Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1a
Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1a
Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1a
1tf / m
0~63
~2,00
(o)
( b )
DA.047
,
~~HlfE,RES
L3,647
{ tf)
r{.6 47
13,225 } .
( tf )
. .779
22 Edio
e. CAflMO
ANTUNES
UNIVERSIDADE DE SO PAULO
ESCOLA OE ENGENHARIA DE SAO CARLOS
UNIVERSIDADE DE SO PAU LO
Reitor: Roberto Leal Lobo e Silva Filho
Vice-Reitor: Ruv Laurenti
Obra produzida na Escola de Engenharia de So Carlos- EESC
Composio e Edio:
CETEPE - Centro de Tecnologia Educacional para Engenharia da EESC
PROCESSOS GERAIS
Impresso:
Servio Grfico da EESC
DA
"'
,,,.
HIPERESTATICA CLASSICA
2 edio - 1995
PREFCIO
Er. te
como
livro ,
publicado
"Processo
de
Esttica
das
Estruturas"
"I n troduo
Isostti c a" ,
apresentando os
mas
desnecessrias,
se m cornpl i caes
tratados
entretanto, c onscientemente
processo
de
tratados
so gerais
qualquer
tipo
encarados
Esttica
das
a
de
como
correspondem
carlos,
ensino
prolixo
necessita
tanto
no
estruturas
variaes
alguns
d os
Estruturas
na
como
ser.
muitas
Os
tpicos
senrl o ,
v e r. es
processos
aspecto da aplicabilidode
quanto
duais
temas
de
de
woa
abordados
Escola
no
uso
de
aqui
a
poderem ser
idia ;
mesma
na
di sc ip lina
Engenharia
restrito,
de
como os
So
de
S729p
matri~]al
Os Autores
rN D1eE
1.
1NTROOUO
l . 1.
1.
2.
- - -
OBJETIVOS l.ERA IS
. . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . .
ESTRUTLJRllS LI N F.ARF.S
. .. . .. .. . .. . .. . . . . .. . .. . ..
li
IW F FE rr o~:
. . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
. . . . . . . . . . . . . . . . .
2. 2.
2.1.
TRABALllOS VIRTlll\ I S
. . . .. .. . . . .
. . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
9
'J
2l
2.1 .l.
22
27
32
34
37
3.1.
CONSIDERAE S
GERAIS
37
3. 2.
DESLOCAMENTOS
. . . . . . . . . . . . . . . . . .
3 . J .
. . . .
. . . .. . . . . ....... .
38
38
J .2 .2 . Exemplo l
40
J. 2.3 . Exemplo 2
49
DESLOCAME NTOS
USUAIS
55
55
63
l - Integrao analtica . . . . . .
66
72
84
161
4 . 4. 3. Exemplo 2
165
. . . . ..... - - ...
84
. .......
169
84
176
87
181
90
181
95
4. 1. CONSIDERAES GERAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
95
101
101
4.2.2. Exemplo 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
103
1 90
1 95
199
104
u,;11;i
i s de a r-co,;
. . . . . . . . . . . .. . ..
1 87
188
188
20 8
114
209
calques de apoio.............
121
223
128
229
4. 5. 9 .
4 . 3. 2. Exemplo 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
136
240
142
144
4 . 3 . 3 . Exemplo 2 ................. . . . . . . . . . .
149
1 57
157
234
246
simtricos
4. 5 .11.0bservaes adicionais . .. .. ..... . ... . .
planos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
215
246
248
255
255
255
260
.............. . ............
A VIGAS . ..................
A PRTICOS . ..............
EXEMPLO DE APLICAO
5. 4. EXEMPLO DE APLICAO A TRELIAS PIANAS IDEAIS
5. 5. EXEMPLO DE API.ICAO A GRELHAS . . - ....... "' .......
5. J.
267
267
273
CAPITULO 1
277
284
289
INTRODUCO
6. O PROCESSO M 1STO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
6. 1. r;oNSIDERAES GERAIS ...................
297
297
302
1. l .
Esta
publicao
pretende
ter
um carter didtico de
309
7. 1 . CONSIDERAES GERAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
309
312
318
324
333
simplificaes gera i s
utilizando
8. BIBLIOGRAFIA .. . . . . . . . . . . ...
339
esforos
tem
resolver
incluem o
processo dos
misto .
proc esso
hiperesttica,
elementar
deslocamentos e
dos
permitindo,
estruturas
de
em sua
dos
introduo
hiperestticas
recaindo no cl c ulo
O pro cesso
dos
isostticas.
estruturas
tabelveis.
demonstrativo
de
processo
uma
misto
tem
generali z ao
apenas o carter
idias ,
sendo
de
CAPfTULO li
CAPTU..O 111
de
hipteses
do
d~b
de um elemento infinitesimal de
(a), com
Se a
..,
N , V e M . Do P. T. V. ,
ento, ter-se-:
T
lnl
ou:
T
"l
e t. r
du
b +
ealr
dv b +
d.b
(3.1)
tr
37
CAPITU..O IV
simples para
de
processo mais
indeterminao
tipo
certamente o
dos
esforos
estruturas.
internos
Numa
das
estrutura
reaes
nesse
hiperesttica
as
esforos
internos
reaes;
existem
infinitas
gerar
adicionais,
equaes
para
adicionais,
resolver
provenientes
problema;
de
essas
hipteses
equaes
indeterminao esttica,
conhecidos
esses
ou grau
esforos,
de
arbitrados
hiperestaticidade;
como
incgnitas
94
95
96
F
superposio de efeitos, entretanto, o valor numrico de J
pode ser colocado em evidncia, e seria superposto um
problema (j), correspondente a uma carga unitria na direo
e sentido de F 1 , multiplicado pelo valor numrico de F,.
Assim 0 problema real hiperesttico ( r) pode ser colocado
como uma combinao linear de problemas isostticos;
formalmente:
( o)+ F 1 (1) + ... + F J (j) + ... + F 0 (n)
(r)
( 4. 1)
esforo
( 4. 2)
+ F 1E1
C onhecidos E o ,
E ,
t
E ,
J
E ,
por se tratarem
(4.2), como:
97
levando em conta
c5
c5
c5
1r
J r
nr
c5
c5
c5
10
+ F 1 c5 11 + . + F '5 1
Jo
+ F 1 c5 Jl +
.. .
+ F c5
no
+ F 1 c5 nl +
...
+ F '5 n
JJ
...
+ F n '5 1 n
...
+ F n c5
...
+ F n c5 nn
Jn
prescritos e os c5 , p/k = O; 1; ; n,
Sendo os c5
Jr
Jk
a soluo do
deslocamentos em estruturas isostticas,
(
4
3
).
,
de
n
equaes
a
n
incgnitas
, penni te
sistema linear
calcular os F
J
Tendo os F 1, o problema ( r) , que, como se disse,
poderia ser pensado como isosttico, estar plenamente
resolvido.
Convm observar ainda que
ter-se-ia,
(r
Ili
~p;
(r)
( ll
que
Convm
observar
tamba
os
esforos
F
J
correspondem a qualquer tipo de vnculo, externo ou interno;
o nico requisito bsico que, para preservar as condies
de equilbrio, ao serem retirados esses vnculos a estrutura
deva resultar isosttica.
Seja o caso, por exemplo, de resolver a viga com grau
de hiperestaticidade igual a 2, da fig. 4.1.
Fig. 4 . 2 - Esquema
de saluilo
para o exemplo
98
(r)
99
o
- o
ou ento:
= 6 10
as
estruturas
isostticas;
recalques,
variao
de
tempratura, retrao do material, defeitos de fabricao,
etc .. afetaro muito mais as estruturas hiperestticas que
as
isostticas,
onde esses
fenmenos
s provocam a
deformao livre da estrutura.
20
+ F 6
1
11
+ F2 6 1 2
+ F 6
+ F 6
1 2 1
2
22
equaes
de
equilbrio relevantes,
com as
quais
se
determinariam os esforos nas barras que vinculam as chapas.
A fig. 4. 4 contm um apanhado de vinculaes em suas
representaes usuais e o seu significado em termos de
subsequentes,
alm
dessas
consideraes
se
procuraril
discutir cada tipo de estrutura e sua funo, cada tipo de
solicitao
capaz de provocar esforos internos e
as
diversas possibilidades de soluo; alm dos carregamentos
externos, como se ver, inmeros outros tipos de solicitao
podero provocar esforos internos, o que no acontece com
100
b < 2c
b
2c
b > 2c
101
ENGASTAMENTO
APOIO
FIXO
APOIO
MVEL
ll
j;;
1
1
Jt
""""'
ARTICULAO
---0--
---,__
11
equivalentes em
1a1
1b1
::&..
""7
u_
CONTINU 1OAOE
carregamentos.
Seja, como exemplo, o caso de determinar o grau de
hiperestaticidade h da viga da fig . 4.5.a. As vinculaes
equivalentes esto detalhadas na fig. 4. 5 .b.
1
do 9rau de hiperestaticidade
vi9as
b < 2c
b
2c
b > 2c
viga hiposttica
viga isosttica
viga hiperesttica
aos
geometricamente determinada e isosttica: se b > 2c, sobra
vnculos: o nmero de vnculos que sobram chamado "grau de
hiperestaticidade"
ou
"grau
de
super-determinao
geomtrica".
Essa contagem de vnculos no sempre conclusiva por
depender do posicionamento dos vnculos: alm disso, convm
observar que
se
uma
estrutura
for
geometricamente
determinada ela ser isosttica para qualquer carregamento;
entretanto, mesmo geometricamente indeterminada ela poder
ser isosttica, u mesmo hiperesttica, para particulares
102
2c
diversas causas.
103
~= l lt /m
' 1 1 1r 1 r1 1 1 1 1rm
+--
-+
lOm
lOm
lOm
E= 2 100 lf I cm 2
a= i6
c-
ITIIllf 1 * i 1JllD
I =37000 cm4
.
h = 46cm
F i9 . 4 . 6 - Exemplo l
Estrutura
101
carregamento
~~~----------~,-1-----------------------"""7?~1i.
Ili
121
resolver
viga
da
fig.
4.6,
submetida
ao
Fig . 4 7 -
Esquema
para a
i!!. soluo
(o)
F (1)
l
F (2)
2
la. SOWO
o
o
a) Esquema de soluo
Esse
esquema,
obtido
retirando
os
vnculos
carrespondentes aos apoios internos, consta da fig. 4.7.
ou:
6
6
10
20
+ F 6
1
+ F 6
l
11
21
+ F 6
2
+ F 6
2
12
22
104
105
c) Clculo de deslocamentos
Jk
na direo e sentido
Eic5
estado de deslocamentos
estado de foras
~problema
to
10.-3-.6,667.83,33 + 10.-3-.6,667.12,50 +
problema (k)
(j)
+ 10.
[6,667(2.83,33+66,67) + 3,333(83,33+2.66,67)] +
Do P.T.V.:
M.,
M1
+ lo.-}-.12,50(6,667+3,333) + lo.--}-.3,333.66,67
"EI" ds
7083,3
elr
Sendo
EI constante
para
estrutura
prevendo
uma
20
1
1
10.-3-.3,333.83,33 + 10.-3-.3,333.12,50 +
M M ds
Elc5 J li
J ..
Os esforos M1
constam da fig. 4.8.
para j
Mk,
1: 2 e k
o:
1: 2,
+ 10.
~
~
Eic5
.12,so(6,667+3,333) + 10.--}-.6,667.66,67
1 1
6,667
444,4
6,667
Fi9
4 8 - Momentos
fletores
106
nos diversos
6666,7
problemas
107
e) Kontagem de resultados
EH
22
EH
11
444,4
(por simetria)
Depois de calculados F 1 e
F2
interessante ressaltar
1 2
10.-j-.3,333.6,667 +
10.~.[3,333(2.6,667+
~.6,667.3,333
388,9
l tf I m
o r11T I trrrrrID
EH
21
EI6 1 2
388,9
lo l
de
resultodos
da
i ! soluo
2a. SOLUO
a) Esquema de soluo
donde:
Esse
F
transmitem
-12,000 tf
esquema,
obtido
momentos
fletores
retirando
na
viga,
os
vnculos
que
sobre os apoios
-4,500 ti
108
109
e) Kontagem de resultados
EI6
22
EI6 11
444,4
(por simetria)
Depois de calculados F 1 e
F2
interessante ressaltar
10.-}-.3,333.6,667 +
10.~.[3,333(2.6,667+
~.6,667.3,333
388,9
l tfI m
o-IJTJI-irrrn:m
EI6 21
EI6 1 2
388,9
lo l
de resultados
do
i ! soluao
2a. SOLUO
a) Esquema de soluo
donde:
Esse
F
transmitem
-12,000 tf
esquema,
obtido
momentos
fletores
retirando
na
viga,
os
vnculos
sobre
os
-4,500 t,
108
109
que
apoios
ITIInfIIJ I l I l ~ l
A
,A,.
Ili
e) Clculo de deslocamentos
Ull~II~
~i111 . F2"'"~
Ir J
(r J
""""
ITIJ lilllITITD
:R:
::&::
""""
'""'
'.A..
(0)
estado de deslocamentos
estado de foras
problema (k)
problema (j)
.~
DoP.T.V.:
Fl
'J:R((
:::&:
'"""
77'7'?
'.A.
11)
1.c'i
E I ds
MJ
e s t r
F2
')J/7'
:R:
( 2)
'"'"
EH
Fig 4 10 - Esquema
poro
o 2 l! soluo
c'i
. c'i 1
M M ds
Jk
Os esforos MJ e
constam da fig. 4.11.
para j
Mk,
1;
2 e
O;
o
r
2r
,.o
ou:
;1f
c'i
c'i
20
+ F c'i
1
+ F c'i
1
1 1
21
+ F c'i
2
+ F c'i
2
1 2
2 2
o
o
,,
M2 1ad i m)
-
"
' '
:e:._
1
F ig 4 11 - Mo mentos
flet o res
no s diver sos
110
111
problemas
1;
21
e) Montagem de resultados
E! 10
10.~3-.1.12,5
Ei 20
10 .-3-.1.12, 5
1
+ 10.-3-.1.12,5
83,33
41,67
1 tf /m
[l l l
4
Ei 11
1 12
10. _!_3 .12 + 10 -3-
EH
EH
22
6,667
1 1
1-fl_J] -JlLITIJ
)Rt
11,67 t1 m ~ll,6711m
6,667
(por simetria)
lo)
3,33 tf m
1b)
. 12,50
Mrlt1m)
1,667
Ei 12
1,667
Ei 12
Comparando
importncia
de
hiperestticas;
d) Soluo do sistema de equaes
Multiplicando todas as equaes por EI a soluo no se
altera; ento:
a)
Se a
o
o
resultados
solues
da 2~ soluo
as
duas
escolher . criteriosamente
possvel
verificar
as
incgnitas
exemplo, alguns
simtricas;
de
se
sistematicamente
)Jt>-+(;--~A
3,33t~
1 2 ,50
Ei 21
essa
se
ver
simetria,
mas
escolher incgnitas
como
aproveitar
mesmo
sem
isso
da
real,
Escolher
struturas
bsicas
prximas
donde:
= - 11,67 t
necessidade
de se
112
113
minimizar
a interferncia de uma
c) Procurar
incgnita nas outras, isto , procurar obter predominncia
dos elementos a 11 sobre os a. 1 J para i - j .
Com essa minimizao, obtida com
2a.
soluo,
a) Esquema de soluo
Adotando
como
incgnitas
hiperestticas
os
momentos
item 4.2.2.1,
e 7,0\ para F 2 :
j na 2a. SOWO,
0,5\ para F 2 e 0,9\ para F 2
4.13.
li Is
.A.
.4
llt i
li t,
Liii
Liii
Ir l
Ili
li Is
)Rf
FlFl
llt;
llt 5
):R(
llt i
Fz,..._,,. Fz
li t s
Lili
Ir 1
Ili
li t 5
outros.
at 5
li t 5
:R:
Lili
Jt
Lili
Lili
A.
......,..,.
(0)
4.2.2.2.
Resolver a
temperatura
viga
submetida
uma
variao
Fl
de
.,!\:----)-~>+(-------<:k
l
( ll
--1
( 21
Fig 4 13 - Esquema
com
esse
esquema
para
de
var i ao
de temperatura
soluo,
tambm:
115
formalmente
se
tem,