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CURSO TCNICO EM SEGURANA DO TRABALHO

01

INGLS

Ingls Instrumental

Ilane Ferreira Cavalcante

Governo Federal
Ministrio da Educao

Projeto Grfico
Secretaria de Educao a Distncia SEDIS

equipe sedis

| universidade federal do rio grande do norte ufrn

Coordenadora da Produo dos Materias


Marta Maria Castanho Almeida Pernambuco
Coordenador de Edio
Ary Sergio Braga Olinisky
Coordenadora de Reviso
Giovana Paiva de Oliveira
Design Grfico
Ivana Lima
Diagramao
Ivana Lima
Jos Antnio Bezerra Jnior
Mariana Arajo de Brito
Vitor Gomes Pimentel

Arte e ilustrao
Adauto Harley
Carolina Costa
Heinkel Huguenin
Reviso Tipogrfica
Adriana Rodrigues Gomes
Design Instrucional
Janio Gustavo Barbosa
Luciane Almeida Mascarenhas de Andrade
Jeremias Alves A. Silva
Margareth Pereira Dias
Reviso de Linguagem
Maria Aparecida da S. Fernandes Trindade

Reviso das Normas da ABNT


Vernica Pinheiro da Silva
Adaptao para o Mdulo Matemtico
Joacy Guilherme de Almeida Ferreira Filho
Reviso Tcnica
Rosilene Alves de Paiva

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V
..
.
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u
q
a
por

m breve histrico acerca da aprendizagem de lngua estrangeira para fins


especficos. Ao longo desta disciplina voc conhecer alguns instrumentos
necessrios para a leitura e compreenso de textos em lngua inglesa.
Esses instrumentos tratam no s das estruturas do texto, mas de seus elementos
fundamentais, como vocabulrio e sintaxe.

Conhecer a diferena entre aprender uma lngua para a


comunicao e aprender para fins especficos.

Objetivo

Entender as diversas fases de desenvolvimento do ingls


instrumental e sua aplicabilidade.


Ingls A01

Para comeo
de conversa...

Fonte: <http://www.comics.com/comics/soup2nutz//index.html>. Acesso em: 12 set. 2008.

o quadrinho acima dois garotos conversam em frente a um mostrurio. Um deles


carrega uma nota de dinheiro. No mostrurio est escrito snacks e cakes.
Sobre o que voc acha que eles esto falando? Voc acha que possvel, para
compreender esse dilogo, utilizar elementos que a prpria linguagem dos quadrinhos
oferece, como a expresso dos garotos e a situao em que eles esto? justamente
sobre leitura, mais especificamente, sobre as metodologias de ensino de lngua inglesa
que vamos tratar nesta aula.

Sobre aprender uma


lngua estrangeira

stamos habituados a pensar no aprendizado de uma lngua estrangeira voltado


para a comunicao, o que inclui o aprendizado de quatro habilidades bsicas:
ouvir, falar, ler e escrever. Mas existem inmeros objetivos para algum se
interessar para aprender uma lngua estrangeira e, assim, existem vrias possibilidades
de voltar-se para aprendizados mais especficos, que destaquem algumas habilidades.
o caso do aprendizado voltado para a leitura.
Voc tambm pode acreditar que o aprendizado de uma lngua para fins especficos
algo incompleto, ou que no vai ajudar muito o seu desempenho na lngua. Mas isso


Ingls A01

tambm muito relativo, pois essa forma de aprender uma lngua pode no ajudar voc
como falante, por exemplo, mas ser muito til para o seu perfil de leitor. Da mesma
forma, se a nfase de seu curso for a comunicao bsica, voc pode desenvolver sua
capacidade de comunicar-se em diversas situaes de carter mais informal, mas ter
dificuldade de elaborar textos escritos mais densos.
Aprender uma lngua estrangeira, portanto, varia de acordo com aquilo que voc quer
desenvolver, ou seja, com os objetivos a que voc almeja. A isso se nomeia, em ingls,
English for Specific Purposes (ESP) que difere desta modalidade de ensino-aprendizagem
da English for General Purposes (EGP), que o ensino de lngua com propsitos gerais,
de conhecimento da prpria lngua.
No que tange leitura, por exemplo, j vem de bem longe a elaborao de abordagens
direcionadas para o ensino de lngua inglesa, chama-se a esse processo de ensino
aprendizagem de Ingls Instrumental. O ingls instrumental uma abordagem que se
concentra no aprendizado da leitura em uma lngua estrangeira, levando o aprendiz a
interagir com o texto e despertando sua ateno para as pistas contextuais apresentadas
pelos textos, assim como procurando dar noes da estrutura da lngua alvo e noes
de traduo. o que vamos explorar ao longo de nossas aulas.

Praticando...

1. Explique com suas palavras a diferena entre ESP e EGP.


2. Pense acerca das suas necessidades especficas para aprender uma
lngua estrangeira. Quais so? O que as justifica?

Responda aqui


Ingls A01

Uma breve histria do

ingls instrumental

mbora datem do sculo XVI alguns manuais para turistas, com frases feitas
visando comunicao oral mais simples, os primeiros mtodos de ensino de
lngua estrangeira concentravam-se principalmente na gramtica e na traduo
da lngua alvo. Os primeiros livros de ensino de ingls instrumental surgem aps o
final da Segunda Guerra Mundial, o que afirma Swales (apud HUTCHINSON; WATERS,
1996, p. 7). Esse interesse pelo aprendizado de uma lngua para fins especficos se
deu pelos seguintes motivos, de acordo com os mesmos autores:

uma grande expanso cientfica, tcnica e econmica que teve incio a


partir de ento;
o desenvolvimento das pesquisas na rea de Lingstica;
o desenvolvimento da Psicologia Educacional.

Esses fatores propiciaram o surgimento de inmeros materiais didticos e de manuais


voltados para professores.
O primeiro fator est inserido no processo de globalizao que se inicia, gerando a
demanda por uma lngua internacional, cujo papel foi facilmente assumido pela lngua
inglesa, graas ao poder econmico conquistado pelos Estados Unidos antes e
durante a Segunda Guerra Mundial. Surgem, ento, inmeros interesses que motivam
o aprendizado da lngua inglesa para a comunicao, para o ensino, para a leitura, enfim,
para inmeras finalidades, pois comerciantes e grandes executivos passam a utilizar
esta lngua em seus negcios internacionais. Professores de lngua inglesa passam a ser
necessrios em vrios pases, para propiciar esse aprendizado. Mdicos, pesquisadores,
cientistas, precisam da lngua para ter acesso ao conhecimento produzido em nvel
internacional.
No Brasil, o termo ESP ficou mais conhecido como ingls instrumental e data da
dcada de 1970 a sua insero no pas, em um contexto scio-econmico, alis, que
valorizava o aprendizado tcnico, o que contribui para o aprendizado de lnguas para
fins especficos.


Ingls A01

Praticando...

1. A partir de que momento se intensifica o ensino de ESP?


2. Que fatores influenciam esse desenvolvimento do ESP?

Responda aqui

Fases de desenvolvimento do
ensino de ingls instrumental
O crescimento da demanda de aprendizagem de lngua estrangeira, obviamente, leva a
um crescimento, tambm, da pesquisa por novas metodologias de ensino-aprendizagem,
assim como novos materiais didticos e novas pesquisas lingsticas, psicolgicas,
educacionais sobre o assunto. A partir da que comeam, inclusive, as mudanas
de foco acerca do ensino de lnguas para a comunicao e a nfase sai da gramtica
e da traduo, tpicas do ensino de lnguas clssicas, como o latim e passa para as
estruturas mais simples e de situaes comunicativas.
Passa-se, assim, a considerar os interesses dos alunos como foco central do processo
de ensino e aprendizagem de uma lngua estrangeira. Por estar focado, exatamente, no
aluno, que o ensino de ingls para fins especficos um pouco difcil de conceituar.
Robinson (1999, p. 1 - 3) afirma, por exemplo, que impossvel elaborar uma definio
universalmente aceita de ESP, porque o que especfico para uma comunidade no o
para outra.


Ingls A01

O ensino de ESP, alis, varia, ao longo do tempo, de acordo com a variao das formas
de perceber as diferentes necessidades dos aprendizes. Nas dcadas de 1960 e 1970,
por exemplo, ainda se acreditava na idia de que aprender uma lngua era dominar a sua
estrutura, por isso, a nfase recaa sempre na gramtica da lngua, embora voltadas,
no caso do ESP, para o levantamento das estruturas lingsticas mais relevantes de
acordo com o tipo de conhecimento especfico demandado pelos estudantes. Assim
se caracteriza a primeira fase de desenvolvimento do ESP, denominada de anlise de
registro.
Mas, aos poucos, se foi percebendo que a elaborao e compreenso de frases
simples no atendia totalmente a necessidade dos alunos, mesmo que fossem frases
necessrias ao domnio especfico de conhecimento que eles demandavam. Surge,
ento, a segunda fase do desenvolvimento do ingls instrumental, a fase discursiva.
Nessa fase, percebeu-se que, alm de saber elaborar as estruturas lingsticas, era
preciso que os alunos fossem treinados a identific-las dentro de um processo discursivo
em que elas costumeiramente poderiam estar inseridas. De acordo com Hutchinson e
Waters (1996, p. 11), seria a identificao de padres organizacionais de textos e a
especificao dos meios lingsticos pelos quais esses padres so sinalizados.
Essa busca por uma melhora do atendimento das necessidades dos aprendizes, implica
em no s analisar as caractersticas da situao em que o aluno usar a lngua alvo,
mas analisar aquela situao especfica visando, a partir dela, a elaborar o programa
de curso voltado para aqueles aprendizes em particular. A essa fase se denomina de
fase de anlises das necessidades.
A fase seguinte se volta no mais para aspectos textuais ou comunicativos, mas para
o prprio processo cognitivo de aprendizado da lngua alvo. Observa os processos de
raciocnio e de interpretao que subjaz esse uso da lngua. Verifica-se, por exemplo,
o processo necessrio para a compreenso de textos e a identificao de chaves de
leitura. Essa fase se denomina de fase de estratgias e habilidades.
A ltima fase amplifica a preocupao com os processos de aprendizagem, tanto que
se denomina fase de abordagem centrada na aprendizagem. Essa fase atenta para
o fato de que as pessoas no so iguais e, portanto, apresentam diferentes formas
de aprendizado e, assim, busca elaborar atividades que treinem os aprendizes para a
resoluo de problemas, de forma que cada um chegue a um resultado de acordo com
as especificidades de seu processo de aprendizagem especfica.
As cinco fases de evoluo do ESP so complementares, pois partem das necessidades
mais superficiais e simples do uso da lngua (fases 1, 2 e 3), aprofundam-se nas
caractersticas contextuais do aprendizado da lngua, observando os aspectos
cognitivos ligados interpretao dos textos (fase 4) e terminam (fase 5) por focalizar
as necessidades de aprendizagem especficas.


Ingls A01

Hoje, h uma tendncia em adotar diferentes metodologias visando a no s alcanar as


necessidades do aprendiz, mas alcanar essas necessidades com aulas mais dinmicas
e que exercitem o raciocnio.
Um curso de ESP, portanto, tem de levar em considerao uma srie de aspectos que
esperamos conseguir desenvolver, por sinal, ao longo desta disciplina:

ter objetivos definidos;


analisar as necessidades do aprendiz, ou seja, buscar atender a
necessidades especficas com a disciplina (no caso desta disciplina,
desenvolver estratgias eficientes de leitura em lngua inglesa);
ser um curso de durao previamente determinada;
levar em conta os conhecimentos prvios dos alunos, mesmo dos
iniciantes (no caso de leitura, todos os conhecimentos de mundo,
no s os conhecimentos especficos sobre a lngua alvo adquiridos
na escola).

Praticando...

1. Elabore um resumo das principais fases de desenvolvimento do ESP.

Responda aqui


Ingls A01

Lendo o texto,
lendo o mundo
Voc j sabe, atravs de disciplinas anteriores, que ler no meramente decodificar
a escrita, mas diz respeito a uma srie de atividades que se interrelacionam para dar
origem nossa compreenso da mensagem.
Alm da decodificao da linguagem, ajudam no nosso processo de leitura e de
compreenso dos textos uma srie de outros elementos que poderamos chamar
de contextuais. Esses elementos muitas vezes esto dentro do prprio texto, como
ilustraes e tabelas. s vezes, complementam o texto, como fotografias e manchetes.
Ou dizem respeito a conhecimentos de mundo que trazemos conosco e que contribuem
para nossa leitura.
Voc tambm j sabe que lemos por diferentes motivos e cada tipo de leitura nos leva a
produzir diferentes resultados, diferentes tipos de compreenso. Ler por entretenimento
bem diferente de ler para estudar, no mesmo? Quando s queremos nos divertir
no temos uma obrigatoriedade com os detalhes do texto, j quando queremos estudar
so os detalhes que nos faro compreender melhor aquele determinado assunto que
pesquisamos.
Assim, como afirmam Ingedore Koch e Vanda Elias (2001, p. 7), essa disciplina baseiase na idia de que

[...] texto lugar de interao de sujeitos sociais, os quais, dialogicamente,


nele se constituem e so constitudos; e que, por meio de aes lingsticas e
sociocognitivas, constroem objetos-de-discurso e propostas de sentido, ao operarem
escolhas significativas entre as mltiplas formas de organizao textual e as diversas
possibilidades de seleo lexical que a lngua lhes pe disposio. A essa concepo
subjaz, necessariamente, a idia de que h, em todo e qualquer texto, uma gama de
implcitos, dos mais variados tipos, somente detectveis pela mobilizao do contexto
sociocognitivo no interior do qual se movem os atores sociais.

O texto seria, nessa concepo, um espao de encontro entre diferentes indivduos


(autor/leitor; falante/ouvinte) cortado pelos diferentes pensares que esses indivduos
trazem para esse espao (a inteno comunicativa, o motivo da leitura, entre outros) e
permeado por uma situao de comunicao especfica que determina sua estrutura (grau
de formalidade da linguagem, organizao das idias, seqncia das idias, etc.).
Pensando assim, o conhecimento da lngua em que o texto elaborado, de elemento
predominante para a sua compreenso, passa a elemento coadjuvante, ou seja, passa
a ser apenas mais um dos elementos fundamentais para o processo de leitura. O

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que nos leva a afirmar que o domnio do idioma em que o texto foi produzido no
necessariamente nos impede de compreender o texto, principalmente se soubermos
usar de estratgias apropriadas de leitura e de compreenso.
No processo de leitura, ainda de acordo com Koch e Elias (2001, p. 8):
[...] o leitor , necessariamente, levado a mobilizar uma srie de estratgias tanto
de ordem lingstica como de ordem cognitivo discursiva, com o fim de levantar
hipteses, validar ou no as hipteses formuladas, preencher as lacunas que o
texto apresenta, enfim, participar, de forma ativa, da construo do sentido. Nesse
processo, autor e leitor devem ser vistos como estrategistas na interao pela
linguagem.

O leitor tem, portanto, um papel ativo no processo de leitura e compreenso de


textos, pois ele que estabelecer as relaes entre aquele contedo do texto e os
conhecimentos de mundo que ele carrega consigo. Ou mesmo, ser ele que poder
agregar mais profundidade ao contedo do texto a partir de sua capacidade de buscar
mais conhecimentos acerca dos assuntos que o texto traz e sugere.

Praticando...

1. O que significa, para voc, ler um texto ativamente?


2. O que voc compreende quanto idia de que o texto seria um espao
de encontro entre diferentes indivduos?

Responda aqui


Ingls A01

Para ler o texto


Procuramos, nesta disciplina, fugir quela idia de leitura em lngua inglesa que implica
apenas em identificar vocabulrio e traduzir. Ou mesmo, quelas atividades orais de
leitura pelo professor seguida de repetio pelos alunos, coisa que no seria mesmo
possvel nesta estrutura de curso a distncia.
As teorias lingsticas modernas apontam o fato de que a leitura de um texto no uma
atividade linear. No se l palavra por palavra, nem do incio para o final, necessariamente.
Muito pelo contrrio, cada leitor estabelece a sua prtica de leitura, mas, em geral, a
primeira atitude gira sempre em torno do reconhecimento da estrutura global do texto,
depois que se atenta para detalhes de contedo.
H, tambm, uma grande contribuio do leitor na construo dos sentidos do texto,
o que implica no fato de que, mesmo em lngua estrangeira, o leitor no obrigado a
conhecer todo o vocabulrio do texto para compreend-lo. Algumas informaes visuais
transcendem o texto e so passveis de ler dependendo da experincia e do conhecimento
prvio do leitor, ou seja, de sua familiaridade com o padro de linguagem de cada gnero
textual, bem como de seu conhecimento acerca do assunto abordado.

H textos, inclusive, que o leitor necessitaria apenas visualizar bem e concentrarse nos elementos do prprio texto para conseguir compreend-lo razoavelmente.
Veja o exemplo 1, a seguir:

Exemplo 1
Optimun
Stress

High

Performance

Low

Low Pressure
Boredom
Low

High Stress
Anxiety
Unhappiness
Pressure

High

The Inverted-U relationship between pressure and performance

Figura 1 Grfico
Fonte: <http://www.productdose.com/images/custom/mindtools.gif >. Acesso em: 8 set. 2008.

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Talvez voc tenha olhado o exemplo e tenha dito ou pensado: Nossa, no entendi
nada. Mas, vamos olhar novamente? Siga minhas indicaes e reflita: voc j viu um
texto assim antes? De que se trata? Se voc respondeu: um grfico, est indo
muito bem, isso indica que seu conhecimento de mundo j auxiliou voc a identificar
esse gnero textual.
Vejamos algo mais. H duas setas que constituem os vetores desse grfico, no
mesmo? Uma vertical, intitulada Performance e outra horizontal intitulada Pressure. O
que j nos leva a compreender que h o estabelecimento de relaes entre esses dois
elementos. Essas setas tambm demonstram estar apontando para um movimento
que vai de Low para High, no mesmo? Antes de procurarmos o significado dessas
palavras, vamos ver o que mais conseguimos compreender s observando o grfico.
O grfico apresenta uma curva para baixo, que sai de Low e caminha para High. Essa
curva estabelece a relao entre Performance e Pressure, como se houvesse um aumento
de performance medida em que houvesse mais Pressure, no mesmo? No centro
dessa curva, h um retngulo em que se l: rea of Best Performance. E no topo da
curva, em seu cume, est escrito: Optimum Stress.
Sem saber bem o que o texto diz, j podemos afirmar que o grfico estabelece uma
relao entre performance e pressure. Que quanto mais pressure, maior a performance,
o que indica que a area of best performance corresponde ao cume de pressure. Nesse
ponto, alis, h um optimum stress. Agora, o que mais podemos fazer para compreender
melhor esse grfico?
H alguma palavra que voc j conhece da lngua portuguesa? Com certeza, voc j
ouviu falar em performance, no mesmo? Se voc procurar no dicionrio, perceber
que ela significa algo como atuao, ou seja, capacidade de ao. Assim dizemos que
o atleta teve uma excelente performance no jogo, por exemplo.
Agora vamos a pressure. Ela pode ser considerada a fora de uma ao sobre um
determinado objeto, ou seja, a presso. Bem parecida com a palavra em portugus
tambm, no ?
Outras palavrinhas que nos faltam. O que seriam Low e High? Vamos ver? Low significa
baixa e High alta. So palavras bastante comuns, inclusive entre os no falantes de
lngua inglesa.
Ser que agora j d para compreender melhor o grfico? Que tal voc tentar? Vamos
a uma atividade.

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Praticando...

1. Leia o texto abaixo, elaborado a partir do grfico exposto no Exemplo 1 e


tente, apenas com os conhecimentos adquiridos nesta aula e com seus
conhecimentos de mundo, completar as lacunas.
O grfico estabelece uma relao entre ____________ e _____________.
Quanto mais _________, maior a performance, o que indica que a __
_____________________ corresponde ao cume de _________________.
Nesse ponto, alis, h um ____________.

Dicas importantes para a leitura


de textos em lngua estrangeira
Algumas consideraes relevantes podem ajudar voc ao longo dessas aulas. Elas
sero constantemente retomadas atravs de atividades e avaliaes, por isso, procure
treinar sua leitura sempre de forma a atender essas orientaes.

Seu conhecimento de mundo essencial na leitura


Ative os seus conhecimentos prvios na procura de pistas que o ajudem a compreender um
texto qualquer. S textos muito especficos, cientficos, tcnicos, etc., podem girar em torno
de algo sobre o qual voc nunca ouviu falar. E mesmo esses apresentam algumas idias
que voc pode, forando a memria, reconhecer de alguma leitura ou experincia anterior.

A leitura de um texto envolve a compreenso


de seu contexto semntico
muito comum que o vocabulrio de um texto gire em torno do campo semntico (ou
campo de significado) que se constitui a partir de seu tema. Assim, uma notcia sobre
acidentes na estrada, por exemplo, vai sempre apresentar palavras como: ambulncia,
vtimas, feridos, socorro, hospital, etc.

Uma boa noo da estrutura da lngua alvo


tambm pode ajudar na compreenso do texto
Saber como se constitui uma orao na lngua alvo, quais os prefixos e sufixos mais
comuns e como se formam adjetivos e advrbios pode ser muito til na compreenso do
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texto. No preciso que voc seja um expert em gramtica, mas conhec-la um pouco
importante, por isso, mos obra, busque uma boa gramtica de lngua inglesa que
o auxilie no aprendizado dessa disciplina.

O contexto no-lingstico pode ser uma


boa chave de leitura do texto
Apreender os detalhes estruturais do texto, que no dizem respeito ao texto em si,
mas a seu contexto, tambm muito importante na compreenso da leitura. Assim,
grficos, tabelas, nmeros, diagramas podem ajud-lo a predizer o contedo de um
determinado texto.

A estrutura de organizao do prprio texto tambm informa


Os textos variam de estrutura conforme o veculo onde so publicados, se jornal, revistas
cientficas, revistas de grande circulao, etc. Assim como tambm variam na diviso
de pargrafos (mais longos, mais curtos, entremeados com imagens ou no) e todos
esses elementos podem ser teis na sua compreenso do texto. Textos de algumas
revistas, de to antigas e to populares que so elas, basta que lancemos uma simples
olhada e somos capazes de dizer se uma entrevista ou uma notcia, se de revista x
ou de revista y. A entrevista inicial da revista Veja, por exemplo, tem um formato e uma
cor de pgina especfica que nos leva, imediatamente a reconhec-la.

Praticando...

1. Identifique, nos textos abaixo, os itens que se pedem:


a) D uma olhada rpida nos textos e observe se voc pode predizer
algo sobre o seu contedo.
b) Busque identificar algumas palavras que voc considera as mais
importantes para a compreenso de cada texto.
c) Ative seus conhecimentos prvios, o que voc sabe que pode ajudar
a compreender os textos?
d) Que elementos da estrutura do texto podem ser teis na sua
compreenso (nmeros, manchete, ilustraes)?
e) A ps seguir todas as etapas anteriores, reflita sobre o texto,
observando-o. Voc capaz de afirmar o assunto de cada texto?

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Responda aqui

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TEXTO 1
How To Train A Puppy - Its Not All Fun And Games!
It shocks some new puppy owners when their
puppy acts like, well a puppy. The little critter
is a pooping machine who chews, barks,
digs, cries and much more! But we still
love them anyway - we just need to provide
them with some direction and boundaries to
follow. If youre anything like me you probably
just want to get your puppy off to the best
possible start in life, and also set them up
to thrive as adult dogs.
Bringing a young pup into our lives is a big responsibility and commitment
to fulfill. Our puppies have a long list of requirements and deadlines that
must be met for their wellbeing. Tasks like puppy house training, crate
training, puppy socialization, leash training and basic obedience need to
be addressed right from the very start.
(HOW..., 2008, extrado da Internet, grifos do autor).

TEXTO 2

Imagine yourself relaxing.


Your brain
controls
your breath
automatically.
In...Out...

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In...Out
The air has oxygen
and other chemicals.
But it also carries
dust, tiny animals,
and other stuff.

Some of
this stuff is
clinging to
the hairs of
your nose.

Lets see whats


hiding inside
your nose.
Warning: This
could get messy

Fonte: <http://www.hhmi.org/coolscience/airjunk/index.html>. Acesso em: 12 set. 2008.

Leituras Complementares
KOCH, Ingedore; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. So
Paulo: Contexto, 2006.
Se voc quiser saber um pouco mais sobre estratgias de leitura, leia o livro de
Ingedore Koch e Vanda Maria Elias, intitulado Ler e compreender: os sentidos do texto.
Ele trata da leitura em lngua materna, mas traz excelentes orientaes sobre a leitura
de detalhes do texto e sobre a importncia do contexto na construo dos sentidos
do texto. Vale a pena!

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Nesta aula, voc estudou a diferena entre o aprendizado de ingls para


propsitos amplos (EGP) e o aprendizado para fins especficos (ESP) e
percebeu porque esta disciplina se estrutura dentro da rea de ingls
instrumental. Alm disso, voc conheceu um pouco da histria e dos
objetivos dessa abordagem de ensino de lngua estrangeira, denominada
de ingls para fins especficos e tomou contato com algumas dicas iniciais
que sero bastante importantes nas aulas seguintes.

Auto-avaliao
1. Leia o texto seguindo os passos elencados abaixo.
PRECIOUS PRIMATE
A new species of primate, the ka`apor capuchin ( Cebus Kaapori ) has
discovered in maranho state, in the east of the Brazilian Amazon basin.
The animal is similar to the weeping capuchin, which lives in the same region,
says Helder Queiroz, the biologist who discovered the monkey. But differences
in the cranial bones persuaded him that they are separate species. The
kaapor capuchin is a silvery colour, while the weeping capuchin is brown.
The kaapor is about 50 centimetre tail, and weighs around 3 kilograms.
Much of the region where the capuchin lives is protected land, but Queiroz
says the government Indian agency, FUNAI, and the environment agency,
IBAMA, do not have enough cash to protect the reserves properly, and the
number of capuchins seems to be declining.
(MACIEL, 2008, p. 7, extrado da Internet).

a) D
 uma olhada rpida nos textos e observe se voc pode predizer algo
sobre o seu contedo.

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b) Busque identificar algumas palavras que voc considera as mais


importantes para a compreenso de cada texto.

c) A
 tive seus conhecimentos prvios, o que voc sabe que pode ajudar a
compreender os textos?

d) Que elementos da estrutura do texto podem ser teis na sua compreenso


(nmeros, manchete, ilustraes)?

e) A
 ps seguir todas as etapas anteriores, reflita sobre o texto, observando-o.
Voc capaz de afirmar o assunto de cada texto?

f) Elabore um texto indicando o que voc compreendeu da leitura


realizada por voc.

Referncias
HUTCHINSON, T.; WATERS, A. English for specific purposes. Cambridge: C.U.P., 1996.
MACIEL, Ruberval Franco. O desenvolvimento da habilidade de leitura em lngua
inglesa. Disponvel em: <www.ruber valmaciel.com/arquivo/materias_aula/
conteudo/1203085124.doc>. Acesso em: 12 set. 2008.
TOTTIS, Vernica. Lngua inglesa: leitura. So Paulo: tica, 1986.

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