Fisiopatologia Da Espasticidade

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Neuro-anatomia e fisiologia da

Espasticidade
Dr Marcelo Benedet Tournier
Médico Fisiatra
O REFLEXO DE RETIRADA
O REFLEXO DE ESTIRAMENTO
MUSCULAR

De uma maneira simplificada, vamos


tentar entender o reflexo normal para
podermos compreender como este se
comporta patologicamente.
O FUSO MUSCULAR...

É a unidade proprioceptora
que informa o grau de estira-
mento muscular ao SNC

É ele também que controla


o tônus muscular no repouso.
Existem outros proprioceptores
nos tendões e nas cápsulas
articulares...
O ÓRGÃO TENDINOSO DE GOLGI
A MUSCULATURA AGONISTA E ANTAGONISTA
Sempre que o reflexo de estiramento é deflagrado, ocorre junto com o
estímulo para a flexão do agonista, outro impulso (inibitório) para relaxar
o antagonista
O NEURÔNIO
MOTOR SUPERIOR

Carrega a informação para o ato


motor voluntário e o controle
inibitório dos reflexos medulares.
A INTEGRAÇÃO DO SISTEMA PIRAMIDAL COM A MEDULA
OS INTERNEURÔNIOS DA MEDULA: O CIRCUITO INIBITÓRIO

São estes os neurônios modulados


pela via piramidal (neurônio motor
superior).

Além destes, o feixe piramidal


também faz sinapses com o
motoneurônio gama, afim de
controlar o tônus muscular de
repouso.
A SÍNDROME DO NEURÔNIO
MOTOR SUPERIOR...

Com a lesão do trato piramidal, a ação


excitatória nos interneurônios inibitórios
e a inibição dos neurônios gama, deixam
o circuito de reflexo miotático em
hiperexcitabilidade.

Clinicamente, se manifestará com


uma exacerbação dos reflexos de es-
tiramento, que são os principais res-
ponsáveis pela espasticidade quando
alterados.
... RESULTANDO EM ESPASTICIDADE

Sem o controle inibitório sobre o motoneurônio alfa da musculatura antagonista,


ambos – agonista e antagonista – são ativados ao mesmo tempo (sinergismo),
provocando o fenômeno clínico da espasticidade.

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