDENIZAR INEXISTENTE. DANO MATERIAL
CONSUBSTANCIADO NA DEVOLUÇÃO DOS ENCARGOS COBRADOS PELA DEVOLUÇÃO
DA CÁRTULA. MANUTENÇÃO (Apelação Cível n. 2005.017185-4, de Criciúma, Relator:
Des. Sérgio Izidoro Heil).
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Apelação Cível n. 2009.014872-3, de Balneário Camboriú, Relator: Des. Jaime
Ramos.
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MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil. 22ª ed. São Paulo :
Saraiva, 1988. vol. 4. p. 94.
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MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil. 22ª ed. São Paulo :
Saraiva, 1988. vol. 4. p. 92.
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Logo se vê, portanto, que: i) esta ação não tem por objetivo
ampliar a área de concessão do serviço telefônico, mas apenas manter
o serviço que já era fornecido; ii) a requerida sempre forneceu o serviço
aos consumidores.
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Pois bem.
Para o Código Civil, “aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e
187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo”. Considera-se
ato ilícito qualquer “ação ou omissão voluntária, negligência ou
imprudência, que violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral”, nos termos do art. 186 do Código Civil.
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Julgado em 28/01/2010).
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Art. 29. Para os fins deste Capítulo e do seguinte, equiparam-se aos consumidores
todas as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas nele previstas.
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Para Kazuo Watanabe, “nos interesses ou direitos difusos, a sua natureza indivisível
e a inexistência de relação jurídica-base não possibilitam, como já ficou visto, a
determinação dos titulares. É claro que, num plano mais geral do fenômeno
jurídico ou análise, é sempre possível encontrar-se um vínculo que une as pessoas,
como a nacionalidade. Mas, a relação jurídica-base que nos interessa, na fixação dos
conceitos em estudo, é aquela da qual é derivado o interesse tutelando, portanto
interesse que guarda relação mais imediata e próxima com a lesão ou ameaça de
lesão. [...] No campo da relação de consumo, podem ser figurados os seguintes
exemplos de interesses direitos difusos: [...] b) colocação no mercado de produtos
com alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde, ou segurança dos
consumidores, o que é vedado pelo art. 10 do Código. O ato do fornecedor atinge a
todos os consumidores potenciais do produto, que são em número incalculável e não
vinculados entre si por qualquer relação-base. Da mesma forma que no exemplo
anterior, o bem jurídico tutelado é indivisível, pois uma única ofensa é suficiente para
a lesão de todos os consumidores, e igualmente a satisfação de um deles, pela
retirada do produto no mercado, beneficia ao mesmo tempo a todos eles” (Código
Brasileiro de Defesa do Consumidor Comentado Pelos Autores do Anteprojeto. São
Paulo: Forense Universitária, 1997. p. 625/627).
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6. Conclusões
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