Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1a

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UNIVERSIDADE DE SAO PAULO

ESCOLA DE ENGENHARIA DE SAO CARLOS

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. .779

22 Edio

JOO .CARLOS ANTUNES . DE O. E SOUZA


HELENA M.

e. CAflMO

ANTUNES

UNIVERSIDADE DE SO PAULO
ESCOLA OE ENGENHARIA DE SAO CARLOS

UNIVERSIDADE DE SO PAU LO
Reitor: Roberto Leal Lobo e Silva Filho
Vice-Reitor: Ruv Laurenti
Obra produzida na Escola de Engenharia de So Carlos- EESC
Composio e Edio:
CETEPE - Centro de Tecnologia Educacional para Engenharia da EESC

PROCESSOS GERAIS

Impresso:
Servio Grfico da EESC

DA
"'

,,,.

HIPERESTATICA CLASSICA
2 edio - 1995

JOO CARLOS ANTUNES DE O. E SOUZA

HELENA M. C. CARMO ANTUNES

TOOOS 05 DIAEITOS RESERVADOS - Nos termos da Lei que resguarda os


Direitos Autorais, proibida a reproduo total ou parcial deste
trabalho, de qualquer fornia ou por qualquer iaeio - eletrnico ou
mecnico, inclusive atravs de processos Kerogrficos, de fotocpia e de gravao - sell perlsso, por escrito, do(s) autor(es) .

PREFCIO

Er. te

como

livro ,

publicado

"Processo

de

Cross" e os em fase de preparao , "Tcnicas Computacionais


na

Esttica

das

Estruturas"

"I n troduo

Isostti c a" ,

pretende ter um carter didt i co,

apresentando os
mas
desnecessrias,

se m cornpl i caes
tratados
entretanto, c onscientemente
processo

de

tratados

so gerais

qualquer

tipo

encarados

Catalogao na Fonte - Se r vio de Bibl i oteca da


EESC - USP

Esttica

das
a

de

como

correspondem
carlos,

ensino

prolixo

necessita
tanto

no

estruturas

variaes
alguns

d os

Estruturas

na

como

ser.

muitas

Os

tpicos
senrl o ,
v e r. es

processos

aspecto da aplicabilidode
quanto

duais
temas

de

de

woa

abordados

Escola

par com processos de

no

uso

de

aqui
a

poderem ser
idia ;
mesma
na

di sc ip lina

Engenharia

restrito,

de

como os

So
de

Cross e de Propagao, e antecedendo todo o desen volvi mento

S729p

SOUZA, Joo Carlos Antunes de OI iveira e


Processos gerais da hiperesttica cls
sica/Joo Carlos Antunes de OI i ve i ra
~
Souza, Helena Maria Cunha do Carmo Antunes. So Carlos: Escola de
Engenharia
de So Carlos, Servio Grfico, 1992.
346p.
ISBN

matri~]al

visando a programao em computador.

So Carlos , maro de 1992

85- 85205 -02 - 4

1. Estruturas - Esttica 1. Titulo.


CDD - 624 .1 715

Os Autores

rN D1eE
1.

1NTROOUO

l . 1.
1.

2.

- - -

OBJETIVOS l.ERA IS

. . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . .

ESTRUTLJRllS LI N F.ARF.S

. .. . .. .. . .. . .. . . . . .. . .. . ..

I.3 . O MTODO CLSS TCO


1. ~.

li

~[Jl'F.H Pn~; 1iio

IW F FE rr o~:

. . . . . . . . . . . . . . . . . . ..

2. O PR 1NCfP1 O DOS TR ARALHOS V 1RTLJA 1S F SUAS API 1CACFS


2.1. CONSTDERAFS G F RAIS

. . . . . . . . . . . . . . . . .

2. 2.

2.1.

POSSIBILIDADES DE J\PLICAO DO PRTNCiPTO DOS

PRINC1 PIO Dor; THABALHOS VIR'flll\IS

TRABALllOS VIRTlll\ I S

. . . .. .. . . . .

. . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9
'J

2l

2.1.1. Clculo de deslocamentos em estruturas


isostticas .. . .. . . . . .. . . . . . .. . .. .. . . . .
2.1.2.

Seleo de uma equao de equilbri o


numa estrutura isostti ca . . . . . . . . . . . . .

2.1 .l.

22

27

o teorema da reciprocidade dos t rabalho s


ou Teorema de Betti . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

32

2.3 . 4. O teorema da reciprocidade dos desloca-

mC'ntos ou Teorema de Ma x wrl 1 . . . . . . . . . .

34

3. CALCULO DE DESLOCAMENTOS EM ESTRUTURAS ISOSTAT ICAS


US UA i S . .. ........ . ... ... . .

37

3.1.

CONSIDERAE S

GERAIS

37

3. 2.

DESLOCAMENTOS

EM TRELIAS PLANAS IDEAIS

. . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.2.1. A trelia plana ide a l

3 . J .

. . . .

. . . .. . . . . ....... .

38
38

J .2 .2 . Exemplo l

40

J. 2.3 . Exemplo 2

49

DESLOCAME NTOS

EM ESTR U TURAS PLANAS FLETIDAS

USUAIS

55

J.J .1 . Estruturas planas fletidas usuais . .. . .

55

l.J .2. Exe mpl o

63

l - Integrao analtica . . . . . .

3. 3. 3. Exemplo 2 - Integrao numrica ......


3. 3.4. Exemplo 3 - Integrao utilizando tabelas

3. 4. DESLOCAMENTOS EM OUTROS TIPOS DE ESTRUTURA . ..


3. 4 .1. outros Tipos usuais de estrutura .......

66

72
84

4 . 4. 2.. Exemplo 1 ...... . . . . . . .. . ... . - ... ..

161

4 . 4. 3. Exemplo 2

165

. . . . ..... - - ...

4 . 4.4. Clculo de grelhas desprezando a rigidez

84

. .......

toro das barras ... . ... . .... .

169

84

4. 4. 5. Exemplo 3 ......... . .... .. .... .. .... .. .

176

3. 4. 3. Exemplo 2 - Viga com vnculos elsticos

87

. - - ....... .. .... - . - .......

4. 5. O PROCF.SSO DOS F.SFOROS APLTCADO AOS ARCOS . . .

181

90

4.5.1. o que caracteri z a um arco . .. . . ..... . ..

181

4. O PROCESSO DOS ESFOROS

95

4. 5 . 3 . Exemplo de def in .i o de eixos de ar cos

4. 1. CONSIDERAES GERAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

95

4.5.4. Formulrios para arcos h i perestL icos

4.2. O PROCESSO OOS ESFOROS APLICADO A VIGAS . . . . .

101

4.2.1. Detalhes caractersticos das vigas . . .

101

usuais ... . ........ .. .... -


4.5 .4. 1. Convenes ... . ... .. .. . .... . . .

4.2.2. Exemplo 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

103

4.5.4 . 2. Arco biarticulado simtrico . .

1 90

4.5.4.3 . Arco atirantado simtrico . . ..

1 95

4.5.4.4 . Arco biengastado simtrico

199

3. 4. 2. Exemplo 1 - Prtico atirantado


3. 4. 4. Exemplo 1 - Grelha

4. '> . ;,>. 'J' i pos

4.2.2.1. Resolver a viga submetida ao


carregamento dado . . . . . . . . . . . .

104

4.2.2.2. Resolver a viga submetida a uma

u,;11;i

i s de a r-co,;

. . . . . . . . . . . .. . ..

1 87

188
188

4.5.5. Casos usuais de integ rao em arcos

20 8

114

4. 5. 6 . Exemplo 1 - Integrao analtica ..... .


4.5. 7 . Exemplo 2 - Integrao numrica

209

calques de apoio.............

121

4. 5 .8. Exemplo 3 - Variao imposta de EI ....

223

4.2.J. Exemplo 2 ......... ..... . . . . . . . . ..

128

Exemplo 4 - Arco prismtico por trechos

229

variao de temperatura ....


4.2.2.1. Resolver a viga submetida are-

4.3. O PROCESSO DOS ESFOROS APLICADO A PRTICOS


PLANOS

4. 5. 9 .

4.5.10.Exemplo 5 - Adaptao para prticos


134

4.3.1. Detalhes caractersticos dos prticos


134

4 . 3. 2. Exemplo 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

136

4.3.2.1. Resolver o prtico submetido ao

240

4 .6. O PROCESSO DOS ESFOROS APLICADO S 'l'REI. IAS


PLANAS IDEAIS . ........ .. . . . . . . . . . . . . . ..... .. .
plana ideal .. . . . . .. . .. . ..... . ... .. . ..
4 . 6. 2. Exemplo l

142

4.1.2.3. Resolver o prtico para efe ito


de variao de temperatura ...

144

4 . 3 . 3 . Exemplo 2 ................. . . . . . . . . . .

149

4.4. O PROCESSO DOS ESFOROS APLICADO A GREI.J{AS ...

1 57
157

4.4.1 . Detalhes caractersticos das qrelhas ..

234

246

4.6 . 1 . Detalhes ca ractersticos da trelia


138

4 .3 .2.2. Resolver o prtico para efeito


de recalque de apoio . . . . . . . . .

simtricos
4. 5 .11.0bservaes adicionais . .. .. ..... . ... . .

planos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

carregamento dado ..........

215

. ... . . .. .. .. . . ... ..... .

246
248

4.7. O PROCESSO DOS ESFOROS APLICADO A ESTRUTURAS


MISTAS . . . . . . . . . . . ... ..... . . . . . . . . . . . . . . . . . .

255

4. 7. l. Estruturas mistas usuais . . . ... . ...... . .

255

4 . 7 . 2. Exemplo l - Viga sobre apoios e lsticos

255

4. 7.3 . Exemplo 2 - Prtico treliado .. ... . .

260

PROCESSOS GERAIS DA HIPEREST ATICA CLSSICA

5. O PROCESSO DOS DESLOCAMENTOS


5 .1. CONSIDERAES GERAIS
5. 2. EXEMPLO DE APLICAO

.............. . ............
A VIGAS . ..................
A PRTICOS . ..............

EXEMPLO DE APLICAO
5. 4. EXEMPLO DE APLICAO A TRELIAS PIANAS IDEAIS
5. 5. EXEMPLO DE API.ICAO A GRELHAS . . - ....... "' .......
5. J.

267
267
273

CAPITULO 1

277

284

289

INTRODUCO

6. O PROCESSO M 1STO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
6. 1. r;oNSIDERAES GERAIS ...................

297
297

6.2. EXEMPLO DE PRTICO PLANO.....................

302

1. l .

OH,J E'!' I VOS G ERA JS

Esta

publicao

pretende

ter

um carter didtico de

7. Sltvf>LIFICACOES DEVIDAS A SIMETRIA

309

introduo hiperesttica clssica de estruturas lineares,

7. 1 . CONSIDERAES GERAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

309

discutindo hipteses de clculo , c omportamento df> estruturas

7.2. REDUO DA ESTRUTURA . .................. . ..

312

7.3. EXEMPLO 1 - PRTICO PLANO SIMTRICO . ...

318

process os de clculo muito simples mas aplicv eis a qualquer

7.4. EXEMPLO 2 - GRELHA COM DOIS EIXOS DE SIMETRIA.

324

7.5. EXEMPLO 3 - VIGA VIERENDELL

333

tipo de estrutura linear.


Os proc essos aqui tratados , que poderiam ser c olocado s

simplificaes gera i s

para estruturas usuais,

utilizando

c omo u m ni c o proc esso geral de soluo de uma estrutura a

8. BIBLIOGRAFIA .. . . . . . . . . . . ...

339

partir de outra supo sta conhec ida,


esforos,

esforos

tem

resolver

incluem o

processo dos

misto .

proc esso

um carter apropriado para uma

hiperesttica,
elementar

deslocamentos e

dos

permitindo,

estruturas
de

em sua

dos

introduo

ci.plicao mais simples,

hiperestticas

recaindo no cl c ulo
O pro cesso
dos

isostticas.

estruturas

desl oca me n t os , dual do anterior ,

tem como maior v antagem a


sua s i mpli c idade, o que o torna ideal para uma posterior
estruturas
resolve
automatiza o
c omputacional ;
hiperesttic as recaindo no c lc ul o de estrutur~s c om maior
grau de hiperestatcidade,
at

tabelveis.

demonstrativo

de

mas mais simples , e v entualmente

processo
uma

misto

tem

generali z ao

apenas o carter
idias ,
sendo
de

vantajoso a penas em alguns c asos particulares.


Todos os inmeros processos partic ulares , aplicveis s

CAPfTULO li

O PRINCIPIO DOS TRABALHOS VIRTUAIS E SUAS APLICACES

2.1. CONSIIJEHAES GERAIS

O Princpio dos Trabalhos Virtuais, ou Teorema dos


Trabalhos Virtuais, doravante apelidado de P.T.V . , o nico
teorema da energia realmente essencial ao desenvolvimento de
toda a esttica c lssi c a; diversos outros teoremas que
venham, por questo de sntese , a ser utilizados, sero
demonstrados a partir dele .
As condies de equ ilibrio po dem ser demonstradas a
partir do P. T. V. , ou o P. T . V. pode ser demonstrado, agora
como teorema , no como principio, a partir das condies de
equilbrio; optar-se- por esta ltima verso, por mera
questo de se ter em geral uma previa assimilao, em
carter mais intuitivo, das relaes de equilbrio .
A utilidade essencial do P. T. V. ser a de permitir
interessantes transformaes de problemas eminentemente
geomtricos em problemas estticos e vice-versa, fornecendo
alternativas extremamente simples e eficientes em diversas
situaes .
2.2. O PRINCPIO DOS TRABALHOS VIRTUAIS

Seja definida uma estrutura linear qualquer e estejam


definidas suas vinculaes, isto , suas ligaes internas e
vnculos externos.
Seja um estado de for as (a) sobre essa estru~ura, com
8
9

CAPTU..O 111

CLCU..O DE OESLOCAtvENTOS EM ESTRUT~AS ISOSTATICAS USUAIS


3.1. CONSIDERAES GERAIS
Conforme discutido no capitulo II, item 2.3.1, dado um
estado

de

hipteses

deslocamentos ( b), real mas satisfazendo as


Mtodo Clssico, conhecido a partir das

do

deformaes dub, dvb e

d~b

de um elemento infinitesimal de

coaprimento ds situado numa posio genrica I, provocadas


por uma causa fsica qualquer, possvel utilizar o P.T.V.
para calcular qualquer tipo de deslocamento dos pontos da
estrutura. Para isso cria- se ua estado de foras

(a), com

"foras externas" convenientes e criteriosamente escolhidas


de forma que, se se impuser o estado de deslocamentos (b) ao
estado de foras (a), seu trabalho, o trabalho externo , seja
exatamente igual ao deslocamento que se quer medir.

Se a

estrutura for isosttica, ter-se- waa nica distribuio de


esforos inte:rnos, tendo-se, em

..,

N , V e M . Do P. T. V. ,

ento, ter-se-:
T

lnl

ou:
T
"l

e t. r

du

b +

ealr

dv b +

d.b

(3.1)

tr

O que se pretende, em todo o transcorrer deste capitulo


III, detalhar a aplicao da expresso (3.1), tanto para o

37

CAPITU..O IV

O PROCESSO DOS ESFOROS

4.1. CONSIDERAES GERAIS

processo dos esforos

simples para
de

processo mais

resolver estruturas hiperestticas, rompendo a

indeterminao
tipo

certamente o

dos

esforos

estruturas.

internos

Numa

das

estrutura

reaes

nesse

hiperesttica

as

condies de equilbrio no so suficientes para determinar


esses

esforos

internos

reaes;

existem

infinitas

possibilidades de se ter equilbrio, donde a necessidade . de


se

gerar

adicionais,

equaes
para

adicionais,
resolver

provenientes
problema;

de

essas

hipteses
equaes

adicionais se caracterizaro, no caso da esttica clssica,


como condies de compatibilidade, ou condies de coerncia
de deslocamentos, donde a nfase que se deu, no captulo
anterior, ao clculo de deslocamentos.
O processo dos esforos se caracteriza essencialmente
por se procurar determinar esforos em nmero igual ao grau
de

indeterminao esttica,

conhecidos

esses

ou grau

esforos,

de

arbitrados

hiperestaticidade;
como

incgnitas

hiperestticas, com as condies de equilbrio se determinam


os diagramas de esforos internos e as reaes.

94

95

Existem diversas possibilidades de se formular esse


processo dos esforos, partindo de diversos teoremas da
energia, explorando mais diretamente o P.T.V. na gerao das
condies adicionais de compatibilidade, ou ento explorando
ao mximo a superposio de efeitos com o uso indireto do
P.T.V. no clculo de deslocamentos. Dada a clareza e a
simplicidade dessa ltima verso, sem que haja qualquer
perda de generalidade no tratamento de problemas da esttica
clssica, optar-se- por ela no decorrer deste captulo;
mais ainda, aqui sero resolvidas estruturas hiperestticas
recaindo no clculo de estruturas isostticas, conhecidas e
solucionveis s com as condies de equilbrio; nada
impediria
entretanto
que
se
resolvesse
estruturas
hiperestticas recaindo no clculo de outras estruturas
hiperestticas mais simples, de clculo suposto conhecido,
onde j tivessem entrado, alm das condies de equilbrio,
tambm algumas condies de compatibilidade.
Seja o caso ento de se resolver uma estrutura com grau
de hiperestaticidade n, submetida, num problema (r), real, a
uma solicitao externa qualquer. Retirando-se n vnculos,
de tal forma que a estrutura resulte isosttica, o problema
( r) no se altera desde que se substituam esses vnculos
pelos n
esforos
correspondentes F , F , . , F , , F .
1
2
J
n
Esses esforos so de incio desconhecidos, incgnitos, mas
qualquer que seja o seu valor haver equilbrio j que se
manteve a estrutura como isosttica.
O problema

(r), real, pode ser pensado agora como um


conjunto de solicitaes numa estrutura isosttica; esse
conjunto incluiria, alm da solicitao externa, tambm cad
um dos F
J
Valendo a superposio de efeitos, esse problema real
(r) pode ser expandido numa soma de problemas sobre a mesma
estrutura isosttica, cada um dos quais correspondendo a uma
dessas solicitaes; assim, a solicitao externa estaria

96

computada sobre a estrutura isosttica, chamada de estrutura


bsica, num problema chamado (o); a esse problema (o~
deveriam
ser
superpostos
problemas
correspondentes
a
aplicao de cada um dos F , separadamente; valendo a
J

F
superposio de efeitos, entretanto, o valor numrico de J
pode ser colocado em evidncia, e seria superposto um
problema (j), correspondente a uma carga unitria na direo
e sentido de F 1 , multiplicado pelo valor numrico de F,.
Assim 0 problema real hiperesttico ( r) pode ser colocado
como uma combinao linear de problemas isostticos;
formalmente:
( o)+ F 1 (1) + ... + F J (j) + ... + F 0 (n)

(r)

( 4. 1)

o que se pretende dizer com a expresso formal (4.1)


que, para qualquer efeito E (carga, deslocamento,
interno, deformao, etc ... ) tem-se que:
E

esforo

( 4. 2)

+ F 1E1

C onhecidos E o ,

E ,
t

E ,
J

E ,

por se tratarem

de efeitos de causas determinadas em estruturas isostticas,


o problema s o de determinar os F 1
Da equao ( 4. 2) , observe-se que se ter uma equao
envolvendo os F toda vez que se conhecer alguma coisa do
J
problema real (r); ora, sabe-se do problema real (r) que os
vnculos retirados existem, ou tudo deve se passar como se
existissem, isto , os deslocamentos na direo dos vnculos
retirados so definidos , nulos ou no, mas definidos.
Chamando de 6
o deslocamento na direo e sentido de
Jk
(k),
essas condies de deslocamento
FJ
no problema
de
prescrito, ou de compatibilidade, ou de "coerncia
deslocamentos",

podero ser escritas,

(4.2), como:

97

levando em conta

c5

c5

c5

1r

J r

nr

c5
c5

c5

10

+ F 1 c5 11 + . + F '5 1

Jo

+ F 1 c5 Jl +

.. .

+ F c5

no

+ F 1 c5 nl +

...

+ F '5 n

JJ

Escolhendo como "incgnitas hiperestticas" os esforos


'
correspondentes as reaes nos dois apoios internos, isto ,

...

+ F n '5 1 n

...

+ F n c5

...

+ F n c5 nn

Jn

retirando os dois vnculos correspondentes a esses apoios e


(4.3)

substituindo-os pelos esforos correspondentes,

prescritos e os c5 , p/k = O; 1; ; n,
Sendo os c5
Jr
Jk
a soluo do
deslocamentos em estruturas isostticas,
(
4

3
).
,
de
n
equaes
a
n
incgnitas
, penni te
sistema linear
calcular os F
J
Tendo os F 1, o problema ( r) , que, como se disse,
poderia ser pensado como isosttico, estar plenamente
resolvido.
Convm observar ainda que

ter-se-ia,

para resolver o problema (r) correspondente a' viga da fig.


4.1, o "esquema de soluo" da fig. 4.2:

(r

Ili

~p;

(r)

no clculo dos deslocamentos


(0)

do estado de deslocamentos (k), correspondente ao


problema (k), o problema (j) exatamente o estado de foras
conveniente para calcular esse deslocamento na direo e
c5 Jk

sentido de F 1 , com o P.T.V

( ll

que
Convm
observar
tamba
os
esforos
F
J
correspondem a qualquer tipo de vnculo, externo ou interno;
o nico requisito bsico que, para preservar as condies
de equilbrio, ao serem retirados esses vnculos a estrutura
deva resultar isosttica.
Seja o caso, por exemplo, de resolver a viga com grau
de hiperestaticidade igual a 2, da fig. 4.1.
Fig. 4 . 2 - Esquema

de saluilo

para o exemplo

Com esse esquema de soluo, formalmente se colocou:

Fig. 4.1 - Exemplo

98

(r)

99

Co11<> condies de coerncia de deslocamentos tea-se:

o
- o

4.2. O PROCESSO DOS ESFOROS APLICADO A VIGAS

ou ento:

= 6 10

as
estruturas
isostticas;
recalques,
variao
de
tempratura, retrao do material, defeitos de fabricao,
etc .. afetaro muito mais as estruturas hiperestticas que
as
isostticas,
onde esses
fenmenos
s provocam a
deformao livre da estrutura.

20

+ F 6
1

11

+ F2 6 1 2

+ F 6
+ F 6
1 2 1
2

22

Calculados os 6 Jlt e resolvido o sistema de equaes,


tea-se F1 e F2 ; tendo F 1 e F2 a soluo do probleaa (r)
real, consiste apenas em resolver o problema isosttico da
fig. 4. 3.

4.2.1. Detalhes caractersticos das vigas


Uma viga definida como uma estrutura plana, simtrica
em relao a um plano, com eixo aproximadamente retilneo,
cargas normais ao eixo, no plano, e vnculos que no
introduzam solicitaes axiais.
Do ponto de vista da determinao geomtrica da posio
das diversas chapas interligadas que constituiriam uma viga,
cada chapa necessita de dois vnculos normais ao eixo e no
plano para fixar sua posio.
Do ponto de vista da determinao esttica dos esforos
internos e reaes na mesma chapa, dispe-se apenas de duas

Fi9 4' .3 - Problema real isostdtico

equaes
de
equilbrio relevantes,
com as
quais
se
determinariam os esforos nas barras que vinculam as chapas.
A fig. 4. 4 contm um apanhado de vinculaes em suas
representaes usuais e o seu significado em termos de

Essa idia aplicvel a qualquer tipo de estrutura,


fazendo-se necessrias apenas algumas consideraes sobre a

barras vinculares equivalentes.

determinao esttica de casos particulares de estrutura e


sobre tcnicas de clculo de deslocamentos; nos itens

por R barras vinculares, poderia ser classificada em termos


de determinao geomtrica, dependendo da relao de Q para
Q, da seguinte forma:

subsequentes,
alm
dessas
consideraes
se
procuraril
discutir cada tipo de estrutura e sua funo, cada tipo de
solicitao
capaz de provocar esforos internos e
as
diversas possibilidades de soluo; alm dos carregamentos
externos, como se ver, inmeros outros tipos de solicitao
podero provocar esforos internos, o que no acontece com

100

Assim, uma viga constituda por g chapas interligadas

b < 2c

b
2c
b > 2c

viga geometricamente indeterminada


viga geometricamente determinada
viga geometricamente superdeterminada

101

ENGASTAMENTO

APOIO

FIXO

APOIO

MVEL

ll

j;;

1
1

Jt

""""'
ARTICULAO

---0--

---,__

11

equivalentes em

1a1

1b1

Fig 4.5 - E.emplo de clculo


Fi9. 4.4 - Vinculaes

::&..

""7

u_

CONTINU 1OAOE

carregamentos.
Seja, como exemplo, o caso de determinar o grau de
hiperestaticidade h da viga da fig . 4.5.a. As vinculaes
equivalentes esto detalhadas na fig. 4. 5 .b.

1
do 9rau de hiperestaticidade

vi9as

Da fig. 4.5.b, tem-se:


Similarmente se poderia fazer tambm a classificao do

ponto de vista da determinao esttica:


b

b < 2c
b
2c
b > 2c

viga hiposttica
viga isosttica
viga hiperesttica

o interesse na esttica clssica se restringe apenas


casos em
que b ~ 2c. Se b = 2c
a estrutura

aos
geometricamente determinada e isosttica: se b > 2c, sobra
vnculos: o nmero de vnculos que sobram chamado "grau de
hiperestaticidade"
ou
"grau
de
super-determinao
geomtrica".
Essa contagem de vnculos no sempre conclusiva por
depender do posicionamento dos vnculos: alm disso, convm
observar que
se
uma
estrutura
for
geometricamente
determinada ela ser isosttica para qualquer carregamento;
entretanto, mesmo geometricamente indeterminada ela poder
ser isosttica, u mesmo hiperesttica, para particulares

102

2c

onde b o nmero de barras vinculares necessrio para a


n
determinao geomtrica ou esttica. Sobram portanto dois
vnculos e ento:
h

ou, o grau da hiperestaticidade da viga igual a 2 .


4.2.2. Exemplo 1
seja a viga em perfil nico de ao da fig. 4.6, que se
pretende resolver de diversas maneiras computa.ndo os efeitos
de

diversas causas.

103

~= l lt /m

' 1 1 1r 1 r1 1 1 1 1rm

rr1r1 11 ' 11 ITTTI


1
:A2

+--

-+

lOm

lOm

lOm

E= 2 100 lf I cm 2

a= i6

c-

ITIIllf 1 * i 1JllD

I =37000 cm4
.

h = 46cm

F i9 . 4 . 6 - Exemplo l

Estrutura

101

carregamento

~~~----------~,-1-----------------------"""7?~1i.

Ili

121

4.2.2.1. Resolver a viga submetida ao carregamento dado


Para

resolver

viga

da

fig.

4.6,

submetida

ao

carregamento esquematizado nessa mesa figura, existiriam


infinitas possibilidades, dependendo dos vnculos a sere

Fig . 4 7 -

retirados;uma la. soluo, que seria quase uma tendncia


natural, seria obtida retirando os vnculos correspondentes
aos apoios internos; uma 2a. soluo, entretanto, tambm

Esquema

para a

i!!. soluo

Com esse esquema de soluo formalmente se tem:


(r) =

simples, seria obtida retirando os vnculos que transitem


momento na viga sobre os apoios internos; essa ltima
soluo ter diversas vantagens sobre a primeira.

(o)

F (1)
l

F (2)
2

b) Condies de coerncia de deslocamentos

la. SOWO

o
o

a) Esquema de soluo
Esse
esquema,
obtido
retirando
os
vnculos
carrespondentes aos apoios internos, consta da fig. 4.7.

ou:
6
6

10

20

+ F 6
1

+ F 6
l

11

21

+ F 6
2

+ F 6
2

12

22

104

105

c) Clculo de deslocamentos

Com o uso conveniente da TABELA 1:

Para calcular o deslocamento c5

Jk

na direo e sentido

de FJ no problema (k) tem-se:

Eic5

estado de deslocamentos

estado de foras

~problema

to

10.-3-.6,667.83,33 + 10.-3-.6,667.12,50 +

problema (k)

(j)

+ 10.

[6,667(2.83,33+66,67) + 3,333(83,33+2.66,67)] +

Do P.T.V.:
M.,

M1

+ lo.-}-.12,50(6,667+3,333) + lo.--}-.3,333.66,67

"EI" ds

7083,3

elr

Sendo

EI constante

para

estrutura

prevendo

uma

partio para viabilizar o uso da TABELA 1:


Eic5

20

1
1
10.-3-.3,333.83,33 + 10.-3-.3,333.12,50 +

M M ds

Elc5 J li

J ..

Os esforos M1
constam da fig. 4.8.

para j

Mk,

1: 2 e k

o:

1: 2,

+ 10.-i- [3,333(2.83,33+66,67) + 6,667(83,33+2.66,67)] +

+ 10.

~
~

Eic5

.12,so(6,667+3,333) + 10.--}-.6,667.66,67

1 1

10 . --}-.6,667 2 + 10.-i-(6,667 2 +6,667.3,333+

6,667

444,4

6,667

Fi9

4 8 - Momentos

fletores

106

nos diversos

6666,7

problemas

107

e) Kontagem de resultados
EH

22

EH

11

444,4

(por simetria)
Depois de calculados F 1 e

F2

interessante ressaltar

que o problema (r) isosttico, bastando resolver a viga da


fig. 4.9.a, determinando reaes, esforos, deslocamentos ou
EH

1 2

10.-j-.3,333.6,667 +

10.~.[3,333(2.6,667+

o que se quiser; na fig.

4.9.b est esqematizado apenas o

diagrama de momentos fletores.

~.6,667.3,333

+3,333) + 6,667(6,667+2.3,333)] + 10.

388,9

l tf I m

o r11T I trrrrrID
EH

21

EI6 1 2

388,9

lo l

(pelo teorema de Maxwell)


(bl

d) Soluo do sistema de equaes


Multiplicando todas as equaes por EI a soluo no se
altera: ento:

7083,3 + 444,4 F 1 + 388,9 F 2

6666,7 + 388,9 F 1 + 444,4 F 2

Fia. 4.9 - Montoaem

de

resultodos

da

i ! soluo

2a. SOLUO

a) Esquema de soluo
donde:
Esse
F

transmitem

-12,000 tf

esquema,

obtido

momentos

fletores

retirando
na

viga,

os

vnculos
que
sobre os apoios

internos, consta da fig. 4.10.


Com esse esquema de soluo formalmente se tem:

-4,500 ti

108
109

e) Kontagem de resultados
EI6

22

EI6 11

444,4

(por simetria)
Depois de calculados F 1 e

F2

interessante ressaltar

que o problema (r) isosttico, bastando resolver a viga da


fig. 4.9.a, determinando reaes, esforos, deslocamentos ou
EI6 12

10.-}-.3,333.6,667 +

10.~.[3,333(2.6,667+

o que se quiser; na fig.

4.9.b est esquematizado apenas

diagrama de momentos fletores.

~.6,667.3,333

+3,333) + 6,667(6,667+2.3,333)] + 10.

388,9

l tfI m

o-IJTJI-irrrn:m
EI6 21

EI6 1 2

388,9

lo l

(pelo teorema de Maxwell)


lbl

d) Soluo do sistema de equaes


Multiplicando todas as equaes por EI a soluo no se
altera; ento:

7083,3 + 444,4 F 1 + 388,9 F 2

6666,7 + 388,9 F 1 + 444,4 F 2

Fig. 4.9 - Montagem

de resultados

do

i ! soluao

2a. SOLUO

a) Esquema de soluo
donde:
Esse
F

transmitem

-12,000 tf

esquema,

obtido

momentos

fletores

retirando
na

viga,

os

vnculos

sobre

os

internos, consta da fig. 4.10.


Com esse esquema de soluo formalmente se tem:

-4,500 t,

108
109

que
apoios

ITIInfIIJ I l I l ~ l
A

,A,.

Ili

e) Clculo de deslocamentos

Ull~II~
~i111 . F2"'"~

Ir J

(r J

""""

ITIJ lilllITITD
:R:

::&::

""""

'""'

'.A..

(0)

estado de deslocamentos
estado de foras

problema (k)
problema (j)

.~

DoP.T.V.:

Fl

'J:R((

Para calcular o deslocamento c'i


na direo e sentido
Jk
de F 1 no problema (k), continua-se a ter, mesmo em se
tratando agora de rotaes relativas e no deslocamento
linear:

:::&:

'"""

77'7'?

'.A.

11)

1.c'i

E I ds

MJ

e s t r

F2

')J/7'

:R:

Sendo EI constante para a estrutura:

( 2)

'"'"
EH

Fig 4 10 - Esquema

poro

o 2 l! soluo

b) Condies de coerncia de deslocamentos

c'i
. c'i 1

M M ds

Jk

Os esforos MJ e
constam da fig. 4.11.

para j

Mk,

1;

2 e

O;

o
r

2r

,.o

ou:

;1f

c'i
c'i

20

+ F c'i
1

+ F c'i
1

1 1

21

+ F c'i
2

+ F c'i
2

1 2

2 2

o
o

,,

M2 1ad i m)
-

"

' '

:e:._
1

F ig 4 11 - Mo mentos

flet o res

no s diver sos

110
111

problemas

1;

21

e) Montagem de resultados

com o uso conveniente da TABELA 1:

Tendo F 1 e F 2 o problema agora apenas de resolver a


1

E! 10

10.~3-.1.12,5

Ei 20

10 .-3-.1.12, 5

1
+ 10.-3-.1.12,5

83,33

estrutura isosttica da fig. 4.12.a.


como exemplo, o diagrama de M.

41,67

1 tf /m

[l l l
4
Ei 11

1 12
10. _!_3 .12 + 10 -3-

EH

EH

22

6,667

1 1

1-fl_J] -JlLITIJ
)Rt

11,67 t1 m ~ll,6711m

6,667

(por simetria)

lo)

3,33 tf m

1b)

. 12,50

Mrlt1m)

1,667

Ei 12

Fig 4 .12 - Montagem

1,667

Ei 12

(pelo teorema de Maxwell)

Comparando
importncia

de

hiperestticas;
d) Soluo do sistema de equaes
Multiplicando todas as equaes por EI a soluo no se
altera; ento:

a)

Se a

83,33 + 6,667 F 1 + 1,667 F 2


41,67 + 1,667 F 1 + 6,667 F 2

o
o

resultados

solues

da 2~ soluo

as

duas

escolher . criteriosamente

possvel

verificar

as

incgnitas

aproveitando o caso especfico da viga do

exemplo, alguns

simtricas;

de

se

conselhos poderiam ser interessantes:

estrutura for simtrica,


oportunamente

sistematicamente

)Jt>-+(;--~A

3,33t~

1 2 ,50

Ei 21

Na fig. 4.12.b consta,

essa

se

ver

simetria,

mas

escolher incgnitas
como

aproveitar

mesmo

sem

isso

da

real,

sempre se aproveitam clculos que se repetem.


b)

Escolher

struturas

bsicas

prximas

evitando que, como na la. SOLUO, sejam manuseados esforos


de uma ordem de grandeza muito grande para obter resultados

donde:

muito pequenos. Isso acaba acarretando a


F

= - 11,67 t

necessidade

de se

trabalhar com um nmero relativamente grande de algarismos


significativos para evitar ampliao de erros nos resultados.

112

113

minimizar
a interferncia de uma
c) Procurar
incgnita nas outras, isto , procurar obter predominncia
dos elementos a 11 sobre os a. 1 J para i - j .
Com essa minimizao, obtida com

2a.

soluo,

para toda a face inferior,


superior da viga, e t 1 = 2oc
assumindo, para que as sees planas permaneam planas, em
do mtodo clssico, que ao
concordncia com as hipteses
longo da altura haja variao linear de temperatura.

evita-se problemas de impreciso na soluo do sistema de


Assim,
s para argumentar,
supondo que os
equaes.

a) Esquema de soluo

deslocamentos tivessem sido calculados com uma preciso de


0,1\, devida por exemplo ao arredondamento de parcelas, isso

Adotando

como

incgnitas

hiperestticas

os

momentos

poderia acarretar erros na soluo do sistema e que seriam

fletores na viga sobre os apoios, conforme 2a. SOLUO do

diferentes para cada uma das solues: assim, na la.


SOWO, isso acarretaria um erro possvel de 3,5\ .para F 1

item 4.2.2.1,

e 7,0\ para F 2 :
j na 2a. SOWO,
0,5\ para F 2 e 0,9\ para F 2

pode-se montar o esquema de soluo da fig.

4.13.

esse erro seria de


li t 5

li Is

.A.

d) Procurar obter estruturas bsicas simples, evitando


que
se
tenha
diagramas
de
esforos
internos
muito
complicados.
No caso da 2a. SOWO
no diagrama de M
em cada
tramo s estariam envolvidas as cargas sobre esse tramo: j
0

.4

llt i

li t,

Liii

Liii

Ir l

Ili

li Is

)Rf
FlFl

llt;

llt 5

):R(

llt i

Fz,..._,,. Fz

li t s
Lili

Ir 1

Ili

li t 5

na la. SOLUO a carga em qualquer tramo afetaria todos os

outros.

at 5

li t 5

:R:

Lili

Jt

Lili

Lili

A.
......,..,.

(0)

4.2.2.2.

Resolver a
temperatura

viga

submetida

uma

variao

Fl

de

.,!\:----)-~>+(-------<:k
l

( ll

--1

Numa estrutura isosttica as variaes de temperatura


s acarretam deformaes da estrutura,

sem gerar esforos

internos, o que se pode constatar facilmente com as


condies de equilbrio em situao de carga externa nula:
j nas hiperestticas, as vinculaes adicionais impediriam
esse deslocamento livre, gerando-se ento esforos internos
e reaes diferentes de zero.
Seja o caso, no exemplo, de se considerar o efeito de
uma variao de temperatura de t
100c para toda a face
s

( 21

Fig 4 13 - Esquema

com

esse

esquema

para

de

var i ao

de temperatura

soluo,

tambm:

115

formalmente

se

tem,

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