Tribunal de Contas - Nags

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

RESOLUO N. 946/2012


Dispe sobre a adeso do Tribunal de Contas do
Estado do Rio Grande do Sul s Normas de Auditoria
Governamental (NAGs) como instrumento de
uniformizao e integrao das prticas auditoriais
aplicveis ao controle externo brasileiro.


O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no
uso de suas atribuies constitucionais e legais, considerando que o Instituto Rui Barbosa (IRB), com o
apoio da Associao dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (ATRICON), da Associao
Brasileira dos Tribunais de Contas dos Municpios (ABRACOM) e do Ministrio do Planejamento,
Oramento e Gesto (MPOG), no mbito do Programa de Modernizao do Sistema de Controle Externo
dos Estados, Distrito Federal e Municpios Brasileiros (PROMOEX), recomendou a adoo das Normas
de Auditoria Governamental (NAGs); considerando que as Normas de Auditoria Governamental (NAGs)
consolidam o resultado de detalhado estudo acerca da matria, o qual foi submetido a processo
participativo que contou com o envolvimento de profissionais de auditoria governamental de 27 (vinte e
sete) Tribunais de Contas brasileiros, de representantes da academia, da Controladoria Geral da Unio
(CGU), da Federao Nacional das Entidades dos Servidores dos Tribunais de Contas do Brasil
(FENASTC) e do Conselho Federal de Contabilidade (CFC); considerando que as Normas de Auditoria
Governamental (NAGs) contemplam princpios bsicos que regem a atividade de auditoria dos Tribunais
de Contas em todas as suas modalidades, oferecem subsdios para adoo de procedimentos utilizados nas
modernas prticas auditoriais e esto convergentes com as normas emanadas pela Organizao
Internacional de Instituies Superiores de Auditoria (INTOSAI), em seu terceiro nvel; considerando a
relevncia e a oportunidade da aplicao das Normas de Auditoria Governamental (NAGs) no atual
cenrio do controle externo brasileiro, como instrumento de orientao e aprimoramento das atividades de
auditoria deste Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, no exerccio de sua misso
constitucional; e considerando o contido nos Processos n. 6082-0200/11-9 e 10071-0200/11-7,







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO







Continuao da Resoluo n. 946/2012

RESOLVE:

Art. 1 A presente Resoluo dispe sobre a aderncia do Tribunal de Contas do
Estado do Rio Grande do Sul s Normas de Auditoria Governamental (NAGs), as quais objetivam
aprimorar as prticas auditoriais aplicveis ao controle externo brasileiro e estabelecer um padro nacional
de atuao das diversas equipes de trabalho de cada Tribunal de Contas.

Art. 2 So aplicveis no mbito do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande
do Sul as Normas de Auditoria Governamental (NAGs), observadas as excees previstas na tabela
individual de aplicabilidade constante no Anexo I desta Resoluo.

Pargrafo nico. Eventual alterao futura das Normas de Auditoria
Governamental (NAGs) ensejar a reviso do Anexo I desta Resoluo.

Art. 3 A Direo de Controle e Fiscalizao (DCF) promover os ajustes
necessrios no Manual de Auditoria a fim de adequ-lo ao disposto no art. 2 desta Resoluo.

Pargrafo nico. At que o trabalho de alinhamento de que trata o caput deste
artigo seja concludo, havendo incompatibilidade entre o Manual de Auditoria e as Normas de Auditoria
Governamental (NAGs), devero prevalecer as disposies do Anexo I desta Resoluo.

Art. 4 O Manual de Auditoria regrar a utilizao das Normas de Auditoria
Governamental (NAGs) segundo a natureza da atividade de auditoria, tradicional ou operacional.

Art. 5 Esta Resoluo entrar em vigor na data de sua publicao.

PLENRIO GASPAR SILVEIRA MARTINS,
23 de maio de 2012.

Relator,
CONSELHEIRO ALGIR LORENZON no exerccio da Presidncia







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO






Continuao da Resoluo n. 946/2012


CONSELHEIRO MARCO ANTONIO LOPES PEIXOTO


CONSELHEIRO IRADIR PIETROSKI


CONSELHEIRO ADROALDO MOUSQUER LOUREIRO


CONSELHEIRO ESTILAC MARTINS RODRIGUES XAVIER


CONSELHEIRO SUBSTITUTO PEDRO HENRIQUE POLI DE FIGUEIREDO

Fui presente:
ADJUNTA DE PROCURADOR DO MINISTRIO PBLICO JUNTO AO TRIBUNAL,
DANIELA WENDT TONIAZZO

Disponibilizado no Dirio Eletrnico de 29-05-2012. Boletim n. 577/2012.







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO







JUSTIFICATIVA


O presente Projeto de Resoluo visa a adotar, no mbito do Tribunal de Contas
do Estado do Rio Grande do Sul, como ferramenta de trabalho, as Normas de Auditoria Governamental
(NAGs).
As Normas de Auditoria Governamental (NAGs) contemplam princpios bsicos
que regem a atividade de auditoria dos Tribunais de Contas em todas as suas modalidades, oferecem
subsdios para a utilizao de procedimentos modernos em termos de tcnicas auditoriais e esto
convergentes com as normas emanadas pela Organizao Internacional de Instituies Superiores de
Auditoria (INTOSAI), em seu terceiro nvel.

O objetivo da adoo dessas normas promover a permanente adequao s atuais
prticas de auditoria, alinhar os mtodos e tcnicas de trabalho ao preconizado pelas entidades
internacionais de auditoria e garantir a uniformidade de procedimentos em nvel nacional.

Cabe mencionar que o Instituto Rui Barbosa (IRB), com o apoio da Associao
dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (ATRICON), da Associao Brasileira dos Tribunais de
Contas dos Municpios (ABRACOM) e do Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto (MPOG), no
mbito do Programa de Modernizao do Sistema de Controle Externo dos Estado, Distrito Federal e
Municpios Brasileiros (PROMOEX), recomendou a adoo das Normas de Auditoria Governamental
(NAGs).







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
ANEXO I

NORMAS DE AUDITORIA GOVERNAMENTAL NAG
Aplicveis ao Controle Externo Brasileiro

NAG 1000 - NORMAS GERAIS

Na NAG 1000 esto definidos os conceitos bsicos de termos e expresses relacionados auditoria
governamental e so apresentados os objetivos gerais e especficos destas normas, a aplicabilidade, a
amplitude e a atualizao de suas polticas e diretrizes.

1100 - Conceitos Bsicos

Para fins de aplicao destas normas, so adotados os seguintes conceitos bsicos:
DISPOSITIVO APLICABILIDADE
1101 - ACCOUNTABILITY: obrigao que tm as pessoas ou entidades, as quais foram
confiados recursos pblicos, de prestar contas, responder por uma responsabilidade
assumida e informar a quem lhes delegou essa responsabilidade.
Sim
No
1102 - AUDITORIA: o exame independente, objetivo e sistemtico de dada matria,
baseado em normas tcnicas e profissionais, no qual se confronta uma condio com
determinado critrio com o fim de emitir uma opinio ou comentrios.
Sim
No
1102.1 - AUDITORIA GOVERNAMENTAL: exame efetuado em entidades da
administrao direta e indireta, em funes, subfunes, programas, aes (projetos,
atividades e operaes especiais),reas,processos, ciclos operacionais, servios, sistemas e
sobre a guarda e aplicao de recursos pblicos por outros responsveis, em relao aos
aspectos contbeis, oramentrios, financeiros, econmicos, patrimoniais e operacionais,
assim como acerca da confiabilidade do sistema de controle interno (SCI). realizada por
profissionais de auditoria governamental, por intermdio de levantamentos de informaes,
anlises imparciais, avaliaes independentes e apresentao de informaes seguras,
devidamente consubstanciadas em evidncias, segundo os critrios de legalidade,
legitimidade, economicidade, eficincia, eficcia, efetividade, equidade, tica, transparncia
e proteo do meio ambiente, alm de observar a probidade administrativa e a
responsabilidade social dos gestores da coisa pblica.
Sim
No
1102.1.1 - AUDITORIA DE REGULARIDADE: exame e avaliao dos registros; das
demonstraes contbeis; das contas governamentais; das operaes e dos sistemas
financeiros; do cumprimento das disposies legais e regulamentares; dos sistemas de
controle interno; da probidade e da correo das decises administrativas adotadas pelo ente
auditado, com o objetivo de expressar uma opinio.
Sim
No
1102.1.1.1 - AUDITORIA CONTBIL: exame das demonstraes contbeis e outros relatrios
financeiros com o objetivo de expressar uma opinio materializada em um documento
denominado relatrio de auditoria - sobre a adequao desses demonstrativos em relao
aos Princpios de Contabilidade (PC), s Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC) e
estas NAG sejam elas profissionais ou tcnicas, e legislao pertinente. Em uma auditoria
contbil o profissional de auditoria governamental dever verificar se as demonstraes
contbeis e outros informes representam uma viso fiel e justa do patrimnio envolvendo
questes oramentrias, financeiras, econmicas e patrimoniais, alm dos aspectos de
legalidade.
Sim
No







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1102.1.1.2 - AUDITORIA DE CUMPRIMENTO LEGAL: exame da observncia das
disposies legais e regulamentares aplicveis.
Sim
No
1102.1.2 - AUDITORIA OPERACIONAL: exame de funes, subfunes, programas,
projetos, atividades, operaes especiais, aes, reas, processos, ciclos operacionais,
servios e sistemas governamentais com o objetivo de se emitir comentrios sobre o
desempenho dos rgos e entidades da Administrao Pblica e o resultado das
polticas, programas e projetos pblicos, pautado em critrios de economicidade, eficincia,
eficcia, efetividade, equidade, tica e proteo ao meio ambiente, alm dos aspectos de
legalidade.
Sim
No
1103 - CONTAS: conjunto de informaes oramentrias, financeiras, econmicas,
patrimoniais, de custos, operacionais, sociais e de outra natureza, registradas de forma
sistematizada, tica, responsvel e transparente com o objetivo de evidenciar os atos e fatos
da gesto pblica em determinado perodo, possibilitando o controle, a aferio de
resultados e responsabilidades e o atendimento dos princpios e normas.
Sim
No
1104 - CONTROLE EXTERNO: nos termos da Constituio Federal, o controle exercido
pelo Poder Legislativo com o auxlio tcnico dos Tribunais de Contas (TC), sobre as
atividades oramentria, contbil, financeira, econmica, operacional e patrimonial dos
Poderes Executivo, Judicirio, do prprio Poder Legislativo e do Ministrio Pblico, e de suas
entidades da administrao direta e indireta, includas as fundaes e sociedades
institudas e mantidas pelo Poder Pblico, quanto legalidade, legitimidade, economicidade,
eficincia, eficcia, efetividade e equidade dos atos praticados pelos administradores e
demais responsveis por dinheiros, bens e valores pblicos.
Sim
No
1105 - DOCUMENTAO DE AUDITORIA: documentos e anotaes, preparados em
qualquer meio com informaes e provas elaborados diretamente pelo profissional de
auditoria governamental ou por sua solicitao e superviso, ou por ele obtido, que registram
as evidncias dos trabalhos executados e fundamentam sua opinio e comentrios. Tambm
denominada papis de trabalho.
Sim
No
1106 - ECONOMICIDADE: refere-se alternativa mais racional (binmio preo x qualidade)
para a soluo de um determinado problema. Quando relacionado s aquisies, refere-se
oportunidade de reduo de custos na compra de bens ou servios, mantendo-se um nvel
adequado de qualidade.
Sim
No
1107 - EFETIVIDADE: refere-se ao resultado real obtido pelos destinatrios das polticas,
programas e projetos pblicos. o impacto proporcionado pela ao governamental.
Sim
No
1108 - EFICCIA: diz respeito ao grau de realizao de objetivos e de alcance das metas. Sim
No
1109 - EFICINCIA: a racionalidade com que os recursos alocados a determinados
programas governamentais so aplicados. Refere-se extenso em que a unidade
econmica maximiza seus benefcios com um mnimo de utilizao de tempo e recursos.
Preocupa-se com os meios, com os mtodos e procedimentos planejados e organizados, a
fim de assegurar a otimizao da utilizao dos recursos disponveis.
Sim
No
1110 - ENTE AUDITADO: entidade da administrao direta e indireta, funes, subfunes,
programas, aes (projetos, atividades e operaes especiais),reas, processos, ciclos
operacionais, servios, sistemas e demais responsveis pela guarda e aplicao de
recursos pblicos, que seja objeto de auditoria governamental.
Sim
No
1111 - EQUIDADE: princpio pelo qual os responsveis pela Administrao Pblica
utilizam de forma imparcial os recursos que lhe so colocados disposio pela prpria
comunidade, a fim de garantir da melhor maneira a justia social, satisfazendo ao interesse
pblico.
Sim
No







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1112 - ERRO: ato no-voluntrio, no-intencional, resultante de omisso,
desconhecimento, impercia, imprudncia, desateno ou m interpretao de fatos na
elaborao de documentos, registros ou demonstraes. Existe apenas culpa, pois no h
inteno de causar dano.
Sim
No
1113 - EVIDNCIAS DE AUDITORIA: so elementos de convico dos trabalhos efetuados
pelo profissional de auditoria governamental, devidamente documentados, e que devem
ser adequadas, relevantes e razoveis para fundamentar a opinio e as concluses.
Sim
No
1114 - FRAUDE: ato voluntrio intencional de omisso ou manipulao de transaes,
adulterao de documentos, informaes, registros e demonstraes. Existe dolo, pois
h inteno de causar algum tipo de dano.
Sim
No
1115 - GESTO PBLICA: a administrao de pessoas e de recursos pblicos, tendo como
objetivo o interesse coletivo, pautada nos princpios constitucionais que regem a
Administrao Pblica: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia, entre
outros.
Sim
No
1116 - MATERIALIDADE: critrio de avaliao de elementos quantitativos,
representativos em determinado contexto, pertinentes ao objeto da auditoria governamental
ou que se tenha deles provvel influncia nos resultados das auditorias.
Sim
No
1117 - PLANEJAMENTO DE AUDITORIA: etapa na qual definida a estratgia e a
programao dos trabalhos de auditoria, estabelecendo a natureza, a oportunidade e a
extenso dos exames, determinando os prazos, as equipes de profissionais e outros
recursos necessrios para que os trabalhos sejam eficientes, eficazes e efetivos, e
realizados com qualidade, no menor tempo e com o menor custo possvel.
Sim
No
1118 PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA: aes, atos e tcnicas sistematicamente
ordenados, em sequncia racional e lgica, a serem executados durante os trabalhos,
indicando ao profissional de auditoria governamental o que e como fazer para realizar seus
exames, pesquisas e avaliaes, e como obter as evidncias comprobatrias necessrias
para a consecuo dos objetivos dos trabalhos e para suportar a sua opinio.
Sim
No
1119 - PROFISSIONAL DE AUDITORIA GOVERNAMENTAL: servidor pblico do quadro
permanente do TC, devidamente capacitado para a realizao de auditorias
governamentais, nas suas reas de atuao. Exerce funo tpica de Estado.
Sim
No
1120 - PROGRAMA DE AUDITORIA: plano detalhado de ao, voltado para orientar e
controlar a execuo dos procedimentos da auditoria. Descreve uma srie de procedimentos
de exames a serem aplicados, com a finalidade de permitir a obteno de evidncias
adequadas que possibilitem formar uma opinio. Deve ser considerado pelo profissional de
auditoria governamental apenas como um guia mnimo, a ser utilizado no transcurso dos
exames, no devendo, em qualquer hiptese, limitar a aplicao de outros procedimentos
julgados necessrios nas circunstncias.
Sim
No
1121 - RELATRIO DE AUDITORIA: documento tcnico obrigatrio de que se serve o
profissional de auditoria governamental para relatar suas constataes, anlises, opinies,
concluses e recomendaes sobre o objeto da auditoria, e que deve obedecer a normas
especficas quanto forma de apresentao e objetivos.
Sim
No
1122 - RELEVNCIA: critrio de avaliao que busca revelar a importncia qualitativa
das aes em estudo, quanto sua natureza, contexto de insero, fidelidade, integridade e
integralidade das informaes, independentemente de sua materialidade.
Sim
No
1123 - RISCO DE AUDITORIA: a probabilidade de o profissional de auditoria deixar de
emitir apropriadamente sua opinio e comentrios sobre as transaes, documentos e
demonstraes materialmente incorretos pelo efeito de ausncia ou fragilidades de controles
internos e de erros ou fraudes existentes, mas no detectados pelo seu exame, em face da
carncia ou deficincia dos elementos comprobatrios ou pela ocorrncia de eventos futuros
incertos que possuam potencial para influenciar os objetos da auditoria.
Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
1124 - TRIBUNAL DE CONTAS (TC): rgo constitucional que exerce o controle externo,
objetivando assegurar e promover o cumprimento da accountability no setor pblico, incluindo-
se o apoio e o estmulo s boas prticas de gesto. Ao realizar auditorias governamentais
o TC tem os seguintes objetivos especficos: (a) Verificar o cumprimento da legislao
pelos rgos e entidades da Administrao Pblica; (b) Verificar se as demonstraes
contbeis, demais relatrios financeiros e outros informes, representam uma viso fiel e justa
das questes oramentrias, financeiras, econmicas e patrimoniais. (c) Analisar os
objetivos, natureza e forma de operao dos entes auditados. (d) Avaliar o desempenho da
gesto dos recursos pblicos sob os aspectos de economicidade, eficincia e eficcia;
(e) Avaliar os resultados dos programas de governo ou, ainda, de atividades, projetos e aes
especficas, sob os aspectos de efetividade e de equidade. (f) Recomendar, em decorrncia
de procedimentos de auditoria, quando necessrio, aes de carter gerencial visando
promoo da melhoria nas operaes.
Sim
No


1200 - Objetivos Gerais
DISPOSITIVO APLICABILIDADE
1201 - Estabelecer os princpios para a definio de procedimentos e prticas de auditoria
governamental, nas suas diversas reas de atuao, modalidades e enfoques tcnicos, e que
possam ser adaptados em funo das caractersticas institucionais, legais e circunstanciais de
cada TC.
Sim
No
1202 - Criar diretrizes de auditoria governamental que representem a base a ser adotada por
todos os TC, servindo de referncia de qualidade para os trabalhos de auditoria
governamental.
Sim
No
1203 - Classificar e caracterizar os tipos de auditoria governamental, estabelecer seus
objetivos, orientar sua metodologia e definir os requisitos essenciais s suas diversas etapas.
Sim
No
1204 - Orientar o profissional de auditoria governamental no exerccio de suas funes e
responsabilidades.
Sim
No
1205 - Fomentar a melhoria dos processos e operaes dos TC, ajudando-os no desempenho
das suas responsabilidades de forma econmica, eficiente, eficaz e efetiva.
Sim
No
1206 - Oferecer subsdios para o processo de avaliao de desempenho institucional
dos TC, bem como o de avaliao das equipes de trabalho e de cada profissional de auditoria
governamental, individualmente.
Sim
No
1207 - Garantir padro de qualidade e a comparabilidade de auditorias governamentais. Sim
No

1300 - Objetivos Especficos
DISPOSITIVO APLICABILIDADE
1301 - Disseminar nos TC, nos diversos rgos e entidades da Administrao Pblica, assim
como na sociedade, a misso dos rgos de controle externo brasileiros, suas funes,
competncias, forma de atuao, finalidade e atribuies dos profissionais de auditoria
governamental.
Sim
No
1302 - Subsidiar os projetos de modernizao dos TC brasileiros e de alteraes na legislao
pertinente ao controle externo.
Sim
No
1303 - Padronizar a metodologia e esclarecer a terminologia utilizada pelos TC, nas vrias
reas de atuao, modalidades e enfoques tcnicos.
Sim
No
1304 - Estabelecer os requisitos de qualidade do trabalho de auditoria governamental. Sim
No
1305 - Contribuir para a elaborao de manuais e guias de trabalho de auditoria
governamental.
Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
1306 - Servir de instrumento de ensino, desenvolvimento, aperfeioamento e capacitao do
profissional de auditoria governamental.
Sim
No
1307 - Melhorar a comunicao entre os profissionais de auditoria governamental e
destes com os auditores internos, auditores externos, consultores, especialistas, com os
gestores e servidores dos entes auditados, com o Poder Legislativo e com a sociedade.
Sim
No
1308 - Estimular a qualidade dos trabalhos de auditoria governamental produzidos pelos
TC e a produtividade dos seus profissionais.
Sim
No
1309 - Oferecer referncias para fixao de critrios objetivos, claros e precisos de avaliao
da qualidade do trabalho de auditoria governamental, assim como dos profissionais que a
realizam e dos prprios TC.
Sim
No

1400 - Aplicabilidade
DISPOSITIVO APLICABILIDADE
1401 - As disposies e orientaes contidas nestas normas so aplicveis auditoria
governamental, nas suas vrias reas de atuao, modalidades e enfoques tcnicos,
inclusive aos exames de carter limitado, especial e sigiloso.
Sim
No
1402 - Nos trabalhos de auditoria governamental deve ser feita meno explcita aplicao
destas normas pelos profissionais de auditoria governamental.
Sim
No


1500 - Amplitude e Atualizao
DISPOSITIVO APLICABILIDADE
1501 - Estas NAG incorporam os preceitos j existentes em outros pases e de uso comum
em vrios TC no Brasil, preservando ao mximo os textos e a ordenao. Em particular,
a estrutura e tpicos essenciais das normas publicadas pela INTOSAI, IFAC, GAO, AUDIBRA,
TCCE e s normas tcnicas e profissionais editadas pelo CFC, que, sob vrios aspectos,
serviram como fonte de referncia para este trabalho.
Sim
No
1502 - Manutenes peridicas e interpretaes das NAG podero ocorrer, dando a amplitude
e atualidade necessrias e devero ser publicadas, inclusive em meio eletrnico,sempre que
necessrias, depois de devidamente aprovadas por todos os TC brasileiros.
Sim
No








TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

NAG 2000 - RELATIVAS AOS TRIBUNAIS DE CONTAS (TC)

Esta norma trata dos requisitos para que os Tribunais de Contas (TC) possam desempenhar com
economicidade, eficincia, eficcia e efetividade as suas competncias constitucionais e as demais
disposies contidas na legislao infraconstitucional e nestas Normas de Auditoria Governamental
(NAG).

A NAG 2000, relacionada aos TC, contm disposies sobre: 2100 - Objetivos; 2200 - Responsabilidade e
Zelo; 2300 - Competncias; 2400 - Independncia e Autonomia; 2500 - Estrutura, Organizao e
Funcionamento; 2600 - Administrao e Desenvolvimento de Pessoal; e 2700 - Avaliao de
Desempenho Institucional e Profissional.

2100 Objetivos

Para o cumprimento da sua competncia constitucional, os TC realizaro, entre outros procedimentos, o
da auditoria governamental nos entes auditados, acompanhando as aes empreendidas por todos os
responsveis pela gesto de bens e recursos pblicos.
DISPOSITIVO APLICABILIDADE
2101 - A funo essencial do TC exercer o controle externo, assegurando e promovendo o
cumprimento da accountability no setor pblico, incluindo-se o apoio e o estmulo s boas
prticas de gesto.
Sim
No
2102 - Ao efetuar as suas auditorias governamentais, o TC tem os seguintes objetivos
especficos:
2102.1 - Verificar o cumprimento da legislao pelos rgos e entidades da Administrao
Pblica.
Sim
No
2102.2 - Verificar se as demonstraes contbeis, demais relatrios financeiros e outros
informes, representam uma viso fiel e justa das questes oramentrias, financeiras,
econmicas e patrimoniais.
Sim
No
2102.3 Analisar os objetivos, natureza e forma de operao dos entes auditados. Sim
No
2102.4 - Avaliar o desempenho da gesto dos recursos pblicos sob os aspectos de
economicidade, eficincia e eficcia.
Sim
No
2102.5 Avaliar os resultados dos programas de governo ou, ainda, de atividades, projetos e
aes especficas, sob os aspectos de efetividade e de equidade.
Sim
No
2102.6 - Recomendar, em decorrncia de procedimentos de auditoria, quando necessrio,
aes de carter gerencial visando promoo da melhoria nas operaes.
Sim
No

2200 - Responsabilidades e Zelo

O TC deve agir com o devido zelo profissional e interesse ao observar a legislao pertinente, estas NAG,
as normas da INTOSAI e as demais normais internacionais de auditoria governamental geralmente aceitas.
Isso inclui o devido cuidado ao planejar e executar, reunir e avaliar informaes probatrias e ao relatar
suas constataes, concluses e recomendaes.
DISPOSITIVO APLICABILIDADE
2201 - OTC deve proceder com objetividade nas auditorias governamentais. Sim
No
2202 - O TC deve ser imparcial em suas avaliaes e nos seus relatrios de auditoria. Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
2203 - OTC tem a responsabilidade de assegurar que:
2203.1 - Seja cumprido o dever de prestar contas por parte de qualquer pessoa fsica ou
jurdica, pblica ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros,
bens e valores pblicos ou pelos quais a Administrao responda, ou que, em nome desta,
assuma obrigaes de natureza pecuniria.
Sim
No
2203.2 - O trabalho de auditoria governamental atinja os objetivos gerais e cumpra as
responsabilidades estabelecidas pela Constituio e demais normas pertinentes.
Sim
No
2203.3 - Se mantenham a independncia e a objetividade em todas as fases do trabalho de
auditoria governamental.
Sim
No
2203.4 - Se utilize julgamento profissional ao se planejar, executar e apresentar os resultados
dos trabalhos.
Sim
No
2203.5 - Os trabalhos sejam realizados por pessoal profissionalmente competente e em
quantidade adequada e que a equipe de trabalho disponha da qualificao e conhecimentos
necessrios.
Sim
No
2203.6 - Sejam respeitadas as obrigaes contidas na legislao e demais normas
pertinentes, quanto a:
2203.6.1 - Seu ajustamento s diretrizes estabelecidas pelas normas constitucionais e os
atos regulamentares federais, estaduais e municipais.
Sim
No
2203.6.2 - Seu ajustamento s demandas sociais e s diretrizes e prioridades
governamentais.
Sim
No
2203.6.3 - Seu ajustamento s normas que regem, inclusive, as atividades tcnicas e
cientficas com vistas a evitar danos ao patrimnio e servios pblicos.
Sim
No
2203.6.4 - Conduta funcional do agente pblico no cumprimento dos seus deveres, no
respeito s normas legais e tcnicas e na observncia dos padres ticos compatveis.
Sim
No
2203.7 - O trabalho de auditoria governamental seja feito em conformidade com estas NAG,
com as normas da INTOSAI e demais normas tcnicas e profissionais aplicveis.
Sim
No
2203.8 - Sejam estabelecidas as normas especficas, manuais ou guias, segundo os quais as
diversas tarefas de auditoria governamental ou outras atividades devem ser desempenhadas,
a fim de garantir que o trabalho e seus resultados sejam de alta qualidade.
Sim
No
2203.9 - Se realize, periodicamente, uma avaliao do sistema de controle de qualidade dos
trabalhos de auditoria governamental, com vistas a avaliar sua aderncia s normas
profissionais e tcnicas.
Sim
No
2203.10 - Os seus recursos financeiros, materiais e tecnolgicos, assim como seu pessoal
sejam eficientemente empregados.
Sim
No
2204 - Quando entidades autorizadas ou reconhecidas estabelecerem normas ou critrios
para as finanas, transaes e para os relatrios dos entes pblicos, o TC deve us-los, no
que couber, em seus exames.
Sim
No
2205 Sempre que necessrio, caso no disponha em seus quadros profissionais, e,
observados os limites da objetividade, neutralidade e independncia, o TC poder utilizar-se
nos seus trabalhos de auditoria governamental dos servios de consultores e especialistas
externos pertencentes a organizaes pblicas ou privadas, profissionais ou acadmicas.
Sim
No
2205.1 - Quando o TC valer-se de consultores ou especialistas de procedncia externa para
prestar-lhe assessoramento, deve faz-lo com o devido zelo profissional, verificando se
eles tm competncia e capacidade para realizar o respectivo trabalho.
Sim
No
2205.2 - A definio do planejamento, do escopo, da execuo e do relatrio da respectiva
auditoria caber ao TC.
Sim
No
2205.3 - As normas que recomendam agir com o devido zelo profissional tambm tm
aplicao, nessas situaes, para a manuteno da qualidade do trabalho.
Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
2205.4 - O trabalho dos consultores e especialistas ser limitado ao escopo delineado pelo
profissional do quadro do TC responsvel pelos trabalhos de auditoria governamental, e suas
concluses sero reproduzidas no relatrio de auditoria, juntamente com a opinio e
comentrios dos profissionais de auditoria governamental.
Sim
No
2205.5 - O auxlio dos consultores ou especialistas externos no exime o TC da
responsabilidade pelas opinies formadas ou concluses emitidas no trabalho de auditoria
governamental.
Sim
No
2206 - Quando o TC usar o trabalho de outros profissionais de auditoria, pblicos ou privados,
deve aplicar os procedimentos adequados para ter certeza de que eles agiram com o devido
zelo profissional e observaram as normas de auditoria pertinentes, podendo revisar seu
trabalho para comprovao da qualidade.
Sim
No
2207 - As informaes obtidas em funo do trabalho de auditoria governamental no
devem ser usadas para fins que extrapolem o respectivo relatrio de auditoria.
Sim
No
2208 - O TC deve manter sigilo sobre as informaes obtidas durante a realizao da
auditoria.
Sim
No
2208.1 - Os relatrios de auditoria governamental, aps apreciados, devero ter ampla
divulgao, inclusive em meio eletrnico.
Sim
No
2208.2 - A edio e distribuio dos relatrios de auditoria governamental, em linguagem
acessvel e simplificada ao cidado, devero ser incentivadas.
Sim
No
2209 - O TC, ao constatar a ocorrncia de grave irregularidade ou dano ao patrimnio
pblico, deve promover de imediato as medidas necessrias sustao do ato irregular
ou danoso, responsabilizao do autor e reparao do prejuzo, se houver.
Sim
No
2209.1 - O TC tem o dever de comunicar ao Ministrio Pblico, ao Poder Legislativo e
s autoridades judiciais competentes quaisquer ilegalidades ou irregularidades que apontem
a existncia de indcios de crime contra a Administrao Pblica e de crime de
responsabilidade.
Sim
No








TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

2300 Competncias

O TC, rgo constitucional, autnomo e independente, possui competncia para o exerccio da auditoria
governamental, abrangendo todos os entes da Administrao Pblica, e os que dela participem
indiretamente, ou que sejam submetidos a seu controle, inclusive os de natureza privada.
DISPOSITIVO APLICABILIDADE
2301 - O TC, no exerccio de suas competncias constitucionais, legais e regimentais,
no est sujeito a qualquer tipo de sigilo, quanto ao acesso, obteno e manuseio
de informaes, documentos ou locais, independentemente da natureza das
transaes e operaes examinadas.
Sim
No
2302 - O TC tem competncia para aplicar seus prprios critrios de julgamento s diversas
situaes que surjam no curso da auditoria governamental.
Sim
No
2303 - A competncia legal do TC est acima de quaisquer convenes ou normas
geralmente aceitas de auditoria governamental com as quais possa conflitar. As NAG
representam um consenso de opinies de profissionais de auditoria governamental, e o TC
deve aplic-las quando forem compatveis com suas atribuies.
Sim
No
2304 - As normas emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), assim como
aquelas emitidas por outros rgos normativos oficiais, podem ser aplicveis ao setor
pblico cabendo ao TC avaliar sobre sua aplicabilidade.
Sim
No
2305 - A extenso da competncia legal do TC determinar a extenso das normas de
auditoria governamental a serem aplicadas.
Sim
No
2306 - O TC deve assegurar a aplicao de metodologias e prticas de qualidade no
desenvolvimento de suas atividades de auditoria governamental.
Sim
No
2307 - O TC deve possuir capacidade tcnica para desenvolver com qualidade, iseno e
independncia os trabalhos de auditoria governamental, alm de corpo tcnico com
conhecimentos multidisciplinares para cumprir sua misso institucional.
Sim
No
2308 - O TC deve adotar diretrizes e procedimentos adequados para obter maior eficincia na
utilizao dos recursos materiais, financeiros, tcnicos e tecnolgicos.
Sim
No
2308.1 - O TC deve contar com mtodos atualizados de auditoria, inclusive tcnicas de
anlise de sistemas, mtodos analticos de exame e de amostragem estatstica e de auditoria
de sistemas informatizados.
Sim
No
2309 - O TC deve estar capacitado para realizar, dentro de um prazo determinado, as
auditorias governamentais.
Sim
No
2309.1 - O TC deve estabelecer critrios para determinar quais atividades de auditoria
governamental sero realizadas em cada ciclo ou perodo de tempo, com vistas a oferecer a
maior garantia possvel de que cada ente auditado est cumprindo a accountability.
Sim
No








TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

2400 - Independncia e Autonomia

O TC dever exercer suas atividades de auditoria governamental de forma autnoma e independente
dos entes auditados, livre de interferncias poltica, financeira ou administrativa.
DISPOSITIVO APLICABILIDADE
2401 - Para efeito destas normas entende-se por independncia e autonomia:
2401.1 - Independncia: postura imparcial, isenta, livre de interferncias que o TC deve
exercer no desenvolvimento de seus trabalhos de auditoria governamental e na
comunicao de suas opinies e concluses. O pressuposto de independncia no deve dizer
respeito apenas postura de direito ou sob regulamentao legal, mas, prtica factual.
Sim
No
2401.2 - Autonomia: capacidade prpria que o TC dispe para programar, executar e
comunicar o resultado dos seus trabalhos de auditoria governamental.
Sim
No
2402 - O TC deve manter independncia, tanto em relao aos trs Poderes e ao Ministrio
Pblico, como aos demais entes da Administrao Pblica e outros responsveis pela
guarda e aplicao dos recursos pblicos, em todos os nveis e esferas de governo.
Sim
No
2403 - O TC ao realizar parcerias e atuar em rede de controle no deve comprometer
a sua autonomia e nem se submete ao comando dos trs Poderes e do Ministrio Pblico e
demais entes da Administrao Pblica.
Sim
No
2403.1 - A Administrao Pblica no deve ter nenhum poder de ingerncia sobre o
desempenho das funes do TC, excetuando a possibilidade de se solicitar a realizao de
auditorias, na forma preconizada na legislao aplicvel.
Sim
No
2403.1.1 - O TC no deve ser obrigado a executar, modificar ou abster-se de realizar
determinados trabalhos de auditoria, nem tampouco retirar ou alterar constataes,
concluses, determinaes e recomendaes.
Sim
No
2403.2 - O TC deve possuir liberdade para estabelecer prioridades e programar seu trabalho
de acordo com sua competncia legal e tambm para adotar metodologias apropriadas s
auditorias governamentais a serem realizadas.
Sim
No
2403.3 - Ao atender as solicitaes dos entes pblicos para realizar trabalhos especficos, o
TC deve manter sua liberdade para conduzir todas as suas atividades, no permitindo
interferncias na escolha da equipe, das tcnicas e ferramentas a serem aplicadas na
execuo dos exames, na contratao de consultores e especialistas, na extenso dos
procedimentos e na forma de comunicar os resultados.
Sim
No
2403.3.1 - As decises relativas programao das auditorias solicitadas devem caber,
exclusivamente, ao prprio TC.
Sim
No
2403.3.2 - No exerccio de sua independncia o TC recusar a realizao de auditorias em
assuntos que julgue incompatvel com suas atribuies e responsabilidades legais ou,
ainda, com a sua programao de trabalho.
Sim
No
2404 - O TC deve possuir autonomia para estabelecer seus prprios servios, mtodos,
organizao, oramento, estrutura e funcionamento.
Sim
No
2405 - O Poder Legislativo, na aprovao do oramento, deve assegurar ao TC recursos
oramentrios suficientes para o exerccio de sua competncia. Por sua vez, o Poder
Executivo deve disponibiliz-los em tempo hbil, cabendo ao TC o dever de responder pelo
uso desses recursos.
Sim
No
2405.1 - O TC deve comunicar ao Poder Legislativo qualquer restrio em matria de
recursos ou quaisquer outras restries, por parte do Poder Executivo, que possam cercear o
exerccio de sua competncia.
Sim
No
2405.2 - O TC deve adotar medidas cabveis, junto ao Ministrio Pblico e ao Poder Judicirio,
quando cerceada nas suas prerrogativas constitucionais para o exerccio pleno da auditoria
governamental.
Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
2406 - O TC deve, sem prejuzo de sua independncia e autonomia, cooperar com outros
rgos e entidades que tenham a competncia ou o interesse em promover a accountability
na gesto pblica.
Sim
No
2407 - Os membros do TC no devem participar de conselhos diretores,
administrativos ou fiscais, ou, ainda, no devem integrar comisses internas na Administrao
Pblica ou exercer qualquer outra atribuio que possa configurar perda de
independncia.
Sim
No
2408 - O TC deve promover junto aos entes auditados a compreenso de sua funo,
objetivando obteno de informaes espontneas e fidedignas, bem como conduo de
discusses numa atmosfera de respeito e compreenso mtuos.
Sim
No
2409 - A independncia funcional do TC no impede que ele compartilhe, com os demais
rgos e entidades da Administrao Pblica, certos aspectos de sua administrao, tais
como relaes trabalhistas, administrao de pessoal, administrao do patrimnio ou
aquisies de equipamentos e materiais.
Sim
No
2410 - O TC, no mbito de sua competncia, deve possuir livre acesso a todas as instalaes,
informaes, documentos e registros, inclusive confidenciais, referentes aos entes e
operaes auditados.
Sim
No
2411 - O TC deve levar em considerao as opinies dos administradores e outros
responsveis pblicos ao formular seus pareceres, comentrios, relatrios, concluses e
recomendaes de auditoria governamental.
Sim
No
2412 - O TC pode cooperar com instituies acadmicas, pblicas ou privadas, e manter
relaes formais com associaes profissionais, desde que no comprometam a sua
independncia, autonomia e objetividade.
Sim
No
2413 - O TC deve promover trabalho educativo no sentido de desenvolver junto sociedade
a compreenso sobre sua autonomia funcional e sua independncia na execuo das
auditorias governamentais.
Sim
No
2414 - O TC deve dar ampla divulgao do resultado de suas aes, inclusive em meio
eletrnico, ressalvadas as situaes em que o sigilo se faa necessrio.
Sim
No

2500 - Estrutura, Organizao e Funcionamento

O TC deve possuir uma estrutura organizacional que possa satisfazer, com qualidade e competncia
tcnica, suas atribuies, responsabilidades e objetivos, institudos pela legislao, para o auxlio do
controle externo.
DISPOSITIVO APLICABILIDADE
2501 - A estrutura do TC para o exerccio da auditoria governamental deve levar em conta,
alm dos preceitos legais, aspectos de relevncia para o desenvolvimento de seus
trabalhos.
Sim
No
2502 - O TC deve ser estruturado, sempre que possvel, em funo da natureza, peculiaridade
e/ou especializao das atividades dos entes auditados.
Sim
No
2503 - O TC deve criar condies para que os profissionais de auditoria
governamental estejam instrudos com a competncia tcnica essencial ao exerccio da
auditoria governamental.
Sim
No
2503.1 - Os profissionais de auditoria governamental integrantes do quadro do TC devem
possuir conhecimentos suficientes acerca da legislao, normas, diretrizes, mtodos,
tcnicas, ferramentas e procedimentos de auditoria governamental, bem como as
habilidades necessrias sua aplicao prtica.
Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
2504 - O TC deve dar amplo conhecimento ao seu corpo funcional sobre as atividades
desenvolvidas pela Administrao Pblica, inclusive dos aspectos que envolvem o papel do
Poder Legislativo, as normas legais e institucionais, estatutos e regimentos que normatizam o
funcionamento dos entes dos trs Poderes e demais agentes pblicos.
Sim
No
2505 - O TC deve designar para executar trabalhos de auditoria governamental os
profissionais que possuam, em conjunto, a formao, a experincia, as habilidades e os
conhecimentos tcnicos necessrios para realizar as tarefas com eficincia e eficcia.
Sim
No
2505.1 - Ao designar a equipe para executar trabalhos de auditoria governamental, o TC
deve procurar distribuir os profissionais de acordo com a natureza do trabalho e com a
formao, as habilidades e a experincia de cada profissional.
Sim
No
2505.2 - O TC deve dispor de quadro multi-interdisciplinar nas mais diversas reas do
conhecimento, como: administrao, atuariais, contabilidade, direito, economia, engenharia,
estatstica, pedagogia, sade, sociologia, entre outras, conforme as exigncias dos trabalhos
efetuados.
Sim
No
2505.3 - As qualificaes que devem ser exigidas dos profissionais de auditoria
governamental pertencentes aos quadros do TC so: formao adequada e experincia
compatveis com o exerccio da funo.
Sim
No
2506 - As unidades executoras das auditorias governamentais, no mbito do TC, devero
sofrer periodicamente rodzio em suas reas de atuao, a fim de serem mantidas a
independncia e a objetividade do TC.
Sim
No
2507 O TC deve possuir unidades para atender s atividades de apoio tcnico, tecnolgico,
administrativo e logstico, necessrias ao exerccio pleno da auditoria governamental.
Sim
No

2600 - Administrao e Desenvolvimento de Pessoal

A administrao do TC deve adotar como premissa no planejamento estratgico da instituio que a
eficincia da auditoria governamental decorre da qualificao e da experincia do seu corpo tcnico.
Portanto, dever assegurar que o pessoal especializado seja apropriado, suficiente e efetivamente utilizado
para o cumprimento das suas atribuies e responsabilidades constitucionais. Deve estabelecer, para
tanto, polticas e procedimentos que orientem a gesto e o desenvolvimento de pessoas envolvidas na
auditoria governamental.
DISPOSITIVO APLICABILIDADE
2601 - O TC deve adotar diretrizes e procedimentos prprios, consoante s normas legais,
para recrutar, selecionar, capacitar, desenvolver e administrar pessoas com a adequada
qualificao e eficincia para desempenhar as atividades de auditoria governamental.
Sim
No
2602 - O pessoal do TC deve possuir formao apropriada, e ter acesso a programas
de capacitao e aperfeioamento.
Sim
No
2603 - O pessoal do TC deve possuir perfil adequado para o exerccio da auditoria
governamental, envolvendo maturidade, objetividade, capacidade de relacionamento e
comunicao, julgamento profissional, cuidado, zelo e liderana.
Sim
No
2604 - O TC deve estabelecer e revisar regularmente os requisitos mnimos de qualificao
profissional exigidos para a realizao de auditoria governamental.
Sim
No
2605 - O TC deve adotar diretrizes e procedimentos para aperfeioar e capacitar seu pessoal,
de forma permanente e contnua, visando eficincia no desempenho de suas tarefas.
Sim
No
2605.1 - O aperfeioamento profissional deve ser oferecido dentro da prpria instituio ou em
atividades externas, em todos os nveis de qualificao, ou ainda por meio de capacitao e
orientao em servio.
Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
2605.2 - A capacitao deve ser planejada e desenvolvida de modo a aplicar tcnicas e
metodologias adequadas ao aprimoramento dos envolvidos na execuo da auditoria
governamental.
Sim
No
2605.3 - Devem ser desenvolvidos ou aperfeioados a legislao, os sistemas ou ferramentas
que contribuam para o crescimento profissional das pessoas.
Sim
No
2606 - O TC deve definir, fixar e revisar periodicamente critrios para promoo dos
profissionais de auditoria governamental.
Sim
No
2607 - O TC deve manter cadastro das qualificaes profissionais de seu pessoal, com a
finalidade de identificar as suas necessidades de recursos humanos qualificados para a
realizao da auditoria governamental.
Sim
No
2608 - O TC deve adotar diretrizes e procedimentos para a elaborao de manuais,
guias e instrues normativas referentes aos trabalhos de auditorias governamentais.
Sim
No
2608.1 - O manual de auditoria governamental deve ser mantido em contnuo processo de
atualizao.
Sim
No
2608.2 - A equipe tcnica deve ser orientada por meio de circulares, instrues, notas
tcnicas e resolues.
Sim
No
2609 - O TC deve adotar diretrizes e procedimentos para designar e distribuir o nmero de
pessoas para cada auditoria.
Sim
No

2700 - Avaliao de Desempenho Institucional e Profissional

O TC dever desenvolver e regulamentar sistemtica para a avaliao do seu desempenho institucional,
bem como do desempenho de seus profissionais de auditoria governamental, estabelecendo critrios
justos, objetivos e claros.
DISPOSITIVO APLICABILIDADE
2701 - O TC dever regulamentar o processo de avaliao de desempenho institucional e do
profissional de auditoria governamental, quanto ao seu desempenho no exerccio da
auditoria governamental.
Sim
No
2702 - O processo de avaliao de desempenho dos profissionais de auditoria governamental
dever estar associado garantia de realizao dos objetivos da auditoria governamental,
considerando metas quantitativas e temporais, bem como a aspectos qualitativos e
identificveis.
Sim
No
2703 - A avaliao de desempenho do profissional de auditoria governamental dever estar
ligada definio dos perfis funcionais dos cargos, das competncias, das qualificaes
associadas e da complexidade dos exames.
Sim
No
2704 - O desempenho individual do profissional de auditoria governamental deve ser
mensurado por meio de mtodos, sistemas ou mecanismos objetivos, claros e transparentes.
Sim
No
2705 - A avaliao de desempenho do profissional de auditoria governamental dever ser de
competncia do responsvel pela coordenao ou superviso de cada trabalho executado.
Sim
No
2706 A avaliao de desempenho dos profissionais de auditoria governamental deve servir
de suporte tomada de decises sobre remuneraes, gratificaes, formao, capacitao,
aperfeioamento, promoo e rodzio de pessoal, na forma regulamentada pelo TC e
recomendada pela INTOSAI.
Sim
No
2706.1 - As promoes por merecimento dos profissionais de auditoria governamental
sero necessariamente baseadas nas avaliaes de desempenho formalizadas
periodicamente, na forma estabelecida pelo TC.
Sim
No









TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

NAG 3000 - RELATIVAS AOS PROFISSIONAIS DE AUDITORIA GOVERNAMENTAL

O exerccio da auditoria governamental est sujeito a princpios bsicos que o profissional de auditoria
governamental tem o dever de observar, cumprir e fazer cumprir fielmente nas suas relaes com o TC,
com o Poder Legislativo, com os rgos e as autoridades governamentais jurisdicionadas, com seus
colegas de profisso, com o pblico em geral e consigo prprio.

A NAG 3000 diz respeito s qualificaes e obrigaes inerentes ao prprio profissional de auditoria
governamental, dispondo sobre: 3100 - Competncia Tcnico-Profissional; 3200 - Zelo e
Responsabilidade Profissional; 3300 - Independncia Profissional; 3400 - tica Profissional; 3500 - Sigilo
Profissional; 3600 - Relaes Humanas e Comunicao; e 3700 - Educao Continuada.

3100 - Competncia Tcnico-Profissional

Os trabalhos de auditoria governamental, em face da sua amplitude, devem ser desenvolvidos por equipes
multi-interdisciplinares nas mais diversas reas do conhecimento, como: administrao, atuariais,
contabilidade, direito, economia, engenharia, estatstica, pedagogia, sade, e sociologia.

O profissional de auditoria governamental deve possuir as competncias necessrias ao desempenho
das suas atividades, o que implica o domnio do conhecimento tcnico especfico de sua formao e
especializao, das normas de auditoria, bem como das habilidades e atitudes necessrias realizao de
suas tarefas.

Entende-se por competncia o conjunto das experincias, dos conhecimentos tcnicos, das habilidades e
das atitudes necessrios para que o profissional de auditoria governamental possa cumprir com suas
responsabilidades com eficincia e eficcia.
DISPOSITIVO APLICABILIDADE
3101 - Qualquer que seja a natureza da auditoria governamental, ela deve ser executada por
profissionais cuja formao e experincia correspondam natureza, escopo e
complexidade dos trabalhos a serem realizados.
Sim
No
3102 - Todo profissional de auditoria governamental deve possuir competncias para cumprir
suas funes. So requisitos mnimos as seguintes capacidades:
3102.1 - Conhecer e aplicar as normas, procedimentos e tcnicas de auditoria governamental.
Sim
No
3102.2 - Avaliar o mbito, extenso e os recursos necessrios para a execuo da tarefa em
face dos objetivos propostos.
Sim
No
3102.3 - Avaliar os riscos identificados na pr-anlise das transaes e operaes a serem
auditadas, e do impacto potencial desses riscos para o prprio trabalho de auditoria
governamental.
Sim
No
3102.4 - Conhecer e utilizar os fundamentos, princpios, normas e tcnicas da Administrao
Pblica.
Sim
No
3102.5 - Identificar boas prticas da Administrao Pblica. Sim
No
3102.6 - Reconhecer e avaliar a relevncia e significao dos eventuais desvios em relao s
boas prticas da Administrao Pblica, efetuando as pesquisas necessrias para chegar a
solues viveis.
Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
3102.7 - Interpretar os fundamentos de direito, oramento, finanas, contabilidade e
gesto pblica e mtodos quantitativos, possibilitando identificar a existncia de riscos e
problemas, ou a possibilidade desses ocorrerem; e de recomendar solues ou mtodos
corretivos necessrios.
Sim
No
3102.8 - Utilizar ferramentas e tecnologias que tornem os exames mais geis e seguros. Sim
No
3102.9 - Efetuar anlise profissional, imparcial e isenta. Sim
No
3102.10 - Relacionar-se, participando de equipes inter-multidisciplinares. Sim
No
3102.11 - Elaborar seus relatrios de forma analtica, descritiva e fidedigna ao objeto da
auditoria governamental.
Sim
No
3102.12 - Identificar e compreender as transaes e operaes a serem auditadas bem
como as prticas e normas relevantes aplicveis para o alcance dos objetivos da auditoria.
Sim
No
3103 - Antes de iniciar o trabalho, o profissional de auditoria governamental dever obter
conhecimento preliminar das atividades a serem auditadas, mediante avaliao da
complexidade das operaes e das exigncias para a sua realizao, de modo a avaliar se
est capacitado para assumir a responsabilidade pelos exames a serem realizados.
Sim
No
3103.1 - O profissional de auditoria governamental poder, motivadamente, recusar os
servios sempre que reconhecer no estar adequadamente capacitado para desenvolv-
los, contemplada a possibilidade da utilizao de especialistas em outras reas, em face
da especializao requerida e dos objetivos da auditoria.
Sim
No
3104 - Para assumir funes diretivas ou gerenciais no mbito da auditoria governamental,
recomenda-se, preferencialmente, que o profissional possua no mnimo cinco anos de
exerccio efetivo na atividade de auditoria, sendo pelo menos trs anos no exerccio da
auditoria governamental, alm de comprovadamente possuir os conhecimentos,
habilidades e atitudes pertinentes ao exerccio da funo gerencial.
Sim
No
3105 - Alm da capacitao em auditoria governamental, esse profissional deve ser
capacitado nas reas especficas que sejam objeto de seus exames.
Sim
No
3106 - O profissional de auditoria governamental poder relacionar-se tecnicamente com
os demais TC locais, nacionais e estrangeiros; com rgos governamentais que compem o
sistema de controle; com entidades de classes; com instituies acadmicas e com
organismos internacionais e com entidades privadas de auditoria.
Sim
No








TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

3200 - Zelo e Responsabilidade Profissional

Zelo

O profissional de auditoria governamental deve atuar com o mximo de zelo no exerccio de sua atividade.

Zelo a precauo e o nvel de cuidado que uma pessoa prudente emprega na execuo de seu trabalho e
o seu comprometimento com as qualificaes e obrigaes necessrias para a execuo desse trabalho.

o devido cuidado, a prudncia, o bom senso e a tcnica com que o profissional de auditoria
governamental executa seus trabalhos, seja no planejamento, seja na elaborao dos documentos de
auditoria, nos quais deve registrar os elementos informativos suficientes para amparar sua opinio,
fazendo prova de que os exames foram efetuados conforme as normas e procedimentos usuais de
auditoria governamental, seja na apresentao dos resultados dos seus trabalhos.
DISPOSITIVO APLICABILIDADE
3201 - O zelo exige a aplicao dos mesmos conhecimentos e atitudes pelo profissional de
auditoria governamental prudente, de bom senso e competente, em circunstncias iguais ou
semelhantes.
Sim
No
3202 - Ao conduzir os seus trabalhos, o profissional de auditoria governamental deve
execut-los de forma independente, observando as normas e procedimentos profissionais
em vigor.
Sim
No
3203 - Quando o profissional de auditoria governamental detectar indcio de irregularidades,
fora do escopo da auditoria, deve informar ao superior hierrquico para que tome as
providncias cabveis.
Sim
No
3204 - O profissional de auditoria governamental no deve considerar seus trabalhos
terminados at que os recursos e conhecimentos tcnicos requeridos tenham sido aplicados
no decorrer dos exames.
Sim
No
3204.1 - O profissional de auditoria governamental objetivar sempre uma extenso razovel
da sua amostra, exceto quando exigido por determinao legal, normativa, regimental ou
similar, exames da totalidade dos universos sob seu controle.
Sim
No
3204.2 - O zelo profissional no implica na eliminao da margem de erro prpria dos
trabalhos realizados por amostragem ou outros sistemas de testes equivalentes.
Sim
No
3204.3 - A avaliao de riscos deve ser levada em conta na anlise do profissional de
auditoria governamental.
Sim
No
3205 - O profissional de auditoria governamental deve ter o devido cuidado ao especificar,
reunir e avaliar informaes probatrias e ao relatar suas constataes, concluses e
recomendaes, bem como na avaliao e interpretao das normas aplicveis ao
objeto auditado, considerando as diretrizes e entendimentos do TC.
Sim
No








TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

Responsabilidade
DISPOSITIVO APLICABILIDADE
3206 - O profissional de auditoria governamental ter sempre presente que os atos da
Administrao Pblica devem pautar-se pelos princpios da legalidade, legitimidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade, eficincia, eficcia, efetividade,
equidade, tica e respeito ao meio ambiente, compatveis com a lisura das transaes e
operaes e a proteo da coisa pblica.
Sim
No
3207 - Ao relatar sobre os exames e avaliaes realizados, o profissional de auditoria
governamental deve ser imparcial.
Sim
No
3208 - O profissional de auditoria governamental tem a responsabilidade de observar as
normas de conduta estabelecidas em Cdigo de tica Profissional.
Sim
No
3209 - O profissional de auditoria governamental tem a responsabilidade de manter sempre
presente a necessidade de preservar sua credibilidade como pessoa e como profissional.
Sim
No
3210 - A atribuio de responsabilidade ao profissional de auditoria governamental pode
variar de acordo com o campo profissional que ele exerce, com o nvel de qualificao tcnica
e experincia para executar os trabalhos de auditoria, conforme os objetivos da auditoria, a
complexidade das operaes a serem examinadas e o volume e relevncia dos recursos
envolvidos.
Sim
No
3211 - No caso de descoberta de irregularidade, cabe ao profissional de auditoria
governamental estudar sua materialidade ou relevncia e os possveis efeitos em relao
aos resultados das transaes e operaes auditadas, para a adequada fundamentao
das suas concluses.
Sim
No
3212 - O profissional de auditoria governamental pode ser responsabilizado administrativa,
penal e civilmente pela no-descoberta de fraude em consequncia de negligncia,
impercia e imprudncia na execuo dos trabalhos de auditoria governamental.
Sim
No
3213 - O profissional de auditoria governamental, no exerccio das atividades auditoriais,
assume responsabilidades ticas e legais para com usurios internos e externos de seus
trabalhos.
Sim
No
3214 - As responsabilidades ticas do profissional de auditoria governamental devem ser
descritas em Cdigo de tica Profissional. As suas responsabilidades so definidas pelas
leis orgnicas, estatutos, regimentos internos, normas, resolues, instrues ou
regulamentos dos TC.
Sim
No
3215 - A responsabilidade do profissional de auditoria governamental est relacionada com a
constatao da legitimidade, impessoalidade, moralidade e publicidade dos atos praticados
pelos administradores de recursos pblicos, observando-se o ordenamento jurdico vigente,
bem como com a avaliao da economicidade, eficincia, eficcia, efetividade, equidade e
proteo ambiental na aplicao desses recursos, por ocasio da sua gesto oramentria,
financeira, econmica, patrimonial e operacional.
Sim
No
3216 - Ao efetuar seus trabalhos, o profissional de auditoria governamental deve levar em
considerao as responsabilidades e obrigaes dos gestores, administradores, funcionrios,
servidores, empregados e dos demais agentes pblicos definidos pela legislao, bem como
quaisquer orientaes adicionais adotadas pelo TC relativas ao cumprimento destas
obrigaes no mbito da auditoria governamental.
Sim
No
3217 - O profissional de auditoria governamental no tem quaisquer responsabilidades
sobre o contedo das informaes ou documentos fornecidos pelos rgos e entidades
auditados e que sejam comprobatrios das concluses da auditoria. A preparao de tais
elementos de responsabilidade exclusiva dos entes auditados.
Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
3218 - O profissional de auditoria governamental responsvel por verificar a adequao das
informaes e documentos fornecidos pelo ente auditado.
Sim
No
3219 - Cabe ao profissional de auditoria governamental observar as normas e procedimentos
de auditoria governamental na conduo dos exames, bem como atentar para os princpios
gerais que norteiam a Administrao Pblica, sob pena de responder administrativa, civil e
penalmente por seus atos.
Sim
No
3220 - O profissional de auditoria governamental deve envidar esforos para que as
auditorias sejam realizadas de forma a garantir a independncia, integridade,
objetividade e a tica profissional do TC, protegendo a confidencialidade da informao
obtida durante o processo de auditoria governamental.
Sim
No
3221 - A responsabilidade do profissional de auditoria governamental no ser modificada,
mesmo quando outros profissionais contriburem para a realizao dos trabalhos.
Sim
No
3222 - Quando for contratado pelo ente auditado especialista legalmente habilitado,sem
vnculo empregatcio, para executar servios que tenham efeitos relevantes nas suas
demonstraes contbeis, transaes e operaes, a responsabilidade do profissional de
auditoria governamental fica restrita sua competncia, devendo o profissional de auditoria
governamental mencionar tal fato em seu relatrio.
Sim
No

3300 - Independncia Profissional

O profissional de auditoria governamental deve ser e demonstrar que independente em relao aos
seus trabalhos e atividades, conforme determinam estas NAG.

A independncia profissional se caracteriza por uma atitude autnoma, sem preconceitos e interesses de
qualquer natureza, isenta e imparcial, a ser mantida pelos profissionais de auditoria governamental,
durante a realizao do seu trabalho e durante toda a permanncia nos quadros do TC. Isso necessrio,
em funo dele desempenhar uma profisso, que atua na defesa do interesse pblico.
DISPOSITIVO APLICABILIDADE
3301 - Os profissionais de auditoria governamental so independentes quando podem exercer
suas funes livre e objetivamente. A independncia situa-se no apenas no livre e
irrestrito acesso a informaes, documentos e dependncias dos entes, mas,
principalmente, na liberdade de programar seus trabalhos, execut-los e comunicar os
resultados consoante sua livre iniciativa, sem quaisquer tipos de interferncias.
Sim
No
3302 - O profissional de auditoria governamental deve ser independente, no podendo deixar-
se influenciar por fatores estranhos, por preconceitos ou quaisquer outros elementos
materiais, econmicos, financeiros ou afetivos que resultem perda, efetiva ou aparente, de
sua independncia. A independncia permite aos profissionais de auditoria governamental
exercerem anlise imparcial, isenta e sem tendenciosidade.
Sim
No
3303 - O profissional de auditoria governamental deve proceder, com independncia e
objetividade, no exerccio da auditoria governamental, qualquer que seja a forma de
governo. Independncia, tanto em relao ao Poder Legislativo, como ao Executivo, ao
Judicirio e ao Ministrio Pblico, essencial para a execuo da auditoria e para a
credibilidade dos seus resultados.
Sim
No
3304 - A independncia dos profissionais de auditoria governamental em relao aos demais
servidores e empregados pblicos deve ser claramente mencionada nas normas legais,
regimentais e nos manuais de auditoria de cada TC, bem como formalizada mediante
resolues ou instrues normativas junto a todas as organizaes, reas e funes da
Administrao Pblica.
Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
3305 - Os profissionais de auditoria governamental devem possuir apoio irrestrito dos
membros do colegiado e do corpo diretivo do TC, de modo que possam executar seus
trabalhos livres de interferncias e com a colaborao dos entes auditados.
Sim
No
3306 - O profissional de auditoria governamental responsvel pelo gerenciamento dos
trabalhos de auditoria deve reportar-se diretamente a um profissional que ocupe funo
diretiva superior no TC ou aos membros do colegiado, com autoridade suficiente para
propiciar independncia e assegurar ampla e irrestrita cobertura auditoria e ateno e
considerao adequadas aos relatrios e s providncias necessrias para
implementao das recomendaes neles contempladas.
Sim
No
3307 - O profissional de auditoria governamental que ocupe funo diretiva ou gerencial da
auditoria deve ter acesso direto aos membros do colegiado do TC e aos gestores da
Administrao Pblica, pois a comunicao regular ajuda a assegurar a independncia e
fornece ao profissional de auditoria governamental e aos gestores meios para se
manterem informados sobre questes de interesse mtuo.
Sim
No
3308 - O profissional de auditoria governamental, para levar a bom termo o seu trabalho e
obter um desempenho adequado, mantendo a sua independncia, deve:
3308.1 - Ter acesso livre, direto e irrestrito ao corpo diretivo e gerencial dos entes auditados.
Sim
No
3308.2 - Atuar com a necessria liberdade junto s gerncias e chefias intermedirias
de qualquer ente auditado.
Sim
No
3308.3 - Ter livre acesso ao resultado dos trabalhos de todos os conselhos, comits,
comisses, auditorias e grupos de trabalho operacionais e estratgicos vinculados
administrao pblica.
Sim
No
3308.4 - Ter acesso livre, direto e irrestrito a todo e quaisquer entes jurisdicionados,
organismos, locais, normas, atas, documentos, sistemas, registros, informaes,
demonstrativos e relatrios relativo ao desempenho de suas funes.
Sim
No
3308.5 - Definir o objetivo, o escopo e a metodologia da auditoria governamental, assim
como realizar todos os trabalhos que julgar necessrios para suportar sua opinio e dar ao
exame a devida abrangncia.
Sim
No
3308.5.1 - Planejar e organizar o seu trabalho e elaborar o programa de auditoria com a
devida autonomia e abrangncia.
Sim
No
3308.5.2 - Executar seu trabalho livre de interferncias que possam limitar o objetivo, escopo
e a exatido dos exames ou impedir a sua realizao.
Sim
No
3308.5.3 - Aplicar todos os procedimentos de auditoria governamental recomendados
para cada tipo de auditoria especificamente e no se desviar deles, nem comprometer a
qualidade, a extenso e os objetivos dos exames, quer por presses de tempo e
programao, quer por influncias internas e/ou externas.
Sim
No
3309 - Est impedido de executar trabalho de auditoria o profissional de auditoria
governamental que tenha tido, em relao ao ente auditado:
3309.1 - Vnculo conjugal ou de parentesco consangneo em linha reta, sem limites de grau,
em linha colateral at o 4 grau e por afinidade at o 3 grau, com administradores, gestores,
membros de conselho, assessores, consultores, procuradores, acionistas, diretores, scios ou
com empregados que tenham ingerncia na administrao ou sejam responsveis pela
contabilidade, finanas ou demais reas de deciso.
Sim
No
3309.2 - Relao de trabalho com o servidor estatutrio, contratado, empregado,
administrador, diretor, membro de conselho, comissionado, funo temporria, consultor ou
colaborador assalariado, ainda que esta relao seja indireta, nos cinco ltimos anos.
Sim
No
3309.3 - Participao direta ou indireta como acionista ou scio, inclusive como
investidor em fundos cujo ente pblico seja majoritrio na composio da respectiva carteira.
Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
3309.4 - Interesse financeiro ou operacional direto, imediato ou mediato, ou substancial
interesse financeiro ou operacional indireto, compreendida a intermediao de negcios de
qualquer tipo e a realizao de empreendimentos conjuntos, inclusive gesto de coisa pblica.
Sim
No
3309.5 - Litgio contra a entidade auditada. Sim
No
3309.6 - Funo ou cargo incompatvel com a atividade de auditoria governamental. Sim
No
3309.7 - Qualquer outra situao de conflito de interesses no exerccio da auditoria
governamental, na forma definida pelos TC.
Sim
No
3310 - O profissional de auditoria governamental no pode aceitar presentes, brindes ou
outros benefcios.
Sim
No
3311 - No configura perda de independncia a realizao de operaes com o ente auditado
em condies normais de mercado, tais como contratos de prestao de utilidades pblicas,
operaes de crdito para aquisio de veculos ou imveis e saldos em carto de crdito.
Sim
No
3312 - O profissional de auditoria governamental deve recusar o trabalho ou renunciar
funo na ocorrncia de qualquer das hipteses de impedimento ou conflitos de interesse
previstos na NAG 3309.
Sim
No
3313 - O profissional de auditoria governamental no pode ser colocado em situao que o
impea de exercer uma anlise profissional objetiva, imparcial e independente.
Sim
No
3314 - Na execuo dos trabalhos, o profissional de auditoria governamental deve atuar com
honradez, urbanidade, imparcialidade, objetividade, competncia e zelo, no permitindo
que preconceitos ou prevenes influenciem a sua independncia profissional. Deve manter
e demonstrar sua imparcialidade em relao a qualquer interesse que possa ser interpretado
ou considerado incompatvel com a honestidade e independncia que se exige de sua funo.
Sim
No
3315 - A independncia do profissional de auditoria governamental ficar, entretanto,
prejudicada quando for confrontado em seu trabalho com conflitos de interesse e
impedimentos reais ou potenciais, ou em situaes que comprometam sua imparcialidade
e iseno. responsabilidade dos dirigentes e gerentes dos TC examinar pessoalmente a
situao para certificar-se da existncia de tais casos, em relao aos trabalhos das suas
respectivas equipes de auditoria ou individualmente de cada profissional de auditoria
governamental subordinado, cabendo-lhes analisar a situao e avaliar a convenincia
ou no de mudar o pessoal designado para o trabalho.
Sim
No
3316 - Deve ser adotada a prtica de rodzio peridico dos profissionais de auditoria em
relao aos rgos, reas, fluxos operacionais, sistemas, programas, projetos, aes,
atividades e metas a serem examinados, de modo a assegurar a sua independncia.
Sim
No

3400 - tica Profissional

O profissional de auditoria governamental, no exerccio da auditoria, est sujeito aos princpios do
Cdigo de tica Profissional, e tem o dever de observar, cumprir e fazer cumprir fielmente, nas suas
relaes com o TC, o pblico em geral, os rgos jurisdicionados e demais autoridades
governamentais, as entidades de classe e seus colegas de profisso. Qualquer deficincia em sua
conduta profissional ou qualquer conduta inadequada em sua vida pessoal prejudicam a imagem da
integridade desses profissionais, da qualidade e da validade de seu trabalho de auditoria governamental e
podem ocasionar dvidas acerca da confiabilidade e da prpria competncia profissional.
DISPOSITIVO APLICABILIDADE







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
3401 - So princpios ticos bsicos que devem ser observados pelos profissionais de
controle externo:
3401.1 - O profissional de auditoria governamental, no exerccio da auditoria, no poder,
direta ou indiretamente, receber remuneraes, proventos ou recompensas de qualquer
natureza de pessoas fsicas ou jurdicas, pblicas ou privadas, direta ou indiretamente
interessadas em seu trabalho, exceto seus vencimentos e demais vantagens legais
concedidas pelo TC, relativos ao quadro de provimento permanente ao qual pertena.
Sim
No
3401.2 - No exerccio da auditoria governamental, o profissional de auditoria agir em seu
nome pessoal, assumindo inteira responsabilidade tcnica pelos servios de auditoria por ele
executados e, em nenhuma hiptese, permitir que outra pessoa o faa em seu prprio nome,
salvo prepostos de sua oficial indicao, quando ento responder solidariamente com eles
pelos respectivos atos.
Sim
No
3401.3 -Tendo em vista o escopo estabelecido para o trabalho de auditoria, o profissional de
auditoria governamental dever, previamente, mediante adequada avaliao, julgar a
viabilidade tcnica da sua execuo, em termos de prazos, disponibilidade de elementos
comprobatrios e da extenso e complexidade dos exames auditoriais, assegurando-se de
que seu trabalho rene condies de satisfatrio desempenho tcnico.
Sim
No
3401.4 - O profissional de auditoria governamental se posiciona tecnicamente quando elabora
relatrios sobre prestaes de contas, demonstraes, transaes, fluxos, sistemas e
aes ou quando relata sobre o desempenho operacional. Essa funo lhe impe absoluta
imparcialidade e iseno na execuo da auditoria governamental, na interpretao dos
fatos e nos seus pronunciamentos conclusivos, sendo-lhe vedado, sob qualquer pretexto,
condies e vantagens, tomar partido na interpretao dos fatos, na disputa de interesses,
nos conflitos de partes ou em qualquer outro evento.
Sim
No
3401.5 - O profissional de auditoria governamental deve balizar sua opinio e comentrios
evidncia da verdade quando, no seu melhor juzo, convenientemente apurada.
Sim
No
3401.6 - O exerccio da auditoria governamental no deve ser utilizado para promoo
pessoal ou comercial, em desacordo com estas NAG, as normas constitucionais, legais e
regimentais e a conduta tica inerente aos agentes pblicos.
Sim
No
3401.7 - No se inclui no impedimento destas NAG a prestao de servios em carter
eventual de capacitao e aperfeioamento, bem como a participao em comisses de
concurso, no mbito da Administrao Pblica.
Sim
No
3402 - Praticar ato de descrdito o profissional de auditoria governamental que no
desempenho de suas atribuies:
3402.1 - Omitir fato importante, dele conhecido mas no evidenciado nas
demonstraes, registros, documentos e relatrios.
Sim
No
3402.2 - Deixar de relatar ou dissimular irregularidade, informaes ou dados incorretos que
estejam contidos nos registros, documentos, demonstraes e relatrios, e que sejam do seu
conhecimento.
Sim
No
3402.3 - Negligenciar efeitos graves na execuo de qualquer trabalho profissional e seu
respectivo relato.
Sim
No
3402.4 - Desprezar ou negligenciar a coleta de informaes suficientes para elaborar e
sustentar seus relatos de forma a invalidar ou enfraquecer as proposies neles
contidas.
Sim
No
3402.5 - Omitir-se sobre desvios, omisses ou desvirtuamentos dos preceitos legais ou
normativos, regimentais ou procedimentais.
Sim
No
3402.6 - Produzir relatrios, informaes ou documentos que no traduzam adequadamente a
expresso do seu melhor juzo e que, de qualquer forma, ocultem ou desvirtuem os fatos,
induzindo a interpretaes errneas.
Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
3402.7 - Utilizar direta ou indiretamente as informaes, documentos, demonstraes e
relatrios obtidos na execuo dos trabalhos de auditoria governamental, em proveito de
interesses pessoais, seus ou de terceiros.
Sim
No

3500 - Sigilo Profissional

O profissional de auditoria governamental deve manter, respeitar e assegurar o sigilo relativo s
informaes obtidas em razo do seu trabalho, no divulgando para terceiros, salvo quando houver
obrigao legal ou judicial de faz-lo.
DISPOSITIVO APLICABILIDADE
3501 - O sigilo profissional regra mandatria no exerccio da auditoria governamental,
devendo ser mantido ainda que terminados os trabalhos.
Sim
No
3502 - O profissional de auditoria governamental obrigado a utilizar os dados e as
informaes do seu conhecimento exclusivamente na execuo dos servios que lhe
foram confiados, salvo determinao legal ou judicial.
Sim
No
3503 - O sigilo profissional deve ser observado nas seguintes relaes:
3503.1 - Entre o profissional de auditoria governamental e o ente pblico auditado.
Sim
No
3503.2 - Entre os prprios profissionais de auditoria governamental e demais profissionais de
auditoria pblica ou privada.
Sim
No
3503.3 - Entre os profissionais de auditoria governamental, os demais TC e outros organismos
reguladores e fiscalizadores.
Sim
No
3503.4 - Entre o profissional de auditoria governamental e representantes de outras
instituies pblicas ou privadas, ou qualquer outro indivduo ou representante de
segmento da sociedade.
Sim
No
3504 - O profissional de auditoria governamental somente dever divulgar a terceiros
informaes sobre o ente auditado ou sobre o trabalho por ele realizado, mediante
autorizao escrita do TC responsvel pelo trabalho que contemple de forma clara e
objetiva os limites das informaes a serem divulgadas, sob pena de infringir o sigilo
profissional.
Sim
No
3504.1 - O profissional de auditoria governamental, quando previamente autorizado pelo
TC, por escrito, dever fornecer as informaes que forem julgadas necessrias aos
trabalhos de outros profissionais do setor pblico relativas aos relatrios de auditoria
emitidos.
Sim
No
3504.2 - O profissional de auditoria governamental, devidamente autorizado pelo TC, quando
solicitado por outros TC, por escrito e devidamente fundamentado, assim como por
outros rgos pblicos reguladores e fiscalizadores, quando o trabalho for realizado em
entidades sujeitas tambm ao controle daqueles organismos, deve exibir as informaes
obtidas durante o seu trabalho, incluindo a documentao de auditoria, relatrios e pareceres,
demonstrando inclusive que o trabalho foi realizado de acordo com estas NAG, as normas da
INTOSAI e demais normas legais aplicveis.
Sim
No
3504.3 - Quando do encaminhamento de trabalhos, relatrios e informaes revestidas do
carter de confidencialidade, sua entrega dever ser feita aos nveis hierrquicos
determinados na legislao pertinente.
Sim
No
3505 - O dever de todo profissional de auditoria governamental de manter o sigilo prevalece,
sob pena de responsabilizao nos termos da legislao aplicvel:
3505.1 - Aps terminados a execuo dos trabalhos, a apreciao, o julgamento e a
publicao dos resultados pelo TC.
Sim
No
3505.2 - Aps o trmino do vnculo empregatcio estatutrio ou funcional, seja por
aposentadoria, desligamento voluntrio, exonerao ou demisso.
Sim
No








TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

3600 - Relaes Humanas e Comunicao

A cooperao recproca e as habilidades e atitudes apropriadas no trato com as pessoas e em comunicar-
se de maneira eficaz constituem atributos essenciais do profissional de auditoria governamental. A
confiana e o respeito pblico que suscita um profissional de auditoria governamental so conseqncias,
basicamente, da soma dos resultados obtidos pela conduta de todos os profissionais de auditoria
anteriores e atuais. Por conseguinte, tanto para os profissionais de auditoria governamental, quanto para o
pblico em geral, importante que esse trate seus colegas de profisso de forma polida e equilibrada.
DISPOSITIVO APLICABILIDADE
3601 - Os profissionais de auditoria governamental devem desenvolver atitudes que
propiciem convivncia de respeito com os jurisdicionados e demais usurios internos e
externos dos seus servios.
Sim
No
3602 - Para o bom relacionamento profissional com os jurisdicionados, necessrio
que o profissional de auditoria governamental mantenha sempre presente no seu trabalho:
3602.1 - Princpios da boa educao.
Sim
No
3602.2 - Respeito ao auditado na sua condio de pessoa, de funcionrio, de servidor ou de
empregado e do cargo, posto ou funo que ocupa ou representa.
Sim
No
3602.3 - Transparncia para com o auditado, comunicando-lhe, quando necessrio, e
levando em seu conhecimento constataes efetuadas no desenvolvimento da auditoria,
de modo que ele possa compreender a funo do controle externo e da auditoria
governamental, seus objetivos e a forma como contribui para a melhoria da qualidade da
gesto dos recursos pblicos.
Sim
No
3603 - O bom relacionamento almejado com o jurisdicionado deve ser alcanado por
meio do comportamento e do exemplo pessoal, os quais devem ser aperfeioados ao longo
da carreira, por intermdio de palestras e seminrios peridicos, no sentido de esclarecer ao
profissional de auditoria governamental a funo, objetivos, forma de atuao e desejo de
cooperao com os auditados, a forma como pode contribuir para a melhoria do trabalho
dos mesmos e como o jurisdicionado pode servir ao trabalho do profissional de
auditoria governamental.
Sim
No
3604 - Os profissionais de auditoria governamental tambm devem conduzir-se de modo que
promovam cooperao e bom relacionamento com os demais profissionais de auditoria.
Sim
No
3605 - Os profissionais de auditoria governamental devem ser capazes de se comunicar de
forma objetiva, clara, isenta e imparcial, verbalmente e por escrito, de modo que possam
transmitir eficazmente assuntos relacionados com objetivos, avaliaes, concluses e
recomendaes da auditoria governamental.
Sim
No

3700 - Educao Continuada

Os profissionais de auditoria governamental devem aprimorar seu conhecimento e sua capacidade
tcnica mediante adequado programa de educao contnua.
DISPOSITIVO APLICABILIDADE
3701 - Os profissionais de auditoria governamental tm responsabilidade primria de
continuar seu desenvolvimento tcnico, a fim de se manterem devidamente atualizados e
capacitados.
Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
3702 - Os profissionais de auditoria governamental devem estar sempre informados
sobre novos eventos, mtodos, tcnicas, procedimentos, leis, normas e ferramentas voltados
para o adequado exerccio das suas atividades auditoriais.
Sim
No
3703 - Os profissionais de auditoria governamental devem tambm estar informados e
atualizados sobre todas as mudanas na legislao e nas normas que tenham implicao em
sua atividade de auditoria governamental.
Sim
No
3704 - Os profissionais de auditoria governamental devem manter sua capacitao
profissional participando peridica e regularmente de programas de educao continuada e de
capacitao.
Sim
No
3704.1 - O profissional de auditoria governamental,no exerccio de sua atividade, dever
comprovar a participao em programa de educao continuada, na forma a ser promovida
pelo TC, que abarque, no mnimo, 80 horas anuais de capacitao.
Sim
No
3705 - O profissional de auditoria governamental tambm deve manter seu aperfeioamento
tcnico participando de atividades de associaes de classe, congressos, conferncias,
seminrios, workshops, palestras, leituras e estudos dirigidos e projetos de pesquisa, dentre
outros.
Sim
No
3706 - Independentemente do plano anual de capacitao preparado pelo TC, o profissional
de auditoria governamental deve ter atitude individual de contnuo auto-desenvolvimento
profissional e de ampliao de conhecimentos, habilidades e experincia, em particular
quanto s novas metodologias, tcnicas e ferramentas que surgem na sua rea de atuao.
Sim
No
3707 - O profissional de auditoria governamental tambm deve envidar esforos para
participar de programas de capacitao em servio.
Sim
No









TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

NAG 4000 - RELATIVAS AOS TRABALHOS DE AUDITORIA GOVERNAMENTAL

A auditoria governamental uma atividade de controle e avaliao que deve ser executada de forma
independente e autnoma nos entes que compem a Administrao Pblica brasileira, ou junto queles
que de alguma forma sejam responsveis por arrecadao, guarda ou aplicao de recursos pblicos. Seu
objetivo distinto ao de todos os demais rgos e entidades da Administrao Pblica, na medida em
que se dedica ao controle externo da legalidade, legitimidade, impessoalidade, moralidade e
publicidade dos atos por eles praticados, bem como avaliao dos seus sistemas de controles
internos e da gesto dos recursos pblicos e dos resultados das polticas governamentais, quanto aos
critrios de economicidade, eficincia, eficcia, efetividade, equidade e preservao ambiental.

O trabalho de auditoria governamental realizado em quatro etapas principais - planejamento, execuo,
relatrio e monitoramento. Em cada uma dessas etapas o profissional de auditoria governamental, assim
como aqueles que exercem funes de gerncia e direo nos TC tm responsabilidades e
atribuies especficas a cumprir. O objetivo dessa norma estabelecer os critrios gerais que o
profissional de auditoria governamental deve seguir na busca de informaes probatrias, visando a
alcanar o objetivo especfico de cada auditoria governamental.

Alm de definir as formas de realizao da auditoria governamental em todas as suas etapas, esta norma
traa diretrizes quanto metodologia e ao escopo dos diversos tipos de auditoria, e trata, tambm, da
superviso e do controle de qualidade das atividades de auditoria, e dos requisitos para a elaborao dos
relatrios.

A NAG 4000 compreende disposies acerca de: 4100 - Metodologia; 4200 - Escopo; 4300 - Planejamento;
4400 - Execuo; 4500 - Superviso e Reviso; 4600 - Controle de Qualidade; 4700 - Comunicao de
Resultados e Relatrio; e 4800 - Monitoramento das Recomendaes.

4100 - Metodologia

O TC deve adotar uma metodologia de auditoria governamental de abordagem ampla, integrada e
sistmica, que contemple todo o escopo definido pela Constituio Federal e legislao pertinente,
englobando a fiscalizao de natureza contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial.
DISPOSITIVO APLICABILIDADE
4101 - O objetivo de um exame de auditoria governamental expressar uma opinio ou emitir
comentrios sobre a adequao da matria examinada e, portanto, no destinado
especificamente a detectar erros, fraudes e outras irregularidades. Entretanto, ao efetuar seus
exames e ao expressar sua opinio ou comentrios, o profissional de auditoria governamental
deve estar alerta possibilidade da existncia daqueles, que em alguns casos podem ser de
tal grandeza que afetem a posio patrimonial, econmica e financeira, assim como as
questes operacionais do ente pblico em exame.
Sim
No
4102 - A metodologia deve abranger o exame da legalidade, legitimidade, razoabilidade,
impessoalidade, publicidade e moralidade dos atos administrativos quanto aos aspectos
oramentrios, financeiros, contbil e patrimoniais, assim como a avaliao do sistema de
controles internos (SCI) e dos aspectos operacionais de desempenho da gesto e de
resultados das polticas pblicas, sob os critrios de economicidade, eficincia, eficcia,
efetividade, equidade, tica e proteo do meio ambiente.
Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
4103 - A metodologia deve possibilitar o controle vertical ou transversal da Administrao
Pblica, permitindo avaliar tanto o desempenho dos rgos, entidades ou programas
sistmicos, quanto ao resultado de funes, subfunes, programas, aes (projetos,
atividades e operaes especiais), reas, processos, ciclos operacionais, servios,
sistemas, que podem envolver diversos entes auditados de uma ou mais esferas de
Governo. Assim como, o controle sobre a guarda e aplicao de recursos pblicos.
Sim
No
4104 - Ao definir a distribuio de seus recursos entre as diferentes atividades de auditoria, o
TC deve dar prioridade quelas tarefas que, por lei ou por acordo, precisam ser realizadas
dentro de um prazo especfico. Deve-se dar especial ateno ao planejamento estratgico, a
fim de se identificar a ordem adequada de prioridade das auditorias que, a seu juzo, o TC
pretenda realizar.
Sim
No
4105 - O TC deve ser criterioso com as informaes disponveis ao determinar suas
prioridades, em especial quanto a confiabilidade das informaes, para que seja mantida a
qualidade do trabalho no exerccio de sua competncia legal. A manuteno de um arquivo
completo de dados sobre a estrutura, funes, metas, oramentos e operaes das
entidades auditadas e dos programas de governo auxiliar o TC a identificar reas
significativas ou vulnerveis ou, ainda, que precisem ter sua administrao melhorada.
Sim
No
4106 - A metodologia deve dispor de mecanismos para a seleo do objeto da auditoria,
segundo critrios de relevncia, risco e materialidade.
Sim
No
4106.1 - A relevncia refere-se importncia relativa para o interesse pblico ou para o
segmento da sociedade beneficiada.
Sim
No
4106.2 - O risco a possibilidade de ocorrncia de eventos indesejveis, tais como erros,
falhas, fraudes, desperdcios ou descumprimento de metas ou de objetivos estabelecidos. O
risco classificado na forma descrita na NAG 4311.1.
Sim
No
4106.3 - A materialidade refere-se representatividade dos valores ou do volume de recursos
envolvidos.
Sim
No
4107 - A metodologia deve, sempre que possvel, dispor de critrios de amostragem,
baseados na avaliao do sistema de controles internos (SCI) e na materialidade das
operaes.
Sim
No
4108 - A metodologia deve possibilitar a otimizao dos profissionais de auditoria
governamental e dos recursos materiais, financeiros e tecnolgicos disponveis no TC.
Sim
No
4109 - A proposta para realizao dos trabalhos deve indicar claramente os objetivos da
auditoria e seu escopo, os recursos aplicveis, tanto em qualidade quanto em quantidade, os
procedimentos de reviso do seu andamento em ocasies oportunas e as datas para a
concluso dos trabalhos e para a entrega do respectivo relatrio.
Sim
No
4110 - Os trabalhos de auditoria governamental devem ser devidamente autorizados,
observando-se o estabelecido na programao anual de auditoria do TC.
Sim
No
4110.1 - A programao anual de auditoria governamental deve ser realizada de forma
abrangente, compreendendo as atividades da equipe de auditoria - planejamento, execuo,
relatrio - assim como as atividades de superviso, reviso e posterior monitoramento das
decises e recomendaes.
Sim
No
4110.2 - Cada unidade do TC deve, na programao anual dos trabalhos de auditoria
governamental, alocar horas para que os integrantes da sua equipe participem do programa
de capacitao continuada.
Sim
No
4111 - A metodologia deve permitir a identificao das informaes importantes para
fundamentar a concluso do relatrio de auditoria e a deciso dos rgos deliberativos dos TC
bem como para o convencimento dos gestores e demais funcionrios do ente auditado,
permitindo que a fiscalizao realizada contribua com os auditados para a otimizao do seu
desempenho e dos resultados das polticas pblicas.
Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
4111.1 - A metodologia deve estabelecer um fluxo de informaes mediante o qual sejam
contemplados no relatrio de auditoria, com clareza e preciso, a condio encontrada e o
critrio normativo ou padro operacional de desempenho ou resultado adotado pela
auditoria, demonstrando o desvio existente.
Sim
No
4111.2 - A metodologia deve estabelecer procedimentos para identificao das causas e
efeitos dos achados, caracterizando se o impacto gerado financeiro ou no-financeiro e
mensurando, inclusive, os impactos financeiros quando estes existirem, de modo a possibilitar
o julgamento baseado em informaes precisas e critrios objetivos. A identificao dos
impactos gerados pelas deficincias ou irregularidades tambm contribui para o
convencimento do gestor quanto necessidade de adotar as medidas corretivas para
modificar a situao apontada no relatrio de auditoria governamental.
Sim
No
4111.2.1 - Os impactos financeiros quantificveis so os relativos economicidade e
eficincia, a custos, despesas e receitas. Os impactos financeiros no quantificveis so
aqueles no mensurveis, como por exemplo: a reduo ou aumento do tempo de espera, do
prazo de recolhimento do dbito, do nmero de pessoas atendidas, etc. A correo de
prticas e procedimentos inadequados tambm pode ser considerada como impacto
financeiro no-quantificvel.
Sim
No
4111.2.2 - Os impactos no-financeiros so os classificados como impactos qualitativos e se
referem a procedimentos gerenciais, com reflexo na qualidade dos bens ou servios
prestados pela Administrao, ou que em nome dela sejam realizados por entidade privada ou
organizao no-governamental.
Sim
No
4111.3 - A metodologia ao estabelecer o fluxo de informaes para orientar as etapas da
auditoria governamental, deve faz-lo de acordo com a definio dos seguintes elementos:
4111.3.1 - Critrio: consiste na situao ideal ou esperada, conforme normas legais e
regulamentares aplicveis e boas prticas ou planos da Administrao, constituindo-se em
padres normativos ou operacionais usados para determinar se um ente, programa,
projeto, atividade, operao ou ao atende aos objetivos fixados.
Sim
No
4111.3.2 - Condio: entende-se como condio a situao encontrada pelo profissional de
auditoria governamental e documentada, constituindo-se no fato ocorrido ou na prpria
existncia do achado. Os achados ocorrem quando a condio verificada no se encontra
aderente ao critrio preestabelecido.
Sim
No
4111.3.3 - Causa: consiste nas razes e nos motivos que levaram ao descumprimento
da norma legal ou ocorrncia da condio de desempenho, representando a origem da
divergncia entre a condio e o critrio. A identificao das causas com preciso,
permite a elaborao de recomendaes adequadas e construtivas.
Sim
No
4111.3.4 - Efeito: os efeitos so as reais consequncias da diferena entre o critrio
preestabelecido e a condio constatada pelo profissional de auditoria governamental,
representados por fatos que evidenciam os erros ou prejuzos identificados e expressos,
sempre que possvel, em unidades monetrias ou em outras unidades de medida que
demonstrem a necessidade de aes corretivas.
Sim
No
4110.3.5 - Opinio do auditado: o profissional de auditoria governamental deve
considerar, tambm, na anlise das informaes obtidas, a opinio do auditado acerca dos
achados constatados e das recomendaes propostas pela auditoria, para, ento, proceder
concluso sobre o assunto. A prtica de discusso dos achados, durante a auditoria,
proporcionar uma revelao dos pontos de vista e opinies do auditado, para confronto pela
equipe de auditoria, do qual resultar a concluso.
Sim
No
4111.3.6 - Concluso: corresponde ao desfecho do Relatrio, quando os profissionais de
auditoria governamental emitiro suas opinies finais, de forma resumida, sobre o objeto
auditado, com base no contedo exposto ao longo do relatrio.
Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
4111.3.7 - Recomendao: sugesto proposta pelo profissional de auditoria governamental
para a regularizao da situao encontrada, se aplicvel.
Sim
No
4112 - O TC deve manter arquivo das recomendaes contidas nos relatrios de auditoria e
nas decises dos rgos colegiados dos TC, bem como promover o monitoramento
sistemtico daquelas decises, registrando o estgio de implementao e as principais
ocorrncias, e notificando os gestores.
Sim
No
4113 - A metodologia deve possibilitar a sistematizao de informaes que permita ao TC a
mensurao dos resultados das aes de controle externo, classificando e quantificando os
benefcios gerados para a Administrao Pblica e para a sociedade.
Sim
No
4114 - A metodologia deve possibilitar o uso de sistemas que auxiliem o profissional
de auditoria governamental e armazenem o mximo de informaes acerca dos trabalhos
de auditoria governamental realizados.
Sim
No
4115 - As equipes de auditoria governamental devem estar preparadas para esclarecer aos
gestores e demais funcionrios do auditado acerca da metodologia de trabalho adotada.
Sim
No
4116 - A nomenclatura, definies e escopos de cada tipo de auditoria devem guardar
homogeneidade entre os diversos TC brasileiros.
Sim
No








TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

4200 - Escopo

O escopo do trabalho de auditoria governamental envolve a natureza e a extenso dos
procedimentos de auditoria a serem realizados. Reconhece-se, contudo, que as normas constitucionais,
legais e regimentais devem fornecer orientao geral quanto ao escopo desses trabalhos.
DISPOSITIVO APLICABILIDADE
4201 - O escopo da auditoria governamental abrange as auditorias de regularidade e as
operacionais.
Sim
No
4201.1 - A auditoria de regularidade tem como objetivos principais:
4201.1.1 - Certificar que as entidades responsveis cumpriram sua obrigao de prestar
contas, o que inclui o exame e a avaliao dos registros oramentrios, financeiros, contbeis
e patrimoniais e a emisso de relatrio sobre as demonstraes contbeis.
Sim
No
4201.1.2 - Emitir parecer sobre as contas do governo. Sim
No
4201.1.3 - Auditar os sistemas e as operaes financeiras, incluindo o exame da observncia
s disposies legais e regulamentares aplicveis.
Sim
No
4201.1.4 - Auditar o sistema de controle interno (SCI) e as funes da auditoria interna. Sim
No
4201.1.5 - Verificar a probidade e a adequao das decises administrativas adotadas pelos
rgos e entidades da Administrao Pblica, assim como pelos demais responsveis por
bens, valores e dinheiros pblicos.
Sim
No
4201.1.6 - Informar sobre quaisquer outros assuntos, decorrentes ou relacionados com a
auditoria, que o TC considere necessrio revelar.
Sim
No
4201.1.7 - Foram adotadas pelos entes auditados as providncias para sanar as deficincias
detectadas em auditorias anteriores, nos termos da deciso dos rgos colegiados.
Sim
No
4201.2 - A auditoria operacional preocupa-se em verificar a eficincia, eficcia, efetividade,
economicidade e equidade de organizaes, polticas, programas e projetos pblicos, e tem
como principais objetivos avaliar se:
4201.2.1 - A Administrao desempenhou suas atividades com economicidade, de acordo
com princpios, prticas e polticas administrativas corretas.
Sim
No
4201.2.2 - O pessoal e os recursos materiais, financeiros, tecnolgicos e de qualquer outra
natureza so utilizados com eficincia, inclusive os sistemas de informao.
Sim
No
4201.2.3 - Os procedimentos de mensurao, controle e avaliao de desempenho e de
resultados so adequados e aplicados de forma sistemtica pelos rgos e entidades da
Administrao.
Sim
No
4201.2.4 - Foram adotadas pelos entes auditados as providncias para sanar as deficincias
detectadas em auditorias anteriores, nos termos das decises e recomendaes dos TC.
Sim
No
4201.2.5 - Os programas, projetos, atividades, operaes e aes governamentais atingiram a
efetividade e a equidade pretendidas em relao ao alcance de seus objetivos.
Sim
No
4201.2.6 - Foram alcanados os objetivos e os resultados pretendidos. Sim
No
4202 - Pode haver, na prtica, uma auditoria governamental em que haja uma superposio
entre os procedimentos de auditorias de regularidade e operacional.
Sim
No
4202.1 - Os dois tipos de auditoria - a de regularidade ou a operacional - podem, na prtica,
ser realizados concomitantemente, porquanto so mutuamente reforadoras: a auditoria de
regularidade sendo preparatria para a operacional, e esta ltima levando correo de
situaes causadoras de no conformidades.
Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
4203 - A competncia legal do TC com relao auditoria operacional no inclui a reviso da
orientao poltica dos programas de governo, entretanto se detectadas inconsistncias ou
falhas na estruturao de programas, projetos, atividades, operaes e aes
governamentais, que possam causar prejuzos e desperdcios, ou mesmo comprometer os
benefcios esperados para o pblico-alvo, cabe equipe de auditoria identificar suas causas e
efeitos e recomendar as aes corretivas necessrias.
Sim
No
4204 - As equipes que realizam as auditorias visando subsidiar a apreciao das Contas de
Governo apresentadas pelo Chefe do Poder Executivo devem estar capacitadas para
realizar uma avaliao coordenada dos sistemas contbeis dos diferentes rgos, assim
como das formas de coordenao e dos mecanismos de controle do rgo central. Essas
equipes devem conhecer os respectivos sistemas de contabilidade e de controle do governo,
bem como ter suficiente domnio das tcnicas usadas pelo TC nesse tipo de auditoria.
Sim
No
4205 - O TC priorizar as auditorias governamentais de acordo com anlise de risco, que
considere, no mnimo, os critrios de materialidade e relevncia, de modo a realizar o exame
das contas governamentais de forma mais efetiva.
Sim
No
4206 - A competncia constitucional do TC orientar a natureza e a extenso de cada tipo de
auditoria a ser realizada.
Sim
No
4207 - No mbito da auditoria governamental devem estar considerados os trabalhos de
avaliao do sistema de controles internos (SCI) dos entes e responsveis pela coisa
pblica.
Sim
No
4207.1 - O sistema de controles internos (SCI) compreende o conjunto de subsistemas
de controles contbeis, financeiros, administrativos e outros que abarcam a estrutura
organizacional, os mtodos, os procedimentos e a auditoria interna estabelecido pela
direo como parte de seus objetivos corporativos para: ajudar a realizar as operaes da
entidade auditada de forma regular, econmica, eficiente, eficaz e efetiva, permitir a
observncia s polticas administrativas; salvaguardar os bens e recursos pblicos; assegurar
a exatido e a completude dos registros contbeis; e produzir informao financeira e
gerencial oportuna e confivel.
Sim
No
4207.2 - Os controles internos compreendem todas as atividades da organizao estruturadas
e implantadas com a finalidade de demonstrar e documentar que uma determinada obrigao
legal, ou um objetivo, uma meta ou um indicador especfico foram cumpridos de acordo com
os requisitos legais ou operacionais previamente estabelecidos.
Sim
No
4207.3 - Os controles internos devem ser entendidos como qualquer ao tomada
internamente pela Administrao Pblica, para aumentar a probabilidade de que no vo
ocorrer falhas ou deficincias nas suas atividades, irregularidades, prejuzos ou desvios de
recursos, nem vo ser comprometidos indicadores ou metas de desempenho ou
resultados estabelecidos no planejamento.
Sim
No
4207.4 - Os administradores pblicos so responsveis pela implantao, manuteno,
atualizao, aperfeioamento, gerenciamento e monitoramento dos sistemas de controles
internos no mbito de todos os Poderes, de todas as esferas de governo.
Sim
No
4207.5 - A responsabilidade primria pela identificao de erros, fragilidades, desvios,
irregularidades e ilegalidades, ou mesmo fraudes, compete aos administradores pblicos.
Sim
No
4207.6 - Os profissionais de auditoria governamental so responsveis pela avaliao da
adequao dos controles internos, apontando as deficincias, falhas e inconsistncias
existentes, identificando suas causas e seus efeitos potenciais ou reais, e apresentando
as recomendaes para o seu aprimoramento.
Sim
No
4207.7 - Qualquer indcio da existncia de erros, fragilidades, desvios, irregularidades,
ilegalidades, ou mesmo fraude, que possa ocasionar efeitos relevantes sobre o trabalho
deve motivar o profissional de auditoria governamental a aprofundar seus procedimentos
auditoriais, com vistas a verificar ou dissipar esse tipo de incerteza.
Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
4208 - Para a determinao do escopo da auditoria, o profissional de auditoria governamental
tem a responsabilidade de examinar fluxos operacionais, polticas, objetivos, indicadores e
metas adotados pela Administrao Pblica, e examinar e avaliar a confiabilidade do sistema
de controles internos (SCI).
Sim
No
4209 - Ao planejar e executar os exames, a equipe tcnica deve ter em conta que a
informao obtida durante a auditoria governamental pode ser enganosa ou incorreta.
Sim
No

4300 - Planejamento

Entende-se por planejamento de auditoria governamental a etapa na qual definida a estratgia e a
programao dos trabalhos de auditoria, estabelecendo a natureza, a oportunidade e a extenso dos
exames, determinando os prazos, as equipes de profissionais e outros recursos necessrios para que os
trabalhos sejam eficientes, eficazes e efetivos, e realizados com qualidade, no menor tempo e com o menor
custo possvel.

Todos os trabalhos de auditoria governamental devem ser devidamente planejados,com o objetivo de
garantir que a sua execuo seja de alta qualidade e que sejam realizados de forma econmica, eficiente,
eficaz, efetiva e oportuna.
DISPOSITIVO APLICABILIDADE
4301 Para cumprir suas funes de modo eficiente e eficaz, e em conformidade com a
legislao, com os objetivos definidos e os requisitos tcnico-profissionais exigidos, o TC
deve contar com adequada estrutura de apoio aos seus profissionais de auditoria
governamental. Essa estrutura deve viabilizar pelo menos:
4301.1 - Elaborao da programao anual de auditoria, contemplando os prazos de
execuo dos trabalhos, poca de realizao, datas previstas e simultaneidade das
aes de controle.
Sim
No
4301.1.1 - A programao das equipes de auditoria deve contemplar profissionais de
diferentes experincias e competncias a serem designados para a execuo dos trabalhos,
levando em conta a capacitao necessria em relao complexidade, materialidade,
relevncia e criticidade do ente pblico, suas operaes e transaes, bem como das tcnicas
e procedimentos a serem aplicados, inclusive os relacionados tecnologia da informao.
Sim
No
4301.2 - Definio das prioridades que devem ser observadas em funo de:
4301.2.1 - Da programao anual de atividades de auditoria governamental.
Sim
No
4301.2.2 - Do nvel de risco e seu potencial de influncia nos resultados. Sim
No
4301.2.3 - Da ocorrncia de alteraes relevantes na legislao, nos sistemas, nas estruturas
organizacionais, na natureza do ente, no volume dos recursos envolvidos ou na
complexidade das operaes e transaes a serem examinadas.
Sim
No
4301.2.4 - Da ocorrncia de fatos que possam expor os auditados a relevantes riscos, perdas
de oportunidade ou danos ao errio.
Sim
No
4301.3 - Definio do tipo, natureza, formato e periodicidade dos relatrios a serem emitidos
pelas unidades responsveis pelos trabalhos no mbito de cada TC.
Sim
No
4301.4 - Elaborao do manual de auditoria governamental e dos respectivos guias com
capacitao que assegure de forma inequvoca o seu entendimento e observncia.
Sim
No
4301.5 - Estrutura de superviso dos trabalhos, durante sua execuo, com monitoramento
peridico do seu andamento e da soluo de dificuldades surgidas nos aspectos tcnico,
financeiro, material, pessoal ou institucional.
Sim
No
4302 - Os trabalhos de auditoria governamental devem ser planejados consoante a
competncia legal do TC e de acordo com estas NAG.
Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
4302.1 - O TC deve estabelecer os critrios de seleo de prioridades para as atividades a
serem realizadas, de acordo com sua competncia legal.
Sim
No
4303 - O planejamento dos trabalhos de auditoria governamental deve sempre levar em
conta a dinmica organizacional dos rgos e entidades da Administrao Pblica, a
legislao pertinente, o ambiente no qual sero desenvolvidos e as possibilidades de
alteraes potenciais nas condies de obteno dos resultados planejados.
Sim
No
4304 - No planejamento da auditoria governamental devem ser definidas as prioridades na
execuo dos trabalhos. Isso significa priorizar o exame de determinados atos ou a
avaliao de determinadas atividades da Administrao sobre os quais os profissionais de
auditoria governamental j tm conhecimento de problemas relevantes, seja por meio das
constataes de auditorias anteriores, por informaes obtidas na mdia ou por denncias
formalizadas junto ao TC.
Sim
No
4305 - O planejamento da auditoria governamental deve ser aprovado e supervisionado
pelos gerentes ou supervisores de auditoria.
Sim
No
4305.1 - O planejamento da auditoria governamental obrigatoriamente deve incluir a
designao de equipe tcnica, constituda por profissionais de auditoria governamental, sob a
coordenao, orientao e superviso de um de seus membros.
Sim
No
4305.2 - As equipes tcnicas devem ser constitudas por profissionais com formao,
capacitao, experincia e independncia requeridas em cada trabalho.
Sim
No
4306 - O planejamento da auditoria governamental deve ser dinmico, contnuo e flexvel. Sim
No
4306.1- O planejamento da auditoria governamental e os programas de trabalho devem ser
revisados e atualizados sempre que novos fatos recomendarem, antes ou durante o
desenvolvimento dos trabalhos.
Sim
No
4307 - O planejamento da auditoria governamental pressupe adequado nvel de
conhecimento sobre as atividades, os fatores econmicos e ambientes internos e
externos, legislao aplicvel, indicadores financeiros, estrutura organizacional, prticas
oramentrias, contbeis e operacionais do ente pblico, e o nvel geral de competncia de
seus gestores ou administradores.
Sim
No
4308 - O planejamento da auditoria governamental envolve a anlise preliminar das operaes
do auditado, com o objetivo de levantar as seguintes informaes:
4308.1 - aspectos importantes no campo de atuao do ente auditado, seus principais
objetivos e metas;
Sim
No
4308.2 - as relaes de responsabilidade que o cumprimento da accountability pblica
envolve;
Sim
No
4308.3 - principais normas, planos e programas; Sim
No
4308.4 - os principais sistemas, processos, fluxos e controles do auditado, avaliando a
confiabilidade e identificando seus pontos fortes e fracos.
Sim
No
4308.5 - as prticas contbeis, financeiras, oramentrias, patrimoniais, administrativas e
operacionais adotadas pelo auditado e as alteraes procedidas em relao ao exerccio
anterior;
Sim
No
4308.6 - a existncia de unidades oramentrias, gestoras e administrativas, departamentos,
autarquias, fundaes, fundos, estatais dependentes ou no dependentes, vinculadas e
demais entidades associadas, filiais e partes relacionadas;
Sim
No
4308.7 - a existncia de outros trabalhos de auditoria do setor pblico, de profissionais de
auditoria independente privada, especialistas e consultores;
Sim
No
4308.8 - o programa de trabalho da auditoria interna; e Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
4308.9 - as recomendaes e demais decises decorrentes das auditorias anteriores. Sim
No
4309 - O planejamento da auditoria governamental deve buscar a identificao de operaes
que envolvam maior relevncia, risco e materialidade.
Sim
No
4309.1 - O planejamento deve envolver avaliaes acerca da confiana que pode ser
depositado no sistema de controle interno (SCI), incluindo o resultado dos trabalhos dos
auditores internos, a fim de avaliar os riscos e determinar a relevncia e materialidade dos
assuntos a serem auditados.
Sim
No
4310 - No planejamento de uma auditoria geralmente devem ser realizados os seguintes
procedimentos, no que couber:
4310.1 - especificar os objetivos da auditoria, sua natureza e escopo;
Sim
No
4310.2 - determinar o mtodo de auditoria mais eficiente e eficaz; Sim
No
4310.3 - definir os procedimentos de verificao necessrios; Sim
No
4310.4 - compilar as informaes obtidas sobre o ente auditado e sua organizao,
realizando anlise preliminar acerca dos problemas detectados;
Sim
No
4310.5 - elaborar oramento e cronograma para a auditoria; Sim
No
4310.6 - identificar as necessidades adicionais de pessoal; Sim
No
4310.7 - informar aos responsveis do auditado o mbito, os objetivos e os critrios de
avaliao da auditoria;
Sim
No
4310.8 - indicar como, quando e a quem os resultados dos trabalhos sero comunicados. Sim
No
4311 - O planejamento da auditoria governamental deve considerar os riscos da auditoria,
quer pelo volume de transaes, quer pela complexidade das atividades, quer pela estratgia
da poltica pblica.
Sim
No
4311.1 - Risco de auditoria classificado em:
4311.1.1 - Risco Inerente: a possibilidade de o erro acontecer em face de no existir
controle.
Sim
No
4311.1.2 - Risco de Controle: a possibilidade de o erro acontecer, mas no ser detectado
pelos controles existentes, em face das limitaes desses controles.
Sim
No
4311.1.3 - Risco de Deteco: a possibilidade de o erro acontecer, mas no ser detectado
pelo profissional de auditoria governamental.
Sim
No
4312 - O planejamento da auditoria governamental deve considerar todos os fatores
relevantes na execuo dos trabalhos, especialmente os seguintes:
4312.1 - A natureza, oportunidade e extenso dos procedimentos de auditoria governamental
a serem aplicados.
Sim
No
4312.2 - A natureza, contedo e oportunidade dos pareceres, relatrios e outros informes a
serem entregues ao TC e aos demais agentes interessados.
Sim
No
4312.3 - A necessidade de atender a prazos estabelecidos pelo TC, demais entidades
reguladoras ou fiscalizadoras e de prestar informaes aos demais usurios externos.
Sim
No
4313 - Os profissionais de auditoria governamental devem documentar o planejamento
geral e preparar por escrito programas de trabalho especficos para cada rea a ser auditada,
detalhando o que for necessrio ao entendimento dos pontos de controle e procedimentos que
sero aplicados, em termos de natureza, oportunidade e extenso, de forma a servir como
guia e meio de controle de sua execuo.
Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
4313.1 - Programas de auditoria so planos detalhados de ao, voltados para orientar e
controlar a execuo dos procedimentos da auditoria. Descrevem uma srie de
procedimentos de exames a serem aplicados, com a finalidade de permitir a obteno de
evidncias adequadas que possibilitem formar uma opinio. Devem ser considerados pelo
profissional de auditoria governamental apenas como um guia mnimo, a ser utilizado no
transcurso dos exames, no devendo, em qualquer hiptese, limitar a aplicao de outros
procedimentos julgados necessrios nas circunstncias.
Sim
No
4313.2 - A elaborao de programas de auditoria deve se basear na realidade do fluxo das
operaes a serem auditadas, em que sejam definidos os enfoques, os pontos de controle e
procedimentos profissionais a serem aplicados, caso a caso, assim como a extenso,
profundidade e parmetros a serem observados.
Sim
No
4314 - Na elaborao do programa de auditoria, o diretor, coordenador, gerente ou supervisor
de auditoria governamental aplicar sua experincia e julgamento profissional de maneira a
assegurar que cada programa possibilite ao profissional de auditoria governamental atingir, de
forma eficiente e eficaz, os objetivos nele estabelecidos.
Sim
No
4314.1 - O responsvel pelos trabalhos, a seu critrio, e conforme a capacitao de sua
equipe de auditoria, poder delegar a alguns de seus integrantes, no todo ou em parte, a
execuo das medidas preparatrias ou mesmo a elaborao do programa de auditoria;
nesse caso, dever adotar as medidas necessrias para se certificar da qualidade e
completude desse programa em relao aos objetivos predeterminados.
Sim
No
4314.2 - Essas medidas compreendero, tambm, a forma de testar, capacitar e introduzir
definitivamente o programa de auditoria na rotina dos trabalhos do TC.
Sim
No

4400 Execuo

A execuo a fase do processo de auditoria governamental na qual as evidncias so coletadas e
examinadas, de modo a fundamentar os comentrios e opinies. Essa fase envolve o exame de registros e
documentos, assim como a avaliao de processos e sistemas oramentrios, financeiros, patrimoniais e
operacionais, com vistas a informar sobre a confiabilidade do sistema de controles internos (SCI), a
legalidade, legitimidade, impessoalidade, moralidade e publicidade dos atos, regularidade das contas, o
desempenho da gesto e os resultados das polticas, programas e projetos pblicos.
DISPOSITIVO APLICABILIDADE
4401 - A execuo dos trabalhos de auditoria governamental deve ser um processo contnuo
de obteno, reunio, anlise, interpretao, avaliao e registro de informaes,
determinando as causas e identificando os efeitos das deficincias, falhas e irregularidades
detectadas, com o objetivo de fundamentar os resultados da auditoria governamental, para
emisso de opinio, desenvolvendo recomendaes, quando cabveis.
Sim
No
4401.1 - A informao ou o conjunto de informaes utilizadas para fundamentar os
resultados da auditoria governamental devem ser suficientes, fidedignas, relevantes, materiais
e teis para fornecer em uma base slida para as concluses e recomendaes. Para efeito
destas normas, entende-se por:
4401.1.1 - Informao suficiente: diz respeito existncia de dados completos para o
convencimento do usurio da informao, conduzindo-o s mesmas concluses do
profissional de auditoria governamental.
Sim
No
4401.1.2 - Informao fidedigna: est relacionada com a confiabilidade, integridade e
procedncia de fonte competente e adequada, constituindo-se na melhor informao que se
pode obter usando os mtodos legais e as tcnicas de auditoria governamental.
Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
4401.1.3 - Informao relevante: diz respeito importncia qualitativa das informaes
em relao ao contexto do assunto em estudo, alcanando diretamente o objeto sob
exame, entre as quais destacam-se aquelas que comprovem a situao encontrada e que
ofeream subsdios para as decises dos rgos deliberativos dos TC, sem as quais a
deciso pode se dar de forma equivocada, assim como aquelas importantes para o
convencimento do gestor, sem as quais o gestor pe em dvida a questo apontada pelo
profissional de auditoria governamental.
Sim
No
4401.1.4 - Informao material: est relacionada com elementos quantitativos significativos
ou a representatividade do valor ou do volume de recursos envolvidos em determinado
contexto, pertinentes ao objeto da auditoria governamental ou que se tenha deles provvel
influncia nos resultados dos exames.
Sim
No
4401.1.5 - Informao til: aquela obtida para auxiliar o profissional de auditoria
governamental no alcance de suas concluses e tambm colabora com os gestores,
administradores e responsveis pblicos no atingimento de suas metas e objetivos.
Sim
No
4401.2 - Deve-se coletar os elementos necessrios sobre todas as questes relacionadas
com os objetivos da auditoria governamental e com o escopo do trabalho, de maneira a
assegurar que todos os achados de auditoria tenham na sua descrio informaes definidas
na NAG 4111.
Sim
No
4401.3 - Para o profissional de auditoria governamental, a validade da evidncia est em
funo do elemento que lhe d origem. Com base nisso, a evidncia obtida diretamente de
fonte externa proporciona maior confiana do que aquela obtida internamente, assim como o
conhecimento obtido por verificao direta e pessoal do profissional de auditoria
governamental - inspeo fsica - apresenta maior validade do que aquele obtido
indiretamente.
Sim
No
4402 - Procedimentos de auditoria governamental padronizados ou especficos, assim como
as tcnicas e ferramentas empregadas, que foram antecipadamente selecionados e
detalhados devem ter suas aplicaes controladas pela equipe de trabalho.
Sim
No
4402.1 - Para fins destas normas, entende-se por procedimentos de auditoria governamental,
alm do conceito estabelecido na NAG 1118, as tarefas que sero desempenhadas pelo
profissional de auditoria governamental para examinar registros e documentos, assim como
avaliar processos e sistemas contbeis, administrativos e operacionais do ente auditado;
reunir a evidncia de auditoria para respaldar sua opinio; e apresentar o resultado dos
trabalhos Administrao Pblica.
Sim
No
4402.1.1 - Procedimentos Padres: so aqueles que podem ser empregados para realizar
trabalhos sobre assuntos, temas e processos comuns a muitos entes, programas, projetos,
atividades, aes, sistemas e processos.
Sim
No
4402.1.2 Procedimentos Especializados ou Especficos: so aplicados de acordo com as
necessidades de cada trabalho e respaldam um objetivo de auditoria Especfico ou apoiam
uma avaliao especializada de um ente, programa, projeto, atividade, ao, sistema ou
processo em particular.
Sim
No
4402.2 - Existem inmeros procedimentos de auditoria governamental estabelecidos pela
tcnica e consagrados pela experincia, que so aplicados caso a caso, atendendo s
circunstncias em que so recomendveis e especificidade de cada trabalho. Contudo,
existem procedimentos bsicos e obrigatrios que podem ser utilizados em qualquer auditoria
governamental, utilizando-se qualquer meio, manual ou eletrnico. So eles:
4402.2.1 - Avaliao do sistema de controles internos (SCI): determina a avaliao e a
segurana do sistema, mediante a coleta, compilao, tabulao, julgamento e anlise crtica
de dados e informaes objeto de ateno do profissional de auditoria governamental. O
exame e a avaliao do SCI devem ser realizados de acordo com o tipo de auditoria
governamental.
Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
4402.2.1.1 - Nas auditorias de regularidade os exames e as avaliaes devem recair
principalmente sobre os controles existentes para proteger o patrimnio e os recursos
pblicos, para garantir a exatido e a integridade dos registros oramentrios, financeiros e
econmicos.
Sim
No
4402.2.1.2 - Nas auditorias operacionais devem recair sobre os controles que ajudam o ente
auditado a desempenhar suas atividades de modo econmico, eficiente, eficaz, efetivo e
equnime, assegurando a observncia orientao poltica da Administrao Pblica e
fornecendo informaes oportunas e confiveis sobre desempenho e resultados.
Sim
No
4402.2.1.3 - Na observncia do cumprimento legal, nas auditorias de regularidade e
operacional, o estudo e a avaliao devem recair principalmente sobre os controles que
auxiliam a Administrao Pblica a cumprir as leis, as normas e os regulamentos.
Sim
No
4402.2.2 - Exame e comparao de livros e registros: estabelecem o confronto, o
cotejamento, a comparao de registros e documentos, para a comprovao da validade e
autenticidade do universo, populao ou amostra examinada.
Sim
No
4402.2.3 - Conciliao: pe de acordo ou combina diferentes elementos, por meio de um
conjunto de procedimentos tcnicos utilizados para comparar uma amostra do universo com
diferentes fontes de informaes, a fim de se certificar da igualdade entre ambos e, quando
for o caso, identificar as causas das divergncias constatadas, avaliando ainda o impacto
dessas divergncias nas demonstraes e relatrios do ente pblico. As fontes-base de
confirmao podem ser de ordem interna e externa.
Sim
No
4402.2.4 - Exame documental: consistem em apurar, demonstrar, corroborar e concorrer para
provar, acima de qualquer dvida cabvel, a validade e autenticidade de uma situao,
documento ou atributo ou responsabilidade do universo auditado, por meio de provas obtidas
em documentos integrantes dos processos administrativo, oramentrio, financeiro, contbil,
operacional, patrimonial ou gerencial do ente pblico no curso normal de sua atividade e dos
quais o profissional de auditoria governamental se vale para evidenciar suas constataes,
concluses e recomendaes.
Sim
No
4402.2.5 - Anlise: a decomposio de um todo em suas partes constituintes, examinando
cada parte de si para conhecer sua natureza, proporo, funes e relaes.
Sim
No
4402.2.6 - Inspeo fsica: o ato fsico de verificao, atento e minucioso do objeto (ex. bens
mveis e imveis) sob exame, dentro ou fora das instalaes do ente auditado, observando-o
no seu aspecto estrutural, com o objetivo precpuo de constatar a sua existncia,
caractersticas ou condies fsicas.
Sim
No
4402.2.7 - Observao: o processo de visitao e acompanhamento tcnico, no qual o
prprio profissional de auditoria governamental observa in loco, atenta e minuciosamente,
sistemas ou processos operacionais da Administrao Pblica, ou ainda atividades dos
gestores, administradores, servidores, empregados ou representantes de um ente pblico,
no ambiente interno ou externo ao mesmo, objetivando, precipuamente, verificar o seu
funcionamento.
Sim
No
4402.2.8 - Confirmao externa ou circularizao: o procedimento praticado visando obter
de terceiros, ou de fonte interna independente, informaes sobre a legitimidade,
regularidade e exatido do universo ou de amostras representativas, mediante sistema
vlido e relevante de comprovao, devendo ser aplicado sobre posies representativas de
bens, direitos e obrigaes do ente auditado.
Sim
No
4402.2.9 - Reclculo ou conferncia de clculos: o procedimento tcnico para verificar a
concordncia entre os resultados, coerncia de cifras e dados no contexto de sua prpria
natureza, mediante verificao da exatido das somas, dedues, produtos, divises,
seqncias numricas, adequada aplicao de taxas, dentre outras, mesmo quando so
processados eletronicamente, refazendo-se, sempre base de teste, os clculos efetuados
pelos entes auditados.
Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
4402.2.10 - Entrevista ou indagao: a ao de consultar pessoas dentro e fora da
Administrao Pblica, utilizando ou no questes estruturadas, direcionadas pesquisa,
confronto ou obteno de conhecimentos sobre a atividade do ente, seu pessoal, suas reas,
processos, produtos, transaes, ciclos operacionais, controles, sistemas, atividades, a
legislao aplicvel, ou sobre pessoas, reas, atividades, transaes, operaes, processos,
sistemas e aes relacionados direta ou indiretamente Administrao Pblica, inclusive por
contratao, objetivando obter, de forma pessoal e direta, informaes que possam ser
importantes para o profissional de auditoria governamental no processo de exame,
compreenso e formao de opinio sobre o objeto da auditoria.
Sim
No
4402.2.11 - Reexecuo: envolve a execuo independente pelo profissional de auditoria
governamental de procedimentos ou controles que foram originalmente realizados como
parte do controle interno do ente auditado.
Sim
No
4402.2.12 - Procedimentos de reviso analtica: so anlises de informaes das
demonstraes contbeis e de outros relatrios financeiros por meio de comparaes simples,
de aplicao de tcnicas estatsticas plausveis, de exames de flutuaes horizontais ou
verticais e da utilizao de ndices de anlise de balanos. Os procedimentos de reviso
analtica incluem, ainda, as relaes entre dados financeiros obtidos e o padro previsto,
bem como com informaes relevantes de outras naturezas, como, por exemplo, custos com
folha de pagamento e nmero de empregados, impostos arrecadados com nmero e faixa de
contribuintes.
Sim
No
4403 - A aplicao dos procedimentos de auditoria governamental deve ser realizada em
razo da complexidade e volume das operaes, por meio de provas seletivas, testes e
amostragens, cabendo ao profissional de auditoria governamental, com base na anlise de
riscos e outros elementos de que dispuser, determinar a amplitude dos exames
necessrios obteno dos elementos de convico que sejam vlidos para o todo.
Sim
No
4404 - Se os resultados dos trabalhos realizados na fase de planejamento indicarem a
existncia de controles essenciais, durante a fase da execuo deve ser verificado se
tais controles cumprem seu objetivo, se operam de forma satisfatria e em conformidade
com as normas estabelecidas. Nessa fase, a equipe deve buscar, tambm, evidncias
suficientes para determinar e se certificar sobre a existncia e adequao de outros controles
e seus efeitos sobre as atividades da Administrao Pblica.
Sim
No
4405 - Para atingir os objetivos da auditoria governamental, os profissionais de auditoria, na
fase de execuo, devem utilizar testes ou anlises seletivas para reunir as provas ou
evidncias necessrias fundamentao dos trabalhos e para suportar os resultados
apresentados, com vistas emisso de opinio imparcial e isenta sobre os fatos constatados.
Aplicam-se esses testes a todos os elementos possveis ou a uma amostra representativa e
adequada.
Sim
No
4406 - No processo de execuo dos trabalhos de auditoria governamental, especialmente em
situaes onde os sistemas de informaes e os controles apresentam deficincias, o
profissional de auditoria governamental deve, alm de aplicar os testes de controle, adotar os
testes substantivos para auxiliar e determinar a extenso dos trabalhos. Nesse sentido, os
testes esto assim classificados:
4406.1 - Teste de controle: aquele que se destina a verificar e comprovar a regularidade na
aplicao das normas e certificar a confiabilidade e adequao dos procedimentos do sistema
de controles internos (SCI).
Sim
No
4406.2 - Teste substantivo: o exame praticado pelo profissional de auditoria governamental
com a preocupao de obter competente e razovel evidncia comprobatria da validade e
propriedade material do tratamento de eventos e transaes pelo ente pblico. A nfase na
obteno de evidncias detalhadas.
Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
4407 - A execuo dos trabalhos de auditoria governamental deve incluir:
4407.1 - A avaliao de controles, eventos, operaes e transaes; o exame de registro e
documentos; a realizao de provas e a documentao das informaes em meio
eletrnico ou fsico.
Sim
No
4407.2 - O desenvolvimento das constataes ou achados de auditoria encontrados
durante os exames, mediante anlise de critrios, causas e efeitos.
Sim
No
4407.3 - A obteno da opinio do ente auditado. Sim
No
4407.4 - O desenvolvimento de concluses e recomendaes. Sim
No
4408 - Os exames realizados pelos profissionais de auditoria governamental devem ser
documentados, conforme conceito estabelecido na NAG 1105, preparados pelo
profissional de auditoria governamental ou sob sua superviso direta, e devidamente
revisados pelo responsvel pelo trabalho.
Sim
No
4408.1 - Essa documentao da auditoria deve obedecer s tcnicas de auditoria
governamental e registrar as informaes obtidas e os exames, as anlises e as avaliaes
efetuadas, evidenciando as bases das constataes do profissional de auditoria
governamental, suas concluses, opinies e recomendaes. A documentao de auditoria
a base de sustentao do relatrio de auditoria.
Sim
No
4408.2 - Os objetivos da documentao de auditoria so:
4408.2.1 - Registrar os procedimentos de trabalho realizados pelo profissional de auditoria
governamental e seus resultados, demonstrando se foram executados conforme o
planejado.
Sim
No
4408.2.2 - Dar suporte necessrio opinio do profissional de auditoria governamental
e respaldar o relatrio de auditoria.
Sim
No
4408.2.3 - Indicar os nveis de confiana depositado no sistema de controles internos (SCI). Sim
No
4408.2.4 - Assegurar a qualidade dos exames. Sim
No
4408.2.5 - Facilitar a reviso e superviso dos trabalhos executados, registrando que os
trabalhos dos profissionais de auditoria governamental menos experientes foram
corretamente supervisionados pelo responsvel pela execuo dos trabalhos.
Sim
No
4408.2.6 - Servir de fonte de informaes para outros profissionais de controle externo que
no participaram dos trabalhos, servindo de guia para as auditorias governamentais externas
subseqentes.
Sim
No
4408.2.7 - Servir como base para a avaliao de desempenho dos profissionais de auditoria
governamental.
Sim
No
4408.2.8 - Servir de provas por ocasio de processos administrativos e judiciais que envolvam
os profissionais de auditoria governamental.
Sim
No
4408.3 - A documentao de auditoria deve registrar apenas as informaes teis, relevantes,
materiais, fidedignas e suficientes.
Sim
No
4408.4 - A documentao de cada auditoria governamental realizada deve ser elaborada,
organizada e arquivada de forma sistemtica, lgica e racional, seja em meio fsico ou
eletrnico.
Sim
No
4408.4.1 - Com o intensivo uso da tecnologia da informao (TI) pelos TC e pela prpria
Administrao Pblica, a documentao fsica deve ser, na medida do possvel, substituda
por planilhas eletrnicas, editores de textos, bancos de dados, ferramentas eletrnicas e
aplicativos multimdia (sons e imagens). Preferencialmente os TC devem possuir um
sistema integrado de gerenciamento de auditorias, no qual devem ser registrados todos os
trabalhos executados, formando uma grande base de dados e informaes.
Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
4408.5 - A documentao de auditoria de propriedade exclusiva do TC, responsvel
por sua guarda e sigilo. Ela deve ser arquivada pelo prazo de cinco anos, contado a partir da
data de julgamento ou apreciao das auditorias governamentais relacionadas. Aps esse
perodo, pode ser transferida para o arquivo permanente ou eliminada, conforme deciso do
colegiado de cada TC,salvos os prazos fixados pela legislao pertinente ao ente auditado.
Sim
No
4408.6 - A documentao de auditoria, quando elaborada manualmente em meio fsico, deve
ser guardada em local seguro e de fcil acesso aos profissionais de auditoria governamental,
ou, quando elaborada em meios eletrnicos, em bancos de dados de computadores
servidores, todos com acesso mediante senhas privadas e de uso restrito, observados os
requisitos mnimos de segurana.
Sim
No
4408.7 - Independentemente do meio de sua elaborao, a documentao de auditoria deve
ser organizada e agrupada segundo sua finalidade. A forma mais prtica a de mant-la em
pastas ou arquivos magnticos apropriados, conforme a natureza do contedo nela arquivado:
Sim
No
4408.7.1 - Contedo permanente: abrange importantes informaes de carter contnuo,
utilizados por um longo perodo de tempo, superior a um exerccio, sendo obtidas no
passado ou no presente, para uso atual ou futuro. Normalmente seu contedo
composto de elementos da estrutura organizacional, legislao e negcios do ente; planos
e metas de longo prazo; contratos e ajustes importantes; atas, planos de contas, normas e
rotinas. As informaes constantes desse contedo devem ser constantemente revisadas e
atualizadas para servirem de subsdios para os prximos trabalhos auditoriais.
Sim
No
4408.7.2 - Contedo corrente: envolve documentao de auditoria de uso corrente, relativa
execuo de cada auditoria governamental especificamente. No caso de auditorias de
regularidade, em geral, atinge apenas um exerccio. Nos casos de auditorias operacionais,
podem atingir mais de um exerccio. No seu contedo encontram-se: registros do
planejamento e da execuo dos trabalhos; cpias de demonstraes, resumos, balancetes e
fluxos de transaes; programas de auditoria e documentos detalhados para cada rea
auditada; documentos de anlises, entrevistas, questionrios, fluxogramas para avaliao do
sistema de controles internos (SCI); cpia do relatrio; carta de confirmao; cartas de
advogados ou procuradores jurdicos, dentre outros documentos comprobatrios das
evidncias.
Sim
No
4408.7.3 - Correspondncias: toda a correspondncia enviada ou recebida, inclusive a
eletrnica, relacionada com os trabalhos que foram, esto sendo ou sero executados. No seu
contedo encontram-se: ofcios de apresentao, ofcios do auditado, carta de
responsabilidade, dentre outros.
Sim
No
4408.7.4 - Administrativos: todas as informaes administrativas, inclusive as eletrnicas,
relacionadas com os trabalhos que foram, esto sendo ou sero executados. No seu
contedo encontram-se: pedidos e comprovaes de dirias, pedidos de licenas e de frias,
dentre outras.
Sim
No
4408.8 - A documentao de auditoria deve ser padronizada pelos TC de forma clara e
objetiva. Todos os procedimentos aplicados devem ser evidenciados, demonstrando a
profundidade dos testes em relao a cada rea. Os resultados devem espelhar se o alcance
dos exames foram satisfatrios.
Sim
No
4408.9 - Alguns atributos bsicos devem ser observados na elaborao da documentao de
auditoria, independentemente do meio de sua preparao. Para alcanar bons resultados,
devem ser de carter geral, nunca particular. So eles:
4408.9.1 - Devem ser escorreitos, objetivos, concisos, claros, completos, exatos e
conclusivos.
Sim
No
4408.9.1.1 - Escorreitos: as evidncias devem ser registradas sem rasuras ou emendas que
possam prejudicar o seu correto entendimento e a credibilidade.
Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
4408.9.1.2 - Objetivos: as evidncias devem ser registradas em correspondncia direta ao
objeto dos trabalhos, sem distores, com imparcialidade e iseno, focando os fatos como
constatados. No devem registrar dvidas, obscuridades ou incertezas que possam causar
vrias interpretaes. Devem ainda ser de fcil entendimento, permitindo que qualquer pessoa
prudente seja conduzida s mesmas concluses a que chegou o profissional de auditoria
governamental.
Sim
No
4408.9.1.3 - Concisos: as informaes devem ser registradas de forma precisa e de fcil
entendimento, sem a necessidade de explicaes adicionais e sem detalhes desnecessrios,
de forma breve, resumida, escrita em poucas palavras.
Sim
No
4408.9.1.4 - Claros: as evidncias devem ser registradas de forma lgica, cronolgica,
bem ordenada e que possibilitem um claro entendimento.
Sim
No
4408.9.1.5 - Completos: devem incluir todos os dados e informaes suficientes, relevantes,
materiais, fidedignos, teis ou necessrios. As evidncias devem ser descritas de forma
acabada, terminativa, sem faltar nenhum contedo ou significado.
Sim
No
4408.9.1.6 - Exatos: as evidncias devem possuir informaes precisas e detalhes
importantes e clculos matemticos corretos, sem erros ou omisses.
Sim
No
4408.9.1.7 - Conclusivos: as informaes registradas devem permitir a formao de opinio
sobre os trabalhos realizados.
Sim
No
4408.9.2 - Devem incluir as concluses obtidas nos exames de cada rea auditada,
guardando conformidade com os procedimentos e critrios utilizados.
Sim
No
4408.9.3 - Devem evidenciar os procedimentos de auditoria governamental adotados, na sua
extenso e profundidade.
Sim
No
4408.9.4 - No devem incluir dados e informaes desnecessrios emisso da opinio ou
de comentrios do profissional de auditoria governamental.
Sim
No
4408.9.5 - Devem conter todos os dados e elementos que amparem as informaes
apresentadas nos relatrios de auditoria governamental.
Sim
No
4408.9.6 - Devem incluir obrigatoriamente dados para fcil identificao de: logomarca do
TC; data em que foram elaborados; perodo examinado; os responsveis pela sua
elaborao; responsveis pela reviso ou superviso; nome do ente auditado; tipo de exame
realizado; ttulo e cdigo ou referncia que esclaream a natureza do exame.
Sim
No
4408.9.7 - Quando preparados em meio fsico, devem ser utilizados apenas os anversos das
folhas de papel para anotaes e registros das evidncias, a fim de permitir uma melhor
visualizao das informaes, principalmente aps o seu arquivamento.
Sim
No
4408.9.8 - Deve-se levar em conta que as sugestes para o prximo trabalho so mais
importantes que os comentrios sobre as ocorrncias do trabalho anterior.
Sim
No
4408.9.9 - Devem ser suficientemente completos e detalhados para permitir a um profissional
de auditoria governamental experiente, sem prvio envolvimento nos exames, verificar,
posteriormente, por meio deles, o trabalho realizado para fundamentar as concluses.
Sim
No
4408.9.9.1 - Devem ser preparados de tal forma que um outro profissional de auditoria
governamental, que no teve contato anterior com o trabalho desenvolvido, possa utiliz-
los no futuro sem dvidas quanto s concluses alcanadas e como foram executados os
exames.
Sim
No
4408.9.10 - Devem estar prontos e em condies de serem arquivados na data do
encerramento dos trabalhos de auditoria governamental.
Sim
No
4408.10 - O profissional de auditoria governamental deve ter em mente que o contedo e a
organizao da documentao de auditoria refletem seu nvel de preparao, experincia e
conhecimento.
Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
4408.11 - Sendo a documentao de auditoria o principal meio de prova, onde so
registradas todas as evidncias obtidas pelos profissionais de auditoria governamental, e
por existir em diversas transaes e entes a serem examinados, encontra-se uma extensa
gama de modelo e tipos. Para efeito destas NAG, ela pode, independentemente do meio de
sua elaborao, se manual ou eletrnico, ser tipificada como:
4408.11.1 - Elaborados pelo profissional de auditoria governamental: documentao de
auditoria que registra as evidncias obtidas e que preparada pelo prprio profissional,
medida que analisa os diversos eventos e transaes do ente, programa ou sistema auditado,
com o objetivo de ter um registro do servio por ele executado.
Sim
No
4408.11.2 - Elaborados por terceiros: documentao de auditoria que registra as evidncias
obtidas e que preparada pelo ente auditado ou por outros que no sejam ligados aos
trabalhos de auditoria, a qual pode ser subdividida em:
4408.11.2.1 - Elaborados por solicitao direta do profissional de auditoria
governamental: a documentao de auditoria preparada pelo ente auditado a pedido do
profissional de auditoria governamental e de uso especfico para atender a um determinado
procedimento de auditoria governamental (ex:cartas de confirmao de terceiros ou
circularizao, resumo de movimentao de bens permanentes e de dvidas de longo prazo).
Sim
No
4408.11.2.2 - Elaborados no exerccio das atividades do ente auditado: toda a demais
documentao de auditoria solicitada pelo profissional de auditoria governamental ao ente
auditado, que tambm utilizada para registrar ou evidenciar o trabalho executado,
suportar as concluses e fundamentar a opinio.
Sim
No
4408.12 - Para maior eficincia nos trabalhos de auditoria governamental e para que possam
servir para orientar trabalhos futuros, o TC deve padronizar a documentao de auditoria e
a forma de evidenciar os exames. A documentao de auditoria deve ser codificada de
maneira a possibilitar que as informaes nela contida sejam facilmente localizadas e
entendidas.
Sim
No
4408.12.1 - A codificao da documentao de auditoria dever ser feita por rea de exame
de forma alfanumrica.
Sim
No
4408.12.2 - As informaes devero obedecer a uma seqncia lgica e racional, da
constatao mais sinttica para a mais analtica, de modo a resumir os trabalhos
realizados em um conjunto de documentos, que devem representar todo o servio executado.
Sim
No
4408.12.3 - A indicao dos exames realizados pelo profissional de auditoria governamental
dever ser procedida com a utilizao de sinais ou smbolos peculiares que declarem, aps
uma descrio adequada, qual o trabalho efetuado.
Sim
No
4409 - Para fundamentar as opinies e as concluses do profissional de auditoria
governamental relativas ao ente auditado, devem ser obtidas evidncias relevantes,
confiveis e suficientes. Para fins destas normas, entende-se por evidncia de auditoria
governamental o conceito estabelecido na NAG 1113.
Sim
No
4409.1 - A evidncia relevante quando pertence ao objetivo dos trabalhos realizados e tem
uma relao lgica com as constataes e concluses do profissional de auditoria
governamental.
Sim
No
4409.2 - A evidncia confivel se for vlida, objetiva, imparcial, isenta e
suficientemente comprobatria do fato.
Sim
No
4409.2.1 - O processo de formulao de opinio do profissional de auditoria governamental
depender da confiana e da qualidade das evidncias que obtiver. As fornecidas por
terceiros e as obtidas de fontes externas ao ente auditado podem ser mais confiveis do que
aquelas fornecidas por instncias internas. Tambm a evidncia fsica mais confivel do que
as informaes obtidas mediante entrevistas ou questionrios.
Sim
No
4409.3 - A evidncia deve ser sempre suficiente para corroborar as concluses do profissional
de auditoria governamental.
Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
4409.3.1 - A quantidade de evidncia comprobatria depender do julgamento e da
experincia do profissional de auditoria governamental.
Sim
No
4409.3.2 - Quando o profissional de auditoria governamental concluir que no poder juntar
evidncia suficiente, dever mencionar o fato em seu relatrio como limitao ao escopo do
trabalho.
Sim
No
4409.4 - As evidncias devem ser adequadamente registradas nos documentos da auditoria
governamental realizada, sendo representadas pelas informaes que o profissional de
auditoria governamental utiliza para atingir seus objetivos de controle, incluindo a
fundamentao e o alcance do planejamento do trabalho executado e das constataes
da auditoria.
Sim
No
4409.5 - A natureza da evidncia comprobatria diversificada, podendo variar desde a prova
fsica e documental, passando por meios multimdia e eletrnicos, at as anlises e
declaraes.
Sim
No
4409.6 - As constataes, concluses e recomendaes da auditoria governamental
devem basear-se sempre em evidncias. Uma vez que os profissionais de auditoria
governamental raramente tm a oportunidade de analisar todas as informaes acerca do
ente auditado, essencial que as tcnicas de compilao de dados e de amostragem
sejam cuidadosamente selecionadas. Quando dados obtidos por meio de sistemas
computadorizados constiturem parte importante dos trabalhos e sua confiabilidade for
essencial para o alcance dos objetivos pretendidos, os profissionais de auditoria
governamental precisam certificar-se de sua fidedignidade e pertinncia.
Sim
No
4409.7 - Os profissionais de auditoria governamental devem ter um bom conhecimento
das tcnicas e dos procedimentos de auditoria governamental para obter evidncias. Os TC
devem verificar se as tcnicas usadas so suficientes para detectar adequadamente todos os
erros e irregularidades quantitativa e qualitativamente relevantes.
Sim
No
4409.8 - A escolha dos mtodos e procedimentos deve levar em conta a qualidade das
evidncias a serem obtidas.
Sim
No

4500 - Superviso e Reviso

Para efeito destas NAG, entende-se por superviso e reviso dos trabalhos o envolvimento dos
profissionais de auditoria governamental mais experientes no direcionamento dos trabalhos, na motivao
da equipe, no fornecimento das instrues adequadas aos profissionais menos experientes, de forma que
o processo de avaliao seja contnuo, que os problemas sejam detectados e analisados com
antecedncia e a comunicao seja imediata.

O elemento final da superviso o trabalho de auditoria governamental revisado em todas as suas
etapas, garantindo que os exames foram realizados em consonncia com as NAG.
DISPOSITIVO APLICABILIDADE
4501 - Os trabalhos de auditoria governamental devem ser supervisionados em todas
as suas fases para garantir que os objetivos sejam atingidos, a qualidade seja
assegurada e as equipes se desenvolvam.
Sim
No
4502 - A superviso deve ser orientada tanto para o contedo como para o mtodo de
auditoria governamental.
Sim
No
4503 - A superviso deve ser um processo contnuo, realizado medida em que vai se
cumprindo cada fase da auditoria.
Sim
No
4503.1 - A superviso deve ser iniciada na fase de planejamento e finalizada aps a
concluso dos exames e a emisso do relatrio, devendo alcanar tambm o
posterior monitoramento das recomendaes contidas no relatrio.
Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
4504 - Com o objetivo de contribuir para o aprimoramento contnuo da qualidade
das auditorias, os trabalhos devem ser revisados por profissional de auditoria
governamental hierarquicamente superior ou por profissional designado para este
fim.
Sim
No
4504.1 - Os trabalhos inicialmente conferidos pelo lder da equipe de auditoria devem
ser posteriormente revistos e supervisionados. Essas revises devem ser igualmente
comprovadas nos documentos de auditoria. O supervisor ou revisor deve zelar pela
aplicao das normas de controle de qualidade previstas na NAG 4600.
Sim
No
4504.2 - A superviso deve abranger os trabalhos de todos os profissionais que
integram a equipe de trabalho de auditoria governamental, inclusive os trabalhos de
consultores e especialistas contratados pelo TC.
Sim
No
4504.3 - A superviso deve assegurar que o uso e a aplicao dos diferentes
conhecimentos tcnicos sejam de qualidade apropriada complexidade de cada
auditoria governamental.
Sim
No
4505 - Os trabalhos de auditoria governamental devem ser supervisionados e revisados
em todas as suas etapas, de modo a garantir aos usurios das informaes a
certeza razovel de que o exame foi realizado de acordo com as normas e a legislao
pertinente.
Sim
No
4506 - Os trabalhos de superviso devem ser executados com a necessria
competncia e zelo profissional.
Sim
No
4507 - Nos trabalhos de auditoria governamental, o profissional responsvel pela
superviso deve:
4507.1 - Orientar a etapa do planejamento da auditoria governamental,
assegurando que os membros da equipe possuam uma ntida e slida
compreenso do objetivo da auditoria.
Sim
No
4507.1.1 - Definir em conjunto com a equipe de auditoria os mtodos de
trabalho, orientando a equipe na definio do programa de auditoria e dos
procedimentos a serem executados.
Sim
No
4507.1.2 - Verificar a organizao dos trabalhos e a atualizao dos programas a serem
aplicados, a adequao dos prazos definidos e os recursos necessrios.
Sim
No
4507.2 - Promover esforos para que a equipe de trabalho possua todos os profissionais
necessrios, tanto quantitativa como qualitativamente, e disponha tempestivamente dos
recursos materiais, tecnolgicos ou de qualquer outra natureza, necessrios ao
cumprimento do programa de auditoria.
Sim
No
4507.3 - Avaliar o cumprimento do planejamento e do programa de auditoria. Sim
No
4507.3.1 - Assegurar que a auditoria governamental seja realizada de acordo com as
normas legais e as prticas do TC.
Sim
No
4507.3.2 - Verificar se os procedimentos foram executados de acordo com o programa
de auditoria aprovado.
Sim
No
4507.3.3 - Realizar o controle dos prazos programados e dos efetivamente utilizados e
dos recursos e custos previstos e aplicados.
Sim
No
4507.4 - Avaliar se as tarefas distribudas equipe tcnica foram cumpridas com a
competncia exigida, conforme NAG 3100.
Sim
No
4507.4.1 - Avaliar as dificuldades encontradas pela equipe de auditoria
governamental, os procedimentos no executados ou realizados em extenso
insuficiente, os atrasos incorridos e as limitaes impostas.
Sim
No
4507.5 - Orientar a equipe de auditoria em questes relevantes quanto
aplicao da legislao e dos princpios fundamentais da Administrao Pblica.
Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
4507.6 - Avaliar se os trabalhos foram adequadamente documentados, os
objetivos dos procedimentos tcnicos de auditoria governamental alcanados e se as
informaes coletadas so ntegras, fidedignas e completas.
Sim
No
4507.6.1 - Analisar o cumprimento de objetivos programados e a conseqncia de
eventuais desvios.
Sim
No
4507.6.2 - Avaliar a observncia das tcnicas, ferramentas e procedimentos de auditoria
governamental, da extenso, da qualidade e do mtodo dos testes de comprovao
efetuados.
Sim
No
4507.6.3 - Avaliar se a documentao de auditoria contm as informaes probatrias
para fundamentao das concluses da auditoria e se esto solidamente
evidenciadas.
Sim
No
4507.7 - Avaliar se as concluses obtidas so resultantes dos trabalhos
executados e se permitem ao profissional de auditoria governamental fundamentar
sua opinio sobre o objeto da auditoria governamental realizada.
Sim
No
4507.7.1 - Verificar a qualidade, a imparcialidade e a iseno dos relatrios elaborados,
assim como a sua objetividade, clareza, conciso, oportunidade, relevncia,
materialidade e utilidade.
Sim
No
4507.7.2 - Verificar se o relatrio de auditoria contm todas as concluses,
recomendaes e pareceres pertinentes.
Sim
No
4507.7.3 - Confirmar se os objetivos da auditoria governamental programados foram
alcanados.
Sim
No
4508 - A reviso dos trabalhos deve contribuir para a uniformidade de critrios e de
avaliaes entre as diversas unidades do TC e deve garantir que:
4508.1 - Todas as deficincias do sistema de controles internos (SCI), erros,
impropriedades legais e administrativas, atos de improbidade, operaes ou resultados
incomuns, gastos imprprios ou ilegais, operaes no autorizadas, desvios que
possam ser indcios de fraude, desperdcios, prejuzos por aquisies e contrataes
antieconmicas ou por ineficincia que tenham sido convenientemente identificados,
sejam documentados e levados ao conhecimento superior do TC para tomada de
providncias.
Sim
No
4508.2 - As alteraes e melhorias necessrias realizao de auditorias
posteriores tenham sido identificadas e registradas, e sejam levadas em conta nos
futuros programas de auditoria e atividades de aperfeioamento de pessoal.
Sim
No
4509 - O responsvel pela superviso da auditoria governamental dever discutir a
reviso dos trabalhos com os profissionais de auditoria governamental integrantes
da equipe de trabalho, inclusive quanto avaliao dos seus desempenhos como
determina a NAG 2700.
Sim
No
4510 - Os trabalhos de superviso devem ser cumpridos de maneira formal e
sistemtica, devidamente evidenciados em documentos de auditoria e em formulrios
prprios e especficos. A respectiva documentao tambm deve ser mantida nos
arquivos da auditoria pelo perodo de tempo idntico aos demais documentos de
auditoria.
Sim
No
4511 - A superviso ir depender da competncia da equipe designada para a
realizao do trabalho de auditoria governamental e da dificuldade prevista ou
encontrada nos trabalhos de campo.
Sim
No
4512 - As etapas planejadas e no cumpridas do respectivo programa de
auditoria devem ser justificadas nos documentos de auditoria relativos
superviso dos exames.
Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
4513 - Como regra geral, todos os trabalhos de auditoria governamental,
independentemente de quem os executou, sero considerados como de
responsabilidade do administrador da rea de auditoria conforme as estruturas
especficas de cada TC.
Sim
No

4600 - Controle de Qualidade

A norma de controle de qualidade dos trabalhos de auditoria governamental define os objetivos e as metas
a serem alcanados. Os procedimentos de controle de qualidade so os passos a serem executados de
forma a cumprir as normas adotadas.

de fundamental importncia que os TC possuam procedimentos que assegurem, s auditorias
governamentais, os padres de qualidade exigidos pelos usurios internos e externos, bem como os
padres estabelecidos pela legislao, no mais alto grau de aceitao e profissionalismo.
DISPOSITIVO APLICABILIDADE
4601 - O TC deve estabelecer e manter programa de garantia de qualidade para as atividades
de auditoria governamental, objetivando avaliar periodicamente, se os servios executados
so efetuados de acordo com as competncias constitucionais e legais dos TC, as normas
da INTOSAI e estas NAG.
Sim
No
4602 - O programa de controle de qualidade deve ser estabelecido de acordo com a estrutura
da equipe tcnica do TC e a complexidade dos servios que realizar, inclusive no caso de
auditoria individual.
Sim
No
4603 - Os requisitos que o TC deve adotar para garantir a qualidade das auditorias
governamentais so:
4603.1 - O pessoal designado deve ter o conhecimento tcnico e as habilidades profissionais
compatveis com o requerido no trabalho realizado.
Sim
No
4603.2 - O pessoal designado deve ter o nvel de independncia e demais atributos definidos
na NAG 3000 para ter uma conduta profissional inquestionvel.
Sim
No
4603.3 - O profissional de auditoria governamental responsvel pela superviso da auditoria
dever orientar o planejamento e a execuo, e revisar o trabalho em todas as suas etapas,
analisando todos os documentos de auditoria e orientando a elaborao do relatrio, de
modo a garantir aos usurios internos e externos a certeza razovel de que o trabalho foi
realizado de acordo com as normas de controle de qualidade requeridas nas circunstncias.
Sim
No
4604 - O controle de qualidade deve incluir a avaliao permanente da capacidade que
o TC possui para auditar todos os entes jurisdicionados, quanto aos seguintes aspectos:
4604.1 - Capacidade de atendimento demanda de servios de auditoria
governamental, em face da estrutura existente no TC, determinada, dentre outros fatores, pela
soma das horas disponveis, segundo a programao para cada equipe tcnica.
Sim
No
4604.2 - A independncia existente em relao aos jurisdicionados, abrangendo toda a equipe
tcnica que trabalhar para cada ente auditado.
Sim
No
4604.2.1 - O rodzio dos profissionais de auditoria governamental responsveis pela
execuo dos servios obrigatrio e constitui um dos requisitos de garantia de
qualidade.
Sim
No
4604.3 - Evidncias de que a administrao do jurisdicionado no adotou medidas
administrativas que possam comprometer o trabalho do profissional de auditoria
governamental e do prprio TC.
Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
4605 - Periodicamente o TC deve aprovar, com base em proposta de grupo de trabalho
prprio, programa de garantia de qualidade a ser aplicado s auditorias concludas, isto ,
trabalhos cujos relatrios tenham sido julgados ou apreciados pelo TC, a fim de garantir o
aprimoramento das novas auditorias em conformidade com a legislao, as polticas e as
normas do TC.
Sim
No
4605.1 - Nesse programa devem constar as seguintes fases de controle de qualidade:
4605.1.1 - Superviso: os trabalhos dos profissionais de auditoria governamental devem ser
supervisiona dos de forma contnua, para as segurar sua conformidade com as NAG e os
seus respectivos mtodos e programas de auditoria.
Sim
No
4605.1.2 - Revises internas: os trabalhos de auditoria governamental devem ser analisados
periodicamente, por comisses compostas de membros escolhidos dentre o pessoal mais
experiente na rea de auditoria, capaz de avaliar a qualidade global das atividades de controle
externo.
Sim
No
4605.1.3 - Revises externas: efetuadas periodicamente, por comisses compostas de
profissionais experientes em auditoria, pertencentes ao sistema de controle externo, alheios
aos quadros do TC cujos trabalhos esto sendo revisados. Os revisores devem fazer
relatrios formais, emitindo parecer sobre a observncia das NAG e, se necessrio,
apresentar recomendaes para melhorias.
Sim
No
4606 - O TC devem instituir sistema prprio de auditoria interna, dotado de amplos poderes,
para ajud-los a administrar eficazmente suas atividades e a manter a qualidade do seu
trabalho.
Sim
No








TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

4700 - Comunicao de Resultados e Relatrio

Os trabalhos de auditoria governamental, quando concludos, devem ser comunicados e divulgados
formalmente aos usurios por meio de um relatrio de auditoria governamental ou, simplesmente, relatrio
de auditoria. O relatrio o elemento final aps a execuo dos trabalhos de campo e apresenta uma srie
de ritos formais, que vo desde o tratamento dado ao destinatrio at a forma final da edio do texto.

Durante a execuo de seus trabalhos, o profissional de auditoria governamental pode, tambm,
comunicar-se oralmente ou por escrito com o auditado, para tentar solucionar pendncias no
significativas para a formao de sua opinio, quanto s operaes e transaes examinadas.

A comunicao formal dos resultados dos trabalhos de auditoria governamental um veculo de fixao
de responsabilidade do profissional de auditoria governamental pelo que ele examinou, constatou e
informou ao TC e este aos demais interessados. Por isso, o relatrio de auditoria deve ser um elemento
integrante do processo de avaliao de desempenho do profissional de auditoria governamental,
tornando-o passvel de enquadramentos tico-profissionais.
DISPOSITIVO APLICABILIDADE
4701 - Para efeito destas NAG, entende-se por relatrio de auditoria governamental o
documento tcnico obrigatrio de que se serve o profissional de auditoria governamental para
relatar suas constataes, anlises, opinies, concluses e recomendaes sobre o objeto da
auditoria, e que deve obedecer a normas especficas quanto forma de apresentao e
objetivos.
Sim
No
4702 - O relatrio de auditoria tem duas funes bsicas: comunicar as constataes
do auditor governamental e subsidiar as tomadas de decises.
Sim
No
4702.1 - Concludos os trabalhos de campo, o profissional de auditoria governamental
deve redigir o relatrio de auditoria com a finalidade de comunicar os trabalhos
realizados, indicando o escopo da auditoria, os fatos materiais, significativos, relevantes e
teis que devem ser divulgados, e expressando suas concluses e opinio.
Sim
No
4702.2 - Cabe ao TC decidir, em ltima instncia, sobre o resultado do trabalho de auditoria
governamental, inclusive quanto s providncias a serem tomadas com relao a prticas
fraudulentas ou irregularidades graves constatadas pelos auditores.
Sim
No
4703 - O profissional de auditoria governamental deve tomar precaues para evitar, na
redao do relatrio de auditoria, enfoques inconvenientes, referncias a pontos imateriais,
irrelevantes e de pouca ou nenhuma utilidade, formato pouco atraente, alegaes que no
possam resistir a uma simples contestao e concluses no assentadas em fatos
devidamente suportados nos seus documentos de auditoria.
Sim
No
4703.1 - A redao do relatrio de auditoria deve ser:
4703.1.1 - Clara: a informao deve ser revelada de forma lgica, bem ordenada,
possibilitando a qualquer pessoa entend-la, ainda que no versada na matria.
Sim
No
4703.1.2 - Precisa: a informao deve ser isenta de incertezas ou ambiguidades, no deve
expor dvidas ou obscuridades que possam causar vrias interpretaes, devendo ser
exata, correta e pormenorizada.
Sim
No
4703.1.3 - Oportuna: a informao deve ser divulgada em tempo hbil para que a adoo de
medidas ou seus efeitos possam ser tempestivos e efetivos.
Sim
No
4703.1.4 - Imparcial: a informao deve ser fiel aos fatos, focando-os como verdadeiramente
aconteceram, com neutralidade, conforme as provas evidenciadas e sem a emisso de
juzo de valor.
Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
4703.1.5 - Objetiva: a informao deve ser direta, til, sem distores, de fcil entendimento e
correspondente ao exame ou avaliao realizada.
Sim
No
4703.1.6 - Concisa: a informao deve ser breve, escrita sem detalhes desnecessrios,
mas de forma precisa e de fcil entendimento por todos, sem necessidade de explicaes
adicionais.
Sim
No
4703.1.7 - Completa: a informao, embora concisa, deve ser descrita de forma inteira,
acabada, terminativa, sem omisses ou supresses, sem faltar nenhum contedo ou
significado.
Sim
No
4703.1.8 - Conclusiva: a informao revelada deve permitir a formao de opinio sobre os
trabalhos realizados.
Sim
No
4703.1.9 - Construtiva: a informao deve expressar formas de auxlio, quanto s medidas
corretivas e as providncias que se fizerem necessrias. No se deve utilizar expresses
duras, ofensivas, adjetivadas, comentrios desnecessrios, inoportunos ou depreciativos.
Sim
No
4703.1.10 - Simples: a informao deve ser descrita de forma natural, em linguagem
de fcil compreenso e interpretao, sem termos complexos, tcnicos ou
embaraantes. Quando for necessria a utilizao de termos tcnicos, esses devem ser
explicados em notas de rodap.
Sim
No
4703.1.11 - Impessoal: a informao deve ser relatada mediante linguagem impessoal e
razes pessoais no devem influir na apresentao de quaisquer fatos.
Sim
No
4704 - O relatrio de auditoria deve ser elaborado medida que os trabalhos forem
concludos e dever conter todas as informaes julgadas necessrias pelo profissional de
auditoria governamental.
Sim
No
4705 - O relatrio de auditoria deve possuir uma expresso inequvoca da auditoria
governamental realizada, evidenciando as constataes, anlises, opinies, concluses e
recomendaes pertinentes, e o seu contedo variar segundo a natureza, tamanho e
complexidade de cada auditoria governamental executada.
Sim
No
4706 - Para atender a suas finalidades, o relatrio de auditoria deve possuir uma estrutura
formal mnima obrigatria, contendo os seguintes tpicos: ttulo; descrio do ente auditado;
objetivo dos trabalhos; escopo da auditoria; perodo auditado; resultados dos exames e
avaliaes; concluses; recomendaes; data de emisso; e assinatura dos seus
responsveis.
Sim
No
4706.1 - Os resultados dos exames devem ser segregados em constataes ou achados de
auditoria, que devem possuir os elementos estabelecidos na NAG 4111.3 - critrios, descrio
do fato ou condio encontrada; causas; efeitos; opinio do auditado; concluso; e
recomendao - de modo a possibilitar o julgamento baseado em informaes precisas e
critrios objetivos, assim como o convencimento do gestor quanto necessidade de
adotar as medidas corretivas para modificar a situao apontada no relatrio de
auditoria governamental como deficiente ou irregular.
Sim
No
4706.2 - No relatrio de auditoria deve constar a data de encerramento dos trabalhos de
campo. A data aposta no relatrio informa ao leitor que o profissional de auditoria
governamental levou em considerao o efeito de atos, fatos ou operaes das quais teve
conhecimento at aquela data.
Sim
No
4707 - Os relatrios de auditoria governamental podem ser classificados:
4707.1 - Quanto forma:
4707.1.1 - Relatrio curto ou parecer: relato estruturado de forma padronizada, normalmente
com os seguintes principais pargrafos: introdutrio, responsabilidade do profissional de
auditoria governamental e da administrao; descrio da auditoria incluindo o escopo,
procedimentos e tcnicas aplicadas e condies de trabalho; e opinio do profissional de
auditoria governamental e outras responsabilidades relativas emisso de relatrio.
Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
4707.1.2 - Relatrio longo ou detalhado: relato de trabalhos que necessitam que o profissional
de auditoria governamental pormenorize suas observaes, incluindo nelas, alm dos
elementos contidos no relatrio curto, tambm anlise se avaliaes complementares.
Deve conter, no mnimo: responsabilidade do profissional de auditoria governamental; escopo
da auditoria, procedimentos, tcnicas aplicadas e condies de trabalho; descrio das
condies encontradas ou achados de auditoria; critrios; causas; efeitos; exemplos prticos;
opinies e comentrios; concluses; e recomendaes.
Sim
No
4707.1.3 - Sumrio Executivo: relato com o resumo dos principais tpicos, pontos mais
relevantes, materiais ou crticos do relatrio detalhado, devendo conter informaes sobre o
objetivo, o alcance e o resultado da auditoria governamental, com as principais
recomendaes. Tem a finalidade de informar sucintamente o leitor e motivar a continuidade
da leitura das sees do relatrio detalhado. A redao deve ser do tipo manchete, porm
sem perder de vista a objetividade e clareza. A ampla divulgao desses sumrios contribui
para a prtica do princpio da transparncia da Administrao Pblica.
Sim
No
4707.2 - Quanto ao escopo:
4707.2.1 - Relatrio de exame da formalidade processual: relatrio ou parecer preparado pelo
profissional de auditoria governamental, com base no exame das peas que integram o
processo sob exame, no envolve anlise de mrito.
Sim
No
4707.2.2 - Relatrio de avaliao do sistema de controles internos (SCI): relato preparado pelo
profissional de auditoria governamental, com base nas suas anlises para avaliao do
sistema de controle interno (SCI), onde so descritos os problemas de controle e
apresentadas recomendaes para san-los e para a melhoria do SCI.
Sim
No
4707.2.3 - Relatrio de auditoria contbil: resultado de uma auditoria governamental de
natureza contbil, que contm as constataes, anlises, opinies, concluses e
recomendaes do profissional de auditoria governamental acerca do exame dos registros
financeiros e das demonstraes contbeis.
Sim
No
4707.2.4 - Relatrio de auditoria de cumprimento das disposies legais e
regulamentares: resultado de uma auditoria governamental que contm as constataes,
anlises, opinies, concluses e recomendaes do profissional de auditoria governamental
acerca do exame do cumprimento dos dispositivos legais e regulamentares.
Sim
No
4707.2.5 - Relatrio de auditoria operacional: resultado de uma auditoria operacional,
onde o profissional de auditoria governamental apresenta a sua avaliao acerca da
economicidade, eficincia, eficcia, efetividade e equidade dos entes auditados.
Sim
No
4707.3 - Quanto abrangncia:
4707.3.1 - Relatrio progressivo ou parcial: relato normalmente utilizado quando as solues
para as ocorrncias identificadas no podem esperar e precisam ser saneadas de imediato,
sob pena de perder a eficcia e a efetividade da auditoria governamental.
Sim
No
4707.3.1.1 - Nos trabalhos que demandem muito tempo devem ser emitidos relatrios
progressivos ou parciais medida que concluda cada etapa intermediria, fornecendo
uma viso ampla e oportuna sobre o andamento dos trabalhos. Contudo, a redao do
relatrio final deve ser considerada, para efeito de contedo, tempestividade e informao.
Sim
No
4707.3.1.2 - O profissional de auditoria governamental deve emitir relatrios intermedirios
sempre que julgar necessrio transmitir informao que requeira tratamento e ateno
tempestiva e urgente da Administrao Pblica ou do TC. O relatrio intermedirio no elimina
o relatrio final.
Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
4707.3.2 - Relatrio de reviso limitada: relato que descreve analiticamente os trabalhos
elaborados pelo profissional de auditoria governamental, sem aplicao de todas as
normas e procedimentos de auditoria governamental. Nesse tipo de relatrio o profissional de
auditoria governamental no expressa uma opinio sobre os trabalhos efetuados, apenas os
descrevem, e declara se foi observado ou no algum desvio significativo na aplicao de
normas e princpios fundamentais, quando da elaborao das peas e transaes
examinadas.
Sim
No
4707.3.3 - Relatrio de auditoria especial: relato de trabalhos executados pelos profissionais
de auditoria governamental relativos a denncias, apurao de fraudes e desvios,
reavaliaes de ativos, levantamentos e avaliaes patrimoniais para efeito de
desestatizao, fuso, incorporao, ciso ou extino de empresas estatais, dentre outros.
Sim
No
4707.4 - Quanto natureza da opinio do profissional de auditoria governamental:
4707.4.1 - Relatrio sem ressalvas, limpo ou pleno: relato indicando que o profissional
de auditoria governamental est convencido de que os eventos, as transaes e demais
atos de gesto pblica examinados foram realizados consoante legislao e as normas
especficas, que os registros e demonstraes contbeis representam adequadamente a
posio oramentria, contbil, financeira e patrimonial do ente auditado, em todos os
aspectos relevantes, e que o desempenho da gesto e os resultados produzidos pelas
aes governamentais esto compatveis com as metas e indicadores planejados. Implica
ainda que, tendo havido alteraes nas prticas contbeis, administrativas ou
operacionais, em relao a exerccios anteriores, ou alteraes em relao a outros
procedimentos, estas tiveram seus efeitos adequadamente revelados e avaliados nas
evidncias apresentadas.
Sim
No
4707.4.2 - Relatrio com ressalvas: relato emitido quando o profissional de auditoria
governamental conclui que o efeito de qualquer discordncia ou dvida quanto a um ou
mais elementos especficos que sejam relevantes, assim como a restrio na extenso ou
limitao ao escopo de um trabalho, no de tal magnitude que requeira parecer adverso ou
absteno de opinio. O conjunto das informaes sobre o assunto objeto da ressalva deve
permitir aos usurios claro entendimento de sua natureza e de seus efeitos em relao aos
eventos, as transaes e demais atos examinados, aos registros e demonstraes
contbeis, posio oramentria, contbil, financeira e patrimonial do ente auditado, e
ao desempenho da gesto e resultados produzidos pelas aes governamentais.
Sim
No
4707.4.2.1 - O relatrio com ressalvas deve obedecer ao modelo sem ressalva, com a
utilizao das expresses:"exceto por";"exceto quanto"ou"com exceo de", referindo-se aos
efeitos do assunto objeto da ressalva, apresentados durante os trabalhos, no sendo aceitvel
nenhuma outra expresso na redao desse tipo de parecer. No caso de limitao na
extenso do trabalho, o pargrafo referente extenso tambm dever refletir tal
circunstncia.
Sim
No
4707.4.2.2 - O profissional de auditoria governamental deve relatar de maneira clara todas as
razes que fundamentaram a sua opinio, devendo revelar em pargrafo (s) intermedirio (s),
imediatamente anterior (es) ao pargrafo de opinio, todas as razes para a sua emisso,
buscando sempre quantificar o efeito financeiro desses pontos, embora nem sempre isto
seja vivel ou pertinente.
Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
4707.4.3 - Relatrio adverso: relato emitido quando o profissional de auditoria governamental
conclui que os eventos, as transaes e demais atos de gesto pblica examinados no esto
em conformidade com a legislao e as normas especficas no que for pertinente, que
registros ou demonstraes contbeis no representam adequadamente a posio
oramentria, contbil, financeira e patrimonial do ente auditado, ou que o desempenho
da gesto ou os resultados produzidos pelas aes governamentais no esto compatveis
com as metas e indicadores planejados, ou, ainda, quando julgar que as informaes colhidas
esto incorretas ou incompletas, em tal magnitude que impossibilitem a emisso do parecer
com ressalva.
Sim
No
4707.4.3.1 - Quando o profissional de auditoria governamental emitir um relatrio
adverso, deve revelar em pargrafo intermedirio, ou em vrios, se necessrio,
imediatamente anteriores ao pargrafo de opinio, todas as razes fundamentais para a sua
emisso e os efeitos principais dessas razes no errio, se tais efeitos puderem ser
razoavelmente determinados. Se os efeitos no puderem ser determinados, deve-se revelar o
fato.
Sim
No
4707.4.4 - Relatrio com absteno ou negativa de opinio: relato em que o profissional de
auditoria governamental deixa de emitir uma opinio sobre os eventos, as transaes e
demais atos de gesto pblica examinados, os registros e demonstraes contbeis, o
desempenho da gesto ou os resultados produzidos pelas aes governamentais, por
no ter obtido comprovao suficiente para fundament-la, havendo incertezas ou restries
ao escopo da auditoria to fundamentais que tornem inadequada a emisso de um parecer
com ressalvas.
Sim
No
4707.4.4.1 - A absteno de opinio no elimina a responsabilidade de o profissional de
auditoria governamental mencionar, no relatrio, qualquer desvio ou reserva relevante que
possa influenciar a deciso do usurio das peas examinadas.
Sim
No
4707.4.4.2 - Quando o profissional de auditoria governamental se abstiver de dar sua opinio,
ele deve mencionar, em pargrafo(s) intermedirio(s) especfico(s), todas as razes
importantes para assim proceder e revelar quaisquer outras reservas que ele tenha a respeito
dos princpios, mtodos e normas adotados.
Sim
No
4707.4.5 - Relatrio com pargrafo de nfase ou incertezas: relato no qual o profissional de
auditoria governamental inclui um pargrafo especial aps o pargrafo da opinio, contendo:
Sim
No
4707.4.5.1 - nfase: chamada de ateno que o profissional de auditoria governamental
deseja dar em seu relatrio, a um item suficientemente importante, com o fim nico de
divulg-lo.
Sim
No
4707.4.5.2 - Incertezas: so ocorrncias que podem influenciar a gesto da coisa pblica ou
revelaes nelas contidas, mas que no se prestam a estimativas razoveis. Podem
estar relacionadas a fatos especficos, cujos possveis efeitos podem ser isolados, ou fatos
complexos, com impactos no errio.
Sim
No
4708 - A discordncia com a administrao do ente auditado a respeito do contedo e forma
de apresentao das transaes examinadas deve conduzir opinio com ressalva ou
opinio adversa, com os esclarecimentos que permitam a sua correta interpretao.
Sim
No
4709 - Outros relatrios de auditoria governamental, no mencionados nesta NAG, devem
apresentar um contedo especfico para cada tipo de trabalho realizado. Alm de atender ao
disposto nestas normas, tais relatrios devem apresentar claramente as questes de auditoria
que o profissional de auditoria governamental se prope a responder e a metodologia de
trabalho adotada para respond-las.
Sim
No
4710 - O relatrio formal, devidamente assinado pelos responsveis pela execuo e
reviso dos trabalhos, deve ser encaminhado aos nveis adequados da estrutura
organizacional do TC.
Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
4711 - Os relatrios sumarizados so mais recomendados para os nveis mais altos da
hierarquia do TC e da Administrao Pblica. Devem ser emitidos tambm para
distribuio sociedade. Esses relatrios podem ser emitidos simultaneamente ou no ao
relatrio detalhado.
Sim
No
4712 - Na auditoria operacional, o relatrio deve estar especialmente voltado para o
aprimoramento da gesto governamental, contribuindo para que sejam atingidos os objetivos
de economicidade, eficincia, eficcia, efetividade, equidade e de proteo do meio
ambiente.
Sim
No
4713 - O administrador pblico deve ser informado formalmente acerca do contedo do
relatrio pelos responsveis dos trabalhos de auditoria governamental, que estabelecero
prazo para apresentao de justificativas e esclarecimentos quanto s observaes relativas
aos exames efetuados.
Sim
No
4713.1 - Durante a elaborao do relatrio, desde quando possvel e conveniente, a
equipe tcnica deve promover uma reunio com a administrao do ente auditado, para
apresentar e discutir os achados e as recomendaes.
Sim
No
4713.2 - O relatrio dever apresentar os comentrios do administrador, bem como as
consideraes dos profissionais de auditoria governamental quanto suficincia das
justificativas apresentadas.
Sim
No
4714 - O relatrio deve ser submetido a uma discusso e reviso final pelo profissional de
auditoria governamental responsvel pela superviso dos trabalhos, em conjunto com a
equipe tcnica executora, objetivando corrigir qualquer deficincia porventura existente.
Sim
No
4715 - A elaborao do relatrio de auditoria governamental no deve consumir tempo em
demasia que comprometa a sua oportunidade. Deve ser emitido de forma que as informaes
possam ser utilizadas tempestivamente pelo TC e pela Administrao Pblica, assim como
por outros interessados.
Sim
No

4800 - Monitoramento das Recomendaes

Aps concluda a auditoria governamental, o TC deve informar, a quem de direito, em que consistiram os
exames e as avaliaes realizados.

A avaliao de uma situao reportada pelo profissional de auditoria governamental, por si s,
ineficaz se no for devidamente acompanhada de uma ao corretiva. Por essa razo, necessrio que o
TC monitore as aes determinadas e recomendadas nos relatrios de auditoria e que podem ser
descritas em um plano de ao a ser acordado com o auditado.

Para que os trabalhos de auditoria governamental obtenham resultados prticos, necessrio que os
entes envolvidos sejam acionados e se disponham a estudar e eliminar as deficincias apontadas pelo
profissional de auditoria governamental. Cabe, portanto, ao ente auditado esclarecer e justificar as falhas
e irregularidades observadas e implementar as determinaes e recomendaes da auditoria
governamental, e ao TC promover o monitoramento do cumprimento de suas decises.

O monitoramento das recomendaes e providncias decorrentes do relatrio de auditoria completa o
ciclo dos trabalhos de uma auditoria governamental.
DISPOSITIVO APLICABILIDADE
4801 - O profissional de auditoria governamental responsvel pelos trabalhos ou um membro
da equipe tcnica, por ele designado, deve monitorar o andamento das aes dos
jurisdicionados, para se certificar de que foram tomadas todas as providncias
necessrias para a implementao das deliberaes do TC.
Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
4801.1 - Os profissionais de auditoria governamental e os TC devem monitorar a
implementao das recomendaes e determinaes pelo ente jurisdicionado, de modo a
garantir a eficcia e efetividade do seu trabalho.
Sim
No
4801.2 - O monitoramento pode ser realizado mediante designao especfica ou no
planejamento da auditoria governamental subseqente, quando o profissional de auditoria
governamental coleta as informaes preliminares, objetivando contribuir para o
aprimoramento da Administrao Pblica.
Sim
No
4801.2.1 - Se o monitoramento decorrer de uma designao especfica, deve ser elaborado
um relatrio de monitoramento, que informar sobre a extenso e adequao das aes
adotadas pelo ente auditado. Esse relatrio deve ser elaborado a partir de informaes
fornecidas pelo prprio ente ou por outros organismos oficiais, devendo ser abordados
aspectos quanto confiabilidade dos dados utilizados.
Sim
No
4801.3 - O impacto dos trabalhos realizados ser medido nessa fase, quando verificado o
nvel de adoo das providncias pelo ente auditado e os benefcios decorrentes das
recomendaes. Os impactos podem ser qualitativos ou quantitativos, com ou sem
expresso financeira, conforme disposto na NAG 4111.2.
Sim
No
4801.3.1 - Na medida do possvel, deve ser indicada a quantificao financeira desses efeitos,
medida pela reduo de despesa ou aumento de receita, de modo a prover sua peridica
consolidao e divulgao pelo TC.
Sim
No
4802 - Sempre que os entes auditados se recusarem a implementar as aes recomendadas
ou determinadas pelo TC, ou deixarem de adotar medidas que os profissionais de auditoria
governamental considerem essenciais aos interesses pblicos e ao errio, o assunto ser
reportado ao dirigente mximo do TC, juntamente com as razes do auditado.
Sim
No
4803 - O TC deve se certificar de que foram adotadas as providncias, no nvel adequado, ou
que a Administrao Pblica assumiu o risco de no implementar as recomendaes e
determinaes.
Sim
No
4803.1 - Quando o profissional de auditoria governamental responsvel pela superviso dos
trabalhos considerar que o nvel de risco residual assumido pelo administrador do ente
auditado pode causar prejuzos ao errio, o TC deve adotar as providncias necessrias para
fazer cumprir as suas recomendaes e determinaes.
Sim
No
4804 - No monitoramento das recomendaes, o profissional de auditoria governamental deve
adotar os seguintes procedimentos:
4804.1 - Reviso sistemtica das aes administrativas, confrontando-as com as
recomendaes e determinaes.
Sim
No
4804.2 - Verificao dos efeitos das aes na correo das deficincias. Sim
No
4804.3 - Anlise quanto dificuldade ou facilidade de implementao das recomendaes e
determinaes.
Sim
No
4804.4 - Identificao da necessidade de qualquer trabalho adicional, como monitoramento
posterior ou auditoria subseqente e especfica.
Sim
No
4804.5 - Reviso dos aspectos que deixaram de ser relevantes. Sim
No
4804.6 - Incluso dos resultados do monitoramento nos relatrios de auditorias subseqentes,
se for o caso.
Sim
No







TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
4805 - A resposta do administrador responsvel pelo ente auditado dever ser reportada ao
TC, quando for o caso, por intermdio de plano de ao para implementao das
recomendaes, por ele preparado quando notificado da deciso do colegiado do TC. O
administrador pode, entretanto, ao final da fase de discusso do relatrio de auditoria, a partir
das recomendaes nele contidas, iniciar a sua implementao, com vistas otimizao do
seu desempenho. O plano de ao para implementao das recomendaes deve, conforme
o caso, observar os seguintes critrios:
4805.1 - Ser elaborado aps cada trabalho, devendo incluir um cronograma para a
implementao das medidas saneadoras a serem adotadas.
Sim
No
4805.1.1 - A definio das metas e prazos deve resultar de convenincia da administrao, de
forma a garantir a boa receptividade e a plena implantao pelo ente auditado.
Sim
No
4805.2 - Conter o prazo mximo para esclarecer as falhas e irregularidades apontadas no
relatrio de auditoria ou para implementar as aes recomendadas.
Sim
No
4805.3 - Indicar as providncias adotadas em relao a cada achado de auditoria que merea
justificativa.
Sim
No
4805.4 - Indicar as pessoas designadas para tratarem da correo das falhas e
irregularidades e implantao das aes recomendadas.
Sim
No
4805.5 - Justificar os casos em que no foi adotada nenhuma providncia para sanar as
falhas e irregularidades apontadas e implantar as aes recomendadas.
Sim
No
4806 - O ente auditado dever ser avisado que haver monitoramento quanto adoo das
providncias, visando a implantao das aes recomendadas nos relatrios de auditoria.
Sim
No
4806.1 - O monitoramento das recomendaes pelos profissionais de auditoria governamental
poder se processar mediante visitas aos entes auditados, devendo as constataes ser
comunicadas aos respectivos titulares.
Sim
No

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