Tolerância Imunológica
Tolerância Imunológica
Tolerância Imunológica
Alexandre Lima Brbara Cavalcanti Joanna Lusa Jos Nilton Larissa Brando Larissa Daianne Priscila Martins
organismos
TOLERNCIA IMUNOLGICA
2 Abordagens teraputicas: A induo de tolerncia pode ajudar a prevenir uma resposta imunolgica indesejvel.
3 Administrao de antgenos estranhos por vias que inibem a resposta imunolgica (por induo de tolerncia em linfcitos especficos):
- Os mecanismos de tolerncia a antgenos estranhos so semelhantes aos da auto-tolerncia nos linfcitos maduros
- Mtodos de imunizao so realizados para aumentar a imunogenicidade dos antgenos, de forma a promover a ativao linfocitria e prevenir a induo de tolerncia
Tolerncia Central
Tolerncia Perifrica
Obs: No se sabe como ocorre nem quantos so os antgenos prprios que induzem tolerncia central ou perifrica ou so ignorados pelo sistema imune.
Obs.: No se sabe ainda o que determina se a clula T do timo que reconhece o antgeno prprio morrer ou se transformar em uma clula T reguladora.
Alguns Linfcitos TCD4 podero se tornar clulas T reguladoras e migrar para o tecido perifrico
Clulas T maduras
Supresso
Clulas T reguladoras
Linfcitos autorreativos
Importante para prevenir respostas das clulas T aos antgenos prprios que esto presentes nos tecidos perifricos e a autoimunidade em situaes nas quais a tolerncia central incompleta.
Anergia
Inativao funcional dos linfcitos T que ocorre quando essas clulas reconhecem antgenos sem nveis adequados de co-estimuladores (segundos sinais) que so necessrios para a ativao total das clulas T.
As APCs encontradas constantemente processam e apresentam antgenos prprios presentes nos tecidos.
Apesar do reconhecimento do sinal 1, as clulas T no recebem forte co-estimulao porque no existe resposta imune inata acompanhante.
Clulas T reguladoras podem se desenvolver no timo ou periferia (em sua maioria, TCD4)
Bloqueiam a ativao de linfcitos potencialmente prejudiciais especficos para esses antgenos prprios
Obs.: Mutaes no Foxp3 em seres humanos podem gerar doenas auto-imunes, demonstrando a importncia das clulas T reguladoras para a manuteno da autotolerncia.
Sua sobrevivncia e funes so dependentes da citocina IL-2, TGF- e da coestimulao pela via B7:CD28
Clulas T Reguladoras
Produzem citocinas, como o TGF- e IL-10, que bloqueiam a ativao dos linfcitos e macrfagos
Podem interagir diretamente com os linfcitos e APCs e suprimi-los por mecanismos indefinidos que envolvem contato entre clulas.
Co-expresso de receptores de morte e seus ligantes, como o Fas e ligantes de Fas (FasL)
A tolerncia da clula B pode, tambm, exercer um papel na preveno das respostas de anticorpo aos antgenos proteicos.
Os polissacardeos prprios, os lipdios e os cidos nuclicos induzem tolerncia nos linfcitos para prevenir a produo de autoanticorpos.
Linfcito B imaturo
Embora a tolerncia central em clulas B em desenvolvimento seja um fenmeno bem estabelecido, no existem exemplos conhecidos de doenas auto-imunes que possam ser atribudas perda de tolerncia das clulas B centrais.
A administrao oral de um antgeno protico frequentemente induz acentuada supresso das respostas imunolgicas sistmicas celulares e humorais imunizao pelo mesmo antgeno. Esse fenmeno chamado de tolerncia oral.
A tolerncia oral evita respostas imunolgicas aos antgenos alimentares e s bactrias que residem como comensais no lmen intestinal.
Resumo
O que tolerncia imunolgica? Qual a diferena entre tolerncia central e tolerncia perifrica? Qual a diferena entre a auto-tolerncia nos linfcitos T e B?
Referncias
ABBAS, A. K; LICHTMAN, A. H.; PILLAI, S. Imunologia Celulare Molecular. 6 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. ABBAS & LICHTMAN. Imunologia Bsica Funes e Distrbios do Sistema Imune. 2 edio, 2007. Web <http://immense-immunology-insight.blogspot.in/>
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