Arte, Cultura e Filosofia
Arte, Cultura e Filosofia
Arte, Cultura e Filosofia
AULA 3
Profa. Dra. Edna Raquel Hogemann
SEMANA 3
TEMAS TRANSVERSAIS
ARTE, CULTURA E FILOSOFIA
OBJETIVOS DO NOSSO
ENCONTRO
Refletir de forma argumentativa os
temas relacionados ao componente de
Formao Geral, ligados aos temas arte,
cultura e filosofia, considerando a sua
formao como um profissional tico,
competente e comprometido com a
sociedade em que vive; e que, evidencie
a sua compreenso de temas que
transcendam ao seu ambiente prprio de
formao e importantes para a realidade
contempornea.
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CULTURA
toda forma de interveno humana na
natureza.
Transmitida de gerao a gerao, nas
diferentes sociedades;
Criao exclusiva dos seres humanos;
Mltipla e varivel, no tempo e no espao,
de sociedade para sociedade.
CULTURA
A cultura se desenvolveu da
possibilidade da
comunicao oral e de
fabricao de instrumentos,
capazes de tornar mais
eficiente o aparato biolgico
humano. Ento, que tudo o
que o homem faz, aprendeu
com os seus semelhantes e
no decorre de imposies
originadas fora da cultura.
A cultura coisa nossa!
Relativismo cultural
uma ideologia poltico-social
que defende a validade e a
riqueza de qualquer sistema
cultural e nega qualquer
valorizao moral e tica dos
mesmos por elementos externos
a estes sistemas.
Defende que o bem e o mal so
relativos a cada cultura.
Universalismo ou relativismo
cultural?
Os universalistas
argumentam que possvel
identificar traos comuns em
qualquer sociedade, como,
por exemplo, a valorizao da
dignidade da pessoa humana
e a proteo contra opresso
ou arbtrio. Nessa esteira,
afirma-se a idia de um
ncleo mnimo de direitos os
quais merecem a salvaguarda
em nvel global.
UM NOVO PARADIGMA: O
MULTICULTURALISMO
Para Boaventura de Sousa Santos, em ambas as
concepes (universalistas e relativistas) o conceito de
dignidade humana est incompleto, uma vez que a noo
esta atrelada a cada uma das pr-compreenses culturais.
Assim, torna-se impossvel estender universalidade,
noes de direitos humanos sem considerar a diversidade
conceitual oriunda da multiplicidade cultural existente.
preciso criar um novo paradigma comunicativo que
propicie uma mediao e conciliao dos valores de cada
cultura. Nos dizeres do autor: um dilogo intercultural.
ARTE
Desde que o mundo mundo o ser humano
constri seus prprios objetos, suas coisas.
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Arte rupestre
ARTE PR-HISTRICA
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IDADE ANTIGA
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ARTE EGPCIA
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ARTE GREGA
ARTE ROMANA
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ARTE ISLMICA
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IDADE MDIA
ARTE ROMNICA
Em 476, com a tomada de Roma pelos povos brbaros,
comea o perodo histrico conhecido por Idade Mdia.
Na Idade Mdia, com o Cristianismo a arte se voltou para a
valorizao do esprito. Os valores da religio crist vo
impregnar todos os aspectos da vida medieval. A viso de
mundo dominada pela figura de Deus proposto pelo
cristianismo chamada de teocentrismo (teos = Deus).
Deus o centro do universo e a medida de todas as coisas.
A igreja como representante de Deus na Terra, tinha
poderes ilimitados.
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ARTE GTICA
A arquitetura expressa a grandiosidade, a crena na
existncia de um Deus que vive num plano superior; tudo se
volta para o alto, projetando-se na direo do cu, como se
v nas pontas agulhadas das torres de algumas igrejas
gticas.
A roscea um elemento arquitetnico muito caracterstico
do estilo gtico e est presente em quase todas as igrejas
construdas entre os sculos XII e XIV.
Outros elementos caractersticos da arquitetura gtica so
os arcos gticos ou ogivais e os vitrais coloridssimos que
filtram a luminosidade para o interior da igreja.
As catedrais gticas mais conhecidas so: Catedral de Notre
Dame de Paris e a Catedral de Notre Dame de Chartres.
IDADE
MODERNA
RENASCIMENTO
O termo Renascimento comumente aplicado civilizao europia que se
desenvolveu entre 1300 e 1650. Alm de reviver a antiga cultura greco-romana,
ocorreram nesse perodo muitos progressos e incontveis realizaes no campo das
artes, da literatura e das cincias, que superaram a herana clssica. O ideal do
humanismo foi sem dvida o mvel desse progresso e tornou-se o prprio esprito
do Renascimento. Trata-se de uma volta deliberada, que propunha a ressurreio
consciente (o re-nascimento) do passado, considerado agora como fonte de
inspirao e modelo de civilizao. Num sentido amplo, esse ideal pode ser
entendido como a valorizao do Inciom (Humanismo) e da natureza, em oposio
ao divino e ao sobrenatural, conceitos que haviam impregnado a cultura da Idade
Mdia.
Caractersticas gerais:
Racionalidade
Dignidade do Ser Humano
Rigor Cientfico
Ideal Humanista
Reutilizao das artes greco-romana
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BARROCO
A arte barroca originou-se na Itlia (sc. XVII) mas no
tardou a irradiar-se por outros pases da Europa e a
chegar tambm ao continente americano, trazida pelos
colonizadores portugueses e espanhis. As obras
barrocas romperam o equilbrio entre o sentimento e a
razo ou entre a arte e a cincia, que os artistas
renascentistas procuram realizar de forma muito
consciente; na arte barroca predominam as emoes e
no o racionalismo da arte renascentista. uma poca
de conflitos espirituais e religiosos. O estilo barroco
traduz a tentativa angustiante de conciliar foras
antagnicas: bem e mal; Deus e Diabo; cu e terra;
pureza e pecado; alegria e tristeza; paganismo e
cristianismo; esprito e matria.
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IDADE
CONTEMPORNEA
NEOCLASSICISMO
Retorno ao passado, pela imitao dos modelos antigos greco-latinos
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ROMANTISMO
O sculo XIX foi agitado por fortes mudanas sociais, polticas e culturais
causadas por acontecimentos do final do sculo XVIII que foram a Revoluo
Industrial que gerou novos inventos com o objetivo de solucionar os problemas
tcnicos decorrentes do aumento de produo, provocando a diviso do trabalho
e o incio da especializao da mo-de-obra, e pela Revoluo Francesa que
lutava por uma sociedade mais harmnica, em que os direitos individuais fossem
respeitados, traduziu-se essa expectativa na Declarao dos Direitos do Inciom e
do Cidado. Do mesmo modo, a atividade artstica tornou-se complexa.
Os artistas romnticos procuraram se libertar das convenes acadmicas em
favor da livre expresso da personalidade do artista.
Caractersticas gerais:
a valorizao dos sentimentos e da imaginao;
o nacionalismo;
a valorizao da natureza como princpios da criao artstica; e
os sentimentos do presente tais como: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
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A cano do africano
L na mida senzala,
Sentado na estreita sala,
Junto ao braseiro, no cho,
Entoa o escravo o seu canto,
E ao cantar correm-lhe em pranto
Saudades do seu torro ...
De um lado, uma negra escrava
Os olhos no filho crava,
Que tem no colo a embalar...
E meia voz l responde
Ao canto, e o filhinho esconde,
Talvez pra no o escutar!
"Minha terra l bem longe,
Das bandas de onde o sol vem;
Esta terra mais bonita,
Mas outra eu quero bem!
"0 sol faz l tudo em fogo,
Faz em brasa toda a areia;
Ningum sabe como belo
Ver de tarde a papa-ceia!
Aquelas terras to grandes,
To compridas como o mar,
REALISMO
Entre 1850 e 1900 surge nas artes europias, sobretudo na
pintura francesa, uma nova tendncia esttica chamada
Realismo, que se desenvolveu ao lado da crescente
industrializao das sociedades. O Inciom europeu, que tinha
aprendido a utilizar o conhecimento cientfico e a tcnica para
interpretar e dominar a natureza, convenceu-se de que
precisava ser realista, inclusive em suas criaes artsticas,
deixando de lado as vises subjetivas e emotivas da
realidade.
So caractersticas gerais:
o cientificismo
a valorizao do objeto
o sbrio e o minucioso
a expresso da realidade e dos aspectos descritivos
IMPRESSIONISMO
Principais caractersticas da pintura:
A pintura deve registrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz
solar num determinado momento, pois as cores da natureza se modificam
constantemente, dependendo da incidncia da luz do sol.
As figuras no devem ter contornos ntidos, pois a linha uma abstrao do
ser humano para representar imagens.
As sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como a impresso visual
que nos causam, e no escuras ou pretas, como os pintores costumavam
represent-las no passado.
Os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das
cores complementares. Assim, um amarelo prximo a um violeta produz uma
impresso de luz e de sombra muito mais real do que o claro-escuro to
valorizado pelos pintores barrocos.
As cores e tonalidades no devem ser obtidas pela mistura das tintas na paleta
do pintor. Pelo contrrio, devem ser puras e dissociadas nos quadros em
pequenas pinceladas. o observador que, ao admirar a pintura, combina as
vrias cores, obtendo o resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser tcnica
para se ptica.
raqueltaraborelli.com
EXPRESSIONISMO
O Expressionismo a arte do instinto, trata-se de uma pintura dramtica,
subjetiva, expressando sentimentos humanos. Utilizando cores irreais,
d forma plstica ao amor, ao cime, ao medo, solido, misria
humana, prostituio. Deforma-se a figura, para ressaltar o sentimento.
Predominncia dos valores emocionais sobre os intelectuais. Corrente
artstica concentrada especialmente na Alemanha entre 1905 e 1930.
Principais caractersticas:
pesquisa no domnio psicolgico;
cores resplandecentes, vibrantes, fundidas ou separadas;
dinamismo improvisado, abrupto, inesperado;
pasta grossa, martelada, spera;
tcnica violenta: o pincel ou esptula vai e vem, fazendo e refazendo,
empastando ou provocando exploses;
preferncia pelo pattico, trgico e sombrio
Munch. O grito
CUBISMO
Historicamente o Cubismo originou-se na obra de
Czanne, pois para ele a pintura deveria tratar as formas
da natureza como se fossem cones, esferas e cilindros.
Para Czanne, a pintura no podia desvincular-se da
natureza, tampouco copiava a natureza; de fato, a
transformava. Ele dizia: Mudo a gua em vinho, o mundo
em pintura. E era verdade. Em suas telas, a rvore da
paisagem ou a fruta da natureza morte no eram a rvore
e a fruta que conhecemos eram pintura. Preservavamse as referncias exteriores que as identificavam como
rvore ou fruta, adquiriam outra substncia: eram seres do
mundo pictrico e no do mundo natural. Por isso,
correto dizer que Czanne pintava numa zona limite, na
fronteira da natureza e da arte.
Filosofia
Explicao racional: coerente, justificada,
por
argumentos
(lgicos
e
no
contraditrios)
formando
PENSAMENTOS, IDIAS E CONCEITOS.
Atividade filosfica ou Proposta da
filosofia: formao do Pensamento
crtico, justificado, sistemtico.
Como? QUESTIONANDO.
Por hoje s.
A partir dos conceitos que trabalhamos
procure resolver algumas questes das
provas do ENADE.
At o prximo encontro!