História Da Arte
História Da Arte
História Da Arte
Olá querido aluno, vamos dar início a mais uma disciplina e hoje discorremos sobre
a História da Arte; da pré-história à arte contemporânea.
Quando falamos sobre a Arte, sabemos que ela é uma construção humana, expressa
comunicação e conhecimento, provoca opinião, questionamentos e também uma
forma de ver o mundo pelo olhar do outro.
A arte educa, por meio dela, o ser humano desenvolve não só o intelecto, mas
também a sensibilidade, a ética, a estética porque assim conhecemos o olhar do
outro, sua forma de se expressar diante de determinado fato e, então, podemos nos
confrontar com ele de forma real e imaginária.
Propostos os assuntos, muita atenção!
Prepare seu caderno ou bloco de notas para fazer suas anotações e bons estudos!
Olá querido aluno, vamos dar início a mais uma disciplina e hoje
discorremos sobre a História da Arte; da pré-história à arte contemporânea.
Quando falamos sobre a Arte, sabemos que ela é uma construção humana,
expressa comunicação e conhecimento, provoca opinião, questionamentos
e também uma forma de ver o mundo pelo olhar do outro.
A arte educa, por meio dela, o ser humano desenvolve não só o intelecto,
mas também a sensibilidade, a ética, a estética porque assim conhecemos
o olhar do outro, sua forma de se expressar diante de determinado fato e,
então, podemos nos confrontar com ele de forma real e imaginária. Ela nos
proporciona a busca da verdade e, também permite ao homem se conhecer
melhor.
O conteúdo de arte traz conhecimentos que levam o ser humano a
compreender o mundo. Para melhor entende-lo, precisamos conhecer a
História da Arte. É uma disciplina muito vasta e complexa, pois acompanha
todo o desenvolvimento da humanidade. Sendo assim, ela está dividida em
vários períodos desde a Pré-história até a Idade Contemporânea em que
vivemos hoje, nos quais se verificam as variadas formas de produção
artística das inúmeras civilizações ao longo da história humana.
Idade Média (300-1350): A arte da Idade Média sofre uma influência direta da arte
romana e da religião, já que o cristianismo era a religião oficial do império
Romano. As formas clássicas trabalhadas para interpretar a doutrina religiosa,
porém houve uma multiplicidade de escolas regionais, criando formas de arte
diversas e mais simples. Destaque para a arte celta, românica e gótica. (PORTAL
EDUCAÇÃO, s/d).
O Brasil possui valiosos sítios arqueológicos em seu território, embora nem sempre
tenha sabido preserva-los. Em Minas Gerais, por exemplo, na região que abrange os
municípios de Lagoa Santa, Vespasiano, Pedro Leopoldo, Matosinhos e Prudente de
Moraes, existiram grutas que traziam, em suas pedras, sinais de uma cultura pré-
histórica no Brasil.
Algumas dessas grutas, como a chamada Lapa Vermelha, foram destruídas por
fabricas de cimento que se abasteceram do calcário existente em suas entranhas.
Além dessas cavernas já destruídas, muitas outras encontram-se seriamente
ameaçadas.
Das grutas da região, a única protegida por tombamento do IPHAN (Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) é a gruta chamada Cerca Grande. Ela é
considerada importante monumento arqueológico por causa de suas pinturas
rupestres e de fosseis descobertos em seu interior, indicadores de antigas culturas
existentes em nosso país.
No sudeste do Estado do Piauí, município de São Raimundo Nonato, há um
importante sitio arqueológico onde, desde 1970, diversos pesquisadores vêm
trabalhando.
Em 1978, uma missão franco-brasileira coletou uma grande quantidade de dados e
vestígios arqueológica. Esses cientistas chegaram a conclusões esclarecedoras a
respeito de grupos humanos que habitaram a região por volta do ano 6.000 a.C., ou
talvez numa época mais remota ainda. Segundo as pesquisas, os primeiros
habitantes da área de São Raimundo Nonato, provavelmente caçadores-coletores,
nômades e seminômades, utilizavam as grutas da região como abrigos ocasionais. A
hipótese mais aceita é de que esses homens foram os autores das obras pintadas e
gravadas nas grutas da região.
Os pesquisadores classificaram essas pinturas e gravuras em dois grande grupos:
obras com motivos naturalistas e obras com motivos geométricos. Entre as
primeiras predominam as representações de figuras humanas que aparecem ora
isoladas, ora participando de um grupo, em movimentadas cenas de caça, guerra e
trabalhos coletivos. No grupo dos motivos naturalistas, encontram-se também
figuras de animais, cujas representações mais frequentes são de veados, onças,
pássaros diversos, peixes e insetos.
As figuras com motivos geométricos são muito variadas: apresentam linhas
paralelas, grupos de pontos, círculos, círculos concêntricos, cruzes, espirais e
triângulos.
A partir do estudo dos vestígios arqueológicos encontrados em São
Raimundo Nonato, os estudiosos levantaram a hipótese da existência de
um estilo artístico denominado” Várzea Grande”. Esse estilo tem como
característica “a utilização preferencial da cor vermelha, o predomínio dos
motivos naturalistas, a representação de figuras antropomorfas e zoomorfas
(com o corpo totalmente preenchido e os membros desenhados com
traços), e a abundância de representações animais e humanas de perfil.
Nota-se também a frequente presença de cenas em que participam
numerosas personagens, com temas variados e que expressam grande
dinamismo”.
As pesquisas cientificas de antigas culturas que existiram no Brasil, a partir
das descobertas realizadas no sudeste do Piauí, abrem uma perspectiva
nova tanto para a historiografia como para a arte brasileiras. Esses fatos
nos permitem ver mais claramente que a história de nosso país está ligada
à história do mundo todo, e que as nossas raízes são muito mais profundas
do que o limite inicial de uma data, no tão próximo século XV.
A Arte no Egito
A principal civilização da Antiguidade Oriental foi sem dúvida a que se
desenvolveu no Egito. Era uma civilização já bastante complexa em sua
organização social e riquíssima em suas realizações culturais. Além disso, os
egípcios produziram uma escrita bem estruturada, graças à qual temos um
conhecimento bastante completo de sua cultura.
Mas a religião é talvez o aspecto mais significativo da cultura egípcia. Tudo no
Egito era orientado por ela, o mundo poderia, na visão desse povo, ser destruído se
não fossem as preces e os ritos religiosos, a felicidade nessa vida e a sobrevivência
depois da morte eram asseguradas pelas práticas rituais, e até mesmo o ritmo das
enchentes, a fertilidade do solo e a própria disposição racional dos canais de
irrigação dependiam diretamente da ação divina do faraó.
A religião, portanto, invadiu toda a vida egípcia, interpretando o universo,
justificando sua organização social e política, determinando o papel de cada classe
social e, consequentemente, orientando toda a produção artística desse povo.
SAIBA MAIS
Além de crer em deuses que poderiam interferir na história humana, os egípcios
acreditavam também numa vida após a morte e achavam que essa vida era mais
importante do que a que viviam no presente. Inevitavelmente, a arte criada por esse
povo refletiu suas crenças fundamentais. Dessa forma, a arte egípcia concretizou-se
desde o início, nos túmulos, nas estatuetas e nos vasos deixados junto aos mortos. E
por isso, também que a arquitetura egípcia se realizou sobretudo nas construções
mortuárias.
As tumbas dos primeiros faraós eram réplicas das casas em que moravam, enquanto
as pessoas sem importância social eram sepultadas em construções retangulares
muito simples, chamadas mastabas. Entretanto, foram as mastabas que deram
origem às grandes pirâmides construídas mais tarde.
A arte egípcia estava intimamente ligada à religião, servindo de veículo para a
difusão dos preceitos e das crenças religiosas. Por isso, era bastante padronizada,
não dando margem à criatividade ou à imaginação pessoal. Assim, os artistas
egípcios foram criadores de uma arte anônima, pois a obra deveria revelar um
perfeito domínio das técnicas de execução e não estilo do artista.
Dessa forma, na pintura e nos baixos relevos existiam muitas regras a serem
seguidas. Dentre elas, a lei da frontalidade, que tanto caracteriza a arte egípcia, era
rigidamente obrigatória. Essa lei determinava que o tronco da pessoa fosse
representado sempre de frente, enquanto sua cabeça, suas pernas e seus pés eram
vistos de perfil.
Após a mortes dos primeiros faraós e políticos da época, houve uma estabilidade
apenas aparente, e com isso, as ameaças de invasão acabaram tornando-se
realidade. O Egito foi invadido sucessivamente pelos etíopes, persas, gregos e
finalmente, pelos romanos. Essas invasões vão aos poucos desorganizando a
sociedade egípcia e consequentemente a sua arte, que influenciada pela dos povos
invasores, vai perdendo suas características.
A Arte Grega
Dos povos da Antiguidade, os que apresentaram uma produção cultural mais livre
foram os gregos. Eles não se submeteram às imposições de sacerdotes ou de reis
autoritários e valorizavam especialmente as ações humanas, na certeza de que o
homem era a criatura mais importante do universo. Assim, o conhecimento, através
da razão, esteve sempre acima da fé em divindades.
No século XII a.C., o povo grego era formado pelos aqueus, jônios, dórios e cólios.
Com o passar do tempo, esses povos passaram a ter a mesma cultura. Já por volta
do século X a.C., os habitantes da Grécia continental e das ilhas do Mar Egeu que
falavam diversos dialetos gregos estavam reunidos em pequenas comunidades
distantes umas das outras. Muitas delas transformaram-se em cidades estados a
polis grega.
No princípio, as comunidades eram muito pobres, mas aos poucos começaram a
prosperar. Com a intensificação do comercio, as cidades Estado entraram em
contato com as culturas do Egito e do Oriente Próximo.
A Arte Bizantina
A arte bizantina tinha um objetivo: expressar a autoridade absoluta do imperador,
considerado sagrado, representado de Deus e com poderes temporais e espirituais.
Pare que a arte atingisse melhor esse objetivo, uma série de convenções foram
estabelecidas, tal como na arte egípcia. Uma delas foi a frontalidade, pois a postura
rígida da figura leva o observador a uma atitude de respeito e veneração pelo
personagem representado. Por outro lado, quando a artista reproduz frontalmente as
figuras, ele mostra um respeito pelo observador, que vê nos soberanos e nas
personagens sagrados.
Além da frontalidade, outras regras minuciosas foram estabelecidas pelos
sacerdotes para os artistas, determinando o lugar de cada personagem sagrado na
composição e indicando como deveriam ser os gestos, nas mãos, os pés, as dobras
das roupas e os símbolos. Enfim, tudo o que poderia ser representado estava
rigorosamente determinado.
Esse caráter majestoso da arte bizantina pode ser observado tanto na arquitetura
como nos mosaicos e nas pinturas que decoram o interior das igrejas.
Além dos trabalhos mosaicos, os artistas bizantinos criaram os ícones, uma nova
forma de expressão artística na pintura.
A palavra ícone é grega e significa imagem. Como trabalho artístico, os ícones são
quadros que representam figuras sagradas como Cristo, a Virgem, os apóstolos,
santos e mártires. Em geral são bastante luxuosos, conforme o gosto oriental pela
ornamentação suntuosa.
Ao pintar os ícones, usando a técnica da tempera ou da encaustica (nome que
recebe um dos modos que os artistas bizantinos para preparar a tinta usada em seus
ícones), os artistas recorriam a alguns recursos para realçar os efeitos de luxo e
riqueza. Comumente revestiam a superfície da madeira ou da placa de metal com
uma camada dourada, sobre a qual pintavam a imagem.
Para fazer as dobras das vestes, as rendas e os bordados, retiravam com um estilete
a película de tinta da pintura. Assim, essas áreas adquiriam a cor de ouro do fundo.
As vezes, colocavam na pintura joias e pedras preciosas, e chegavam mesmo a
confeccionar coroas de ouro para as figuras de Cristo ou de Maria. Essas joias,
aliadas ao dourado dos detalhes das roupas, conferiam aos ícones um aspecto de
grande suntuosidade.
Geralmente os ícones eram venerados nas igrejas, mas não era raro encontra-los nos
oratórios familiares, pois popularizam-se entre os gregos, balcânicos, eslavos e
asiáticos, mantendo-se por muito tempo como expressão artística e religiosa.
Os ícones russos, por exemplo, tornaram-se famosos, particularmente os de
Novgorod, onde viveu, no início do século XV, André Rublev, dois se destacam
pela sua expressividade: o de Nossa Senhora da Misericórdia, e do Cristo
Pantocrator.
A Arte Romântica
O trabalho nas oficinas da corte de Carlos Magno levou os artistas a superarem o
estilo ornamental da época das invasões barbaras e a redescobrirem a tradição
cultural e artística do mundo greco-romano.
Na arquitetura esse fato foi decisivo, pois levou, mais tarde, à criação de um novo
estilo para a edificação, principalmente das igrejas, que recebeu a denominação de
romântico. Esse nome foi criado para designar as realizações arquitetônicas do final
dos séculos XI e XII, na Europa, cuja estrutura era semelhante à das construções
dos antigos romanos.
As características mais significativas da arquitetura romântica são a utilização da
abobada, dos pilares maciços que as sustentam e das paredes espessas com
aberturas estreitas usadas como janelas.
A primeira coisa que chama a atenção nas igrejas românticas é o seu tamanho. Elas
são sempre grandes e sólidas. Por isso, são chamadas de “fortalezas de Deus”.
Diferente do resto da Europa, a arte romântica na Itália não apresentava formas
pesadas, duras e primitivas. Por estarem perto dos exemplos das arquiteturas gregas
e romanas, os construtores italianos deram às igrejas um aspecto mais leve e
delicado.
A pintura romântica desenvolveu-se sobretudo nas grandes decorações murais,
através da técnica do afresco (técnica de pintar em parede úmida), os pintores
românticos não são, a rigor, criadores de telas de pequenas proporções, mas
verdadeiros muralistas.
A Arte Gótica
No começo do século XII, a arquitetura predominante ainda é a romântica, mas já
começam a aparecer as primeiras mudanças que conduzirão a uma revolução
profunda na arte de projetar e construir grandes edifícios.
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você sabia?:
No início do século XVI, essa nova arquitetura foi chamada desdenhosamente de
gótica pelos estudiosos, que a considerava de aparência tão barbara que poderia ter
sido criada pelos godo, povos que invadiu o Império Romano e destruiu muitas
obras da antiga civilização romana. Mais tarde, o nome gótico perdeu seu caráter
depreciativo e ficou definitivamente ligado à arquitetura dos arcos ogivais.
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Renascimento na Itália
O termo Renascimento é comumente aplicado à civilização europeia que se
desenvolveu entre 1300 e 1650. Ele sugere que, a partir do século XIV, teria havido na
Europa um súbito reviver dos ideais da cultura greco-romana. Mas essa é uma visão
simplificadora da História, já que, mesmo durante o período medieval, o interesse pelos
autores clássicos nunca deixou de existir.
Dante, um poeta italiano que viveu entre os anos de 1265 e 1321, por exemplo,
manifestou inegável entusiasmo pelos clássicos. Também nas escolas das catedrais e
dos mosteiros, autores como Cícero, Virgílio, Sêneca e também os filósofos gregos
eram muito estudados.
Na verdade, Renascimento foi um momento da História muito mais amplo e complexo
do que o simples reviver da antiga cultura greco-romana. Ocorreram nesse período
muitos progressos e incontáveis realizações no campo das artes, da literatura e das
ciências, que superaram a herança clássica. O ideal do humanismo foi sem dúvida o
móvel desse progresso e tornou-se o próprio espirito do Renascimento.
Num sentido amplo, esse ideal pode ser entendido como a valorização do homem e da
natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural, conceitos que haviam impregnado a
cultura da Idade Média.
Na artes, o ideal humanista e a preocupação com rigor científico podem ser encontrados
nas mais diferentes manifestações. Trabalhando ora o espaço, na arquitetura, ora as
linhas e cores, na pintura, ou ainda os volumes, na escultura, os artistas do
Renascimento sempre expressaram os maiores valores da época: a racionalidade e a
dignidade do ser humano.
A principal característica da arquitetura do Renascimento, foi a busca de uma ordem e
de uma disciplina que superasse o ideal de infinitude do espaço das catedrais góticas.
Na arquitetura renascentista, a ocupação do espaço pelo edifício baseia-se em relações
matemáticas estabelecidas de tal forma que o observador possa compreender a lei que o
organiza, de qualquer ponto em que se coloque.
A pintura do renascimento confirma as três conquistas que os artistas do último período
gótico já haviam alcançado: a perspectiva, o uso do claro-escuro e o realismo.
É interessante lembrar que os pintores gregos e romanos da Antiguidade já haviam
dominado esses recursos da pintura. Entretanto, como já vimos, os pintores do período
romântico e dos primeiros períodos góticos abandonaram essas possibilidades de imitar
a realidade.
SAIBA MAIS
No final da Idade Média e no Renascimento, porém, predomina a tendência de uma
interpretação cientifica do mundo. O resultado disso nas artes plásticas, e sobretudo na
pintura, são os estudos da perspectiva segundo os princípios da Matemática e da
Geometria. O uso da perspectiva conduziu a outro recurso, o claro-escuro, que consiste
em pintar algumas áreas iluminada e outras na sombra. Esse jogo de contraste reforça a
sugestão de volume dos corpos. A combinação da perspectiva e do claro-escuro
contribuiu para o maior realismo das pinturas.
Outra característica da arte do Renascimento, em especial da pintura, foi o surgimento
de artistas com um estilo pessoal, diferente dos demais.
Durante a Idade Média, como vimos, a produção artística era anônima. Isso ocorreu
porque toda a arte resultou de ideias anteriormente estabelecidas, seja pelo poder real,
seja pelo poder eclesiástico, as quais o artista deveria se submeter.
Com o Renascimento esse quadro se altera, já que o período se caracteriza pelo ideal de
liberdade e, consequentemente, pelo individualismo. É, portanto, a partir dessa época
que começa a existir o artista como o conceituamos atualmente: um criador individual e
autônomo, que expressa em suas obras os seus sentimentos e suas idéias, sem submissão
a nenhum poder que não a sua própria capacidade de criação.
Assim o Renascimento são inúmeros os nomes de artistas conhecidos, tendo cada um
características próprias: Leonardo da Vinci, Botticelli, Pierro dela Francesca, Paollo
Uccello, Fra Angelico com a pintura Masaccio, Michelangelo, e, Rafael Sanzio.
Na escultura italiana do Renascimento, dois artistas se destacam por terem produzido
obras que testemunham a crença na dignidade do homem: Michelangelo e Verrocchio.
Embora existia uma diferença de alguns anos entre a publicação desses dois textos,
eles colocam de uma forma clara as ideias em que se dividiram artistas e críticos
diante da arte. De um lado, os que pretendiam que a arte fosse uma cópia fiel do
real; do outro, os que almejavam uma tal liberdade criadora para o artista, que não
se sentisse cercado pelos limites da realidade.
Essa divisão entre os defensores de uma estética conservadora e os de uma
renovadora, prevaleceu por muito tempo e atingiu seu clímax na Semana de Arte
Moderna realizada nos dias 13,15 e 17 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal
de São Paulo. No interior do teatro, foram apresentados concertos e conferências,
enquanto no saguão foram montadas exposições de artistas plásticos, como os
arquitetos Antonio Moya e Geirge Prsyembel, os escultores Vítor Brecheret e W.
Haerberg e os desenhistas e pintores Anita Malfatti, Di Cavalcanti, John Graz,
Martins Ribeiro, Zina Aita, João Fernando de Almeida Prado, Ignácio da Costa
Ferreira, Vicente do Rego Monteiro.
Estes eventos da Semana da Arte Moderna foram o marco mais caracterizador da
presença, entre nós, de uma nova concepção do fazer e compreender a obra de arte.
Após a Semana da Arte Moderna e a agitação que ela provocou nos meios
artísticos, aos poucos foi surgindo um novo grupo de artes.
No Brasil, a Arte Contemporânea começou a ser promovida também
durante a década de 1950 seguindo a tendência mundial, abrindo assim
espaço para uma nova categoria de arte, principalmente por meio do
movimento de vanguarda do Neoconcretismo (movimento artístico com
origem no Rio de Janeiro) que valorizava a subjetividade da arte e da
criação artística. Ao aparecer em todo o mundo, influenciou também a
maneira como se fazia arte aqui no Brasil, principalmente a partir dos anos
1960.
Criado no ano de 1963 o Museu de Arte Contemporânea da Universidade
de São Paulo possui um acervo online de diversos artistas Brasileiros
consagrados, como: Willys de Castro; Romero Britto; Lygia Pape; Hélio
Oiticica; Lygia Clark e Hércules Barsotti.
Confira o acervo online em: O Museu de Arte Contemporânea da Universidade de
São Paulo
Além do rico acervo online, é disponibilizado ao público acesso a
exposições online, cursos de extensão e repositórios digitais. Aproveite
essa ferramenta e fique por dentro da arte contemporânea brasileira.
Chegamos ao fim de mais uma disciplina. Ao longo do estudo observamos que a
arte não é como algo isolado das demais atividades, ela está presente nos inúmeros
objetos que fazem parte do nosso dia a dia. Muitas coisas que hoje observamos nos
museus, ontem faziam parte do nosso cotidiano.
Da mesma forma, muitas construções que atualmente são monumentos tombados
como patrimônio histórico de um povo, antigamente eram locais de moradia e,
neles, famílias viveram momentos de tranquilidade, de apreensão, de medo e de
alegria.
Assim, as construções em que moramos hoje, bem como os objetos que agora fazem
parte da nossa vida diária, futuramente poderão estar nos museus, atestando os
nossos valores e o nosso modo de vida.
Não deixe de retomar seu material a fim de revisar os pontos mais importantes!