3 2 Instrucao-Feedbackpedagogico
3 2 Instrucao-Feedbackpedagogico
3 2 Instrucao-Feedbackpedagogico
Isabel Mesquita
O
feedback
pedagógico
e
o
empenho
motor
são
apontados
na
inves7gação
centrada
na
análise
do
ensino
como
as
duas
variáveis
com
maior
valor
predi7vo
sobre
os
ganhos
de
aprendizagem
(Graça,
1991;
Rodrigues,
1995)
o É
decisivo
proporcionar
Porquê?
aos
alunos
feedbacks
significa5vos
e
1.
Sem
consciência
dos
conhecimento
dos
resultados
…
resultados
a
prá7ca
tem
pouco
valor
2.
O
conhecimento
dos
resultados
é
uma
fonte
decisiva
de
mo7vação
dos
alunos
Feedback
pedagógico
o Comportamento
de
reacção
do
professor
à
resposta
motora
do
aluno,
tendo
por
objec5vo
modificar
essa
resposta,
no
sen5do
da
aquisição
ou
realização
de
uma
ac5vidade
(Fishman
&
Tobey,
1978)
Feedback
Permite:
F Eficiência
F A
eficácia
–
o
propósito
da
acção
F Correcção
do
movimento
sem
visualização
do
pra5cante
Ideia
importante:
Na
fase
inicial
das
aprendizagens
de
habilidades,
o
feedback
centrado
no
conteúdo
informa7vo
é
fundamental,
na
medida
em
que
os
pra5cantes
necessitam
de
referências
concretas
sobre
a
forma
de
execução
dos
movimentos
e
dos
processos
para
melhorar
a
performance
(Schmith,
1991).
• Nas habilidades em que é fácil determinar o resultado ob5do, mas em que a
conhecimento da performance, i.e., do processo. (ex: rolamento à retaguarda com
1. Observação
e
iden5ficação
do
erro
na
prestação
2. Tomada
de
decisão
(reagir
ou
não
reagir.
Se
decidir
reagir,
deve
encorajar
o
aluno)
5. Eventual
observação
de
uma
nova
tenta5va
do
gesto
e
ocorrência
de
um
novo
FB
pedagógico
FEEDBACK
PEDAGÓGICO
o Consiste
na
iden5ficação
do
erro,
na
reflexão
sobre
a
natureza
e
importância,
e
iden5ficação
das
causas.
Conhecimentos
sobre:
o Elementos
crí5cos
da
tarefa;
o Erros
mais
comuns;
o Nível
dos
alunos;
o Objec5vos
de
aprendizagem
definidos;
o Estratégias
de
observação
a
adoptar
para
recolher
a
informação.
Devem
contemplar-‐se
ainda
factores
percep5vos,
como:
o Emoção
e
sen5mentos;
o Grau
de
atenção/concentração;
o …
Rosado, 1995
2.
Prescrição
o A
qualidade
do
processo
de
diagnós5co
vai
determinar,
em
grande
medida,
a
qualidade
da
intervenção
de
prescrição
que
se
segue.
o A
prescrição
corresponde
não
só
ao
FB,
mas
também
a
novas
instruções
ou
alterações
do
meio
-‐
Ajustar
as
condições
de
prá5ca;
-‐
Ajustar
o
grau
de
dificuldade.
É
fundamental
fornecer
FB
de
qualidade,
que
permita
apoiar
o
aluno
na
realização
das
tarefas
Es7mular
a
auto-‐aprendizagem
REPETIR
SEM
REPETIR
Processos
cogni7vos
Tomada
de
decisão
“Repe7r
a
procura
de
soluções
e
não
as
soluções
previamente
estabelecidas” (Mesquita,
2005)
Teoria
Constru7vista
da
Aprendizagem
Premissa:
o O
pra5cante
deve
ter
a
oportunidade
de
construir
e
edificar
as
suas
aprendizagens
através
dos
seus
próprios
modelos,
conceitos
e
estratégias.
ERRO
execução contexto
o …Se
a
perspec7va
for
criterial,
centrada
no
processo
e
na
mo7vação
intrínseca,
o
erro
pode
ser
um
instrumento
poderoso
de
aprendizagem.
Estratégia
Ensinar
os
pra7cantes
a
ser
tolerantes
com
os
seus
próprios
erros,
pois
só
assim
as
correcções
podem
ser
aceites
com
confiança
e
potenciar
o
clima
de
aprendizagem
Todas
as
aprendizagens
envolvem
erros
o Nenhuma
aprendizagem
é
perfeita
e
é
a
errar
que
se
aprende
o Olhar
para
os
erros
não
como
um
sinal
de
fracasso,
mas
como
uma
forma
de
aprender
o Os
erros
são
variações
da
performance
Mensagem
a
transmi7r
ao
pra7cante:
“Não
foi
o
pra7cante
que
falhou
mas
a
acção
que
realizou”
(Mesquita,
2005)
O
ERRO
CONSTRUTIVO
o O
FB,
em
muitas
situações,
passa
mais
pelo
ques5onamento
orientado
para
a
interpretação
da
situação
que
pela
indicação
de
soluções.
A
informação
pode
ser
dada
de
duas
maneiras:
1. Prescrever
Ex:
após
passe,
desmarca
para
o
cesto
A
op7mização
da
gestão
dos
erros
exige
congruência
entre
as
concepções
do
treinador
e
dos
pra7cantes
sobre
a
forma
como
lidar
com
eles
(Hanke
&
Fort,
1995)
Gestão
dos
erros
Mais
que
um
“fazedor”,
o
pra7cante
tem
de
ser
visto
como
um
pensador
(Mesquita,
2005).
b) Dar
tempo
para
treinar
as
aprendizagens
e
acompanhar
essa
prá7ca
com
informação
frequente
e
de
qualidade