Arnette Lamb - Border 3 - Segredo Conjugal (Rev. PRT)

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Arnette Lamb Segredo Conjugal Border 3

Disp/Trad: Yuna, Gisa, Mare e osie e!is"o: oberta Gobatto e!is"o #inal e #ormata$"o: %el & '()T' )*+S' AS T AD,-.)S

Em um mundo lgubre e violento da Esccia medieval, Johanna e Clare, irms gmeas, lutam para proteger sua honra e seus direitos. Descendentes, sem saber, da famlia real escocesa, suas vidas se vem novamente abaladas pela ira do implac vel rei ingls. !esta guerra, sem tr"gua, tudo vale, at" o momento em #ue Clare morre acidentalmente, Johanna a substitui para poder conservar as terras e o castelo de sua irm. $ princpio, o estratagema surte efeito, mas um belo dia reaparece Drummond, o marido de Clare, a #uem todos davam por morto. Johanna recorre a todas as suas artes para manter a farsa, mas enganar Drummond no leito con%ugal no ser f cil, ainda mais considerando #ue ela " virgem.

Segredo Conjugal (Border 3) Arnette Lamb


PRLOGO Abadia de S/arboroug0 *er"o de 1321 A morte espreita!a Clare Ma/3ueen4 Seus ol0os /or de mel se apaga!am e sua pele ad3uiria o tom bran/o da /era4 +n/lusi!e seu !aporoso /abelo dourado perdera o bril0o da !ida4 Alta e majestosa 0abitualmente, agora pare/ia 5r6gil e engolida pela estreita /ama4 '/ultando sua dor, a irm" Margaret passou um pano 5res/o pelos arran07es da bo/0e/0a de Clare4 8D9i: 8;"o sinto as pernas4 )st"o ma/0u/adas: 8;"o, menina4 8A meia !erdade surgiu 5a/ilmente, in/lusi!e por tratar8se de uma abadessa, pois em dois anos, o destino j6 in5ligira a essa menina 5erida, desgra$a para toda uma !ida4 8 ;em se3uer tem 5eito mal nos joel0os4 ,m sorriso agrido/e /ur!ou os l6bios de Clare4 8(6 se /urou o su5i/iente4 Cada !e< 3ue (o0anna e eu sub=amos ao /ar!al0o da /ol0eita444 'nde est6: A irm" Margaret sentiu uma opress"o no peito4 (o0anna, a 5orte e /apa< (o0anna4 ' 3ue 5aria 3uando !isse sua irm" Clare: Dei>aria8se le!ar por seu /ar6ter, por3ue (o0anna sempre 5ora a de5ensora de Clare4 8 )la 5oi le!ar os /a!alos para os est6bulos e a/omodar a seus /riados na /abana dos /on!idados4 ;ublaram os ol0os de Clare4 8,m lobo assustou a min0a montaria4 )u /a=4 ' /a!alo pisoteara sua /oluna !ertebral4 ,ma !e< 3ue se e>pandisse a ine!it6!el in5e/$"o, a do/e Clare morreria4 ?ue Deus l0e propor/ionasse uma morte do/e4 A irm" Margaret /onte!e as l6grimas4 8;"o podia saber 3ue uma besta espreita!a nas sombras4 Com 3uin<e anos, Clare era ainda mais menina 3ue mul0er4 ;em o matrim@nio nem a maternidade apasiguaram seu esp=rito in3uieto4 8'nde est6 meu 5il0o: 8perguntou Clare4 8;o 3uarto /ont=guo, /om Meridene4 )st6 tomando leite de /abra4 8Meridene adora /rian$as4 Seu marido de!eria le!ar8l0e ;"o A justo 3ue a ten0am 5eito /asar sendo uma menina e logo a 5i<essem !ir a3ui e a es3ue/essem4 8Certo, mas Meridene est6 a sal!o, igual a !o/B e (o0anna4 8As perguntas apressa!am C irm" Margaret4 8 ) seu marido: 's ol0os do Clare se en/0eram de l6grimas4 8&reso por ordem do rei4 )duardo +4 Sua mera lembran$a rea!i!a!a a dor de uma 5erida 3ue le!a!a 3uin<e anos /i/atri<ando4 A irm" Margaret apertou os dentes para a/almar a dor4 As paredes da en5ermaria se des!ane/eram e Margaret !oltou a ser a3uela mo$a das terras altas da )s/9/ia 3ue pro!o/ara a pai>"o de Ale>andre +++, o rei de )s/9/ia4 D'0, Ale>andre 8lamentou8se8, sua alma miseri/ordiosa permane/e nestas meninas4E +rradiara a /omple>idade de seu /ar6ter a suas loiras 5il0as: e/uar, /om sua a5ei$"o ao jogo e a alegriaF e (o0anna, guiada por sua dedi/a$"o ao amor e a justi$a4 Atra!As de uma neblina de so5rimento, a irm" Margaret /ontemplou a uma de suas duas 5il0as, as 3uais se pare/iam /om um rei es/o/Bs 5ale/ido 06 muito tempo atr6s4 8'u!iste8me, irm" Margaret: ' rei ordenou 3ue Drummond 5osse le!ado a Torre de Londres4
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De no!o )duardo4 Agora 3ue derrotara a Gales, o rei dirigira seus e>Ar/itos e sua /9lera /ontra o norte4 C0ama!am8no o martelo dos es/o/eses4 ' marido de Clare, Drummond Ma/3ueen, n"o era nada mais 3ue sua Hltima !=tima4 A irm" Margaret se en/ol0eu ao re/ordar a /rueldade de 3ue era /apa< )duardo &lantagenet4 I morte de seu pai, Ale>andre, um dos muitos espi7es reais de )duardo des/obrira as gBmeas4 S9 depois de tomar o !Au e jurar 3ue guardaria o segredo, ele permitira a Margaret a/ompan0ar suas 5il0as a esta remota abadia no norte de YorJs0ire4 (o0anna e Clare n"o sabiam nada de seus direitos de nas/imento, nem se3uer seu sobrenome4 ,ma pena, j6 3ue seu sangue era t"o a<ul e sua lin0agem t"o real /omo a de 3ual3uer um 3ue ti!esse sido /oroado na abadia de Kestminster4 Ao re/ordar essa a$"o t"o /ruel, temeu pelo 5il0o de Clare, 3ue tin0a somente trBs meses de idade4 8*ir6 o rei por seu 5il0o: 8;"o4 8Clare /onte!e as l6grimas4 8 Como todos outros, a/redita 3ue o pai de meu 5il0o 5oi o pr=n/ipe ;ed e n"o Drummond Ma/3ueen4 8L /erto isso: Absorta na tape$aria da parede oposta, Clare 5alou sua!emente e /om pro5unda triste<a: 8L /erto 3ue 5ui in5iel, mas Drummond j6 tin0a plantado sua semente no mBs anterior4 )m tro/a de meus 5a!ores, o pr=n/ipe me prometeu 3ue apelaria a seu pai4 Disse 3ue o rei liberaria Drummond4 8#e< uma /areta de desdAm4 8 ' per!ertido me enganou4 Meu pe/ado n"o ser!iu de nada4 8 #oi assim 3ue l0e permitiram /onser!ar a seu 5il0o4 8Sim4 ' rei me /on/edeu umas terras em Dum5ries4 8Le!antando uma m"o dAbil, apontou sua bolsa de !iagem4 8 ' de/reto est6 em min0a bolsa4 ?uer pega8lo, por 5a!or: A irm" Margaret pegou o pergamin0o enrolado e leu o pobre legado do rei e a /ondena$"o do marido de Clare4 8&or 3ue n"o 5oi a este lugar: 8;"o /on0e$o ninguAm na regi"o, e o rei me proibiu de le!ar 3ual3uer um dos ser!os de DrummondF embora n"o ti!essem seguido a uma /on0e/ida adHltera4 Drummond me denun/iou publi/amente4 )sta!a en!ergon0ada, s9 e assustada4 S9 pensei em pro/urar !o/B4 8Lou!ada seja a *irgem4 Tudo ir6 bem4 Agora des/ansa4 's ol0os de Clare se 5e/0aram4 A irm" Margaret e>alou um suspiro e /ome$ou a re<ar pela alma de sua 5il0a4 Mais tarde, es/utou !o<es no 3uarto /ont=guo4 &egando o pergamin0o real, saiu nas pontas dos pAs da en5ermaria e en/ontrou a (o0anna e Meridene in/linadas sobre o ber$o do bebB4 (o0anna le!antou a !istaF seus ol0os /astan0os transtornados de preo/upa$"o4 8Como ela est6 : 8Morrendo4 Meridene emitiu um grito su5o/ado e pegou o menino4 (o0anna golpeou o ar /om o pun0o4 8;"o de!ia ter /a!algado por esse /amin0o de noite4 Sabia o tipo de idiota 3ue A seu marido para ter t"o pou/o /uidado dela: 8(o0annaM 8Sinto muito, irm" Margaret4 (o0anna /ru<ou os bra$os, mo!endo ao 5a<B8lo o aro de /0a!es 3ue pendurara em uma /orreia de /ouro4 8 Lorde Drummond de!eria ter !iajado /om ela4 (o0anna mostra!a mais maturidade da 3ue /orrespondia 06 seus anos e uma l9gi/a e3uipar6!el a de 3ual3uer aluno de '>5ord4 Apesar de ser mais jo!em 3ue Meridene e s9 /in/o minutos mais !el0a 3ue Clare, (o0anna sempre 5ora a l=der4 8'nde est6 seu marido: 8perguntou4 A irm" Margaret agitou o pergamin0o4 8Lorde Drummond 5oi le!ado ante o rei4 ;"o p@de o/upar8se dela4 8) /ontou a desgra$ada 0ist9ria de Clare4
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Com a mand=bula tensa pela /9lera, (o0anna estendeu a m"o4 8&osso !er o 3ue nosso generoso soberano l0e dei>ou: A irm" Margaret l0e entregou o do/umento e pediu o bebB4 Meridene beijou a 5ronte do menino e o depositou nos bra$os da irm" Margaret4 Seu neto era um 5ormoso bebB /om um sorriso t"o grande /omo as terras altas de )s/9/ia4 ' 3ue l0e propor/ionaria o 5uturo: (o0anna 3uadrou os ombros, dirigiu8se C porta e disse: 8Sentarei a seu lado4 A irm" Margaret !isitou os /riados de Clare, o sen0or e a sen0ora Stapledon4 Dois anos atr6s, 3uando o pr9prio rei le!ou Clare Cs terras altas para /as68la /om o 5ormoso l=der es/o/Bs, /on!en/era aos Stapledon de 3ue 5ossem /om ela a seu no!o lar4 Mas 3uem go!erna!a agora o /astelo Ma/3ueen era o irm"o mais no!o de Drummond4 Bertie Stapledon /o$ou a barba4 8' rei e>e/utar6 lorde Drummond4 ' 3ue passar6 ent"o /om o bebB: ,m /ala5rio per/orreu C irm" Margaret4 8;"o sei4 Segundo o de/reto, proibia8se C 5am=lia de lorde Drummond todo /ontato /om Clare ou o menino4 Meridene ajudaria C irm" Margaret a /riar ao pe3ueno Alasdair4 (o0anna esta!a muito o/upada /uidando dos sitiantes e pastores 3ue !i!iam nas terras da abadia4 Ao entarde/er do dia seguinte /ome$ou a !ig=lia junto ao leito de morte4 A pr6ti/a e segura (o0anna anda!a pelo 3uarto, jurando para si4 Meridene entretin0a ao menino /om um /0o/al0o e /antarolando uma /an$"o de ninar4 A irm" Margaret re<a!a4 ' rosto de Clare bril0a!a de 5ebre e sua pele resulta!a 3uente ao tato4 Com !o< ine>pressi!a, /0amou a sua gBmea4 (o0anna se apro>imou da /ama e se in/linou4 A irm" Margaret /onte!e as l6grimas ante a imagem de suas 5il0as, as duas t"o loiras e ador6!eis /omo um dia de !er"o4 (o0anna permane/era junto a Clare durante toda a noite4 Seus sussurros e risadas o/asionais tra<iam lembran$as de sua ju!entude4 8Diga8l0e (o0anna 8 sussurrou Clare4 8Mais tarde 8 respondeu, a/ari/iando a 5rente de sua irm"4 8;os di<er o 3ue: 8perguntou a irm" Margaret4 Ao !er 3ue (o0anna n"o respondia, Clare disse: 8?uando eu444 8Aspirou !6rias ba5oradas de ar4 8 ?uando eu me ten0a ido, de!em di<er 3ue (o0anna morreu4 Gra!em min0a tumba /om seu nome4 Meridene se p@s a solu$ar4 A irm" Margaret se ben<eu4 8;"o 5aremos algo assim4 's ol0os 5ebris de Clare supli/aram4 8&or 5a!or, irm" Margaret4 Dei>a 3ue ela le!e meu 5il0o4 ?ue !6 a essa terra long=n3ua4 &oderia /riar o Alasdair4 Ajud68lo a en/ontrar seu destino4 Serenamente, (o0anna disse: 8?uem poderia saber 3ue sou eu em lugar de Clare: 8?ual3uer 3ue ten0a passado /in/o minutos /om !o/Bs duas 8!aiou Meridene4 N &odem se pare/er uma /om a outra 5isi/amente, mas em temperamento s"o t"o distintas /omo o al!orada e o entarde/er4 8&or 5a!or, irm" Margaret 8 supli/ou (o0anna4 8 Clare se /ur!ou aos desejos do rei4 ;un/a re!elou a ninguAm na )s/9/ia 3ue tin0a uma irm"4 ;un/a re!elou 3ue es/ol0emos para n9s o sobrenome DBenisonE por3ue signi5i/a DbenditoE4 ;"o temos 5am=lia direta sal!o o pe3ueno Alasdair4 ;"o me negue a oportunidade de ter uma !ida 5ora da abadia4 A negati!a apare/ia nos l6bios da irm" Margaret, mas se /onte!e, emo/ionada pela sHpli/a 3ue denota!a a !o< de sua 5il0a4 (o0anna esta!a t"o /apa/itada /omo 3ual3uer 0omem para dirigir uma
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propriedade4 )ra justa em seus julgamentos e 0onrada nas 5ormas4 ;inguAm a /on0e/ia em Dum5riesF as terras esta!am na 5ronteira entre a +nglaterra e )s/9/ia, longe da abadia de S/arboroug0 e mais ainda do /astelo de Ma/3ueen4 ) ela mere/ia uma !ida pr9pria4 )ntretanto, algo preo/upa!a C irm" Margaret4 Anos atr6s )duardo mar/ara tanto a Clare /omo a (o0anna /om um 5erro 3uente as de/larando pupilas da Coroa4 ' s=mbolo, uma espada embotada n"o maior 3ue um polegar, representa!a as /on3uistas de )duardo +4 ' Hni/o problema era 3ue a mar/a de Clare apare/ia a direita e a de (o0anna a es3uerda4 8) o 3ue passa /om a mar/a: 8perguntou a irm" Margaret4 A m"o da (o0anna !oou a seu ombro4 8' marido de Clare ser6 en5or/ado 8disse4 8 ?uem poderia !er a mar/a: 8L /erto 8 disse a irm" Margaret4 8 Mas poderia ser perigoso4 Se alguAm 3ue /on0e$a a Clare !isitasse esse lugar, des/obririam8na4 ,ma 5irme<a 5amiliar /intilou nos ol0os da (o0anna4 8's Stapledon !ir"o /omigo4 Con0e/em todos os Ma/3ueen4 Se algum desses montan0eses desa5iasse ao rei e 5osse a Dum5ries, Bertie me a!isaria4 8 )n>ugou o rosto de sua irm"4 Com sua t=pi/a !o< autorit6ria, a/res/entou: 8 )n/arregar8 me8ei de 3ue seu 5il0o seja um 0omem de 0onra, Clare4 Clare 5e/0ou os ol0os, sorriu e disse 3uedamente: 8;"o o 5ar64 )nsinar6 a ele a jurar e a assistir a missa4 As l6grimas es/orregaram pelas bo/0e/0as da (o0anna4 Sua /ompostura 5ra3uejou4 8Direi a ele 3ue um anjo o dei>ou na soleira de min0a porta4 8Ao menos n"o ter6 3ue tratar /om seu pai 8murmurou Clare4 ,ma !ela /0ispouF sua diminuta /0ama luta!a por sobre!i!er de modo similar a /omo Clare se agarra!a desesperadamente C !ida4 's muros de pedra pare/iam 5e/0ar8se ao redor da irm" MargaretF /omo podia ela, no espa$o de um dia, en!iar a uma de suas 5il0as aos bra$os de Deus e C outra a um destino in/erto: Supli/ando por /onser!ar a uma, disse: 8(o0anna, 06 muito 3ue n"o sabes de Clare e lorde Drummond4 8;em tanto4 )la me /ontou tudo o 3ue pre/iso saber sobre o l=der 8 disse (o0anna 4 8 )du/arei ao Alasdair na /ren$a de 3ue seu pai 5oi uma lenda entre os 0omens, embora saiba 3ue A mentira4 8'P, (o0anna, tem8no atra!essado 8 disse Clare, t"o pr9>ima C morte 3ue se es5or$ou por respirar4 8 Drummond n"o A mau4 S9 me odeia 4 8#e/0ou os ol0os e suspirou4 8 ) por bons moti!os4 Captulo 1 Sete anos depois em #air0ope ToQer A porta da despensa se abriu de repente4 8,m estrangeiro a/aba de /0egar, min0a sen0ora 8 disse Amauri, o porteiro, /om 5alta de 5@lego /omo se ti!esse deslo/ado todo o /amin0o desde o Carlisle4 8 Di< 3ue A seu marido4 (o0anna se !oltou t"o rapidamente 3ue o amplo pun0o de seu !estido arrastou uma !asil0a de mel4 Contendo o pRni/o, endireitou a jarra antes 3ue seu pegajoso /onteHdo se derramasse sobre o ban/o de trabal0o4 Se n"o 5osse o temor 3ue e>pressa!am os ol0os do ser!ente, n"o teria a/reditado nele4 8;"o disse nada mais: 8S9 3ue era Drummond Ma/3ueen, isso A tudo4 Drummond Ma/3ueen esta!a morto, en5or/ado muitos anos atr6s por ordem do rei )duardo +4 )mbora n"o re/ebesse nen0uma noti5i/a$"o 5ormal da e>e/u$"o de Drummond, n"o esperara /ondolBn/ias da CoroaF a /rueldade de )duardo + /om seus inimigos era legend6ria4 A /0egada deste impostor pare/ia estran0amente /al/ulada, dado 3ue o !el0o rei 5ora enterrado no ano anterior4 )duardo ++, seu 5il0o, 5ora /oroado re/entemente4
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Com toda seguran$a o 0omem brin/a!a ou espera!a obter algum bene5=/io ao 5a<er8se passar por seu marido4 Logo se inteiraria de 3ue a !iH!a Ma/3ueen n"o era presa 56/il para os 5arsantes4 8;"o se preo/upe, Amauri4 #a$a8o passar ao !est=bulo4 #a$a 3ue )!elTn l0e sir!a /er!eja mas 3ue n"o 5ale /om ele4 ) !o/B n"o de!e /arregar sua bagagem4 8Muito bem, ladT Clare4 #e< uma re!erBn/ia e se deu a !olta4 (o0anna le!a!a tanto tempo respondendo a esse nome 3ue soa!a natural4 ;"o lamenta!a ter perdido sua pr9pria identidadeF ao adotar o nome de sua irm", mantin0a sua lembran$a !i!a4 ), sete anos depois de dar o passo, (o0anna sabia 3ue esta!a /umprindo seu pr9prio destino4 ' ser!ente se dete!e4 8' 3ue de!o 5a<er /om seu ele5ante: 8Seu o 3ue: 8Seu ele5ante4 8' ser!ente le!ou as m"os a ambos os lados da /abe$a e agitou os dedos4 8 ,ma besta imensa /om enormes presas, um 5o/in0o t"o largo /omo a 5ogueira de ;atal do ano passado, e ol0os pe3uenos e bril0antes4 (o0anna l0e ol0ou /arran/uda4 8Sei /omo s"o os ele5antes4 *i os desen0os dos li!ros do Alasdair4 ' ser!ente a!ermel0ou sobressaltado4 Brin/ou /om as rendas de seu /olete4 8Sinto muito, min0a sen0ora4 ;"o pretendia l0es o5ender4 Todo mundo sabe 3ue A t"o bril0ante /omo o pr9prio /onsel0eiro do rei4 )m outro momento des/artaria e elogio, mas, pensando no en/ontro 3ue a espera!a, ne/essita!a de /ada migal0a de seguran$a 3ue pudesse reunir4 8) !o/B A um pr=n/ipe entre os ser!entes, Amauri4 'nde est6 o animal: 8Amarrado a um poste no p6tio e>terior e atraindo a uma multid"o4 's trabal0adores do SaddlerUs dei>aram seus arados nos /ampos e rodearam C /riatura4 A mul0er do sapateiro se assustou4 (o0anna podia imaginar o ner!osismo pro!o/ado pela besta4 TambAm se perguntou onde teria ad3uirido o animal o !isitante4 S9 sabia de um ele5ante no pa=s, e esta!a na /asa de 5eras real4 ' alarme alertou seus sentidos4 A /asa de 5eras real esta!a situada na Torre de Londres4 Drummond 5ora le!ado ali para sua e>e/u$"o4 Mas seu sentido /omum l0e 5e< perguntar8se o 3ue pretendia um 0omem 3ue se 5a<ia passar por um l=der montan0Bs e se apresenta!a a/ompan0ado de um ele5ante4 Tentando tran3uili<ar seu a/elerado /ora$"o, despediu8se do ser!ente4 8;"o se preo/upe pela besta a n"o ser 3ue /ause problemas4 Seu propriet6rio n"o 5i/ar6 muito tempo4 Depois, bai>ou /uidadosamente as mangas e saiu ao bril0ante sol do entarde/er4 ;o p6tio do /astelo, o /arreteiro regatea!a /om o 5erreiro pelo pre$o dos pregosF o ajudante de /o<in0a nego/ia!a /om uma bonita pastora de gansos sobre bens mais pessoais e terrestres4 Da la!anderia /0ega!a o 5res/o aroma do sab"o de la!anda4 ,m bebB /0ora!a4 ,m /a!alo relin/0a!a4 ,m pe3ueno reban0o de o!el0as /orria diante de um /"o 3ue ladra!a4 A3ueles sons e imagens 5amiliares tran3uili<aram a (o0anna e l0e permitiram ra/io/inar4 P6 tempos !i!era /om o temor de ser des/oberta, mas depois de sete anos se sentia /@moda /om a identidade de sua irm" gBmea4 Todo mundo, do arrogante o5i/ial do Dum5ries atA o granjeiro mais pobre, era8l0e 5iel e protegia ao Alasdair4 Ao pensar no menino, !oltou a sentir temor e se dete!e 5rente ao !i!eiro de /oel0os4 )ste 5ora o lugar 5a!orito do Alasdair atA 3ue !iu o a$ougueiro sa/ri5i/ar um ma/0o !el0o4 ' menino jurara n"o !oltar a /omer /oel0o jamais4 )mbora n"o l0e ten0a parido, (o0anna se /onsidera!a sua m"e4 Tin0a8l0e passeado em bra$os e /onsolado 3uando os primeiros dentes l0e 5i<eram /0orar4 Com alegria no /ora$"o e l6grimas nos ol0os !ira dar seus primeiros passos /ambaleantes4 Mas l0e tin0a demonstrado e>/essi!o /arin0o e l0e tin0a mimado4
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) se este estrangeiro pretendia l0e arrebatar ao Alasdair: A possibilidade a le!ou a beira do pRni/o4 Tran3uili<ou8se ao pensar 3ue o menino n"o esta!a no /astelo4 Depois do almo$o, seu 5il0o tin0a ido pes/ar /om Bernie Stapledon, mas sempre !olta!am antes do anoite/er4 A intui$"o l0e disse 3ue de!ia se li!rar do estrangeiro antes 3ue Alasdair !oltasse para /asa4 Ansiosa por 5a<B8lo, tirou a tou/a man/0ada e re/ol0eu a barra de seu !estido de trabal0o4 Apressou8se a /ru<ar o p6tio e /orreu es/ada a/ima atA o 5orte da /olina4 ;o trajeto atA o !est=bulo superior, ia preparando um plano para tratar /om o des/on0e/ido4 Saudaria8l0e ama!elmente4 )s/utaria sua absurda 0ist9ria4 &ontuaria8l0e de mentiroso e l0e jogaria de suas terras4 Se ele se negasse, /0amaria os guardas4 ) diria ao o5i/ial 3ue gan0asse seu sal6rio en!iando ao impostor e a seu ele5ante de !olta a sua pro/edBn/ia4 Mas 3uando !iu o estrangeiro, in/lusi!e do outro lado do !est=bulo, sentiu8se obrigada a repensar sua estratAgia4 De per5il, era pare/ido /om o Alasdair era t"o surpreendente 3ue (o0anna !oltou a sentir8se presa do pRni/o4 Seu nari< reto /om a ponte ele!ada e as narinas sua!emente a/0atadas l0e assinala!am /omo parente4 Seu /abelo negro /omo o /ar!"o l0e re/orda!a a juba rebelde de seu 5il0o4 A bo/a 5orte e deli/ada e a mand=bula 3uadrada /on5irma!am o pare/ido4 Mas mais 3ue as 5ei$7es, a intensidade da /on/entra$"o /om 3ue estuda!a seu trabal0o de agul0a no bastidor junto ao 5ogo 5oi o 3ue mais a intran3uili<ou4 +n/linado, resulta!a e>atamente igual ao Alasdair 3uando !iu pela primeira !e< a uma tartaruga meter8se em sua /arapa$a4 A3uele 0omem pare/ia interessado e /urioso4 ) era irresisti!elmente bonito4 Sem dH!ida era um Ma/3ueen4 Aterrori<ada, n"o 5oi /apa< de entrar na sala e anun/iar sua presen$a, mas sim seguiu l0e /ontemplando sem ser !ista4 )m lugar de meias e /olete le!a!a /al$a de sua!e /ouro e uma /amisa de manga larga de sua!e l"4 Suas longas pernas eram esbeltasF seus 3uadris, estreitos4 )ntretanto, seus ombros eram t"o largos /omo os de um 5erreiro4 ;a m"o sustenta!a uma boina montan0esa, adornada /om trBs plumas 5eitas 5arrapos e uma bril0ante ins=gnia /0apeada /om um emblema indistingu=!el, possi!elmente um lobo rampante, o s=mbolo do /l" Ma/3ueen4 ' emblema se repetia no enorme bro/0e 3ue prendia sua /apa de tart6n nos ombros4 Ao longo dos anos ela in!entara 0ist9rias sobre Drummond, 0ist9rias destinadas a inspirar orgul0o em um menino sem pai4 &ara Alasdair, seu pai era um personagem 0er9i/o, de /ora$"o puro e !ontade 5orte4 Agora, perguntou8se se esse 0omem, /ertamente um primo ou tio Ma/3ueen, desmentiria ou aumentaria a lenda4 8*ejo 3ue mel0orou seu bordado, Clare 8disse ele, sem dei>ar de estudar a tape$aria emoldurada no bastidor4 Surpreendida, (o0anna deu um passo atr6s4 Logo se dominou4 ;"o teria medo deste 0omem, nem permitiria 3ue sua grosseria passasse inad!ertida4 8)spero poder di<er o mesmo de suas maneiras, sen0or, por3ue n"o tem direito a dirigir8se a mim /om tanta 5amiliaridade4 )rgueu8se e se apro>imou dela4 Com desden0osa indi5eren$a, e>aminou8a dos pAs a /abe$aF mas seus ol0os a<uis re5letiam a intensidade de sua inspe$"o4 8?ue n"o ten0o direito, Clare: &are/e ter es3ue/ido 3uantos direitos ten0o no 3ue se re5ere4 )la se sentiu 0umil0ada e apertou os pun0os para n"o l0e esbo5etear4 8?uem As: )le soprou e meneou a /abe$a4 8*amos, 3uerida4 Certamente n"o espera!a 3ue me re/ebesse /om os bra$os abertos4 Consta8 me 3ue pre5ere guardar seus abra$os para outros 0omens4 ,ma pomba posou no batente da janela aberta4 &ro/urando apartar8se desse 0omem irresist=!el e de suas justas a/usa$7es, (o0anna espantou o p6ssaro4 Com ar de indi5eren$a, disse: 8&erguntei8l0e seu nome, sen0or4 ,ma /omissura de sua bo/a se /ur!ou em um sorriso4 8;"o mudei tanto4 Sabe e>atamente
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3uem sou4 &or 3ue tenta aparentar o /ontr6rio: esistindo o impulso de l0e /0amar pati5e, (o0anna se armou de pa/iBn/ia4 8&or3ue Drummond Ma/3ueen morreu4 ' !el0o rei l0e en5or/ou4 8;"o A assim4 )duardo +, des/anse em pa<, pre5eriu ter piedade4 Seu 5il0o demonstrou ser bene!olente e 3uando 5oi /oroado me p@s em liberdade4 8A /9lera bril0ou em seus ol0os e estirou sua mand=bula4 8 Mas bom, segundo suas lembran$as /on0e/e intimamente a nosso no!o rei, n"o A /erto: 'bse3uiaste8l0e /om mais bastardos: e5eria8se ao roman/e de Clare /om o pr=n/ipe &lantagenet 3ue agora era rei4 Com temor, (o0anna re/ordou 3ue todos os Ma/3ueen sabiam4 #eli<mente, suas propriedades esta!am muito longe, nas terras altas, por3ue seu /ora$"o pade/ia ao pensar 3ue Alasdair pudesse ser despre<ado pelo pe/ado de outro4 ;"o obstante, /omo se atre!ia esse bruto a ser t"o grosseiro para men/ionar o engano de Clare: (o0anna n"o tin0a a menor inten$"o de 5alar do desli<e de sua irm"4 Suspirou e le!antou o 3uei>o4 8?uem As e o 3ue desejam: Com o mesmo !igor 3ue um /arpinteiro sele/ionando madeira, ele disse: 8Tem uma mar/a a3ui, uma pe3uena espada embotada4 8abriu8se a /amisa e to/ou os 5irmes mHs/ulos por /ima de sua /la!=/ula direita4 8 )ssa A a ra<"o pela 3ual usas !estidos pudi/os4 *endo sua 5orte m"o e re/ordando a pai>"o 3ue Clare atribu=ra a seu leito matrimonial, (o0anna e>perimentou um 5uga< impulso de desejo4 Mas n"o se arris/aria perder sua independBn/ia ou re!elar sua !erdadeira identidade, n"o por pai>"o4 8Seu /on0e/imento da mar/a n"o demonstra nada4 8L imposs=!el 3ue me ten0a es3ue/ido4 Suas pala!ras transpare/iam /erta !ulnerabilidade e seus ombros se a5undaram4 *endo sua debilidade, ela apro!eitou a o/asi"oF Clare arris/ara sua alma imortal por seu marido e (o0anna tin0a muito 3ue perder4 8)s3ue/er a !o/B, um impostor: 8 burlou8se4 8 &ode ser 3ue !o/B seja ines3ue/=!el em alguns /=r/ulos, mas a3ui444 8Dei>ou o insulto sem /on/luir4 A3uele monstro riu, um som /ordial 3ue pare/ia natural4 8Muito bem4 '5ere/erei8te uma pro!a mais =ntima4 Dei>ou8se /air em um ban/o4 Apoiou os bra$os nos joel0os e ol0ou 5i>amente o jarro4 8&ade/e de terr=!eis /9li/as durante suas menstrua$7es, 3ue s"o t"o regulares /omo a missa domini/al4 )sta!a a/ostumado a a/on/0egarNse junto a mim na /ama ou esperar a/ordada min0a /0egada4 ?uem a n"o ser um marido saberia tudo isto: Aterrada, (o0anna a!ermel0ou4 A di5eren$a de Clare, ela n"o so5ria pelo /i/lo menstrual4 ?ue /on0e/esse esses detal0es =ntimos de Clare in3uietou a (o0anna4 Mas ela n"o /onseguira triun5ar dei>ando8se esmagar por /ada 0omem 3ue a desa5ia!a4 8*o/B n"o A meu marido4 A surpresa emprestou elegRn/ia ao es5arrapado aspe/to dele4 Bebeu um longo gole de /er!eja4 8Anulaste nosso matrim@nio: (o0anna deseja!a l0e amaldi$oar, mas em tro/a /ome$ou a passear8se /om ner!osismo pelo /0"o /oberto de esteiras4 8?uanto tempo /ontinuara /om esta 5arsa, sen0or: )u n"o sou sua esposa4 )le riu4 8;"o A uma esposa muito boa4 8P6 um ele5ante no p6tio, mam"e4 8Le!antou os bra$os4 8 ,m ele5anteM ' estrangeiro pare/eu pasmado4 8Como Deus e>iste 8 murmurou8, este menino A meu 5il0o4 (o0anna dedi/ou um ol0ar ao Bertie, o /riado 3ue a/ompan0ara Clare Cs terras altas anos atr6s4 &ara desola$"o de (o0anna tirou a boina e 5e< uma re!erBn/ia4
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8Lorde Drummond 8 balbu/iou, e lan$ou um ol0ar preo/upado a (o0anna4 8 A/redit6!amos 3ue morrera4 8Sim4 *o/B A Bertie, se n"o re/ordar errado4 (o0anna se sentiu aterrori<ada4 A3uele 0omem era Drummond Ma/3ueen4 &assara sete anos remoendo a in5idelidade de sua esposa en3uanto adoe/ia na pris"o4 As terras de (o0anna prosperaram sob seu /uidado, e Alasdair se trans5ormou em um menino pre/o/e e a56!el 3ue 3ual3uer pai se sentiria orgul0osoF Drummond tin0a direito de re/lamar a ambos4 &oderia /on!en/B8 lo de 3ue ela, (o0anna, era a esposa 3ue ele odia!a e /ujo /orpo e esp=rito /on0e/ia intimamente: Tin0a 3ue indu<=8lo a ir8se4 )m 3ual3uer /aso, reali<aria sua atua$"o sem pHbli/o4 8Alasdair, !ai /om o Bertie4 8Apontou a porta /om a /abe$a4 Como se n"o a ti!esse ou!ido, o menino se apro>imou de Drummond Ma/3ueen4 Com o 3uei>o le!antado e /om orgul0o in5antil, Alasdair perguntou: 8?uem A: Drummond pare/ia 5as/inado pelo guri4 8Sou seu pai4 Alasdair ol0ou Cs /ostas do 0omem4 8)nt"o onde est"o suas asas: 8Agitando os bra$os, Alasdair suspirou dramati/amente4 8 &or3ue se 5or meu pai, tBm 3ue ser um anjo4 Mam"e o disse4 A surpresa e a di!ers"o apare/eram nos ol0os do Drummond4 8Disse isso: 8Mediu8a /om o ol0ar4 8 ?ue mais /ontou8l0e de mim: Alasdair se en/ol0eu de ombros4 8Pist9rias4 Centenas delas4 ;"o, mil0ares4 8*oltando uns ol0os supli/antes para a (o0anna, perguntou: 8 L meu pai: Com a garganta t"o se/a /omo as samambaias do !er"o anterior, (o0anna tentou engolir4 eunindo todo sua /oragem, mante!e a !o< imperturb6!el4 8Dis/utiremos mais tarde, Alasdair4 &ode ir4 8L meu paiM 8gritou de alegriaF e l0e perguntou: 8 L seu esse ele5ante: Ainda mara!il0ado, o pai do Alasdair dirigiu ao menino um sorriso sin/ero4 8Sim4 C0ama8se Long5elloQ4 8?uero mont68lo4 8Alasdair introdu<iu seus pe3uenos polegares no /intur"o4 8 Monto muito bem, sabe: Drummond tossiu dis/retamente, mas (o0anna per/ebeu a risada 3ue dissimula!a4 &re/isa!a 5alar /om ele em parti/ular4 8Alasdair, saia da sala /om o Bertie4 Como o menino n"o se mo!ia, a e>press"o do Drummond se !oltou bra!a4 8'bede/e a sua m"e4 Alasdair se balan$ou sobre os pAs e sorriu mali/iosamente4 8Dei>ara8me montar o ele5ante se o 5i<er: 8)s/uta 8 disse Drummond /om 5alsa /ortesia: 8 se 3uer te apro>imar desse ele5ante a menos de uma mil0a, obede/er6 a sua m"e4 Agora4 A (o0anna resulta!a impres/ind=!el /ontrolar a situa$"o4 Agarrou ao Alasdair pelo bra$o4 8*amos, 5ora4 Tem li$7es /om o irm"o (uli6n4 8Mas444 8#oraM 8Apontou a porta4 )n3uanto Bertie o le!a!a da 0abita$"o, seu 5il0o dirigiu a Drummond Ma/3ueen um ol0ar por /ima do ombro4 (o0anna se estreme/eu s9 de pensar em seu nome4 ' marido de Clare esta!a ali4 ,m momento4 ' marido de Clare, n"o4 ' da (o0anna4 ;"o4 Meu Deus4 ;"o sabia nada de ser uma esposa e menos ainda de /uidar /ada pala!ra 3ue dissesse4
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&ossi!elmente s9 tin0a ido <ombar dela4 8;"o A um bastardo &lantagenet4 Apro>imou8se da mesa da sala e agarrou duas a!el"s de uma terrina4 Brin/ou /om elas e disse: 8;"o4 L meu 5il0o4 Apro>imou8se dela, 5a<endo ranger sua!emente as esteiras /om suas botas4 8Min0as des/ulpas4 &ode estar segura de 3ue n"o l0e negarei meu nome nem meu amparo4 Sua pro>imidade a 5e< sentir8se in/@moda, por /ausa da ele!ada estatura dele4 C0eira!a a /ouro e a 3uente ar !eraneio, e a mente dela se disparou ante as imagens das intimidades 3ue ele esperaria, intimidades /om as 3uais (o0anna son0ara mas nun/a tin0a esperado /ompartil0ar /om ninguAm4 Con5usa por suas pr9prias digress7es romRnti/as, lutou por dominar suas emo$7es4 8Alasdair n"o ne/essita seu amparo4 Ten0o8me desen!ol!ido s9 bastante bem4 )le agarrou um pun0ado de a!el"s4 8Mimaste8l0e4 ' gBnio dela se a/endeu4 8Como se atre!e a me julgar: )le A tudo o 3ue ten0o4 Muito ra<oa!elmente, ele respondeu: 8Agora n"o4 Agora me tem 444 de no!o4 8&artiu as a!el"s4 ' ru=do 5e< (o0anna dar um pulo4 8;"o l0es 3uero4 Se nosso no!o rei l0es p@s em liberdade, !olte /om sua gente das terras altas4 )le tirou a a!el" da /as/a e a p@s no batente4 8&or 3ue teria 3ue 5a<er isso 3uando ten0o uma propriedade pr9spera, um 5il0o e uma esposa atrati!a444 a3ui: )sposa atrati!a: ' /umprimento pare/ia uma amea$a por3ue, /omo poderia l0e 5a<er a/reditar 3ue era sua esposa e ao mesmo tempo a/elerar sua partida: T"o desalentadora perspe/ti!a a !oltou ousada4 8;"o desperdi/e seus pre/iosos dis/ursos /omigo4 8Du!ida de mim: Simulou ino/Bn/ia /om uma e>press"o t"o pare/ida /om a de Alasdair 3ue (o0anna se desesperou4 8;em se3uer o /on0e$o 8 disse4 )le le!ou a m"o sobre a ins=gnia de seu /l"4 8;un/a /ru<aram seus l6bios pala!ras mais /ertas4 8' passado n"o me preo/upa 8 rep@s ela a /ontra gosto4 8 #arei 3ue )!elTn l0e prepare um 3uarto4 8 Mudaste4 ' /ora$"o l0e subiu C garganta4 Suspeita!a 3ue 5osse uma impostora: ;"o, n"o podia4 &or ordem do !el0o rei, Clare n"o dissera a Drummond 3ue tin0a uma irm" gBmea4 )duardo + 5ora e>pl=/ito em seu desejo de 3ue ninguAm /on0e/esse a e>istBn/ia da (o0anna, e a irm" Margaret esti!era de a/ordo4 A ironia do ardil era um b6lsamo para a (o0anna, por3ue /0amara a ele impostor4 8+sso n"o A surpreendente, dada sua ausBn/ia de sete anos, j6 3ue s9 tin0a 3uin<e anos 3uando tudo /ome$ou4 8Amadure/eu magni5i/amente4 ) A distinta4 Abrindo os dedos, dei>ou 3ue as a!el"s !oltassem a /air na /esta4 A umidade de suas m"os tin0a 5eito /om 3ue as /as/as se obs/ure/essem nota!elmente e se distinguissem das outras4 8 Mudei mais do 3ue imagina4 D)>/essi!a modAstiaE, pensou Drummond, en3uanto des!ia!a sua !ista de no!o atA sua esbelta /intura e seios generosos4 ,m !erdadeiro tesouro de ri3ue<as /onjugais, espe/ialmente para um marido a 3uem negara esses en/antos durante sete anos4
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8)nt"o espero a oportunidade de e>plorar C no!a Clare4 's ol0os /astan0os da (o0anna soltaram 5ogo4 8#aria mel0or em e>plorar a um ouri$o, meu sen0or4 8' 3ue passou a min0a ino/ente noi!a: 8&or ne/essidade, /res/eu em sua ausBn/ia4 (o0anna 5ora edu/ada em um /on!ento4 Agora tremia de indigna$"o4 Drummond saborea!a a pro!o/a$"o de tir68la de seu autodom=nio e obter a re!an/0e por seus pe/ados /ontra ele4 A maioria dos 0omens a/eita!a o papel de /orno, espe/ialmente se era um &lantagenet o 3ue se enreda!a /om sua mul0er4 Mas n"o Drummond Ma/3ueen4 Com 3uatro irm"os e o dobro de tios, em sua ju!entude des5rutara de pou/o 3ue pudesse /onsiderar pr9prio, sal!o um 3uarto rude em uma 5ortale<a das terras altas, suas armas de batal0a e um bom /a!alo4 Logo, em um es5or$o por adiantar8se C /on3uista da )s/9/ia pela +nglaterra, tomara C !irgem Clare por esposa4 A !o< da ra<"o o 5e< lembrar e re/ordou 3ue l0e ti!era um 5il0o saud6!el, por3ue ninguAm poderia du!idar do parentes/o do menino4 &or Deus 3ue l0e daria mais 5il0os4 ,m ru=do interrompeu seus pensamentos4 ,ma gorda pomba /in<a esta!a no batenteF emitiu um arrul0o, e agarrou a a!el"4 Logo se a5astou !oando4 Ao Drummond re/ordou os /or!os 3ue anin0a!am na Torre4 Surgiram amargas lembran$as: torturas dos guardas ingleses, 3ue o /0ama!am animal e /riatura sel!agem4 ;o prin/=pio de seu en/ar/eramento /ome$ara a a/reditar neles4 Tin0am e>ibido suas mul0eres ante ele e uma !e< l0e le!aram uma prostituta doente4 DDe!eria agradar a um animal /omo !o/BE, 0a!iam dito4 ' jo!em e !iril Drummond dera as /ostas C desa5ortunada mul0er4 's guardas nun/a 0a!iam tornaram a le!ar uma mul0er4 Ao menos, n"o 0umana, e nun/a tin0am dei>ado de /0am68lo animal4 'l0ou a sua mul0er e a des/obriu l0e estudando4 sentiu8se in/@modo sob seu ol0ar 5irme4 )ntretanto, uma parte dele reagiu de 5orma mais pre!is=!el, embora n"o desejada4 +maginou seus dedos desli<ando8se por a3uele sedoso /abelo dourado4 e/ordou 3uando 5a<ia amor e mordis/a!a seu ombro no ponto onde tin0a a misteriosa mar/a4 Sua /ompla/Bn/ia no leito matrimonial tin0a sido o son0o de 3ual3uer marido4 ,m retorno a esses dias resulta!a e>tremamente atrati!o4 Seu sHbito desejo l0e en5ure/eu4 8)nt"o 5lores/er6 tendo seu marido /omo guia4 8;"o ne/essito um marido4 8'P, sim o ne/essita 8 espetou8l0e4 8 ) tambAm um dono e sen0or4 T"o segura /omo alguAm 3ue reina em sua /orte, ela n"o 5ra3uejou4 8A/redito 3ue A Drummond Ma/3ueen, mas n"o posso imaginar o 3ue deseja de mim4 A don<ela )!elTn l0es mostrar6 seu 3uarto4 Drummond se sentiu /omo um 09spede molesto, despa/0ado 5a/ilmente4 8' 3ue 5ar6: 8' mesmo de sempre4 '/uparei8me de min0a propriedade4 8 deu8se a !olta para partir4 )le a agarrou do bra$o e a obrigou a !oltar8se4 8#air0ope ToQer A nossa propriedade4 A/ompan068lo8ei4 Captulo 2 S9 /om grande 5or$a de !ontade /onseguiu (o0anna /onser!ar a /ompostura en3uanto ele a 5a<ia des/er a /urta es/ada4 Com um muro de pedra a sua es3uerda e um no!o marido a sua direita, sentia8se apan0ada4 ;e/essita!a tempo para estar so<in0a, para pensar, para planejar4 Mas /omo poderia /onseguir um momento li!re se Drummond insistia em segui8la a todas as partes: ;"o era
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poss=!el 3ue se misturara em sua !ida e pretendesse 5i/ar4 'u sim: A resposta l0e sa/udiu o est@magoF /omo seu marido, poderia 5a<er o 3ue desejasse /om ela, /om o #air0ope ToQer e /om Alasdair4 8)sta torre pare/e no!a 8disse, ol0ando as paredes de pedra a!ermel0ada4 ' orgul0o por sua /asa ali!iou o /ora$"o atormentado de (o0anna4 8#oi terminada 5a< uns /in/o anos4 8A pedra A de uma estran0a /or4 8&ro/ede da pedreira 3ue 06 perto de Dum5ries4 A abadia do SQeet0eart re/ebe seu nome da /or da pedra4 #e< uma parada no segundo n=!el e jogou uma ol0ada C /o<in0a atra!As da porta aberta4 )!elTn esta!a sentada a uma mesa limpando uma truta 3ue ainda se retor/ia, e /antarola!a uma /an$"o popular4 ;o lar, pelo 3ue podia !er e 3ue separa!a a /o<in0a do !est=bulo prin/ipal, o jo!em ajudante de /o<in0a manipula!a a mani!ela 3ue 5a<ia girar uma perna de !eado sobre o 5ogo4 Mol0os de er!as pendiam do teto se/ando8se4 Barris de /ouro e madeira se alin0a!am ao longo das paredes /ur!as, tudo disposto para a !olta triun5al dos /a$adores4 )!elTn le!antou a !ista e passou o ol0ar /om /uriosidade de (o0anna a Drummond4 8Alasdair e Bertie 5i<eram uma boa /aptura, min0a sen0ora 8disse4 8(6 o !ejo4 #a$am 3ue o /o<in0eiro a prepare /om al0o e mol0o de manteiga4 'l0arei se no mer/ado 06 bagos 5res/os para 5a<er um bolo4 A don<ela pare/ia absorta no tart6n do Drummond4 8&on0o outro tal0er na mesa esta noite: 8perguntou timidamente4 Antes 3ue (o0anna pudesse responder, Drummond disse: 8Sim, e C /abe/eira da mesa4 )!elTn aspirou pro5undamente e le!ou as m"os Cs bo/0e/0as4 8Meu deus, sup7e8se 3ue est6 morto e enterradoM 8' pes/ado /aiu ao /0"o de terra4 ' ajudante de /o<in0a /orreu a re/ol0B8lo, o apai>onado guri lan$ou um ol0ar /abisbai>o para a (o0anna4 8)stou bem !i!o 8disse Drummond a todos os presentes na sala4 8 ) bastante /ontente de estar em /asa4 Com toda a /alma 3ue p@de, (o0anna disse: 8)!elTn, diga ao Amauri de min0a parte 3ue traga a bagagem do sen0or4 Agarrando8a pelo bra$o, Drummond a /ondu<iu de !olta C es/ada /ir/ular4 8?uanto tempo le!a !i!endo a3ui: 8)mbora esperasse /ausar dis/9rdia, n"o podia e!itar 5a<er perguntas4 8?uando me re/uperei do nas/imento do Alasdair, !im a3ui diretamente e /ontratei um /onstrutor4 8*o/B: *o/B 5e< tudo isto sem ajuda: #a<er8se /om o /ontrole da situa$"o era um ato t"o natural para a (o0anna /omo ban0ar8se4 Mas agora pre/isamente de!ia simular ser a Clare 3ue ele re/orda!a, e a gBmea da (o0anna de!eria dar uma e>pli/a$"o de tal /onduta4 8Depois de sua deten$"o, min0as /ir/unstRn/ias mudaram4 8?uem desen0ou a torre: De!ia !a/ilar /omo teria 5eito Clare: Sim, Drummond tin0a 3ue a/reditar 3ue o tempo e os a/onte/imentos eram os respons6!eis pelas di5eren$as em sua esposa, mas teria 3ue ir de!agar para l0e /on!en/er4 8Simon do CanterburT4 Drummond assentiu4 8Tem boa reputa$"o em Londres4 por 3ue l0e p@s o nome de #air0ope: ;esse momento (o0anna sentiu gosto no papel de esposa, por3ue Clare l0e 5alara longamente de sua bre!e etapa /omo tal4
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8&or3ue o 5alamos em nossa noite de bodas4 )le ar3ueou uma sobran/el0a e l0e dirigiu um sorriso presun$oso4 8#oi o m6>imo de /on!ersa intelig=!el 3ue 0ou!e entre n9s, se a mem9ria n"o me 5al0ar4 Sentindo8se objeto de seu apai>onado ol0ar, ela se rubori<ou4 8;"o A /erto, meu sen0or4 TambAm 5alamos do ur<e bran/o 3ue a don<ela p@s em nossa /ama para 3ue ti!Assemos boa sorte4 ) dos 5il0os 3ue !o/B me daria por isso4 )le riu4 8#oi a /on/ep$"o dos meninos o 3ue dominou a nossa /on!ersa e nossos atos4 ,ma !e< 3ue te a/ostumou ao ato, nun/a dei>amos a /ama4 ' ato: ' rubor e a /on5us"o a assaltaram, por3ue a !ers"o 3ue Clare l0e dera da noite di5eria muito4 #alara em termos romRnti/os, de adorar um ao outro e e>plorar /ada 5a/eta do amor4 Son0adoramente, utili<ara pala!ras /omo Dapre/iarE e DadorarE4 ' relato in5ormal do Drummond empana!a o segundo a/onte/imento mais 5eli< na bre!e !ida de Clare4 S9 /olo/ara o nas/imento de Alasdair por diante4 (o0anna se perguntou por 3ue Drummond n"o se permitia uma /arin0osa lembran$a do passado4 )ra o m=nimo tributo 3ue l0e podia dedi/ar a uma mul0er 3ue tin0a ido C tumba /om seu nome nos l6bios4 )n/oleri<ada pela insensibilidade dele, apressou8se a des/er a es/ada e a /ru<ar a 0abita$"o /omunal atA a entrada prin/ipal da torre, onde agarrou sua /esta e seu >ale grande4 8A/reditei 3ue 3ueria me a/ompan0ar ao po!oado Ndisse ela4 8Assim A, e ainda 3uero4 8Agarrou o objeto e a dei>ou /air sobre seus ombros4 8 Mas sua /on!ersa sobre /on/eber meninos me distraiu4 T"o 5uriosa /om ele 3ue pensou 3ue podia gritar, (o0anna /ontou atA /in/o e depois inspirou pro5undamente4 8;"o l0es distrairei de no!o, meu sen0or4 ' ol0ar dele se dirigiu a seus seios4 8)stou /erto 8disse, 3uerendo di<er o /ontr6rio4 Seu primeiro impulso 5oi l0e desa5iar, mas (o0anna o pensou mel0orF pretendia manter a distRn/ias entre eles4 &endurando a /esta do bra$o, o, pre/edeu ao sair4 8' 3ue !o/B gostaria de !er primeiro: DA !o/B, nua e se retor/endo debai>o de mimE, pensou Drummond4 Mas /onte!e seus impulsos4 antes de tomar a Clare /ompletamente /omo esposa de no!o, ela de!ia l0e re!elar os detal0es de sua rela$"o adHltera /om o 0omem 3ue agora era rei4 )nt"o supli/aria o perd"o de seu marido4 Mas, por todos os Santos, 0oje esta!a realmente tentadora, e perten/ia a ele4 Com esse pensamento l0e grati5i/ando, Drummond 5e/0ou a porta detr6s de si e e>aminou os arredores4 #air0ope ToQer, /onstru=da de a/ordo /om o desen0o /on/Bntri/o moderno, ele!a!a8se sobre um mont=/ulo4 Aos pAs da /olina, em lugar de um 5osso, um atal0o /oberto de pal0a rodea!a a torre4 alAm da estrada e ro$ando os grossos muros, 0a!ia uma 5ileira de /asas /om postes e !igas de madeira, t"o no!as 3ue ainda n"o se /ur!a!am4 As /0o$as dos /omer/iantes e os postos dos mer/ados se mistura!am /om as moradias4 's barra/7es dos soldados /ompun0am o edi5=/io maior4 )sta!am 5lan3ueados por uma pr9spera 5erraria a um lado e os est6bulos ao outro4 ;o e>terior do muro /ir/ular, de trBs metros de espessura, 5lores/iam a /e!ada e o mil0o, embora ali pastasse reban0o de gado e o!el0as4 Muito perto esta!a o ele5ante Long5elloQ, /om o mal80umorado a/ompan0ante do Drummond sobre seu lombo, rodeado de uma multid"o de alde"os e granjeiros /uriosos4 Mais C 5rente, outro muro, mais grosso 3ue o primeiro e preparado para a de5esa, rodea!a toda a propriedade4 +mpressionado, Drummond ol0ou a sua esposa e de no!o se perguntou /omo o /onseguira, por3ue a torre era t"o boa /omo 3ual3uer e a propriedade mais ri/a do 3ue ele espera!a4 A Clare 3ue
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ele re/orda!a era in/apa< de /al/ular ou planejar o m=nimo para go!ernar a menor das /asas4 A3uela /omunidade de5ens6!el e 5lores/ente era um no!o testemun0o de 3ue re/ebera o assessoramento de um perito4 Clare, sua esposa in5iel e m"e de seu 5il0o4 ,m peso pare/eu /ur!ar ao Drummond ao pensar no guri, seu Hni/o 5il0o !i!o4 tirou o /0apAu abrandando8se /om a mul0er 3ue tin0a a seu lado4 Sempre tin0a sido ador6!el, sua pele sua!e e 5irme, dada a rubores !irginais, seu /abelo espesso e bril0ante /omo o ouro4 )ntretanto, agora seus ador6!eis ol0os /astan0os l0e obser!a!am /om /autela, e embora o ti!esse tentado n"o podia o/ultar a inteligBn/ia 3ue 0a!ia neles4 'nde e de 3uem a tin0a ad3uirido: Seu ol0ar bai>ou a seus l6bios, e os en/ontrou mais /0eios do 3ue re/orda!a e mais propensos a um atrati!o sorriso4 &are/ia uma mul0er majestosa, segura e apai>onada4 )ssa Hltima 5a/eta interrompeu sua admira$"o4 Deitara8se /om o 0omem 3ue agora go!erna!a o pa=s4 ) se )duardo ++ pretendesse mantB8la /omo amante: Mudou a /esta de um bra$o para o outro4 8TBm 3ue me e>aminar t"o minu/iosamente: #a<e8me sentir /omo uma /erda no mer/ado4 Drummond n"o p@de e!itar rir4 8?ual3uer 0omem 3ue te /ompare /om um por/o mere/e adoe/er em uma po/ilga, e eu mentiria se dissesse 3ue n"o A um pra<er para a !ista4 Sempre 5oi assim4 Come$ou a bai>ar as le!antadas es/adas4 8'brigado, meu sen0or4 TBm mais pergunta sobre a torre: Tin0a dH<ias, e tambAm anos para obter as respostas4 8' 3ue 0a!ia a3ui antes: 8,m /ulti!o 5lores/ente de samambaias, /om ur<e e tojo para l0e dar /or e turbaras para o aroma4 iu ante sua 5esti!a resposta e re/ebeu um sorriso4 ' mudo inter/Rmbio 5oi estran0amente satis5at9rio e inesperado4 8?uanta terra possu=mos: Desli<ou8se gra/iosamente es/ada abai>o, en3uanto uma sua!e brisa l0e le!anta!a a tou/a re!elando um /ilindro de tran$as de /or trigueira na nu/a4 ) /0eira!a a ur<e, sua 5ragrRn/ia 5a!orita4 8&ossuo a terra e o /ontrole da 6gua no terreno 3ue se pode per/orrer a /a!alo em um dia em todas as dire$7es, segundo o de/reto 3ue me /on/edeu o !el0o rei4 Seu uso do singular sublin0a!a sua no!a nature<a independente4 )le se en/arregaria de l0e tirar esse mau 06bito4 8?uanto /ulti!amos: 8S9 a sublo/a$"o aos agri/ultores4 )m tro/a re/ebo os primeiros 5rutos de sua /ol0eita4 Se ela deseja!a uma disputa sobre pronomes, ele se emprestaria /om gosto4 8' 3ue 5a<emos /om os bene5=/ios: 8Com os do ano passado /onstru= 3uatro /asas no!as, das 3uais agora /obro rendas4 Dete!e8se na metade da /olina e apontou !6rios edi5=/ios 3ue ele tin0a admirado momentos antes4 8TambAm e/onomi<o su5i/iente din0eiro para usar /al nos /ampos, demonstrou8se 3ue enri3ue/e o /0"o4 Seu met9di/o relato de sua 5orma de administrar a terra surpreendeu tanto a Drummond /omo seu desejo por ela4 &ara e>plorar seus en/antos teria 3ue esperarF por 0ora a5undaria em sua mente4 8A/reditei 3ue assumir responsabilidades te /0atea!a4 Apertou os l6bios e ol0ou os elegantes Rngulos de sua mand=bula4 Gostaria de /olo/ar sua bo/a a= e pro!ar a 5ragrRn/ia das 5lores de )s/9/ia em sua pele4 'l0ou para a /asa do guarda4 8)m tempos assim 5oi, mas gra$as a !o/B as /ir/unstRn/ias me obrigaram a superar min0a
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debilidade4 8)sta!a8l0e /ondenando por de5ender sua /ultura e sua terra /ontra )duardo + e dei>ar a ela 3ue as arrumasse so<in0a4 8Se n"o te ti!esse deitado /om um pr=n/ipe, os Ma/3ueen l0e teriam a/ol0ido4 &oderia ter !i!ido segura no seio de meu /l"4 ,m en/ol0imento de ombros agitou seu >ale grande4 8Sou 5eli< a3ui4 8 e/ol0endo o bordo de seu !estido, apressou8se a des/er o resto dos degraus4 &ara manter a 0armonia, Drummond abandonou o assunto antes do 3ue de!eria 0a!B8lo 5eito4 )mbora ti!esse passado anos angustiando8se pelo estado dos assuntos do /l" Ma/3ueen, 5inalmente perdera toda a esperan$a de !oltar para as terras altas4 Toda uma !ida de lealdade tiraram dele e, /omo as 5ol0as se/as jogadas sobre /ar!7es a/esos, sua saudade da )s/9/ia se trans5ormou em uma ne/essidade imperiosa4 Se ela admitia sua in5idelidade, /eder8l0e8ia suas terras /omo presente, agarraria ao Alasdair e se dirigiria ao norte4 Sua 5am=lia l0es re/eberia /om os bra$os abertos, embora Alasdair 5osse /onsiderado 5il0o de uma prostituta, por3ue todos sabiam 3ue se entregou a um inglBs4 Durante anos Drummond a odiara por isso4 8?uem te ajudou: 8perguntou brus/amente4 Ante seu tom en/oleri<ado, ela retro/edeu e l0e ol0ou4 8,ma /on5raria de engen0eiros romanos se le!antou da tumba e me rogou 3ue l0es permitisse /onstruir a torre 8respondeu tambAm brus/amente4 8 Sentei8me em um tron/o 5orrado de seda e /omi amadure/idos 5igos en3uanto eles /onstru=am o /astelo de meus son0os4 Momentos depois de 3ue sua mente /ome$asse a 5un/ionar de no!o, Drummond /onte!e a risada4 D?ue estran0o 8pensou8, /omo se tornou t"o di!ertida e o/orrente4E Cru<ou a bem /uidada grama4 8Aprendi muitas /oisas na abadia4 Arrependia8se de seu absurdo estalo: &or 3uB: Subitamente, pensou nas 0ist9rias 3ue /ontara de sua in5Rn/ia4 8Aprendeu da irm" Margaret: 8Sim, alguns /on0e/imentos re/ebi dela4 'b!iamente n"o 3ueria dis/utir o assunto, o 3ue era estran0o, por3ue sua in5Rn/ia tin0a sido um de seus assuntos 5a!oritos4 8)nt"o 5oi algum de seus amigos dali: Meridene ou a outra garota4 Como se /0ama!a: (uliana: Du!idando de aonde se dirigiam, ela e>aminou a 5ileira de moradias apoiadas /ontra o muro4 Logo, /om serenidade, disse: 8#oi (o0anna4 )le per/ebeu uma mudan$a em seu 0umor, no!amente o re/eio 3ue notara antes4 8Sim, agora me lembro4 Sempre di<ia 3ue (o0anna seria /apa< de dirigir um e>Ar/ito em uma /ru<ada4 Como resposta, murmurou DpoderiaE e se dirigiu para a loja do a$ougueiro4 8's ar3ueiros !oltar"o logo4 )stou segura de 3ue !o/B gostar6 de /on0e/er o /a$ador4 A/udir6 a3ui444 se ti!eram B>ito4 A /on!ersa insubstan/ial tin0a sido um de seus passatempos 5a!oritos4 Agora pare/ia preo/upada4 De/idido, al/an$ou8a4 8&or 3ue teria 3ue me gostar da /ompan0ia desses tipos: 8'l0ou8a e !iu l6grimas em seus ol0os4 8 por 3ue /0ora: 8;"o estou /0orando4 8A mentira se 5e< e!idente ao en>ug68las l6grimas4 8 L s9 a lu< do sol4 8) eu sou um prestamista !ene<iano4 Me diga por 3ue te transtorna tanto men/ionar a seu amiga da abadia4 8Me dei>e, Drummond4 Simplesmente sinto 5alta das pessoas dali4 8)nt"o l0es /on!ide a te !isitar4 8) a/res/entou: 8 Tem min0a permiss"o4 's ol0os dela relampejaram de indigna$"o e sua /ara se !oltou da mesma /or 3ue sua
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desbotada sobre5alda4 8&ossi!elmente o 5a$a 8rep@s4 Se era inteligente e /uidadoso, poderia a!eriguar entre os 0abitantes do po!o se algum 0omem a !isita!a /om regularidade4 8)nt"o estamos de a/ordo4 ) depois de 3ue !ejamos o a$ougueiro, pode me apresentar a todos os do po!oado4 8L0e apresentar: ;"o l0e disse Amauri 3ue era meu mi444 marido: )le resistiu o impulso de to/68la e !en/er sua resistBn/ia4 8Dei>ei8te o pra<er de 5a<B8lo4 Abriu a bo/a para repli/ar mas mudou de opini"o4 Drummond se sentiu de/ep/ionado ao !er /omo ela se domina!a, pois gosta!a dessa no!a e !eemente Clare4 8L ob!io 8disse (o0anna, /omo se a/eitasse a uma peti$"o mundana4 Logo passou sob o mos3uiteiro e desapare/eu no interior do a$ougue4 Drummond se <angou4 Sua mul0er de!eria /elebrar sua !olta a /asa4 De!eria l0e apresentar a todo mundo /om o respeito de!ido ao sen0or da torre4 De!eria mostrar8se agrade/ida por3ue seu marido a ti!esse a/eitado de no!o4 8*Bm, meu sen0or: A alegria de seu tom l0e sossegou um pou/o4 ,ma !e< no interior a !iu de pA junto a um 0omem barbudo /ujos bra$os eram t"o grossos /omo os presuntos 3ue pendura!am do teto4 Seu espesso /abelo /astan0o esta!a penteado muito espa$ado e tin0a uma /uriosa me/0a de /abelo bran/o sobre a tBmpora es3uerda4 Le!a!a um a!ental man/0ado sob seu !entre proeminente e, 3uando sorriu, ao Drummond pare/eu sin/ero4 L0e indi/ando 3ue se adiantasse, Clare disse: 8Meu sen0or, este A (o0n Pandle, um bom /rist"o e e>/elente a$ougueiro4 ' 0omem se in/linou ligeiramente4 8Bem8!indo a /asa, lorde Drummond, e bendito seja Deus4 ' 3ue o/orreu: A/reditamos 3ue tin0a morrido4 Drummond n"o esperara piedade de )duardo +4 )ntretanto, )duardo ++ pro!a!elmente pro/ura!a algum pra<er per!erso ao de!ol!er ao Drummond a sua mul0er, 3ue o /on!ertera em um /orno4 )mbora todo mundo soubesse, n"o ia 5alar do assunto /om um a$ougueiro4 8)s/apei C justi$a do !el0o rei4 Pandle assentiu4 8) se es/ondeu nas terras altas esperando 3ue morresse4 Deus ben<a a seu 5il0o por l0es 0onrar4 ' no!o rei o 5a<, n"o A assim: 8Sim4 ;"o por6 s=tio ao #air0ope ToQer 8disse, e pensou: DA n"o ser 3ue !en0a em bus/a de sua amante4E 8Sua sen0oria nos /ontou isso tudo de !o/B 8seguiu o a$ougueiro4 8 Min0a 0ist9ria 5a!orita A a de /omo matou a um ja!ali sel!agem /om uma adaga /omo Hni/a arma4 TambAm A a 5a!orita do Alasdair4 Trans5ormou8l0e em um santo para o menino4 )stupe5ato, Drummond ol0ou C mul0er 3ue tin0a a seu lado4 Com a /abe$a in/linada, brin/a!a /om as 5itas rosa 3ue adorna!am sua /esta4 por 3ue in!entara essa 0ist9ria: )ra pura 5antasia, por3ue nen0um 0omem em seu s"o julgamento en5renta!a a um ja!ali sem uma espada e uma lan$a4 Depois da /on5us"o, Drummond sentiu uma de onda de orgul0o, por3ue 5alara bem dele a seu 5il0o4 Sabendo 3ue de!ia 5a<er algum /oment6rio, disse o primeiro 3ue l0e !eio C mente: 8Min0a sen0ora me adula muito4 (o0n Pandle sorriu a5etuosamente4 8Assim A ela, meu sen0or4 ;"o 0ou!e nem 0a!er6 jamais alma t"o boa e generosa4 eparte a tur5a /om todos n9s4 Se 0ou!esse ne/essidade de protegB8la, tro/aria a lamina de a$ougueiro pela espada4
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Drummond esperara ran/or nessa gente4 Depois de sua libera$"o em abril, atrasara todo o poss=!el para /umprir /om a ordem do )duardo ++ de 3ue residisse no #air0ope ToQer4 Long5elloQ engordara na lu>uriante /ampina inglesa4 Drummond tampou/o esperara impar/ialidade dos 0abitantes de #air0ope4 De!ia p@r a pro!a sua lealdade4 &odia esse a$ougueiro /on5irmar as suspeitas de Drummond de 3ue sua esposa seguia dispensando seus 5a!ores ao re/Am /oroado )duardo &lantagenet: A tal 5im, Drummond apontou Cs grosas 5atias de /arne4 8Suas mer/adorias pare/em dignas de nosso no!o soberano4 (o0n Pandle in/linou a /abe$a4 8' por/o: ;"o di<em 3ue gosta da !a/a: Assim, o a$ougueiro /on0e/ia os gostos do rei4 Sem dH!ida pun0a um /uidado espe/ial em agradar o paladar do monar/a /ada !e< 3ue pernoita!a no #air0ope ToQer4 'l0ando a sua esposa in5iel, Drummond sentiu ressurgir a antiga /9lera4 8Disse8l0es isso Sua Majestade: 8perguntou ao a$ougueiro4 Com aspe/to de ter sido golpeado, o 0omem 5i/ou r=gido4 8' rei n"o 5ala /om pessoas /omo eu4 Agora 3ue esta!a a ponto de agarr68la em sua primeira mentira, Drummond go<ou de sua !it9ria4 8)nt"o /omo sabe 3ue pre5ere a !a/a ao por/o: 8insistiu4 8' irm"o (uli6n o disse4 ' ou!iu di<er ao prior da abadia do SQeet0eart, 3uem o ou!iu di<er ao pr9prio ar/ebispo 3uando este!e no Carlisle santi5i/ando as galAs4 'u!istes outra /oisa: Drummond 5i/ou sem pala!ras, subitamente perdido em muitas ideias 5alsas4 Sua esposa apartou a !ista, mas n"o antes de per/eber a de/ep$"o em seus ol0os4 Sentiu8se en!ergon0ado de si mesmo e pro/urou algo 3ue di<er4 ' a$ougueiro pare/ia al0eio tanto ao jogo do Drummond /omo C rea$"o de sua mul0er4 Con5iando na sorte, Drummond 5or$ou a m6s/ara de um sorriso4 8L /erto 3ue o no!o rei pre5ere a !a/a ao por/o, mas a/redito 3ue tro/aria de opini"o se !isse estes presuntos4 Clare ele!ou os ol0os e soprou /om irrita$"o4 ' a$ougueiro se sentiu adulado4 8'brigado, meu sen0or4 Ansioso de partir /om sua mul0er, Drummond estendeu a m"o4 8*amos, 3uerida: L0e ignorando, ela disse /om deli/iosa do$ura: 8(o0n, en!ie uma pe$a dessa /arne444 para meu am6!el sen0or4 Logo deu a !olta e se dirigiu C /abana do te/el"o4 &or /ima do ru=do dos teares, Drummond tentou /ompro!ar as 0ist9rias de )duardo &lantagenet sobre suas pa3ueras /om a esposa do Drummond4 Mas o te/el"o demonstrou ser leal a Clare, igual ao sapateiro, a don<ela do mer/ado e o 5erreiro4 &ara /onsterna$"o de Drummond, todas as pessoas /om as 3uais 5alou /on0e/iam uma 0ist9ria de seu !alor 3ue ri!ali<a!a ou supera!a a do a$ougueiro4 ) todas as 0ist9rias 0er9i/as 3ue atribu=am a ele pro/ediam de Clare Ma/3ueen4 &or 3ue o /on!ertera em um /orno e depois in!enta!a essas 0ist9rias: ?uando sa=ram da loja de !elas, ela se !oltou para o Drummond e disse: 8S"o boas pessoas e n"o mere/em 3ue as utili<em /omo pe7es em seu insensato jogo4 TambAm l0e pare/eram pessoas agrad6!eis, abertas e sin/eramente agrade/idas de l0e ter ali4 Mas sua gratid"o n"o absol!ia a ela4 8;ega sua rela$"o /om o )duardo: 8perguntou4 8;"o nego 3ue uma noi!a de tre<e anos pode ser presa 56/il de um pr=n/ipe real4 4 8,ma es/o/esa de/ente nun/a abriria !oluntariamente suas pernas a um inglBs4
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8) o 3ue passa /om todas as 0erdeiras Douglas 3ue se /asaram /om /ondes ingleses: Como se atre!ia a mostrar8se t"o edu/ada e ra<o6!el sobre l0e p@r os /0i5res, /omo se n"o ti!esse tido es/ol0a: 8;"o me interessam esses 0abitantes das terras bai>as4 8&ois eu n"o ti!e es/ol0a4 8Teria 3ue me 0a!er pedido /onsel0o 8rep@s4 )la se apro>imou tanto a ele 3ue suas roupas se to/aram4 8(uro pelo Alasdair 3ue eu n"o podia ir l0e bus/ar, Drummond4 Seu ol0ar penetrante l0e /0egou C alma e de no!o pensou 3uanto mudara seu /ar6ter, e 3uanto mais a ol0a!a mais /erto esta!a de 3ue seu aspe/to tambAm mudara4 &erdera suas sardas in5antis e j6 n"o agita!a as pestanas para /0amar sua aten$"o e pro!o/ar sua admira$"o4 Ao pare/er, essas /oisas j6 n"o l0e interessa!am4 Mas teria o 3ue deseja!a dela4 8)ssas s"o pala!ras auda<es, !indo de ti4 L0e dirigiu um sorriso 5also4 8*o/B A um 0omem auda<4 )le reparou /omo o sol 5a!ore/ia sua pele e 3ue 3ual3uer 0omem admiraria seus 3uentes ol0os /astan0os e sua e>pressi!a bo/a4 Sua !ida seria mais pl6/ida se seu /ar6ter 5osse igual de agrad6!el e sua moral n"o ti!esse m6/ula4 8&osso ser mais auda< ainda 8resmungou4 8)nt"o ensine sua tBmpera a seu 5il0o 8rep@s ela se/amente4 8 )stou segura de 3ue apre/iar6 mais 3ue eu seu desdobramento de /onduta brutal4 )le se en/ol0eu ante a3uela des/ri$"o4 8)st6 <angada /omigo: (o0anna dei>ou /air a /esta4 8Sim, estou4 &assei a maior parte do dia l0e !endo /onspirar para me 5a<er pare/er /omo uma prostituta ante min0a pr9pria gente4 Mas eles me respeitam e pro/uram meus /onsel0os4 Agora, se me des/ulpar, ten0o li!ros 3ue !er e ser!entes 3ue /ontrolar4 S9 seu pai o tratara /omo um rapa<in0o assim, pensou Drummond4 8#a< 3ue o 5a$a seu administrador4 8)u sou meu administrador4 8*o/B: 8assombrou8se ele4 Soou um sino4 8S"o as 3uatro 8disse ela4 8 Alasdair ter6 terminado suas aulas4 &rometeu l0e mostrar seu ele5ante4 Con5io em 3ue n"o l0e de/ep/ione4 (antamos Cs oito4 Dito isto, deu8se a !olta e /ome$ou a subir as es/adas da torre4 Drummond a ol0ou a5astar8se, as /ostas r=gida e balan$ando os 3uadris4 8Se es3ue/eu de algo 8gritou4 )la se !oltou /om e>press"o de /9leraF por3ue pare/ia uma mul0er de5endendo seu lar4 8Segundo a 0ist9ria do 5erreiro 8disse ele8, 3uando ia brigar /ontra )duardo + sempre re/ompensa!a meu /a!al0eirismo /om um beijo de despedida4 A/redito 3ue !oltar da morte mere/e uma demonstra$"o de a5eto similar4 )la se dirigiu para ele 3ue, sentindo8se o gal" de todas as 0ist9rias 3ue es/utara, preparou8se para re/eber seus 5a!ores4 Logo a re/0a$aria, ou possi!elmente n"o4 Mas em lugar de l0e o5ere/er o beijo 3ue espera!a, ela agarrou a /esta4 8*ades /om !ento 5res/oM ?uando reatou a as/ens"o /om passos mais r6pidos e de/ididos, Drummond seguiu admirando8a4 )3ui!o/ou8se ao tirar /on/lus7es, mas /ertamente /onseguira 5a<B8lo sentir8se /omo um adorno inHtil em seu pr9prio lar4 TambAm tin0a 5eito surgir o menino brin/al0"o 3ue 0a!ia nele, por3ue subitamente desejou /orrer es/ada a/ima e belis/ar seu bonito traseiro4
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Com esse pensamento tentador, des5rutou /om a perspe/ti!a da noite 3ue l0e espera!a4 (o0anna a/aba!a de 5e/0ar /om la/re uma /arta C irm" Margaret em 3ue l0e in5orma!a da !olta do Drummond, 3uando entrou Bertie Stapledon4 Com a boina na m"o e um /en0o de preo/upa$"o na 5rente, re/linou8se /ontra a porta4 Le!a!a uma a!ultada tHni/a rodeada aos 3uadris e umas meias 3ue remendara ele mesmo4 8De!eria ter estado ali para l0es ad!ertir de sua /0egada4 Satis5eita por sua lealdade, ela tentou l0e subtrair importRn/ia C situa$"o4 8)nt"o 3uem pes/aria: Pomem amante de pass68lo bem, /om debilidade pelas trutas gordas e a5ei$"o C /a$a, o !iH!o era uma presen$a /onstante na !ida da (o0anna4 Como sempre, assumiu o papel de /onsel0eiro4 8&ensastes o 3ue 5a<er: 8?uase n"o pensei em outra /oisa4 Ao pare/er, terei 3ue aprender a ser uma esposa para ele4 8)!elTn di< 3ue insistiu em o/upar seu lugar na mesa esta noite4 )la deu de ombros4 8Sempre pensei 3ue era mero /erimonial4 8) 3uando der de !agar pelas ameia durante a noite agitar6 uma /enoura ante o Alasdair4 A ternura in!adiu (o0anna4 ;"o poderia 3uerer mais ao Alasdair, embora n"o o ti!esse le!ado em seu pr9prio !entre4 ?uando os problemas da maternidade a assalta!am, Bertie sempre esta!a a= para ajudar4 8Du!ido 3ue nos a/osse /om essa amea$a4 ,m ele5ante A algo mais emo/ionante4 8Como /onseguiu lorde Drummond essa /riatura: 8;"o sei, mas me propor/ionar6 um assunto de /on!ersa /om ele4 8Como A para !o/B, ladT Amiga: 8' /arin0oso apelati!o se /un0ou a noite em 3ue sua esposa morreu4 Bertie esta!a pesaroso e so<in0o4 (o0anna o animara a 5alar4 ' triste a/onte/imento selara sua ami<ade4 8Con5uso, Bertie4 Sinto8me !ulner6!el, /omo se esti!esse a ponto de estragar tudo4 8+magino 3ue 5i/ou estupe5ata ao l0e !er4 8;em a metade 3ue 3uando me /0amaram por seu nome4 Tin0a8l0e tomado por um impostor4 Bertie riu, mas 3uando ela n"o se uniu a suas risadas, 5i/ou sArio4 8&erdoe, mas suspeito 3ue esteja t"o transtornado 3uanto !o/B4 (o0anna se sentiu ali!iada4 8;"o tin0a pensado nisso4 8L natural 3ue n"o o 5i<esse4 Seus antigos enganos dan$aram ante ela /omo dem@nios ao redor de uma 5ogueira4 8De!eria ter 5eito a!erigua$7es sobre ele, ao menos uma !e< em todos estes anos4 8&or 3uB: ;"o /0ama!am o !el0o )duardo o martelo dos es/o/eses por3ue se !isse a si mesmo /omo um /arpinteiro4 'dia!a aos montan0eses mais 3ue aos galeses4 ;inguAm tin0a esperado 3ue l0e perdoasse a !ida de Drummond, e 3uanto menos se /omuni/asse Clare Ma/3ueen /om esse &lantagenet, mel0or4 Se ti!essem es/rito em seu 5a!or, poderia ter atra=do a aten$"o sobre seu 5il0o4 Bertie /on0e/ia o roman/e de Clare /om )duardo ++, e tin0a ra<"o no 3ue se re5eria ao perigo de /0amar a aten$"o4 Segundo Drummond, o real amante de Clare n"o a es3ue/era4 (o0anna tin0a um problema maior agora4 8Drummond est6 /on!en/ido de 3ue sou a amante do no!o rei4 8&or 3ue teria 3ue a/reditar isso: 8&are/e 3ue )duardo o disse4 8?ue o /Au nos ajude, por3ue in/lusi!e o mais bondoso dos 0omens di< 3ue )duardo ser6 um rei terr=!el4 )u o re/ordo /omo um pr=n/ipe inHtil4 )m /ir/unstRn/ias normais, ela teria se irritado ante estas predi$7es pessimistas sobre o
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go!erno do no!o rei4 Mas agora tin0a seus pr9prios problemas4 8Me /onte o 3ue se lembra do Drummond4 8;"o esta!a muito unido a ele, sabe: ) tin0a um pun0ado de irm"os menores e parentes nessa 5ortale<a das terras altas4 Dedi/a!am todo o tempo a brigar e batal0ar4 Mas ele se sobressa=a entre a multid"o, orgul0oso /omo um 0omem re/Am renomado /a!al0eiro, a primeira !e< 3ue l0e !i4 Seu pai di<ia 3ue esta!a destinado a algo grande4 8) Drummond a/redita!a: 8Se o re/ordar /orretamente, ria e jura!a 3ue era por /ausa de ter nas/ido em domingo do &ente/ostes4 8)ra popular: 8Sim, mas era o primogBnito, /om todas as ben$7es de seu pai4 )ra um dem@nio /om uma espada na m"o direita e uma adaga na es3uerda4 ;e/essitando algo para /ompensar o pe/ado de Clare, (o0anna disse: 8Teria amantes, supon0o4 8;"o sei nada disso 8disse Bertie, /om muita rapide< e C de5ensi!a4 8&odemos estar /ertos, A ob!io, de 3ue agora se emendou4 8Ao menos n"o trou>e nen0uma mul0er /om ele4 S9 l0e a/ompan0a um galAs embusteiro de nome Morgan #aQr4 8Alojaremos8l0e na torre: Sem ran/or, Bertie disse: 8;"oF A um o/upante de est6bulos4 8+n/linou a /abe$a para a ar/a4 8 *ejo 3ue Amauri n"o subiu ainda a bagagem de lorde Drummond4 DA 3ue 3uarto:E, perguntou8se ela por enAsima !e<4 ) se en5rentou de no!o a triste realidade de 3ue n"o sabia o 3ue 5a<er /om o Drummond Ma/3ueen4 8Ainda n"o l0e ordenei 3ue o 5i<esse4 8&oderia p@r ao Alasdair /omigo e 5i/ar /om seu 3uarto para !o/B4 #air0ope ToQer n"o tin0a 3uarto de 09spedes4 ?uando Lorde Douglas ou o o5i/ial l0es !isita!am, (o0anna seguia o /ostume e dei>a!a seu 3uarto aos 09spedes importantes4 Mas Bertie a/aba!a de l0e dar uma solu$"o pro!is9ria ao problema do alojamento4 8#a$a 3ue )!elTn le!e as /oisas do Alasdair a seu 3uarto e as min0as ao dele, antes 3ue pon0a a mesa, e l0e diga 3ue 5e/0e o bi/o ou a en!iarei de !olta /om sua 5am=lia4 8#arei8o, mas 5alando /om lorde Drummond 5a< uns instantes pare/ia uma pomba arrul0adora4 Antes ou depois l0e dir6 o 3ue ele 3uer saber4 ) se n"o o 5a<, o jo!em Alasdair o 5ar64 )ra /erto, e (o0anna de!ia preparar respostas para todas as perguntas do Drummond4 Mas primeiro tin0a 3ue saber mais dele4 8A/redita 3ue 3ueria a Clare: Bertie ele!ou os ol0os ao teto4 8;un/a o disse, embora ela o perguntasse /om 5re3uBn/ia4 )ram jo!ens 3uando se /asaram, ele !inte e trBs, e ela 3uase tre<e4 Tratou8a bastante bem, mas nun/a renun/iou a pa3uerar /om outras mul0eres4 ,ma delas l0e deu dois 5il0os4 's pobres morreram antes de /ome$ar a engatin0ar, ao menos isso di<em os rumores 3ue /orrem4 (o0anna pensou 3ue se seu marido tomasse uma amante e l0e desse 5il0os, sentiria8se tra=da e du!idaria de sua pr9pria !alia4 &obre Clare4 )ssa desgra$a podia o/orrer a 3ual3uer uma4 De/idiu a/elerar ainda mais a partida de Drummond Cs terras altas e ao seio de seu /l"4 8Du!ido 3ue 5i3ue 8disse4 8Du!ido 3ue se !6 8rep@s Bertie4 ' temor a in!adiu4 8;"o diga isso, Bertie4 Tem 3ue ir8se sem des/obrir 3ue n"o sou Clare4 8Gan0astes de piores monstros 3ue ele, e me /anoni<em se o o5i/ial l0es 5eli/itar por isso4 )stou /erto de 3ue mudar6 de um lugar a outro depois de uns 3uantos /opos de !in0o 3uando se
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inteirar das not=/ias4 amsaT P6, o o5i/ial de Dum5ries, tin0a sido seu de!oto /ampe"o atA 3ue (o0anna se tirou o luto4 )nt"o se trans5ormou em seu primeiro pretendente4 )mbora ti!esse sido /lara e 5irme em re/0a$ar seus /uidados, ele tin0a sido igualmente persistente4 )stran0a !e< se preo/upa!a de 3ue outros 0omens a abordassem, por3ue amsaT mantin0a C maioria a raia4 Mas poderia a5ugentar a um marido: Deu uns golpes na mesa /om as /artas4 8Ten0o8l0e es/rito uma /arta4 TambAm ten0o es/rito C irm" Margaret e a Meridene4 A ternura sua!i<ou a /urtida /ara de Bertie4 8A abadessa desgastar6 um ros6rio re<ando por !o/B4 A sen0ora Meridene o representar6 em uma de suas tape$arias4 ;un/a 0ou!e meninas t"o a5ortunadas /omo Clare e (o0anna, e depois Meridene, pois a irm" Margaret ti!era /uidado /omo o ti!esse 5eito uma m"e4 #ora t"o protetora e maternal 3ue (o0anna pensa!a Cs !e<es 3ue a abadessa errara sua !o/a$"o4 8&e$o8l0e 3ue nos !isite4 8Seria estupendo 3ue o 5i<esse, e sem pressa, por3ue amsaT P6 arrebentar6 seu /a!alo para /0egar a3ui4 Lastimo 3ue /orra diante de seu de!er4 Mo!ida por um 5ero< sentido de amparo de seu lar e de seu 5il0o, (o0anna se apro>imou da janela e e>aminou o p6tio e>terior4 8A primeira !isita de amsaT resultar6 interessante e distra=da4 ?uando /0egar, direi ao Alasdair 3ue pode 5a<er a ronda /om o guarda4 8+sso ele adorar64 8Se 0ou!er problemas entre Drummond e amsaT, Alasdair n"o de!e presen/i68los4 's ol0os do Bertie bril0aram de jHbilo4 8)ssa noite tambAm de!er=amos bus/ar Cs mul0eres 3ue desmaiam e aos meninos tra!essos4 (o0anna es/utou s9 pela metade, por3ue por 5im !ira o ele5ante4 ' /ora$"o l0e deu um tombo, por3ue o animal pare/ia um ponto /in<a no 0ori<onte4 Drummond le!a!a a Alasdair a dar um passeio4 ) se o le!a!a para sempre: Deu a !olta e /orreu para o est6bulo, o temor subindo C garganta /omo se 5osse b=lis4

Captulo 3 )n/arrapitado em uma /adeira a/ol/0oada, /om seu 5il0o diante dele, Drummond passea!a no Long5elloQ4 ,ma manta te/ida espe/ialmente, /om bolas e /ampain0as, protegia o largo lombo do animal e amorte/ia aos passageiros4 ' passo lento e a posi$"o ele!ada permitiam uma !is"o /ompleta de suas posses4 Campos maturados pelo !er"o /on!ertiam a terra em muito ondulantes /ereais4 Drummond se perguntou por 3ue sua mul0er n"o !aria!a as planta$7es4 As er!il0as e os 5eij7es 5lores/eriam nos sul/os4 +n/lusi!e podia ter gan0o nesses /ampos4 ;o 0ori<onte, para o oeste, le!anta!a8se SolQaT #irt04 Ao norte, na distRn/ia, um lago bastante grande pare/ia uma gigantes/a bandeja de prata4 Mais perto, um regato /om bordas ro/0osas e /obertas de 6r!ores, serpentea!a pela /ampina4 Long5elloQ a!an$a!a lentamente para a 6gua4 )ra um ma/0o !el0o e tran3uilo 3ue obede/ia a Drummond sem !a/ilar e s9 em o/asi7es suas enormes patas se separa!am da estrada4 8?uero me p@r de pA4 8Alasdair 5i/ou de /9/oras , dispondo8se a erguer8se4 Drummond de/idira 3ue a pa/iBn/ia era um estran0o dom 3uando se trata!a /om meninos de sete anos4 8+sso 06 dito, 5il0o, ao menos uma dH<ia de !e<es4 Com seu magro traseiro no ar, Alasdair ol0ou ao Drummond por /ima do ombro4 As sardas salpi/a!am seu nari< e suas bo/0e/0as, e uma pro!o/a$"o 5amiliar relu<ia em seus ol0os4
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8)nt"o diga 3ue sim4 Alasdair 0erdara a bo/a de sua m"e4 TambAm sua teimosia4 Sua no!a teimosia, /orrigiu8se Drummond, por3ue 3uando se /asou ela era d9/il e amig6!el4 8Sente8se, AlasdairM 8)s/ute, pai4 &oderia me /on!en/er de l0e ser!ir /omo es/udeiro, se dei>asse te /on!en/er a me p@r de pA4 8;"o4 8Mas se ti!er 3ue administrar estas terras algum dia, de!erei sabB8lo tudo sobre granjas e gado4 8Agitou os bra$os, e>asperado4 8 ) /omo poderei se n"o me permite me le!antar e !B8lo: ' menino poderia nego/iar sua sa=da de um barril selado4 Mas poderia dirigir uma espada: 'l0ando atentamente, Drummond disse: 8&oderia me /on!en/er de n"o dar bril0o a seu traseiro /om uma /orreia de /ouro, se te pudesse /on!en/er de 3ue se sentasse4 Milagrosamente, o menino obede/eu, mas resmungou: 8TBm medo do 3ue dir6 mam"e4 A a5irma$"o resultou t"o inesperada 3ue Drummond 3uase riu4 Se ele ti!esse 5alado t"o irrespeitosamente a seu pai 3uando era pe3ueno, l0e teriam en/arregado a temida tare5a de limpar /otas de mal0a4 8Tem maneiras de um te>ugo en/urralado4 T"o pre/o/e /omo um pr=n/ipe, Alasdair !oltou a 5i/ar de /9/oras 4 8;"o l0e repreender6, pala!ra de 0onra4 Mam"e A muito pa/=5i/a4 Mam"e4 ' som dessa pala!ra era outra raridade4 Ao longo da Hltima 0ora, Drummond a ou!ira em mais !e<es 3ue em toda uma semana no /astelo do Ma/3ueen4 ' assunto patriar/al do /l" tin0a lugares e de!eres espe/=5i/os para as mul0eres, e mimar a seus 5il0os n"o entra!a /ertamente neles4 8;o pr9>imo ano, 3uando 5or maior, eu tambAm !ou es/alar o muro de um /astelo4 Drummond lan$ou a seu 5il0o um ol0ar amea$ador e logo esperou a 3ue se sentasse4 8TambAm: 8Como 5e< !o/B 3uando o mal!ado nobre !iJing se3uestrou a mam"e4 &ego por surpresa, Drummond ol0ou a /abe$a de seu 5il0o e seu arbusto de /abelo negro ondulado 3ue alberga!a todo tipo de ramos4 Alasdair, e!identemente, re5eria8se a outra das 0ist9rias 3ue /onta!a sua m"e4 8?ueimou suas !elas para 3ue n"o pudesse 5ugir /om ela4 ,ma resposta se abriu /amin0o na /on5usa mente do Drummond4 8' /astelo do Ma/3ueen est6 a trBs dias a /a!alo do mar, e n"o tem mole4 8): Drummond se e3ui!o/ara ao responder /om l9gi/a4 )sta!a aprendendo rapidamente 3ue n"o 0a!ia nada l9gi/o nas 56bulas in!entadas por sua mul0er4 8)m agrade/imento ela l0e deu um beijo 8disse Alasdair4 8?uerer6 di<er um beijo /omo prBmio4 8;"o 8sa/udiu a /abe$a4 8 Pe/JleT di< 3ue o mel0or 3ue uma garota pode dar a um menino A um objeto4 I idade de Alasdair, Drummond j6 entendia as insinua$7es entre adultosF tambAm !ira seu pai e seus parentes mais !el0os satis5a<er seus pra<eres mas/ulinos /om as empregadas do lugar4 A in5idelidade era uma pr6ti/a a/eita e Drummond n"o pensara muito nisso4 AtA 3ue sua esposa dormiu /om outro 0omem4 Drummond /onte!e seu orgul0o 5erido4 8De!eria es/utar a mim e n"o a esse Pe/JleT4 Alasdair 5i/ou engatin0ando para ol0ar ao Drummond4 8)s/utarei mel0or de pA4 &ermite8me isso: Long5elloQ a/elerou o passoF esta!a ansioso por /0egar C 6gua, 3ue tin0a sido o moti!o do longo passeio4
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8Pei dito 3ue n"o4 Desden0ando as asas de /orda te/idas na manta, Alasdair mante!e as m"os a seus 5lan/os4 8Mam"e di< 3ue um adulto de!e responder sempre as perguntas de um444 jo!em4 8Seu pai di< 3ue um menino de!e obede/er sempre4 Agora te agarre a essa asa4 #e<8o4 8&osso me p@r de pA agora: 8Absoluta e irre!oga!elmente, n"o4 ;un/a4 ) se me pede isso outra !e<, /astigarei8te4 ' menino 5i/ou bo3uiaberto4 8A mim: Agora 3ue o tin0a impressionado, Drummond se a/almou4 8Sim, e se!eramente4 8Como: 8Alasdair se apro>imou, /om a /uriosidade l0e bril0ando nos ol0os4 8 Me /olo/ar6 em uma jaula e dei>ar6 3ue as mul0eres do po!o me dBem /om os /abos de suas !assouras: 8'nde ou!iu 5alar desse rid=/ulo /astigo: 8;"o lembra: Assim /astigaram ao mal!ado /a!al0eiro negro 3ue roubou todos os do/es dos meninos4 Meu Deus, nas 56bulas Drummond tin0a de resgatar a mo$as em perigo e libertar aos meninos de perder suas guloseimas4 A/aso a imagina$"o de sua esposa n"o tin0a limites: 8Conta8te sua m"e 0ist9rias de outra pessoa: ' menino assentiu4 8Disse8me 3ue um anjo me dei>ou na soleira de sua porta4 TambAm 06 uma 0ist9ria di!ertida sobre o o5i/ial4 Bebeu muita /er!eja e no /amin0o de !olta ao Dum5ries 5i/ou dormido sobre seu /a!alo4 Despertou em Carlisle4 8Agrada8te o o5i/ial: Alasdair sorriu4 8)nsinou8me a urinar no painel sem me salpi/ar as meias nem as botas4 8Solenemente, a/res/entou: 8 L /oisa de 0omens4 Drummond sentiu uma pontada de /iHmes de um o5i/ial ao 3ue n"o /on0e/ia4 )ntretanto, o 5uturo perten/ia ao Drummond4 8' 3ue outros l0e ensinam /oisas de 0omens: 8' irm"o (uli6n e SQeen, o /a$ador4 ) Bertie me le!a a pes/ar4 Drummond /on0e/eria todos esses 0omens e, em adiante, ele dirigiria os estudos de Alasdair4 8*i a )!elTn limpando as trutas 3ue pes/ou 0oje4 Alasdair /ur!ou os l6bios em gesto de desagrado4 8Se dei>ar as /abe$as, n"o /omerei nen0uma4 ' menino era t"o !oluntarioso /omo sua m"e4 Drummond se arran0ou o nari< para o/ultar um sorriso4 8Como A 3ue n"o aprendeste a limpar sua pr9pria pes/a: #oi /omo se ti!esse l0e insultadoF 5ran<iu os l6bios e ar3ueou as sobran/el0as4 8' 0omem propor/iona a /omida 8disse sabiamente4 8 A mul0er a prepara4 8?uem te ensinou isso: 8' o5i/ial P64 Drummond sentiu de no!o uma pontada de in!eja4 8) se as mul0eres est"o doentes ou o/upadas em outras /oisas: 8Mam"e nun/a est6 doente, e todo mundo se apressa a /umprir suas ordens4 Como ela se apressaria a 5a<er o 3ue Drummond l0e ordenasse4 8'l0eM 8Alasdair apontou detr6s deles4 8 L ela4 Sujeitando ao menino, Drummond deu a !olta na /adeira4 ,m solit6rio /a!aleiro /a!alga!a para eles, dei>ando uma esteira de p9 no /amin0o4 Drummond ordenou parar ao ele5ante e esperou4 (o0anna /a!alga!a es/arran/0ada sobre uma Agua /oberta de suor, os dedos enredados nas /rinas do /a!alo4 &erdera a tou/a e os pentes de prender
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/abelos, e a tran$a /ome$ara a soltar8se4 Ao /0egar junto ao Long5elloQ /onseguiu re5rear sua montaria4 )mbora seu peito se agitasse, disse /om serenidade: 8Alasdair, bai>a da=4 ' menino se deu a !olta, dando as /ostas ao Drummond4 8;"o me bai>arei4 (o0anna esta!a ner!osa e o /a!alo per/ebeu, o 3ue l0e 5e< mo!er8se e agitar a /auda4 )la pare/eu n"o reparar na in3uieta$"o de seus arreios4 8L0e bai>em, Drummond4 )sta ordem brus/a pare/eu a/abar /om a pa/iBn/ia 3ue 5i/a!a a Drummond4 Aguentar as rabugi/es de um menino mimado era uma /oisa, mas outra a/eitar as ordens de uma mul0er4 8&rometi8l0e 3ue l0e le!aria atA o arroio4 Ao sentir8se respaldado, Alasdair se !oltou ousadoF /ru<ou os bra$os sobre o peito e ol0ou as grandes orel0as de Long5elloQ4 8+sto A /oisa de 0omens, mam"e4 Me/0as de /abelo dourado re!oa!am por sua /ara, mas ela n"o prestou aten$"o4 A saia l0e subiu, dei>ando ao des/oberto um joel0o, mas n"o pare/eu l0e importar4 Seu ansioso ol0ar ia e !in0a de seu 5il0o a seu marido4 Drummond ad!ertiu o temor 3ue 0a!ia detr6s de sua preo/upa$"o4 Mas do 3uB: A/aso a/redita!a 3ue ele n"o podia proteger ao menino: 8)ste menino insolente n"o so5rer6 nen0um dano 8disse4 8 ) n"o so5rer6 nen0um a/idente4 8Se me entregar ele, n"o ter6 3ue se preo/upar /om sua seguran$a ou sua teimosia4 8Teimosia: 8sorriu Drummond4 8 Tem um !erdadeiro dom para a modAstia4 Com os dentes apertados, ela rep@s: 8) !o/B n"o tBm nen0uma4 Me dB meu 5il0o4 DMeu 5il0oE, /omo Dmeus arrendat6riosE, Dmin0a torreE e Dmin0a terraE4 Seu sentido da posse a/endeu ao Drummond4 Se ela pro/ura!a uma batal0a de !ontades, /om gosto l0e daria satis5a$"o, por3ue Drummond n"o tin0a nen0uma inten$"o de perdB8la4 Golpeou ligeiramente a tromba do ele5ante /om um pau4 Long5elloQ reini/iou a mar/0a4 8*oltaremos antes 3ue es/ure$a4 8)speremM 8A rigide< desapare/eu e (o0anna l0e dedi/ou o sorriso mais 5also 3ue ele !ira em sua !ida4 8 (6 3ue nen0um dos dois deseja bai>ar, ser6 por3ue est"o bem4 8des/eu8se do /a!alo4 ;"o le!a!a /adeira4 8 Assim subirei /om !o/B4 8BomM 8Alasdair deu uns golpes no lombo do ele5ante4 8 Sente8se a3ui, mam"e4 &ode8se !er atA o lago Linton4 )n3uanto /ontempla!a o /a!alo galopar de !olta C torre, Drummond se perguntou onde ela aprendera a montar t"o bem e t"o ousadamente4 TambAm passou a ideia de repreendB8la por isso4 Mas Alasdair esta!a pu>ando8l0e a /amisa e l0e e>igindo 3ue a ajudasse a subir4 esignado, Drummond dei>ou /air a es/ada de /orda e a ol0ou en3uanto subia4 Long5elloQ girou sua gigantes/a /abe$a para ela e estendeu a tromba4 Logo !oltou para seu passatempo 5a!orito: /omer er!a4 ?uando (o0anna /0egou a/ima, Drummond a agarrou pela /intura e a sentou sobre seus joel0os4 )la se re!ol!eu de uma 5orma 3ue derreteu sua /9lera e endure/eu seu membro4 Sujeitou8a /om 5or$a4 8' 3ue est6 5a<endo: 8protestou ela, l0e agarrando o bra$o4 ' !ento agitou seus /abelos e as me/0as pare/eram seda ao Drummond4 A agrad6!el 5ragrRn/ia do ur<e l0e en!ol!eu4 Te!e 3ue es/lare/er a garganta para 5alar4 8Tampar6 a !ista ao Alasdair, por isso te pon0o entre os dois4 )la ol0ou a manta4 As asas esta!am 5ora de seu al/an/e4 N'nde me seguro: Drummond de!ol!eu o 5also sorriso 3ue l0e dedi/ara momentos antes4 8A mim4 8&re5eriria me sentar a=, entre suas pernas4
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' sorriso dele se !oltou las/i!o e sua mente ris/ou uma imagem apete/=!el de suas pala!ras4 8Como pre5ere4 +n/lusi!e pode dar botes se gostar4 L0e ol0ou /on5usa antes de bai>ar8se de seus joel0os e /olo/ar8se entre eles4 )le /onsiderou a possibilidade de atra=8la e apertar seu bonito traseiro /ontra sua mas/ulinidade, mas de/idiu n"o atormentar8se4 'l0ou8l0e o /abelo despenteado pelo !ento e se perguntou o 3ue diria ela se ele se o5ere/esse a pentear8l0e ?uando Long5elloQ /ome$ou a a!an$ar pelo /amin0o, (o0anna perguntou: ?uando Long5elloQ /ome$ou a a!an$ar pelo /amin0o, (o0anna perguntou: 8'nde /onseguiu o ele5ante: 8 e/ebeu do rei8disse Alasdair4 8 Long5elloQ pegou /arin0o a papai, e 3uando partiu de Londres derrubou as portas4 ' rei o 5e< !oltar para papai e l0e deu44 Agora A nosso4 Drummond se in/linou para 5rente e disse 3uedamente: 8&or 3ue n"o l0e ensinaste a respeitar a /on!ersa dos adultos: L grosseiro e presun$oso l0e dei>ar a/reditar 3ue pode interromper 3uando l0e agradar4 )la 5i/ou r=gida4 8S9 A um menino e l0e 3uer muito 8disse, dando por /erto 3ue era natural 3ue um menino 3uisesse a seu pai4 8Sussurrar A de m6 edu/a$"o, in/lusi!e eu sei 8murmurou Alasdair4 Alasdair tagarelou sem pausa durante o resto do bre!e passeio, mas s9 uma !e< tentou 5i/ar de pA4 8Sente8se, Alasdair Ma/3ueen 8brigou8l0e sua m"e4 8 'u ser6 um menino desdentado antes 3ue outra /ol0erada de mingau /0egue a seus l6bios4 A amea$a 5un/ionou atA 3ue /0egaram ao regato4 Alasdair se le!antou e des/eu pela es/ada4 Long5elloQ a5undou a tromba na 6gua e /ome$ou a beber4 Drummond se bai>ou e ajudou a Clare a bai>ar4 Logo tirou a /adeira e a manta e as p@s sob uma sor!eira4 ,m momento depois, Long5elloQ absor!eu 6gua /om a tromba, ar3ueou8a sobre sua /abe$a e tomou ban0o as /ostas4 8' 3ue est6 5a<endo: 8perguntou Alasdair /om os ol0os muito abertos4 Long5elloQ 5a<ia tanto ru=do 3ue Drummond te!e 3ue gritar4 8)st68se ban0andoM 8?uero nadar 8disse Alasdair4 Sua m"e e>aminou as un0as4 8&oderia me /on!en/er se !o/B a/eitasse estudar uma 0ora mais de latim4 Com ol0ar de inteligBn/ia, Alasdair deu uns passos diante dela4 8?uantos dias C semana: De maneira 3ue dela Alasdair ad3uirira seus dotes de regateador4 D+nteressante para uma mul0erE, pensou Drummond4 8Dois dias 8respondeu4 8#eito4 Alasdair tirou o /asa/o, a /amisa, as meias e as botasF dei>ou as roupas onde /a=ram e se dirigiu para o rio4 &or /ima da /intura, sua pele era morenaF por debai>o, suas magras pernas e suas n6degas eram t"o bran/as /omo o !entre de um ganso4 Sua m"e re/ol0eu as roupas4 8#i3ue perto da borda, Alasdair, e sai antes de te p@r arro>eado4 Drummond n"o p@de resistir propor: 8,nimos a ele: L0e ol0ou4 ' !ento agitou seu /abelo, e a lu< salpi/ada do sol o trans5ormou em um nimbo de ouro4 8*o/B pode 5a<B8lo se 3uiser, Drummond, mas eu pre5iro ol0ar4 )le se perguntou o 3ue 5aria se a atirasse dentro4 &ro!a!elmente resmungar e l0e amaldi$oar4 Mas agora 3ue Alasdair esta!a 5ora do al/an/e do ou!ido, Drummond tin0a outros assuntos 3ue dis/utir4
GS

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8+maginou 3ue le!a!a a menino a algo mais 3ue um bre!e passeio: )la jogou as meias do menino sobre o ombro e /ome$ou a dobrar sua /amisa4 8;"o sabia o 3ue pensar 3uando l0es !i t"o longe na estrada4 8) se ti!esse e>er/ido meu direito de pai e o ti!esse le!ado onde me agradasse: 8;o pra<o de uma 0ora estaria rogando 3ue o a/eitasse de !olta 8respondeu ela 5leumati/amente4 Como Drummond a ol0ou /om in/redulidade, a/res/entou: 8 ;un/a este!e 5ora de /asa4 +sso pro!a!elmente e>pli/a!a seu /ar6ter teimoso4 8Alguma !e<: 8;"o sem mim4 8Mimaste8l0e muito4 Apertando as roupas /ontra o peito, (o0anna se sentou em uma pedra e ol0ou ao menino pular na 6gua, 3ue l0e /0ega!a C /intura4 Agita!a os bra$os e gira!a sobre si mesmo4 8&ossi!elmente sim, mas n"o 5ui instru=da para /riar meninos4 )nsinaram8me A444 8A obede/er a seu marido4 L0e dirigiu um ol0ar de soslaio4 8Sim, e a /umprir outros de!eres mais sua!es4 8Como /a!algar um /a!alo sem /adeira nem rAdeas: 8;"o, n"o me ensinaram isso na abadia4 8&ro=bo 3ue !olte a 5a<B8lo4 &ara surpresa dela, ela es5regou um 3uadril e l0e sorriu tor/idamente4 8;"o pre/isa se preo/upar por isso, meu sen0or4 )spero so5rer as /onse3uBn/ias durante !6rios dias4 A simpatia sempre 5ora natural em Clare, mas 3uando a/res/enta!a sin/eridade se /on!ertia em uma 3ualidade espe/ialmente atrati!a4 Drummond se sentiu atra=do por ela e 3uis responder do mesmo modo, mas n"o o /onseguiu de todo4 )la !a/ilou, /om e>press"o aberta e /on5iada4 Logo se !oltou para seu 5il0o e seus ol0os se sua!i<aram /om amor maternal4 Drummond sentiu 3ue o ambiente es5ria!a4 A oportunidade de 5a<er amigos passara, /omo uma janela 3ue se abre bre!emente4 &ossi!elmente 5osse mel0or assim, mas n"o p@de e!itar sentir 3ue algo pre/ioso tin0a es/orrido entre os dedos4 8' 3ue daremos de /omer ao Long5elloQ: 8perguntou ela para romper o silBn/io4 Drummond se mo!eu e 5i/ou detr6s dela4 8Com a er!a do p6tio e>terior ter6 su5i/iente para uma semana4 8(6 A su5i/iente, Alasdair 8/0amou (o0anna ao menino4 ' menino subia e bai>a!a e o mo!imento entra!a nas pro5undidades do rio4 C0amou de no!o e /ome$ou a retor/er as m"os4 8AlasdairM 8*Bem e me agarre4 8Agitou os bra$os4 8 A5oguei8me, mam"e4 A5ogado /omo um rato4 8;"o !ou entrar para te bus/ar4 ' menino riu4 8;"o sairei nun/a 8/antarolou4 8 ;"o sairei nun/a4 8Sua bo/a se /ontraiu de risada4 8)nt"o mais !ale 3ue l0e /res$am barbatanas e 3ue tro3ue seu nome pelo do Alasdair Ma/Tru/0a4 )le 5lutuou sobre as /ostas e bateu a 6gua /om as m"os4 8Mais !ale 3ue me resgate4 8;"o4 8(ogou um ol0ar ao Drummond4 8 Poje n"o4 8Sabe nadar: 8perguntou ele4 Sem dei>ar de !igiar a seu 5il0o, soltou8se o /abelo e /ome$ou a tran$68lo de no!o4 8' su5i/iente para 5lutuar e mal /riar a meu 5il0o4 Drummond dei>ou a/onte/er o /oment6rio sar/6sti/oF o en/anto de sua dourada juba era muito
GV

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tentador4 Apartou8l0e as m"os4 8Dei>e 3ue arrumo4 8Ao senti8la 5i/ar tensa, a/res/entou: 8 )n3uanto, /onta8me por 3ue in!entou todas essas 0ist9rias sobre mim4 ,m suspiro ele!ou seus ombros4 8A prin/=pio eram para o Alasdair, para 5a<er dormir444 e para 3ue se orgul0asse dele e de !o/B4 ;"o esta!a a3ui e sempre pergunta!a por !o/B4 L natural 3ue um 5il0o sinta /uriosidade por seu pai4 A seriedade l0e deu o 3ue pensar e uma no!a ra<"o para lamentar 3ue ti!esse sido in5ielF seu e>=lio das terras altas tin0a pri!ado a Alasdair da /ompan0ia de sua 5am=lia4 8&odia8l0e 0a!er dito a !erdade simplesmente4 8L muito pe3ueno para entender a luta entre a +nglaterra e )s/9/ia4 &ensa!a di<er8l0e 3uando 5osse maior, mas na3uele momento ne/essita!a alguAm a 3uem admirar4 8,m 0omem de /arne e osso n"o pode estar C altura dessas 0ist9rias, Clare4 )la riu4 8A/redito 3ue des/obrir6 3ue matar drag7es A mais singelo 3ue ser um bom pai4 8,m bom pai4 ' termo resulta pe/uliar4 Segundo min0a e>periBn/ia, as mul0eres tBm 5il0os, e os pais e tios os edu/am4 Mas os tutores nun/a a/eitam a responsabilidade de um tutelado de/ep/ionante4 8)m tro/a, A r6pido em assinalar 3ue mimei, tornei mal/riado e mimado ao Alasdair4 8Tem8no 5eito4 8) !o/B tBm duas 5ormas de /onsiderar a 3uest"o, e as duas se ap9iam /on!enientemente em sua postura4 8' 3ue A444: 8Seja o 3ue seja 3ue 5a$a, isso A o /orreto ou n"o A sua /ulpa4 &or omiss"o ou ausBn/ia, /ontribuiu para sua edu/a$"o ou 5alta dela4 )le se !iu obrigado a admitir 3ue era um argumento !6lido4 Mas n"o ante ela, A ob!io4 Terminou de l0e tran$ar o /abelo4 8?ue ra<"o deu ao Alasdair de min0a ausBn/ia: 8Simplesmente l0e disse 3ue tin0a ido ao /Au para estar /om Deus4 8)m lugar de l0e di<er 3ue esta!a na pris"o por trair a +nglaterra4 8Sim4 Como disse antes, A muito pe3ueno para entender de pol=ti/a4 #oi mel0or 3ue a/reditasse 3ue tin0am ido ao /Au4 S9 Clare Ma/3ueen assemel0aria o /6r/ere ao para=so, pensou ele4 8Se me /onsidera!a morto, por 3ue n"o pro/urou outro marido: ,ma mariposa se posou na /abe$a da (o0anna4 #alou sua!emente4 8)ra uma esposa espantosa4 +n/lusi!e !o/B disse isso4 &or 3ue tin0a 3ue me /asar de no!o: 8&ro!a!elmente 5oi por3ue sabia 3ue seguia !i!o4 )la se !oltou t"o rapidamente 3ue 3uase /aiu da pedra4 A mariposa se a5astou !oando4 8;"o sabia nada de !o/B4 De no!o ele per/ebeu sua sin/eridade, ao tempo 3ue !ia /omo Alasdair /0ega!a ao /entro do rio4 8Tirarei o Alasdair da 6gua4 8!oltou8se para o Long5elloQ e disse: 8 ' rei A um !erme /omido de !ar=olas4 Como espera!a, Long5elloQ le!antou a tromba e berrou t"o 5orte para 5a<er retumbar os ou!idos4 Alasdair /0iou e saiu rapidamente da 6gua4 Sua m"e tirou o >ale grande e o estendeu para ele4 Com os dentes to/ando /astan0olas, os joel0os trementes e seu pe3ueno pBnis redu<ido a um bot"o, dei>ou 3ue sua m"e o en!ol!esse /om a es!a=da l" !ermel0a4 8+sso te ensinar6 a me 5a<er /aso 8disse ela, l0e se/ando4 Seus ol0os pare/iam desmesuradamente grandes e /ansados, e o sol l0e tin0a a!ermel0ado o nari< e as bo/0e/0as4
GW

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8Long5elloQ me assustou4 8'bede/ia a estran0a ordem de seu pai4 ' temor do Alasdair se des!ane/eu e dedi/ou um sorriso de lado a Drummond4 8Long5elloQ se /omporta mel0or 3ue eu, n"o A /erto: ,ma pergunta t"o direta e 0onrada obede/ia C in5luBn/ia de sua m"e4 Desta !e< Drummond apro!eitou a oportunidade de responder4 8Sim, mas ele A muito maior e n"o obtAm nen0um pra<er de burlar8se de seus superiores4 Alasdair ol0ou a sua m"e4 8Se eu ti!esse um irm"o<in0o seria seu superior, n"o A assim: )la estudou o menino4 &are/ia o su5i/ientemente jo!em para ser sua irm" e o su5i/ientemente ino/ente para ser sua noi!a4 8Teria 3ue /uid68lo e /ompartil0ar seus tesouros 8disse 5inalmente4 Alasdair ol0ou interrogadoramente ao Drummond4 8&ai, teria 3ue /ompartil0ar meus brin3uedos: 8;"o se 5osse uma irm"4 ' menino sorriu alegremente4 8)nt"o eu gostaria de uma irm"4 Conseguir6 uma: 8Sim 8disse Drummond4 8;"o 8disse sua esposa4 Sua r6pida negati!a 5e< Drummond repensar sua estratAgia4 ;"o ne/essita!a de nen0um plano para deitar8se /om sua mul0erF n"o tin0a nen0uma op$"o neste assunto4 &or 3ue, pois, pare/ia t"o disposta a negar8se: Sem dH!ida esta!a o/ultando algo, mas ele sabia /omo /on0e/er seus segredos4 ?uando se deitassem l0e re/eberia /om os bra$os abertos4 Drummond /on0e/ia a Clare mel0or 3ue ela mesma4 Captulo 4 ' pes/ado per5eitamente /o<ido tin0a sabor de papel, mas (o0anna esta!a disposta a a/abar atA o Hltimo bo/ado antes de re!elar sua in3uieta$"o4 's /opos sempre esta!am /0eios de /er!eja gra$as C diligBn/ia de )!elTn, 3ue se mo!ia ao redor da mesa sem des/uidar de nen0um detal0e4 A don<ela pare/ia 5as/inada pelo Drummond Ma/3ueen, /omo a maioria dos /omensais4 A determina$"o empurrou (o0anna a atuar /omo se seu mundo 5osse um son0o 5eito realidade, em lugar de um pesadelo4 Tin0a 3ue guardar a /ompostura e simular 3ue a !ida /ontinua!a /omo de!ia4 Sentada C direita de Drummond e em 5rente de Alasdair e do irm"o (uli6n, es/uta!a atentamente a /on!ersa, 3ue !ersa!a sobre pol=ti/a mas o/asionalmente to/a!a 3uest7es lo/ais4 )mbele<ado /om uma tHni/a lisa te/ida /om l" de o!el0a negra, o barbado /lArigo pare/ia n"o /ansar8se de repetir /om e5usi!idade 3ue Deus tin0a respondido a suas ora$7es de!ol!endo Drummond a sua 5am=lia4 Tin0a o/upado tanto tempo em 5alar 3ue n"o reparou 3ue Alasdair /omia 3uase todo o pes/ado de sua 5onte4 Bertie, sentado C direita de (o0anna, tin0a guardado silBn/io durante toda a /omida, mas tin0a emprestado seu apoio e /ompreens"o mediante sorrisos alentadores e pis/adas espor6di/as4 Agora, (o0anna in3uieta!a o 3ue Drummond pudesse esperar dela4 ?uanto mais se apro>ima!a a 0ora de ir8se C /ama, mais in3uieta se sentia4 Drummond pare/ia sentir8se /@modo presidindo a mesa e da!a a impress"o de ter nas/ido para atrair a aten$"o de mais gente 3ue o pe3ueno grupo de /omensais4 Con5irmou o 3ue Clare 0a!ia dito: se o rei da +nglaterra n"o ti!esse inter5erido em seu destino, Drummond teria go!ernado a totalidade das terras altas4 )ssa ideia a/endeu a 5antasia de (o0anna e dedi/ou uns momentos a /onsiderar 3u"o di5erente poderia ter sido esse dia4 )la poderia ser sua 5iel esposa, 3ue teria adoe/ido em sua ausBn/iaF ele poderia ser seu de!otado marido, en/ar/erado injustamente4 Seu reen/ontro teria sido moti!o de
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uma /elebra$"o /0eia de ol0ares /arin0osos, m"os estreitamente enla$adas e in/lusi!e beijos4 Drummond le!aria um elegante /asa/o 3ue ela teria /osturado e adornado /om deli/ados bordados4 e/lamaria dos ser!i$os de seu barbeiro pessoal, 3ue l0e /ortaria o /abelo C altura dos ombros4 L0e dedi/aria sorrisos en/antadores e ela !i!eria para satis5a<er seus desejos4 Go!ernariam seu reino ombro /om ombro, estendendo a pa< e o amor entre todos seus sHditos4 )ste era seu /astigo pelo pe/ado de suplantar a sua irm": As lamenta$7es se /on!erteram em melan/olia e (o0anna sentiu uma 3uebra de onda de auto/ompai>"o4 Tomaria /ada dia /on5orme !iesse4 As noites, em tro/a, en/0iam8na de pa!or4 )speraria intimidadeF se n"o, por 3ue tin0a prometido um irm"o ao Alasdair: A ironia da situa$"o resultou a (o0anna estran0amente di!ertida, por3ue sua edu/a$"o /omo mul0er era ins9lita: sabia /omo /riar 5il0os mas n"o sabia /omo engendr68los4 Teria 3ue !adiar o 3uanto pudesse e, 3uando isso n"o bastasse, de5ender8se abertamente4 8) se os anjos 3uerem 3ue !olte, pai: A pergunta de Alasdair /0amou a aten$"o da (o0anna4 8Diria8l0es simplesmente 3ue me ne/essitam a3ui 8respondeu Drummond4 )n3uanto mordia uma /enoura, Alasdair disse: 8Sim, tBm 3ue me /onseguir uma irm"4 (o0anna 5i/ou paralisada4 Sentiu o ol0ar de Drummond esperando sua rea$"o4 Bertie se mo!eu no ban/o, 5a<endo8o /ambalear4 )!elTn dei>ou es/apar um suspiro apai>onado4 ' irm"o (uli6n esbo$ou um sorriso bene!olente4 8;"o A /erto: 8enrolou8l0es Alasdair, passando o ol0ar de um a outro4 8 &rometeram8me uma irm"4 e<ando para 3ue a m"o n"o l0e tremesse, (o0anna agarrou sua ta$a4 8Alasdair, esta n"o A uma /on!ersa apropriada para a mesa4 Drummond pis/ou um ol0o a seu 5il0o e dedi/ou a ela um sorriso de /umpli/idade4 8Sua m"e tem ra<"o4 )la e eu dis/utiremos este assunto em pri!a/idade4 Alasdair, satis5eito, dedi/ou8se a seu prato4 8&ai, 3uem guarda as portas do /Au: Con5iando em 3ue Drummond se sentisse t"o in/@modo /omo ela uns momentos antes, (o0anna sorriu4 8Sim, Drummond, 3uem: )le per/orreu /om um dedo o pes/o$o de sua /amisa, lan$ou8l0e um ol0ar /ontrariado e logo se es/lare/eu garganta4 )la se perguntou se /on5irmaria a des/ulpa 3ue ela tin0a dado para e>pli/ar sua ausBn/ia ou se e>pli/aria a seu 5il0o 3ue tin0a estado no /6r/ere os Hltimos sete anos4 Se n"o esti!esse t"o preo/upada /om sua pr9pria situa$"o, (o0anna poderia ter sentido piedade dele4 Com o aspe/to de um guerreiro desarmado 3ue tem /ansado em m"os do inimigo, Drummond lutou por en/ontrar uma resposta4 #inalmente, disse: 8Se preo/upa 3ue os dem@nios possam entrar: Alasdair 5e< um !igoroso gesto de assentimento e disse: 8' irm"o (uli6n di< 3ue os dem@nios est"o por toda parte4 #a<em diabruras, in/lusi!e /om os meninos pe3uenos4 ,ma gargal0ada de al=!io soou no peito do Drummond4 8Como !o/B: 8Bom444 8Alasdair se apartou o /abelo da 5rente e dedi/ou a (o0anna seu mais do/e sorriso4 8 )u n"o sou mal!ado, s9 teimoso e Cs !e<es rebelde4 8Como se /astiga a um menino teimoso e rebelde: 8perguntou seu pai4 T"o abatido /omo o dia 3ue morreu seu primeiro passarin0o, Alasdair /ontemplou sua /omida e logo disse 3uedamente: 8;"o l0es d"o mingau4 As 5ei$7es de Drummond se sua!i<aram e a tBnue lu< das !elas pare/eu mais jo!em do 3ue
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era4 *endo8o assim, (o0anna n"o p@de resistir a l0e perguntar: 8Seu pai proibia8l0e de /omer mingau 3uando era mau: )le ar3ueou uma sobran/el0a4 8A seu modo4 ?uem A seu suserano: )la se des/on/ertou ante a mudan$a de assunto, mas n"o se atre!eu a l0e 3uestionar4 8(ames Douglas o *ermel0o4 Suas terras est"o ao norte, no mesmo Dum5ries4 8Gan0ou8se a reputa$"o de submeter8se aos ingleses4 ?uantos soldados l0e propor/ionamos: )le tin0a moti!os para /ondenar a sua esposa, mas esta n"o tin0a pre!isto seu antagonismo para um sen0or amigo4 A de5esa de seu !i<in0o surgiu /om 5a/ilidade4 8;"o en!io 0omens de armas4 Gra$as a seu go!erno, estamos em pa<4 ' irm"o (uli6n dei>ou seu guardanapo na mesa4 8;em sempre 5oi assim, meu sen0or4 8Todos os dias 0a!ia uma maldita guerra 8a5irmou Alasdair4 8 As mul0eres /0ora!am e os meninos tin0am 5ome4 's 0omens estHpidos /onseguiam 3ue /ra!assem suas /abe$as em lan$as4 &or 3ue n"o !ieram a l0e ajudar: ' est@mago da (o0anna deu um tombo4 8Alasdair, por 5a!or, na mesa n"o4 8' 3ue pensa !o/B desse Douglas: 8perguntou Drummond ao Alasdair, 3ue agitou uma /enoura para pontuar suas pala!ras4 8L um bom 0omem4 Tem uma pen/a de 5il0as e uma adaga estupenda /om rubis no pun0o e um drag"o na 5ol0a4 Com um r6pido ol0ar a (o0anna, Drummond disse: 8;"o l0e deste min0a adaga ao menino: e5eria8se Cs armas 3ue Clare tin0a empa/otado /uidadosamente e 3ue tin0a pedido a (o0anna 3ue guardasse4 Tin0a inten$"o de dar8l0e ao Alasdair algum dia4 Agora as entregaria ao Drummond4 8L ob!io 3ue n"o4 Ainda A muito jo!em4 Dando golpes /om a 5a/a sobre a mesa, Drummond pare/eu sopesar suas seguintes pala!ras4 8#alaste /om esse Douglas sobre a edu/a$"o do Alasdair: 8;"o4 ;"o l0e en!iarei 5ora4 8Bem4 )u l0e ensinarei tudo o 3ue pre/isa saber4 8Drummond se aborre/ia /om a !iolBn/ia e tin0a a s" inten$"o de l0e e!itar a seu 5il0o as ad!ersidades da guerra e o 9dio 3ue os es/o/eses das terra altas pro5essa!am aos ingleses4 8Dis/utiremos mais tarde, meu sen0or4 Alasdair interrompeu: 8Me dB uma espada, m"e, 3ue 3uero go!ernar ao po!o4 8) o 5ar6, mas um grande sen0or de!e 5a<er mais 3ue dirigir uma espada 8disse (o0anna4 's l6bios do Drummond se /ur!aram em um sorriso de indulgBn/ia4 !oltou8se para o Alasdair4 8' 3ue de!e saber um grande sen0or: 8De!e saber /omo estabele/er alian$as e resol!er disputas4 Drummond dei>ou sua 5a/a na mesa4 8Como estabele/er6 as alian$as: 8+sso A 56/il4 8Alasdair se le!ou a m"o C 5rente4 Com a5eta$"o, disse: 8 Adularei Cs damas atA 3ue /aiam a meus pAs4 ,m 0omem bem edu/ado nun/a di< a uma dama 3ue /0eira mal, embora /0eire /omo um pri!ada4 8Com seriedade, a/res/entou: 8 ,m /a!al0eiro de!e ter seus prin/=pios4 ' 0umor 5ais/ou nos ol0os do Drummond4 8,ma pr6ti/a muito admir6!el4 Como resol!er6 as disputas: Alasdair pis/ou, /omo se sentisse /on5uso4 8Como o 5a< mam"e4 8Me /onte4
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emo!eu8se no ban/o e ordenou seus pensamentos4 8Serei justo, e se os meninos dos Anderson espantam o reban0o de o!el0as dos Ma/Pale, ordenarei 3ue as reHnam4 Logo ter"o 3ue p@r um teto no!o de pal0a a sua /asa4 Drummond se !oltou para a (o0anna e a es/rutinou a 5undo4 A ausBn/ia de mal=/ia ou preju=<o algum emprestou a este no!o e>ame a 3ualidade de uma in!estiga$"o4 Clare tin0a jurado 3ue ele era um bom jui< de /ara/teres e um l=der de 0omens4 (o0anna /on5ia!a 3ue /onser!asse essas 3ualidades, 3ue seguisse tendo seus ele!ados prin/=pios morais apesar dos anos de pris"o4 Mas /omo podia sabB8lo /om seguran$a: Seus ol0os a<uis relu<iam de sin/eridade e ela n"o podia apartar a !ista4 esulta!a 56/il l0e admirar por3ue pou/os 0omens go<a!am de ser t"o bonito4 Suas sobran/el0as se /ur!a!am sua!emente e sua 5orte mand=bula en3uadra!a uma bo/a sua!i<ada pela sensualidade4 &ensou 3ue seus l6bios esta!am 5eitos para modular tenras pala!ras e 3ue muitas mul0eres tin0am /ompetido por /onseguir sua aten$"o4 DL poss=!el 8perguntou8se8 3ue 0omem t"o bonito 5isi/amente seja tambAm bom de /ora$"o:E Mas /omo podia saber a resposta se as /ir/unstRn/ias a obriga!am a e!itar a intimidade 3ue l0e permitiria des/obri8la: Drummond /ra!ou um porros /om sua 5a/a e o o5ere/eu4 8Toma: ?uase n"o /omeste4 Seu tom adulador a sedu<iu4 #or$ando um sorriso, ela a/eitou o alimento4 8'brigado, meu sen0or4 As porros est"o espe/ialmente do/es este ano4 8'l0ou a 5ol0a /omo se a/abasse de pre/a!er do alimento 3ue sustenta!a4 8Alegra8me 3ue em min0a ausBn/ia ten0a se a5i/ionado aos porros4 DClare odia!a os porrosE4 ' momento de simpatia se des!ane/eu4 #alar sobre amenidades se trans5ormou de no!o em uma pro!a e (o0anna se sentiu /omo se /amin0asse des/al$a sobre um /ampo de urtigas4 8Con5undem8l0es, meu sen0or4 Adoro os porros4 Con5ia!a em 3ue seus ol0os se nublassem pela /on5us"o mas se entreabriram desa5iantes4 8)stran0a !e< me /on5undo no 3ue te re5ere4 8)nt"o pare/e 3ue esta A uma dessas o/asi7es 8repli/ou (o0anna4 )le se apro>imou mais a ela4 8Di<ia 3ue odia!a os porros, nega!a8te a /omB8los4 L0e dedi/ou um sorriso do/e /omo o mel4 8TBm ra<"o, A ob!io4 Tin0a es3ue/ido o pou/o tempo 3ue esti!emos juntos4 8,tili<ando sua 5a/a, empurrou todos os porros para seu lado da 5onte4 8 Satis5eito: ,m tipo distinto de intensidade relu<iu nos ol0os dele, e seu ol0ar des/endeu a seus seios4 8Di5i/ilmente4 8&or 3ue est"o 5alando de porros: 8perguntou Alasdair4 Drummond /ontinuou ol0ando8a4 Sem dar8se /onta da tens"o e>istente, Alasdair /ontinuou4 8Mam"e, s"o distintos estes porros dos 3ue /omia em /asa de papai: 8Segundo o re/ordo, sua m"e en/ontra!a pou/as /oisas 3ue gostasse nas terras altas Ndisse Drummond4 8'P, n"o, est6 e3ui!o/ado, pai4 Sempre di< 3ue o /astelo Ma/3ueen era um s=tio mara!il0oso4 *o/Bs gan0a!am todos os torneios e dirigiam a /a$a4 Sempre pun0am as pe$as /a$adas a seus pAs4 8Di<ia isso, Clare: 8perguntou sem dei>ar de ol068la4 )sta !e< o tom de sua !o< soou mais arrepiado ao pronun/iar o nome do Clare4 (o0anna a/redita!a 3ue seu pr9prio nome era sua!e4 Mas nun/a o tin0a ou!ido pronun/iar a um es/o/Bs4 ;em nun/a o ou!iria4 )ste 5ato /on5irmou suas anteriores suspeita sobre a perda de sua identidade4 Com tantas possibilidades 3ue /onsiderar, /omo poderia mantB8la: 8#a<ia8o: 8insistiu Drummond4
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)la agrade/eu a distra$"o4 8Disse8l0e 3ue estaria orgul0oso da 0eran$a de seu pai4 8*ejo4 Apesar de 3ue !o/B n"o gosta!a de )s/9/ia nem de sua gente: (o0anna /ome$ou a /ansar8se da 5arsa4 8Mudei, Drummond4 ?uantas !e<es l0e de!o re/ordar isso4 Como ele seguiu ol0ando8a, ela tentou re/ordar algum prato origin6rio das terras altas4 8Como demonstra$"o, pedirei ao /o<in0eiro 3ue prepare um 0aggis, isto A, est@mago de /ordeiro /0eio do 5=gado, o /ora$"o e a l=ngua do animal4 8Apoiou o /oto!elo na mesa e repousou o 3uei>o na palma da m"o4 8Sabe muito bem 3ue odeio o sabor do 0aggis 8disse ele, apro>imando8se mais ainda4 Ban0ou8se depois de retornar do rio e /0eira!a agrada!elmente ao sab"o mentolado 3ue ela mesma tin0a 5eito4 ?ue um pou/o t"o absurdo /omo seu aroma /orporal pudesse go!ernar seus pensamentos l0e pro!o/ou no!os temores4 rebelou8se /ontra isso4 8&ro!a!elmente aprenda a des5rutar do prato, igual a mim 3ue aprendi a gostar dos porros4 8)u tambAm odeio 0aggis 8disse Alasdair4 8 Se me obrigar a /omB8lo, !omitarei no /0"o4 &ro/urando es/apar do ol0ar es/rutinador de seu marido, (o0anna ol0ou ao Alasdair4 Deseja!a ser /omo seu pai4 )la n"o podia l0e /ulpar por isso, mas podia impedir 3ue atuasse /om impa/iBn/ia e pre/ipita$"o4 8)nt"o limpar6 tudo4 8)!elTn o 5ar6 8rep@s o menino4 Bertie se in/linou para ele4 8,m !erdadeiro /a!al0eiro galante n"o !omita em presen$a de uma dama4 ' menino absor!eu este no!o /on0e/imento /omo uma esponja sedenta4 8Se prometer n"o !omitar me prometem me dar de presente uma irm" : Porrori<ada, (o0anna deu uma palmada sobre a mesa4 8Alasdair, /uidado /om suas maneiras4 8' 3ue a/0a de #air0ope ToQer, meu sen0or: 8perguntou Bertie4 Drummond pare/eu a/eitar a mudan$a de /on!ersa e se en/ol0eu de ombros4 8)st6 bastante bem, mas me pergunto por 3ue temos t"o pou/o gan0o4 8;"o temos /ampos para manter gan0o 8disse (o0anna4 8) o 3ue passa /om as terras pr9>imas ao lago: De maneira 3ue tin0a estado in!estigando a propriedade, pensou ela4 8A= /ulti!o /ereais e lin0o4 8) /om n"o pou/o B>ito 8interp@s o irm"o (uli6n4 8 Todas as prima!eras um mer/ado 5a< todo o /amin0o desde o GlasgoQ para /omprar as bran/as mal0as de lin0o de min0a sen0ora4 L muito apre/iado4 Drummond es!a<iou sua ta$a4 8' gado seria mais rent6!el4 (o0anna esperou 3ue )!elTn l0e ser!isse mais /er!eja e logo disse: 8Mas n"o manteria Cs 5am=lias 3ue sobre!i!em durante o in!erno /on!ertendo o lin0o em te/idos4 8&oder=amos 5a<er as duas /oisas4 &or 3ue n"o di!idir a terra e importar uma pe3uena manada de !a/as espan0olas: Culti!a seu lin0o se assim o desejar, mas /ria gado tambAm4 Como se atre!ia a alterar seus bem maturados planos: Drummond n"o se preo/upa!a /om a gente dali, nem de seu bem8estar e auto8estima4 De!eria le!ar suas ideias modernas e endossar a sua adorada 5am=lia das terras altas4 8&ensarei8o4 Como !ai a sua 5am=lia, meu sen0or: 8Bastante bem4 8en/ol0eu8se de ombros, le!ou8se outra /ebola C bo/a e dedi/ou sua aten$"o ao irm"o (uli6n, 3ue tin0a /ome$ado a tra$ar o pes/ado na 5onte 3ue /ompartil0a!a /om o Alasdair4
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8Seu ministArio prospera: 8L ob!io 8disse (uli6n4 8 Min0a sen0ora nos 5a/ilitou um lugar e>/elente para o /ulto4 8A seguir reatou seu assunto 5a!orito: 8 Alguns dos 3ue nos dedi/am ao esp=rito a/reditam 3ue o no!o rei ser6 partid6rio da pa< /om todos seus sHditos4 8+sso n"o A por /ausa de sua 5A4 ' 3ue preo/upa a nosso soberano A um er6rio !a<io 8disse Drummond, lan$ando um ol0ar em dire$"o a (o0anna4 )spera!a 3ue 5i<esse algum /oment6rio: &odia esperar o 3ue diabos 3uisesse4 L0e sorriu sua!emente4 8&or 3ue e>ige Sua Majestade mais gan0os: 8perguntou o irm"o (uli6n4 Drummond agarrou um largo espin0o de seu pes/ado4 Sustentando8a ante a lu< a girou4 8&ara pagar a d=!ida 3ue )duardo + l0e dei>ou em 0eran$a4 Di<em 3ue sobe a du<entas mil libras4 8?uero ir a Londres e /on0e/er o rei 8disse Alasdair4 8 &odemos ir, pai: 8S9 se sua m"e anseia !er nosso soberano de no!o4 8De no!o: 8' irm"o (uli6n dei>ou /air sua 5a/a4 8 Con0e/e o no!o rei, min0a sen0ora: ;un/a o men/ionou4 A e!asi!a pare/ia sua Hni/a 5uga, por3ue o assunto era muito perigoso para uma /on!ersa in5ormal4 8'nde poderia ter /on0e/ido ao rei: Drummond n"o mo!eu nen0uma pestana, mas sua e>press"o era toda uma a/usa$"o4 8Me permita te re5res/ar a mem9ria4 )duardo + le!ou a seu 5il0o /onsigo 3uando 5oi C abadia do S/arboroug0 a te re/ol0er para mim4 Tanto o rei /omo seu prin/ipes/o 5il0o l0e es/oltaram atA as terras altas e assistiram a nossas bodas4 A garganta da (o0anna pare/eu 5e/0ar8se4 Bebeu tentando gan0ar tempo para en/ontrar uma resposta4 8S9 tin0a ol0os para meu prometido4 Drummond n"o espera!a uma adula$"o, por isso se sentiu des/on/ertado4 8Te algum presente o !el0o rei, mam"e: e/uperando8se, Drummond disse: 8Sim, seu 5il0o 5i/ou /onos/o a maior parte do in!erno4 Sua m"e l0e /on0e/ia bem4 ' temor dei>ou a (o0anna sem respira$"o4 ;"o p@de l0e sustentar o ol0ar4 A !o< do Bertie relampejou /omo uma to/0a em uma noite sem lua4 8Di<em 3ue ao no!o rei gosta dos trabal0os rHsti/os4 &odia sentir o ol0ar do Drummond, obrigando8a a l0e ol0ar4 'l0ou a m"o es3uerda, em 3ue n"o le!a!a anel, por3ue Drummond n"o se in/omodou em dar de presente um a Clare4 8Sabe8se 3ue )duardo ++ /ortou 6r!ores e /a!ou sarjetas4 Certamente min0a sen0ora poder6 /on5irmar 3ue A um /ompleto esportista 8disse Drummond distraidamente4 Muito tur!ada para responder, (o0anna pediu a )!elTn 3ue ser!isse a sobremesa4 )n3uanto esta tira!a a mesa, a (o0anna !eio C mem9ria uma !el0a lembran$a4 Tin0a /on0e/ido ao pr=n/ipe )duardo, mas s9 por a/aso4 A sua /0egada C abadia de S/arboroug0, seu pai, o rei )duardo +, tin0a /0amado a sua presen$a a (o0anna e a Clare para uma audiBn/ia pri!ada4 Depois das estudar durante um /omprido momento, ordenou a (o0anna 3ue n"o se dei>asse !er durante sua !isita, e 5e< jurar a Clare 3ue nun/a re!elaria a ninguAm nas terras altas 3ue tin0a uma irm" gBmea4 ?uando (o0anna perguntou pelo moti!o, o rei l0e ad!ertiu 3ue o se3uestro e a /0antagem eram pr6ti/as 0abituais nas terras altas4 Temia 3ue os Ma/3ueen ou seus inimigos pudessem se3uestr68la e utili<68la para suas intrigas pol=ti/as4 Brin/ando, jurou /asar a (o0anna /om um tur/o se l0e desobede/ia e se dei>asse !er4 Ambas as meninas se 5i/aram surpreendidas de 3ue o rei /on0e/esse sua e>istBn/ia e de 3ue desejasse 3ue a identidade de (o0anna se manti!esse em segredo4 De noite, (o0anna tin0a ido C despensa para assegurar8se de 3ue 0a!ia su5i/ientes pro!is7es para alimentar a seus reais 09spedes4
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*o<es estran0as tin0am interrompido seu in!ent6rio do esto3ue4 ' 3ue !eio depois ainda l0e estreme/ia a alma4 8&are/e estar muito longe da3ui4 8A !o< do Drummond l0e 5e< dar um suspiro4 Apro>imou8se dela e a/res/entou: 8 ) perple>a4 )sta!a8o, mas nun/a saberia por3uB, j6 3ue nem ela mesma entendia os a/onte/imentos da3uela noite long=n3ua4 ;em tin0a tempo de pensar neles agora4 )n3uanto /omia bolo de bagos, repassou tudo o 3ue Clare l0e tin0a /ontado sobre ele e re/ordou um dado s9lido4 8)sta!a8me perguntando se !o/B gosta de do/es4 8) eu 8rep@s ele8 pergunto8me muitas /oisas sobre ti4 Sentindo8se a/ossada e a ponto de perder o /ontrole, (o0anna se le!antou4 8+sso A muito interessante, meu sen0or4 Se me des/ulpar, /ompro!arei se os /a$adores ti!erem retornado4 Bertie l0e mostrar6 seu 3uarto4 Saiu do /omil"o e /orreu es/ada abai>o4 ?uando /0egou C entrada ou!iu passos detr6s dela4 )ra Drummond4 8' 3ue 3uiseste di<er /om Dmeu 3uartoE: 8'/uparemos 3uartos separadas4 8?uando os te>ugos !oaremM 8Cumpri /om meus de!eres de esposa4 Alasdair A a pro!a de 3ue isso A /erto4 8Como o ser"o os irm"os e irm"s 3ue !ir"o4 (o0anna 5i/ou gelada4 8;"o A poss=!el 3ue espere 3ue eu444 8?ue !o/B o 3uB: 8disse ele, apro>imando8se tanto 3ue ela p@de sentir o /alor de seu /orpo4 8 ?ue /umpra seus de!eres /onjugais: *o/B gosta!a de 5a<B8lo, Clare4 +n/lusi!e 3uando esta!a /om as dores do parto te 3uei>ou bem pou/o4 Sem 5ala, (o0anna ol0ou as portas prin/ipais4 As lu<es dos /andelabros da parede arroja!am sombras sobre o batente: um 0omem 3ue se desta/a!a sobre uma mul0er4 As imagens pare/iam normais, em /ontraste /om os problemas in/omuns 3ue l0es en5renta!am4 A sombra mais ele!ada se mo!eu, apro>imando8se, e en3uanto ela a ol0a!a, /om o /ora$"o desbo/ado, sentiu sua m"o desli<ar8se ao redor de sua /intura4 Logo, seus l6bios ro$aram seu pes/o$o4 (o0anna emitiu um grito su5o/ado e se soltou, s9 para !er8se en/errada por ele, /om as /ostas apoiada /ontra o pesado batente de madeira4 A3ueles bra$os de 5erro se a5undaram em suas omoplatas4 Suas m"os en3uadraram seu rosto4 Apoiou8se sobre ela, em aberto desa5io em seus ol0os4 8Me pe$a perd"o, Clare 8sussurrou8, e, por nosso 5uturo, tentarei te perdoar e 5a<B8lo o mel0or poss=!el4 Apan0ada por sua 5or$a mas/ulina, ela desejou 5ugir, mas suas pernas n"o l0e obede/eram4 )m algum lugar de seu interior a mul0er insatis5eita /lama!a pelo pra<er 3ue Drummond l0e o5ere/ia, e embora !irtualmente n"o sabia nada dele, sabia instinti!amente 3ue nesta 3uest"o di<ia a !erdade4 Como podia pedir perd"o por um pe/ado 3ue Clare tin0a /ometido pela /ausa mais nobre: ) /omo podia n"o 5a<B8lo 3uando todo seu 5uturo e tudo o 3ue ama!a e tudo o 3ue tin0a /onseguido pendia de um 5io: Meu Deus, n"o tin0a respostas, n"o 3uando sua !ida se tor/eu e suas !=s/eras !ibra!am de desejo4 )nt"o sentiu seus l6bios no pes/o$o e seus dedos l0e abrindo o 5e/0ado de/ote4)streme/eu ante o sua!e /ontato de sua bo/a e sua mente imaginou e>9ti/as !is7es4 Cambaleou e ele a apertou /ontra seu /orpo, /om respira$"o agitada4 ' abra$o era o son0o de toda don<ela, !er8se agarrada em bra$os por um 0omem /ujo desejo era superior a seu despre<o4 Ser essa mul0er pare/ia um tesouro muito pre/ioso para renun/iar, por muito perigoso 3ue 5ora4 8A0, ainda re/orda 3ue sou o dono de sua pai>"o4 ?ue a a/eitasse /omo esposa disparou a
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ousadia de (o0anna4 Abandonando8se ao desejo, seus dedos per/orreram o peito dele em dire$"o as/endente atA a5undar8se em seus /abelos4 +gual a um !isitante 3ue bus/a a entrada, seus son0os !irginais esta!am a ponto de /umprir8se4 )m uns instantes poderia adotar /ompletamente o papel do Clare Ma/3ueen, esposa4 ' 3ue passaria ent"o /om a (o0anna: Clamou sua alma4 )n3uanto ele /ontinua!a a/ari/iando8 a, sabia 3ue se rendia sua pr9pria identidade se des!ane/eria para sempre4 ?uando a bo/a dele se mo!eu para a sua e emitiu um gemido mas/ulino, ela dei>ou de pensar 3uem era e 3uem se supun0a 3ue era4 Seus pensamentos se en/0eram de imagens da mul0er em 3ue se /on!erteria e do 0omem 3ue moldaria seu 5uturo4 As 0ist9rias 3ue tin0a /ontado ao Alasdair sobre seu pai podiam muito bem /on!erter8se em realidade4 Drummond se /on!erteria em seu galante /a!al0eiro, matador de drag7es e apai>onado esposo4 (o0anna o5egou e se apartou um passo4 Seus ol0os bril0a!am /om o a<ul da meia8noite e seus l6bios /om a umidade do beijo4 8Ls do/e /omo o mel 8disse ele4 )la ol0ou o bro/0e deli/adamente trabal0ado 3ue segura!a a manta dos Ma/3ueen a seu ombro4 8S"o os bolos da sobremesa4 #a$o /om mel4 8,ma !e< disse 3ue essas tare5as eram trabal0os de /riados4 Sim, pro!a!elmente Clare o 0a!ia ditoF mas, a di5eren$a da (o0anna, a total Clare sempre se o5ere/ia a assumir a responsabilidade de !isitar os doentes e tratar /om aten$"o os /on!idados da abadia4 )m sua ju!entude, (o0anna se tin0a aborre/ido /om a /on!ersa intra/edente dos /lArigos, e n"o tin0a tempo para atos so/iais4 )ntretanto, durante os Hltimos sete anos tin0a /0egado a des5rutar /om ambas as /oisas, por3ue os alde"os paga!am sua bondade /om respeito e lealdade4 #iel C !erdade, disse: 8(6 n"o sou a menina ino/ente /om a 3ue l0e /asaram4 8;"o, n"o o A4 Con!erteste8te em uma mul0er desej6!el4 Beijou8a no!amente e a abra$ou /om mais 5or$a, l0e per/orrendo as /ostas /om suas m"os e l0e rodeando a /intura4 Como e>aminando8a, desen0ou os de/li!es de suas /ostelas e o sino de seus 3uadris, e 3uando sua l=ngua separou seus l6bios e se abriu /amin0o em sua bo/a, (o0anna sentiu /omo perdia a prudBn/ia4 Suas m"os atiraram de seus /abelos e sentiu as espessas me/0as em sua &almas4 Sentia a l=ngua dele em sua bo/a, pare/eu8l0e a mais gloriosa intimidade imagin6!el4 Sentiu o sabor do mel em seus l6bios e sua do$ura a 5e< desejar mais4 L0e imitando, desli<ou sua l=ngua sobre a dele e esperou seu pr9>imo mo!imento4 )le se sobressaltou e se retirou le!emente4 )la abriu as p6lpebras 3ue sentia pesados4 )le enrugou a 5rente, /arran/udo4 8?uem te ensinou a beijar ao estilo 5ran/Bs: S9 tin0a re/ebido dois beijos adultos em toda sua !ida, os dois 3ue l0e tin0a dado agora mesmo Drummond Ma/3ueen4 A Hni/a resposta pare/ia uma jogada arris/ada4 8*o/B 5e< isso4 A de/ep$"o 5e< desapare/er o bril0o dos ol0os do Drummond4 ;"o disse uma pala!ra, mas por sua e>press"o ela soube 3ue Clare n"o tin0a des5rutado do 3ue /0ama!a a 5orma 5ran/esa de beijar4 )m seu a5", (o0anna se tin0a e3ui!o/ado4 ' sentido /omum l0e disse 3ue o 5aria de no!o e, pro!a!elmente, 5re3uentemente4 )spera!a 3ue seus 5uturos enganos n"o 5ossem importantes4 Ansiosa de !oltar para sua anterior 0armonia, sorriu8l0e4 8#oi !o/B, por3ue n"o /on0e$o nen0um 5ran/Bs, sal!o o /aritati!o da abadia do SQeet0eart4 )le a ol0ou /om /alide< =ntima e distante de uma !e< pela des/on5ian$a4 TambAm 0a!ia debilidade e dependBn/ia em seus ol0os4 &ela primeira !e< em sua !ida, (o0anna sentiu o poder de uma mul0er para /omo!er a um 0omem e l0e 5a<er es3ue/er sua /9lera4 ' desejo 3ue ardia em seus
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ol0os esta!a apagado pelas perguntas sem resposta4 Se utili<a!a seu re/Am des/oberto poder, sedu<ia ao Drummond ou l0e permitia 3ue a sedu<isse, poderia reter suas terras, a seu 5il0o, e /onser!ar sua !erdadeira identidade: )le se en/ol0eu de ombros4 8;"o importa4 Sempre gostei de beijar mais 3ue a !o/B, a n"o ser 3ue esti!Assemos em nosso 3uarto /om a porta 5e/0ada e as lu<es apagadas4 ,m estran0o /oment6rio4 )!identemente, Clare tin0a sido melindrosa em suas demonstra$7es de a5eto4 &erguntar8se pelas ra<7es de sua irm" s9 /ompli/aria a tare5a de (o0anna, j6 por si s9 di5=/il4 Agarrou as m"os de Drummond e se separou4 8&ro!a!elmente de!er=amos nos retirar4 A3uilo era muito pre/ipitado4 )la ne/essita!a tempo para e>plorar seus no!os poderes e aprender a utili<68los4 8;os retirar para onde: 8Guiou8l0e a m"o atA a /intura de suas /al$as de /ouro e logo mais abai>o4 8 ;"o perdeste a 0abilidade de a/ender min0as pai>7es, Clare4 &ara 5alar a !erdade, mel0oraste4 Porrori<ada ao /ompro!ar aonde a tin0a le!ado sua ousadia, (o0anna retirou a m"o brus/amente4 8Asseguro8l0e 3ue444 8balbu/iou8 3ue n"o era min0a inten$"o444 5a<er tal /oisa4 *irtualmente n"o nos /on0e/emos4 ,m sorriso mali/ioso sua!i<ou as 5ei$7es de Drummond4 8' a/an0amento te /ai bem4 esulta muito atrati!a em uma esposa, sempre 3ue a dei>e 5ora do dormit9rio4 )stas pala!ras pro!o/aram um /ala5rio a (o0anna4 8Treme de 5rio ou de desejo, Clare: &re5eriria ser espan/ada antes de re!elar os sentimentos 3ue l0e inspira!a4 &assando sob seu bra$o, dirigiu8se Cs es/adas, a tempo 3ue uma mentira surgiu de seus l6bios: 8;en0uma das duas /oisas, meu sen0or, e jamais l0e pedirei perd"o nem /ompartil0arei sua /ama4 )le se apro>imou dela /omo se esti!esse dando um passeio4 8Sim o 5ar6, 3uando eu l0e ordenar isso4 8)nt"o a agarrou e a abra$ou rudemente4 ' beijo 5oi uma tos/a par9dia dos outros mais sua!es 3ue tin0am /ompartil0ado momentos antes, e ela se perguntou se 0a!ia sido possu=do repentinamente por um dem@nio4 Seus l6bios esta!am em todas partes de uma !e<F em seu rosto, em seu pes/o$o, em seus seios, e suas m"os os seguiam4 Tornou8se para tr6s, mas ele a rete!e /ontra o muro de pedra4 ' 6spero o5ego de sua respira$"o ressonou em seus ou!idos4 Porrori<ada ante a mudan$a operada nele, apartou a /abe$a e abriu a bo/a para gritar4 Mas os l6bios dele esmagaram sobre os seus e as m"os apertaram seus bra$os4 (o0anna sentiu sua ere$"o /ontra seu !entre4 Subitamente soube o 3ue ele pretendia4 A pala!ra D!iola$"oE ressonou em sua mente4 8&areM 8;"o posso, Clare4 8Atirou8l0e da roupa e l0e en/ai>ou o joel0o entre as pernas4 8 passou muito tempo e me perten/e4 ?uando l0e le!antou a saia, ela 5oi Cs nu!ens4 Tirando o /abelo para /0amar sua aten$"o, gritou: 8;"o A assim4 )/onomi<e a respira$"o e os manuseios, por3ue n"o ten0o nen0um desejo de ser maltratada por um animal4 )le 5i/ou 3uieto /omo um poste4 8Do 3ue me /0amaste: A /9lera de (o0anna l0e in5undiu !alor4
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8Animal4 ' suor bril0ou na 5rente do Drummond4 8;"o sou nen0um animal4 A a5li$"o de sua !o< a /on5undiu, mas n"o se permitiu deter e pensarF tin0a 3ue p@r distRn/ia entre eles4 As pala!ras 6speras pare/iam sua mel0or arma4 8Tiraram min0a roupa4 Maltrataram8me4 )le se apartou e me>eu no o /abelo4 Apertando as palmas /ontra as tBmporas, murmurou: 8;"o sou um animal4 Apro!eitando a oportunidade, ela re/ol0eu a saia e /ome$ou a subir as es/adas4 Ao /0egar ao patamar, ol0ou atr6s4 Ainda agarrando8a /abe$a /omo se l0e doesse, ele se dei>ou /air de joel0os4 Se n"o ti!esse estado t"o assustada, (o0anna poderia ter sentido preo/upa$"o por ele4 )n3uanto se a5asta!a, ou!iu8l0e murmurar algo 3ue soa!a /omo um lamento, mas esta!a muito longe para distinguir as pala!ras4 Captulo 5 D;"o sou nen0um animal4E Drummond se sentia dAbil, /omo se ti!esse bebido muita /er!eja a noite anterior, /om a/ide< de est@mago e a /abe$a l0e dando !oltas4 ' /ansa$o se soma!a a sua a5li$"o, por3ue tin0a estado sentado no /0"o da entrada ol0ando as to/0as atA 3ue arderam por /ompleto4 )nt"o tin0a !oltado para o sal"o4 ;"o tin0a tentado dormir, sabia 3ue n"o o /onseguiria dentro da /asa4 Todas as noites desde 3ue tin0a re/uperado a liberdade tin0a dormido ao raso4 Tin0a /omprado um /a!alo !elo< no Dunstable e sempre o dei>a!a disposto4 Temia 3ue os soldados do rei l0e al/an$assem para l0e /omuni/ar 3ue )duardo ++ tin0a anulado seu indulto4 L0e da!a !oltas C possibilidade de ser de!ol!ido a pris"o s9 era uma 5orma de distrair a mente, por3ue Drummond sabia o 3ue l0e /ausa!a sua angHstia atual: a a/usa$"o dela e as dolorosas lembran$as 3ue pro!o/a!a4 &ara des!iar seus pensamentos, /ontemplou o lugar4 I ros6/ea lu< da aurora, o sal"o, es/assamente mobiliado, resulta!a 5un/ional e n"o o 3ue ele tin0a imaginado4 ;en0um instrumento musi/al alegra!a a 0abita$"o, nem 3uin3uil0arias nem jogos4 A3uela era uma 0abita$"o para trabal0ar4 's li!ros esta!am bem le!ados, as /i5ras /orretamente /otadas4 A 5rugalidade tin0a permitido a Clare obter bene5=/ios a partir de seu ter/eiro ano no #air0ope4 ' !er"o anterior tin0a disposto a /onstru$"o de uma no!a /apela e mesmo assim tin0a /onseguido um bonito bene5=/io, parte do 3ual tin0a en!iado a seu sen0or4 Contra o 3ue Drummond espera!a, n"o tin0a esbanjado din0eiro em m9!eis esto5ados e /ustosos !estidos4 As plumas eram singelas, a tinta de 5atura /omumF in/lusi!e tin0a abandonado o estilo /arregado /om 3ue es/re!ia suas /artas4 A Hni/a e>tra!agRn/ia da 0abita$"o e de toda a torre era o /ristal4 As janelas 3ue da!am ao leste eram /omo uma porta para 3ue entrasse o sol da man0" e o5ere/iam uma boa !ista da porta prin/ipal4 's /a$adores tin0am retornado uns minutos antes, /om uma impressionante /oisa atra!essada sobre a /ru< do /a!alo do /0e5eF rAstias de es3uilos e perdi<es adorna!am as outras monturas4 ,m mensageiro tin0a entrado /orrendo no /astelo e os /riados ainda esta!am em mo!imento, /ondu<indo 6gua e perolas4 Le!antaria logo sua esposa: +ria ali: A noite anterior, 3uando a beijou pela primeira !e<, rendeu8se, /omo o 5i<esse anos atr6s, mas esta !e< ele tin0a per/ebido /uriosidade e !ontades de parti/ipar e e>plorar4 +sso l0e tin0a surpreendido mais 3ue sua pr9pria perda de /ontrole4 Tin0a sido a Hltima mul0er 3ue 0a!ia possu=do antes de ser /apturado e, apesar do o/orrido a noite passada, ou possi!elmente de!ido a isso, a ideia
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de !oltar a !B8la desperta!a sua las/=!ia matinal4 Mostrou8se ansioso, mas n"o tin0a atuado /omo um animal, n"o no sentido 3ue l0e da!a4 ,m 0omem de!e desejar a sua esposa, e o /omportamento de Drummond n"o tin0a nada 3ue !er /om um animal4 ;un/a l0e tin0a /egado seu desejo por elaF Clare tin0a a/eitado seus de!eres /onjugais, mas jamais l0e tin0a estimulado4 Agora pensa!a e atua!a de modo di5erente4 Sua 5ri!olidade tin0a desapare/ido, sendo substitu=da por inteligBn/ia4 Ao amadure/er, seu ego=smo se trans5ormou em 5irme<a de /ar6ter, e as obriga$7es /onjugais se /on!erteram em ne/essidades 5emininas4 &or 3ue, ent"o, tin0a8l0e re/0a$ado: &or3ue a tin0a en/urralado4 #e/0ou o li!ro e golpeou /om o pun0o o 5e/0amento de madeira4 ;"o l0e tin0a 5eito mal4 Tin0a8a assustado, mas /omo: Con0e/ia bem suas pai>7es, tin0a8as e>periente em seu leito matrimonial, e>/eto durante as 0oras do dia ou ao despertar4 Sempre se tin0a negado a 5a<er o amor para ini/iar o dia4 Mas a Clare nun/a tin0a gostado de le!antar8se /edo4 ) sua negati!a a ter mais 5il0os: )ssa a5ronta l0e 5eria no mais pro5undo4 Clare tin0a des5rutado /om sua gra!ide<, sua pele se tornou bril0ante /om a iminente maternidade e 5re3uentemente l0e enrola!a para 3ue l0e le!asse bolos e 3ueijos em meio da noite4 (6 n"o pare/ia /on0e/B8la4 ?uase era /omo se outra mul0er ti!esse o/upado seu /orpo4 )ssa ideia rid=/ula l0e 5e< sorrir, mas seu bom 0umor durou pou/o4 Tin0a mudado ele tanto /omo ela: &ro!a!elmente, mas l0e tin0a /on!ertido em um /orno e nun/a tin0a pedido perd"o4 Comportou8se /omo uma !iH!a e nun/a se preo/upou de /ompro!ar sua morte4 Tin0a dei>ado 3ue ele apodre/esse na Torre de Londres4 Agarrou um pergamin0o amarelado, o de/reto real assinado sete anos antes pelo )duardo +, l0e /on/edendo a3uela propriedade4 ' de/reto tambAm proibia a ela e ao Alasdair todo /ontato /om sua 5am=lia4 )ssa ordem sobra!a, por3ue n"o tin0a sido ne/ess6ria4 ' irm"o menor do Drummond n"o se rendeu ao !el0o rei, mas sim tin0a estado esperando l0e 5a<er 5rente na batal0a 3uando )duardo morreu en3uanto /ondu<ia outro e>Ar/ito mais para o norte4 ' dano 5eito pelo de/reto do )duardo + representa!a uma tragAdia 5amiliar4 Tin0a separado a um 0omem de seu 5il0o e a um menino de sua /ultura4 Agora Drummond de!ia emendar os enganos de um rei morto sem en/oleri<ar ao !i!o4 )nsinar a Alasdair sua 0eran$a seria 56/il, por3ue o menino ainda era su5i/ientemente pe3ueno para dei>ar8se moldar4 *oltar para papel de marido supun0a uma pro!a$"o maior, por3ue sua esposa n"o 3ueria saber nada dele4 Mais tarde, 3uando ela entrou no sal"o e se dete!e na soleira, Drummond a ol0ou /om admira$"o4 Le!a!a um !estido de lin0o bran/o e rangenteF o de/ote, alto e redondo e as bordas das amplas mangas esta!am adornadas /om pe3uenas 5ol0as bordadas4 ' espartil0o de /or sApia 5a<ia 3ue seus ol0os pare/essem de /or /astan0a es/ura e a/entua!a os mati<es dourados de seu /abelo, 3ue tin0a re/ol0ido em um singelo /o3ue na nu/a4 A !ia jo!em e esbelta e t"o distante /omo a lua4 8Bom dia 8disse Drummond le!antando8se4 )la se apro>imou da mesa, per/orrendo /om o ol0ar os li!ros 3ue ele tin0a estado e>aminando4 8' 3ue 5a<em a3ui: 8;"o podia dormir e444 8#urioso por3ue o sentido de /ulpabilidade l0e indu<ira a dar e>pli/a$7es, sentou8se de no!o4 8 )u gosto desta 0abita$"o, Clare4 )la agarrou os li!ros e o de/reto real4 8)spero 3ue n"o ten0a 3uebrado meus do/umentos4 )le notou 3ue suas m"os tremiamF assim, ela esta!a t"o ner!osa /omo ele4 8;ossos do/umentos4 8TBm ra<"o, A ob!io4
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Desli<ou o do/umento o5i/ial dentro do li!ro 3ue 0a!ia em /ima e !oltou a /olo/68los na prateleira da parede4 Logo se dirigiu para a porta4 8)spera4 ?uero 5alar /ontigo4 )la se dete!e, apoiando a m"o no porta4 8Seriamente: 8' sar/asmo n"o te /ai bem4 8*os rogo 3ue me diga o 3ue me /ai bem, esposo meu4 )sposo meu: Conseguia 5a<er /om 3ue estar /asado /om ele soasse /omo se ti!esse 3ue /arregar /om uma /ru<4 8A /ortesia normal seria um bom prin/=pio4 8;ormal: 8!oltou8se para ele4 8 ,ma pala!ra /uriosa, e pre/isamente a 5orma em 3ue me sinto depois de444 8Depois de 3ue tentei e>er/er meus direitos maritais: )la pare/eu des/on/ertada, /om os l6bios ligeiramente abertos, as sobran/el0as ar3ueadas pela /on5us"o4 8Se espera 3ue esteja agrade/ida, est6 muito enganado4 &rometeu 0onrar de pala!ra, obra e ora$"o4 Ao assinar esse juramento, obrigou a todo o /l" Ma/3ueen a 5a<er o mesmo4 Desde 3uando se interessa!a pelas leis das terras altas: ) sempre tin0a sido t"o atrati!a C lu< da man0": 8TambAm !o/B prometeu algo nas /ondi$7es matrimoniais4 A/eitou me obede/er4 Seu sorriso /on5iado predi<ia o desastre4 8;"o re/ordo ter re/ebido nen0uma ordem sua ontem C noite4 A rApli/a aguda nun/a se /ontou entre as !irtudes de ClareF /omo esposa esta!a a/ostumada 5a<er panelas para /onseguir o 3ue deseja!a4 8;"o re/ordo 3ue 5osse t"o direta4 As deli/adas janelas de seu nari< se abriram4 8)nt"o sua mem9ria tambAm A de5eituosa nesse ponto4 8Min0a mem9ria A esplBndidaM )la le!antou o 3uei>o e o bril0o de seus ol0os prometia a des5orra, mas sua !o< soou do/e /omo o mel 3uando disse: 8TBm ra<"o, A ob!io4 8Dei>a de ser t"o tola4 8Tola 8repetiu, /omo se meditasse o signi5i/ado da pala!ra4 8 De!o entender 3ue j6 n"o deseja 3ue seja uma esposa obediente: 8Maldita seja /om a empregada perspi/a<M Mais !ale 3ue saiba, 3uerida esposa, 3ue n"o gan0ar6 nada usando min0as pala!ras4 8)nt"o me alegro, por3ue nada A e>atamente o 3ue desejo de !o/B4 e/ol0eu sua /esta e se disp@s a partir4 8*olta a3ui4 Com tanta indi5eren$a /omo um inglBs em *Aspera de ano no!o, l0e dirigiu um ol0ar !a<io4 8Sim, meu sen0or4 TBm algo 3ue me ordenar: 8Sim4 Sente8se4 )la inspe/ionou a 0abita$"o4 8'nde: Agarrastes o Hni/o assento4 A 0abita$"o n"o dispun0a de ban/os ou tamboretes, /om e>/e$"o do 3ue ele o/upa!a, mas 3ue l0e /ondenassem por 0erege antes de admitir seu engano4 8)nt"o 5i/a de pA4 ?uero 5alar /ontigo4 8Adiante4 Sentindo8se /omo um estHpido, Drummond n"o sabia por onde /ome$ar, assim 5oi direto ao
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ponto4 8L di5erente, Clare4 ' 3ue o/orreu para mudar tanto: 8;"o ten0o a menor ideia a 3ue est6 se re5erindo4 8'ntem C noite444 8'ntem C noite: 8interrompeu8l0e ela4 8 e5erem8l0es a antes ou a depois de 3ue tentassem me !iolar: 8+sso A rid=/ulo4 ,m 0omem n"o pode !iolar a sua mul0er4 8L ob!io 3ue sim444 se ela n"o 3uer deitar /om ele4 8*o/B 3ueria, Clare4 e/orda 3ue me a/ari/iou e me beijou /om a l=ngua4 )la apertou os pun0os4 8;"o l0e a/ari/iei, Drummond Ma/3ueen4 ) !o/B tentou isso para me beijar444 para me beijar dessa maneira4 8Tentar4 ,ma pala!ra interessante e per5eitamente ade3uada4 )la ol0ou o /ubo de /ar!"o !a<io4 8&ossi!elmente em seu retor/ido !o/abul6rio4 8 etor/ido: 8Sim4 *o/B tentou isso4 )u tentei a !o/B4 esultou um desastre4 ) /on5irmou o 3ue eu sempre tin0a sabido4 8' 3ue A444: 8grun0iu ele4 8?ue pre5ere Cs mul0eres es/o/esas antes 3ue a mim4 Seu orgul0o mas/ulino /lama!a !ingan$a4 8)m outro tempo aplaudia meus poderes de sedu$"o e elogia!a min0a e>periBn/ia4 8)u e a metade das mul0eres das terras altas4 ;ega ter tido amantes: 8+n!enta uma amante, depois de todos estes anos: Mortalmente sAria, l0e apontou /om um dedo4 8*o/B in!entou isso 4 )nt"o era isso M Tin0a admitido sua /ulpa4 Mas de alguma 5orma tin0a /onseguido 5a<er respons6!el a ele4 Maldita seja4 8Se eu ti!esse uma amante n"o A o mesmo se !o/B o ti!esse4 ,ma mul0er de!e ser 5iel4 8) /omo de!e ser um marido: 8De!e ser um bom 5orne/edor e protetor de sua 5am=lia4 ' 5rio desdAm l0e da!a ares de rain0a4 8Como ao pro!er uma torre /omo #air0ope ToQer: Como ao proteger a meu 5il0o dos 3ue l0e 5ariam mal: Como ao planejar seu 5uturo e garantir o bem8estar de todos o 3ue est"o a meu /argo: Drummond se sentiu es3ue/ido e se perguntou /omo tin0a perdido o /ontrole da /on!ersa4 ) /omo Clare se tornou t"o 06bil e t"o e>igente4 8)st6!amos dis/utindo a 5orma em 3ue me beijou ontem C noite 8rep@s4 )la abriu a bo/a para repli/ar, mas se /onte!e4 Cru<ou as m"os e in/linou a /abe$a4 8TBm ra<"o, meu sen0or4 Ao !B8la dominar8se de tal modo 3uando ele era !irtualmente in/apa< disso, Drummond se <angou4 8Dei>a de di<er issoM 8L ob!io, meu sen0or4 8'l0e, mul0er4 8 odeou a mesa e se plantou ante ela4 8 *o/B gostou de me beijar4 ;"o o negue4 Sem arredar8se, ela repli/ou: 8Do 5undo de meu /ora$"o de mul0er, nego8o4 T"o /erto 3uanto Deus e>iste, ela 3ueria l0e en5ure/er4 Mas por 3ue, se isso s9 ser!ia para torn68los inimigos4 8Mentir A a segunda /oisa 3ue pode 5a<er uma esposa4
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8)nt"o me es5or$arei por prati/ar mais, j6 3ue ti!e pou/a pr6ti/a /omo esposa4 )le per/ebeu o aroma da ur<e4 Como a 6gua /om o 5ogo, assim apagou sua ira a agrad6!el 5ragrRn/ia4 &ensou em /ontar por 3ue tin0a perdido os estribos a noite anterior, mas ainda n"o /on5ia!a nela o su5i/iente para despir sua alma4 De!ia8l0e uma e>pli/a$"oF ela 0a!ia dito a !erdade sobre o pou/o tempo 3ue tin0am !i!ido juntos /omo marido e mul0er4 A adula$"o sempre tin0a ser!ido /om Clare4 Agarrou8l0e a m"o e notou sua pele 5ria4 8Sete anos A muito tempo para !er8se pri!ado de seus /onsider6!eis en/antos, Clare4 )la pis/ou lentamente4 8)/onomi<e suas lisonjas, Drummond4 ;"o pode me /ondenar por ser uma esposa in5iel e a seguir pretender 3ue eu a/redite 3ue me deseja4 )le in/linou8se para tr6s e a e>aminou de pAs a /abe$a4 8?ual3uer 0omem te desejaria4 8Mas !o/B n"o A 3ual3uer 0omem, n"o A /erto: 8;"o, eu sou o marido 3ue de!e te perdoar4 8'u se n"o: )le n"o tin0a pensado 3ue sua briga /0egasse t"o longe4 )ntretanto, n"o podia di<er em !o< alta a op$"o 3ue a obrigaria a l0e obede/er em tudo: amea$ar le!ando embora a Alasdair era sua Hltima op$"o e seu direito indis/ut=!el4 Mas alAm disso, 3ueria8a disposta e arrependida4 (o0anna re/ol0eu as mangas de um pu>"o4 8'u se n"o !oltar6 a me 5a<er mal: ,ma mar/a do taman0o de seu polegar a!ermel0a!a sua m"o4 Assim era esse o moti!o de sua /9lera4 )mbora Drummond sentisse /ulpado, disse: 8+sso n"o d9i, e sabe muito bem 3ue n"o o 5i< a prop9sito4 8;"o todas as 5eridas s"o da /arne, Drummond4 As pala!ras podem ser t"o dolorosas /omo os golpes4 Suas se3uelas duram muito4 De maneira 3ue tambAm se trans5ormou em uma pensadora pro5unda em sua ausBn/ia4 )m resposta, ele le!ou sua m"o aos l6bios e beijou a mar/a4 8;un/a pretendia te 5a<er mal4 Sinto muito, Clare4 Com !o< tran3uila, ela disse: 8(ure 3ue alguma !e< o !oltar6 a 5a<er: 8Sim 8disse4 8 Tem min0a pala!ra4 )la suspirou /om tanto al=!io 3ue de no!o ele se sentiu /on5undido4 Mais ainda 3uando sua esposa disse: 8Agora 3ue isso est6 arrumado, supon0o 3ue tomar um ban0o e tro/ar de roupa4 8C0eiro mal: Como se o aborre/imento n"o ti!esse tido lugar, sorriu alegremente, logo 5arejou e simulou tossir4 8;"o se ti!esse inten$"o de se di!ertir /om os /a$adores4 &assaram dias nos bos3ues4 Ser"o bons /ompan0eiros4 Tin0a outros planos para a man0", mas du!ida!a 3ue ela apro!asse 3ue se le!asse ao Alasdair ao 5erreiro e l0e en/arregasse uma e3uipe de batal0a para o menino4 AlAm disso, ne/essita!a um ban0o4 8 epresentar6 o papel de mordomo e me ban0ar6, Clare: A /or a5lorou a suas bo/0e/0as4 8Sinto n"o poder agradar4 Agradou sua ino/ente resposta e soube 3ue se a/ostumaria a suas t=midas rea$7es4 8'utra !e<, pro!a!elmente: 8' de!er me /0ama em outro lugar4
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)le se deu /onta da e!asi!a, mas dei>ou passarF n"o l0e tin0a re/0a$ado rotundamente4 8Aonde !ai: 8Ao )astQard #orJ, uma aldeia mais C 5rente do rio 3ue !isitamos ontem4 *isitamos4 Seu uso do plural ali!iou ao Drummond e l0e deu esperan$as de 3ue /0egariam a um a/ordo4 )la admitiria seu pe/ado, arrependeria8se e l0e /ontaria os detal0es de seu roman/e /om )duardo4 8' 3ue !ais 5a<er no )astQard #orJ: ,m sorriso pensati!o /ur!ou os l6bios de (o0anna4 Logo ol0ou diretamente aos ol0os4 8*ou 5a<er algo 3ue de!eria ter 5eito 5a< anos4 *oltarei antes de !Asperas4 Sua /r=ti/a resposta e a 5irme<a de seu prop9sito aumentaram a /uriosidade, dele, mas de/idiu n"o insistir4 )m seu lugar, respondeu de 5orma similar, j6 3ue tin0a inten$"o de mudar de t6ti/a4 8)nt"o os dois /ompartil0aremos surpresas 3uando !oltar4 ,mas 0oras mais tarde, Drummond esta!a no p6tio de justas4 Sopra!a uma brisa agrad6!el e as ele!adas e esponjosas nu!ens l0e protegiam do sol de agosto4 ,m grupo de meninos rodea!a o p6tio, /om seus pais l0es !igiando4 ' som intermitente do martelo do 5erreiro pontua!a suas risadas e /on!ersa$7es4 Atra!As das janelas abertas dos barra/os /0ega!am os ron/os dos e>austos /a$adores4 SQeen Pandle, o /0e5e da /a$ada, tin0a passado a tarde !endo /omo Drummond instru=a a Alasdair no uso da espada e o es/udo4 +n/lusi!e sem ou!ir o sobrenome do SQeen, Drummond teria re/on0e/ido /omo o irm"o menor do a$ougueiro, por3ue se pare/iam muito, atA na me/0a bran/a de sua espessa /abeleira /astan0a4 Drummond gosta!a de suas maneiras jo!iais e direta4 ,mas 0oras antes, 3uando Alasdair se re5eriu a uma das 0ist9rias de Clare sobre Drummond, e este e>pressou sua preo/upa$"o de 3ue l0e /onsiderassem uma lenda, SQeen tin0a sido objeti!o e>pressando sua opini"o4 8S9 os muito pe3uenos a/reditam nas 0ist9rias de ladT Clare 80a!ia dito o /a$ador4 8 L a mel0or 5orma de /onseguir 3ue durmam, ou ao menos isso di<em os /asados4 A prin/=pio, Drummond tin0a 5i/ado surpreso ao saber 3ue SQeen era solteiro, um a!entureiro sem terra, /omo Alasdair l0e /0ama!a4 Logo tin0a se perguntado se n"o estaria apai>onado por Clare4 +sso tin0a surpreendido a Drummond, por3ue nun/a 0a!ia sentido /iHmes de outro 0omem nem tin0a sido t"o possessi!o /om nen0uma de suas mul0eres4 Depois de uma 0ora em /ompan0ia de SQeen, Drummond se inteirou de 3ue os a5etos do SQeen se dirigiam a outra parte4 Alasdair perambula!a pelo p6tio4 Com um /apa/ete muito grande e uma espada e um es/udo, luta!a /ontra um inimigo imagin6rio4 8&a!oneia8se /omo Drummond4 SQeen /ru<ou os bra$os sobre o peito4 8L /erto, e A mais 5orte /om a m"o mas A mais r6pido /om a direita4 Drummond sentiu um arrebatamento de orgul0o4 8Aprender6 a usar a espada /om as duas m"os4 8)les ensinaram a !o/B assim: As lembran$as in5antis se amontoaram em sua mente4 Drummond pensou na Apo/a 5eli<, 3uando a ent"o +nglaterra de/larou guerra a )s/9/ia4 8Alguns di<em 3ue A um dom di!ino, mas du!ido ter re/ebido essa bBn$"o4 Com uma pen/a de irm"os pe3uenos me /ra!ando, n"o tin0a mais es/ol0a 3ue aprender a me de5ender por ambos os lados 8disse4 +n/linando a /abe$a para Drummond, SQeen /obriu a bo/a /om a m"o4 8'u!i di<er 3ue os 0omens das terras altas lutam nus4 L /erto isso: Depois de sete anos entre os ingleses, Drummond esta!a 5amiliari<ado /om os /on/eitos err@neos sobre seu po!o4 A di5eren$a dos insultantes guardas da pris"o, SQeen pergunta!a por mera
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/uriosidade, assim Drummond n"o se o5endeu4 8;"o 3ue eu saiba, a n"o ser 3ue agarrem a um 0omem na /ama errada4 SQeen jogou a /abe$a para tr6s e riu4 8,ma 5orma ign9bil de morrer4 Drummond tambAm riu4 8Morrer A ign9bil em si mesmo4 Com uma m"o t"o grande /omo o /ontrapeso do 5ole, o /a$ador bateu nas /ostas de Drummond4 8AmAm, e bendito seja o !el0o )duardo por perdoar sua /9lera4 ;un/a l0e !i demonstrar piedade /om um inimigo4 )mbora j6 tin0a es/utado essa opini"o, Drummond per/ebeu 5amiliaridade no tom do SQeen4 8&are/e /omo se ti!esse /on0e/ido ao !el0o rei4 Alasdair gritou: 8Me ol0emM 8Mo!endo o /oto!elo 5reneti/amente, es5a3uea!a sem piedade a seu inimigo imagin6rio, en3uanto jura!a4 8 Toma esta, sapo as3uerosoM Depois de elogiar os es5or$os do mo$o, Drummond l0e disse 3ue manti!esse a m"o 5irme e 3ue /onser!asse a respira$"o4 Logo se !oltou para seu /ompan0eiro4 8Di<ia, SQeen: 8Lutei /om o )duardo + em Gales, no oitenta e dois4 8Contra LleQellTn: +sso 5oi 5a< !inte e seis anos4 Serias um menino ainda4 8Tin0a 3uin<e anos4 Dei>ei seu ser!i$o 3uando de/larou a guerra aos es/o/eses4 )u n"o gosto de matar os parentes de min0a m"e4 8)la A das terras altas: 8;"o, das terras bai>as, mas es/o/esa de todas as 5ormas4 A3ui n"o 5a<emos distin$7es4 )ra uma Douglas, /om um /ar6ter 3ue /ombina!a /om seu /abelo rui!o4 8)ntreabrindo os ol0os, ol0ou ao sol4 8 Morreu no mesmo ano 3ue Bertie perdeu a sua esposa4 Drummond tin0a es3ue/ido C se!era mul0er 3ue tin0a a/ompan0ado a sua esposa Cs terras altas anos atr6s4 Com Clare na 0abita$"o, pou/as eram as mul0eres Cs 3uais dedi/a!a um ol0ar4 Seus irm"os 5i/aram de uma pe$a a primeira !e< 3ue a !iram, e seu amante se !oltou e>/essi!amente total4 De pA, junto a Drummond nos degraus da igreja, anos atr6s, Clare pare/ia uma deusa !irginal4 &ensou em seu aspe/to pela man0" e na re/rimina$"o 3ue n"o tin0a dissimulado4 ?ual era esse re/ado 3ue tin0a tanto interesse em reali<ar: +nterpuseram8se imagens da noite anterior4 e/ordou o tato de suas m"os em seus /abelos e sua l=ngua desli<ando8se em sua bo/a4 Sentiu o prin/=pio de uma ere$"o, e ol0ou de no!o para as portas do /astelo4 'nde esta!a: Como se ti!esse lido seus pensamentos, SQeen disse: 8*oltar6 antes do anoite/er4 8Alguma !e< passa a noite 5ora: 8;"o4 Com o /apa/ete balan$ando8se sobre sua /abe$a, Alasdair ata/ou4 Drummond se apartou bem a tempo de e!itar a 5ol0a /urta de sua espada4 8Tome /uidado, menino 8ad!ertiu Drummond8, ou te tirarei essa espada4 's espe/tadores riram /om dissimula$"o e Alasdair a!ermel0ou de !ergon0a4 Logo se deu a !olta e /ome$ou a dar /utiladas ao ar4 Drummond se !oltou para o SQeen4 8Clare alguma !e< !ai !er seu sen0or Lorde Douglas: 8#e<8o uma !e< e !oltou /om duas de suas pupilas4 )n/arregou8se das mo$as durante trBs anos4 8Seus ol0os bril0aram de /arin0o e sa/udiu a /abe$a4 8 C0orou durante duas semanas 3uando
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!oltaram para /asa4 )nt"o por 3ue n"o 3ueria uma 5il0a pr9pria: ' mais pro!6!el A 3ue n"o 3uisesse outro 5il0o de Drummond4 )le se en/arregaria de l0e tirar essas ideias4 8?uanto tempo 5a< isso: 8,m ano apro>imadamente4 Alasdair tambAm 5e< /0antagem4 Sentia 5alta de ter a tantas mul0eres pendentes dele4 Alasdair le!antou o es/udo /om seu bra$o es3uerdo e /om a m"o direita esgrimiu a espada4 As esto/adas remo!eram o p9 e as pessoas l0e animou a /ontinuar4 ,ma menina de uns seis anos, /om um arbusto de /a/0os !ermel0os na /abe$a, dei>ou o grupo e 5i/ou diante do SQeen4 )ste l0e sorriu4 8De onde tiraste esse bolo, CurlT: 8Da sen0ora GlorT 8/e/eou ela, tirando8as miolos da bo/a4 GlorT era a /ostureira da aldeia e tambAm a parteira4 ) esta!a apai>onada pelo SQeen4 )ste pis/ou um ol0o ao Drummond4 8) /omo !ai C sen0ora: As nu!ens se separaram do sol4 #e/0ando um ol0o a menina ol0ou ao SQeen4 8)st6 5uriosa, tio SQeen4 8Men/ionou meu nome: ' assentimento da menina 5oi 3uase imper/ept=!el4 8Di< 3ue se n"o a le!ar a re/ol0er er!as, te arran/arei as orel0as e as utili<ar6 /omo is/a para pes/ar4 SQeen le!ou as m"os aos lados da /abe$a4 8Diga8l0e 3ue 5arei o 3ue posso4 ) 3ue tente me roubar as orel0as se gostar, mas primeiro ter6 3ue me agarrar4 A menina se a5astou rindo4 8A guerra A mais segura 3ue as mul0eres 8disse SQeen4 's rumores sobre o SQeen e GlorT abunda!am4 'rgul0osa, di<iam dela4 Teimoso, di<iam dele4 Drummond ainda tin0a 3ue /on0e/er essa tal GlorT, mas suspeita!a 3ue 5aria bom /asal /om o SQeen4 8&oderia se /asar /om ela 8disse4 SQeen deu um /0ute a um /al0au4 8)ssa !ida n"o A para mim4 Drummond sentiu uma nota de triste<a na resposta, mas nesse momento, o porta8bandeira /orreu para eles4 Com a /ara a!ermel0ada e 3uase sem 5@lego, disse: 8*olta min0a sen0ora, e tra< o )lton Singer /om ela4 SQeen 5i/ou bo3uiaberto4 8Como444 8(uro 3ue os !i, SQeen4 ' !igia me dei>ou ol0ar pela luneta4 Drummond tin0a /on0e/ido a dH<ias de pessoasF SQeen l0e tin0a /ontado 0ist9rias de muitos 0abitantes do po!o mas ninguAm tin0a men/ionado o nome deste re/Am8/0egado4 8?uem A )lton Singer: ' porta8bandeira /uspiu sobre a terra /al/ada4 8L um aporrin0o e n"o !ale nem a semente 3ue /ustou l0e engendrar 8disse SQeen4 Drummond se alarmou4 8) o 3ue 5a< /om a Clare: 8A 3uest"o A o 3ue 5a< ela /om ele 8murmurou SQeen4 (o0anna atirou as rAdeas e o /a!alo subiu trotando a /osta 3ue /ondu<ia C porta prin/ipal4 )mbora le!a!a roupas re/Am la!adas, seu passageiro /0eira!a a /er!eja ran$osa4 8Se te 3uei>ar uma !e< mais, )lton Singer, tripli/arei seu /astigo4 ' despre<=!el /anal0a le!antou as m"os, atadas pelos pulsos ao assento do /arro4
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8Mas min0a sen0ora, perderei o uso de min0as m"os4 8)staria bem mel0or4 ,m ser!ente se adiantou /orrendo e se 5e< /argo do /a!alo4 Drummond a ajudou a des/er do /arro, seus ol0os a<uis /0eios de preo/upa$"o4 8' 3ue o/orreu: ,ma !ertigem momentRnea a dei>ou sem respira$"o, por3ue l0e resulta!a 56/il a/ostumar8se a seus /uidados4 8(usti$a4 8+ndi/ou ao SQeen 3ue se apro>imasse4 8 Le!em o sen0or Singer ao 3uartel4 A /ara do /a$ador mostrou um gesto de in/redulidade4 8A ele: Mas por 3uB: ;"o A /apa< nem de disparar uma 5le/0a4 (o0anna 3uase sorriu por3ue SQeen pensa!a 3ue ia arrolar ao Singer no ser!i$o4 )m /erto sentido, era o 3ue ia 5a<er4 8Sei 8disse /om 5alsa a5abilidade4 8 Tin0a pedido 3ue a sen0ora Singer ajudasse a limpar os barra/7es esta semana4 Dado 3ue se en/ontra doente, o sen0or Singer se o5ere/eu a o/upar seu lugar4 ;"o A assim, sen0or: ,ma gargal0ada per/orreu o grupo de espe/tadores4 AlguAm gritou: 8Singer 5ar6 trabal0o de mul0eresM Drummond pare/ia /on5uso4 Singer e>aminou aos 0omens da multid"o /omo um animal enjaulado4 8Sen0ora ou n"o, n"o pode /astigar a um 0omem por 5a<er a3uilo ao 3ue tem direito4 ;"o A assim, irm"os: I e>/e$"o de uns 3uantos rumores de /uriosidade, seu dis/urso /aiu em ou!idos surdos4 +nspirada e ansiosa por terminar sua tare5a, (o0anna se en5rentou ao Singer4 8&rimeiro, a lei 3ue permite 3ue um 0omem pegue a sua esposa A injusta8 disse /om os dentes apertados4 8 ) segundo, seu pun0o n"o A uma !ara de grosso polegar /omo estipula a lei4 Lembre8se disso SQeen, e se me inteiro de 3ue outro 0omem trata /ruelmente a sua mul0er, pagar6 ainda mais /aro4 8Meu sen0or Drummond 8tentou enrol68lo Singer, le!antando suas m"os atadas em gesto de sHpli/a4 8 Disseram 3ue tin0am !oltado para n9s e ben<o aos Santos por nossa 5ortuna4 Temos !erdadeira ne/essidade da justi$a de um 0omem4 Diga a min0a sen0ora 3uais s"o os direitos de um 0omem4 )la es/utar64 Drummond le!antou as m"os para proteger8se de um inimigo4 8;"o obter6 nada de mim4 Min0a sen0ora /ita a lei ao pA da letra4 8Dirigiu8l0e um sorriso en/antador4 8 Submeteremos a sua de/is"o4 (o0anna sentiu !ontades de rir e /0orar de uma !e<4 ;"o espera!a 3ue a gente do #air0ope a 3uestionasse, mas ignora!a o 3ue 5aria Drummond4 ?uase l0e deu obrigada, antes de re/uperar a prudBn/ia4 Tin0a estado perigosamente perto de su/umbir a noite anterior4 Tin0a permane/ido a/ordada durante 0oras, re!i!endo seu engano4 Se rendia, ele saberia 3ue era !irgem e uma impostora4 oga!a 3ue /om o passar do tempo l0e permitisse representar mel0or o papel de esposa e e>er/er o poder 5eminino 3ue tin0a !islumbrado a noite anterior4 Mas agora tin0a outro trabal0o 3ue 5a<er4 8SQeen, uma !e< Singer esteja instalado no 3uartel, le!em ao GlorT ao )astQard #orJ4 Maggie Singer ne/essita 3ue a /uidem4 8Seria mel0or 3ue Bertie a a/ompan0asse4 8Brigaste de no!o: 8)la brigou4 )u es/utei4 8;e/essito ao Bertie a3ui, assim dei>em de lado suas di5eren$as4 8Sim, min0a sen0ora4 Singer pare/ia abatido4 8)u /uidarei de min0a 3uerida Maggie4
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(o0anna l0e lan$ou um ol0ar 5ulminante e e>/lamou: 8?uando os pei>es /amin0arem pela terraM Logo re/ol0eu sua /esta e se dirigiu para a torre4 8Mam"eM (o0anna se dete!e4 Alasdair /orreu para ela, o /apa/ete saltando em sua /abe$a, os arreios de batal0a nas m"os4 Tirou o pesado /apa/ete e o meteu na /esta4 ' menino tin0a o /abelo grudado C /abe$a e a /ara man/0ada de p9 e suor4 8' 3ue 5e< )lton Singer: 8perguntou4 L0e penteou o /abelo retirando8o da 5rente4 8Bateu em sua mul0er4 ,m 0omem nun/a de!e le!antar sua m"o /ontra uma mul0er ou um menino4 8&or isso nun/a me bate 444 nem se3uer 3uando me porto mal4 8Sim, tem ra<"o4 endireitou8se4 8Sou um menino inteligente 8disse Alasdair e solenemente a/res/entou: 8 A !iolBn/ia /ondu< !iolBn/ia4 A (o0anna pare/eu uma /uriosa a5irma$"o, /onsiderando sua !estimenta4 )le golpeou a 5ol0a /ontra o es/udo, 3ue le!a!a o lobo simb9li/o dos Ma/3ueen e /om o 3uei>o erguido, de/larou: 8)sti!e aprendendo a ser soldado4 &apai di< 3ue ten0o os pAs r6pidos e um e>/elente e3uil=brio na direita4 8?ue tal 5oram os estudos 0oje: 8perguntou ela em latim4 )le suspirou dramati/amente e agitou o bra$o4 8L 3ue n"o o !B, mam"e: Agora ten0o um bra$o armado e ten0o 3ue aper5ei$o68lo4 &are/ia t"o de/idido 3ue ela soube 3ue tin0a 3ue /ortar essa obsess"o destruti!a na rai<4 8?uem te disse isso: 8&ensei8o eu so<in0o4 (o0anna ou!iu o Drummond apro>imar8se4 &arou8se detr6s dela, 3ue de pronto se lembrou da noite anterior, de sua /6lida respira$"o em seu pes/o$o e de seu bra$o rodeando sua /intura4 ' B>tase do beijo4 A debilidade subse3uente4 ' temor !irginal 3ue in/lusi!e agora a5oga!a seu peito e l0e re/orda!a 3ue de!ia lutar /ontra a atra$"o 3ue sentia por ele4 8Supun0a8se 3ue Alasdair tin0a 3ue estudar uma 0ora e>tra /om o irm"o (uli6n4 8&or 3ue n"o me disse 3ue tin0a li$7es, Alasdair: 8perguntou Drummond4 8&or3ue n"o se n"o, n"o teria me ensinado a adestrar meu bra$o /om a espada4 A l9gi/a do Alasdair dei>ou ao Drummond sem pala!ras4 Des5rutando /om seu apuro, (o0anna l0e lan$ou um ol0ar 8o 3ue85a<8agora4 )le passou a !ista dela ao Alasdair4 Logo, aga/0ou8se para apro>imar8se de seu 5il0o e disse: 8,m soldado n"o mente nun/a nem e!ita seus de!eres4 Sem mingau durante uma semana4 Alasdair atirou o es/udo ao /0"o4 8+sso A injusto4 Mam"e nun/a me /astiga durante tanto tempo4 Drummond se ergueu e ol0ou a seu 5il0o4 8Bem, pois desgra$adamente isso A o 3ue !ai o/orrer4 8Mam"e, 5a< algo 8supli/ou o menino4 8 'deio o latim4 ' irm"o (uli6n di< 3ue n"o o aprendo4 Contente de 3ue Drummond a ti!esse apoiado, sorriu a seu 5il0o /om bene!olBn/ia4 8)stou /erta 3ue a partir de agora !o/B gostar6 mais4 A bo/a do Alasdair, t"o pare/ida /om a do Drummond, 5e< dengo4 8;"o, n"o ser6 assim4 )la re/ol0eu o es/udo e a espada, dirigiu8se para os degraus e l0e ad!ertiu: 8)nt"o n"o !oltar6 a !er isto durante bastante tempo4 8De!ol!a8me isso e>igiu o menino4 8 D6 m6 sorte 3ue uma mul0er to3ue a espada de um 0omem4
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(o0anna 5i/ou gelada4 ,ma mul0er4 Com uma pala!ra, Alasdair a tin0a /on!ertido em um /on/eito genAri/o4 Sempre tin0a sido Dmam"eE e sua 5igura de autoridade4 Algum dia o menino seria muito major para ne/essit68la mas, atA ent"o, in5luiria sobre ele de pala!ra e obra4 Dando8a !olta l0e ol0ou4 8D6 pior sorte 3ue um menino repli3ue a sua m"e4 )le se agarrou ao bra$o do Drummond4 8&ai, 5a$a 3ue me de!ol!a isso4 8Sugiro 3ue !6 ao po$o e te la!e 8disse Drummond se!eramente4 8 Logo !ai C /apela, des/ulpa8 te /om o irm"o (uli6n e l0e pede 3ue te dB a aula4 As l6grimas alagaram os ol0os do Alasdair e pare/ia t"o desamparado 3ue (o0anna soube 3ue /ederia4 Como se /ompade/esse de sua /apitula$"o, Drummond l0e p@s a m"o no ombro4 Apertando8o sua!emente, disse: 8*6, Alasdair4 Seja um bom menino4 *eremos8l0e na mesa4 ,ma grosa l6grima se abriu /amin0o pelo p9 da bo/0e/0a do Alasdair4 8Mas ten0o 3ue di<er a bBn$"o4 Sou o mais jo!em4 Com a !o< grosa pela emo$"o Drummond disse: 8)nt"o esperaremos !o/B e ao irm"o (uli6n e dis/utiremos o 3ue aprendeu4 Alasdair sor!eu e se limpou o nari<4 8)st6 bem 8resmungo, e logo sorriu4 8 Mas 3uando serei eu 3uem dar6 as ordens: 8A n9s: ;un/a4 8Drummond deu uns tapin0as em Alasdair4 8 *6 j64 )mbargada pela emo$"o, j6 3ue Drummond se interessou tanto pela edu/a$"o de seu 5il0o /omo pelo /astigo do Singer, (o0anna deu a !olta e /ome$ou a subir as es/adas4 Atr6s, ou!iu a Drummond di<er: 8&ergunto8me por 3ue es/ol0eu o dia de 0oje para en5rentar a esse mal tratador de esposas4 )la se en/ol0eu de ombros4 8A/redito 3ue sei de onde tirou a ideia4 Apro>imou8se de seu lado e le!antou o bra$o4 A manga /aiu o su5i/iente para dei>ar !er a pe3uena mar/a 3ue l0e tin0a produ<ido na noite anterior4 (o0anna soltou o bra$o de um pu>"o4 8Sempre a/reditei na Maggie 3uando di<ia 3ue seus ma/0u/ados eram por /ausa de sua pr9pria estupide<4 Agora sei 3ue o pati5e l0e este!e batendo durante anos4 Senti8me mal4 8)u tambAm, e te pe$o perd"o, Clare4 Como sempre, ou!ir o nome de sua irm" moderou o entusiasmo de (o0anna4 8TambAm prometeram l0e manter a5astado de mim4 )le 5ran<iu a 5rente, /on5uso4 8&rometi n"o !oltar a te pro!o/ar ma/0u/ados4 8L o mesmo4 Ao ou!ir isto, a e>press"o do Drummond se !oltou t"o /al/uladora 3ue ela disse: 8)st"o ma3uinando algo4 Sorriu8l0e /om des/aramento e de!ol!eu suas pr9prias pala!ras4 8Tem ra<"o, A ob!io4 Captulo 6 +n/apa< de dei>ar de pensar nos a/onte/imentos do dia, (o0anna passea!a pelo 3uarto de Alasdair4 A imagem de Maggie Singer !eio a sua mente4 +n/lusi!e /om um ol0o in/0ado e 5e/0ado e o l6bio tal0ado e arro>eado, a mul0er se negou a a/usar a seu marido de golpe68la brutalmente4 Sua Hni/a 5il0a, uma do/e menina de /in/o anos, agarrou8se Cs saias de sua m"e lan$ando ol0ares de temor a seu pai, 3ue esta!a ron/ando em sua /ama de armar4
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Maltrata!a tambAm a sua 5il0a: )ssa possibilidade tin0a a/endido a ira de (o0anna4 )m um momento de lu/ide< /ompreendeu /omo uma pessoa podia !er8se arrastada C !iolBn/ia, por3ue teria gostado de estelar o pun0o /ontra o nari< de )lton Singer, 3ue nem se3uer se mo!eu 3uando l0e amarrou os pAs e m"os4 S9 despertou 3uando l0e arrastou para l0e tirar a lu< do entarde/er4 Sua indigna$"o a 0a!ia posto doente, mas a satis5a$"o /0egou 3uando Drummond e a gente aplaudiram suas a$7es4 ) o apoio do Drummond n"o 5i/ou a=4 Do momento em 3ue tin0a o/upado seu lugar na mesa, mostrou8se sol=/ito e en/antador4 Le!a!a um /asa/o de /or a<ul p6lida 3ue 5a<ia jogo /om seus ol0os e umas meias per!ersamente estreitas 3ue atra=am seu ol0ar4 )la nun/a se !iu tentada a ol0ar uma /o>a bem torneada ou a admirar uma panturril0a 5irme4 ;un/a se tin0a 5i>ado na 5or$a e na gra$a das m"os de um 0omem4 ;un/a tin0a apre/iado o som da risada mas/ulina ou /ontemplado uma bo/0e/0a re/Am barbeada4 )m /erto momento ele a des/obriu ol0ando8o4 &is/ou um ol0o mali/iosamente e l0e perguntou se 3ueria retirar8se a um lugar mais pri!ado e ol0ar mais de perto4 A lembran$a desse momento a e>alta!a4 Mas debai>o da e>/ita$"o sentia uma pontada de nostalgia e triste<a por3ue ele, realmente, nun/a /ortejaria a ela, (o0anna Benison4 ;em se3uer sabia 3ue e>istia4 Sentindo a melan/olia na alma, abra$ou8se e se dirigiu para a janela4 A lu< da lua da!a ao p6tio um bril0o prateado, e a sombra alargada da torre /a=a /omo uma grande lan$a negra sobre o muro e o p6tio interior4 Pa!ia um /asal de guardas junto C porta prin/ipal, 5alando em !o< bai>a4 Misturado /om as !o<es mas/ulinas /0ega!a de !e< em 3uando o latido de um /"o e o /anto inoportuno de um galo4 )sses sons 5amiliares a 5i<eram bo/ejar, e pensou em !oltar para a pe3uena /ama do Alasdair e tentar reatar o son0o4 ' /0iado de umas dobradi$as a dete!e4 AlguAm tin0a aberto a porta 3ue le!a!a Cs aumAias do tel0ado da torre4 ?uem, e por 3ue 0a!ia alguAm na torre em meio da noite: Se era Alasdair espiando aos !igias de no!o, 5i/aria sem mingau atA *Aspera de natal4 Agarrou um >ale dos /abides 3ue 0a!ia na parede ao lado da porta e 5oi em bus/a de seu in/orrig=!el 5il0o4 Mas se en/ontrou /om o Drummond, 3ue esta!a en!olto em uma manta de tart6n ol0ando as estrelas4 Mar/ado /ontra uma das almenas 3ue l0e /0ega!a C altura do ombro, pare/ia uma 5igura solit6ria e apra<=!el4 8'l6, Clare4 )la saiu de entre as sombras4 8Como sabia 3ue era eu: 8Con0e/eria8te em 3ual3uer parte4 A ironia da 5rase a 5e< rir4 Com um gesto da m"o, /on!idou8a a apro>imar8se4 )la permane/eu onde esta!a4 8Muito bem4 8separou8se da parede4 8 )>pli/arei, ent"o4 L mais alta e mais esbelta 3ue )!elTn e supon0o 3ue ninguAm mais le!a /amisola bran/a ou tem /abelos 3ue bril0am /omo ouro te/ido C lu< da lua4 )n/antador era uma pala!ra /urta para de5inir seus mAtodosF malandro se ajusta!a mais4 8L muito am6!el4 8;"o o sou, /omo bem sabe4 *Bem /omigo4 #a< uma noite gloriosa e temos muito 3ue 5alar4 ' prudente seria !oltar para seu 3uarto, mas ele tin0a ra<"o, e pare/ia t"o ino5ensi!o 3ue ela n"o /onseguiu ir8se4 ;"o supun0a nen0uma amea$a ali, no alto da torre4 )mbora esta!am ao ar li!re, ninguAm podia l0es !er4 's guardas patrul0a!am o muro abai>o, e se ela l0es /0ama!a, a/udiriam pressurosos4 Apro>imou8se dele, suas sua!es sapatil0as de /ouro amorte/endo seus passos, o !ento remo!endo seus /abelos soltos4 e/ol0endo as me/0as soltas, os remeteu sob o >ale4 8;"o podia dormir: 8perguntou ele4
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&ou/o disposta a re!elar a /ausa de sua in3uieta$"o, apare/eu a uma almena e ol0ou abai>o4 ,m gato passea!a pelo p6tio /om a /auda t"o r=gida /omo o mastro de um na!io4 8Clare: Sobressaltou8se, o 3ue era estran0o /onsiderando o tempo 3ue le!a!a respondendo ao nome de sua irm"4 8Despertei 3uando abriu a porta 8disse4 8 As dobradi$as est"o se/as e 5a<em ru=do4 8;un/a desperta!a t"o 5a/ilmente, nun/a antes de meio8dia4 A irm" Margaret esta!a a/ostumada a di<er 3ue nem se3uer um e>Ar/ito in!asor despertaria a Clare antes de meio8dia4 (o0anna sempre tin0a sido a madrugadora4 Como e>pli/a$"o, disse uma meia !erdade agarrando8se Cs 0ist9rias das parteiras4 8' nas/imento do Alasdair alterou meus 06bitos de son0o4 8)logiada seja a m"e 3ue responde ao pranto de seu 5il0o durante a noite4 8) a 5ortuna ben<a ao pai 3ue manten0a os dem@nios a5astados de sua !ista4 8;"o re/ordo nen0um !erso mais4 ) !o/B: (o0anna sim, mas 5i/ou muda e de/idiu espe/ular sobre esse 0omem ao 3ual !irtualmente n"o /on0e/ia4 *oltou8se para ele4 8;un/a te agradou a poesia4 Seu ol0ar admirado se dete!e em seu /abelo4 8Algo 3ue lamentou 5re3uentemente, 3uerida Clare4 8Agora n"o ten0o tempo para lament68lo4 8Ainda tou/as a 0arpa: A (o0anna resultaria mais 56/il to/ar umas notas em uma 5or/a4 Anos atr6s se !iu obrigada a !ender a 0arpa de Clare4 's 3uarenta peni3ues 3ue tin0a obtido por ela tin0am ser!ido para pagar o sal6rio de SQeen no primeiro ano4 ,ma des/ulpa, em 5orma de lembran$a agrad6!el, 5oi a sua mente4 8Criar ao Alasdair absor!eu todo o tempo4 Sempre esta!a disposto a ini/iar a e>plora$"o de territ9rios proibidos, espe/ialmente a3ui a/ima4 8L o Ma/3ueen 3ue 06 nele, estou /erto4 Meu pai alardea!a de 3ue min0a a!9 te!e 3ue l0e amarrar /om bra$adeiras de /ouro4 A /on!ersa 56/il n"o surpreendeu a (o0annaF desde sua !olta do )astQard #orJ, Drummond se mostra!a t"o agrad6!el /omo um /riado durante a /ol0eita4 Dado 3ue Clare n"o tin0a men/ionado o pai do Drummond, (o0anna tin0a medo de di<er algo inde!ido se seguia /om o assunto4 8' 3ue di<ia sua m"e de !o/B: 8Min0a m"e morreu ao me dar a lu<4 ' /0iado dos gatos rasgou o silBn/io4 (o0anna 3uis 3ue a terra se abrisse sob seus pAs4 8Sinto muito, Drummond444 Tin0a8o es3ue/ido4 De!e pensar 3ue sou uma estHpida4 8&ara 5alar a !erdade, dei>a8me perple>o /om 5re3uBn/ia 8murmurou4 e/eosa da rou/a sensualidade de sua !o<, (o0anna ol0ou para a porta e pensou em uma retirada apressada4 8#i3ue 8disse ele4 esignada, prometeu8se ser mais /uidadosa4 8Do 3ue 3ueria 5alar /omigo: )le apoiou o /oto!elo em uma das 5restas4 Sua manta se abriu e dei>ou !er o /asa/o 3ue ela tin0a admirado antes4 8Long5elloQ ne/essita mel0or prote$"o 3ue o 3ue l0e d6 a mural0a e>terior 8disse4 8 )st6 a/ostumado a /limas mais 3uentes e mel0ores /omodidades4 Se preo/upa!a /onseguir uma prote$"o permanente para o ele5ante, isso signi5i/a!a 3ue Drummond pensa!a em 5i/ar4 Seu temor se a/entuou, por3ue tin0a estado /erta de 3ue ele se iria Cs terras altas4 Ao l0e ol0ar, deu8se /onta de 3ue espera!a algum /oment6rio de sua parte4 Suas
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esperan$as 3uebradas a dei>aram sem pala!ras4 8&ensa!a em /onstruir um re/into 5e/0ado /ontra o muro interior, perto da porta prin/ipal 8/ontinuou4 8 ' 3ue me di<: ?ue Drummond se mostrasse am6!el era uma /oisa, mas 3ue du!idasse era outra muito distinta4 8)st6 pedindo permiss"o: A bran/ura de seus dentes relu<iu C lu< da lua4 8) sua opini"o tambAm4 )la pensou 3ue o ele5ante seria mais 5eli< em algum lugar mais 3uente, /omo a #ran$a4 Mas, sabendo 3ue Drummond 5i/aria de/ep/ionado, disse o 3ue espera!a ou!ir: 8;"o sei se Long5elloQ 5i/ar6 5eli< /om toda a agita$"o da porta4 8;"o tem 3ue preo/upar8se por isso4 )st6 a/ostumado Cs pessoas4 Amontoa!am8se para l0e !er na Torre, e n"o A perigoso absolutamente4 Lembrou8se do 3ue Alasdair 0a!ia dito sobre o animal4 8A/reditei 3ue tin0a tentado derrubar uma parede4 8L /erto4 Mas A 3ue ia l0e dei>ar para tr6s, e isso l0e desgostou bastante4 D) a 3uem n"o:E, pensou4 ?uando de/idia ser simp6ti/o, Drummond podia apai>onar a uma solteirona re/al/itrante4 (o0anna n"o podia permitir /air em suas redes4 8Se Long5elloQ ne/essitar de uma prote$"o, 5aremos 3ue o /arpinteiro o /onstrua4 #alo /om ele: 8)u o 5arei pela man0"4 Seu ol0ar se perdeu na distRn/ia4 &er5ilado /ontra o /Au /oal0ado de estrelas, as 5ei$7es na es/urid"o, seu nobre per5il iluminado pela lu< da lua, pare/ia um l=der de 0omens e sen0or de mul0eres4 )ra /ompreens=!el 3ue os Ma/3ueen l0e ti!essem designado /omo /0e5e do /l"4 Tin0a 3ue ter estado en/antado nesse papel4 &or desgra$a, Clare n"o l0e tin0a dado detal0es4 A apre/ia$"o de sua bele<a 5=si/a deu passo a um anseia 3ue e>/itou seu /ora$"o e o5us/ou sua ra<"o4 &ro!a!elmente ele n"o se desse /onta de 3ue era !irgem4 Tal!e< n"o re/ordasse a posi$"o da mar/a em sua pele4 A intimidade poderia sal!ar o !a<io 3ue l0es separa!a e /om o tempo ele aprenderia a a/eit68la tal /omo era4 Se era !erdadeiramente a5ortunada, dar8l0e8ia uma 5il0a4 +nsistiria em 3ue o nome da menina 5osse (o0anna, tanto deseja!a ou!ir o som de seu pr9prio nome de no!o4 &ensou /omo /ome$ar4 DMe pe$a perd"o, Clare, e por nosso 5uturo, tentarei te perdoar4E A lembran$a de suas pala!ras a tortura!a, por3ue (o0anna intu=a a perigosa dire$"o de seus pensamentos4 )m um momento de debilidade tin0a pensado o impens6!el: /on!erter8se em sua esposa no !erdadeiro sentido da pala!ra4 Mas ele des/obriria 3ue n"o era Clare4 ' sentido /omum l0e diria 3ue era uma parente de sua mul0er4 Se a !erdade sa=sse a relu<ir, /ulparia C irm" Margaret4 ' temor de (o0anna aumentou, e optou por esperar o momento prop=/io, proteger seu /ora$"o e li!rar8se dele4 8&or 3ue me ol0a assim: 8perguntou ele4 Mentiras, mentiras, mentiras4 ) n"o podia pedir a absol!i$"o para nen0uma delas4 Se os pe/ados 5ossem /i/atri<es, sua alma estaria mar/ada em todas as dire$7es, e j6 n"o /onta!a /om as 5or$as ne/ess6rias para /arregar /om a /ulpa de outra4 8Te ol0o assim por3ue, por estran0o 3ue pare$a, !irtualmente n"o /on0e/emos um ao outro4 Drummond o entendia per5eitamente, por3ue Cs !e<es n"o /on0e/ia si mesmo4 8*o/B tambAm me resulta bastante di5erente, mas nun/a !oltaremos a nos /on0e/er se manti!er a distRn/ia4 )la se apro>imou um passo, e ele tomou /omo uma /on/ess"o4 8+sso est6 mel0or4 A Clare 3ue me lembro nun/a teria le!ado ante a justi$a a um 0omem por maltratar a sua mul0er nem a nen0um outro /riminoso4 TambAm teria se jogado a meus bra$os4 8Como disse, j6 n"o sou essa mul0er4 Agora sou uma pessoa di5erente4
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)le podia ter a/res/entado 3ue era /omple>a, enganosamente 0onor6!el e e>/essi!amente interessante4 8;as /ir/unstRn/ias ade3uadas, a aud6/ia em uma mul0er pode ser uma /ara/ter=sti/a admir6!el4 8A/reditei 3ue os 0omens se preo/upa!am mais pela 3uantia da 5ortuna de uma mul0er ou a deli/ade<a de suas 5ormas4 8L /erto, e 3uando tBm abundRn/ia de ambas, pro/uram inteligBn/ia e outras !irtudes /omplementares4 )la in/linou a /abe$a a um lado4 8&or 3ue 5oram se preo/upar por isso: Drummond se sentiu in/@modo /om sua 5ran3ue<a4 De/ididamente, a3uela mul0er l0e intriga!a4 8&or aborre/imento, o mais pro!6!el4 8M"os o/iosas e todas essas /oisas: )le podia imaginar distintas 5ormas de o/upar as m"os, mas /ada uma delas supun0a o pra<er sensual de e>plorar seus en/antos 5emininos4 )spe/ialmente 3uando pensa!a 3ue esta!a nua debai>o da /amisola4 Apesar da 5res/a brisa, sentiu /alor sob seu tart6n de l"4 8,m 0omem tambAm poderia sentir /uriosidade por saber /omo uma mul0er se !olta auda<4 Seus ol0os se en/ontraram, os dela es/uros e misteriosos C lu< da lua4 8Se n"o ti!esse aprendido a /uidar de mim mesma, seria uma indigente e Alasdair um menino desamparado4 Sua lista de ideias e3ui!o/adas sobre ela aumentou, por3ue a/res/entou a laboriosidade4 8;"o esta!a objetando suas moti!a$7es, Clare, dado 3ue eu tambAm me bene5i/io4 Gra$as a !o/B, nossas terras prosperam4 8Mas #air0ope A uma propriedade pe3uena 3uando se /ompara /om as suas das terras altas4 Como pode dedi/ar mais 3ue um ol0ar de passada: )sta!a sendo e!asi!a: )le n"o espera!a isso da3uela no!a Clare e 3u"o Hltimo deseja!a era 5alar das terras altas4 Tin0a outras perguntas 3ue 5a<er e assuntos pessoais 3ue men/ionar4 )s/ol0eu o assunto 3ue l0e tin0a perturbado durante a maior parte do dia: sua negati!a a l0e dar mais 5il0os4 8#air0ope ser6 o dote de nossa 5il0a maior4 's ol0os da (o0anna se abriram alarmados e seus dedos se enla$aram4 8) o 3ue passa /om o 5uturo do Alasdair: )le !islumbrou no!amente sua nature<a protetora e in!ejou a seu 5il0o o lu>o do amor materno4 8Perdar6 as terras de min0a m"e4 8;as terras altas 8disse ela, 5a<endo /omo se )s/9/ia 5osse o 5im do mundo4 8Sim4 8*ejo4 8Assim n"o de!e subtrair importRn/ia a #air0ope4 +n/lusi!e a tBnue lu< da lua, ele a !iu empalide/er4 8;"o o esta!a 5a<endo4 Simplesmente supun0a 3ue suas outras propriedades pade/em 5alta de aten$"o4 ' 3ue 5i/ar6 para o Alasdair ent"o: 8&are/e ansiosa por te li!rar de mim4 )st68o: 8L ob!io 3ue n"o4 A 5alta de sin/eridade de sua apressada resposta in/ita!a a um desa5io4 8*o/B A de min0a propriedade4 A/aso te mur/0a por 5alta de aten$"o: )la riu ner!osamente4 8A/redito 3ue perdi a 5a/uldade de me mur/0ar4 Com seguran$a me /on/eder"o isto4 &or /ada rasgo de retraimento 3ue tin0a perdido, tin0a gan0ado uma medida de /ar6ter, um aspe/to en/antador em uma mul0er j6 por si s9 interessante4
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8Con/edo uni/amente 3ue j6 n"o A a mesma Clare /om a 3ual me /asei, e /omo marido ten0o direito a e>plorar as di5eren$as 3ue 06 em ti4 8SimM (o0anna retro/edeu4 8 ' 3ue est6 di<endo A 3ue me dei>ar6 gr6!ida de no!o, e logo me abandonar6 para 3ue dB a lu< e /rie ao menino so<in0a4 )le a seguiu, lamentando 3ue as almenas 5ossem redondas, por3ue a teria apan0ado mel0or em uma es3uina4 8)mbora n"o ti!esse estado o/upado em batal0as /ontra )duardo +, me teria negado entrada no 3uarto4 ) as m"es normalmente s"o as 3ue /riam Cs meninas4 8;esta 5am=lia a m"e /ria a todos os meninos4 Des/on/ertado, ol0ou8a bo3uiaberto4 ?uando re/uperou a 5ala, 5i/ou C de5ensi!a4 8&erdoe8me por p@r o 5uturo de um reino por /ima do bem8estar de uma mul0er gr6!ida4 8De!ia ter nego/iado /om os ingleses em lugar de se lan$ar a uma guerra e p@r em perigo a seguran$a desta mul0er gr6!ida4 &useram a seguran$a de sua esposa em perigo4 )le n"o podia a/reditar 3ue ela 5ora t"o ego=sta4 8Me lan$ar C guerra: Com um e>Ar/ito partindo /ontra n9s, t=n0amos pou/a es/ol0a4 ) pensei 3ue em seu !entre le!a!a um bastardo real4 A 5Hria dela se apagou4 8&odia ter morrido na batal0a e o /astelo do Ma/3ueen teria 5i/ado redu<ido a /in<as4 's a/onte/imentos da3uele negro dia anos atr6s permane/iam na mente dele /omo uma m6 lembran$a4 Tin0a estado /erto de 3ue en/ontraria a morte antes do al!orada4 ;"o tin0a pensado no estado de Clare4 8Mas 3uem sou eu para /ensurar por l0e de5ender: )le n"o tin0a resposta para isso, assim abordou outro assunto 3ue preo/upa!a4 8De!eria ter pedido 3ue 5osse /om !o/B a )astQard #orJ4 8;"o era ne/ess6rio4 8)ra meu de!er4 8 ealmente era responsabilidade do o5i/ial P64 Maldita seja4 Alguma !e< re/on0e/eria 3ue tin0a um marido 3ue tin0a jurado protegB8la: 8Sua seguran$a A a min0a4 8;"o /orria perigo4 Singer esta!a sob os e5eitos do e>/esso de /er!eja4 Te!e di5i/uldades em p@r um pA diante de outro4 Se todas as mul0eres 5ossem t"o arrojadas /omo ela, os 0omens seriam t"o inHteis /omo /atapultas em uma bar/a4 8+sso 5oi antes ou depois de 3ue l0e atasse: 8As duas /oisas4 )le desejou amaldi$o68la, mas a !ia t"o orgul0osa 3ue de/idiu 3ue a l9gi/a era a mel0or estratAgia4 8Singer A propenso C !iolBn/ia, Clare4 )ssa A a ra<"o pela 3ual 5oi atr6s dele4 8Sabe, realmente n"o pensei nele ou no 3ue poderia me 5a<er4 )sta!a preo/upada /om a seguran$a de Maggie4 A abnega$"o se a/res/enta!a C lista de suas !irtudes4 Mas Drummond n"o p@de e!itar perguntar8se se alguma !e< se preo/uparia tanto por ele ou por seu matrim@nio4 8A seguran$a de uma mul0er depende 5re3uentemente do 0umor de seu /ompan0eiro4 A e>press"o da (o0anna 5oi de in/redulidade4 8?ue a 5eli/idade de uma mul0er depende do bom 0umor de seu marido: 'ra4 Toli/es4 8)nt"o me e>pli3ue por 3ue di<ia 3ue nun/a /on0e/eu a 5eli/idade antes de te /asar /omigo4 Disse 3ue dedi/aria sua !ida a me agradar4 )la in/linou a /abe$a e murmurou: 8;a3uela tempo444 na3uele tempo esta!a lou/a por !o/B4 Deu um ponto por sua 5ran3ue<a4 8Mas agora n"o o est64
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8;"o sei o 3ue pensar sobre !o/B4 )u tambAm estou em um dilema4 Drummond se en/oleri<ou ao !er /omo de!ol!ia suas pr9prias pala!ras4 )la ne/essita!a uma m"o 5orte 3ue a guiasse e ele tin0a tido sete anos para planejar o 3ue deseja!a obter dela4 Apro>imou8se e disse: 8&oderia a/abar /om sua in/erte<a sendo uma boa esposa4 (o0anna 5i/ou nas pontas dos pAs e 3uando seus nari<es esti!eram C distRn/ia de um suspiro, a5inou sua pontaria e de/larou: 8Sou t"o boa esposa /omo !o/B A marido4 8)nt"o possi!elmente possamos /ome$ar os dois de no!o4 8Como: 8burlou8se4 8#a<endo o 3ue outros maridos e esposas 5a<em4 8) o 3ue A isso 3ue 5a<em: Drummond 3uase riu ante sua ingenuidade4 8TBm intimidade4 8) se um deles re/usa ter intimidade: 8Com toda seguran$a o outro e>igir6 uma e>pli/a$"o, ou pro/urar6 em outro lugar essa intimidade4 A mul0er auda< desapare/eu4 )m seu lugar 0a!ia uma menina t=mida e inde/isa 3ue brin/a!a /om as bordas de seu >ale4 8?uer di<er 3ue tomaria uma amante 8disse4 8 *o/B tBm 5eito isso antes sem pro!o/a$"o4 ) ela tin0a dormido /om o 0omem 3ue era agora rei da +nglaterra, pensou ele4 &or Deus, em 3ue 5arsa tin0a /on!ertido seu matrim@nio4 Drummond n"o podia perdo68la, n"o antes 3ue ela o supli/asse4 Mas tal /omo esta!am as /oisas agora teria mais B>ito se l0e e>igisse 3ue /on!ertesse os por/os em gansos 3ue insistia em l0e despisse sua alma4 Se ele ia ditar as normas, teria 3ue ir de!agar4 )stendeu o bra$o e disse sua!emente: 8Agora s9 desejo 3ue alguAm me agarre a m"o4 )la jogou uma ol0ada C porta e logo entrela$ou os dedos /om os seus4 Sua pele era mais sua!e do 3ue ele re/orda!a e seu 5r6gil pun0o poderia 3uebrar8se /om um estalo de seus dedos4 &ensou em )lton Singer, 3ue maltrata!a a sua mul0er4 ;ega!a8se Clare a /ompartil0ar a /ama do Drummond por3ue tin0a !isto diretamente a brutalidade da 3ue era /apa< um marido: &re/isa!a sabB8lo, por isso perguntou: 8&or 3ue dorme na /ama do Alasdair: 8&or3ue A muito pe3uena para !o/B4 )le tentou /onter a risada, mas n"o p@de4 ?uando ela tratou de retirar a m"o, agarrou8a /om mais 5or$a4 8De!eria ter perguntado por 3ue e!ita suas obriga$7es /onjugais4 8'briga$7es: 8soltou8se de um pu>"o4 8 +sso signi5i/a 3ue o amor para !o/B A uma obriga$"o: 8Sua gelada desapro!a$"o surpreendeu ao Drummond4 8;"o teria por 3ue sB8lo, se !olt6ssemos a nos /on0e/er4 8' 3ue suporia !oltar a nos /on0e/er: DLargos passeios pelos bos3ues e tran3uilas noites =ntimas a3uiE, este!e a ponto de responder4 Mas se /onte!e4 &or todos os Santos, esta!a planejando a sedu$"o de sua pr9pria mul0er4 ,ma parte dele se opun0a, mas a !astid"o do /Au noturno l0e sossega!a e in/lina!a C /ompla/Bn/ia4 &odia 3uali5i/ar de dAbil, mas a solid"o prolongada tin0a sido sua Hni/a /ompan0eira e agora deseja!a sua /ompan0ia4 )la estalou os dedos4 8(6 o ten0o4 )s3ue$amos o 3ue o/orreu antes 3ue te le!assem4 Cada dia poder=amos /ompartil0ar uma 0ist9ria, algo 3ue o/orreu durante a nossa separa$"o4 A 3ue esta!a jogando: Antes 3ue ele pudesse perguntar, ela disse:
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8)u poderia /ontar 3ual 5oi a primeira pala!ra 3ue pronun/iou Alasdair4 &oderia des/re!er seus primeiros passos4 'u /ontar a !e< 3ue !erteu sal na ar/a da a!eia4 A/reditei n"o poder parar de rir4 #a<ia tantas /oisas di!ertidas444 )le dei>ou de es/utar4 ;"o 3ueria es/utar4 Se ti!esse sabido de seu 5il0o, os dias es/uros e solit6rios na pris"o teriam sido insuport6!eis4 )m tro/a, 5antasia!a sobre Clare4 +magina!a 3ue l0e !isita!a 5re3uentemente, le!ando sua /omida 5a!orita e roupas no!as e /6lidas 3ue ela mesma tin0a /osturado4 )mbora se pare/ia /om a Clare, a mul0er 3ue tin0a in!o/ado n"o era a esposa in5iel a n"o ser a /ompan0eira de!ota4 DDesgra$adamenteE, pensou4 8Drummond, est6 es/utando: Apartou as 5antasias e !oltou para a realidade4 8) o 3ue posso te /ontar eu, Clare: 8respondeu, /0iando os dentes4 8 Des/re!o8te o lu>uoso mobili6rio de uma /ela inglesa: Tal!e< te interesse 3ue enumere os pratos deli/iosos 3ue me ser!iam ou os 0istri7es 3ue me en!ia!am4 8'P, Drummond, n"o pensei em !o/B /omo444 8Seus ol0os se en/0eram de l6grimas4 8Como o 3uB: L0e abra$ou e apoiou a /abe$a em seu peito4 8;"o pensei em !o/B simplesmente /omo um 0omem pri!ado de liberdade4 Sempre tin0a ido a /uidar os doentes de sua aldeiaF entretanto, ele n"o 3ueria sua simpatia, a n"o ser uma /on5iss"o e logo 3ue supli/asse perd"o pelo /rime de adultArio4 )le a sentiu /6lida e rendida, e seu desejo 5=si/o se imp@s a seus prin/=pios4 Tin0a estado sem uma mul0er durante muito tempo, e se seguia l0e a/ari/iando as /ostas n"o poderia /onter8se4 8;"o tin0a direito a te en/ar/erar e nos di<er 3ue tin0a morrido4 &or 3ue n"o me /omuni/ou isso sua 5am=lia: 8Depois do primeiro ano disseram aos Ma/3ueen 3ue tin0a sido en5or/ado e444 8Sua !o< se 3uebrouF n"o podia en5rentar8se ao 0orror4 #ora o 3ue 5ora o 3ue ti!esse o/orrido entre eles, n"o podia l0e relatar os detal0es 0orripilantes da e>pli/a$"o 3ue deu )duardo + do 5ale/imento do Drummond4 8 )n5or/ado4 8)sses anos 5oram terr=!eis para !o/B4 A amargura o alagou4 *oltara8se mais essa parte da terra 3ue seus !otos matrimoniais4 Seu /ora$"o pulsa!a 5orte e ritmi/amente /ontra seu peito e o /onsolo emana!a dela em sua!es 3uebras de onda4 Dme passe sua /arga 8pare/ia di<er seu /orpo4 8 Z;"o se preo/upe, estou a3ui para /ompartil0ar sua dor4E Seus joel0os tremeram e dei>ou de sentir8se /omo o marido o5endidoF trans5ormou8se no 0omem normal de 3ue ela 5ala!a4 Seus bra$os a en!ol!eram e es5regou sua bo/0e/0a /ontra seus /abelos4 C0eira!a a lar e seu do/e tato re!i!ia um de seus mil0ares de son0os lu>uriosos4 )le esta!a na parte superior de um /astelo bem 5orti5i/ado, /om uma deusa de /abelos dourados a seu lado4 A/ari/ia!a da tBmpora atA a /intura e mais abai>o aindaF seus l6bios sua!es e seus dedos dan$arinos interpretando uma melodia er9ti/a em toda sua pele4 )nt"o, gemendo de desejo, ele guiou suas m"os por suas 5ormas 5emininas4 Mas 3uando espera!a 3ue a mul0er de seus son0os l0e supli/asse 3ue a amasse atA o al!orada, a mul0er real l0e deu um tapin0a 5inal e se apartou4 ' desejo tur!ou seu ol0ar e <umbiu em seus ou!idos4 ?uando p@de en5o/ar a !ista, !iu uma e>press"o de assombro na /ara dela4 'u era /on5us"o: 8)u444 8#e< uma pausa, ol0ando a porta4 8 )u ten0o 3ue di<er boa noite, lorde Drummond4 8Sua 5ormalidade /ontrolou seus impulsos b6si/os, por3ue se sentia dominada por emo$7es 3ue nem deseja!a nem entendia4 &or sua parte, ele se sentiu ainda imerso em sua 5antasia4 &or3ue ela era Clare e n"o o era4 ;"o podia dei>68la ir4 8) se ordeno 3ue 5i3ue:
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Apertou mais o >ale ao redor dos ombros4 8*os rogo 3ue n"o o 5a$a4 )le nun/a tin0a ou!ido uma peti$"o mais sin/era4 8 etira suas pala!ras de /onsolo: 8;"o4 8Sua !o< esta!a /0eia de pesar4 8 )n!ol!eria em 5ios de prata e as poria a seus pAs4 8)nt"o A 3ue est6 /ansada4 8;un/a esti!e menos /ansada em min0a !ida4 8Assim, pade/e de alguma en5ermidade: 8Sou e>/essi!amente s" e 5orte4 Seus ol0os se en/ontraram e ele sentiu uma estran0a agita$"o em seu peito, por3ue obser!ou a5li$"o e um pro5undo temor4 8Sente maus 0umores: 8;"o A isso4 ' desejo !eio e ar3ueou as sobran/el0as em gesto sugesti!o4 etro/edendo, ela disse: 8Aman0" A o dia das mer/adorias, e de!o me le!antar /om a al!orada4 Boa noite, lorde Drummond4 ' bril0o da lua re5letiu na umidade de seus ol0os antes 3ue desse a !olta e partisse pela es/ura porta4 ,m momento depois apare/eu Alasdair intempesti!amente, /om o es/udo e a espada na m"o4 8' 3ue a/onte/e /om mam"e: A resposta 5e/0ou a garganta de Drummond, ol0ou a negra porta aberta, desejando 3ue ela !oltasse para terminar o 3ue tin0am /ome$ado, para di<er o 3ue 0a!ia em seu /ora$"o4 8;em se3uer me !iu4 ;"o l0e dir6 3ue estou a3ui, !erdade, pai: Disse 3ue tin0a 3ue /ome$ar a ser!ir /omo soldado, assim pensei em patrul0ar pelas almenas4 &ara proteger a mam"e e ao Bertie4 Sa/udindo a /abe$a, Drummond tentou apartar sua imagem de sua mente, /om /on5us"o e /alada dignidade4 Teria se rendido se ti!esse /ontinuado um pou/o mais: ;"o sabia /om seguran$a, mas teria apostado todos seus 5uturos 5il0os de 3ue ela o tin0a desejado, e isso l0e emo/iona!a e l0e assusta!a de uma !e<4 8&romete8me isso, pai: Com o prop9sito de pro!ar mais ainda seu autodom=nio Drummond ideali<ou um plano4 Logo re!ol!eu o /abelo de seu 5il0o, despenteado pelo sono4 8Guardarei seu segredo, Alasdair, mas tem 3ue 5a<er algo por mim4 Captulo7 8Mam"e, posso /omer um marmelo: &erdida em muitas lamenta$7es, (o0anna deu um suspiro4 Se n"o podia dei>ar de pensar em 3uanto tin0a so5rido Drummond, mais !alia /orrer a seus bra$os e l0e /ontar e>atamente por 3ue n"o tin0a 5eito a!erigua$7es sobre ele4 8CurlT e sua irm" pe3uena /omem marmelos4 8 etro/edendo e plantando8se ante ela, Alasdair 5e< uma panela4 8 &osso /omer um, por 5a!or: &ensando 3ue logo ne/essitaria um /orte de /abelo, ela estendeu a m"o para l0e agarrar pela nu/a4 8&romete 3ue manter6 sua aula /om o irm"o (uli6n: 8Dou min0a pala!ra de 0onra 8rep@s o menino4 8 ) isso A algo 3ue um 0omem /umpre4 )m uns anos teria /res/ido muito para ela4 ;a idade !iril, 5aria sentir8se orgul0osa4 Mais adiante l0e le!aria a seus 5il0os de !isita4 )>perimentando seu amor maternal, desejou l0e abra$ar, mas se /onte!e4 8Tem 3ue estar ali antes das !Asperas4
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)le assentiu4 8Ten0o 5ome4 Mam"e, estou t"o 5aminto /omo um /amundongo na despensa da GlorT4 8'nde ou!iu isso: 8Disse8o SQeen4 8'l0ando por /ima do ombro, dirigiu8se ao lado limpo do atal0o4 8 Mas di< 3ue pode guardar seus do/es para ela4 ' Hltimo epis9dio da guerra em /urso entre os apai>onados prometia superar a briga do Hltimo domingo do &ente/ostes4 Domingo do &ente/ostes4 ' ani!ers6rio de Drummond4 ?uantos ani!ers6rios tin0a passado so<in0o e des!enturado na Torre de Londres: ' pesar !oltou a ser /omo um 5ardo sobre seus ombros e uma agul0ada em sua /ons/iBn/ia4 De!eria ter 5eito a!erigua$7es, por3ue sabia 3ue o !el0o rei prati/a!a a brutalidade /om seus inimigos4 Certamente n"o se o/upou de suas ne/essidades nem responderia Cs 5am=lias4 Mas isso n"o des/ulpa!a a (o0annaF poderia 0a!er8se in5ormado mediante um ter/eiro4 8Mam"e, o 3ue a/onte/e: Tudo4 A e>press"o impa/iente do Alasdair era uma rApli/a do /en0o preo/upado do Drummond4 8;ada mau, 3uerido4 &or /erto, pode /omer um marmelo, mas s9 um4 8) um para o Long5elloQ 8disse, e se lan$ou pelo atal0o 3ue l0e le!aria atA o mer/ado4 (o0anna es3ui!ou a um monte de /ordeiros de um ano e /ontinuou seu /amin0o para o /urtidor para pro/urar uma lu!a protetora para o /o<in0eiro4 's postos dos mer/ados e as ban/as maiores se alin0a!am a ambos os lados do atal0o4 )n3uanto desdobra!am seus artigos, os artes"os e o po!o do /astelo se sauda!am mutuamente4 )ra muito /edo para 3ue j6 0ou!esse !isitantes das aldeias !i<in0as, mas para o meio8dia o p6tio estaria /0eio de /arros e /arretas e os /amin0os repletos de /lientes4 ' padeiro a /0amou4 8&egue um p"o8do/e, min0a sen0ora4 Lorde Drummond disse 3ue eram t"o bons /omo os de sua tia #iona4 Comeu uma dH<ia e disse 3ue de!eria le!ar todas as man0"s uma 5ornada C torre4 ' aroma do p"o re/Am assado tentou seu ol5ato, mas du!idou 3ue 5osse /apa< de /omer se3uer um miolo4 Tin0a /onseguido e!itar Drummond essa man0" e saber por onde anda!a l0e ajudaria a seguir 5a<endo8o4 Mais tarde o en5rentaria4 Sorriu e /on5iou em n"o pare/er uma mul0er 3ue ti!esse perdido a /abe$a por um 0omem4 8?uando este!e a3ui lorde Drummond: ' padeiro se le!antou os bra$os, le!antando uma nu!em de 5arin0a4 8(usto antes 3ue ele e SQeen 5ossem ao /urtidor4 Meu sen0or disse 3ue !o/Bs iriam l0e bus/ar ali4 De maneira 3ue era assim4 )la espera!a 3ue Drummond esti!esse no abrigo do /arpinteiro e tin0a preparado seus re/ados e!itando apare/er por ali4 ?ue ele desejasse 3ue 5osse l0e bus/ar n"o a obriga!a a 5a<B8lo4 8)lton Singer dei>ou 3ue suas guarni$7es se se/assem atA apodre/er8se 8disse o padeiro4 8 SQeen as trou>e esta man0"4 A sen0ora GlorT ainda est6 no )astQard #orJ4 Supon0o 3ue a re/ol0er6 em um dia ou dois4 )spero 3ue /0eguem a um a/ordo entre eles4 's problemas do SQeen e GlorT n"o l0e in/umbiamF (o0anna j6 tin0a os seus4 8'brigada4 &@s o p"o8do/e na /esta, 3ue j6 /ontin0a um jarro 3uebrado e !6rios potes de melF logo desejou bom dia ao padeiro e 5oi C 5erraria4 ;o /amin0o, o sapateiro a /0amou para a sua loja4 Com a bo/a 5ran<ida, tenta!a en5iar um 5io grosso em uma agul0a enorme4 Detr6s dele, sua 5r6gil esposa senta!a em um ban/o4 8Lorde Drummond est6 no /urtidor 8disse, /on/entrando8se em sua tare5a4 8 Disse 3ue perguntariam por ele4 A0 M (o0anna perguntaria antes por um por/o4 8Disse8l0e isso: ?uando /onseguiu o 3ue pretendia, o sapateiro sorriu e, /om um 5loreio, 5e< um n9 no 5io4
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8;"o poderia es/ol0er um 0omem mel0or4 )n/arregou um par de botas para o Alasdair4 Desejando 3ue Drummond esti!esse nas terras altas e gastando seu din0eiro ali, deu8l0e as gra$as ao sapateiro e seguiu adiante4 De 5rente e apro>imando8se dela !in0a Morgan #aQr /om um burro /arregado de /estos4 ;un/a l0e tin0a !isto, mas Alasdair 0a!ia des/rito per5eitamente ao es3u6lido sujeito4 ' /abelo /astan0o tal0ado muito /urto e a barba 3ue l0e /0ega!a ao peito o 5a<ia 5a/ilmente re/on0e/=!el4 Dete!e8se diante dele4 8;"o ti!e o pra<er de l0es dar a bem8!inda a #air0ope ToQer, sen0or #aQr4 Sou ladT Clare4 8As 0ist9rias /onta /omo uma pessoa /0ega a /on0e/B8la4 ,m galAs de 5ala /on5usa, 0a!ia dito Bertie4 (o0anna entendeu por 3uB4 8Sou o tratador de Long5elloQ4Criatura greg6ria, pre/isa ter /ompan0ia4 ,ma !e< derrubou uma 6r!ore seus gal0os subiram por toda parte4 A pele dele A mais dura 3ue a /oberta de um na!io apro>imadamente4 Tin0a esperado obter in5orma$"o sobre o Drummond desse 0omem4 )mbora du!idasse ter B>ito, seguiu adiante4 8#a< muito 3ue /on0e/e lorde Drummond: 8Apro>imadamente desde 3ue a parede se derrubou na /omporta4 8)m 3ue /omporta: ' burro l0e deu um empurr"o4 Com seus dedos /omo palitos l0e arran0ou o 5o/in0o4 8As ro/0as 3ue o Con3uistador jogou no T6mesis4 A 5ala /on5usa /ome$a!a a pare/er uma des/ri$"o aduladora4 o/0as4 Guillermo o Con3uistador4 T6mesis4 8?uer di<er a Torre de Londres: 8A Hni/a torre do rio /om prisioneiros 3ue desgastam as es/adas4 8*o/B tambAm era prisioneiro: 8perguntou (o0anna4 A m"o dele se dete!e4 ' burro dei>ou es/apar um repulsi!o <urro4 8;"o esta!a alugando um 3uarto e um prato de enguiasM 8gritou por /ima do ru=do4 )mbora es/ondesse in5orma$"o sobre o Drummond, esta!a /laro 3ue n"o entenderia muito4 8)spero 3ue des5rute de sua estadia entre n9s4 8#arei8o pi/adin0o antes de perdB8lo4 's &lantagenet mantBm sua presa perto4 8' rei l0es mantAm perto: 8perguntou ela, sem entender as pala!ras do 0omem4 8 ;"o l0es permitir6 !oltar para Gales: )le assentiu4 8Assegura8se de 3ue estou atr6s de uma montan0a de ester/o de ele5ante4 8) A assim: 83uis saber, des/on/ertada4 )le pestanejou, mo!endo uma p6lpebra mais de!agar 3ue a outra4 8' no!o rei nun/a le!ar6 o5erenda no dia de S"o Da!id4 S"o Da!id era o patr"o do Gales4 8)nt"o !o/B A um 0omem religioso4 8' 3ue tem 3ue !er a igreja /om o rei: Completamente /on5undida, (o0anna l0e entregou o p"o8do/e e se disp@s a seguir seu /amin0o4 NA3ui tBm, para !o/B4 )le retro/edeu, /0o/ando8se /om o burro4 8' alimento mendigado /ai em est@magos submissos4 Seu pensamento pare/ia t"o retor/ido /omo sua 5ala4 8Sempre dou de presente p"o8do/es aos re/Am /0egados4 )le ol0ou dentro da /esta4 8&ois 0oje !"o /0eia4 Se alegra 3ue !iesse: 8Sim 8arris/ou8se a di<er ela4 ?uando ele sorriu, p@r8l0e o p"o8do/e na m"o4 8 Coma e des5rute4 8,ma /oroa sobre sua /abe$a 8murmurou ele4 eatando seu /amin0o, (o0anna prometeu 3ue a
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pr9>ima !e< 3ue tentasse /on!ersar /om Morgan #aQr, pediria a Drummond 3ue atuasse de intArprete4 ,m pensamento estHpido, por3ue pensa!a mantB8lo mais longe poss=!el dele4 ?uando esta!a /0egando C 5erraria, tirou8se o >ale grande por temor do /alor4 )m sua 5orja, o 5erreiro sujeita!a uma bra$adeira 3ue sustenta!a algo 3ue se pare/ia muito um pe3ueno /apa/ete4 8Supon0o 3ue isso n"o ser6 para o Alasdair4 A bra$adeira se es/orreu de sua m"o e o /apa/ete /aiu na 6gua, 3ue assobiou e 5er!eu4 8Lorde Drummond !eio pessoalmente a en/arreg68lo4 TambAm uma /ota de mal0as e uma /oura$a4 ,m aroma a/re l0e re!ol!eu o est@mago, assim 5i/ou /ontra o !ento4 8&ossi!elmente para outro menino, mas n"o para o Alasdair4 8Min0a sen0ora 8supli/ou o 5erreiro tirando o trapo empapado em suor 3ue le!a!a a pes/o$o4 8 Seu marido deu instru$7es estritas4 Agora est6 no /urtidor, en/arregando manoplas para o menino4 Disse8me 3ue in5ormasse 3ue esta!a ali para 3ue n"o o perdesse de !ista4 L0e perder de !ista: MiHdo des/arado era Drummond4 )ntregou ao 5erreiro o jarro 3uebrado4 8Sugiro 3ue dedi3ue seus es5or$os a arrumar isto se !alori<a meu amparo4 ;o )astQard #orJ 06 uma no!a 5orja, ou isso di<em4 Com e>press"o desolada, o 5erreiro assentiu e pegou o /apa/ete da 6gua4 Dirigiu8l0e um ol0ar a5etuoso e logo o jogou em um lado4 Disposta a di<er8l0e umas boas a seu marido, (o0anna se dirigiu ao /urtidor4 8;"o se preo/upe, min0a sen0ora4 Disse 3ue perguntaria por ele4 )st6 no p6tio de justas /om o SQeen4 Se 5or pelo be/o atr6s do tonelero, /0egar6 antes4 )la sentiu o impulso de di<er 3ue /on0e/ia o /amin0o, mas o /urtidor n"o mere/ia sua ira4 #oi em bus/a do 0omem 3ue sim a mere/ia4 Drummond esta!a no /entro do p6tio4 Sem /amisa, /om o /abelo re/ol0ido /om uma tira de /ouro e as mus/ulosas /ostas relu<ente de suor, pare/ia um dos antigos gladiadores imortali<ados pelo Pomero4 )mbele<ado /om meias inde/entemente estreitas e sua!es e>pulsa de seda, tin0a atra=do a uma multid"o de mul0eres en/antadas4 ;"o pare/eu pre/a!er8se da presen$a da (o0anna, por3ue esta!a empen0ado em arran/ar o podre poste de treinamento4 D)stupendo 8pensou4 8 Z#air0ope n"o ne/essita armas de guerra4E ' arte5ato 5eria C !ista e os 0omens n"o o usa!am nun/a4 &or um momento (o0anna admirou os mHs/ulos 5le>=!eis e as largas e esbeltas pernas4 Mas, desgostada por ser /apa< de apre/iar a um 0omem 3ue /on!erteria a seu do/e 5il0o em um bruto, dirigiu8se para ele4 8*im 5alar /om !o/B sobre o 3ue pediste ao 5erreiro 3ue 5a$a para o Alasdair4 'l0ando8a por /ima do ombro, l0e dirigiu um sorriso diaboli/amente sensual4 8)n/ontraste8me4 8Como n"o ia 5a<er se dei>ou um rastro de pistas: A di!ers"o dan$ou nos ol0os dele e seus l6bios se 5ran<iram /om rego<ijo4 8)st6 ador6!el /om essa /or4 ' tom ressalta o amarelo de seus /abelos4 &useste isso para mim: ?ue por pura /asualidade ti!esse adi!in0ado e>atamente o 3ue ela tin0a pensado 3uando se !estiu pela man0", desgostou8a ainda mais4 &ura /asualidade, isso A o 3ue era4 A3uele gosta!a da3uele !estido e por isso o tin0a posto4 &or ela, n"o por ele4 8Alasdair n"o ter6 uma armadura4 )le se ergueu e rodeou o poste /om um bra$o4 Sua m"o enlu!ada pare/ia poderosa e seus 5ornidos ombros tampa!am o sol4 8Sempre est6 assim 5ogosa pelas man0"s:8perguntou4 Como podia gostar dele e uma !e< despre<ar seu tom adulador: ;"o tendo resposta, ela repli/ou: 8Se importaria de 5alar do assunto 3ue nos o/upa: )le suspirou e apoiou seu peso em uma perna4
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8Se 5osse por ti, nosso 5il0o s9 seria bom para beijar as toal0as do altar e 5alar idiomas estrangeiros4 )la se enrije/eu4 8)u 5alo latim4 )le riu4 8Com 3uem: Com a )!elTn: Com o (o0n Pandle: Seu enrije/imento desapare/eu, por3ue em parte tin0a ra<"o4 Mas o latim era uma l=ngua para estudantes, 3ue era o 3ue pre!ia para o Alasdair4 8De!e aprender4 *oltando a m"o, ele rep@s ra<oa!elmente: 8)nt"o o ensine algo Htil4 C0eira!a a /ouro e a 0omem trabal0ador4 ), para sua /onsterna$"o, resulta!a8l0e muito atraente4 8Como matar: 8De!eria aprender a de5ender8se4 8Mo!eu um bra$o em /=r/ulo4 8 ) de5ender aos da3ui4 TambAm pode estudar 5iloso5ia, direito romano e 0ist9ria es/o/esa4 )la j6 tin0a pensado em pro/urar um es/o/Bs !ersado para 3ue ensinasse a Alasdair, mas mais adiante4 8;"o posso me permitir outro tutor, nem a/redito 3ue seja oportuno interromper seus estudos nestes momentos4 Sorriu melosamente4 8;"o se preo/upe, 3uerida4 )u l0e ensinarei tudo o 3ue pre/isa saber4 Dei>e por min0a /onta4 's artes"os j6 esta!am se submetendo a ele e as mul0eres l0e admira!am4 (o0anna n"o tin0a tempo para ir atr6s dele /an/elando seus en/argos ou minando sua popularidade /res/ente4 ;"o podia 5alar agora sobre o assunto do din0eiro, n"o atA saber se ele /onta!a /om meios pr9prios4 8+nsisto em 3ue diga ao 5erreiro 3ue Alasdair n"o tem ne/essidade de uma /ota de mal0as4 )u j6 me en/arreguei do /apa/ete4 Dirigiu8l0e um ol0ar ardente 3ue teria derretido a uma don<ela de gelo4 8Ten0a /alma, Clare, ou 5arei 3ue te 5a$a um /intur"o de /astidade4 Pumil0ada, ela trin/ou os dentes4 8;"o 5ar6 tal /oisa4 'l0ando os seus 3uadris, e mais abai>o, Drummond murmurou: 8&ensando8o bem, pode ser um pe/ado te en/errar4 Direi8te algo4 8es5regou8se as /ostas /ontra o poste: 8 &oderia me dei>ar /on!en/er de tro/ar a 5orma$"o do Alasdair, se !o/B dei>asse /on!en/er de444 As pala!ras n"o pronun/iadas 5i/aram 5lutuando entre eles4 )la n"o p@de e!itar imaginar a 3ue se re5eria4 Pa!ia dito 3ue podia l0e dar uma /asa /0eia de meninos e 3ue esta!a disposto a /ompartil0ar sua /ama a partir dessa mesma noite4 Sentindo8se a!ermel0ar, ol0ou seu largo peito4 8Se me dei>asse /on!en/er do 3uB: 8De 3ue /o$asse min0as /ostas4 8Sua o 3uB: Ar3ueou as sobran/el0as e logo se !oltou, l0e mostrando uma ampla e>tens"o de mHs/ulo4 Com !o< o su5i/ientemente alta /omo para 3ue todos o ou!issem, repetiu: 8Co$ar min0as /ostas4 Teria gostado de l0e di<er 3ue se derrubasse no /0"o, mas estando a metade das mul0eres solteiras ao al/an/e do ou!ido, /ontrolou8se4 Dado 3ue n"o tin0a es/ol0a, (o0anna dei>ou sua /esta no /0"o e 5e< o 3ue pedia4 )mitiu um gemido de satis5a$"o e estreme/eu 3uando l0e to/ou, 5a<endo8a re/ordar o poder 3ue podia e>er/er sobre ele4 Mas a noite anterior tin0a !islumbrado o /ontrole 3ue ele a sua !e< podia e>er/er 5a/ilmente sobre ela, uma 0abilidade 3ue ela ainda tin0a 3ue aper5ei$oar4 ' problema era 3ue ele tin0a bastante mais e>periBn/ia 3ue ela4 )m /onse3uBn/ia,
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de!ia abordar /ada en/ontro /om pre/au$"o4 TambAm de!ia assegurar8se de 3ue nun/a esti!essem so<in0os4 &ara l0e 5a/ilitar a tare5a, ele dobrou as pernas e /ru<ou as m"os sobre os joel0os4 8Me alegro de 3ue dei>asse de te roer as un0as4 TambAm se de!e ao nas/imento do Alasdair: A irm" Margaret esta!a a/ostumada a di<er 3ue os maus /ostumes e!ita!am a (o0anna e a/udiam a Clare4 8Tal!e< 8respondeu ela4 8Sim, justo a=4 Aaaa0444 dormiste bem: 8disse, in/linando8se C direita4 (o0anna !irtualmente n"o tin0a 5e/0ado ol0o4 8)stupendamente 8respondeu /om tom alegre4 8Disse 3ue nun/a em sua !ida tin0a estado menos /ansada4 Maldita 5ora sua mem9ria4 8#oi uma sensa$"o passageira4 8Pum4 Bem, ent"o a pr9>ima !e< 3ue tonteemos tratarei de /onseguir 3ue a sensa$"o seja duradoura4 A lembran$a !oltou !i!idamente e se sentiu protegida, segura em seus bra$os4 ' mais preo/upa!a era 3ue tin0a desejado uma intimidade maior /om ele e n"o s9 do tipo 5=si/o4 Compartil0ar os a/onte/imentos, tanto os tristes /omo os alegres, de sua !ida, resulta!a muito atraente4 8Poje n"o A dia das mer/adorias 8disse4 8 #oi uma des/ulpa pou/o /on!in/ente para 5ugir ontem C noite de mim e de seus !otos4 8&ou/o /on!in/ente: 8Compro!ei8o4 8S9 tenta!a te /onsolar4 8'P, e o /onseguiu4 Ainda ten0o na lembran$a C sensa$"o de sua /abe$a repousando em meu peito 8disse Drummond /om um sussurro rou/o4 )la retirou a m"o4 8)n/ontrei8me /om o sen0or #aQr4 )le a ol0ou /omo di<endo 3ue sua mudan$a de assunto n"o l0e engana!a4 8#aQr n"o A seu sobrenome4 L mais uma des/ri$"o4 8) o 3ue signi5i/a: )s5regou o est@mago4 8' grande4 8Tem boa opini"o de si mesmo4 8Como de!e ser4 #oi o Hltimo 3ue resistiu do lado galAs na batal0a4 8)duardo + l0e 5e< prisioneiro4 8Disse8te isso: 8Consegui entender uma ou duas pala!ras4 ,m bril0o mali/ioso relu<iu em seus ol0os4 8Tome /uidado, ou te en/ontrar6 /om mont7es de l dobre e oes prolongadas4 )la soltou uma gargal0ada4 8Le!am tanto tempo juntos 3ue /ome$a a pare/er t"o /on5uso /omo ele4 A e>press"o dele sossegou e passou uma lu!a pelas sobran/el0as4 8Sete anos4 )la sentiu /omisera$"o4 8' 3ue posso di<er, Drummond: Se ti!esse estado em min0as m"os, teria te posto em liberdade4 )le 5i/ou 3uieto, /om o /oto!elo le!antado4 8;un/a 3uestionou sua situa$"o /om o no!o rei4 Con0e/ia8l0e bastante bem4 8+sso A e>atamente o 3ue tin0a em mente 3uando444 8interrompeu8se4 Tin0a armado uma
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armadil0a4 ;"o podia, n"o 5alaria do pe/ado de Clare, nem /om ele nem /om ninguAm4 A e>press"o da3ueles ol0os a<uis se !oltou gelada4 8?uando o 3ue: Seu tom 5alsamente tran3uilo n"o enganou a (o0anna: Drummond pro/ura!a uma /on5iss"o por parte dela4 &ois iria C tumba sem 0a!B8la /onseguido4 Clare tin0a pe/ado para l0e sal!ar4 (o0anna n"o trairia a sua irm"4 a5astou8se uns passos4 8&ensa!a 3ue esta man0" dedi/aria a /onstruir uma prote$"o para o Long5elloQ4 )le le!ou a m"o C orel0a4 8'u!e os martelos: (o0anna n"o tin0a reparado nos golpes 3ue ressona!am na porta prin/ipal4 !oltou8se para o lugar de onde pro/ediam aos sons e !iu o SQeen no /amin0o, /om um poste re/Am tal0ado jogado ao ombro e um Alasdair saltitante a seu lado4 Dirigiam8se para o p6tio de justas4 Desejosa de terminar sua dis/uss"o /om o Drummond, disse: 8&or 3ue est"o substituindo o poste: 8&or3ue tal /omo est6 poderia /air ao golpe68lo4 8&ro=bo 3ue ensine a Alasdair a utili<68lo4 8&ois eu digo 3ue o 5ar64 8)nt"o ter6 uma de/ep$"o4 8#arei o 3ue me agrade4 8Como o pagar6: 8Com os bene5=/ios desta propriedade, 3ue pretendo dupli/ar /riando gado espan0ol4 8#air0ope me perten/e4 8Legou C !iH!a de Drummond Ma/3ueen4 *o/B n"o A essa mul0er4 (o0anna e>perimentou um sHbito pRni/o4 Tin0a8o adi!in0ado: Dominando8se /om muita di5i/uldade, e>aminou a dura e>press"o de Drummond mas n"o re/on0e/eu nen0uma moti!a$"o o/ulta4 8' 3ue 3uer di<er /om 3ue eu n"o sou essa mul0er: 8;"o e>iste, por3ue estou !i!o e abanando o rabo4 8'l0ou8a nos ol0os4 8 )st6 t"o bran/a /omo a ne!e: ' 3ue te o/orre, Clare: Clare4 ' al=!io alagou a (o0anna e pensou 3ue o nome de sua irm" nun/a tin0a sido t"o do/e4 Agarrou8se a algo 3ue ele 0a!ia dito4 8Comprometi8me a subministrar gr"o a meu sen0or4 ;"o ten0o pastos li!res para gado, seja espan0ol ou de 3ual3uer outra parte4 8)ssa e outras /oisas ser"o mudadas4 S9 o (ulgamento #inal poderia ter alterado sua !ida mais 3ue a /0egada do Drummond Ma/3ueen, pensou ela4 8#arei /om 3ue as /oisas sigam /omo est"o4 Drummond 5i/ou bo3uiaberto4 8&or todos os /Aus, por 3uB: Disposta a di<er a Hltima pala!ra, (o0anna re/ol0eu sua /esta4 8A/redito 3ue pre5iro ser !iH!a4 Certo de 3ue agora 5un/ionaria o plano 3ue tin0a ideali<ado na noite anterior, ele rep@s: 8) eu a/redito 3ue pre5iro seguir /om !ida4 &ara seu rego<ijo, ela enrugou a bo/a em gesto de 5rustra$"o4 Se seguia pegando8a despreparada, /onseguiria le!ar8l0e C /ama4 ,ma !e< ali, l0e diria o 3ue ele deseja!a saber, por3ue n"o seria /apa< de l0e o/ultar seus segredos na intimidade4 8?uem segue /om !ida: 8perguntou Alasdair, ol0ando8os aos dois4 ,m sorriso ardiloso iluminou o rosto de (o0anna4 8' /a!alo 3ue !ai l0e /omprar seu pai 8disse, e partiu, dei>ando 3ue Drummond as arrumasse /om o Alasdair e /om o SQeen4
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Alasdair engoliu uma /ol0erada de bolo4 8&apai disse 3ue podia /ra!ar a 5erradura na porta da /asa do Long5elloQ4 +sso manter6 as bru>as a5astadas dele4 (o0anna se disp@s a se a/autelar sobre os perigos 3ue supun0a subir a uma es/ada, mas se abste!e por3ue o /onsel0o soaria a outro serm"o4 Sentindo8se /omo se o menino a ti!esse dei>ado 5ora de sua !ida, empurrou as a!el"s de adorno atA o borda da tigela4 8Du!ido 3ue alguma 5or$a espiritual se preo/upe de um animal 8disse o irm"o (uli6n4 8 Deus 5e< pou/as estipula$7es nas es/rituras para as bestas de /arga4 Drummond apoiou um /oto!elo sobre a mesa4 8)nt"o 3ue 5a<ia ;oA: Disposto a de5ender seu territ9rio, o /lArigo empurrou o prato para o Alasdair4 8'bede/ia a !ontade de Deus e protegia a todas suas /riaturas4 8+sso me pare/e uma estipula$"o8 disse Drummond4 8S9 3uis di<er 3ue os animais n"o se mere/em muita preo/upa$"o, meu sen0or4 Care/em de alma4 8' 3ue di< !o/B, Clare: Tem alma Long5elloQ: ?ue mara!il0a 3ue l0e /onsultassem sobre algo 3ue n"o 5ora as ra<7es pelas 3ue Gl9ria era /iumenta por nature<a ou os moti!os dos desmaios da mul0er do sapateiro4 'l0ou ao 0omem 3ue tin0a a seu lado e disse: 8A/redito 3ue Deus /riou aos animais para ser!ir ao 0omem4 ' interesse bril0ou nos a<uis ol0os do Drummond4 8;"o para seus pr9prios 5ins: Certo 3ue Deus A /apa< de apre/iar um bom sabujo ou um 5al/"o destro4 TambAm s"o suas /riaturas4 De maneira 3ue Drummond Ma/3ueen tambAm se /onsidera!a um 5il9so5o4 )la tambAm des5ruta!a /om uma boa dis/uss"o sobre o ele!ado objeti!o do 0omem4 8L /erto, mas est"o adestrados pelo 0omem para 5a<er sua !ontade4 Drummond agitou sua /ol0er4 8's /"es n"o se adestram para /a$ar4 L uma atitude natural deles4 A domesti/idade s9 l0es ensina a obede/er C !ontade do 0omem4 P6 uma di5eren$a4 8,ma muito sutil 8murmurou o irm"o (uli6n4 )>aminando aos outros /omensais, (o0anna /ompro!ou /om 3ue 5a/ilidade gan0a!a Drummond C !ontade de outros4 Alasdair o ol0a!a en/antadoF o irm"o (uli6n aparenta!a estar em a/ordo /om ele e Bertie pare/ia in/apa< de dei>ar de atender4 Pou!e um tempo em 3ue todos esta!am pendentes das pala!ras de (o0anna4 Sabia 3ue as rApli/as a!i!a!am seu mau 0umor, mas (o0anna n"o p@de /onter8se4 8?uando se trata de dominar, o 0omem estran0a !e< A sutil4 *endo sua 5A /omprometida, o irm"o (uli6n disse: 8Meu sen0or, 3u"o seguinte !er6 ser6 para mim /ate3ui<ando aos animais e a ladT Clare l0es o5ere/endo um lugar na mesa4 8*ai !ir Long5elloQ a missa /onos/o: 8perguntou Alasdair in/rAdulo4 8L ob!io 3ue n"o 8disse o /lArigo4 8Seria uma perda de tempo 8obser!ou Drummond, in/linando8se para a (o0anna8, por3ue n"o sabe latim4 8) !o/B: 8desa5iou8l0e ela4 8Tampou/o4 ' latim A para os es/ol0idos4 )u s9 sou um 0omem singelo4 8) eu sou a rain0a de Sab6 8burlou8se ela4 8) eu um a!entureiro sem p6tria 8de/larou Alasdair, unindo8se C brin/adeira4 8*o/B A um a!entureiro sem p6tria e e>austo4 *6 C /ama 8disse Drummond4 8 ) pro/ure des/ansar4 A alegria do mo$o desapare/eu4 Certa tens"o dis/orreu entre pai e 5il0o4 ,m instante depois,
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Alasdair se animou de no!o4 8Mam"e, /ontar68me um /onto: Bertie se le!antou4 Bendito seja, pensou Drummond4 8*amos, menino4 L tarde e estamos todos esgotados4 Alasdair murmurou boa noite e abandonou a mesa4 ?uando o irm"o (uli6n se des/ulpou, (o0anna se le!antou /om inten$"o de partir4 8#i3ue 8disse Drummond, l0e pondo uma m"o no bra$o4 Com uma sua!e press"o a rete!e atA 3ue )!elTn re/ol0eu a mesa, /obriu o 5ogo e se retirou4 8*ou en!iar ao SQeen a )span0a e /omprar um touro4 ' /ora$"o dela deu um salto4 Tin0a des/oberta suas e/onomias, /uidadosamente guardadas: 8Como o pagar"o: Com todo o aspe/to de um C0e5e de /l", ele disse: 8Ten0o meus pr9prios re/ursos4 8;"o de!eria ir !o/B mesmo: Se en!ias ao SQeen, 3uem dirigir6 a /a$a: )le a ol0ou /omo di<endo D3uem !o/B a/reditaE, e disse /om en/antadora arrogRn/ia: 8&osso a/ertar a um /er!o a tre<entos passos /om uma 5le/0a despontada4 D'P, 3uerida irm" 8pensou (o0anna8, pulsa!a seu /ora$"o desesperadamente e perdia a prudBn/ia na presen$a deste 0omem irresist=!el:E Sentindo8se uma tola, (o0anna se deu /onta de 3ue ele a esta!a ol0ando4 8&ode a/ertar a um /er!o /om uma 5le/0a despontada: )le en/ol0eu de ombros e sorriu: 8;"o ti!e a oportunidade de /ompro!68lo, mas pode estar segura de 3ue, em ausBn/ia de SQeen, en/arregarei8me de 3ue 0aja /arne em sua mesa4 ;"o morreremos de 5ome4 8Dormirei mel0or sabendo isso4 )n/ontraram um /a!alo para o Alasdair: 8;"o4 ' 5erreiro di< 3ue Lorde Douglas tem os mel0ores4 )u gostaria 3ue es/re!esse l0e di<endo 3ue iremos !isit68loF !o/B, eu e Alasdair4 8Como uma 5am=lia: 8Sim4 ;"o ten0o outros 5il0os ou esposas por a=4 TambAm penso 5alar de suas obriga$7es a respeito dos gr"os /om o Douglas4 ;"o A justo4 8)mprestou8me din0eiro 3uando n"o tin0a nada4 8Segundo os li!ros, j6 o de!ol!eu /om juros4 )st68se apro!eitando de ti4 Se ele seguia usurpando sua autoridade, logo se !eria relegada a 5is/ali<ar ao ser!ente, ao /o<in0eiro e a )!elTn4 8Ponrarei a meu a/ordo4 8)u o renego/iarei4 (usto 3uando ela ia repli/ar, Alasdair !oltou4 &@s sua /omprida /amisola e seu gorro e tin0a e>press"o triste4 Sentou8se es/arran/0ado no ban/o e apoiou a /abe$a no ombro de sua m"e4 8;"o posso dormir, mam"e4 Conta8me um /onto: )la se enterne/eu e l0e abra$ou4 8#aria8o, mas despertar=amos ao Bertie4 Drummond pis/ou os ol0os em um gesto de /oni!Bn/ia para o menino4 Depois de de/idir 3ue Alasdair podia dormir em sua /ama e ela em um /ol/0"o no /0"o, (o0anna saiu /om ele4 )n3uanto da!a tempo a 3ue se 0ospedassem no 3uarto de Alasdair, Drummond per/orria a grandes passos o /0"o /oberto de esteiras de sua /Rmara4 As er!as se/as tin0am sido salpi/adas generosamente /om manjeri/"o e tomil0o e seu agrad6!el aroma impregna!a o 3uarto4 &ensou 3ue nen0uma parte e!iden/ia!a tanto a mudan$a operada em sua mul0er /omo essa /6lida 0abita$"o4 Tin0a perdido sua a5ei$"o aos /opos de aspe/to /aro e Cs /apri/0osas pe$as de seda4 )m lugar de ramal0etes de /asulos de rosa em re/ipientes deli/ados, agora pre5eria os !asos de barro de argila pro/edentes do oleiro lo/al, /0eias de mol0os de ur<e4 A espa$osa /ama /oberta /om len$9is de lin0o e mantas de l", em lugar de en/ai>es e !olantes4 Com al=!io, /ompro!ou 3ue j6 n"o dormia sobre uma montan0a de tra!esseiros, o 3ue
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5re3uentemente l0e tin0a 5eito despertar /om um doloroso rangido no pes/o$o, mas era jo!em e seu magro /orpo se re/upera!a rapidamente desses des/on5ortos4 Depois de sete anos em um /ama de armar dura, estreme/eu8se ao pensar /omo se sentiria depois de uma noite em uma nu!em de penugem de ganso4 ;"o obstante, tro/aria8o pela possibilidade de possu=8la de no!o4 DTen0a pa/iBn/ia 8disse8se4 8 ZAinda A muito /edo4E A!an$ou resolutamente atA a mesa 3ue 0a!ia junto C janela4 Sobre um pano 5inamente bordado 0a!ia uma sArie de lembran$as de seu 5il0o4 )ntre eles esta!a uma /ai>a 3uase 3uadrada 3ue /ontin0a uma me/0a de /abelo negro en/ara/olado, uma bolsa de /ouro /0eia de pAtalas de rosa se/os, uma /inta !ermel0a des/olorida, e uma 5ol0a de papel /om as pala!ras Dum dia alegreE es/ritas /om a /aligra5ia de um menino sobre a data do nas/imento dela D1Y de mar$o, 1GXVE4 Drummond re/orda!a o dia por outra ra<"o, igual a todos os es/o/eses: seu amado e bom rei, Ale>andre +++, tin0a morrido essa noite4 Alguns disseram 3ue o/orreu en3uanto ia /orrendo ao en/ontro de sua no!a esposa, YolandaF outros 5alaram de 3ue tin0a /a!algado /omo alma 3ue le!a o diabo para /0egar a tempo de presen/iar o nas/imento de suas 5il0as as gBmeas ileg=timas, 0a!idas /om uma nobre dama de nome Margaret4 A bus/a da amante de Ale>andre e de suas 5il0as as gBmeas produ<iu o rumor de 3ue )duardo +, em sua demanda da )s/9/ia, tin0a8as le!ado /landestinamente C +nglaterra4 ;un/a se en/ontrou C 5a!orita de Ale>andre nem a suas 5il0as, e a 0ist9ria as es3ue/eu4 Drummond se lembrou das 0ist9rias 3ue Clare tin0a arranjado para distrair ao Alasdair4 ' mo$o a tin0a /orrespondido /om os objetos 3ue 0a!ia sobre a mesa4 &resentes de amor, presentes para dar /alor ao /ora$"o de uma m"e4 Depois da /0egada de Drummond tin0a retirado seu li!ro dos dias e seu li!ro de ora$7es e tin0a dei>ado seus tesouros4 Tin0a 3uerido 3ue ele os !isse4 &or 3uB: &ara abrandar o /ora$"o de um marido o5endido: Sua arma$"o 5un/iona!a, por3ue Drummond se sentia mais pr9>imo a ela, e /ada dia 3ue passa!a gosta!a mais4 Sorriu, pensando em seu primeiro en/ontro dessa man0"4 Deus, tin0a /0egado ao p6tio de justas disposta a bater8se para de5ender a seu /a/0orrin0o4 Como se Alasdair ne/essitasse de sua de5esa4 Mais inteligente do 3ue /orrespondia a sua idade, o menino tin0a le!ado a /abo C per5ei$"o sua parte do plano desta noite4 Ante/ipando a grata reuni"o 3ue o espera!a, Drummond apagou o abajur e 5oi em bus/a de sua esposa4 'u!iu sua !o< antes de /0egar C porta aberta da 0abita$"o de Alasdair4 4 844 mul0eres e meninos, e in/lusi!e os 0omens do /l" tremeram de pa!or ante o enlou3ue/ido ja!ali, mas n"o lorde Drummond4 8#oi o maior e mais enorme ja!ali de todos os tempos, n"o A /erto: 8disse Alasdair4 'l0ando as /ostas de sua esposa, Drummond se re/ostou sigilosamente /ontra o batente da porta4 ;"o podia !er o AlasdairF Clare, sentada em um tamborete perto da /abe/eira, o/ulta!a ao menino4 8Sim 8respondeu ela, arrastando a pala!ra para l0e dar mais dramatismo4 8 )ra o ja!ali mais !il 3ue 0ou!e jamais4 Suas presas esta!am a5iadas /omo laminas, e seu nari< e seus ol0os eram t"o inteligentes /omo os do mel0or sabujo da terra4 So<in0o, /om sua adaga por toda arma, seu pai a/ossou C besta, dia e noite, durante uma semana4 8Mas papai alguma !e< se /ansa!a, !erdade: 8L ob!io 3ue n"o4 )ra o mel0or /a$ador de )s/9/ia e parti/ipa!a de uma grande /a$ada4 Alasdair espionou detr6s de sua m"e atA 3ue !iu o Drummond4 's ol0os do menino se aumentaramF logo se a/omodou ainda mais no leito4 Sua m"e se deu /onta e se !oltou4 A surpresa real$ou sua aparBn/ia ju!enil, e Drummond desejou, pela enAsima !e<, 3ue ti!esse sido 5iel a sua de!o$"o /onjugal4 )n3uanto admira!a sua bele<a a e>press"o dela !ariou, passando a a/eita$"o e logo a re/eio4 'l0ou ao Alasdair e logo no!amente ao Drummond4 8&or 5a!or, /ontinua 8disse, entrando no 3uarto4 Alasdair se sentou na /ama4
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8'l6, pai4 ?ue /urioso l0es !er a3ui4 Drummond 5e< uma /areta ante a /adBn/ia das pala!ras de seu 5il0o4 Clare l0e dedi/ou uma /areta 3ue 5ala!a do /astigo 3ue esta!a por /0egar4 8,na8se a n9s, meu sen0or4 )sta!a a ponto de /ontar ao Alasdair uma no!a 0ist9ria sobre !o/B4 ;"o gostou de /omo soa!a isso, mas seguiu adiante /om seu plano e se sentou no bordo da /ama4 8Tem 3ue terminar a 0ist9ria sobre o ja!ali, n"o A /erto, pai: =gida de /9lera, (o0anna ar3ueou as sobran/el0as4 8&ossi!elmente seu pai pre5eriria /ont68lo ele mesmo4 8;un/a me o/orreria 8disse Drummond4 8Muito bem4 8rebolou ligeiramente /om satis5a$"o4 8 )sta A a 0ist9ria do drag"o !oador 3ue /uspia 5ogo e 3ue uma !e< ata/ou aos Ma/3ueen4 8,m drag"o !oador: 8repetiu Alasdair, /ontendo a respira$"o4 )la ol0ou ao Drummond de soslaio e adi/ionou: 8Cuspia 5ogo e /ausa!a estragos na terra4 A 0ist9ria ad3uiriu segundas inten$7es4 8)ra uma !e< em 3ue lorde Drummond esta!a re/ol0endo bagos para 3ue sua madrasta l0e 5i<esse um bolo4 )ra um 5il0o obediente e sempre obede/ia C segunda esposa de seu pai4 ;"o A assim, meu sen0or: Sua pele n"o de!eria bril0ar t"o atrati!amente C lu< do abajur, pensou ele4 Sua mente tampou/o de!eria ser t"o r6pida4 8Sim 8grasnou4 Cru<ando as m"os modestamente em seu /olo, ela /ontinuou4 8Sua bus/a l0e le!ou atA uma /o!a proibida4 Sabia 3ue n"o de!ia entrar nela, por3ue sua madrasta l0e 0a!ia dito 3ue n"o o 5i<esse4 Mas o arbusto de bagos entra!a na /o!a e os 5rutos mais 5ormosos 5i/a!am 5ora de seu al/an/e4 Assim ignorou o /onsel0o de sua madrasta e se arrastou ao interior4 8#oi o drag"o atr6s dele: 8perguntou Alasdair4 8L ob!io, e lorde Drummond /orreu t"o !elo<mente /omo p@de, mas o enorme drag"o agitou suas asas e le!antou o !@o4 )>tasiado, Alasdair enla$ou as m"os e as le!ou a peito4 8)444 e o 3ue 5e< papai: 8T"o r6pido /omo p@de, arran/ou um ramo de uma 6r!ore e /om sua adaga e 5e< um ar/o e uma 5le/0a4 8) matou ao drag"oM 8animou Alasdair4 8De um s9 disparo direto ao /ora$"o4 8Sorrindo a Drummond, a/res/entou: 8 A partir de ent"o l0e /onsideraram o mel0or ar3ueiro de toda )s/9/ia4 Tin0a8a subestimado4 Mas, por debai>o desta /ompro!a$"o, outras emo$7es mais pro5undas se agitaram no interior do Drummond4 Sua esposa edu/ada em um /on!ento tin0a amadure/ido atA /on!erter8se em uma mul0er e>/itante e desa5iante4 8'P, pai4 &osso ter um ar/o e uma 5le/0a: )nsinar6 a disparar: &rati/arei atA 3ue me /aiam os dedos4 (uro8o por min0a 0onra4 Sabendo 3ue 3ual3uer resposta n"o 5aria mais 3ue piorar as /oisas, Drummond es/ol0eu a sa=da mais 56/il4 8+sto444 eu444 pensarei8o4 8)stou segura de 3ue ser6 um pro5essor admir6!el, meu sen0or 8 disse ela4 8 Mas n"o nos es3ue$amos da moral desta 0ist9ria4 Sabem 3ual A: Drummond re/ordou a !e< 3ue l0e tin0am /0amado a aten$"o por ter utili<ado a to/0a de batal0a de seu pai para partir len0a4 )ntretanto, n"o esta!a disposto a 0umil0ar8se, por mais
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inteligente 3ue ela 5osse4 8A moral A 3ue re/ol0er bagos A trabal0o de mul0eres 8disse4 A de/ep$"o 5ran<iu as /omissuras da bo/a da (o0anna, e ele soube 3ue tin0a agra!ado seu engano4 8 e/ol0er bagos A trabal0o de 3ual3uer pessoa 3ue 3ueira /omer bolo 8rep@s ela tran3uilamente4 ) dirigindo8se a um /on5uso Alasdair, a/res/entou: 8 ?ual A a moral da 0ist9ria: )nrugou a /ara e ol0ou as !igas do teto4 8?ue um menino de!e obede/er sempre a seus pais: 8Sim, mas mais /on/retamente444 Alasdair se animou4 8A sua m"e4 8L a alegria de min0a !ida, Alasdair Ma/3ueen 8disse, l0e beijando na bo/0e/0a4 8 Desejo boa noite aos dois4 8)spera4 8Drummond a agarrou pelo bra$o4 )la se !oltou lentamente e a lu< dos abajures se re5letiu em seus bril0antes /abelos4 Seus ol0ares se en/ontraram4 8Me 5ale, Clare4 8)spero 3ue esteja orgul0oso de !o/B mesmo4 ,tili<ar a um menino ino/ente para seus pr9prios 5ins ego=stas4 ;un/a a/reditei 3ue se rebai>aria a manipular a um menino4 8De!ia ser engra$ado4 Me diga o 3ue pensa4 8S9 uma /oisa mais4 Solte meu bra$o4 )le o 5e< e ela se a5astou lentamente4 Seu silBn/io durou trBs dias, e 3uando !oltou a 5alar /om Drummond n"o deu /rAdito a seus ou!idos4 Captulo 8 8' o5i/ial me tem a5eto4 (o0anna /onte!e a respira$"o e esperou a rea$"o do Drummond4 )spera!a 3ue suas 5ei$7es se endure/essem /om repuls"o4 ;"o a de/ep/ionou, mas sob seu ol0ar de desapro!a$"o per/ebeu pena4 (o0anna sentiu !ontades de /0orar, por3ue a !ida tin0a sido tristemente injusta /om o Drummond Ma/3ueen4 Seu destino era a grande<a mas 0a!ia meio doido a desgra$a4 8Muito /onsiderado de sua parte me preparar4 ;"o 3uerendo a/o!ardar8se nem negar suas espe/ula$7es, ol0ou8l0e /ara a /ara4 8' o5i/ial P6 A um 0omem 0onor6!el e se tentasse /er/ar ami<ade /om ele, estou /erta 3ue o /onseguiria 5a/ilmente4 ;un/a respirei suas inten$7es e, /ertamente, nun/a444 As pala!ras l0e entupiram na garganta4 ?uando a intensidade desapare/eu dos ol0os dele, substitu=da por 5ria a/eita$"o, ela reuniu toda sua /oragem e l0e disse a !erdade: 8;un/a dormi /om o o5i/ial P6 nem /om nen0um outro 0omem4 8Sim, j6 o 5i<este4 Drummond estendeu o bra$o e se agarrou a uma !iga 3ue suporta!a o abrigo j6 3uase terminado4 's mHs/ulos de seus bra$os se sobressa=ram e seu torso nu se estendeu4 8Desgastamos nossa /ama de matrim@nio, /on/ebemos um 5il0o e, depois de uma ausBn/ia de sete anos, Deus me aben$oou /om uma esposa !irginal4 'u!iste8o, Long5elloQ: 8disse por /ima do ombro4 8 Sou !erdadeiramente um 0omem a5ortunado4 &asmada, (o0anna !iu /omo o ele5ante rodea!a ao Drummond pela /intura /om sua tromba4 )ra o abra$o mais estran0o 3ue jamais tin0a !isto4 ?uando a ponta da tromba do animal re!ol!eu os /abelos do Drummond, 5i/ou bo3uiaberta4 8Gosta de !o/B sem dH!ida alguma4 Drummond respondeu /om um sorriso indi5erente4
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8)sta!a 5alando de sua rela$"o /om o 0onor6!el o5i/ial 3ue, en3uanto 5alamos, est6 se apro>imando por nosso p6tio e>terior4 ;osso p6tio4 ;ossa /ama de matrim@nio4 ;ada em sua !ida tin0a preparado a (o0anna para essa /on!ersaF esta!a a/ostumada a 3ue as pessoas, estran0os e amigos por igual, pensa!am dela o mel0or4 ' desdAm do Drummond abria uma 5erida, mas ela o/ultou sua dor4 'l0ou pela janela4 8Lorde Douglas !em /om ele4 8Magn=5i/o4 8's bra$os do Drummond se esti/aram, dando a impress"o de 3ue pendura!a8se na !iga4 8 Me diga, lan$am uma moeda ao ar ou se jogam os jogo de dados para !er 3uem se deita primeiro /ontigo: A /9lera a 5e< estreme/erF apertou os pun0os para /ontrolar sua 5Hria4 amseT e o suserano estran0a !e< 5oram juntos ao #air0ope4 amseT esta!a !isitando o Douglas 3uando /0egou C missi!a de (o0anna4 8+sso A rid=/ulo4 Douglas A meu sen0or4 8) n"o um rei: *6, !64 L uma pena 3ue ti!esse 3ue des/er de /ategoria4 's !igias o/uparam suas posi$7es no muro4 Bertie apartou rapidamente o /arro do ester/o do /amin0o4 Subidos em pernas de pau, Alasdair e outro menino 5oram unir se a um grupo de meninos 3ue grita!am de entusiasmo junto ao po$o4 )>teriormente, a !ida /ontinua!a /omo sempre4 +nteriormente, (o0anna se en/ol0eu de medo4 )spe/ialmente 3uando ol0ou a /ara de Drummond4 +n/lusi!e 3uando esta!a o5endido, pro!o/a!a admira$"o4 Seus ol0os a<uis relu<iam /omo pedras pre/iosas C lu< do sol4 ,m pBlo negro en/ara/olado /obria seu peito e des/endia em uma estreita lin0a 3ue se interrompia na /intura de suas meias /in<a4 )le inspirou e ela /ompro!ou 3ue a lin0a de pBlo /ontinua!a mais abai>o do umbigo4 )s/andali<ada por ter !isto essa parte de seu /orpo, le!antou a !ista4 )le a esta!a ol0ando /omo um 5al/"o a sua presa4 Sua 5or$a de !ontade era superior e se rendeu4 8&e$a8me 3ue jure por algo, Drummond, por3ue eu gostaria de de/larar uma trAgua en3uanto eles estejam a3ui4 A tromba do Long5elloQ ro$ou os bra$os, o pes/o$o e as pernas do Drummond4 A estran0a /ar=/ia resultou t"o sensual 3ue (o0anna se perguntou 3uantas mul0eres 0a!iam meio doido ao Drummond assim4 A/usa!a ainda a tens"o dos trBs dias 3ue tin0am estado separados4 ' orgul0o e a /9lera a tin0am impedido de apro>imar8se dele, mas a iminente /0egada dos /on!idados a tin0a obrigado a /eder4 )le tin0a utili<ado ao ino/ente Alasdair para tentar /0egar a ela4 8Se me desonrar de no!o, Clare, le!arei ao Alasdair4 8Com tran3uilidade, a/res/entou: 8;un/a !oltar6 a l0e !er4 ' /ora$"o deu um tombo a (o0anna4 8Algum dia lamentar6 o trato 3ue me d6, por3ue n"o sentia nen0um ran/or por !o/B antes 3ue me amea$a4 8;"o A uma amea$a, a n"o ser uma promessa4 8'P, Drummond4 Sua opini"o de mim A err@nea4 8)speras 3ue /ante gl9rias a seu nome: 8L ob!io 3ue n"o4 Sua !erdadeira esposa tin0a /ometido um /rime, e agora (o0anna tin0a 3ue pag68lo4 Mas n"o se 0umil0aria4 Tin0a 3uerido a Clare e 5re3uentemente se pergunta!a se sua espe/ial intimidade n"o tin0a /ome$ado antes de seu nas/imento, por3ue tin0am /ompartil0ado o !entre de sua m"e4 Agora /ompartil0a!am o mesmo pe/ado e o mesmo 0omem4 8Simplesmente digo 3ue se empen0ar em pro/urar de5eitos em mim, en/ontrar64 'l0ou8a de a/ima a abai>o /om um sorriso amea$ador4 )la se agarrou a seu orgul0o4 8Muito bem4 '/uparei seu 3uarto se isso l0e tran3uili<ar4 8?ue generoso de sua parte, mas de!o re/usar 8disse /om e>/essi!a /ordialidade4 8 #i/ar6 no 3uarto de Alasdair4 ' menino 5i/ar6 /omigo4 Bertie pode alojar8se /om os /a$adores4 ;ossos
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/on!idados o/upar"o seu 3uarto4Sempre l0es /edi min0a /ama4 8;"o em min0a presen$a4 Maldito seja, e3ui!o/ou8se de pala!ras4 ?uando se /ansou de tentar l0e /on!en/er, a e>press"o dele se sua!i<ou4 Apro!eitando8se disso, apro>imou8se o su5i/iente a ele para !er8se re5letida em seus ol0os4 8?uando !Bm !isitas importantes, sempre o/upo o 3uarto de Alasdair e ele 5i/a /om o Bertie4 &ergunte a 3ual3uer um, Drummond4 Con0e/e bem o /ostume, assim n"o simule o /ontr6rio4 Simplesmente est6 sendo mal!ado /omigo por3ue /rB 3ue o mere$o4 )le disse Dte DeiteE ao ele5ante4 A tromba do Long5elloQ se enros/ou ao redor das /inturas dos dois, apro>imando8a a ela, 3ue se rubori<ou, ao /orpo meio nu do Drummond4 (o0anna deu um grito su5o/ado ao sentir a ama/iada tromba do ele5ante, 3ue a imobili<ou4 T"o in5le>=!el /omo um muro de pedra, Drummond 5a<ia 3ue pare/esse uma an" a seu lado4 estreme/eu8se de medo4 8Drummond, diga 3ue me solte4 8De!e aprender a /on5iar em seu marido4 8agarrou8se /om mais 5or$a C !iga 3ue 0a!ia sobre ele4 8 Di<ia: ?uando se deu /onta 3ue Long5elloQ n"o a atenderia atA l0e tirar a !ida, tran3uili<ou8se um pou/o4 8)sta!a di<endo 3ue tBm uma impress"o e3ui!o/ada de mim4 'l0e, ao redor, Drummond4 ;"o /ontaria /om o respeito de todas estas pessoas se atuasse /om desen5reio4 Sou uma !iH!a respeit6!el4 )le ele!ou as sobran/el0as /om surpresa <ombadora4 8Seu marido est6 muito !i!o4 Tin0a trabal0ado 3uase toda a man0" para terminar o abrigo do Long5elloQ, mas ainda /0eira!a a sab"o de 0ortel"4 8?uer di<er 3ue444 a0444 )le se apertou /ontra ela4 8?uero di<er 3ue uma de min0as e>tremidades ingo!ern6!eis est6 a5etada por sua pro>imidade e sente bastante simpatia pela situa$"o de uma !iH!a solit6ria4 )la re/ordou o primeiro beijo 3ue l0e tin0a dado, a 5or$a de sua pai>"o /res/endo sob sua m"o4 +n/lusi!e sob suas roupas o desejo tin0a sido e!idente e surpreendente essa noite4 As estreitas meias 3ue agora le!a!a Drummond n"o dei>a!am nada para a imagina$"o4 8*o/B tambAm se sentir6 en!ergon0ado4 8Sim, mas me /ompensar6 a in!eja de todo 0omem 3ue es/ute a 0ist9ria4 Se n"o, lembrarei8me disso para suportar a !ergon0a4 ' tinido dos arreios dos /a!alos e o tamborilar de seus /as/os indi/aram 3ue seus /on!idados esta!am /0egando C porta prin/ipal4 )ntrariam a 3ual3uer momento4 8' 3ue de!o 5a<er para 3ue me solte: )le tomou tempo para estud68la4 8Me rodeie /om seus bra$os e me beije 8disse 5inalmente4 Maldita 5osse por /air em sua armadil0a4 Desde sua posi$"o tudo o 3ue !ia era a ele, dos nus ombros para a/ima, e a enorme /abe$a do Long5elloQ detr6s4 8*er"o4 Com aparente indi5eren$a, l0e e>aminou a /ara4 8Agora 3ue o penso, 3uero 3ue me beije nos l6bios4 'u!iu8se o rangido das /adeiras de montarF os /on!idados tin0am desmontado4 ' peito do Drummond, pregado ao dela, subia e bai>a!a4 8&or 5a!or, Drummond4 Dei>e de se 5a<er de tolo4 )le se lambeu os l6bios4 8Ter tempo para pensar estimula a imagina$"o 8seguiu /om tom 5amiliar4 8 ?uero 3ue me beije /om a l=ngua4
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Detr6s dela, os /a!alos se agita!am in3uietos e um 0omem, pro!a!elmente seu suserano, pigarreou4 )sta!am o su5i/ientemente perto para ou!ir: +ndignada ante a possibilidade, !aiou: 8Lamentar6 isto4 8&oderia te ordenar 3ue tirasse a tou/a e soltasse o /abelo4 Com o temor, a /ons/iBn/ia de seu estratagema se 5iltrou a seus es/andali<ados sentidos4 8Se n"o te beijar nos l6bios444 8Com a l=ngua 8re/ordou8l0e ele4 8 ) n"o podem nos ou!ir4 Suspirou4 8Se n"o te beijar na bo/a e /om min0a l=ngua, pensar6 outras maneiras, mais =ntimas, de me en!ergon0ar4 Sua resposta 5oi uma pis/ada mali/iosa4 8L uma mul0er inteligente4 )s3ue/endo toda sensate<, ela enla$ou os bra$os ao redor de seu pes/o$o4 Com a5eta$"o ele simulou tornar8se para tr6s /om a /ara /on!ertida em uma m6s/ara de surpresa4 Mas em !o< bai>a ordenou ao ele5ante 3ue l0es apertasse ainda mais4 )sta!a 5a<endo 3ue ela pare/esse ser a las/i!aM ' muito desa!ergon0adoM 8&ediu uma trAgua, Clare4 '5ere$o8te o 3ue pediu, mas n"o pare$a uma m6rtir 3uando disser 3ue me perten/e4 Depois de um !Au de 0umil0a$"o, ela re/ordou a adora$"o 3ue Gl9ria o5ere/ia em o/asi7es ao SQeen e imitou sua e>press"o4 8)splBndido 8murmurou ele4 Agarrou8a pela nu/a, obrigou8l0e a bai>ar a /abe$a e apertou sua bo/a /ontra a dele4 Seus l6bios se abriram, esperandoF seu /ora$"o martelou, ou era o dela: ?uando a !ergon0a amea$ou embargando, /on/entrou seu poder 5eminino e desli<ou a l=ngua na bo/a do Drummond4 Sua resposta 5oi imediata: trans5ormou8se no agressor, tor/endo a bo/a para 3ue en/ai>assem mel0or e irradiando um /alor 3ue penetrou suas roupas para es3uentar sua pele4 Temerosa de 3ue a obrigasse a /0egar muito longe, ela murmurou uma reprimenda e ele 5i/ou 3uieto de no!o4 odeando por Hltima !e< sua l=ngua a dele, deu 5im ao beijo4 Tornando8se para tr6s para obser!ar os resultados, sentiu8se de/ep/ionada ao !er 3ue ele esta!a ol0ando alAm dela4 8Se o o5i/ial n"o 5or seu amante, por 3ue pare/e ent"o um be<erro re/Am desmamado: 8murmurou4 8&or3ue sente a5eto por mim, n"o pai>"o4 )le soprou /om in/redulidade e ela disse: 8Saboreie este beijo, Drummond Ma/3ueen, por3ue ser6 o Hltimo 3ue re/ebe !oluntariamente de mim4 ' sorriso ja/tan/ioso dele desapare/eu, e ela /on5iou 3ue seu ardor tambAm4 8*eremos 8disse Drummond4 Logo ordenou ao Long5elloQ 3ue l0es soltasse4 (o0anna retro/edeu, e se /omp@s o aspe/to para en5rentar8se ao o5i/ial e a seu suserano4 Simulando normalidade deu a !olta4 Se a in!eja mas/ulina era a /ausa do sorriso 3ue lu<iam as mar/adas 5ei$7es de Lorde Douglas, amsaT P6 em tro/a pare/ia 0a!er engolido uma serpente4 Drummond se situou ao lado dela e tirou as lu!as4 Cru<ando os bra$os sobre o peito, rete!e as manoplas na m"o 3ue 5i/a!a mais pr9>ima a ela4 amsaT P6 esta!a r=gido /omo uma ba3ueta, a /adeia de seu /argo ligeiramente tor/ida, seu /asa/o !erde es/uro /0eio de p9 do /amin0o4 Seus ol0os /astan0os, normalmente transbordantes de 0umor apare/iam nublados pela de/ep$"o4 Pomem inteligente e am6!el, /onta!a /om a admira$"o de todos a3ueles 3ue ela /on0e/ia4 Se sentia terri!elmente in/@modo, e ela o lamentou4 Lorde Douglas, t"o re/0on/0udo e s9lido /omo um /ar!al0o a/0atado, tirou a boina es/o/esa e in/linou a /abe$a em uma sauda$"o de /umprimento4 Logo se dirigiu ao Drummond4
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8Ma/3ueen4 Drummond mo!eu rapidamente o bra$o, apoiando as lu!as sobre o ombro dela4 A3uele gesto possessi!o a surpreendeu, mas n"o se apartou4 8Bem8!indo a nossa /asa, Douglas 8disse Drummond4 ' suserano assentiu4 &are/iam estudar8se /omo /"es preparados para brigar4 Antes de ser de/larado traidor, Drummond, em sua 3ualidade de /0e5e de /l" dos Ma/3ueen, supera!a em altura ao Douglas, 3ue s9 tin0a mando sobre seu /l" e os lati5undi6rios do Dum5ries4 A 5im de a/almar a animosidade entre os dois 0omens, (o0anna pensou na possibilidade de l0es arrojar um assunto /olo3uial, mas se abste!e4 A3uilo n"o era assunto dela4 )m tro/a, te!e piedade de amsaT P6, 3ue sorriu /ini/amente para o/ultar sua de/ep$"o4 8?ue agrad6!el l0e !er, o5i/ial P64 Me permita 3ue apresente a meu marido Drummond Ma/3ueen4 amsaT deu um passo adiante4 8?uando l0es liberou Sua Majestade, meu sen0or: 8Dois meses depois de sua /oroa$"o 8respondeu Drummond ine>pressi!amente4 +sso signi5i/a!a abril, mais de trBs meses atr6s4 'nde tin0a estado depois: As lu!as ro$aram seu bra$o, para l0e re/ordar sua presen$a e sua autoridade sobre ela4 D*6 des/arado 3ue pare/eE, burlou8se em silBn/io, e de/idiu 3ue n"o l0e importa!a um rabanete onde tin0a estado4 8' no!o rei tambAm l0e deu o ele5ante: 'u!i 5alar de sua e>istBn/ia4 Drummond en/ol0eu de ombros4 8)duardo ++ te!e pou/as possibilidades de es/ol0a, por3ue Long5elloQ me segue a toda parte4 Du!ido 3ue o rei opine 3ue A uma perda, por3ue agora /arrego eu /om o enorme /usto de aliment68 lo4 ' suserano /ontemplou ao Long5elloQ, 3ue dirigiu sua tromba por !olta dos re/Am /0egados4 8Mel0or assim4 Agora o rei pode utili<ar esse din0eiro para pagar as d=!idas 3ue dei>ou seu pai 8disse Douglas, ar3ueando suas po!oadas sobran/el0as4 Drummond 5e< um gesto /ortante /om a m"oF Long5elloQ !oltou a enros/ar sua tromba em 5ibras de pal0a para le!ar8l0e C bo/a4 8' 3ue A /erto A 3ue n"o en/0er6 seus /o5res 5a<endo in/urs7es nas terras altas4 8)le sabe 8disse Douglas4 8 Supon0o 3ue os 3ue est"o nas terras sejam o objeto de dis/uss"o e pade/eremos /om impostos mais ele!ados4 8)duardo + tirou din0eiro a min0a gente para a guerra: 8perguntou Drummond, in/rAdulo4 8 Me perdoem se n"o sentir simpatia por sua perda de ouro4 's ol0os do Douglas se entre/erraram4 amsaT passou o ol0ar /autelosamente de um 0omem a outro, antes de ol0ar a (o0anna in3uisiti!amente4 Ao Drummond n"o l0e es/apou o inter/Rmbio silen/ioso entre sua esposa e o o5i/ial4 &ara ilustrar de no!o sua autoridade sobre ela, entregou8l0e suas lu!as4 8?uer pegar min0a /amisa, Clare: )st6 pendurada na base do /astelo de Long5elloQ4 Abriu a bo/a, mas se abste!e de di<er o 3ue pensa!a4 ,ma maldi$"o /ontra ele, pro!a!elmente4 8L ob!io, meu gra/ioso sen0or4 8Agarrou o objeto e esperou atA 3ue ele a te!e posto4 8 &ro!a!elmente nossos !isitantes 3ueiram entrar e re5res/ar8se4 8,ma !isita ao bote3uim bastar6 8disse Douglas4 Drummond 3ueria 5alar /om ambos os 0omens444 a s9s4 8Min0a sen0ora, te adiante e 5ale /om o Bertie4 Diga ao /o<in0eiro 3ue temos /on!idados4 Comporta!a8se /omo uma obediente esposa, mas Drummond sabia o 3ue 0a!ia debai>o desses bons maneiras: esta!a bastante 5uriosa para l0e esbo5etear4 )ntretanto, n"o o 5aria por3ue temia 3ue ele pudesse le!ar ao Alasdair4
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8Seus desejos s"o ordens para mim, meu sen0or4 Drummond ignorou sua 5alsa /ortesia4 (6 tin0a sido in5iel em uma o/asi"o, podia sB8lo de no!o4 Se isso /0egasse a o/orrer Drummond se asseguraria de 3ue Alasdair n"o 5osse testemun0a de sua !ergon0a4 'l0ou8a 5alar de no!o /om seus /on!idados e dirigir8se logo aos le!antados degraus 3ue /ondu<iam C torre, suas /ostas t"o r=gida e enrije/ida /omo uma lan$a4 &ela e>tremidade do ol0o, Drummond !iu o Alasdair saltar pelo p6tio para eles, a /ara transbordante de e>uberRn/ia ju!enil4 ' menino se dete!e uns passos de Douglas4 Drummond se lembrou de si mesmo e de seus irm"os 3uando esta!am em presen$a de seu pai e de outros /0e5es das terras altas4 8Bom dia, sen0or4 Meu pai !ai /omprar me um de seus esplBndidos /a!alos4 Douglas ignorou ao menino4 Drummond tin0a esperado 3ue Alasdair 5alasse s9 em /aso de 3ue se dirigissem a ele, por3ue assim de!iam /omport68los meninos de sua idade4 )ntretanto, !er 3ue isso o/orria /om seu pr9prio 5il0o, 5e< 3ue Drummond /ome$asse a ter outra opini"o do /ostume4 Douglas, ao menos, podia ter per/ebido a e>istBn/ia do pe3ueno4 8Alasdair 8disse o o5i/ial4 8 Trou>e8te algo4 amsaT P6 tirou de uma al5orje de sua /adeira de montar um li!ro en!olto em pele en/erada4 ' entregou ao Alasdair, 3ue se in/linou ligeiramente4 8'brigado, o5i/ial4 Sabia 3ue !ou ter uma armadura e um444 8ol0ou /autelosamente ao Douglas8 um /a!alo: A /ara de P6 re5letiu o /arin0o 3ue sentia por ele4 &@s uma m"o sobre o ombro do Alasdair e disse: 8Ser6 um magn=5i/o /a!al0eiro, 5il0o4 Seu pai A uma espA/ie de lenda nessa 5a/eta4 8Seu ol0ar se /ru<ou /om a do Drummond4 Drummond !iu a/eita$"o e triste<a na e>press"o do o5i/ial4 e/ordou as pala!ras de Clare: D' o5i/ial A um 0omem en/antador, e se tentasse /er/ar ami<ade a/redito 3ue o /onseguiriam 5a/ilmente4E Sabendo agora 3ue isso era /erto, Drummond sorriu4 Com uma ligeira in/lina$"o de /abe$a, o o5i/ial deu um passo atr6s4 Alasdair se a5astou lentamente, simulando interesse pelo li!ro4 Drummond suspeita!a 3ue o menino se sentisse /on5uso e 3ue tin0am 5erido seus sentimentos4 +ntuindo 3ue esta n"o podia ser a primeira !e<, Drummond lamentou os anos passados na pris"oF Alasdair l0e tin0a ne/essitado e ele n"o tin0a estado ali para l0e ajudar4 *oltando8se para P6, disse: 8*6 /om o Douglas ao bote3uim e diga ao taberneiro 3ue abra um barril de /er!eja do sen0or4 *erei8l0es ali4 Drummond se a5astou em dire$"o ao Alasdair, a 3uem al/an$ou perto do po$o4 l0e detendo, disse8l0e: 8L um li!ro estupendo4 ' menino ol0ou os pAs4 8Sim4 As pala!ras Dum bom paiE /ru<aram a mente do Drummond, e /ompreendeu o 3ue tin0a 3uerido di<er sua esposa4 Cumprir seus de!eres /om o Alasdair era toda uma pro!o/a$"o, por3ue n"o sabia por onde /ome$ar4 #i/ou de joel0os para 5i/ar a sua altura4 8Agrada8te o o5i/ial4 8Sim, ensinou8me a urinar desde444 8dete!e8se4 8 (6 l0es /ontei essa 0ist9ria4 Mam"e di< 3ue n"o de!o me repetir, espe/ialmente /om !o/B4 8Se preo/upa muito, 5il0o4 ?ue mais di< sua m"e: 8?ue es3ue/estes o 3ue signi5i/a ser um menino, e 3ue 3uando eu 5or maior /omo !o/B desejarei estar 5a<endo tra!essuras4 *o/B deseja isso: 8Is !e<es, se 0ou!er mingau perto4 8TambAm !o/B gosta das mingau:
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Drummond se lambeu4 8Mais do 3ue imagina4 8Mam"e di< 3ue eu esta!a a/ostumado a /0orar /omo um /a/0orrin0o pelo mingau4 8+sso !em de mim, /ertamente4 's ol0os do menino bril0aram de orgul0o4 8*o/B 5a<ia isso: Surpreendendo8se, Drummond jogou a /abe$a para tr6s e lan$ou um 0urro de assentimento4 Alasdair e>/lamou jubiloso: 8TambAm nisso me pare$o /om !o/BM 8L um ramo da poderosa 6r!ore Ma/3ueen4 8Seriamente: #ale8me de meu a!@4 Ten0o /entenas de tios e primos: Serei t"o bom soldado /omo eles: 8#alaremos esta noite longamente, se 3uer dormir em min0a /ama4 8PurraM 8Mas repentinamente sua /ara se apagou4 8 Mam"e dormir6 em min0a /ama outra !e<: 8Sim4 8*i !o/Bs se beijando4 ?uer di<er 3ue j6 n"o As um monstro /om o /Arebro de uma !a/a: 8)la me /0amou assim: 8*o/B a 5e<ela 5i/ar muito <angada4 8Sabe por 3uB: 8;"o posso di<er nada mais sobre isso4 (urei8o, sabe: Bertie tambAm tin0a in5luen/ia sobre o Alasdair, por3ue o menino imita!a sua 5orma de 5alar4 8)nt"o de!e manter sua pala!raF isso A o 0onor6!el4 8Sim, sen0or4 ,m Ma/3ueen sempre de!e ser leal e 5iel4 8)ra o lema do /l" Ma/3ueen4 8Disse8te isso sua m"e: 8;"o4 ' o5i/ial P6 se inteirou para mim4 DAssim Clare n"o se in/omoda!a em edu/ar ao Alasdair 8pensou Drummond4 8 Z&ro/ura de5eitos e os en/ontrar64E )ra /ulpado de ambas as /oisas4 8De!e l0e dar obrigado /alorosamente ao o5i/ial esta noite 3uando esti!ermos C mesa4 ' surpreso 5il0o do Drummond apertou o li!ro /ontra seu peito4 8&osso jantar a mesa estando Lorde Douglas a3ui: Tin0a permitido Clare 3ue Douglas n"o 5i<esse nen0um /aso do menino: +sso n"o era /ulpa do menino4 's !el0os 06bitos go!erna!am a !ida dos 0omens /omo Lorde DouglasF em tempos tin0a go!ernado Drummond, mas jurou 3ue nun/a mais !oltaria a passar por /ima os sentimentos de Alasdair4 8Sim, 5il0o4 Sentar6 entre sua m"e e eu4 Alasdair se a5astou pre/ipitadamente e /0eio de jHbilo4 Drummond pensou em alguma 5orma de /elebrar a primeira /omida de Alasdair /om o suserano4 #oi C loja do 5abri/ante de 5a/as e logo se dirigiu ao bote3uim4 ;"o tin0a terminado de dar o primeiro gole a sua jarra 3uando Douglas disse: 8)spero seu juramento de lealdade, Ma/3ueen4 Tin0a direito a esperar 5idelidadeF Drummond teria 5ormado uma opini"o pior dele se j6 n"o o ti!esse 5eito4 Mas antes de dobrar seu joel0o ante um sen0or guerreiro, Drummond teria 3ue /on/iliar suas lealdades para as terras altas4 Se Douglas 5osse inteligente, es/ol0eria uma 3uest"o menos espin0osa para rei!indi/ar seu poder4 &ara sosseg68lo, Drummond le!antou sua jarra em sinal de sauda$"o4 8Dentro de duas semanas iremos pelo /a!alo do Alasdair4 8)m outubro !em o rei para a pes/a do salm"o4 #a$am ent"o4 &ro!a!elmente era uma ma3uina$"o para obrigar ao Drummond a jurar lealdade a )duardo ++, ou ao menos para /ontar /om uma testemun0a real4 Assim, se posteriormente Drummond se rebelasse /ontra o rei n"o se poderia responsabili<ar disso ao Douglas4 Tenta!a guardar as /ostas,
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/omo esta!a a/ostumado a di<er o pai do Drummond4 8TambAm eu gosto da pes/a do salm"o4 Douglas assentiu, /om um ol0o posto na mo$a 3ue ser!ia as mesas4 Drummond deu por 5e/0ado o assunto de jurar lealdade ao Douglas4 ' suserano ergueu o ombro e disse: 8Assunto a/ordado e 5eito4 8&or /erto 8disse Drummond8, em tro/a dos re/ursos 3ue Clare pediu emprestados para /onstruir a /apela ela a/ordou entregar um ter$o do gr"o /ol0ido em /erto /ampo4 A terra produ<iu muito mais do esperado e !o/B apro!eitou isso mais 3ue ela4 8,m trato A um trato4 8;"o l0es entregaremos nem um gr"o a mais a por /onta do emprAstimo4 #oi mais 3ue saldado4 8TambAm a obsA3uio /om uma /abe$a de gado /ada primeiro trimestre de outono4 8&ode 5i/ar /om isso4 A partir de agora /riaremos nossas pr9prias /abe$as de gado4 8Ten0o um touro esplBndido se interessar4 #ala!a /om o Drummond, mas sua aten$"o seguia des!iando8se C mo$a 3ue ser!ia4 8;"o, obrigado4 *ou importar gado no!o da )span0a4 8's 0omens do /l" !"o tra<er os animais: )sta!a preo/upado: &ro!a!elmente sabia mais das idas e !indas do /l" Ma/3ueen 3ue o pr9prio Drummond4 8Meus parentes podem 5a<er o 3ue gostarem4 8P6 problemas /om o /l" C0apling4 ' jo!em sen0or e!eja Ma/du55 est6 pensando em re/lamar a espada4 ' /l" C0apling era um poderoso aliado dos /l"s das terras altas4 ,nidos, /onstitu=am um inimigo 5ormid6!el4 )duardo + 0a!ia dissol!ido a uni"o4 A indi5eren$a de seu 5il0o para a )s/9/ia tin0a 5eito, sem dH!ida, 3ue as terras altas estudassem a possibilidade de unir8se de no!o4 Drummond sabia pou/o de Ma/du55F o /l" Ma/gilli!raT sempre tin0a rei!indi/ado a lideran$a de C0apling4 8*eja Ma/du55 ter6 3ue /ome$ar por re/lamar a sua noi!a4 Drummond sabia e>atamente onde en/ontrar C mo$a, Meridene4 Apostaria seu bra$o direito a 3ue Ma/du55 n"o sabia onde a tin0a le!ado )duardo +4 A mo$a se apro>imou para preen/0er as jarras4 desabotoou8se a blusa e o objeto se abria 3uase atA sua /intura estreitamente rodeada4 &arando8se perto do Douglas, le!ou8se as m"os aos 3uadris e se balan$ou de um lado a outro4 8&are/e em 5orma, meu sen0or4 8' su5i/iente para 5a<er bril0ar seus ol0os, Meg4 8Douglas dei>ou uma moeda /om a /ara para bai>o sobre a mesa4 8 #a$a 3ue (aJe abra um barril do Douglas, e n"o me esperem para !Asperas4 8A seguir saiu /om a sorridente mo$a pela porta lateral4 P6 riu4 8MantAm seus a5etos4 8;"o estaria mal 3ue todos os sen0ores 5eudais o 5i<essem 8disse Drummond4 8Meu sen0or, /on0e$o o /apit"o de um na!io 3ue atra/a no MarTport e 5a< o /omAr/io do 'rJneT4 &oderia tra<er not=/ias de seu /l" dis/retamente4 Se P6 se o5ere/ia a tra<er not=/ias das terras altas, ent"o sabia 3ue Drummond n"o tin0a morrido4 8Sabia 3ue esta!a !i!o4 ' o5i/ial soprou4 8;un/a l0e tin0a !isto, nem !i!o nem morto4 8Dei>ou 3ue Clare e Alasdair a/reditassem 3ue esta!a morto4 8(6 tin0a /0orado sua perda4 ' rei de!eria l0es 0a!er pendurado4 &or 3ue l0e romper o /ora$"o de no!o: ,ma /alma a/erada l0e estendeu as /ostas4 8#ale8me de seu regresso4 8;"o 5i/a!a 5am=lia alguma sal!o Alasdair, e ainda mama!a de sua bab64
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Drummond sempre tin0a a/reditado 3ue ela e as outras duas mo$as da abadia eram /omo irm"s4 Pa!ia dito 3ue (o0anna e Meridene eram sua 5am=lia4 'u 5oi ent"o 3uando a abandonou o pr=n/ipe )duardo: Tin0a /0orado a perda de seu real amante mais 3ue a de seu 5iel marido: Mas )duardo podia esperarF agora tin0a 3ue o/upar8se do amseT P64 8Sem dH!ida mani5estou sua simpatia, !erdade: 8L uma mul0er de/ente, Ma/3ueen, e sim, eu gostaria de possu=8la4 8Se a 0ou!esse possu=do o amassarei atA te /on!erter em purB e todo mundo /antar6 gl9rias a meu nome4 8;"o te desonrou4 Drummond sorriu4 8De!o pro/urar ao /apit"o de na!io em seu nome: 8&oderia en!iar um mensageiro e me inteirar eu mesmo4 8Certamente poderia4 Me diga, se o rei 5i/ar em mo!imento /ontra as terras altas, o 3ue 5ar"o: Drummond /on5ia!a poder lutar ombro /om ombro /om seus parentes se isso /0ega!a a o/orrer, mas P6 n"o tin0a por 3ue sabB8lo4 8De!o /on5iar nas 5o5o/as: P6 es!a<iou sua jarra e deu golpes /om ela sobre a mesa de madeira4 8)st"o 5ora da lei e l0es proibiu todo /ontato /om seu /l"4 Drummond se in3uietouF tin0a a/reditado manter em segredo as /ondi$7es de sua libera$"o4 8Como se inteirou disso: 8Min0a obriga$"o A saber, e s9 min0a4 )stou /erto de 3ue ladT Clare n"o sabe4 8;"o se pode di<er 3ue seja muito 5aladora no 3ue di< respeito a mim4 8A/redita!a 3ue esta!a morto4 +n/lusi!e ou!i di<er 3ue o !el0o rei en!iou seu /orpo a seus parentes em partes4 Drummond n"o p@de e!itar pensar em sua madrasta4 )la teria a/eito seu destino e seguiria !i!endo sua pr9pria !ida, mas n"o por ego=smoF era o /ostume das terras altas4 &ensou em Clare e no 3uanto 5ero<mente tin0a protegido ao Alasdair4 ,ma boa m"e4 8Pei dito algum assunto desagrad6!el, meu sen0or: 8;"o4 &or ordem de )duardo ++, as terras altas s"o terreno proibido para mim4 Mas se es/ol0o partir a outro lugar, o5i/ial, n"o dei>arei a min0a mul0er nem a nen0uma de min0as posses a sua tenra mer/B4 Drummond !oltaria algum dia Cs terras altas, mas isso n"o de!ia sabB8lo ninguAm4 P6 a!ermel0ou e trin/ou os dentes4 8;"o se preo/upe /om min0a tenra mer/B4 Dado 3ue du!ida de mim, pergunte ao SQeen Pandle4 8*ou en!iar SQeen a )span0a4 8&or gado: 8Sim4 8GlorT l0e desejar6 boa sorte, /0orar6 atA sua !olta e logo o 5ar6 pagar a todos por dei>68la so<in0a4 8?ual A a /ausa de suas brigas: 8&ergunte a ladT Clare4 8)la tem algo a !er /om isso: 8;"o a/redito4 L uma 0ist9ria 3ue a /onta mel0or uma mul0er4 AlAm disso, 3uem /onta mel0ores 0istoria 3ue ladT Clare: Drummond du!ida!a de es/utar alguma !e< a 0ist9ria, por3ue esta!a /laro 3ue sua mul0er n"o 3ueria saber nada dele4 ?ue estHpido tin0a sido ao re/0a$ar seu o5ere/imento de /ompartil0ar sua /ama4 &ro/ura de5eitos e os en/ontrar64 Sua atinada estimati!a de seus mAtodos 5a<ia 3ue Drummond se sentisse in/@modo, por isso mudou de assunto4
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8Min0a sen0ora tomou a lei em suas m"os durante sua ausBn/ia4 8)sta!a o moleiro tro/ando os pesos de no!o: 8;"o4 Drummond l0e in5ormou a respeito de )lton Singer4 8A/reditei 3ue t=n0amos protegido a ladT Clare dos de sua =ndole4 Como /0egou a inteirar8se: Drummond apertou os dentes, pois se n"o l0e ti!esse 5eito mal na m"o, ela nun/a saberia 3ue Singer batia em a sua mul0er4 8;"o sei4 8'nde esta!a SQeen: 8perguntou P64 8)le A ino/ente4 ;"o disse a ninguAm o 3ue pensa!a 5a<er4 ' 3ue 5ar6 !o/B /om o )lton Singer: P6 ol0ou ao teto4 8;ada4 ;"o ten0o pro!as4 ) n"o in!entarei isso a nen0um pre$o4 )mbora o 5i<esse, Maggie mentiria por ele4 Assim, P6 era t"o 0onrado /omo Clare 0a!ia dito4 8)nt"o insistirei em 3ue se mudem C aldeia4 P6 tirou a /adeia de seu /argo e a p@s sobre a mesa4 ;"o /omprometeria seu /argo, assim o abandona!a momentaneamente4 8Como o /onseguir6: 8#arei 3ue a !ida a3ui l0es resulte t"o atraente 3ue Singer !ir6 !oluntariamente4 8) se n"o o 5i<er: ' inter/Rmbio de in5orma$"o /om outro 0omem sobre assuntos de go!erno despertaram no Drummond uma ne/essidade 3ue esta!a a tempos es3ue/ida4 Tin0a /res/ido rodeado de 0omens importantes 3ue toma!am de/is7es importantes4 Tin0a passado sete anos durante os 3uais alguAm se en/arregou de tomar toda de/is"o importante 3ue a5etasse a ele4 8#arei 3ue a o5erta seja irresist=!el4 TBm algum /oment6rio a 5a<er: P6 in/linou a /abe$a em dire$"o ao taberneiro4 8#a$a 3ue (aJe pon0a 6gua na /er!eja do Singer e l0e mande para /asa, /om es/olta, antes 3ue anoite$a4 +sso de!eria ajudar, meu sen0or4 ' respeito de Drummond pelo o5i/ial se /onsolidou4 8Com o Ma/3ueen bastar64 P6 pensou de no!o em seu /argo4 8)nt"o Ma/3ueen ser64 P6 algum outro /riminoso esperando justi$a: 8Dois4 ,m ladr"o e um /a$ador 5urti!o4 8#ormastes opini"o sobre eles: 8Submeterei C sua4 ' o5i/ial assentiu4 8)n/arregarei8me deles man0"4 ?uem A o sujeito da barba !ermel0a: 8Morgan #aQr: Ajuda8me a /uidar do Long5elloQ4 ?uando o !iu: 8)sta!a de pA a um lado do ele5ante 3uando /0egamos4 8?uanto tempo 5i/ar"o: 8TrBs ou 3uatro dias4 ' lorde j6 teria tido bastante tempo /om Meg ent"o4 Seus 0omens /a$ar"o en3uanto estejam a3ui, assim n"o se preo/upe em l0es dar de /omer depois desta noite4 Drummond pensou na noite 3ue se apro>ima!a4 A dis/ri$"o l0e a/onsel0a!a apro>imar8se de sua esposa antes do jantar e em pri!ado4 Terminou a /er!eja e 5oi em sua bus/a4 Captulo 9 (o0anna a/aba!a de ensaboar o /abelo pela segunda !e< 3uando bateram na porta da despensa4 8?uem A: 8Seu sen0or4
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Agarrando uma toal0a, dobrou os joel0os /ontra seu peito e /obriu o mel0or 3ue p@de4 Se ele entra!a, a 6gua espumosa l0e emprestaria amparo4 De!eria ter 5e/0ado a porta /om 5e/0o, mas n"o esta!a a/ostumada a 3ue um marido ressus/itado de entre os mortos interrompesse seu asseio4Supun0a8se 3ue esta!a entretendo aos /on!idadosF n"o tin0a pensado 3ue pudesse abandon68 los4 8;"o estou !estida4 8&or3ue te est6 ban0ando: Maldita 5ora )!elTn por sua l=ngua4 8Sim, e pre5iro a intimidade4 8)u pre/iso 5alar /ontigo4 A porta se abriu e Drummond apare/eu na soleira4 )la inspe/ionou a /o<in0a por detr6s dele, mas nem )!elTn nem o /o<in0eiro esta!am C !ista4 's traidores4 )le entrou na 0abita$"o e jogou o 5e/0o4 8'nde est"o os /riados: 8perguntou ela4 8;o mer/ado e na despensa4 ' impulso de en/ol0er8se 5oi perempt9rio, mas (o0anna lutou /ontra ele4 Com uma indi5eren$a 3ue esta!a longe de sentir, atou8se a toal0a ao pes/o$o para o/ultar a mar/a 3ue trairia seu segredo e l0e /ustaria tudo o 3ue 3ueria4 Logo apoiou o bra$o na bordo da ban0eira de madeira e agitou /om os dedos para o/ultar seu tremor4 8;"o pode esperar meia 0ora: 8;"o, j6 ten0a dei>ado passar muito tempo para esta 3uest"o4 Depois de t"o /r=ti/a resposta, Drummond apro>imou um barril C ban0eira e se sentou4 A lu< entra!a pela ele!ada janela e projeta!a sua sombra no /0"o da despensa4 &enteou8se /om as m"os e 5e/0ou o /asa/o4 &are/ia todo pernas e bra$os e um par de sedutores ol0os a<uis4 #re3uentemente (o0anna tin0a estado em des!antagem /om ele, mas essas o/asi7es empalide/iam ante esta4 Sentada ali, nua, /om ele ele!ando8se sobre ela, sentia8se /ompletamente a sua mer/B4 8Alasdair se sentar6 C mesa esta noite entre !o/B e eu 8disse Drummond4 A3uilo era 3u"o Hltimo ela podia esperar4 8)stou /erta de 3ue se sentir6 muito emo/ionado4 'brigado por me di<er isso4 'l0ando mali/iosamente nos ol0os, seu sorriso se tornou !aidoso4 )le sorriu pela metade e inspe/ionou lentamente sua m"o, seu pulso e seu bra$o4 ,m /ala5rio per/orreu as /ostas dela, 3ue dei>ou de agitar os dedos4 8Algo mais: )le entreabriu os ol0os mali/iosamente e seu sorriso se !oltou presun$oso4 8Supon0o 3ue sim4 8;"o seja pretensioso 8disse (o0anna, utili<ando uma das 5rases mais a5ortunadas de GlorT4 8A/reditei 3ue era um monstro /om /Arebro de !a/a4 etor/eria o pes/o$o ao Alasdair e logo iria pedir a GlorT /onsel0o sobre /omo e!itar a um marido 3ue n"o deseja!a4 8)st6 bem4 ,m monstro /om /Arebro de !a/a ser6 su5i/iente por 0ora4 )le e>aminou sua /ara e a juba de Hmidos /abelos 3ue /obria seus ombros e /0ega!a atA a 6gua4 8*o/B gostou de me beijar4 8Antes de repetir pre5eriria /ontemplar /omo se a<eda o leite4 8 A risada agitou seu !entre, e ela re/ordou o espesso arbusto de pBlo 3ue se estreita!a em sua des/ida para o umbigo dele e assinala!a o /amin0o para seu444 8) se te ordeno 3ue me beije de no!o: ' /ora$"o da (o0anna martelou /ontra suas /ostelas4 Tin0a pronun/iado essas mesmas
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pala!ras a noite 3ue l0e tin0a /onsolado nas almenas4 ;a3uele momento ela tin0a respondido sin/eramente, por3ue 0a!ia se sentido sin/eramente mo!ida a /urar as 5eridas do passado4 Mas tin0a 3uebrado a o/asi"o e agora ela se en5renta!a ao m6>imo terror de uma m"e4 8;egaria te beijar se n"o 5osse por3ue me amea$ou de le!ar a meu 5il0o44 )le 5e< uma /areta, mas ela n"o se dei>ou enganar, Drummond Ma/3ueen era /ruel atA a medula4 8Se isso 5or tudo444 8&ara in/itar a 3ue partisse, ela ar3ueou as sobran/el0as interrogati!amente4 )le, agarrando o torno<elo, le!antou seu pA es3uerdo e o apoiou sobre seu joel0o direita4 8' 3ue a/onte/e a nossa trAgua bem gan0a: ;"o dis/utimos as /ondi$7es4 (o0anna pestanejou4 ?ue Deus a ajudasseF Drummond esta!a pondo /@modo para /on!ersar4 Com a porta 5e/0ada4 8Condi$7es: 8Sim4 's dois 5aremos /on/ess7es para demonstrar 3ue somos sin/eros em manter a trAgua4 ?uando suas m"os /ome$aram a tremer de no!o, ela se sujeitou a borda da ban0eira4 8(6 ten0o 5eito min0as /on/ess7es4 8#a< e>/ep/ionalmente bem, se me permite di<B8lo4 8&ode di<er a uma batata4 Agarrando8se ao barril, Drummond in/linou8se para tr6s e /ontemplou os mol0os de ur<es 3ue pendura!am do teto se/ando8se4 8)stou /erto de 3ue sentiu desejo por mim4 ' /asa/o se ajusta!a muito a seu peito e bra$os4 As /osturas saltariam se n"o dei>a!a de 5le>ionar os mHs/ulos ou 5a<ia 3ue re5or$assem o objeto4 (o0anna rogou 3ue sua al5aiate !i!esse em Londres4 8)stou segura de 3ue adornar6 a /ena /omo a/0ar mel0or4 Com um 6gil mo!imento, le!antou8se do barril e agarrou o /ubo de 6gua 3uente4 8La!arei seu /abelo4 ;un/a gostou de 5a<B8lo so<in0a4 )la ol0ou as prateleiras das paredes e tratou de ignorar sua pr9pria nude< e a presen$a dele, mas os sa/os de er!il0as se/as e as !asil0as de mel ser!iram pou/o para a/almar sua /on5us"o4 )la era sua esposa4 Sua esposa in5iel4 8Mudei4 )le /0eirou seus /abelos4 8) sua es/ol0a de sab"o tambAm4 Sabe 3ue este A meu 5a!orito4 )la n"o sabia4 S9 en/ontra!a agrad6!el a 5ragrRn/ia, mas ele pare/ia de/idido a re/lamar tambAm para si o moti!o dessa es/ol0a4 8A ur<e abunda a3ui, e n"o ten0o din0eiro para per5umes /aros4 8)s/ol0eu8o por mim4 L outra das /oisas em 3ue mudaste4 Seus ol0os dardeja!am /9lera en3uanto a ol0a!a4 )la se arrepiou4 8&ense o 3ue desejar, Drummond4 Mas se limite a pensar em outro lugar4 8&or 3ue 3uer 3ue !6 embora: Antes n"o 5oi t"o pudi/a4 Ao /ontr6rio4 )sta!a orgul0osa de seu /orpo e seu pre!is=!el e5eito sobre mim4 &or 3ue te rubori<a agora: 8)u n"o sou a mul0er /om a 3ual se /asou 8rep@s ela /om se/reto rego<ijo4 )le esta!a ol0ando seus seios4 8)u gosto mais agora4 8,m sorriso 0umilde a/res/entou en/anto a suas j6 5ormosas 5ei$7es4 8 +n/lusi!e um monstro /om /Arebro de !a/a pode per/eber 3ue est6 <angada /omigo4 8Dei>e de ser t"o insistenteF isso s9 5a< 3ue me perguntar 3uais s"o seus moti!os4 8&oderia te /ontar meus moti!os diretamente por3ue te /on/ernem 8disse /om !o< a!eludada e /om a bo/0e/0a muito pr9>ima a dela4 8 )nt"o n"o te perguntaria nada4 Com uma m"o le!antou o /ubo de madeira, /omo se 5ora uma !asil0a ligeira4 8Te in/line, a n"o ser 3ue 3ueira 6gua por toda parte4 ) te tire essa toal0a4
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;em por todo o ouro do mundo se arris/aria a !er a mar/a4 8&osso la!ar meu pr9prio /abelo4 8Agrada a seu marido4 %angada, (o0anna se abra$ou os joel0os e mante!e a toal0a 5irmemente apertada4 8#e/0a os ol0os 8ordenou ele4 Assim o 5e<4 ,m instante depois a 6gua 3uente se derramou sobre sua /abe$a e os dedos dele massagearam seu /ouro /abeludo4 Suas m"os, eram enormes, /om os dedos abertos abrangiam todo seu /rRnio4 Como 0omem propenso a e/onomi<ar, ra/ionou a 6gua, distribuindo8a /uidadosamente entre as me/0as 3ue al/an$a!am sua /intura4 ' sab"o l0e ardeu os ol0os, e apertou a empapada toal0a /ontra eles4 )mbora tratasse de l0e ignorar, (o0anna sentia o /alor de seu /orpo e sua respira$"o muito perto, muito perto4 Tratou de 5i/ar 5ora de seu al/an/e4 8#i/a 3uieta4 Sempre desejei pro!ar o sabor da ur<e em sua pele4 Clare pre5eria as rosas ou as lil6s, e nun/a tin0a men/ionado a a5ei$"o do Drummond a saborear a pele4 Logo ele retirou seus /abelos e a beijou no ombro 3ue n"o tin0a mar/a e no pes/o$o4 (o0anna estreme/eu4 Gra$as a Deus os /riados !oltariam logo4 Com tantas !isitas, )!elTn e o /o<in0eiro n"o se entreteriam em seus re/ados4 (o0anna se sentia relati!amente a sal!o e se /ontinua!a 5alando /onsigo mesma /onseguiria ignorar a !o< da debilidade e seu insistente rogo de 3ue se rendesse ao Drummond Ma/3ueen4 8Lembra meu son0o repetiti!o: 8perguntou4 8 3ue !o/B /onsidera!a !ulgar4 A ela o/orreu uma des/ulpa bril0ante: 8'briguei8me a es3ue/B8lo4 )le 5alou /ontra seu ombro, l0e mordis/ando a pele ligeiramente: 8)sta!a /on!e>o na ribeira /oberta de er!a de um rio turbulento4 )ra uma gloriosa man0" de !er"o4 As 6guias me sobre!oa!am e as /riaturas do bos3ue brin/a!am de /orrer jogando4 ' mundo e tudo o 3ue /ontAm pare/iam desdobrar8se s9 para mim4 )nt"o surgiu !o/B da 6gua, nua4 8Camin0a!a sobre a 6gua: )le a mordeu di!ertidamente4 8SilBn/io4 ;"o permito irre!erBn/ias4 8Com !o< rou/a, /ontinuou4 8 Sorriu e se ajoel0ou junto a mim4 Disse8me 3ue tin0a sido en!iada espe/ialmente para mim4 )nt"o me /on/edeu trBs desejos4 A sensual /adBn/ia de sua !o< a arrul0ou e a 0ist9ria de momento pare/ia ino5ensi!a, e>/eto a parte do nu, mas isso en/ai>a!a4 ' problema era 3ue ele a/redita!a 3ue ela era sua mul0er4 Deu8se /onta de 3ue um simples desdAm n"o seria su5i/iente para es/apar dele e ele seguia l0e mordis/ando o ombro4 8' 3ue desejou: 8perguntou4 8&ois eu444 (o0anna pensou 3ue l0e seguia o pensamento, pro!a!elmente era isso4 8Diga8me4 8&edi uma espada, uma /ama li!re de dois irm"os pe3uenos e um p@nei4 )la soltou uma gargal0ada4 )le a imitou e seu som resultou t"o natural 3ue ela se perguntou se 5inalmente al/an$ariam um a/ordo duradouro4 Drummond n"o tin0a !isto a mar/a4 Tampou/o a tin0a /0amado prostituta nem uma !e<4 ;em se3uer tin0a men/ionado o pe/ado de Clare4 '>al6 o es3ue/esse logo4 8Como pode son0ar /omigo 3uando era um mo$o: ;em se3uer me /on0e/iam ent"o4 8#oi o destino4 Se trata!a do destino, (o0anna Benisson poderia l0e /ontar uma 0ist9ria mel0or4 8' 3ue pediu a Hltima !e< 3ue te!e o son0o: 8Coisas muito adultas4 8 e/ol0eu8l0e o /abelo4 )la se sujeitou os e>tremos da toal0a4 etor/eu o /abelo para es/orrer a 6gua, logo agarrou a es/o!a e /ome$ou a desembara$a8lo4 8,ma 0abita$"o /om muitas janelas no alto do #air0ope ToQer4
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Seus l6bios per/orreram suas /ostas, dei>ando uma esteira de tremores a seu passo4 8Drummond444 8C0uuuu 8sussurrou em seu ou!ido e ela te!e 3ue se es5or$ar para n"o abandonar8se4 ?uebras de onda de pra<er 8 a in!adiram, re5res/ando8a, tentando8a, dando !ida C imagem da /ena id=li/a 3ue ele 0a!ia des/rito, in/luindo8a a ela ajoel0ando8se nua a seu lado e esperando suas ordens4 8;"o sente /uriosidade por meu segundo desejo: 8Desejo: ?ue desejo: Sua risada mas/ulina e arrogante ressonou /omo uma ad!ertBn/ia4 )la se agarrou C essBn/ia da /on!ersa4 8Seu segundo desejo4 )s3ue/endo a es/o!a, le!antou um bra$o, desli<ou8se abai>o e beijou o tenro lado de seu peito4 Com o outro bra$o rodeou seu ombro e tentou l0e tirar a toal0a4 8&or 5a!or, pare4 A dAbil peti$"o resultou pou/o /on!in/ente in/lusi!e para os ou!idos de (o0anna4 A bo/a dele 5i/ou suspensa sobre seu seio, l0e estreme/endo o mamilo /om seu 5@lego4 8Desejei te en/ontrar a3ui te ban0ando e ne/essitando a alguAm 3ue te la!asse o /abelo4 Seu tom sensual e a3uelas romRnti/as pala!ras a arrul0aram, e 5e/0ou os ol0os /om 5or$a4 8AlguAm est6 /0egando agora, gra$as a Deus, e te /ontarei o outro mais tarde4 Mais tarde4 ' temor atendeu a (o0anna4 Certamente 3ue ele teria algo a di<er, mais a respeito do 5ato milagroso de 3ue, depois de l0e dar um 5il0o e /ometer adultArio, sua esposa /ontinua!a !irgem4 A n"o ser 3ue444 re/ordou o 3ue ele tin0a respondido 3uando l0e perguntou se tin0a bebido muita /er!eja4 D&retendo re!i!er /ada momento4E Signi5i/a!a isso 3ue a /er!eja podia 5a<er es3ue/er: S9 uma !e< (o0anna tin0a bebido muito e os detal0es l0e resulta!am impre/isos4 Se Drummond esti!esse bebido 3uando l0e 5i<esse o amor, possi!elmente n"o notaria a di5eren$a da mar/a4 A mar/a4 Meu Deus, tin0a es3ue/ido a mar/a4 Bateram na porta4 8Min0a sen0ora, est6 ainda a=: )ra )!elTn4 ) a toal0a seguia enrolada ao redor do pes/o$o da (o0anna4 Duas !e<es bendito 5osse o Sen0or4 8Sim, a3ui estou4 )le resmungou um pala!r"o4 8Lamento l0e in/omodar, mas o /o<in0eiro es3ue/eu8se de pegar o presunto antes 3ue entrasse para se ban0ar4 Di< 3ue se n"o /ome$ar a /o<B8lo agora, os 0omens do Douglas ir"o C /ama 5amintos4 8'nde est6 o maldito presunto: 8perguntou Drummond asperamente4 Sentindo al=!io, (o0anna apontou o barril 3ue tin0a debai>o4 ?uando ele abriu a bo/a para emitir o 3ue ela sabia seria outra irada maldi$"o, esbo5eteou8l0e sua!emente4 8?uer guardar silBn/io: )stou totalmente en!ergon0ada e me nego a ser des/oberta beijando !o/B em plena lu< do dia4 )le assentiu a /ontra gosto e retirou a m"o4 8Diga 3ue 3uase terminaste4 8Suas m"os se esti/aram no!amente sobre seus 3uadris e 5e< uma /areta4 8 Deus sabe 3ue eu sim4 8' 3ue signi5i/a isso: )le a ol0ou de 5orma estran0a e in3uisiti!a, /omo se ti!esse esperado 3ue ela entendesse4 8;"o tem importRn/ia4 S9 espero 3ue a 6gua esteja j6 o bastante 5ria4 8' bastante 5ria para 3ue: Dirigiu8l0e o mesmo estran0o ol0ar, /omo se a pergunta l0e /on5undisse4
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8' bastante 5ria para meus 5ins 8grun0iu, pondo8se de pA4 Seus joel0os /ederam e se agarrou a seu bra$o para re/uperar o e3uil=brio4 8A dor em meu bai>o !entre A tua /ulpa4 ;"o re/eber6 nen0uma /ompai>"o de min0a parte 8disse ele ol0ando8a4 ?ueria perguntar por 3ue supun0a 3ue ela 3ueria /ompai>"o, mas suas duas Hltimas perguntas n"o tin0am sido bem re/ebidas4 Assim guardou silBn/io e se !estiu4 ?uando en/ontrou a es/o!a, abriu a porta e se en/ontrou /ara a /ara /om uma alegre )!elTn, /om um ramal0ete no /abelo e um sorriso p=/aro na /ara4 'bra, pro!a!elmente, de um dos 0omens do Douglas4 ' ol0ar da don<ela passou ao Drummond, 3uem esta!a <angado e /arran/udo4 )!elTn ol0ou de a/ima abai>o e logo retro/edeu /omo assustada4 8#arei 3ue Amauri re/ol0a esse presunto4 (o0anna a entendeu per5eitamenteF ela tampou/o 3ueria saber nada do Drummond4 Dirigiu8se em bus/a de GlorT4 Tin0a perguntas 3ue ne/essita!am resposta a respeito de /omo se dirigir a um 0omem4 Duas 0oras mais tarde, Drummond abriu uma janela do sal"o e inspe/ionou o p6tio pro/urando a sua esposa4 *iu a Alasdair demonstrar sua tA/ni/a /om a espada ao o5i/ial P6, SQeen e um grupo de /a$adores4 ;o atal0o, os mer/ados re/ol0iam seus postos e as pessoas 3ue se iam abriam /amin0o atA a porta prin/ipal4 Con!e>o sobre o tel0ado da prote$"o do Long5elloQ, Morgan #aQr assegura!a os Hltimos mol0os de pal0a4 Drummond inspe/ionou de no!o a multid"o atA 3ue !iu um /asa/o amarelo e uma tou/a bran/a 5amiliares4 Seus mo!imentos eram in/on5und=!eis: seguran$a de passagem, balan$o de bra$os e pra<er ao /ompartil0ar uma sauda$"o ou l0e agitar a m"o a um menino4 ,ma !iH!a respeit6!el, /omo se denomina!a a si mesmo4 )le /ome$a!a a a/redit68lo4 ;"o era a mul0er /om a 3ual ele se /asou, esta!a a/ostumado a di<er4 )ssa a5irma$"o preo/upa!a ao Drummond, por3ue era t"o distinta da Clare 3ue ele re/orda!a /omo o rio Tamises do lago )njoe4 esulta!a ele igual de distinto para ela: Clare n"o o 0a!ia dito, mas tampou/o se preo/upou tanto de sua !ida em /omum para /on5iar8se em sua mem9ria4 &erguntar por sua m"e 5oi uma amostra de seu desinteresse4 ,ma !e<, na mesa, tin0a pedido ao pai de Drummond 3ue l0e des/re!esse C m"e de Drummond4 Ga!in Ma/3ueen se en/oleri<ou tanto ante pergunta /om tanta 5alta de tato em presen$a de sua segunda esposa 3ue tin0a proibido a Clare sentar8se C mesa durante duas semanas4 Tin0a /0orado durante dias, supli/ando ao Drummond 3ue inter/edesse por ela, e ele o tin0a 5eito sem nen0um B>ito4 Como poderia ter es3ue/ido: 'u era 3ue tin0a des5rutado de muitos anos o/iosos para re/ordar o passado: Tentando re/ordar algo mais, Drummond seguiu obser!ando8a en3uanto se abria passo atA os degraus ao pA da torre4 Dete!e8se para 5alar /om uma mul0er e duas meninas pe3uenas4 Depois de 5a<er umas bajula$7es Cs meninas, to/ou a manga do !estido da mul0er, e!identemente admirando o objeto4 #alaram durante uns momentos mais e logo Clare seguiu seu /amin0o4 &are/ia /om gosto e anda!a /om passo de/idido4 As pessoas dali a adora!a4 Todo mundo e>/eto )lton Singer, a 3uem tin0a proibido apro>imar8se do bote3uim atA depois das !Asperas4 Ao lembrar8se de sua inteligente 5orma de administrar justi$a, Drummond sorriu4 Tin0a aprendido do amsaT P6: ?uando a tin0a abordado na despensa, Drummond tin0a a inten$"o de /on5irmar a ele!ada opini"o 3ue ela tin0a do o5i/ial e admitir 3ue se e3ui!o/ou ao a/us68la de romper de no!o seus !otos /onjugais4 A des/ulpa n"o tin0a sido ne/ess6ria por3ue j6 l0e tin0a perdoado4 &or 3ue outra ra<"o, se n"o, teria respondido t"o 5a!ora!elmente a seu ardor: ;"o l0e guarda!a nen0um ran/or e tin0a uma 5orma deli/iosa de demonstr68lo4 )m alguns aspe/tos, ele a esta!a /ortejando pela primeira !e<4 Dado 3ue o !el0o rei a tin0a entregue, Drummond tin0a e/onomi<ado de atuar galantemente para gan0ar seu 5a!or4 Seu dote tin0a sido a promessa de pa< de um rei guerreiro inglBs4 Seu destino tin0a sido uma !ida singular na3uela parte de terra4
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Drummond des5ruta!a 5alando /om ela, por3ue agora gosta!a maisF tin0a desen!ol!ido um instinto agudo e um agudo senso de 0umor4 TambAm era mais apai>onada4 Z?uando esta!a a metade do /amin0o das es/adas, alguAm a /0amou ladT AmigaE4 )la se dete!e, as 5ei$7es em alarme4 Drummond !iu a Bertie Stapledon /orrer para al/an$68la, sem dH!ida para l0e transmitir a mensagem de 3ue seu marido a espera!a no sal"o4 Drummond n"o /onseguiu ou!ir o 3ue 5alaram, mas tin0a a impress"o de 3ue Bertie tenta!a tran3uili<68la4 +n!eja!a o la$o espe/ial 3ue e>istia entre eles, /ompreens=!el j6 3ue ela tin0a estado sete anos sem pai nem marido4 L0e deu obrigado e se apressou es/ada a/ima4 Momentos depois, Drummond ou!iu sua !o< no !est=bulo4 Di<ia ao /o<in0eiro 3ue en!iasse ao Amauri ao padeiro em bus/a de mais p"o4 Ante/ipando outro en/ontro pra<eroso, Drummond se !oltou4 ?uando (o0anna entrou na 0abita$"o, ele perguntou /om !o< agrad6!el e por mera /ortesia: 8'nde esti!este: &is/ando /on5usa, ela dei>ou a /esta no /0"o e tirou a tou/a4 8#ui !isitar a GlorT4 ;e/essita!a8me para algo 3ue n"o 5osse satis5a<er sua lu>Hria: Sua rea$"o desmedida l0e dei>ou perple>o4 8Mas 3ue ideia /olo/ou na /abe$a: Me/0as de /abelo re/Am la!ado en3uadra!am sua /ara em um desdobramento de /a/0os4 ' lin0o deli/ado de seu /asa/o se ajusta!a per5eitamente a seus seios e /a=a em sua!es dobras atA o /0"o4 Segundo as /ontas dos li!ros, podia8se permitir um guarda8 roupa de sedas e !eludos /ustosos, mas s9 possu=a uns 3uantos !estidos elegantes4 8&or 5a!or, seja mais /on/reto 8disse ela4 ' bom 0umor do Drummond desapare/eu4 8Certamente4 &are/e <angada4 )ntretanto, n"o 5a< muito esta!a nua e dando botes em meu /olo4 L uma pro!a de 3ue ardia por mim, assim, por 3ue 5alas s9 de min0a lu>Hria: 8)st6 lou/o se /rB 3ue pode me en!ergon0ar e me sedu<ir, tudo em um s9 dia4 'nde esta!a a Clare apai>onada 3ue gemia e se derretia de desejo: 8Ten0o 3ue entender 3ue sendo 5ria /omigo agora me est6 de!ol!endo o 5a!or: 8Como poderia 3uando n"o te apro!o absolutamente: Drummond se sentiu /omo ti!esse sido esbo5eteado4 8Sim per/ebo4 Do /ontr6rio, /omo e>pli/a 3ue me ordenasse primeiro sair da despensa e de< minutos depois supli/asse 3ue te /0upasse os seios: ' rubor a/endeu as bo/0e/0as de (o0anna4 8;un/a te supli3uei4 )le le!antou o =ndi/e e o polegar4 8)ste!e assim de perto4;"o me engano em /omo ten0a gostado4 Sentou8se atr6s da mesa e abriu um dos li!ros4 8' 3ue /rB 3ue est6 5a<endo: ,m bril0o de determina$"o bril0ou nos ol0os dela4 8)stou apontando as pro!is7es de 0oje4 *oltou as p6ginas do li!ro atA 3ue en/ontrou a 3ue pro/ura!a4 Com um 5loreio mol0ou a pluma e /ome$ou a es/re!er4 8*ejamos4 &al0a para !inte e dois /a!alos mais4 A!eia: 1O2 3uilogramas4 Cer!eja: j6 /otado4 &"o: W2 3uilogramas4 ' arran0ar da pluma sobre o papel impa/ientou ao Drummond4 8?uer dei>ar isso de uma maldita !e<: T"o tran3uila /omo um /lArigo em missa, (o0anna dei>ou a pluma e /ru<ou as m"os sobre o li!ro4 A seguir l0e dirigiu um do/e sorriso4 8L ob!io, meu sen0or4 TBm algo importante 3ue di<er: )le se apro>imou por tr6s e ol0ou por /ima de seu ombro4 A satis5a$"o l0e alagou, por3ue ela n"o esta!a t"o tran3uila /omo aparenta!a4 8Tem /otado as /i5ras na p6gina e3ui!o/ada4 )ssas s"o as notas dos gastos do Long5elloQ e meus4 )la deu uns golpes na p6gina4
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8L a /onta das !isitas4 Drummond se en/oleri<ou4 8)u n"o sou uma !isitaM (o0anna se le!antou do tamborete e se dirigiu para a porta4 )le a /0amou4 )la se dete!e, suspirou e se deu a !olta4 8Sim, meu sen0or: ;ua, tin0a tremido de desejoF mas agora atua!a /omo uma !irgem desinteressada4 S9 umas 0oras antes seus ol0os se tornaram da 3uente /or da /anelaF agora eram 5riamente marrons4 A3uela mul0er era muito !olH!el, e de uma 5orma ou outra ele a/abaria /om isso4 8&re5eriria 3ue 0ou!esse 0armonia entre n9s 8disse4 8&or 3uB: ;"o se preo/upa muito por mim4 8#a< duas 0oras me preo/upa!a muito por ti4 8Com a mesma 5a/ilidade podia ter dispensado sua preo/upa$"o a uma 5ulana4 8)spera 3ue tome uma prostituta: 8)spero 3ue tome o 3ue deseje muito4 Agora, se me des/ulpar444 8;"o te des/ulpo4 8TBm algo 3ue me ordenar: ?ueria /onseguir 3ue se mostrasse disposta a /ongra$ar8se /om ele4 Se mostrariaF ele a obrigaria4 8Sim4 *Bem a3ui4 )la es/rutinou sua e>press"o, tratando de des/obrir suas inten$7es4 Drummond ar3ueou uma sobran/el0a, desa5iando8a a negar8se4 A esbelta /oluna de seu pes/o$o se agitou ao tragar mas, /om grande /oragem, (o0anna n"o apartou a !ista4 Cru<ou a metade da 0abita$"o e se dete!e4 &ara anim68la a apro>imar8se mais, ele disse: 8+remos !er Lorde Douglas em outubro4 &ensa!a em 5alar dos preparati!os4 8' prop9sito de nossa !isita A444 8e>igiu 3ue l0e jure lealdade4 8#ar6 : 8' 3ue !o/B a/0a: )studou atentamente, os ol0os /astan0os relu<indo de inteligBn/ia4 8A/redito 3ue ainda n"o o de/idistes4 Maldita 5ora sua intui$"o4 8*o/B me juraria lealdade : 8;"o poderia me negar4 's !otos matrimoniais tBm prioridade sobre as demais promessas4 )mbora me /onsta 3ue os das terras altas s"o /ompletamente in/i!ili<ados4 Drummond riu4 8L uma das des/ri$7es mais am6!eis de n9s4 )la tentou n"o rir mas 5ra/assou4 8A/redito 3ue re/orda pou/o de sua !ida em )s/9/ia 8adi/ionou ele4 8 Ali n"o te mostra!a t"o e!asi!a da 3uest"o4 8L um 06bito 3ue aprendi de !o/B4 Cada !e< 3ue pergunta!a se me ama!a, e!adia8se4 (o0anna n"o tin0a es3ue/ido essa parte dos relatos do Clare4 8)s/ol0ia momentos estran0os para perguntar4 8S9 pergunta!a isso 3uando !olta!a para /asa /0eirando ao aroma de sua amante4 8&ois ainda n"o tomei nen0uma mul0er a3ui4 Diabos, nem se3uer tin0a des5rutado de sua pr9pria mul0er, ao menos /ompletamente4 8&ossi!elmente A 3ue n"o pro/ura no lugar apropriado4 8;"o te importa 3ue tome a outra mul0er: A alti!a e>press"o da (o0anna era ine>periente, sua mand=bula esta!a muito r=gida4 8)st6 em seu direito4 8)sta!a lou/a por mim na despensa4 ' ol0ar dela !a/ilou, logo se 5i>ou nos en/ai>es de seu espartil0o4 8Ainda n"o me disse 3ual 5oi seu ter/eiro desejo4 8Desejo saber por 3ue n"o 3uer me responder4
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)la agitou uma m"o /om desdAm4 8&or3ue 06 mais 5a/etas no matrim@nio alAm do 5=si/o4 A/ertado8o sua a5irma$"o l0e 5e< /alar4 Deseja!a8a 5isi/amente, mas 3ueria mais dela4 Tin0a pedido 0armoniaF e pare/ia um ponto per5eito para /ome$ar uma dis/uss"o4 8+gual a 06 mais 5a/etas para ser pai: 8Sim, e A admir6!el por sua parte re/on0e/B8lo4 Alasdair se sentiu muito /onsolado pela aten$"o 3ue mostrou antes4 )st6 muito emo/ionado por 5i/ar em seu 3uarto4 A adula$"o 5oi /omo uma /ar=/ia para ele4 8)stou /erto de 3ue !o/B tambAm o est64 )la mostrou seu desa/ordo /om bastante elegRn/ia4 8Teria 3ue te /on0e/er mel0or4 8)nt"o te agradar6 saber 3ue aman0" o le!arei a /a$a4 8(6 5alou /om ele sobre isso: 8&or 3uB: 8&or3ue se ainda n"o o tBm 5eito, e/onomi<ara uma de/ep$"o4 8&enso l0e tra<er de !olta e n"o ne/essito sua permiss"o4 8) ao pare/er tampou/o min0a opini"o4 DSeja ra<o6!elE, re/ordou8se a si mesmo4 )la tin0a medo de perder a seu 5il0o e 5aria o 3ue 5osse para protegB8loF esta Hltima /oisa era o 3ue mais gosta!a o Drummond dela4 8)sta!a /erto de 3ue poria obje$7es4 8&re5ere 5a<er /aso omisso de meus sentimentos sem saber se3uer 3uais s"o: 8Sei o 3ue dir64 Dir6 3ue Alasdair A muito jo!em4 8)ngana8se4 A/redito 3ue A su5i/ientemente maior, mas n"o sabe /a$ar4 #ar6 /em perguntas e !o/B estar6 muito o/upado ou simplesmente n"o 3uerer6 responder4 &erder6 a pa/iBn/ia e ele se sentir6 5erido4 's dois sentir"o des!enturados e trar"o seu mau 0umor a /asa4 (o0anna tin0a e>posto o /aso /om l9gi/a, desapai>onadamente, e poderia ter ra<"o4 Drummond n"o tin0a pensado em 3u"o molestas podiam ser as e>igBn/ias e perguntas de Alasdair durante a /a$a4 8)ntretanto 8a/res/entou, l0e e/onomi<ando a Drummond uma dAbil resposta8, a/redito 3ue ten0o a solu$"o4 &oderia l0e ensinar a /a$ar em pri!ado4 8,m sorriso 5e< bril0ar seus ol0os 8 &7e mais aten$"o se n"o ter espe/tadores4 A3uela pensada solu$"o era uma e>emplo do 3ue ela /0ama!a paternidade respons6!el4 ) esta!am /ompartil0ando a responsabilidade4 Surpreendentemente, isto agradou ao Drummond /omo pou/as /oisas o tin0am 5eito em sua !ida4 8?uer8l0e muito4 8Mais 3ue a min0a !ida 8disse ela /om !o< apagada4 8Cuidarei dele, Clare4 Tem min0a pala!ra4 8) /a$ar"o gamos de uma !e<: )>agera sua destre<a mais do 3ue eu o ten0a 5eito jamais4 Depois de sete anos em uma /ela, Drummond du!ida!a de sua /apa/idade de 5a<er pontaria /om uma lan$a4 Teria 3ue prati/ar antes de tentar dar a !ida ao n=!el das 0ist9rias 3ue se /onta!a dele4 8&ro!a!elmente ten0a ra<"o4 )la agarrou o li!ro4 8A/redito 3ue al/an$amos o primeiro a/ordo de nossa trAgua4 Seu 0umor se sua!i<ou e ele para apro!eitar8se disso, disse: 8A/redito 3ue estou 5a<endo muitas /on/ess7es4 )la sorriu /omo se re/ordasse ter 5eito a mesma a5irma$"o /om ante/edBn/ia4 8Como se sente: 8)stimulado, por3ue penso selar o trato /om um beijo4 8)stendeu os bra$os4 'l0ou /om re/eio C porta aberta4 8;"oF este n"o A lugar apropriado4
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)nt"o deu meia !olta e saiu da 0abita$"o, en/0endo o ar do aroma de ur<e4 Captulo 10 8Mam"e: 8disse Alasdair pela enAsima !e<4 (o0anna dei>ou de anotar os gan0os da /ol0eita em seu li!ro de /ontas4 #e/0ou o pote da tinta e guardou seus utens=lios de es/ritura em sua ar/a, 3ue um ser!ente tin0a le!ado ao 3uarto de Alasdair4 Alasdair se sentou em sua /ama, agarrando8se a borda do /ol/0"o e balan$ando as pernas4 Le!a!a umas no!as meias de um tom mais ligeiro 3ue seu /asa/o de /or /astan0a4 8Mam"e4 8Saltou da /ama e agarrou sua espada, /om a 3ue ata/ou a um ri!al in!is=!el4 8 ,ma irm" tambAm seria boa ideia por3ue poderia /asar /om um sen0or importante e eu 8golpeou8se o peito /om o polegar8 teria alguAm /om 3uem treinar4 A3uelas re5erBn/ias a uma irm" tin0a 3ue terminar4 (o0anna tin0a /onseguido e!itar a Drummond e, /om o tempo, sabia 3ue poderia l0e /on!en/er de 3ue um matrim@nio s9 5ormal podia ajustar8se per5eitamente a seus 5ins4 Mas /ada !e< 3ue ele a 5a<ia rir ou pun0a um sorriso na 5a/e de Alasdair, tira!a o /0apAu a si mesmo l0e desejando /omo !erdadeiro marido4 ?uando a en!ol!ia em seus bra$os e a beija!a, ela n"o podia e!itar desejar 3ue a/abassem de /on0e/er8se e 3ue ele esti!esse /ome$ando a am68la4 &oderia e>tirpar a mar/a4 &oderia se o/upar de 3ue /erta noite Drummond bebesse muita /er!eja4 Apro>imaria sorridente e l0e agarraria a m"o4 )le a en!ol!eria em seus bra$os e l0e perguntaria por 3ue sem seus beijos a 5a<ia sentir um !a<io interior4 A ideia a 5e< estreme/er de e>/ita$"o4 Mas /edo ou tarde ele a /0amaria Clare e sua bo/a esbo$aria um tra$o de des/on5ian$a4 ' amor mur/0aria o /ora$"o de Drummond, atA a seguinte !e<, 3uando ele /onseguisse es3ue/er o 3ue Clare 5a<ia4 8'u!iste8me, mam"e: ,ma irm" me permitiria ser mel0or l=der de 0omens4 ' pre$o de amar ao Drummond Ma/3ueen era muito ele!ado para 3ue (o0anna Benisson o pagasse4 Ao diabo /om os maridos4 8?uem te disse isso: 8Batata, e o o5i/ial P6 disse 3ue era /erto4 )la apro!eitou a oportunidade para mudar de assunto4 8De!e dar obrigado por seu li!ro no!o4 ' menino tirou do bolso uma tira estreita de /ouro adornada /om plumas e /ontas de madeira4 8#i<8l0e isto4 L para atar a sua /adeira as pe$as /a$adas4 8+sso A muito /onsiderado de sua parte4 8&ensei8o eu so<in0o4 )>/eto as plumas4 GlorT disse 3ue ado$ariam a /a$a de um /a$ador4 L /erto: SQeen disse 3ue GlorT n"o re/on0e/eria algo do/e embora se metesse em sua /ama4 8Supon0o 3ue a opini"o do SQeen a respeito do GlorT est6 nublada4 8Sim 8respondeu ele solenemente4 8 &or3ue ela pro!ou a me/0a de outro 0omem4 8' 3ue di<: Alasdair /onte!e a respira$"o, /om o ol0ar /0eia de /on5us"o4 Logo a 5i>ou nela4 8;inguAm 3uer me e>pli/ar a essBn/ia da 3uest"o, mas eu n"o ne/essitarei da sorte para ser um bom /a$ador4 &apai me ensinar64 )la dei>ou no ar o /ru /oment6rio, por3ue se o /riti/a!a, Alasdair insistiria em 3ue l0e e>pli/asse seu signi5i/ado4 Drummond podia de5inir mel0or as !ulgaridades mas/ulinas4 &ro!a!elmente o 5aria esplendidamente4 8?uando l0e dar6 seu presente ao o5i/ial: 8perguntou4 )le in/0ou o peito e jogou uma ol0ada C porta4 8;a mesa4
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)sta!a emo/ionado por ter sido in/lu=do essa noite e ela 3ueria assegurar8se de 3ue a tarde l0e resultasse agrad6!el4 8Boa ideia4 )stou /erta 3ue os outros 0omens admirar"o o presente4 )le a ol0ou atentamente, pois sua inteligBn/ia tin0a /aptado algo 3ue pensar4 Depois de medit68lo disse /om inde/is"o: 8 ir"o disso: 8L ob!io 3ue n"o4 )u diria 3ue o elogiar"o4 ' 3ue dir6 se o 5a<em: ' menino estudou o arte5ato /om os ombros a5undados e grande pesar em sua /ara4 8?ueria l0es dar um, mas n"o posso 5a<er mais esta noite4 Sempre tin0a sido um menino generoso4 8) se sentir6 in/@modo4 8Sim4 ' 3ue posso 5a<er: 8' o5i/ial estar6 a3ui !6rios dias4 ' poderia dar aman0" ou depois4 8Tem ra<"o, mam"eM 8desabou8se da /ama, satis5eito da solu$"o4 Soou o sinoF )!elTn /ome$aria a ser!ir o jantar em meia 0ora4 (o0anna se disp@s a inspe/ionar os preparati!os4 8)speraM 8Alasdair e tomou seu tempo para guardar a tira para a /a$a4 8 Lorde Douglas /ome /enouras: A estran0a pergunta, unida aos lentos mo!imentos do menino, despertou a /uriosidade de (o0anna4 8)st6 perdendo o tempo, Alasdair4 8&or 3uB: 8)u: 8'l0ou do teto, ao /0"o e C prega de seu /asa/o4 Sua e>press"o era t"o ino/ente 3ue ela 3uase riu4 8Sim, !o/B, Alasdair Ale>ander Ma/3ueen4 Tirando o l6bio in5erior, o menino se en/ol0eu de ombros e a5undou o 3uei>o no ombro4 8Tin0a /oisas 3ue 5alar /ontigo4 ) este me pare/e um bom momento4 (ogou um ol0ar C porta4 Ao pare/er n"o tin0a pressa por /omer4 8)spero 3ue o irm"o (uli6n n"o /0egue C mesa muito logo e arrase os marmelos /o<idos 8disse ela, para l0e pro!o/ar4 Alasdair /orreu para a porta, apare/eu ao !est=bulo e ol0ou a direita e es3uerda4 (o0anna l0e seguiu4 *endo8a, ele !oltou para interior e l0e blo3ueou o /amin0o4 #e/0ou torpemente a porta detr6s dele4 8?uero 3ue me es/o!e o /abelo outra !e<4 8&e3ueno trapa/eiro4 A/abo de l0e es/o!ar 8;ada4 )le a agarrou da m"o e a /ondu<iu ao interior do 3uarto4 8&or 5a!or, mam"e4 8' 3ue est6 tramando: 8;ada4 8A /ulpabilidade l0e 5e< atrapal0ar8se4 8 S9444 s9 estou e!itando uma situa$"o embara$osa4 8Agarrando a es/o!a, o p@s na m"o4 8 Lorde Douglas poderia pensar 3ue sou um ru5i"o4 )la passou o polegar pelas /erdas da es/o!a4 8Du!ido 3ue pudesse pensar 3ue seja outra /oisa 3ue um mo$o 0onrado 3ue nun/a mente a sua m"e4 #a<endo uma /areta, ele se apro>imou dela e in/linou a /abe$a4 8&or 5a!or4 &are/ia muito importante para ele 3ue ela /edesse4 )m seu momento l0e /ontaria o 3ue l0e ronda!a a /abe$a, e ela tin0a muita pa/iBn/ia4 &assou8l0e a es/o!a pelo /abelo, 3ue estalou /om !ida4 &ensou na larga juba de seu pai e re/ordou a si mesma l0e le!ar as tesouras4 TambAm re/ordou 3ue Drummond tin0a /are/ido de m"e desde seu nas/imento4 ;"o tin0a /on0e/ido o amor espe/ial 3ue /ompartil0am uma m"e e um 5il0o4 Sua m"e perdeu seus primeiros balbu/ios4 A mara!il0a de seus primeiros passos l0e tin0a sido negada4 ?uem tin0a es/o!ado o /abelo do Drummond ou /uidado suas en5ermidades e serenado sua alma:
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8&or 3ue as pessoas maiores odeiam aos meninos: A pergunta de Alasdair interrompeu seus pensamentos4 Como era poss=!el 3ue in/lusi!e em meio de uma multid"o a !o< de seu 5il0o pudesse distra=8la: ;"o sabia, mas o a/eita!a /omo o dom 3ue realmente era4 8Mam"e: #re3uentemente pare/ia muito s6bio para sua idade, mas essa noite pare/ia espe/ialmente !ulner6!el4 8;"o s"o todas as pessoas maiores 3ue odeiam aos meninos4 8'P, sim 3ue os odeiam4 ' al5aiate nos joga de sua loja a mim e aos outros meninos4 8+sso A por3ue os meninos tBm dedos sujos e pegajosos 3ue dani5i/am seus te/idos4 Alasdair se endireitou e estendeu os bra$os4 8Min0as m"os est"o limpas4 8A seguir 5oi /orrendo ao la!abo4 8 Mas me de!eria la!ar isso outra !e<4 ;a lista de /oisas 3ue l0e desagrada!am, la!ar as m"os ia s9 por detr6s de estudar latim e de 3ue a mul0er do sapateiro l0e belis/asse as bo/0e/0as4 8Me diga o 3ue te ronda a /abe$a, Alasdair Ma/3ueen, ou se !er6 em uma situa$"o !erdadeiramente embara$osa444 3uando te des/ulpar ante seu pai e Lorde Douglas4 8;"o pode 5a<er issoM 8)nrugou o sobre/en0o4 8 Certo 3ue a Lorde Douglas gosta agora 3ue ten0o pai4 )sta!a preo/upado e presa das dH!idas de um menino4 Sentindo8se /ulpada, (o0anna tentou l0e tran3uili<ar4 8;"o A 3ue n"o goste de Lorde Douglas4 Simplesmente tem uma 5orma di5erente de tratar aos meninos4 8Sei 8de/larou /om !o< ressonante en3uanto se se/a!a /om a toal0a4 8 DMantAm aos meninos em seu 3uarto atA 3ue saibam onde est6 a pri!ada4 ) em 3uando se manti!erem em /ima de um /a!alo, en!ia8os a /riar8se a outra /asa4E 8estreme/eu8se4 )sta!a Alasdair repentinamente preo/upado por3ue ela pudesse l0e en!iar longe de /asa: 8*o/B n"o ir6 se edu/ar em outra /asa4 (6 l0e disse isto4 ' menino jogou outra ol0ada C porta4 8) o 3ue di< papai: ,ma repentina suspeita apagou a preo/upa$"o maternal de (o0anna4 Apostaria a sal!a$"o de sua alma a 3ue Alasdair esta!a esperando ao Drummond4 ' pai tin0a manipulado ao menino de no!o para seus pr9prios 5ins4 Se isso era assim, 5aria 3ue Drummond desejasse 0a!er8se ido Cs terras altas4 8&or 3ue n"o o pergunta !o/B: 8respondeu /om outra pergunta4 ;esse momento bateram na porta4 Alasdair se apressou a responder4 8&apaiM C0ega tardeM Drummond entrou no 3uarto4 Seus /abelos ainda esta!am Hmidos e sua /ara pare/ia re/Am la!ada4 Le!a!a um /asa/o no!o de /ouro tingido de negro, e meias /in<a4 Sob o bra$o le!a!a um pe3ueno /as/o e na m"o um ramal0ete de ur<e bran/o e /ampain0as noturnas4 8Min0as des/ulpas 8disse, entregando o /as/o ao Alasdair e as 5lores a (o0anna4 Alasdair se sentou em laminas para e>aminar seu presente4 (o0anna /0eirou as 5lores mas o pulso l0e tremia tanto 3ue te!e 3ue agarrar os /aules /om ambas as m"os4 Como se atre!ia a entrar em seu 3uarto, t"o 5ormoso /omo um pe/ado, e ainda por /ima le!ando presentes: Supun0a8se 3ue n"o de!ia desej68la e ela n"o podia arris/ar8se a apai>onar8se por ele4 8' ur<e bran/o d6 boa sorte 8disse ele4 )la suspeita!a 3ue o presente era uma armadil0a, mas nun/a tin0a esperado 3ue um marido l0e le!asse 5lores4 Sentiu o impulso de sorrir bobamente, mas se /onte!e4 ;"o era o primeiro 0omem 3ue l0e le!a!a 5lores4 ;"o perderia a /abe$a por um simples presente ou um sorriso /arin0oso4 )ntretanto, o presente do Alasdair a /on5undia4 &or 3ue o tin0a dado Drummond a3ui e agora 3uando os /on!idados esta!am esperando: L0e ol0ou de esguel0a e /ompro!ou 3ue esta!a admirando suas roupas4
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8' !erde te 5a!ore/e muito 8disse /om os l6bios /ur!ados em um sorriso e a 5rente tensa de satis5a$"o4 )ra seu mel0or !estido, uma l" ligeira /omo uma pluma /om largas tiras de /etim negro na prega e as mangas4 Tin0a tido em /onta sua opini"o por3ue deseja!a 3ue ele a admirasse essa noite4 TambAm se tin0a repro!ado 5a<er uma /oisa t"o tola4 Aturdida, murmurou um D'brigadoE4 8'l0e, mam"eM Alasdair tin0a na m"o uma 5a/a de um jogo de 5a/as de mesa4 A 5ol0a tin0a sido 5inamente a5iada e o /abo de madeira pare/ia en/ai>ar sua!emente em sua m"o4 (o0anna se sentia agrade/ida de 3ue Drummond ti!esse pensado no Alasdair, mas tambAm /uriosa4 8&re/ioso, Drummond, A um presente interessante para um mo$o, n"o A assim: Le!antou a !ista rapidamente4 8TambAm es3ue/este isso: ;esse ponto 0a!ia algo mais do 3ue (o0anna n"o tin0a /on0e/imento4 Alguma !e< aprenderia a manter a bo/a 5e/0ada: 8&or 5a!or, me re5res3ue a mem9ria4 8Temos 3ue /elebrar 3ue pela primeira !e< Alasdair /ompartil0a sua /omida /om um /0e5e de /l"4 L um /ostume das terras altas4 ;"o re/orda a noite 3ue jantou /onos/o o /0e5e Ma/Jen<ie e meu irm"o pe3ueno andolp0 re/ebeu suas 5a/as: #e< muito dramal0"o a respeito deles e do 3ue tin0a 3ue prati/ar4 )mbora a ten0a pego em outro engano, (o0anna se sentiu ali!iada4 )le tin0a re/ordado algo agrad6!el de uma alma boa e generosa 3ue tin0a /ol0ido muitas amarguras nesta !ida4 &obre Clare4 8' 3ue te passa: 8disse Drummond4 8 &are/e triste4 &oderia /ontar8l0e tudo e limpar sua alma4 )m tro/a, /ometeu outro pe/ado: 8;"o o estou4 8Logo se re5ugiou em seu 5il0o4 8 *o/B o 3ue pensa, Alasdair: 's ol0os a<uis do menino se aumentaram /om !enera$"o e es5regou a manga da 5a/a /om a gema do polegar4 8Tem um lobo gra!ado4 *B8o: 8' entregou a (o0anna4 8 L o s=mbolo dos Ma/3ueen4 Sabia 3ue sou um ramo da poderosa 6r!ore dos Ma/3ueen: As l6grimas subiram aos ol0os de (o0anna4 ,m pai na !ida do Alasdair era a resposta a uma ora$"o muitas !e<es repetida4 Mas (o0anna nun/a tin0a imaginado 3ue seu !erdadeiro pai desempen0asse o papel, por3ue sua presen$a supun0a uma maldi$"o para ela4 ;"o obstante, suas pr9prias preo/upa$7es podiam esperar4 Drummond tin0a mantido sua promessa de l0e ensinar /oisas da )s/9/ia4 Alasdair era 5eli<4 ?ueria /ompartil0ar a alegria de ambos4 )la pro!ou a 5ol0a4 8)st6 muito a5iada, e o artesanato A do mel0or 3ue !i4 Seus /on!idados 5i/ar"o muito impressionados, Alasdair4 Seu do/e rosto se estendeu no sorriso 3ue algum dia gan0aria o /ora$"o e a pala!ra de /asamento de uma mul0er4 &edia ao /Au 3ue en/ontrassem a 0armonia4 8'P, obrigado, pai4 8e3uilibrou8se sobre o Drummond, 3uem l0e agarrou em bra$os e o apoiou no 3uadril4 8 Conte tudo sobre min0as 5a/as4 8Se o sen0or te le!ar um 8disse Drummond8 signi5i/a 3ue l0es a/eita /omo um de sua /lasse e se sente bem8!indo em sua mesa4 8Sua /lasse4 8Alasdair re5letiu sobre isso4 8 Ten0o 3ue dei>ar de ser um Ma/3ueen: 8;un/a4 *o/B A um Ma/3ueen, 5il0o, para sempre4 Deus o de/idiu assim4 8Deus l0es en!iou de !olta a mim4 8Sim, 5e<8o4 8Drummond pis/ou os ol0os um ol0o e lan$ou ao ar ao Alasdair, 3ue gritou de jHbilo4 *B8los juntos, t"o pare/idos 5isi/amente e t"o 5eli<es o um /om o outro, en/0eu a (o0anna de orgul0o4 Alasdair sempre tin0a sido um menino /erto de si mesmo e, /om a in5luBn/ia de
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Drummond, /0egaria a /on0e/er seus ante/essores Ma/3ueen4 +ndependentemente do 3ue o/orresse entre ela e Drummond, Alasdair teria o pai e o 5uturo 3ue ne/essita!a4 Ante isso, 3ual3uer sa/ri5=/io por sua parte !aleria a pena4 8M"e: 8' pesar bril0ou nos ol0os do Alasdair4 8 &edi a papai 3ue me ajudasse a te es/oltar atA a mesa4 &or isso esta!a perdendo o tempo e por isso n"o te disse toda a !erdade4 &erdoa8me: ' amor maternal sa/udiu a (o0anna4 8Sim, A ob!io4 #oi uma 5alta muito pe3uena e seus moti!os eram 0onor6!eis4 8Dirigiu um ol0ar ao Drummond4 8 ) eram teus4 ,m sorriso 0umilde ressaltou o mas/ulino Drummond4 8+n/lusi!e um monstro /om /Arebro de !a/a tem rasgos admir6!eis4 8D;en0um mais 3ue !o/BE, gritou seu /ora$"o4 Alasdair se p@s8se a rir4 8Mam"e l0e /0amou monstro4 &apai A um monstro4 8Basta, 5il0o 8disse Drummond4 8 ) re/orda, n"o de!e repetir tudo o 3ue ela diga4 A n"o ser 3ue eu l0e ordene isso4 &resun$oso e enormemente 5eli<, Alasdair golpeou a seu pai no peito e disse: 8'rdeno8l0es 3ue me diga por 3ue /0egou tarde4 Drummond l0e dei>ou no /0"o4 8Dado 3ue insiste, lorde Alasdair, o ental0ador de madeira a/aba de terminar4 Trabal0ou t"o rapidamente /omo p@de4 Alasdair assentiu e passou o ol0ar de seu pai a (o0anna4 )la se perguntou o 3ue esta!a pensando4 'l0ou in3uisiti!amente ao Drummond, 3ue se en/ol0eu de ombros, di!ertido4 8Sabe, Pe/JleT di< 3ue se me der uma irm"<in0a, a maltratarei e l0e jogarei barro no rosto4 Mas n"o de!em a/reditar nisto4 Se Drummond esta!a des5rutando /om o mal8estar dela, n"o o demonstrou, por3ue sua e>press"o era serena4 Dado 3ue n"o pare/ia interessado no assunto, ela o ignoraria tambAm4 8Dou8te min0a pala!ra de 0onra, mam"e 8insistiu o menino4 )la tin0a anos de e>periBn/ia /omo m"e, e dirigir uma mente jo!em era seu 5orte4 8?uando !iu o 5le/0eiro: Com a ponta de sua 5a/a no!a, Alasdair mo!eu sua!emente os pe3uenos /asulos bran/os de ur<e de seu ramal0ete4 8Poje4 &apai !ai /a$ar aman0" e ne/essita!a 3ue Pe/JleT l0e 5i<esse suas 5le/0as4 8Disse ao Pe/JleT 3ue Alasdair poder6 ir /a$ar 3uando 5or maior 8de5endeu8se Drummond4 8Ten0o 3ue prati/ar /om meu ar/o444 8Alasdair se tampou a bo/a /om a m"o e ol0ou a seu pai /om e>press"o dolorida4 Se Drummond 5i<esse /aso omisso dos desejos da (o0anna e 0ou!esse dito ao Alasdair 3ue podia ir /a$ar, teria posto /i/uta na /er!eja e /ardos na /ama4 )le per/ebeu sua desapro!a$"o e te!e o des/aramento de aparentar surpreender8se4 8Alasdair 8 disse, dei>ando ao menino no /0"o8, l0e diga a sua m"e 3ue mais disse sobre a /a$a4 Alasdair /ome$ou a passear pelo 3uarto /om os bra$os C /ostas e a 5a/a sujeita entre as m"os4 8A /a$a A perigosa4 Mam"e, pode 3ue eu seja su5i/ientemente maior, mas meu p@nei A muito lento e poderia resultar 5erido4 ,m bom /a$ador sempre se preo/upa /om sua montaria4 *alJTrie A meu leal amigo4 TambAm ten0o 3ue prati/ar4 8) diga a sua m"e 3uando prati/ar6 8disse Drummond, t"o alegre /omo um galo ao aman0e/er4 8Depois de min0as li$7es de latim4 Drummond se in/linou ligeiramente ante ela e (o0anna se sentiu en/antada4 ' orgul0o paternal era uma no!a e>periBn/ia para ele e re/ordou as muitas o/asi7es em 3ue Alasdair tin0a enri3ue/ido sua !ida4 Des/obriu no Drummond um esp=rito a5im4 &oderia /on!erter preo/upa$"o 3ue /ompartil0a!am pelo Alasdair na base sobre a 3ue edi5i/ar seu 5uturo /omo marido e mul0er: ;"o sabia4
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8Agora somos uma 5am=lia, n"o A /erto: 8disse Alasdair4 (o0anna sentia 3ue Drummond a ol0a!a, desejando 3ue ol0asse a ele4 #e<8o e se arrependeu imediatamente, por3ue !iu pesar, /omo s9 pode e>press68lo um 0omem o5endido4 Tin0a !isto esse ol0ar /om bastante 5re3uBn/ia no SQeen4 8;"o somos uma 5am=lia: 8repetiu Alasdair4 8) 5aminta 8disse ela, dirigindo8se C porta4 Satis5eito, Alasdair /olo/ou a 5a/a em seu lugar e agarrou a /ai>a de madeira4 8,ma /oisa mais 8disse8l0e Drummond4 8 Se Douglas 5alar um assunto de 3ue saiba algo, pode te unir C /on!ersa4 ;"o tem 3ue esperar 3ue ele se dirija espe/i5i/amente a !o/B4 Alasdair le!antou o 3uei>o e saiu /om passo ja/tan/ioso4 Com o gra/ioso a/ento de um origin6rio do YorJs0ire, disse: 8Tentarei ser /oerente4 Lorde Douglas seguia o /ostume de guardar silBn/io durante a /omida4 &ou/o se 5alou atA 3ue (o0anna indi/ou a )!elTn 3ue re/ol0esse a mesa e ser!isse a sobremesa4 8Meu sen0or 8disse ao Douglas8, /omo est"o MarT e Bridgit: (o0anna tin0a a/ol0ido Cs meninas durante trBs anos4 8)stariam en/antadas de !oltar /om !o/B 8respondeu ele4 4 8)u ensinei a Bridgit a /a$ar uma lagarti>a 8disse Alasdair4 ' suserano in/linou8se para tr6s e espregui$ou4 8Ca$ar um marido A mel0or esporte para uma mo$a 3ue n"o est6 prometida4 8)n/ontraste8l0es marido: 8perguntou (o0anna4 8Is duas, e ambos s"o nobres ingleses4 Casar"o no outono4 D'>al6 sejam 0omens bonsE, desejou ela4 8Transmitam8l0es meus mel0ores desejos4 Douglas arrotou e es5regou o !entre4 8;"o 06 nada /omo 5alar de bodas para inspirar a um 0omem desejos de mol0ar suas me/0as4 Alasdair atra!essou inesperadamente: 8SQeen di< 3ue GlorT A muito boa em mol0ar a sua4 (o0anna 5i/ou bo3uiaberta4 Douglas estalou em gargal0adas4 Drummond se engasgou na risada4 ' irm"o (uli6n <ombou4 ' o5i/ial P6 tambAm riu4 #eli<mente, Bertie n"o esta!a aliF ti!esse ui!ado de risada s9 para morti5i/68la4 ' irm"o (uli6n pigarreou4 8Douglas, o bispo da abadia do SQeet0eart di< 3ue o rei l0es nomear6 bar"o4 ,m Douglas repentinamente sArio ol0ou ao Drummond4 8)u manteria a pa< /om os &lantagenet4 Se )duardo ++ ata/ar as terras altas, de 3ue lado te por6, Drummond: D'mbro /om ombro /om min0a genteE, teria gostado de di<er Drummond, mas sua esposa 5alou primeiro4 8Lorde Drummond di< 3ue o rei n"o dispensa a )s/9/ia a mesma a5ei$"o 3ue l0e dispensa!a seu pai4 )duardo ++ tampou/o /onta /om os re/ursos ne/ess6rios para 5inan/iar uma guerra /ontra os /l"s4 Douglas mordeu o l6bio in5erior4 8,ma pris"o inglesa l0es tro/ou a mente, !erdade, Ma/3ueen: +maginamos 3ue o !el0o rei tin0a te despeda$ado e uma parte na porta de /ada /idade da +nglaterra4 ,m su5o/ado grito 5eminino /ortou o ar4 A /ara da (o0anna 5i/ou bran/a /omo a ne!e e a mand=bula 5i/ou r=gida4 'l0ou ao Alasdair, 3ue tin0a perdido todo interesse pelo mingau4 Drummond ol0ou a seu /on!idado4 8,m assunto muito triste para tratar na mesa, Douglas4 8Certamente 8disse ela, en3uanto re/upera!a a /or4 8 Lorde Drummond !oltou para n9s e damos gra$as a Deus e a seus anjos por sua bondade4
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8Agarraram8l0e444 8' 3ue 5i<eram 8interrompeu ela, /omo um /a!al0eiro justi/eiro8 A assunto dele, Douglas4 Dei>emos assim4 8)n/ol0eu8se de ombros4 8 amsaT a/redita 3ue o rei en!iar6 em m"o seu perd"o, assinado e selado pelo &arlamento4 Ser6 um 0omem li!re e respeitado4 )stupe5ato em /omo l0e tin0a de5endido, Drummond desejou abra$68la4 8,m perd"o: 8perguntou Alasdair4 8 ?uem este!e na pris"o: Douglas 5i/ou de pA4 8Seu pai, mo$o, e n"o se !B pior por ter permane/ido sete anos em um in5erno londrino4 Alasdair apertou os pun0os e sua /ara a!ermel0ou de ira4 8Meu pai n"o este!e na pris"o4 )ste!e no /Au /om os anjos4 ;"o A /erto, papai: Douglas riu a gargal0adas4 ' pesar alagou ao Drummond4 De!eria 0a!er o /ontado ao Alasdair, mas n"o tin0a sabido /omo4 'l0ou a sua esposa4 Sua e>press"o di<ia Dmeu Deus, por 3ue n"o o dissemos:E4 D&or3ue est6!amos muito distra=dos /om nossos pr9prios problemasE, respondeu ele silen/iosamente4 8)stes n"o s"o assuntos de /on!ersa apropriados4 Dis/utiremos mais tarde 8disse Drummond ao Alasdair4 Douglas se des/ulpou e abandonou a mesa4 Alasdair n"o se deu /onta de 3ue seu sen0or sopesa!a a 5a/a, mostra!a sua apro!a$"o e o le!a!a /onsigo4 ' menino tin0a abandonado in/lusi!e seu mingau ao meio4 8&osso me retirar: 8perguntou4 Todos l0e ol0aram4 Drummond sentiu 3ue um pun0o l0e oprimia o peito4 ;"o tin0a pensado nas /onse3uBn/ias 3ue suas a$7es e /ren$as podiam ter sobre seu 5il0o4 ;"o tin0a pensado 3ue Alasdair n"o sabia nada de ambi/iosos reis ingleses 3ue /obi$a!am as terras de outros 0omens4 ;"o tin0a ensinado a seu 5il0o a amar a )s/9/ia4 Mas Clare l0e tin0a ensinado a amar #air0ope, onde reina!a a pa<4 Terei 3ue l0e 5alar /om menino de !en/edores e !en/idos, e Drummond rogou saber empregar as pala!ras ade3uadas4 Captou o ol0ar de sua esposa4 8Des5ruta de sua sobremesa4 )la le!antou os ol0os e ele soube 3ue s9 des5rutaria pondo 5im C triste<a do Alasdair4 Drummond 5aria todo o poss=!el de sua parte4 Le!antou8se e apoiou a m"o no ombro de seu 5il0o4 8*Bem /omigo, Alasdair4 ' mo$o in/linou8se para tr6s, le!antou8se torpemente do ban/o e saiu da 0abita$"o /om seu pai4 (o0anna l0es ol0ou sair en3uanto l0e partia /ora$"o4 ' irm"o (uli6n murmurou suas des/ulpas e l0e seguiu4 amsaT e ela 5i/aram a s9s4 8' menino o superar6 8disse amsaT4 A indi5eren$a do /oment6rio a/endeu a ira da (o0anna4 8*o/Bs sabiam 3ue Drummond esta!a !i!o4 Como, se n"o, poderia esperar o perd"o do rei: )le se endireitou, assumindo sua postura o5i/ial4 A lu< das !elas se re5letiu na /adeia de ouro de seu /argo, e suas 5ei$7es angulosas se !oltaram 6speras4 8)sta!a senten/iado a morte4 ' rei podia l0e 0a!er en5or/ado em 3ual3uer momento4 D'P, Meu deus 8pensou4 8 Drummond le!ou essa /arrega so<in0o durante sete longos anos4E teria despertado /ada dia perguntando8se se !i!eria para !er o p@r8do8sol: 8;inguAm pensou 3ue )duardo + indultasse ao /0e5e do /l": DDrummond menos 3ue ninguAmE, disse8se ela4 )n/oleri<ada, empurrou a um lado o prato de mingau e se in/linou para 5rente4 8 amsaT, sentaste a esta mesa uma dH<ia de !e<es e es/utastes ao Alasdair me perguntar se seu pai l0e 3ueria4 &odia me 0a!er e/onomi<ado o pesar 3ue me o/asiona!am essas perguntas4 8A/reditei 3ue j6 tin0am terminado seu duelo4 8)spera!am 3ue o ti!esse 5eito, mas nun/a l0es indu<i a a/reditar 3ue por3ue meu marido
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esti!esse morto l0es 3uereria a !o/B4 amsaT 5e/0ou o pun0o e golpeou a mesa4 8S9 o men/iona!a em suas 0ist9rias4 8' 3ue le!o em meu /ora$"o A meu assunto4 8(6 n"o, Clare 8bu5ou ele4 8 )st6 /laro 3ue ama a seu marido4 &are/ia apai>onada pelo Drummond Ma/3ueen: Sentia muitas /oisas no 3ue a ele se re5eria, mas n"o esta!a segura de l0e amar4 &re5eria meditar essa 3uest"o a s9s4 8;"o tin0a direito a me o/ultar a !erdade, amsaT4 ' ar autorit6rio do pre5eito se !oltou gAlido: 8A/reditei 3ue era o mel0or4 ' 3ue de!eria ter 5eito: 8#i<esse o 3ue era /on!eniente para !o/B4 8;"o A ade3uada para esposa 8grun0iu ele4 8 *o/B A muito independente4 )la n"o tin0a animado seu a5eto4 Mas bem l0e tin0a /onsiderado um amigo leal, mas ele a tin0a tra=do4 A dor produ<ida pela de/ep$"o era algo no!o para a (o0anna4 GlorT sempre di<ia 3ue os 0omens e as mul0eres n"o podiam ser !erdadeiros amigos4 +n5eli<mente tin0a ra<"o4 8Corrompestes nossa ami<ade, amsaT, e o sinto de /ora$"o 8disse (o0anna, resignada4 8Drummond n"o se sentir6 a gosto a3ui 8rep@s ele4 &ela primeira !e<, (o0anna sentiu a opressi!a 5or$a de !ontade de amsaT4 ;"o era surpreendente 3ue 0ou!esse pou/os delitos em sua demar/a$"o4 8?ue lorde Drummond 5i3ue /onos/o ou !olte para )s/9/ia n"o A seu assunto4 8Sim 8rela>ou8se ele, brin/ando /om a asa de seu jarro4 8 Assim 3ue seu 5iel marido n"o disse nada sobre as /ondi$7es de seu perd"o4 )st6 atada a ele, Clare, por3ue l0e justi$ar"o se puser um pA em suas amadas terras altas4 8A !ingan$a n"o A digna de !o/B4 8Mas Clare444 A mente de (o0anna da!a !oltas4 8;un/a mais !olte a se dirigir a mim por meu nome4 Tentou me /ortejar sabendo 3ue meu marido esta!a !i!o4 &odia me 0a!er /on!ertido em uma adHltera4 )le blas5emou e saiu da 0abita$"o 5a<endo tilintar sua /adeia de ouro4 )la de/idiu ir em bus/a de seu marido4 A bus/a a/abou nos est6bulos4 8)le e Alasdair sa=ram /om o semental 8disse SQeen, 3ue esta!a /ompartil0ando uma /ane/a de /er!eja /om o 5erreiro4 8+sso e>pli/a 3ue Long5elloQ esteja t"o in3uieto 8rep@s ela4 8 Disse Drummond onde 5oram: 8;"o, mas le!ou uma manta e a pederneira e seu a$o4 )u n"o me preo/uparia, min0a sen0ora4 ' menino 3ueria ir4 Ma/3ueen es/lare/er6 /oisas /om ele4 Alasdair sempre 5oi in/apa< de estar <angado muito tempo4 #oram not=/ias muito duras para ele4 8+nteiraram8se: 8Con5ia!a desesperadamente em 3ue Drummond /onseguisse re/uperar as ilus7es destro$adas do Alasdair4 SQeen meneou a /abe$a e disse: 8Malditos diabos &lantagenet4 8) o o5i/ial tambAm, SQeen4 )le sabia4 (o0anna pis/ou para /onter as l6grimas4 8 Soube durante todos estes anos4 SQeen l0e agarrou a m"o4 8*o/B e Alasdair tin0am boa opini"o dele4 Sinto muito4 Com 0omens /omo SQeen em sua !ida, Alasdair logo es3ue/eria ao o5i/ial4 )la sorriu 5ra/amente ao SQeen4 8GlorT tin0a ra<"o, sabe: 8L t"o ra<o6!el /omo um te>ugo /om pi/o4
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#alar de GlorT era uma pausa Cs /rueldades do dia4 8) !o/Bs s"o t"o teimosos /omo a 5A no pe/ado4 ;"o mere/em isso4 8+sso me di< ela4 )n5im4 #arei o 3ue me agrada /om a mo$a4 (o0anna sabia 3ue isso era /erto4 8Desejo8l0es pa<, SQeen Pandle4 8) eu a !o/B, min0a sen0ora4 Seus 0omens n"o !oltar"o esta noite4 A/ompan0o8l0es atA a torre: 8;"o, obrigada4 Tin0a /oisas 3ue 5a<er, e as 5aria mel0or so<in0a4 Sua irm" tin0a pe/ado ao dormir /om um 0omem 3ue n"o era seu marido4 (o0anna 5aria o mesmo4 )ra uma pena 3ue n"o pudesse /ontar a Drummond a !erdade4 &ossi!elmente algum dia poderia4 Mas agora era sua oportunidade de dar um passo irre!og6!el para /on!erter8se em esposa e empreender uma no!a !ida4 Captulo 11 Drummond tin0a 5eito um re5Hgio e a/eso um 5ogo no /ora$"o de um bos3ue de 0aja4 A 5uma$a da madeira aromati<a!a o ar4 ' /Au esta!a /0eio de estrelas4 's insetos <umbiam e o 5ogo ardia bem4 %umbindo e /repitando, a noite /obrou !ida nesses sons e /om a respira$"o premente de um pai 3ue n"o sabia por onde /ome$ar e um 5il0o 3ue n"o sabia o 3ue di<er4 Drummond ol0a!a o 5ogo e !ia de soslaio as botas de Alasdair4 Sentado detr6s dele sobre um tron/o, Alasdair sapatea!a /om os pAs juntos, a5undando os tal7es no p9 e mostrando sua inde/is"o4 ' p9 do /amin0o /obria as meias do mo$o, assim /omo uma grande !ariedade de 5ol0as e ramos se/os4 Alasdair tin0a /a!algado silen/iosamente sentado no semental diante de Drummond4 Corajosamente, o menino se agarrou Cs /rinas do /a!alo, utili<ando as pernas para manter o e3uil=brio4 ,ma !e< no /laro, Drummond tin0a ido re/ol0er len0a para o 5ogo e Alasdair 5a<ia o mesmo em dire$"o oposta4 &or onde /ome$ar: Drummond n"o se atre!ia a abordar a /ausa do problemaF mel0or seria /ome$ar por algum assunto alegre4 ' 3ue poderia alegrar ao Alasdair e l0e inspirar a 5alar: Calado, era /omo sua m"e4 Mas Alasdair n"o esta!a ignorando ao Drummond, por3ue se os sentimentos 5eridos 5ossem sons, o mo$o teria gritado de dor4 &or onde /ome$a!a um pai ine>periente: Drummond empurrou uma len0a /om a ponta de sua bota4 As 5a=s/as saltaram pelo ar e um mo/0o ululou em sinal de protesto4 ;o passado de Drummond n"o 0a!ia nada 3ue l0e ti!esse preparado para a3uela /on!ersa4 ;a 5am=lia Ma/3ueen n"o se permitiam os sentimentos 5eridos nos mo$os nem as emo$7es /on5usas4 's maus 0umores e a melan/olia eram /oisa de mul0eres4 Drummond pensou no e3ui!o/ado de tal /on!i/$"oF se um menino ou uma menina so5ria, era de!er do pai l0e /onsolar4 ' 3ue mais deseja!a agora era /onsolar ao Alasdair4 8Sabe 3ue Douglas le!ou sua 5a/a 3uando se le!antou da mesa: 8 iu de mim 8disse Alasdair /om !o< 5ra/a e triste4 8(ulgou 3ue a 5a/a era esplBndida4 Alasdair dobrou as pernas e apoiou o 3uei>o nos joel0os4 8Mas antes riu4 ?uando 5alei de 3ue GlorT mol0a!a /al$as4 Drummond se animouF /om tempo, en/ontraria a 5orma de arrumar as /oisas /om o Alasdair4 8De!eria preo/upar8se mais pela rea$"o de sua m"e ante o 3ue disse 3ue pela do Douglas4 )le se di!ertiu4 )la 5i/ou de pedra4 Alasdair le!antou a !ista /om ol0ar 5ran/o, /omo a de sua m"e4 8;"o me 5ala4 Assim A /omo a gente sabe 3uando est6 !erdadeiramente <angada4 &ode ui!ar
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/omo um lobo mas ela atua /omo se nem se3uer esti!esse ali4 8L uma pro5essora 5a<endo isso4 8Drummond sentiu /omo se ali!ia!a o peso de sua /arga4 8 me ignorou os Hltimos trBs dias4 Alasdair /ontemplou o 5ogo4 8A o/asi"o em 3ue mais tempo me ignorou 5oi um dia em 3ue peidei na igreja a prop9sito4 ' 3ue 5e< !o/B: ;"o tin0a pronun/iado a pala!ra DpaiE e Drummond a sentia 5alta disso4 8#i< algo repro!6!el4 #oi a noite 3ue a enganamos para 3ue te /ontasse uma 0ist9ria4 Tin0a direito a o5ender8se4 Alasdair agarrou um ramo e /ome$ou a destro$68la4 8Mas sempre me /onta 0ist9rias4 ;"o estando muito /erto de /omo /ontinuar, Drummond optou pela !erdade4 8;"o 5oi pela 0ist9ria4 #oi /onspirar a suas /ostas4 ;"o gosta 3ue a enganem4 Alasdair !oltou a /abe$a para o Drummond4 A dor apaga!a o bril0o de seus ol0os4 8)nt"o por 3ue o 5i<emos: *ieram8l0e C mente dH<ias de respostas, mas todas tin0am 3ue a !er /om o orgul0o de marido, promessas =ntimas e outras /omple>idades adultas 3ue Alasdair n"o podia entender4 8;"o 5omos n9s, a n"o ser eu, 3ue te!e a /ulpa4 8&or 3uB: 8&or /ir/unstRn/ias ra<o6!eis, !iu8se obrigada a negar8se a te /ontar uma 0ist9ria4 ;"o l0e da!a op$"o a es/ol0er4 8Bertie j6 esta!a dormido: 8Sim4 #i< mal em me apro!eitar do /arin0o 3ue te pro5essa4 8' disse assim: 8;"o, mas o 5arei4 8Bem4 Gosta de 5alar de /arin0o e de amor4 8L /erto isso: ) o 3ue di<: 8Adora !er o SQeen sorrir a GlorT4 8Apertou os l6bios4 8 Adora agarrar a bebBs em bra$os e nem se3uer se importa 3ue ten0am as 5raldas sujas4 Algo agitou os matagais4 Alasdair se sobressaltou4 8A/redita 3ue pode ser ela: Drummond esperou para !er se seu /a!alo relin/0a!a de alarme, mas n"o o 5e<4 ;"o espera!a 3ue ela l0es seguisse, por3ue n"o tin0a mani5estado nen0uma obje$"o 3uando ele e Alasdair dei>aram a mesa4 S9 por prudBn/ia 0a!ia dito Drummond ao SQeen aonde se dirigiam4 Ao n"o es/utar nen0um som mais, Drummond es3uadrin0ou a es/urid"o e /ompro!ou 3ue o semental esta!a pastando tran3uilamente4 8*o/B gostaria 3ue ela !iesse: Alasdair se en/ol0eu de ombros e jogou as ramos no 5ogo4 Logo se apro>imou de Drummond4 8Sabe 3ue estou a sal!o /om !o/B4 8Disse8te isso: 8Sim4 Disse 3ue !o/B me 3ueria muito4 )staria muito bem 3ue todas as m"es 5ossem assim de /onsideradas4 8) A /erto4 8&ai, 3uer me e>pli/ar o 3ue A mol0ar a me/0a: Drummond /onte!e a risada4 8Sim, mas n"o estou /erto se o entender64 L um /oment6rio mas/ulino, uma dessas /oisas 3ue os 0omens di<em entre eles mas nun/a diante de uma dama4 8Como alardear 3ue ne/essita duas m"os para te sujeitar os o!os 3uando salta C pal0a do des!"o: A3uele menino era uma !erdadeira alegria para um 0omem 3ue tin0a perdido toda esperan$a
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de ter um 5il0o saud6!el4 De!eria agrade/er a Clare por seus /uidados e ins@nias4 Mas Drummond re/ordou o terr=!el pe/ado de sua esposa, /omo l0e o/orria /ada !e< 3ue se sentia agradado por algo 3ue ela tin0a 5eito4 )ntretanto, esta !e< n"o l0e p@s tenso o est@mago nem trin/ou os dentes4 &ossi!elmente poderia es3ue/er e perdo68la4 Deseja!a8a /om a mesma intensidade 3ue um mo$o a seu primeiro amor4 +sso tambAm l0e surpreendeu, por3ue n"o tin0a imaginado 3ue desejaria a Clare Ma/3ueen4 )ntretanto, ainda tin0a 3ue ou!ir sua /on5iss"o e arrependimento4 8'u!iste8me, pai: Drummond !oltou para a 3uest"o4 8L e>atamente assim4 S9 3ue, em geral, Cs damas n"o se interessam pelos dis/ursos sobre as partes pudendas de um 0omem, a uma das 3uais a /0ama me/0a4 Alasdair emitiu um grito su5o/ado e e>/lamou: 8' meu A maior 3ue uma me/0aM I e>/e$"o dos l6bios, 3ue tin0a 0erdado de sua m"e, Alasdair era e>atamente igual aos irm"os menores de Drummond4 )le tentou /onter seu rego<ijo4 8;"o A 3uest"o de taman0o4 Alasdair n"o emprestou aten$"o e, apoiando as m"os nas /o>as, rep@s: 8Killie Pandle di< 3ue a me/0a de seu tio SQeen A t"o larga 3ue /om ela pode 5a<er >i>i por /ima do ombro4 8;"o de!e di<er isso diante de sua m"e nem de nen0uma mul0er 8ad!ertiu8l0e Drummond4 4 8Muito bem4 Assim mol0ar a me/0a A o mesmo 3ue ir8se nadar, n"o: 8;"o4 L uma re5erBn/ia /rua ao 3ue os 0omens e as mul0eres 5a<em na intimidade de seu 3uarto4 *o/B tambAm as 5ar6 /om mul0eres 3uando 5or maior4 8&ensati!amente, a/res/entou: 8 Muito maior4 8' 3ue 5a<em as pessoas maiores: 8&rati/am seus !otos matrimoniais e /elebram seus sentimentos re/=pro/os de uma 5orma 5=si/a4 A /on5us"o se re5letiu na /ara do Alasdair4 8Se 5orem a5ortunados 8/ontinuou Drummond8, 5a<em irm"s e irm"os4 Com /uriosidade, Alasdair se sentou es/arran/0ado sobre o tron/o e ol0ou ao Drummond4 8Como os 5a<em: Drummond re/ordou as pala!ras de Clare: D#ar68te dH<ias de perguntas4 &erder6 a pa/iBn/ia /om ele4E Mas a pa/iBn/ia n"o era o problema, a n"o ser a ine>periBn/ia, j6 3ue Drummond se sentia !iolentado4 8,m 0omem usa sua me/0a para dar C mul0er sua semente4 8Mas /omo se mol0a e>atamente: D)!ita os detal0es 8disse8se Drummond8, e !6 ao Rmago da 3uest"o de uma maldita !e< para 3ue possamos passar a assuntos menos /0atos4E 8Deus /riou C mul0er para /omplementar ao 0omem4 As mul0eres s"o di5erentes 5isi/amente de 5orma 3ue podem a/ol0er a me/0a do 0omem4 Alasdair pestanejou, espe/tador4 Drummond se sentia /omo perdido no meio do mar sem !ela nem leme4 8P6 partes em uma mul0er 3ue s"o sua!es e Hmidas4 ' menino ol0ou ao /Au, mordendo um l6bio4 8CurlT Pandle me deu um beijo Hmido uma !e<4 ?uase !omitei sobre ela4 Drummond riu4 8;"o !omitar6 3uando 5or maior e uma mul0er te beije4 (uro8te 3ue isso A !erdade4 8*o/B gosta de beijar a mam"e: Drummond a re/ordou nua e gotejando 6gua /om aroma de ur<e4 Meu deus, /omo a tin0a desejado, e ela a ele tambAm4 Mas outras imagens dela surgiram em sua mente: Clare a diplom6ti/a, 3ue tenta!a e!itar o assunto da pris"o do DrummondF Clare a narradora de /ontos, 3ue tin0a
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in5undido orgul0o a um 5il0o sem paiF Clare a m"e, 3ue tin0a ensinado a este menino a de5ender a um pai des/on0e/ido4 8)st6 pensando em beij68la, n"o A /erto: Morti5i/ado, Drummond pigarreou4 8Sim, e tambAm em outras /oisas dela4 8' o5i/ial P6 bebeu muita /er!eja e tentou beij68la4 L0e esbo5eteou e l0e disse 3ue se o tentasse outra !e<, jogaria8l0e para sempre4 8) o 3ue 5e< ele: 8Pumil0ou8se /omo um /a/0orrin0o 5aminto, por3ue sente a5eto por ela4 8Logo a/res/entou sabiamente: 8 A !iH!a Ma/3ueen n"o A presa 56/il4 ) tampou/o era !iH!a j64 8' o5i/ial pode le!ar seu a5eto ao Dum5ries4 8) o 3ue passa /om o mer/ador de te/idos do GlasgoQ: At@nito, Drummond estudou a e>press"o de seu 5il0o para !er se mentia4 8TambAm sente a5eto por ela: 8Sim4 L t"o bonita e444 8#e< uma pausa, arran0ando8a /abe$a4 8 ) ne/essita 3ue um 0omem dome seu esp=rito sel!agem4 Drummond jurou 3ue ele seria esse 0omem4 #aria algo mais 3ue l0e 5e/0ar a porta nos nari<es ao 0omem 3ue ousasse apro>imar8se de sua esposa de 5orma impr9pria4 depois de tudo, era ladT Clare Ma/3ueen4 Sua irrita$"o se a/res/entouF por direito e por t=tulo, era dela4 8'nde ou!iu isso: 8Bom, 3uando temos !isitas de menor 5ila, /omo o mer/ador de te/idos, SQeen e os !igilantes dormem sempre no !est=bulo4 )u tambAm durmo a=4 8Agitou o dedo !eementemente4 8 &ara manter a esses ru5i7es a distRn/ia dela4 )la A um tesouro, sabe: Drummond perguntou se a ideia era de Clare ou tin0am sido os 0omens 3ue tin0am de/idido protegB8la4 8Sim, A estupenda, e 5alarei /om ela muito em bre!e dessa irm"4 ' assentimento de Alasdair 5oi r6pido e /ateg9ri/o4 8' irm"o (uli6n di< 3ue trabal0a em e>/esso e 3ue ne/essita um marido4 Agora l0es tem a !o/B de no!o4 )la n"o 3ueria um marido, disso esta!a /erto Drummond4 ,ni/amente se apro>ima!a 3uando l0e ne/essita!a ou 3uando a desgosta!a4 ' 3ue o/orria 5re3uentemente, em espe/ial no 3ue se re5eria ao Alasdair4 8TambAm tem a !o/B4 Alasdair 5i/ou mais erguido e sorriu mali/iosamente4 8Sabia 3ue de menina era muito brin/al0ona: Bertie me /ontou 3ue se !estia /omo um menino para es/apar da abadia e !er os alde"os dan$ar ao redor do 5ogo da /ol0eita4 8Con5unde8te, Alasdair4 )la /onta essa 0ist9ria de seu amiga (o0anna4 Sua m"e se assusta!a de tudo4 Clare tin0a sido a t=mida, in/apa< de !agabundear de noite4 Mas n"o t"o t=mida para derrubar8 se em um leito real4 ' menino 5ran<iu o sobre/en0o /om in/redulidade4 8Mam"e assustada: )ngana8seF A mais !alente 3ue ninguAm4 Drummond se deu /onta de 3ue 3ual3uer menino pensaria o mel0or de seus pais4 &ossi!elmente Clare tin0a superado seus temores: 8)la A !alente, Alasdair, mas n"o l0e pon0a uma lagarti>a debai>o do !estido ou espere 3ue a/ari/ie um animal domAsti/o4 8Sempre gostou das lagarti>as, in/lusi!e de menina4 A irm" Margaret l0e en!iou as /estas 3ue utili<a!a para as /a$ar4
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;o!amente se /on5undia o menino4 8;"o, era (o0anna a 3ue /a$a!a lagarti>as para 3ue se /omessem os insetos do pomar da abadia4 8Mam"e /uida!a do pomar, igual 5a< a3ui4 TambAm a/ari/ia aos /a/0orrin0os e le!a ossos aos /"es 8disse Alasdair /om /on!i/$"o4 Drummond guardou silBn/io4 8&ai: Drummond 5i/ou alerta ante o tom sArio do Alasdair4 8Contou Douglas a !erdade sobre !o/B: Drummond inspirou pro5undamente e /on5iou em 3ue tudo sa=sse bem4 Tornou8se para tr6s, 5i/ando es/arran/0ado sobre o tron/o para 5i/ar de 5rente a Alasdair4 ,ma tBnue esperan$a bril0a!a nos ol0os do mo$o4 8Sim, 5il0o, 5e<8o4 Alasdair apertou a bo/a, uma e>press"o muito similar a de sua m"e4 8)u a/reditei 3ue esta!a no /Au /om os anjos4 )sta!a de !erdade no in5erno: ;a mente do Drummond surgiram imagens 0orrendas e, embora o 5ogo irradia!a /alor, sentiu 5rio4 8)sti!e na pris"o4 8)lton Singer di< 3ue est6 na pris"o, mas s9 s"o os 3uartAis4 )sti!e !o/B em 3uartAis: 8;"o, eu esti!e em um lugar /0amado a Torre de Londres4 8) /omo era estar ali: Sentiu8se so<in0o alguma !e<: Seu primeiro pensamento 5oi imitar no!amente os ensinos de seu pr9prio pai e o/ultar seus sentimentos4 Mas o instinto l0e disse 3ue 5alasse /om o /ora$"o4 8Sim, 5il0o, muitas !e<es me senti so<in0o4 Com os ol0os abertos de preo/upa$"o, Alasdair apoiou uma m"o no joel0o de Drummond em um gesto de /onsolo4 8)u teria es/alado essa torre e teria resgatado, se mam"e me 0ou!esse dito onde esta!a4 Drummond n"o perguntou onde tin0a aprendido Alasdair a sentir /ompai>"o4 )ra uma das muitas boas 3ualidades 3ue Clare tin0a in/ul/ado ao menino4 Drummond pensa!a elogi68la por isso4 8Sua m"e n"o sabia 3ue eu esta!a ali4 )la a/redita!a 3ue eu444 8&ro/urou pala!ras sua!es4 8)les teriam 5eito em peda$os: 's guardas de Drummond l0e tin0am amea$ado 5re3uentemente /om Do destino da prin/esa galesaE, /omo denomina!am ao desmembramento4 +n/lusi!e agora Drummond sentiu um estreme/imento4 8Sua m"e a/redita!a 3ue me tin0am en5or/ado4 8&or 3ue: 8&or3ue lutei /ontra o !el0o rei4 8Mas eu /0orei 3uando o rei morreu e re<ei por sua alma4 Drummond tin0a amaldi$oado ao monar/a diariamente e /om mais 5re3uBn/ia ainda tin0a desejado 3ue 5osse ao in5erno4 8' !el0o )duardo odia!a aos Ma/3ueen4 8Mam"e di< 3ue o 9dio n"o A moti!o para 3ue um 0omem morra, espe/ialmente se ti!er uma 5am=lia 3ue l0e sentir6 5alta de4 De !o/B sentimos muita 5alta4 TambAm tin0a /onser!ado !i!a a lembran$a de Drummond4 Se /onsiderasse os a/onte/imentos do passado, a3uilo era um presente imere/ido4 8)u tambAm senti suas 5altas4 Tornando8se para tr6s, Alasdair rodeou o tron/o /om seus bra$os4 8Capturou8l0es o rei: 8Sim4 #oi um dia negro para os Ma/3ueen4 Meu /l" le!a!a dias liberando es/aramu$as /om seu e>Ar/ito, mas a sorte nos abandonou e nos separaram4 8' 3ue o/orreu:
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;a mente do Drummond se a/umularam lamenta$7es e t6ti/as mel0ores4 8Superaram8me em nHmero4 ,m gesto de /epti/ismo 5e< 3ue Alasdair pare/esse meigamente jo!em4 8&or 3uantos 0omens: AtA esse dia, Drummond se tin0a !isto a/ossado por seu julgamento err@neo4 8*inte a um4 8Mas lutaram /ontra /in3uenta b6rbaros !iJings para sal!ar a Santa rel=3uia da igreja4 Como n"o puderam a/abar /om um simples pun0ado de ingleses: )m /ompara$"o /om a 56bula, a !erdadeira 0ist9ria se /on!ertia no 3ue realmente era: o engano t6ti/o de um jo!em desesperado4 8Min0a espada se rompeu e meu /a!alo se lesou4 8&odiam ter usado sua adaga4 Com ela matou o terr=!el ja!ali4 Sabendo 3ue a dis/uss"o podia /ontinuar durante 0oras, Drummond disse: 8&ode 3ue sua m"e ten0a adornado a 0ist9ria da /a$a do ja!ali4 8+sso 5oi o 3ue disse o o5i/ial P64 Drummond se irritou4 amsaT pagaria por seu pe/ado de omiss"o, por n"o 5alar do /rime de /obi$ar C esposa de outro 0omem4 8;o 5uturo, Alasdair, 5ar68me /aso , n"o ao o5i/ial P64 )le assentiu4 8&ode 3ue ainda n"o saiba, assim A mel0or 3ue te diga isso4 Sou um menino inteligente e 56/il de edu/ar4 8?uem te disse isso: 8'u!i mam"e di<er ao irm"o (uli6n4 8)sta!a es/ondido detr6s da porta: #i/ou r=gido de !irtuosa indigna$"o4 8)sta!a no sal"o repassando min0as /ontas4 A porta esta!a aberta4 8Suas /ontas: 8Sim4 Amadure$o para meus seis pintin0os e a!eia para meu p@nei4 Ten0o 3ue estar preparado para a idade !iril4 8?ue /lasse de 0omem a/redita 3ue /0egar6 a ser: +mitando a seus maiores, o menino se es5regou o 3uei>o4 8AlguAm 3ue respeita Cs pessoas, a/redito4 8L um ideal elogi6!el4 Todo sArio, Alasdair /ru<ou os bra$os sobre o peito4 8,m 0omem de!e proteger aos pobres, os doentes e os arrependidos4 Soa!a t"o e>periente do mundo 3ue Drummond n"o p@de resistir a di<er: 8Sabe muito do arrependimento: Alasdair suspirou e ol0ou o /Au4 8S9 3ue sou um pobre e>emplo nisso4 Drummond se arran0ou a bo/0e/0a para o/ultar um sorriso4 8Bem dito4 8&ai: ?uando !oltarmos, 5alar6 /om mam"e dessa irm"<in0a para mim: )la n"o mostra interesse em me /onseguir uma4 8Tratarei de 5a<B8la mudar de opini"o4 8Me le!ara tambAm Cs terras altas: Drummond !a/ilou4 's son0os de !oltar para seu lar e a sua 5am=lia tin0am mantido /om esperan$a durante as desoladoras noites na3uela maldita torre4 Agora a )s/9/ia l0e esta!a proibida, a n"o ser 3ue desa5iasse ao no!o rei4 Se o 5a<ia, Alasdair se /on!erteria no 5il0o de um traidor e Clare na esposa de um 5ugiti!o4 A menos 3ue )duardo ++ inter!iesse4 )staria de a/ordo em ignorar a
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5uga do Drummond se l0e dispensa!a seus 5a!ores de no!o: )staria ela de a/ordo: &or 3ue o tin0a mimado tantos anos atr6s: 'u 5oi o antigo roman/e, /omo Drummond tin0a re5letido 5re3uentemente, um s9 ato le!ado a /abo /om o Hni/o 5im de en!ergon0ar a um /0e5e es/o/Bs jo!em e popular: Drummond se desesperou, por3ue o 3ue em tempos tin0a sido um resultado ine!it6!el agora se trans5ormou em um /ompli/ado dilema4 8Me le!ar6, pai: Drummond e!itou o assunto: 8#a< muito 5rio ali para 3ue possa nadar4 8' 3ue 5a<em os meninos para di!ertir8se no !er"o: Di!ertir8se4 Com o )duardo + en!iando e>Ar/ito atr6s de e>Ar/ito /ontra )s/9/ia, a !ida tin0a de!otado es/assas di!ers7es aos meninos das terras altas4 8)stas muito mel0or a3ui, Alasdair4 Drummond sabia 3ue era /ertoF mesmo assim, no mais pro5undo de sua alma se sentiu desleal4 8Me alegro de 3ue esteja a3ui, pai4 Contam8me uma 0ist9ria: ,m /onto de 5adas n"o !aleriaF Drummond 3ueria l0e in/ul/ar ao Alasdair o esp=rito das terras altas4 &ro/urou algum 5eito 3ue pudesse despertar o interesse do menino, mas a maioria de 0ist9rias tin0a um 5inal desgra$ado4 )>/eto uma4 8Contarei8te uma 0ist9ria sobre a l6pide de S/one4 8' 3ue A isso: 8L um blo/o de pedra 3ue em tempos este!e na abadia de S/one4 Seguindo a tradi$"o, os reis de )s/9/ia 5i/am sobre essa l6pide para re/eber a /oroa4 Mas o !el0o rei )duardo le!ou a l6pide e a /olo/ou na abadia do Kestminster4 Ao menos isso A o 3ue todo mundo a/redita4 8) o 3ue o/orreu: 8A= est6 a 0ist9ria, meu ansioso amigo, mas antes 3ue l0e /onte tem isso 3ue prometer 3ue nun/a pronun/iar6 o nome do menino nem re!elar6 seu segredo4 8'P, pai, juro8o4 8Alasdair se e>tasiou4 Logo 5i/ou pensati!o4 8 )u gostaria 3ue mam"e esti!esse a3ui4 Adora as 0ist9rias e A estupenda para guardar um segredo4 8Se depois de ou!i8la 3uer l0e /ontar a 0ist9ria, pode 5a<B8lo4 ' menino ol0ou em dire$"o ao #air0ope /om nostalgia nos ol0os4 8Mam"e sentir6 nossa 5alta4 Segundo sua m"e, Alasdair jamais tin0a passado a noite 5ora de /asa sem ela4 Drummond se sentiu obrigado a perguntar: 8?uer 3ue !oltemos: 8;"o estou /erto, e ainda n"o me /ontastes a 0ist9ria4 8&ode de/idi8lo mais tarde4 Alasdair assentiu4 (o0anna entrou no es/uro !est=bulo e es3uadrin0ou as sombras para assegurar8se de 3ue esta!a so<in0a4 Seus dedos agarraram o pesado 5erro4 ' metal tin0a um tato 5rio e sua!e /ontra sua pele4 ) ino5ensi!o4 As mesas tin0am sido desmanteladas e retiradas e o 5ogo se /oberto4 Segura de 3ue esta!a so<in0a, a!an$ou para a /0aminA4 Antes 3ue pudesse mudasse de opini"o, ajoel0ou8se e a5undou a barra nos /ar!7es4 As 5a=s/as /repitaram4 )la saltou para tr6s para proteger seu mel0or !estido4 A /o!arde 3ue 0a!ia nela a impulsiona!a a desistir4 ;"o podia estar segura de 3ue Drummond se desse /onta da di5eren$a na mar/aF Clare 0a!ia dito 3ue l0e da!a pou/a importRn/ia C mar/a4 Mas e se da!a /onta de 3ue a diminuta espada do ombro da (o0anna esta!a in!estida: ?uando ele entrou na despensa e a /ontemplou en3uanto se ban0a!a, ela tin0a /onseguido /obrir a mar/a /om a toal0a, mas n"o poderia es/ondB8la sempre4 +n/lusi!e embora n"o se desse /onta da di5eren$a a primeira !e< 3ue !isse a mar/a, 5aria8o a pr9>ima !e<, ou a seguinte4 De!ia li!rar8se dela e s9 um 5erro in/andes/ente podia /onsegui8lo4 Mas se a 3ueimadura l0e produ<isse 5ebre, poderia morrer4 ;"o por uma les"o t"o pe3uena, pensou4 De menina tin0a
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sobre!i!ido C 3ueimadura do mar/ado4 )n5ai>aria a no!a 5erida bem e rapidamente e dormiria /6lida e /on5orta!elmente na /ama de Alasdair4 Seu des/on5orto seria m=nimo4 ;"o esta!a no bos3ue despro!ida de ajuda e 5erida mortalmente4 Certamente 3ue n"o4 ;o tempo em 3ue le!aria mol0ar a pluma em tinta, poria a barra sobre a mar/a4 'bs/ure/eria o Hni/o rasgo 5=si/o 3ue a assinala!a /omo (o0anna Benison4 Seu est@mago rangeu4 ;"o tin0a medo da 5erida, mas temia perder sua pr9pria identidade4 )n3uanto suas dH!idas aumenta!am, ol0ou o lar4 A manga da barra se sobressa=a das brasas4 Adeus, (o0anna4 ;"o4 ;"o podia 5a<B8lo4 #inalmente 5ugiu do !est=bulo4 ;a es/ada, agarrou uma to/0a da parede e /orreu a/ima da torre4 ' ar 5res/o agu$ou seus sentidos4 As estrelas titila!am no /Au e a lu< da lua /obria a terra4 &odia ou!ir a aldeia dormir, Cs /riaturas rondar, ao !ento soprar entre as 6r!ores4 )sse lugar tin0a sido sel!agem atA 3ue ela /0egou, e sua gente dolorosamente pobre4 Agora o territ9rio bulia de !ida e prosperidade4 ' guardi"o da porta prin/ipal des/re!eu um amplo ar/o /om sua lanterna4 (o0anna agitou sua to/0a em resposta e logo a /olo/ou em uma bra$adeira4 ' ritual 5amiliar a!i!ou sua sensa$"o de seguran$a, por3ue ia 5re3uentemente a este lugar4 #i/ou melan/9li/a, pensando na prosperidade 3ue se al/an$ou sob sua dire$"o4 'u!iu passos detr6s dela4 Ao !oltar8se, !iu ao Bertie na soleira4 8Deseja /ompan0ia: (o0anna se sentiu transbordada de gratid"o4 8'brigada, Bertie4 )le se situou junto a ela, /om uma /apa posta e outra na m"o4 8Tome4 )la agarrou o objeto e a jogou sobre os ombros4 (untos obser!aram a aldeia4 8(ustamente esta!a pensando 3uanto mudou esta terra desde 3ue /0egamos a3ui 8disse ela depois de um silBn/io amig6!el4 8S9 era bos3ue, brejos e pou/o mais4 ) os pessimistas esta!am /ertos de 3ue 5ra/assaria4 ,ma sensa$"o de de!er /umprido a /on5ortou4 ' apoio de Bertie tin0a sido /onstante, um pou/o dado por sentado4 )le tin0a estado a seu lado em todos os momentos di5=/eis4 &are/ia l9gi/o, portanto, 3ue esti!esse ali agora4 8;"o teria tido B>ito sem !o/B4 8Toli/es 8burlou8se, /om as 5ei$7es suspensas por um sorriso de modAstia4 8&or /ima de tudo, deseja!a um lar pr9prio4 e/orda 3u"o in!ejosa me senti 3uando me inteirei de 3ue Clare se /asaria antes de mim: 'diei ao rei por isso4 8#oi a !ontade de Deus, n"o a de Sua Majestade4 A/redito 3ue essa A tambAm a ra<"o de 3ue pusessem em liberdade ao Drummond4 ' /ora$"o l0e deu um tombo ante a men$"o de seu nome4 Tin0a du!idado de seus sentimentos para ele, mas atr6s dessa noite (o0anna en5renta!a a triste !erdade de 0a!er8se apai>onado pelo Drummond Ma/3ueen4 )m lugar de re5or$ar sua seguran$a, a /erte<a a/res/enta!a peso a sua /arga4 8Mere/e algo mel0or, Bertie4 8Mel0or 3uB: 8en/respou8se ele, agitando o bra$o sobre a mural0a4 8 ,ma propriedade pr9spera: ,m 5il0o robusto: ,ma esposa 5ormosa e /ompetente: Cur!ada pelas dH!idas, (o0anna sentiu !oltar a antiga pena4 8;"o pro/ura!a /umprimentos, Bertie4 )sta!a pensando no 3ue sente em seu /ora$"o4 De!eria ter !isto na mesa4 'utro menos 0omem teria se derrubou sob as 6speras pala!ras do Douglas, mas Drummond pensou primeiro no Alasdair4 8Sente a5eto paternal pelo mo$o4 AlAm disso, A muito inteligente para perder a admira$"o do Alasdair e brigar6 por ela, n"o l0e entende: 8;"o l0e in!ejo sua tare5a4
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8) o 3ue passa /om a sua, ladT Amiga: 8Mere/e8se uma esposa sin/era4 8)nt"o l0e /ontou o 3ue pensa!a 5a<er4 8&elo amor de DeusM 8e>/lamou4 8 ;"o pode l0es apli/ar um 5erro /andente4 ) se l0es d6 5ebre: 8;"o o/orrer64 ' 3ue di<em na aldeia da /al$ada do Drummond: 8Di<em 3ue )duardo ++ de!eria ser /anoni<ado por p@r ao Drummond em liberdade4 Mas insisto em 3ue o 3ue projetam A uma lou/ura4 Sob /ir/unstRn/ias di5erentes ela teria apre/iado o /onsel0o do Bertie4 8)u era pou/o mais 3ue uma menina 3uando !iemos a3ui4 ?uando n"o te es/utei, Bertie: 8Agora4 8;"o posso 5a<B8lo4 8L uma alma boa, (o0anna Benison, e /om o tempo Drummond Ma/3ueen se dar6 /onta disso4 )nt"o poder6 l0e /ontar a !erdade4 8) o perigo 3ue supor6 para a irm" Margaret: ' !el0o rei ordenou 3ue manti!era em segredo o 5ato de 3ue Clare tin0a uma irm" gBmea4 A irm" Margaret l0e deu sua pala!ra4 8&or 3ue e>igiria essa promessa se n"o por3ue sua e>istBn/ia amea$a!a seu reinado: Mas agora est6 morto, e a ninguAm importa4 8)s3ue/em8l0es da essBn/ia da 3uest"o, Bertie4 A irm" Margaret este!e ante min0a tumba e /0orou por mim4 8golpeou8se o peito4 8 Com o po!o inteiro /omo testemun0a, re<ou em !o< alta a Deus para 3ue a/ol0esse a (o0anna Benison no /Au4 A/eitou as /ondolBn/ias das pessoas4 P6 multid"o de testemun0as 3ue jurar"o 3ue (o0anna Benison est6 morta e enterrada4 Se soubesse a !erdade, /rB 3ue a igreja 5i/aria 3uieta e a dei>aria passar sem 5a<er nada: Garanto 3ue tirariam C irm" Margaret toda 5ila e pri!ilAgio4 8A pena a 5e< engasgar8se4 8 ;"o posso permitir 3ue isso o/orra4 )le abriu a bo/a, mas a 5e/0ou e in/linou a /abe$a4 8;"o, ladT Amiga, n"o pode4 L irritante4 )la sabia /omo solu/ion68lo4 S9 pre/isa!a reunir o !alor ne/ess6rio4 ,ma 0ora depois se ajoel0ou ante o lar, /om a /amisa atada C /intura4 +ntrodu<iu os dedos trementes na grossa lu!a de /ouro do /o<in0eiro4 Logo agarrou o 5erro4 A ponta esta!a ao !ermel0o e uma 5ina /oluna de 5uma$a subia dela4 Sentiu a b=lis na garganta e l0e o/orreu uma dH<ia de no!as obje$7es4 Mas a lembran$a da irm" Margaret se imp@s4 esignada e preparada para a dor 3ue l0e aguarda!a, apro>imou8se o 5erro e sussurrou: 8Adeus, (o0anna4 Captulo 12 Drummond se re/ostou /ontra uma amei>eira na borda do pomar e /ontemplou a sua esposa4 Tempos atr6s n"o sabia distinguir o aipo da ur<e e agora a !ia, sentada em uma plata5orma em meio a um labirinto de /ampos 5lores/entes4 Le!a!a um a!ental de lin0o tos/amente te/ido sobre um !estido a<ul desbotado4 Sem tou/a, sujeita!a seus /abelos /om uma 5ita !erde4 Ca=am /omo uma /as/ata dourada por suas /ostas atA debai>o da /intura4 Le!a!a uma lu!a man/0ada na m"o es3uerda e dirigia /om es/asso !igor uma pe3uena p64 Le!a!a o bra$o direito em tip9ia sobre o peito, /omo ele espera!a4 Mas n"o pare/ia gra!emente doente, /omo tin0a repetido SQeen4 A !ia meigamente jo!em e e>/essi!amente tentadora4 &erto dela, )!elTn utili<a!a um restelo /om 5erra determina$"o para /a!ar ao redor de um matagal4 Clare le!antou a /abe$a e suspirou4 )nt"o o !iu4 )ntrou no jardim le!ando em uma bolsa o remAdio 5eito por GlorT4 ' sorriso dela pare/ia 5or$ado e, !ista mais de perto, seus ol0os esta!am in/0ados de 5adiga4 8)n/ontra8te bem, min0a sen0ora: 8perguntou4
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8Muito bem, e !o/B, meu sen0or: Drummond abriu o pa/ote de GlorT e tirou uma ampola4 8;"o beberei essa droga 8disse Clare4 )le se apro>imou4 8Sim o 5ar6, e des/ansar6 atA 3ue GlorT diga outra /oisa4 )la te!e 3ue dobrar o pes/o$o para l0e ol0ar4 8&arte Drummond4 GlorT 5a< uma montan0a de um gr"o de areia4 )n/ontro8me bastante bem4 8)n/ontrar68te mel0or se esti!er deitada e abrigada sob um teto4 Com gesto de /0ateio, ela suspirou e estendeu a m"o enlu!ada4 )le o deu a ampola, e ela a dei>ou /air na /esta4 8#ar68me 5eli< se tomasse agora 8sorriu ele4 De no!o o /abelo l0e /obriu o rosto4 #i/ou a 5a!or do !ento /om um mo!imento lento e /uidadoso4 8Tomarei depois, /om uma 5atia de p"o e 3ueijo4 Men/ionei8l0es 3ue o /o<in0eiro est6 assando uma galin0a /om purB de /astan0as para 0oje: ;en0uma pergunta sobre o Alasdair4 &erdida a pa/iBn/ia, Drummond plantou os pAs4 8Clare, beber6 isso ou l0e 5arei beber isso C 5or$a4 Com irrita$"o re5letida nos ol0os, agarrou a ampola4 Com um mo!imento do polegar 5e< saltar a tampa selada /om /era4 Logo estendeu o bra$o, girou o pun0o e derramou o l=3uido marrom sobre uma par/ela de aipo4 Logo, arrojando a ampola !a<ia a um mont"o de ester/o se/o, disse: 8;"o me obrigar6 a engolir nada, Drummond Ma/3ueen, e menos ainda esta po$"o 3ue adorme/e a mente4 )stupe5ato, ele /ontemplou /omo ela re/ol0ia a p6 e !olta!a para as er!as danin0as4 )!elTn murmurou algo sobre as 5atais /onse3uBn/ias da teima4 8&ro/ure algo 3ue 5a<er em outra parte, )!elTn 8disse Drummond4 +sso pare/eu despertar a Clare4 8Ca!e essa 5ila de 5eij7es man/0ados, )!elTn, ou !olte /om sua 5am=lia4 Drummond 8disse, 5a<endo panelas e e>agerando seu papel de sen0ora4 8 Sou per5eitamente /apa< de dirigir a meu pessoal4 Meu Hni/o trabal0o a3ui A !adiar e A /erto 3ue !o/B tBm tare5as mais importantes, /omo /on/eder uma audiBn/ia ao Lorde Douglas4 )m outras /ir/unstRn/ias ele teria re/ebido /om gosto a3uele sutil desdobramento de sensualidade4 Guardando a lembran$a, ol0ou a )!elTn e apontou a torre /om a /abe$a4 A don<ela jogou a en>ada ao ombro4 8Meu sen0or, es3uento o /aldo 3ue a sen0ora re/0a$ou: 8Comerei 3uando 5i<er outro 85oi a /olAri/a resposta da (o0anna4 Drummond assentiu4 A don<ela partiu do jardim4 )le estendeu a m"o4 8*amos, Clare4 As gotas de suor salpi/a!am suas sobran/el0as e os ol0os pare/iam 5undos de sono4 8 ogo8te 3ue n"o se preo/upe /omigo, meu sen0or4 )u n"o me mur/0o /omo sua noi!a444 /omo eu 3uando era sua noi!a444 /omo 5aria uma noi!a4 'P, maldito sejaM Seu embrul0ado dis/urso o /on!en/eu de 3ue sua esposa se en/ontra!a mal4 Con5iando em poder /on!en/er8la de 3ue entrasse na /asa, dobrou a /intura e l0e to/ou o ombro4 8Se le!ante4 )la retro/edeu /om e>press"o de dor4 )le a agarrou em bra$os /om /uidado de n"o to/ar a <ona 5erida4 Tin0a o rosto de /or /in<a e os ol0os obs/ure/idos pela dor4 8Clare: )la a5undou a /abe$a em seu ombro mas n"o disse nada4 Atra!As do te/ido de sua tHni/a ele sentiu sua respira$"o /6lida e angustiada4 Le!a!a o pun0o direito t"o apertado entre eles 3ue os n9dulos se puseram bran/os4 )le saiu do jardim pelo 3ual serpentea!a um atal0o le!ando8a em bra$os, os /abelos dela pendurando sobre seu bra$o e penteando as 5lores, e a subiu pelas es/adas da torre4 Drummond
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abriu a porta de seu 3uarto de uma patada e a depositou na /ama4 )la tentou sentar8se4 L0e p@s a m"o no 3uadril4 8#i3ue 3uieta4 8)st6 e>agerando 8disse ela /om !o< lenta4 8Agrada8me4 Come$ou a l0e re/ol0er o /abelo, 3ue /0eira!a a manjeri/"o e tomil0o e tin0a o tato de seda4 Tin0a o pes/o$o en!olto em tiras de sua!e te/ido bran/o e, C direita, !ia8se a pele8!ermel0a e in5lamada4 8,ma !endagem a=: GlorT 0a!ia dito 3ue a 5erida era no ombro4 8;"o A nada4 8)nt"o, por 3ue todo mundo, do aprendi< do 5erreiro atA a menina dos gansos, teme por sua re/upera$"o: 'l0ou8o atra!As da /ortina de seu /abelo4 8&or3ue a menina dos gansos A a irm" de GlorT e o aprendi< se preo/upa em e>/esso4 ?uando /onseguiu apartar a massa de seus /abelos, Drummond perguntou: 8' 3ue te o/orreu: L0e ol0ou o pes/o$o4 8'ntem C noite me o/orreu tomar um /opo de leite 3uente e, ao ir 5a<er , o 5erro do a3ue/edor es/orreu das min0as m"os4 ' jarro se rompeu e dei>ei o lar 5eito um desastre4 Como se l0e preo/upasse o estado do lar4 8'l0e8me e me diga a !erdade4 ' 3ue 5e<: )la 5i>ou o ol0ar em seu 3uei>o4 8,ma 3ueimadura sem importRn/ia4 )le n"o a/reditou4 )la in/linou8se para tr6s e mordeu o l6bio para dissimular a dor /ausada pelo mo!imento4 Depois de respirar pro5undamente umas 3uantas !e<es, disse: 8GlorT a en5ai>ou e n"o gosta 3ue l0e dani5i3uem seu trabal0o4 Sem alterar8se, atirou do /abelo atA 3ue ela se tombou de no!o sobre o /ol/0"o4 8?uero !er o 3ue te tem 5eito4 )la ol0ou a tape$aria da parede4 8)nt"o me assegurarei de te /0amar 3uando tro/ar a bandagem4 De !erdade, Drummond, /urarei8me4 8Sa/udiu a m"o es3uerda atA tirar a lu!a4 Tampando a bo/a dissimulou um bo/ejo4 8 &ro!a!elmente des/ansarei durante um momento4 )le tampou/o a/reditou, mas ao menos tin0a /onseguido tir68la do sol e /olo/68la na /ama4 8;"o perguntaste pelo Alasdair4 )m uma 5ra$"o de segundo passou de estar la/@ni/a a 5i/ar alerta4 8'P, Drummond4 +nterpretou mal seu en/ar/eramento: Conseguiram l0e tran3uili<ar: Drummond n"o p@de /onter um sorriso4 8Sim, tran3uili<ei8o4 (6 sabe 3ue sou um prestamista !ene<iano4 ,m sorriso /ur!ou os l6bios da (o0anna, mas as p6lpebras se 5e/0a!am4 )le tin0a 5eito esse /oment6rio ir@ni/o o dia de sua /0egada ao #air0ope4 Tin0a8a !isto /0orar ante a men$"o de seu amiga (o0anna, embora ela tin0a negado 3ue derramasse l6grimas por3ue sentisse 5alta da seu amiga da alma4 8Des/ansa 8a/onsel0ou8l0e4 )la 5e/0ou os ol0os, mas ainda perguntou: 8'nde est6 Alasdair agora: 8)>ibindo8se no atal0o e alardeando sobre sua a!entura4 8Traga8me ele4 Seu tom 5oi t"o majestoso 3ue ele se !iu impulsionado a di<er: 8Como seu dono e sen0or, posso te ordenar 3ue des/anse: 8Sim, mas /omo sua esposa e m"e de seu 0erdeiro, !erei8me obrigada a negar4 )le per/ebeu uma des/on0e/ida seguran$a na 5orma em 3ue pronun/iou as pala!ras Dsua
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esposaE4 8&or 3ue: *oltando a /abe$a em outra dire$"o, (o0anna murmurou meio sonolenta: 8&or3ue ne/essita de um ban0o e la!ar a /abe$a4 8Apertou a bo/0e/0a /ontra os len$9is4 8 ) tomar suas li$7es4 Drummond sorriu ao !B8la mo!er8se /omo um gatin0o4 8'/uparei8me disso4 #i/ou dormida, /om os l6bios ligeiramente separados e o bra$o des/ansando ainda entre seus seios4 ;"o tin0a tido ne/essidade da po$"o para dormir4 Agarrando um ban/o de debai>o da janela, Drummond se sentou e a /ontemplou dormir4 )m repouso pare/ia um anjo, seus /abelos 5ormando um 0alo e a bo/a /ur!ada em um bonito4 Mas ele sabia a pai>"o terrestre 3ue podia inspirar sua bo/a4 e/ordou a primeira !e< 3ue !iu a Clare a Bendita, /omo a /0ama!am4 &or seu aspe/to 5=si/o, tin0a sido uma es/ol0a per5eita para um /0e5e es/o/Bs j6 3ue seu /abelo loiro e suas elegantes 5ei$7es podiam /on5undir 5a/ilmente /om os da nobre<a es/o/esa4 Alguns 0omens de seu /l" du!ida!am da !era/idade da a5irma$"o do !el0o rei de 3ue pro/edia de uma boa 5am=lia de Lan/aster4 Seus parentes /ompararam sua majestosa bele<a /om a das mul0eres da /asa real es/o/esa do DunJeld4 Mas essas eram s9 5o5o/as do /l": todos os 5il0os DunJeld eram /on0e/idos, sal!o as m=ti/as 5il0as gBmeas de Ale>andre +++, e in/lusi!e os mais peritos espi7es de )duardo + tin0am sido in/apa<es de lo/ali<ar a essa origem 3ue s9 e>istia na 56bula4 Drummond pensou nas 0ist9rias 3ue ela in!entou a respeito dele, 0ist9rias aduladoras, emo/ionantes e destinadas a 5omentar a lenda4 Logo pensou em seu terr=!el pe/ado de adultArio4 A angHstia embargou sua alma4 Ti!esse sido mel0or perder o bra$o da espada 3ue ter uma esposa in5iel, espe/ialmente uma 3ue tin0a dormido /om o 5il0o do Martelo dos )s/o/eses4 Alguns das terras altas tin0am /omparado a desgra$a /onjugal do Drummond /om a de LleQlTn #aQr4 Mas o grande pr=n/ipe do Gales se /asou /om Siub0an, a 5il0a de um rei4 )ssas mesmas 5o5o/as disseram 3ue a in5idelidade da prin/esa se de!ia Cs 5arras de seu pai e a seu pr9prio nas/imento ileg=timo4 ;ada se sabia da lin0agem de Clare, e>/eto o 9b!io4 Seus pais tin0am sido muito 5a!ore/idos, mas uma desgra$a des/on0e/ida a tin0a dei>ado aos /uidados da Coroa4 A pobre<a de sua 5am=lia se trans5ormou na pro!idBn/ia dos Ma/3ueen, por3ue tin0a /0egado /om um dote de pa< entre a +nglaterra e )s/9/ia4 +n/lusi!e depois de entregar sua m"o a Drummond, o !el0o rei )duardo n"o 0a!ia dito mais a respeito dela4 ) /omo um /er!o no /io, o re/Am /asado Drummond se mostrou mais interessado em montar a sua /er!a 3ue em interrogar ao rei sobre sua lin0agem4 ' gra/ioso era 3ue Drummond tin0a plantado sua semente e, atra!As dela, tin0a assegurado a sua pr9pria lin0agem4 Alasdair era a pro!a irre5ut6!el disso4 &ro/ura problemas e os en/ontrar6, pensou4 )sta!a /ome$ando a admir68la, muito a seu pesar4 A 5im de rebater essa debilidade, bus/ou8l0e de5eitos4 )n3uanto a ol0a!a dormir t"o pa/i5i/amente /omo os anjos aos 3ue se pare/ia, perguntou8se se teria /on5essado seu pe/ado e re/ebido a absol!i$"o4 Teria sido o irm"o (uli6n o 3ue teria irradiado sua /on5iss"o a Deus: Drummond se retor/eu de ira ao pensar 3ue alguAm de #air0ope soubesse 3ue ela o tin0a /on!ertido em /orno4 Mas /ertamente n"o sabiam, por3ue essa gente a 3ueria e respeita!a4 Do momento em 3ue Drummond e Alasdair /ru<aram as portas essa man0", tin0am re/ebido detal0adas not=/ias sobre a 5erida de Clare4 A preo/upa$"o emoldura!a as /aras dos alde"os e /a$adores e tin0am rogado a ele 3ue ordenasse /uidar8se e seguir os /onsel0os de GlorT4 S9 a pro>imidade de um e>Ar/ito e o Long5elloQ l0e tin0a impedido de ir a ela diretamente4 A rea$"o de Bertie Stapledon tin0a sido enigm6ti/a, j6 3ue tin0a ol0ado ao Drummond de
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5orma a/usadora, /omo di<endo 3ue a 5erida era /ulpa dele4 Drummond parou de pensar em Bertie e to/ou a bo/0e/0a dela para /ompro!ar se tin0a 5ebre4 Sua pele esta!a 5res/a ao tato4 Tran3uili<ado e sentindo8se in/apa< de resistir a atra$"o de seu /abelo, a/ari/iou a espessa juba, deleitando8se /om sua te>tura sedosa e sentindo o estran0o aroma das er!as de /o<in0a4 ' ressentimento de Drummond /ome$ou a derrubar8se, /omo /ada !e< 3ue a tin0a beijado ou tin0am /ompartil0ado um momento de /amaradagem4 +maginou a si mesmo embalando sua /abe$a e l0e dando a /ol0eradas um /aldo nutriti!o4 *iu a si mesmo /omo o marido apai>onado, repartindo ordens aos /riados e e>igindo a GlorT 3ue /urasse a sua esposa ou se ateria Cs /onse3uBn/ias4 +maginou /on!ales/ente e a si mesmo /on!e>o a seu lado, abra$ando8a e murmurando pala!ras de /onsolo4 A sua !e<, l0e de/lara!a seu amor e di<ia 3ue nun/a teria outro 0omem4 ;en0um outro4 )>/eto um pr=n/ipe ou um rei444 Maldita seja, pensou4 Clare possu=a su5i/iente bele<a para a/ender seu desejo4 ' des/on/ertante eram as 5ormas inesperadas em 3ue l0e agrada!a4 Mas ele des5ruta!a /om sua aguda inteligBn/ia e seu senso de 0umor, assim /omo /om suas maneiras diretas e sua integridade4 DCaramba /om seus tra$os admir6!eisE, grun0iu a si mesmo, e jurou n"o /ompartil0ar sua /ama atA 3ue es/lare/esse sobre o seu antigo amante4 )m outubro a le!aria a /astelo do Douglas no Dum5ries e a apresentaria ao )duardo &lantagenet, 3ue estaria de !isita4 Se o no!o rei 0a!ia dito a !erdade sobre sua rela$"o amorosa /om Clare, Drummond saberia /om seguran$a4 Se ela atua!a /om de/oro e demonstra!a 3ue )duardo ++ tin0a mentido, Drummond estudaria a possibilidade de perdo68la4 Mas se /ompro!a!a 3ue suas suspeitas eram /ertas, e ela demonstrasse muita simpatia por seu antigo amante, Drummond aguentaria a situa$"o e logo, 3uando todos esti!essem dormindo, agarraria ao Alasdair e iria Cs terras altas4 Morgan e Long5elloQ se dirigiriam ao norte a seu pr9prio passo4 Se o rei )duardo l0e seguia, arris/a!a8se a reatar a guerra /om a )s/9/ia4 Drummond aposta!a 3ue o re/Am /oroado rei e!itaria o /on5lito, por3ue nem tin0a os re/ursos para 5inan/iar outro assAdio a )s/9/ia nem a lealdade de 3ue go<a!a seu pai nas tropas4 )m tro/a, os das terras altas, depois de saber o trato 3ue tin0a re/ebido Drummond dos ingleses, /lamariam !ingan$a4 +maginando o derramamento de sangue 3ue se produ<iria, Drummond se remo!eu no ban/o4 As pernas da madeira rangeram sonoramente4 )la abriu os ol0os4 Sempre tin0a sido lenta despertando4 Seus ol0os repararam nele4 8D6 m6 sorte ol0ar a uma mul0er en3uanto dorme4 8Seu amiga Meridene esta!a a/ostumada a di<er isso4 8;"o A mais 3ue uma es/o/esa supersti/iosa4 8)ra uma resposta amistosa4 )la /ome$a!a a dar8se /onta de 3ue uma /on!ersa resulta!a t"o 56/il /omo /uidar de um jardim4 8;em todos est"o submetidos a nossos temores4 A !ia /ansada mas n"o aturdida4 8A 3uB est6 obrigado, Drummond: Considerando 3ue tin0a estado ruminando a possibilidade de outra guerra entre a +nglaterra e )s/9/ia, Drummond dirigiu seus pensamentos para ela4 8)stou obrigado a 5a<er /om 3ue se re/upere, para 3ue seu 5il0o dei>e de miar /omo um gatin0o perdido, /omo diria SQeen4 )la sorriu, mas seus ol0os irradia!am pou/o 0umor4 8Assim, se o menino 5or uma molAstia, A meu 5il0o4 )m tro/a, 3uando se /omporta bem, A um ramo da poderosa 6r!ore Ma/3ueen4 Senso de 0umor4 &ensamento r6pido4 )sposa in5iel4 Maldita 5osse por re/ordar todas suas pala!ras e as 5a<er engolir4 Maldito 5osse ele por le!68la a esse 3uartoF resulta!a muito atraente em sua /ama4 8Sim, e me pergunto /omo o aguenta uma !e< ao mBs, 3uando suas menstrua$7es l0e mandam
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C /ama4 Abriu a bo/a da surpresa, mas logo se rela>ou4 8Disse8l0es isso, j6 n"o so5ro /omo esta!a a/ostumado4 )le n"o tin0a prestado aten$"o e agora, surpreso, e>aminou suas 5ormas esbeltas e 5emininas4 8&erdeste a /apa/idade de ter mais 5il0os: )la deu a !olta, murmurando: 8;"o4 S9 A outra bBn$"o do nas/imento do Alasdair4 )stou per5eitamente /apa/itada para a maternidade4 De no!o, o sono a re/lamou4 A seguinte !e< 3ue (o0anna despertou, o sol esta!a bai>o e Drummond seguia sentado em um ban/o junto C /ama4 Tirou8l0e 5ol0as do /abelo4 )la 5e/0ou os ol0os para 3ue ele a/reditasse 3ue seguia dormida4 ' ombro l0e palpita!a sem piedade, /omo se o 5erreiro a esti!esse golpeando /om uma ma$a 3uente4 Tin0a esperado sentir dor mas n"o a3uela dor 3ue l0e /0ega!a atA os ossos4 &ensando8o bem, seu plano tin0a sido de5eituoso desde o /ome$o4 ' !est=bulo esta!a muito es/uro e o 5erro muito 3uente4 A dor a 5e< soltar um gemido4 Algo to/ou seus l6bios4 8Bebe 8disse a sua!e !o< do Drummond4 ;o momento em 3ue uma gota da beberagem de GlorT, de sabor almis/arado, to/ou a l=ngua da (o0anna, ela in/linou8se para tr6s4 ,ma sensa$"o de rasg"o l0e per/orreu o ombro e a dor l0e disparou por um lado do pes/o$o4 A es/urid"o estreitou sua !is"o e se sentiu des!ane/er4 8Clare: (o0anna es/utou o nome de sua irm" atra!As de um tHnel de dor4 )sta!a !i!a, por3ue ninguAm mais C 5rente a /0amaria Clare4 8&o$7es n"o4 [gua4 8Tem dores4 'brigou8se a abrir os ol0os e !iu os sedutores ol0os a<uis dele4 ' gesto de sua bo/a mostra!a desgosto4 De no!o a ampola to/ou seus l6bios4 8Beba isso )la /on0e/ia os e5eitos da3uela droga, in/lusi!e em um 0omem adultoF no ano anterior tin0a /on!ertido a (o0n Pandle em um penitente 3ue balbu/ia!a4 Tin0a /on5essado todo delito, desde roubar marmelos atA des5rutar !endo uma mul0er nua4 (o0anna Benison tin0a segredos muito mais pe/aminosos e pretendia 3ue seguissem sendo8o4 Apertou os l6bios e suportou a dor4 ?uando /edeu o su5i/iente, disse: 8[gua, Drummond, por 5a!or4 )stou resse/ada4 )le !a/ilou, l0e e>aminando o rosto /om o ol0ar, pro/urando a !erdade4 Se ela se arreda!a, ele pin$aria mais pro5undamente e, embora o /Au a ajudasse, n"o tin0a 5or$as para manter seus segredos muito tempo4 euniu a 5or$a ne/ess6ria para l0e de!ol!er seu ol0ar in3uisiti!o4 )nt"o !iu um 0omem 3ue tin0a dei>ado /air suas barreiras, e adi!in0ou uma alma 5erida e preo/upada4 *iu um 0omem 3ue tin0a !i!ido sete anos em uma /ela sem ninguAm 3ue pronun/iasse seu nome amiga!elmente ou pro/urasse seu /onsel0o4 *iu um 0omem a/ossado por misArias insuport6!eis4 &oderia o /on!en/er de 3ue ela /ompartil0aria sua /arga: Se o amor era o meio, teria B>ito4 Sua !is"o se nublou /om as l6grimas e estendeu a m"o para ele4 Seu ombro a aguil0oou4 )le se en/ol0eu, mas ela n"o soube se pela surpresa ante seu grito ou de5endendo8se de seu ol0ar4 ' momento do des/obrimento tin0a passado, igual a uma nu!em 3ue /ru<a por diante da lua, (o0anna 5i/ou /om uma sensa$"o de !a<io e uma dor palpitante4 Dolorida, o !iu tampar a ampola e tirar um jarro de estan0o4 ,tili<ando seu bra$o es3uerdo, endireitou8se o su5i/iente para beber4 Apro>imou o jarro aos l6bios, /om ol0ar es3ui!o4 )le tin0a direito a l0e o/ultar suas emo$7es, igual a ela tin0a direito a l0e perseguir de no!o, e o 5aria4 Tin0a a inten$"o de /onstruir uma !ida /om esse 0omem, e agora /ome$a!a a /ampan0a para gan0ar seu a5eto4 A mar/a re!eladora tin0a desapare/ido4 )la era sua esposa e esta!a destinada
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a en/0er suas ne/essidades 5=si/as4 ?uase tin0a terminado de beber o /aldo 3uando re/uperou o ra/io/=nio e se deu /onta das /onse3uBn/ias de ingerir tanto l=3uido4 Ao momento, sentiu a ne/essidade de ali!iar8se4 Le!antando o 3uei>o, 5e<8l0e saber 3ue j6 tin0a tido o bastante4 Desli<ou uma m"o pelas /ostas e a tombou sua!emente sobre o /ol/0"o4 Seu rosto 5i/ou a uns /ent=metros da dela4 Drummond /0eira!a a madeira 3ueimada e a uma noite passada no bos3ue4 8P6 ternura em !o/B, Drummond Ma/3ueen4 )le liberou seu bra$o e se entrete!e dei>ando o jarro no /0"o4 8)st6 5erida4 )la se arris/ou, /on5iando em enterne/B8lo4 8Algumas 5eridas n"o s"o t"o e!identes, n"o A /erto: +gual a se 5e/0am as !ene<ianas ante uma tormenta, assim /obriu ele sua !ulnerabilidade4 8;em se /uram t"o 5a/ilmente4 )s5or$ando8se em ser simp6ti/a, disse: 8A 3ue /0eiro: 8A manjeri/"o e444 8apro>imou8se uma me/0a de seus /abelos ao nari< e 5arejou4 8 Ceri5olio4 Tem um nin0o no /abelo4 ;o jardim tin0a simulado des/on0e/imento 3uando ele reparou em sua 0abilidade /om as er!as4 +n/lusi!e tin0a arran/ado um manjeri/"o para demonstr68lo, mas gra$as a bo/a da )!elTn os intentos de (o0anna para imitar a sua irm" tin0a sido !"4 8?uanto tempo a/redita 3ue poderia o/ultar a !erdade: A (o0anna o /ora$"o deu um tombo4 Sabia4 (usto 3uando tin0a en/ontrado o !alor ne/ess6rio para destruir a Hltima pro!a de sua !erdadeira identidade4 Mas /om gosto so5reria de no!o a mesma dor se isso signi5i/a!a 3ue podia l0e di<er a !erdade e es/utar seu nome pronun/iado sua!emente por um 0omem 3ue tenta!a o/ultar sua bondade e !ulnerabilidade sob sua aparBn/ia de guerreiro4 8Clare: Seu temor se ali!iou para ou!ir o nome de sua irm"4 +n/lusi!e ao rela>ar8se (o0anna soube 3ue algum dia teria 3ue l0e /ontar a !erdade4 Mas ainda n"o4 ;"o podia arris/ar8se en3uanto n"o l0e ti!esse roubado o /ora$"o4 8?uanto tempo pensa!a me o/ultar a !erdade: )s5or$ando8se por a/0ar uma resposta apropriada, (o0anna es/ol0eu uma resposta igual de genAri/a4 8Tanto /omo pudesse4 8&or 3ue: 8#oi um a/idente estHpido4 Sua e>press"o /autelosa se sua!i<ou4 8) !o/B gosta de se passar por uma estHpida: 8Assim A4 ' ol0ar dele se dete!e em seu ombro4 8' 3ue o/orreu: 8#ui torpe e des/uidada /om o 5erro de es3uentar4 8*o/B: *o/B torpe e des/uidada: 8imitou o a/ento da )!elTn4 8&osso ser di5erente, Drummond, mas n"o perdi meu orgul0o4 8Sorriu /om triste<a4 8;"oF tripli/aste8o, e sua teimosia tambAm4 &or 3ue, se n"o, 5aria /aso omisso do ris/o de in5e/$"o: ' /ansa$o a assaltou, mas esta!am 5alando /orrentemente de um assunto relati!amente /erto4 8;"o 5alastes realmente /om GlorT, pois do /ontr6rio saberia 3ue ela /on5ia em 3ue min0a 5erida n"o se in5e/te4 8 ealmente nun/a l0e pus os ol0os em /ima a dessa es/orregadia GlorT4 Como diria SQeen 8imitou ironi/amente o a/ento lo/al do /a$ador8, a mo$a re!oa /omo uma mos/a sobre um mont"o
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de ester/o 5res/o4 8)nt"o /0ame os /orneteiros 8disse uma !o< 5amiliar e irresist=!el da porta4 8 &are/e 3ue Sua Majestade SQeen Pandle admitiu 3ue pensa /omo o real inseto 3ue A4 Drummond se !oltou para a porta4 Como (o0anna espera!a, os ol0os l0e aumentaram da surpresa ante sua primeira imagem da ins9lita GlorT oade4 Captulo 13 Como sempre, (o0anna des5rutou da rea$"o de um estran0o ao !er pela primeira !e< a GlorT4 Desa5iando o /ostume, le!a!a seu ondulado /abelo /astan0o mais /urto 3ue a maioria dos 0omens4 )ra t"o ligeira /omo uma ga<ela em um prado4 Di<ia8se 3ue en3uanto o irm"o (uli6n se o/upa!a das almas do #air0ope, GlorT, 06 seus GV anos, o/upa!a8se de seus /orpos e pun0a a pro!a sua pa/iBn/ia4 Sem estar atada a ninguAm, essa mul0er aberta tin0a ol0os /in<a e pele p6lida4 Seu nari< arrebitado e as altas ma$"s do rosto esta!am salpi/ados de sardas4 ;este dia le!a!a umas meias /or !erde e uma tHni/a atA os torno<elos, aberta aos lados e bordada /om ar/o8=ris sobrepostos4 A un0a de seu indi/ador direito era despropor/ionalmente larga4 &ara /olo/68la onde n"o de!ia, /on5orme gosta!a de di<er ao SQeen4 Le!a!a no bra$o uma das /amisas 5a!oritas de (o0anna e pendurado do ombro uma bolsa /om as 5erramentas de seu trabal0o4 GlorT era independente e 5ran/a e esta!a apai>onada pelo SQeen Pandle4 'l0ou a (o0anna, assentiu apro!adoramente e depois, /om gra/iosos passos, apro>imou8se de Drummond4 )le 5i/ou em pA e a e>aminou dos pAs a /abe$a4 8Desapro!a8me, n"o A assim: 8GlorT se en/ol0eu de ombros4 8 etire8se, para 3ue a !ista de uma mul0er /om /al$a de tart6n n"o o5enda seu orgul0o mas/ulino4 Drummond /ru<ou os bra$os sobre o peito e des/ansou seu peso sobre um pA4 8;"o era meu orgul0o, mo$a, a n"o ser a surpresa de !er 3ue da ordens /om tanta alegria a seus superiores4 (o0anna 5e< uma /areta, por3ue o ino/ente Drummond tin0a /a=do na armadil0a 5a!orita de GlorT4 8&ensa 3ue A superior a mim: 8dobrou8se pela /intura4 8 &ermita8me me apresentar4 Sou GlorT oade, uma mul0er de gosto e ri3ue<a4 Alguns 0omens se en/oleri<a!am, outros 5i/a!am estupe5atos ante seu des/aramento4 Ter6 3ue di<er em sua 0onra 3ue Drummond se mostrou intrigado4 8;"o desejo nem l0e /omer nem l0es roubar o moedeiro, sen0ora GlorT4 Surpreendida, a 0abitualmente 5ormid6!el GlorT ol0ou sua solit6ria un0a larga4 Logo le!antou a !ista4 8' 3ue deseja: Drummond estalou em gargal0adas e disse: 8SQeen tin0a ra<"o a respeito de !o/B4 Seus l6bios se a5inaram4 8SQeen 8repli/ou ela 0asteando sua un0a8 jamais te!e ra<"o em toda sua absurda !ida4 Se/ando uma l6grima de risada, Drummond disse: 8&ermita8me estar em desa/ordo4 Disse 3ue !o/B era a Hni/a mul0er em toda a /ristandade para ele, e 3ue era seu /astigo 3ue Deus l0e ti!esse posto a3ui4 Como uma aran0a sobre um es/ara!el0o re/Am apan0ado, ata/ou subitamente: 8*os rogo 3ue me diga onde, segundo seu mapa, est6 a Cristandade4 ;os !entres in/0ados de bebBs 5amintos: ;os ol0os in/0ados de Maggie Singer: *oltando8se, Drummond ol0ou a (o0anna, ar3ueando as sobran/el0as4 )la se sentiu obrigada a di<er: 8Continue a seu pr9prio ris/o, meu sen0or4 A sen0ora de5ende a todas as mul0eres /ontra as maldades dos 0omens, e estran0a !e< perde4
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Drummond se dirigiu no!amente a GlorT: 8's 5amintos s"o alimentados rapidamente e os /ulpados /astigados4 )la le!antou os bra$os 8) ter6 3ue dar gra$as a seu Deus por isso: 8Deus responde Cs ora$7es do 0omem4 8' 0omemM 8GlorT assentiu, mas (o0anna sabia 3ue sua /on5ormidade pressagia!a um insulto maior4 8 ' 3ue 5a< /om 3ue os 0omens sejam mel0ores 3ue as mul0eres para 3ue Deus 5ale diretamente /om eles: #alam uma l=ngua di5erente, !o/B e Deus: 8Di<8se em um sentido mais amplo 8resmungou ele4 8 Mas de!em /on/eder 3ue Deus 5a!ore/e ao 0omem4 Criou8l0e primeiro4 8) 5e< um pobre trabal0o, assim /orrigiu seu engano4 8plantou8se as m"os nos 3uadris4 8 Ante !o/B !B sua per5ei$"o: uma mul0er4 8Deus deu ao 0omem mais 5or$a4 8L ob!io4 85i/ou pensati!a, algo 3ue normalmente 5a<ia /om 3ue os 0omens /orressem a 5i/ar a sal!o /om uma mul0er d9/il ou um bom gole4 8 Assim podem empun0ar sua espada e l0es dar tapin0as nas /ostas uns aos outros /elebrando sua bendita /amaradagem: 8Deus 5e< ao 0omem para um 5im mais ele!ado4 8,m 5im mais ele!ado di<4 epassemos seus ele!ados 5ins4 8Com a un0a, deu8se um golpes no =ndi/e da outra m"o4 8 ;"o podem parir4 8deu8se outro golpes no dedo do meio4 8 ;"o podem sobre!i!er a uma tarde sem 3uatro /ane/as de /er!eja4 8Com gesto de 5rou>id"o, le!ou8se o dorso da m"o C 5rente4 8 ;"o podem suportar uma 5ralda suja nem as dores do parto4 )n/oleri<ado, mas dissimulando8o, Drummond disse: 8' 3ue !o/B pode suportar, sen0ora GlorT: GlorT tran3uili<ou a sua presa 5erida: 8?ue am6!el de sua parte perguntar 8ronronou4 8 &osso suportar um dia sem ol0ar a /ara de ester/o do SQeen Pandle4 ,m pou/o apa<iguado, Drummond adotou sua postura in5ormal4 8#ala8l0e assim: 8;"o 5alo /omo ele absolutamente se posso e!it68lo4 Suas ideias s"o t"o tor/idas /omo /on5usa A a 5ala de seu galAs4 ,ma 3ueda ao nas/er, supon0o4 Agradaria8me l0e e>ilar na ;oruega: 8Agradarei8te /on5orme me agrade , sen0ora GlorT4 Meu nome A Drummond Ma/3ueen, sen0or deste dom=nio e protetor desta mul0er 5erida a 3uem ao pare/er es3ue/emos4 A3uela resposta sensata e edu/ada surpreendeu a GlorT, o 3ue a/entuou sua bele<a terrena4 8L0e aponte um tanto, meu sen0or 8/on/edeu amiga!elmente4 8 Se me des/ulpar, atenderei a min0a sen0ora4 8Depois de 3ue desa5iaram min0a dignidade: 8riu, mas mais de si mesmo 3ue dela4 8 ;"o, GlorT4 #i/arei e emprestarei toda a ajuda 3ue um 0omem dAbil pode o5ere/er4 A bo/a do GlorT se /ur!ou pela risada, re!elando o 3ue SQeen /0ama!a as /o!in0as do pr9prio diabo4 8Conseguiu /olo/68la na /ama, meu sen0or4 Di5i/ilmente se poderia /onsiderar um trabal0o dAbil em nen0uma /on5raria de 0omens4 Com sorte poder6 se unir a ela no leito em uma 3uin<ena4 8GlorTM 8e>/lamou (o0anna 5uriosa4 8&ossi!elmente em uma semana 8/orrigiu8se, sentando8se na borda da /ama4 (o0anna pensou 3ue Drummond n"o a tin0a ou!ido ou 3ue n"o l0e interessa!a4 8Como est6, min0a sen0ora: 8perguntou GlorT4 8 ;"o tomou a po$"o para dormir4 (o0anna engoliu4 8;em o 5arei4 8C0amou8a de beberagem para adorme/er a mente 8disse Drummond a GlorT4 GlorT se en/ol0eu de ombros e ajudou a (o0anna a sentar8se4 )star deitada tin0a dado um
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al=!io a sua dor, mas agora a dor !oltou8se maior4 Drummond se adiantou para o5ere/er sua ajuda, mas muito tarde4 8Arrumei seu !estido 8disse GlorT, sustentando8o em alto4 Tin0a8l0e tirado a manga direita e o pes/o$o e agora se 5e/0a!a a um lado /om 5itas4 ' desen0o do !estido 5a/ilitaria as partes da 5erida4 8?ue inteligente 8disse (o0anna, posto 3ue agora n"o teria 3ue despir8se atA a /intura diante de Drummond4 8Ajudarei4 8Drummond estendeu a m"o para os 5e/0os do /asa/o de (o0anna4 8;"o se preo/upe, meu sen0or4 GlorT e eu nos !alemos so<in0as4 Dirigiu8l0e um ol0ar sua!e4 'brigada a mo!er8se ou a l0e desa5iar, GlorT se dirigiu aos pAs da /ama e /ome$ou a tirar medi/amentos de sua bolsa e a preparar b6lsamos e !endagens4 Drummond o/upou seu lugar perto de (o0anna4 8Atender aos doentes pode ser meu prin/ipal destino 8disse sorrindo4 8 Creia 3ue de!eria tro/ar min0a espada pela bolsa de /urandeiro: Com suas maneiras en/antados Drummond tin0a /onseguido desarmar in/lusi!e a 5ormid6!el GlorT, 3ue soprou /om pou/o entusiasmo4 Apesar de si mesma e da situa$"o, (o0anna sorriu4 8)st68te re/uperando 8disse ele4 Drummond Ma/3ueen era /apa< de enrolar C /al das paredes4 ?uanto podia aumentar seu amor por ele: Considerando as romRnti/as des/ri$7es 3ue 5a<ia Clare dos momentos =ntimos 3ue tin0am /ompartil0ado /omo marido e mul0er, (o0anna temia e deseja!a 3ue /0egassem essas intimidades4 8Terei muito /uidado, Clare4 8Suas m"os se mo!eram 0abilmente, possi!elmente de!ido C muita pr6ti/a ad3uirida despindo a seus antigas amantes, pensou (o0anna4 #ran<ido o /en0o 8disse, todo aten$"o4 8 D9i8te mais: A dor tin0a origem a onde e por 3ue: Tin0a sorte de es/ol0er: /iHmes pela a5ei$"o dele Cs amantes, lamenta$7es do passado e dH!idas sobre o 5uturo4 Mel0or se dedi/asse C dor mais imediata4 8Meu ombro est6 mel0or agora4 Aparentemente satis5eito, Drummond l0e desabotoou o /asa/o, /om grande /uidado de n"o to/ar a 5erida4 Seus dedos 5oram sua!es /omo plumas no 5e/0amento da /amisa, e ela n"o p@de e!itar desejar 3ue sua insistBn/ia e ternura se de!essem a seu a5eto por ela mais 3ue ao de!er4 DSen0or deste dom=nio e protetor desta mul0er 5eridaE, pensou4 S9 em seus momentos de 5antasia (o0anna tin0a desejado 3ue um 0omem a ajudasse a le!ar a /arga de sua responsabilidade, a en/0er seus momentos de solid"o e a l0e dar um lar /0eio de meninos4 Se tin0a sorte, Drummond poderia l0e /on/eder um dos trBs desejos, por3ue n"o o podia imaginar /omo /ompan0eiro e /onsolador4 +n/lusi!e a ris/o de 3ue seu /ora$"o se rasgasse ainda mais, de!ia tentar /onstruir uma !ida /om ele4 Mas n"o atA 3ue se re/uperar4 8Agora, !ejamos 3ue in5erno desataste4 De no!o alarmada, (o0anna se desesperou4 'l0ou a GlorT e ela 5ran<iu a sobran/el0a em sinal de /on5us"o4 (o0anna apontou ao Drummond /om o ol0ar e desejou 3ue GlorT a ajudasse a l0e 5a<er dei>ar o 3uarto4 GlorT pis/ou, /ompreendendo4 8Meu sen0or8 disse, rebus/ando ainda em sua bolsa4 8 Antes de tirar essa !endagem, poderiam pedir a )!elTn 3ue trou>esse 6gua 5ria e 3uente: Drummond j6 tin0a a5rou>ado as an6guas de (o0anna e se dispun0a a l0e retirar o objeto dos ombros4 dete!e8se e lan$ou um ol0ar de 3ue sabia 3ue esta!am /onspirando para li!rar8se dele, mas o 5e<4 ;o momento 3ue desapare/eu no !est=bulo, (o0anna disse: 8Ajude8me a p@r este !estido, GlorT4 6pido4 A parteira se dete!e, /om um /ilindro de te/ido limpo na m"o4
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8&or 3ue l0e e!ita: ;"o pare/e ser do tipo 3ue se de/omp7e ao !er uma 5erida4 8Ten0o min0as ra<7es4 8A/redito 3ue est6 !erdadeiramente preo/upado4 Mais do 3ue estaria SQeen se eu esti!esse 5erida4 Drummond esta!a preo/upado mas s9 por /uriosidade, pensou (o0anna4 SQeen Pandle era assunto de GlorT4 8Min0a sen0ora: (o0anna n"o respondeu e tirou a roupa so<in0aF tin0a aprendido anos atr6s 3ue a mel0or 5orma de tratar a GlorT era n"o tent68lo4 (usto 3uando esta!a pondo o !estido no!o ou!iu o Drummond na es/ada, transmitindo a )!elTn a peti$"o de 6gua4 Mordendo o l6bio para /onjurar a dor, (o0anna /olo/ou o !estido /om o bra$o direito 5erido e passou o es3uerdo pela manga4 Tin0a 3ue passar o !estido pelos 3uadris e l0e /usta!a4 8' 3ue tBm 5eito a meu !estido: 's ol0os do GlorT bril0aram /om mal=/ia4 8,ma dobra a3ui, outra menor l64 TBm 3ue pensar no pra<er de lorde Drummond4 L e!idente 3ue te en/ontra 5ormosa, por 3ue n"o l0e dar algo mais 3ue admirar: Agora 3ue Drummond tin0a !oltado para #air0ope, GlorT espera!a pro!a!elmente 3ue (o0anna 5i<esse /oment6rios sobre os aspe/tos =ntimos do matrim@nioF as mul0eres 5ala!am 5re3uentemente entre elas de assuntos pessoais4 (o0anna sempre tin0a e!itado essas /on!ersa$7es4 ;"o podia 5alar de um assunto do 3ue s9 /on0e/ia os rudimentos4 8&or 3ue: De momento n"o me sinto bem para l0e tentar4 8Ao menos isso era /erto4 8Admite 3ue de!eria ter 5i/ado na /ama: Sentia8se mel0or desde 3ue tin0a entrado na /asa, assim (o0anna o5ere/eu ao GlorT a resposta 3ue espera!a: 8Sim, e tem ra<"o4 ;"o posso usar o bra$o4 D9i8me muito4 Ajude8me, por 5a!orM Atendendo ao seu pedido, GlorT l0e 5e/0ou o !estido n"o muito apertado4 8&rometa8me des/ansar: Atenta C !olta de Drummond, (o0anna assentiu4 Mas seu assentimento /0egou muito tarde, por3ue ele esta!a na soleira da porta, passando o ol0ar de sua /intura a seu bra$o direito nu e 5i>ando8se na 5ileira de !endagens 3ue /ome$a!am no ombro, enrola!am8se sob o bra$o direito, /obriam par/ialmente o seio direito e rodea!a o pes/o$o4 GlorT tirou umas tesouras de sua bolsa e, /om a bo/a tensa de /on/entra$"o, /ortou a !endagem !el0a4 As tesouras resultaram a (o0anna 5rite sobre a pele, e estreme/eu, tanto pelo tato duro do metal /omo pelo 3ue diria Drummond4 8Meu sen0or8 disse, utili<ando o bra$o bom para manter em seu lugar a !endagem agora solta4 8 GlorT est6 /apa/itada, mais /apa/itada 3ue o pr9prio mAdi/o do rei4 #a<endo /aso omisso dessas pala!ras, ele /ru<ou o 3uarto e l0e agarrou a m"o4 8?uero !er o 3ue te tem 5eito4 8Muito bem, mas pare/e pior do 3ue A4 (o0anna esperou atA 3ue l0e soltou a m"oF logo tirou a !endagem4 )le 5e< uma /areta e seu ol0ar pro/urou o seu4 8&or todos os diabos, Clare4 *i a 0omens so5rer 5eridas mais le!es e 3uei>ar8se de debilidade durante semanas e semanas4 #eriste8te gra!emente4 Se n"o ti!esse solto o 5erro no momento 3ue l0e to/ou a pele, a les"o teria sido do taman0o da palma de sua m"o, /omo tin0a planejado4 Mas o 5erro tin0a /ansado sobre seu ombro e tin0a rodado atA o pes/o$o, abrasando uma parte de pele maior 3ue sua m"o4 GlorT ol0ou por /ima do ombro de Drummond4 8' b6lsamo bai>ou a in5lama$"o4 8Bai>ou8a: 8perguntou ele, absorto na 5erida4 8 )sta!a pior: 8Sim4 Min0a sen0ora desmaiou8disse GlorT4 8 Bertie a en/ontrou /a=da perto do 5ogo4 ' ombro
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est6 dolorido pela 3ueda e por isso utili<a o bra$o direito4 Seu ol0ar apan0ou a de (o0anna4 8' 3ue tenta!a 5a<er balan$ando um 5erro 3uente sobre o ombro: Du!ida!a de sua 0ist9ria: )la n"o tin0a pensado 3ue pediria uma e>pli/a$"o detal0ada4 eunir o !alor ne/ess6rio para le!ar adiante o ato j6 tin0a sido muito para ela4 )le n"o sabia 3uanto tempo tin0a lutado /om esta de/is"o4 ' dano pare/ia4 De!ia seguir adiante4 8;"o o esta!a balan$ando sobre o ombro4 #oi um a/idente4 Do 3ue ele tambAm sairia bene5i/iado, por3ue agora poderia /on!erter8se !erdadeiramente em sua esposa e /om sorte /umprir seu desejo de ter mais 5il0os4 )le sa/udiu a /abe$a, /om a bo/a redu<ida a uma lin0a tensa e os ol0os pesarosos4 8Dis/utiremos seu a/idente em outro momento4 8&or 3ue: 8)liminaste a antiga mar/a de seu ombro4 AlguAm poderia perguntar se o 5e< a prop9sito4 &or /ima do bater de seu /ora$"o, (o0anna ou!iu a GlorT pro5erir um grito su5o/ado4 8Mar/a: 8disse a parteira4 8 ?ue mar/a: Lutando /ontra o temor e a dor, (o0anna tentou manter a !o< serena4 8A mar/a A assunto meu, Drummond4 Tin0a8a es3ue/ido4 ' ol0ar dele se !oltou a/elerado e ela te!e a impress"o de 3ue n"o a/redita!a4 8;"o me dei>aste es/ol0a no assunto, n"o A assim: 8disse ele4 Ao !er 3ue ela n"o respondia, /ontinuou: 8 #i/ar6 na /ama atA 3ue GlorT te dB permiss"o para te mo!er pela torre4 )la se prenderia !oluntariamente ao /0"o se ele 5osse a outro lugar4 A dis/ri$"o deu lugar ao esgotamento4 Mais tarde in!entaria uma e>pli/a$"o plaus=!el para o a/idente4 8&rometo8o4 8Trarei o Alasdair para !erte aman0", 8disse ele, e 5e< algo inesperado: beijou8l0e a 5ronte e apertou sua!emente sua m"o4 A GlorT disse: 8 TBm todo o ne/ess6rio, sen0ora: 8Mais do 3ue ne/ess6rio, se /ontar a presen$a n"o desejada do SQeen Pandle em min0a !ida4 Com aspe/to distra=do, Drummond se le!antou4 8Cure a min0a sen0ora e l0e agradarei o en!iando para longe4 8' 3uB: 8GlorT 5i/ou bo3uiaberta e 3uase se jogou sobre o Drummond4 8 ?uando: Aonde ir6: 8;"o deseja 3ue se !6: GlorT se sobressaltou e meneou brus/amente a /abe$a4 8L ob!io 3ue 3uero 3ue se !64 Drummond se !oltou para a (o0anna4 8Depois de me reunir /om Lorde Douglas partirei a )astQard #orJ4 ' 5il0o do /urtidor 3uer ser!ir /omo granjeiro, assim 3ue !amos transladar a /asa do Singer e a estes a sua /asa da3ui4 A /ulpa se somou ao pesar de (o0anna4 ,mas 0oras antes o tin0a /onsiderado pou/o solid6rio e entretanto agora se o/upa!a de suas /oisas e assumia suas responsabilidades4 8'brigada 85oi tudo o 3ue /onseguiu di<er4 )le a ol0ou de 5orma estran0a, seu /orpo subitamente r=gido4 8;"o ne/essito 3ue me agrade$a por /umprir /om meu de!er, espe/ialmente 3uando du!ido 3ue apro!e todas as mudan$as 3ue penso em 5a<er4 Depois dessa /r=ti/a a5irma$"o, Drummond saiu do 3uarto dei>ando 3ue (o0anna se perguntasse o 3ue tin0a 3uerido di<er4 ,ma semana mais tarde, solo nas almenas da torre, Drummond seguia perguntando8se se ela 0a!ia dito a !erdade sobre o a/idente4 ,ma e outra !e< tin0a repassado os mo!imentos ne/ess6rios para a5undar um 5erro ardente em um /opo para es3uentar seu /onteHdo4 Como podia 0a!er se a/identado /om o 5erro no ombro de Clare se o mo!imento e>igido era para bai>o: A l9gi/a l0e di<ia 3ue tin0a mentido4 Mas por 3uB e /omo tin0a o/orrido o a/idente: 'u n"o tin0a sido um a/idente: ' por3uB era o 3ue mais l0e preo/upa!a4 Se agora ela se en!ergon0asse da mar/a, isso poderia e>pli/ar a in/ongruBn/ia de sua e>pli/a$"oF entretanto, n"o tin0a sentido Clare se 5erir de prop9sito4
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&ou/as pessoas /0egariam a tal e>tremo, e ela sempre tin0a sido orgul0osa de sua bele<a4 Mas /omo se re/orda!a t"o 5re3uentemente ultimamente, j6 n"o era a mesma Clare /om a 3ual ele se /asou4 &ensando 3ue possi!elmente a mar/a teria /lareado /om a idade, /omo o/orria /om algumas /i/atri<e, perguntou a )!elTn4 &ara sua surpresa, )!elTn nun/a tin0a ajudado a Clare a !estir8se ou ban0ar8se4 As perguntas 5eitas ao Alasdair sobre seus ban0os !eraneios n"o l0e tin0a propor/ionado nen0uma in5orma$"o sobre a mar/a4 Curiosamente, as duas pessoas mais pr9>imas a ela n"o tin0a /on0e/imento da e>istBn/ia da mar/a no ombro de Clare4 ' dia 3ue a !iu nua na despensa e 3uase 5e< amor na ban0eira, ele n"o tin0a !isto a mar/a4 )la se /oberto /om uma toal0a e, 3uando ele tin0a tentado retir68la, tin0a8a agarrado /om 5or$a4 &or 3ue: Sempre le!a!a roupas 3ue a /obriam4 Ban0a!a8se so<in0a4 !estia8se so<in0a4 D*estia4E A /ostureira4 Drummond 5eli/itou a si mesmo, por3ue tin0a des/oberto a Hni/a pessoa 3ue podia /on0e/er o /orpo de sua esposa4 DAlAm do i/ardo &lantagenetE, 3uei>ou8se seu orgul0o4 Drummond re/0a$ou o pensamento, por3ue n"o tin0a nen0uma pro!a de sua in5idelidade sal!o a pala!ra do rei4 Mas antes de um mBs, 3uando !iajasse a Dum5ries, Drummond saberia4 Seu /ora$"o roga!a 3ue ela 0ou!esse dito a !erdade, j6 3ue /ada dia des/obria um no!o moti!o para admir68la4 Mas o mistArio do a/idente l0e in3uieta!a4 ;"o obstante, agora tin0a um plano, e embora nun/a se imaginou !isitando uma /ostureira, saborea!a a perspe/ti!a4 Durante sete anos tin0a estado sido pri!ado de /ompan0ia 0onrada e de /on!ersa inteligente, e se sentia 5aminto de /amaradagem, embora 5osse /om GlorT4 Drummond en/ontra!a interessante C /urandeira e se pergunta!a o 3ue a tin0a le!ado a ela e ao SQeen a manter uma eterna disputa4 De alguma 5orma, Drummond se sentia a5ortunado por estar entre pessoas 3ue tin0am na mente algo mais 3ue torturar e en5or/ar4 ;en0uma destas pessoas o /0ama!a animal nem trata!a a seus antepassados de /a!ern=/olas4 epentinamente desejoso de uma 5atia da /arne 3ue tin0a ser!ido 0oras antes o /o<in0eiro em 0onra da partida do suserano e o o5i/ial, Drummond bai>ou as es/adas, passando sigilosamente por diante do SQeen, 3ue dormia pro5undamente em um /ol/0"o pr9>imo ao lar4 ;a /o<in0a, Drummond en/ontrou a parte de /arne en!olto em um pano4 Ser!iu8se de um jarro de /idra e bebeu um longo trago do do/e nA/tar4 ?uando esta!a en!ol!endo de no!o o assado para de!ol!B8lo a seu prato, ou!iu um grito su5o/ado detr6s dele4 Sua mul0er esta!a na soleira da porta4 Sob um singelo >ale le!a!a um !aporoso !estido bran/o, e seu /abelo tran$ado repousa!a em seu ombro e des/ia atA a /intura4 A ligeira lu< do lar detr6s dela era muito tBnue para 3ue 5i/asse transparente o te/ido, mas ele /on0e/ia bem suas 5ormas 5emininas4 ;essa mesmo lugar a tin0a tirado do ban0o e sentado em seus joel0os4 Seus dedos ansia!am per/orrer a /ur!a /@ni/a de sua /intura, e re/ordou !i!idamente o /ontorno de seus seios, a te>tura de seus mamilos e o sabor de sua pele4 &ensou na mar/a, agora desapare/ida4 8A/reditei 3ue esta!a na /ama 8disse, des/on/ertado4 Depois da les"o de (o0anna, Drummond tin0a tra<ido seu /ol/0"o ao !est=bulo4 SQeen se unia a ele muitas !e<es, /omo essa noite4 Mas Drummond nun/a dormia a= mais de uma 0ora seguida4 Gosta!a da liberdade das almenas e a solid"o e seguran$a da torre de noite4 Mostrou8l0e a 5atia de /arne4 8?uer um pou/o: 8Pumm, sim4 88Cru<ou a pe3uena 0abita$"o, dei>ando a porta aberta4 8 )sta /arne A a mel0or 3ue ti!emos em todo o ano, gra$as a Lorde Douglas4 Gostou: 8' su5i/iente, e logo teremos nosso pr9prio gado4 8De/idistes 3uando en!iar ao SQeen a )span0a: 8Sim, partir6 no domingo4 8Sabe GlorT: 8' disse depois das !Asperas4 A lu< era tBnue, mas ele podia per/eber o sorriso de Clare4
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8)u gostaria de ter sido uma mos/a na esteira durante essa /on!ersa 8disse, estendendo um pano sobre um barril 3ue l0e /0ega!a C /intura4 ?uando estendeu a m"o para agarrar a beirada, Drummond a dete!e4 8&ermita8me, Clare4 Colo/ou8a sobre o barril4 8;"o pre/isa me mimar, Drummond4 )stou /urada de !erdade4 )la podia ter le!antado a 5onte 5a/ilmente, mas Drummond des5ruta!a !endo8a impor8se, embora sempre termina!a por impor8se ele4 )la tin0a se mostrado agrad6!el e /ompla/ente4 Muito, segundo a 5orma de pensar do Drummond4 ' 3ue esta!a ma3uinando: )sta!a /ome$ando a /omer 3uando es/utou uma !o< 5eminina e premente sussurrando: 8SQeenM DesperteM )le re/on0e/eu o tom rou/o de GlorT4 8CristoM 8Drummond /ru<ou a porta silen/iosamente e apoiou um joel0o na terra4 Atra!As do ar/o aberto do lar podia !er o !est=bulo4 GlorT se ajoel0ou junto ao /ol/0"o de SQeen e l0e sa/udiu o bra$o4 ' /a$ador se me>eu e se sentou4 8' 3ue 5a< a3ui, mul0er: #alou t"o bai>o 3ue Drummond n"o /onseguiu de/i5rar as pala!ras, mas n"o podia /on5undir o tom in3uisiti!o da !o<4 SQeen ol0ou ao redor4 8De!e estar dormindo nas almenas4 8'u /om sua mul0er 8disse GlorT4 8 ?ue A onde !o/B de!eria estar4 )s5regando a /ara para a5ugentar o sono, o /a$ador 5i/ou de pA4 Drummond agarrou a m"o de sua mul0er e a pu>ou o/ult68la atr6s da porta da despensa, junto a ele4 )smagou8se /ontra a parede /om ela a seu lado, en3uanto SQeen entra!a na /o<in0a4 ' estan0o produ<iu um som met6li/o e se ou!iu /orrer o l=3uido4 8Compartil0ar6 sua /er!eja /omigo: 8disse GlorT4 8;"o 8grun0iu SQeen4 8&or 3ue n"o: 8A Hltima !e< 3ue te !i me /0amou de monstro de /ara de ester/o e me desejou o in5erno espan0ol4 8;"o 3ueria di<B8lo, SQeen4 )sta!a <angada, /omo 5re3uentemente !o/B est6 /omigo4 Drummond se apro>imou mais a Clare e l0e sussurrou ao ou!ido: 8Sabe 5ingir a ser uma mos/a na esteira: )la a5undou o rosto em seu peito para dissimular uma risada4 )le a rodeou /om um bra$o sua!emente, ainda preo/upado por seu ombro 5erido4 &are/ia /ompletamente natural abra$68la e rir dissimuladamente /omo meninos tra!essos, e o pra<er 3ue sentiu por esse momento sossegou 3ual3uer sentimento de /ulpabilidade 3ue pudesse sentir por es/utar Cs es/ondidas4 8Ten0o um moti!o justo para estar <angado, GlorT4 #i/a 3uietaM GlorT ronronou ligeiramente: 8&ois !o/B se deitou /om MarT Pe/JleT e l0e deu um 5il0o morto4 8;inguAm pode di<er 3ue o bebB era meu4 Todo mundo deitou /om a MarT4 8Todo mundo riu de mim4 )u tin0a 3uin<e anos, SQeen, e a/redita!a 3ue me ama!a4 Mas 5oi a ela4 8Assim 3ue 5oi a outro 0omem4 8Sentia8me so<in0a e de/ep/ionada4 Mas agora n"o4 8?ue est6 5a<endo: Clare permane/ia im9!el junto ao Drummond e ele sabia 3ue esta!a /omparando suas /ir/unstRn/ias /om as de GlorT4 ?uis tran3uili<68la, mas se !iu in/apa< de o5ere/er /onsolo: ela
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tin0a deitado !oluntariamente /om outro 0omem4 ;em se3uer 3uando o e>pun0a ela nega!a seu pe/ado4 Z&ro/ura problemas e os en/ontrar6\4 &ro/uraria problemas em Dum5riesF ent"o saberia o 3ue 5a<er /om sua esposa e seu 5uturo4 8Beije8me, SQeen4 ;o silBn/io 3ue seguiu, Drummond tentou em !"o /ontrolar seu /orpo ardente4 &resa a seu 5lan/o, sua mul0er tambAm esta!a a5etada, por3ue sua respira$"o se agitou e se apertou ainda mais /ontra ele4 8Alto a=, mul0er 8disse SQeen, mas a ordem /are/ia de autoridade4 8 AlguAm poderia nos des/obrir4 8Todos est"o na /ama4 )les gostam de meus seios: Sei 3ue !o/B gosta4 8' 3ue tBm 5eito /om seus mamilos: 8Tingi8os /om su/o de bagos4 ?uerem pro!68los: 8GlorT, se tirar essas /al$as 5arei algo mais 3ue l0es a/ari/iar e aman0" se arrepender64 ' rangido das roupas denota!a um en/ontro er9ti/o4 8Arrependo8me agora, SQeen, e te desejo4 me to3ue a3ui444 e a3ui4 4 ,m gemido mas/ulino !ibrou na 3uietude e se 0ospedou no membro de Drummond4 GlorT suspirou4 8'P, SQeen, sim444 Cristo4 8TambAm ter6 min0a semente na m"o se seguir /om isso4 8A0444 Desejo l0es beijar a= e tomar em min0a bo/a4 Clare o5egou, mas o som 5oi amorte/ido pelo peito de Drummond4 8&or todos os dem@nios, paraM 8o5egou SQeen4 8CristoM 8rep@s GlorT4 8 L 3ue n"o pode te /omportar /omo um 0omem de !erdade: 8;"o /om min0a mul0er em meus bra$os4 8Sua mul0er: Com um gemido impregnado de rendi$"o, SQeen disse: 8Min0a mul0er444 )sta!am se beijando de no!o ou passando a pra<eres mais =ntimos, e imaginar as ra<7es de seus suspiros e gemidos resultou um poderoso a5rodis=a/o para Drummond4 &ara se distrair da las/i!o tortura, perguntou8se o 3ue estaria pensando Clare4 Desde o a/idente tin0a estado am6!el, in/lusi!e alegre, /omo se ti!esse tomado uma de/is"o e esti!esse muito satis5eita /onsigo mesma4 Ao l0e perguntar a respeito, ela tin0a respondido: Dde/idi seguir seu /onsel0o e o de GlorT4 Se me est"o repreendendo por isso, reatarei meus de!eres4E Tin0a elogiado seu plano de /ulti!ar a!eia e mil0o no /ampo 3ue ela tin0a sa/ri5i/ado a Lorde Douglas4 Tin0a aplaudido a ideia de re/ol0er as no<es e as !ender aos por3ueiros para 3ue engordassem seu gado em lugar de dei>ar 3ue as bestas as /omessem no bos3ue4 D's meninos podem parti/ipar da /ol0eita e gan0ar um tost"o para eles4E Tin0a bati<ado a pr9>ima se>ta85eira dia da #orragem e en/arregado a )!elTn e Bertie 3ue 5i<essem /orrer a !o< pela aldeia: todos esta!am /on!idados, espe/ialmente os meninos4 SQeen grun0iu e GlorT gemeu, e ambos o5egaram /omo se esti!essem /orrendo /olina a/ima4 )sta!am /opulando realmente no /0"o da /o<in0a: Sentindo /uriosidade, Drummond ol0ou pela abertura 3ue 0a!ia entre as dobradi$as de /ouro da porta4 ) /onte!e a respira$"o, por3ue SQeen esta!a apoiado /ontra a parede e GlorT esta!a nua diante dele, /om a m"o a5undada em seus /al$7es4 Com uma /areta de dor ou de alegria na /ara, SQeen a agarrou pelos bra$os e a apartou4 8&on0a a roupa, GlorT4 8Aonde !amos: 8I despensa4 8 Me le!ar6 /om !o/B a )span0a: 8Com o aspe/to de uma nin5a dos bos3ues, GlorT 5i/ou em
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laminas ante ele4 8 &or 5a!or4 8 Me a/eitara /omo seu dono e sen0or: 8Meu marido444 8Dono e sen0or 8insistiu ele4 8L /ruel, SQeen Pandle4 8;"o, GlorT4 )stou ansioso de 3ue 0aja pa< entre n9s4 8Dono e sen0or 8/on/edeu ela4 8 Mas s9 na intimidade de nosso lar4 8L um bom /ome$o4 )la /0iou de alegria e lan$ou os bra$os ao pes/o$o4 )le a en!ol!eu em seus bra$os e giraram em /=r/ulos4 8' 3ue est"o 5a<endo: 8perguntou Clare4 8A/redito 3ue 5irmando um de a/ordo 8disse Drummond rou/amente4 GlorT re/ol0eu suas roupas e partiram da 0abita$"o4 Drummond /lareou a garganta4 8#oram8se4 epentinamente l0e agarrou pelo pes/o$o e l0e 5e< bai>ar a /abe$a para l0e beijar4 Seus l6bios eram sua!es e tin0a o sabor agrad6!el da /idra do/e4 &ropondo interromper a sedu$"o antes 3ue 5osse muito longe, Drummond /edeu e pro!ou os dela4 ?uando sua respira$"o l0e ro$ou a bo/0e/0a desli<ou sua l=ngua pelo /ontorno de seus l6bios4 )la se abriu para ele, mas em lugar de inundar8se em sua do$ura, ele se /onte!e, /urioso para !er atA onde seria /apa< de /0egar4 Sua l=ngua se desli<ou na bo/a dele e seus dedos se sujeitaram C m"o dele para /onser!ar o e3uil=brio, por3ue tin0a /ome$ado a /ambalear8se4 Seus seios se empurra!am /ontra o peito de Drummond e 3uando a pai>"o l0e al/an$ou as !iril0as, ele pensou seriamente em l0e le!antar as saias e possu=8la ali mesmo, /ontra a parede da despensa4 Mas e se toma!a sua /apitula$"o por perd"o: ) se reata!a sua rela$"o /omo amante do rei: As dH!idas apagaram o desejo do Drummond, 3ue, re/orrendo a toda sua 5or$a de !ontade, apartou8a4 8Comemos: 8prop@s /om um o5ego4 )la tin0a os ol0os nublados de pai>"o, mas se re5e<4 8Sim4 De repente me sinto es5omeada4 Captulo 14 A tarde seguinte, (o0anna esta!a /ontemplando os li!ros mas seus pensamentos !olta!am uma e outra !e< na noite anterior4 e!i!ia os momentos !ertiginosos 3uando ela e Drummond /orreram a o/ultar8se atr6s da porta da despensa4 Pa!ia8se sentido li!re de preo/upa$7es, jo!em e a gosto em sua /ompan0ia, e instinti!amente sabia 3ue ele se 0a!ia sentido igual4 ' estimulante inter/Rmbio entre GlorT e SQeen tin0a inspirado a (o0anna4 As pala!ras er9ti/as de GlorT tin0am derrubado a resistBn/ia de SQeen4 Se (o0anna e Drummond /onseguissem en/ontrar a 0armonia, tambAm poderiam des5rutar da liberdade de e>pressar seu a5eto4 A ingenuidade de (o0anna desapare/eu, substitu=da pelo desejo de amar de uma mul0er, rebatida pela preo/upa$"o de um 0omem por sua saHde4 'u era resistBn/ia: A 5erida j6 3uase tin0a sarado, dei>ando um emplastro de sua!e pele rosa4 A mar/a tin0a sido uma parte da (o0anna e, por pior 3ue 5osse, 3uase sentia 5alta do diminuto s=mbolo4 Suas tribula$7es por perder sua pr9pria identidade tin0a demonstrado ser in5undadas4 )m /ada mo!imento e gesto, em /ada 5eito e a$"o, seguia sendo (o0anna Benison4 Continuaria prosperando /omo tin0a 5eito desde 3ue /0egou a essa terra e dei>aria de desejar ou!ir o som de seu pr9prio nome em l6bios do Drummond4 )le /ome$a!a a interessar8se pela pessoa 3ue (o0anna eraF por 3ue outra ra<"o, se n"o, preo/uparia8se tanto por seu bem8estar:
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' desejo a embargouF sabia 3ue o 5inal esta!a perto4 )ssa noite l0e embebedaria e logo l0e sedu<iria para 3ue a le!asse a /ama4 ,m deli/ioso estreme/imento a per/orreu e imaginou o a/onte/imento, despertando sob a prote$"o de seus bra$os4 Com a ajuda de Deus, algum dia pariria seus 5il0os4 Muito distra=da para /on/entrar8se nas /i5ras 3ue tin0a ante ela, /ompro!ou o esto3ue de !in0o e ela mesma tro/ou os len$9is da /ama4 &ul!eri<ou manjerona pelas esteiras e p@s uma !ela /om aroma de ur<e na mesin0a4 Logo abandonou o sentimentalismo em sua ban0eira4 ?uando !oltou para o 3uarto se en/ontrou /om o Drummond sentado na /ama4 ;as m"os sustenta!a seu /asa/o !erde4 A e>press"o de sua /ara era se!era e seu ol0ar intenso embora indi5erente4 8)ntra 8disse4 8 )sta!a te esperando4 )la se sentiu /omo uma /riada des/oberta roubando o sal e /0amada a presen$a pelo amo4 8)sti!e8me perguntando o 3ue 5e< para te 3ueimar o ombro dessa 5orma4 Como p@de agarrar um jarro assim4 8Sustentou sua m"o es3uerda no ar4 8 ) o 5erro de es3uentar assim4 8Le!antou o bra$o direito4 8 ) /onseguir te 3ueimar a3ui4 8to/ou o ombro4 (o0anna n"o perdeu a /alma4 A suspeita de Drummond n"o a preo/upa!a por3ue j6 tin0a ante/ipado esse interrogat9rio4 &odia dar rApli/a a suas obje$7es4 )ntretanto, o 3ue o/orreria se a dH!ida se mantin0a e sa=a de no!o C super5=/ie a pr9>ima !e< 3ue se e3ui!o/asse: ,tili<ou a indi5eren$a /omo parte de sua de5esa4 8L singelo, Drummond4 )m lugar de !oltar a p@r o 5erro em seu gan/0o o dei>ei sobre o suporte da /0aminA4 Ao ser redondo, rodou e me golpeou o ombro4 )le assentiu e ol0ou o !estido 3ue sustenta!a nas m"os4 8Milagrosamente, o !estido n"o se dani5i/ou4 ;"o tem nem se 3uer um pingo de /in<a4 esulta8me estran0o, Clare4 )le tin0a 5urtado a /0a!e de sua ar/a4 Como um ladr"o na noite tin0a sa3ueado suas lembran$as4 Deu8se /onta do signi5i/ado das me/0as de /abelo loiro e /ompreendido por 3ue guarda!a um par de ros6rios iguais: De!ia destruir agora as Hni/as lembran$as 3ue 5i/a!am da in5Rn/ia: Tin0a perdido a sua irm"4 ;"o poderia /onser!ar nada de seu passado: ;"o sabia se rir ou /0orar, o 3ue aumentou sua inde/is"o4 8Como /onseguiu uma proe<a t"o di5=/il: )m realidade, ela tin0a tirado o /asa/o !erde e retirou a /amisa do ombro4 ?uando tudo tin0a terminado, Bertie a ajudou a subir as es/adas e /orreu a pro/urar GlorT4 A !ers"o 3ue tin0a /ontado ao Drummond se manteria4 8' !estido n"o est6 prejudi/ado por3ue le!a!a outro essa noite4 's ol0os a<uis dele re5ulgiram a/usadoramente4 8Bertie a5irma 3ue era este4 )le te en/ontrou4 8Sim, mas Bertie n"o o re/orda bem4 #oi C ar/a maior e tirou uma !el0a bolsa em 3ue /onser!a!a os trapos 3ue utili<a!a durante seu per=odo menstrual4 Tirando um pun0ado de panos limpos, disse: 8Le!a!a um !estido !el0o 3ue se 3ueimou de 5orma irre/uper6!el4 Com os restos 5i< estas /oisas para meu uso pessoal4 Como ela espera!a, ele se rubori<ou4 Soprando os /abelos4 Seus ol0os ainda du!ida!am4 8?ueimou8se de prop9sito, Clare4 &or 3ue: )la sabia 3ue esta n"o seria a Hltima mentira 3ue teria 3ue l0e di<er4 8;"o o 5i< a prop9sito, Drummond, e me d9i 3ue du!ide de mim4 8Des/obrirei8o 8rep@s ele tran3uilamente4 8 &ro!a!elmente 0oje n"o, nem aman0", mas o 5arei4 ;"o te importa: 8+mportar 3ue du!ide de mim: As esperan$as de um 5uturo /omum se des!ane/eram e os anos se estenderam ante ela, intermina!elmente solit6rios4 )le nun/a /orresponderia a seu amor e ela teria 3ue guardar seu a5eto4 8Diria 3ue este A o pior momento desde sua !olta4
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8' mesmo digo eu4 Tin0a 3ue 5a<er mudar de opini"o, mas /omo: S9 !aleria a !erdade e n"o podia p@r em perigo C irm" Margaret4 &ara ajudar a (o0anna em sua bus/a de independBn/ia, a abadessa tin0a man/0ado !oluntariamente sua alma /om uma mentira4 8;"o tem nada mais 3ue di<er: 8perguntou ele4 Muitas !erdades in/on5ess6!eis pesa!am na /ons/iBn/ia da (o0anna4 8&osso re/uperar a /0a!e de min0a ar/a: 8L ob!io4 8le!antou8se e l0e entregou o !estido4 8 Segue na 5e/0adura4 Suas serenas pala!ras e lentid"o de mo!imentos ao sair do 3uarto demonstra!a 3ue ele tambAm esta!a preo/upado4 D Maldito sejaME, disse /om o /ora$"o esmigal0ado4 Apai>onou8se por ele e, 3ue nari<esM, &odia8se desapai>onar dele, mas nun/a trairia C primeira pessoa 3ue a tin0a tratado /om bondade4 ;"o 0a!eria uma garotin0a 3ue mamasse de seus seios e en/0esse sua !ida de alegria4 ;"o 0a!eria 5il0os 3ue seguisse ao Alasdair e 0erdassem suas 3uin3uil0arias e le!asse os sapatos 3ue ela tin0a guardado amorosamente4 Sem a mar/a, (o0anna era a esposa de Drummond e ninguAm poderia neg68lo4 Mas n"o era !erdadeiramente sua esposa nem l0e importa!a sB8loF atA o dia seguinte, 3uando Alasdair reatou sua /ampan0a para /onseguir uma irm"4 )ntrou no sal"o le!ando ainda sua /ota de mal0as, suas manoplas e sua espada presa C /intura4 Desde 3ue tin0a seus arreios de guerra, prati/a!a todas as tardes, Alasdair tin0a ad3uirido mais seguran$a4 +n/lusi!e se apresenta!a C mesa do /a5A da man0" !estido /om roupa de batal0a4 Tin0a aprendido rapidamente a manobra de retirada4 8L uma pobre des/ulpa para me negar uma irm", mam"e4 &ode ter meu 3uarto4 &or Deus M )sta!a /ome$ando a 5alar /omo seu pai4 8) onde !o/B dormir6: +n/0ou o peito4 8Sou su5i/ientemente grande para 5i/ar nos 3uartAis /om os 0omens4 ) ela era uma prestamista !ene<iana4 Maldito 5osse Drummond Ma/3ueen por alterar tambAm os /ostumes de Alasdair4 Agora tin0a 3ue enganar aos dois, um dia sim e outro tambAm4 8)ssa A uma 5orma deli/ada de demonstrar seu a5eto pela amada irm" sem a 3ue n"o pode !i!er4 )u a/reditei 3ue deseja!a /uidar dela4 Agitando os bra$os, Alasdair ol0ou ao teto4 A espada ressonou e o /intur"o se desli<ou por seus 3uadris es/orridos4 8Sim desejo 5a<B8lo, mas logo me /on!erterei em um 0omem4 ;"o pode negar isso4 8Se !o/B 5or um 0omem, isso me /on!erte em uma a!9, e muito !el0a para ter outro 5il0o4 8Tem 3ue 5a<B8loM 8Deu uma patada ao /0"o e o /intur"o da espada /aiu ao /0"o4 aga/0ou8se e o !oltou a p@r C /intura4 8' /intur"o de um /a!al0eiro n"o de!e /air8murmurou4 Se (o0anna 5a<ia 5rente a sua petulRn/ia , 5i/aria de pior 0umor4 Tro/ar de assunto pare/ia a mel0or solu$"o4 8'nde est6 seu pai: epentinamente alerta, brin/ou /om suas lu!as4 8Se 5or l0e bus/ar mol0ar6 sua me/0a e me dar6 essa irm": Alarmada por t"o /ruas pala!ras, (o0anna 5i/ou em pA de um salto4 8A Hltima !e< 3ue me disse isso n"o entendia o 3ue 3ueria di<er4 Agora sim: 8Sim4 8/ru<ou8se os bra$os sobre o peito4 8 &apai me /ontou tudo o 3ue 5a<em as pessoas maiores4 #ar68o /om ele: (o0anna jurou /ra!ar a /abe$a de Drummond em uma lan$a4 8'nde est6 seu pai: 8?uero uma irm"4
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8 esponde a min0a pergunta4 Com os l6bios apertados, Alasdair se re!ol!eu4 8)st6 arrumando os pAs ao Long5elloQ4 Se souber 3ue est6 <angada /omigo n"o me dei>ar6 dormir nos barra/os4 (o0anna sentiu !ontades de rir por ou!ir isso, por3ue ao Drummond n"o importa!a seus sentimentos4 Tin0a8a /0amado mentirosa4 ?ueria Deus 3ue n"o se inteirasse de 3ue tambAm era uma impostora4 #eli<mente a mar/a tin0a desapare/ido4 )la era Clare, a esposa do poderoso l=der dos Ma/3ueen e m"e de seu ardiloso 5il0o4 8;"o, seu pai n"o te /astigar64 8' menino rela>ou, e ela a/res/entou: 8 Mas eu sim o 5arei4 8S9 tomei mingau uma !e< da Hltima !e< 3ue me /astigou4 8)sta !e< entregar6 sua espada4 8;"oM 8repli/ou o menino4 8) se protestar, le!arei assim 3ue nas/er o sol atA o entarde/er e pedirei a todas as mul0eres da aldeia 3ue a to3uem4 )m outro tempo, Alasdair teria 5i/ado, mas agora sua /ara mudou pela /9lera4 Apertou os pun0os desa5iantemente e rep@s: 8)n/ontrarei outra4 8)nt"o /ome$arei Cs /ole/ionar4 Desembain0ando a espada, Alasdair a jogou no /0"o e saiu /orrendo da 0abita$"o, gritando: 8'deio8teM Suas pala!ras 5eriram a (o0anna, mas sabia 3ue o menino n"o tin0a inten$"o de ser /ruel4 Sua !ida tin0a mudado radi/almente da /0egada de Drummond, e era muito pe3ueno para assimilar as mudan$as /om 5a/ilidade4 Mas era um menino /apa< de adaptar8se e de bom /ora$"o4 ' 3ue pre/isa!a era dire$"o e guia4 (o0anna dei>ou a arma onde tin0a /a=do e 5oi em bus/a de Drummond4 Ao outro lado do p6tio !iu o Alasdair gesti/ulando ostentosamente e supli/ar a seu pai, 3ue esta!a perto do ele5ante sustentando uma lima t"o larga /omo seu bra$o4 Apoiaria8a Drummond: Tin0a8o 5eito antes, e in/lusi!e embora n"o a/reditasse na 3ueimadura, n"o seria t"o rid=/ulo para mimar ao Alasdair s9 para /0ate68la4 'u sim: ;"o4 Drummond Ma/3ueen, no mais 5undo de seu /ora$"o, era um bom 0omem4 A sorte e a pol=ti/a se aliaram para alterar seu destino4 Ama!a ao Alasdair e embora ainda briga!a /om seu papel de pai, suas inten$7es eram boas4 Drummond in/linou a /abe$a ao !B8la apro>imar8se4 8Min0a sen0ora4 Se deseja!a 5ormalidade, l0e daria gosto4 Mas por 3ue tin0a 3ue partir o /ora$"o e sa/udir o est@mago ao l0e !er: &or3ue l0e ama!a4 8Meu sen0or, desejaria444 Long5elloQ barriu e 5e< os/ilar sua tromba diante dela4 )sperou a 3ue o ele5ante a/abasse sua inspe$"o e !oltasse a engolir mont7es de 5eno4 8?ue te tra< a3ui: 8perguntou Drummond4 8,m moti!o inadi6!el4 8'l0ou ao Alasdair4 8 Desejaria 5alar /om !o/B sobre a suja linguagem deste mu/oso e de suas m6s maneiras4 8Alasdair: Certo 3ue te e3ui!o/a 8disse alegremente, dando tapin0as a seu 5il0o na /abe$a4 Com o 3uei>o alto e presumindo de sua pr9pria !alia, seu 5il0o pare/eu um !erdadeiro estran0o a (o0anna4 As mudan$as 3ue obser!a!a nele a preo/upa!am de uma maneira 3ue a desa5ia!a4 )la espera!a 3ue /res/esse atA dei>ar de ne/essitar o amparo maternoF todos os meninos o 5a<iam4 Mas n"o tin0a /ontado /om 3ue o/orresse esse ano ou o seguinte, nem /om tanta 5alta de estilo4 8;"o me e3ui!o/o4 8) /ontou ao Drummond o 3ue 0a!ia dito o menino4 8 Tirei8l0e sua espada4 Drummond ol0ou /om embara$o a seu 5il0o4
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8;"o te disse 3ue era uma grosseria e 3ue nun/a 5i<esse esse /oment6rio diante de uma dama, espe/ialmente sua m"e: ' assentimento de Alasdair 5oi 3uase imper/ept=!el4 8Disse isso a sua m"e, Alasdair: 8;"o4 Drummond ol0ou a (o0anna, e esta se perguntou se pensaria 3ue ela tin0a mentido4 8Alasdair, diga a seu pai a !erdade4 ' menino empurrou um /al0au /om a ponta da bota4 8Sim, 5i<8o4 8&or 3ue: 8perguntou Drummond4 A do/e /ara de Alasdair se !oltou /omo!edora por sua a5li$"o4 8?uero uma irm" e n"o 06 ninguAm 3ue me possa /onseguir isso4 Drummond obser!ou a lima4 8Alasdair, entende o 3ue A uma mentira: ' menino a5undou os ombros e 5e< girar os ol0os4 8,ma mentira A 3uando di< a prop9sito uma /oisa 3ue n"o A !erdade4 Mentiu8me, assim, por 3ue eu n"o posso: Drummond /ontra8ata/ou: 8)ssa A uma 3uest"o muito sAria, Alasdair4 ?uando te menti: 8?uando passamos a noite no bos3ue4 Disse8me 3ue mam"e odia!a as lagarti>as4 A (o0anna /ome$ou a martelar a /abe$a4 Drummond 5alou sua!emente, /om a /ara 5ran<ida pela preo/upa$"o4 8Sua m"e odeia as lagarti>as4 Meneando a /abe$a, Alasdair repli/ou: 8;"o A /erto4 Disse 3ue 3uando eu era t"o pe3ueno 3ue nem se3uer tin0a nas/ido l0e /olo/aram uma lagarti>a no !estido e ela gritou4 Disse 3ue odeia as lagarti>as, mas isso A mentira4 +n/lusi!e 5a< /estos para /a$ar baratas e nun/a grita4 8Le!antando a !ista, Alasdair supli/ou /om os ol0os4 8 ;"o A isso uma mentira: Com as sobran/el0as ar3ueadas, Drummond ol0ou a (o0anna4 )la se en/ol0eu ante a /on5us"o dele4 ' es/rut=nio ao 3ue ambos a submeteram a 5i<eram 5i/ar ner!osa, mas 0a!ia muito em jogo4 A justi$a e>igia 3ue /orroborasse a a5irma$"o de Drummond, mas Alasdair sabia mel0or 3ue ele4 Tin0a 3ue en/ontrar a 5orma de a/almar aos dois4 8Alasdair, as lagarti>as s"o ino5ensi!as para mim e benA5i/as para o pomar4 ' ol0ar do Drummond n"o 5ra3uejou4 8)ssa n"o A resposta para o menino4 )>pli/ou a ele4 &are/iam8se tanto, pai e 5il0o, e esta!am t"o unidos em sua /ausa 3ue (o0anna se sentiu uma estran0a4 Agarrada em outra armadil0a 3ue ela mesma tin0a preparado, re/orreu C Hni/a !ia de es/apamento poss=!el4 8)>pressei8me mau, Alasdair4 Seu pai n"o mentiu4 A irm" Margaret ensinou a (o0anna e a mim a tran$ar /estas e apan0ar lagarti>as4 (o0anna sempre 5oi mais !alente 3ue eu, mas eu era muito orgul0osa para admiti8lo4 ?uando /0eguei a3ui superei meu temor aos insetos4 8Disse uma mentira 8insistiu Alasdair, t"o desiludido /omo a noite 3ue se inteirou 3ue seu pai tin0a sido de/larado traidor4 )la sentiu uma pun0alada de /ulpa4 'l0ou ao Drummond4 8Como e>pli/o: 8;"o o 5a$a4 )u o tentei 8respondeu4 Ao Alasdair disse: 8 Dois enganos n"o somam algo /orreto, 5il0o4 *o/B disse uma !ulgaridade a sua m"e depois de 3ue eu l0e proibi isso e>pressamente4 )sse A a essBn/ia da 3uest"o4 8Mas eu menti por uma irm"4 L uma /ausa boa e !erdadeira4
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8Mas n"o A uma des/ulpa para ser grosseiro /om sua m"e4 8?uero uma irm" 8rep@s Alasdair4 Drummond suspirou4 ' /ora$"o de (o0anna !oou para ele4 ;"o podia retratar8se4 Alasdair de!ia aprender a respeitar e obede/er a seu pai4 8Me dB suas manoplas4 Alasdair se negou4 8;"o A justo4 Drummond ol0ou a (o0anna4 &are/ia perdido e ela desejou 3ue 5osse /apa< de manter sua postura4 #e<8o4 8A !ida nem sempre A justa, Alasdair4 Mas !o/B de!e se /omportar /om 0onra e /a!al0eirismo4 Me dB sua /ota de mal0as tambAm 8disse4 8Mas papaiM 8#a<8o agora, Alasdair4 8Drummond estendeu a m"o, sustentando a lima sob o bra$o4 8 'u 5i/ar6 a3ui o dia da #orragem e limpar6 as latrinas dos barra/os4 Alasdair 5i/ou /om a e>press"o de ter mordido uma amei>a 6/ida4 8)sse A trabal0o de /riadosM ) os outros meninos re/eber"o um tost"o por re/ol0er no<es4 8's outros meninos n"o o5enderam a suas m"es e n"o s"o assunto teu4 8Mas de!o go!ern68los4 Sou seu superior4 8,m 0omem mel0or 0onraria a sua m"e4 ' dia da #orragem )lton Singer te ensinar6 onde guarda a p64 Alasdair tirou as manoplas e le!antou a m"o para dei>68los brus/amente na m"o de seu pai4 8Se o 5i<er, Alasdair 8ad!ertiu Drummond8, sentir6 o to3ue destas lu!as em seu traseiro nu4 8Mam"e 8disse o menino, !oltando seus ol0os supli/antes para ela8, n"o pode dei>ar 3ue me bata4 (o0anna detesta!a a pr6ti/a de a$oitar, mas Drummond 5a<ia todo o poss=!el por e!it68lo4 Seus ol0ares se en/ontraram e ela sentiu um relRmpago de satis5a$"o por sua !it9ria /onjunta, embora 5osse sobre um menino de sete anos 3ue se deu mal4 8?uero8te, Alasdair, mas os momentos dr6sti/os e>igem a$7es dr6sti/as4 Alasdair apresentou suas apre/iadas posses a seu pai, /omo se 5osse uma o5erenda4 Drummond agarrou os manoplas e esperou, rogando 3ue o mo$o se des/ulpasse ante sua m"e sem ne/essidade de 3ue l0e e>igisse4 )la dis5ar$a!a seus sentimentos em outras 3uest7es, mas n"o no 3ue se re5eria ao Alasdair4 )sta!a 5erida no mais 5undo4 Drummond re/ordou as pala!ras de seu tio materno: D' /ora$"o de uma m"e A 5eito de !idro4 Tome /uidado de n"o rompB8lo4E ?uando Alasdair p@s8se a /orrer para a torre, Drummond l0e /0amou para 3ue !oltasse4 8De!e te des/ulpar /om sua m"e e logo dedi/ar a tarde a 5a<er algo bonito para ela4 8?ue /oisa: 8perguntou4 Drummond sentiu desejos de sa/udir a seu 5il0o, mas a !iolBn/ia minaria seu orgul0o4 &or e>periBn/ia pr9pria, sabia 3ue um 0omem en!ergon0ado era in/apa< de ordenar seus pensamentos, muito menos e>pressar a5eto, e Clare ne/essita!a de seguran$a antes de perdoar ao Alasdair4 8)s/ol0er A tua /oisa 8disse Drummond4 8 *o/B sabe as /oisas 3ue ela gosta4 8&ossi!elmente 8disse ela /om !o< enrije/ida de dignidade4 8 Alasdair poderia dedi/ar um pou/o de tempo a es/re!er suas des/ulpas4 4 ' menino a ol0ou, mas retirou a !ista rapidamente4 8)u sou o Hni/o 3ue sabe onde /res/e o ur<e bran/o444 e>/eto papai4 &osso me retirar: 8Sim, e pon0a o /asa/o antes de sair ao /ampo4 Drummond l0e /ontemplou a5astar8se4 8;o 3ue est"o pensando: 8perguntou ela4 8;o singelo 3ue era o mAtodo de meu pai para edu/ar aos meninos4 8A palma da m"o sem mais: A m"o do pai de Drummond tin0a sido /omo um ma$o tanto em taman0o /omo te>tura, e seu objeti!o tin0a sido a !erdade sempre4 8Sem mais4
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Drummond seguiu ao Alasdair /om o ol0ar en3uanto subia as es/adas da torre4 Logo disse: 8L natural 3ue se /omporte a seu modo e se /omporte mal4 8,m tra$o de triste<a apare/eu na e>press"o dela e ele teria apostado seu Hltimo tart6n 3ue seu /ora$"o se do=a4 8)sta!a pensando isso mesmo4 8)st6 le!ando mal a 3uest"o de /res/er4 )la assentiu /om respira$"o entre/ortada4 Drummond tentou alegr68la4 8&oder=amos l0e entregar C igreja4 )la se surpreendeu e rep@s: 8&agariam8nos para 3ue n"o o 5i<Assemos4 8&ode ser 3ue sim4 8?uanto tempo de!eremos de /astigo: 8?uer di<er sem suas armas de guerra: 8Sim4 ;"o de!eria ser t"o 5ormosa, n"o 3uando ele ardia por possu=8la4 ;"o 3uando tin0a dormido /om um rei4 ;"o 3uando guarda!a segredos importantes4 8Mentir A uma 3uest"o sAria, Clare4 ) uma pobre 3ualidade em um 5il0o ou uma esposa4 8)spe/ialmente sua esposa: 8)spe/ialmente, dado 3ue s9 ten0o uma4 8)nt"o me permita di<er 3ue sua esposa n"o se 3ueimou a prop9sito 8disse meio rindo4 #ala!a /omo se sua esposa 5osse outra pessoa4 Tin0a mudado e sua maior mudan$a pare/ia ser sua /apa/idade de desentender do passado4 ;em por seu aspe/to nem por sua atitude pare/ia uma adHltera4 Mas bem pare/ia ino/ente em assuntos =ntimos4 'nde tin0a ad3uirido essa 0abilidade e onde en/ontraria ele os meios de l0e tirar a !erdade: ' mel0or pare/ia abord68la diretamente4 8&ois eu a/redito 3ue esta!a de/idida a te 3ueimar4 &or 3ue: 8A paternidade l0e /ai bem4 Seu intento de adular 5oi t"o tos/o 3ue Drummond riu4 8Como muito, /onsigo sair do passo4 )la in/linou a /abe$a a um lado e sorriu4 8A modAstia, tambAm l0e /ai bem4 Sabe, eu 5ui uma m"e desastrosa desde o /ome$o4 A distra$"o n"o enganou ao DrummondF simplesmente l0e 5e< sentir /uriosidade4 8*o/B: 8Mais 3ue desastrosa4 8,m sorriso 0umilde iluminou seu rosto4 8 A primeira !e< 3ue dei a pro!ar mol0o de amei>as, balbu/iou e riu pedindo mais4 Dei8l0e tanto 3uanto 5oi /apa< de /omer4 ;em por um momento me deti!e para pensar 3ue l0e sentaria mal4 GlorT e eu ti!emos 3ue passear /om ele em bra$os durante dois dias4 A/reditei 3ue o pobre<in0o n"o /ontaria o /onto4 8A animosidade de Drummond desapare/eu4 Sua esposa tin0a m6 mem9ria mas domina!a a diploma/ia e a arte de /on!ersar en/antadoramente4 8)m outra o/asi"o 8/ontinuou a5a!elmente8, le!ei8l0e ao Carlisle a pro/urar /ompradores para nossa primeira /ol0eita4 )ra um esplBndido dia !er"o e 5omos na /arreta de pal0a4 ' sol 3ueimou as bo/0e/0as gordin0as e o nari< do Alasdair e eu era t"o ine>periente 3ue n"o me dei /onta4 Como se dei>a!a distrair por suas maneiras en/antadores:, perguntou8se Drummond4 )la possu=a a estran0a 0abilidade de en/antar e enganar de uma !e<4 8Con!erteste8te em uma perita em 3ueimaduras, n"o A /erto: )la pestanejou4 8Como /onseguiu ao Long5elloQ: 8perguntou alegremente um momento depois4 A mudan$a de assunto era t"o e!idente 3ue Drummond 3uase se <angou4 Mas pensou 3ue era mel0or esperar, por3ue sabia /om toda /erte<a 3ue ela se trairia4 's mentirosos sempre o 5a<em4 8Seu tratador morreu, e seu alojamento esta!a ao lado do meu4 8)sta!am /om os444: 8,m /ala5rio l0e per/orreu o /orpo4
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8Sim, /om os animais4 8'P, Drummond, sinto muito4 Com seu 5ran/o ol0ar e seu tom sentido, irradia!a sin/eridade4 )le en/omendou a imagem a sua mem9ria4 Tin0a pa/iBn/ia e tempo para des/obrir sua mentira4 Logo re/ol0eria a abundante /ol0eita de seus en/antos 5emininos4 8Long5elloQ A um bom amigo4 8Mas agora tBm sua liberdade e uma propriedade pr9spera 8disse ela4 D) uma esposa mentirosa e in5ielE, pensou ele4 )sse pensamento l0e /0egou atA o tutano e apagou seus ideais amorosos4 )la de!e ter lido seus pensamentos por3ue disse: 8Mais !ale 3ue ten0a em /onta suas ben$7es, Drummond, antes de se deter em suas desgra$as4 TBm ao Alasdair, 3ue A uma mes/la de ambas, e 3ue te ne/essita4 )le /onte!e um sorriso4 ;"o permitiria 3ue sua esposa dissol!esse sua /9leraF se bai>a!a a guarda, ela l0e !oltaria a meter no /ora$"o4 8Alasdair A um !erdadeiro prBmio4 8)>atamente4 Celebramos seu prBmio: )ra um intento ardiloso de /onseguir seu perd"o: Clare n"o obteria t"o 5a/ilmente um perd"o de Drummond Ma/3ueen4 Mas esta!a intrigado4 AtA onde seria /apa< de /0egar: 8?uer di<er 3ue brindemos por nosso B>ito /omo pais: 8L uma ideia esplBndida, Drummond4 #aremos esta noite 8disse ela sugesti!amente4 Assim, trama!a algo4 ;esse /aso ele se 5aria de lento, por3ue gosta!a de ser objeto de sua aten$"o4 L ob!io manteria a raia seu desejo4 8De a/ordo 8disse Drummond4 8 &ode di<er C taberneiro 3ue prepare 0idromel para 3ue 5ermente uma semana4 8Pidromel: 8apro>imou8se tanto 3ue ele p@de /0eirar a ur<e em sua pele4 8 ;"o pre5erira !in0o: Drummond espremeu os manoplas 3ue tin0a nas m"os para n"o to/68la4 ' /orpo de sua /amisa abra$a!a seus seios e a /or rosa do objeto 5a<ia jogo /om o tom de seus l6bios4 L6bios 3ue podia embriagar4 8&rop7e8te me embebedar, Clare: 8Soprou de indigna$"o, uma e>press"o 3ue a/entua!a seu porte majestoso e re/orda!a ao Alasdair4 A lu< do sol brin/a!a sobre sua pele e da!a a seus ol0os /astan0os uma mati< /anela4 Deseja!a !B8los de no!o obs/ure/er8se de pai>"o4 Mas primeiro saberia a !erdade4 8&or 3ue 3uereria te dar de beber em e>/esso, Drummond: A ele l0e o/orreram muitas respostas, mas todas pare/iam in5undadas4 ;un/a tin0a tentado l0e sedu<irF esta no!a Clare era muito direta4 &ensa!a l0e arran/ar seu perd"o: ,ma perspe/ti!a interessante mas muito ingBnua, in/lusi!e para a antiga Clare Ma/3ueen4 &ara dar a !olta a suas inten$7es, disse: 8?ue a/onte/e se !o/B se embebedar e me re!elar por 3ue 3ueimou essa mar/a: 8;"o ten0o nada 3ue re!elar, mas temos muito 3ue /elebrar4 esti!estes mara!il0oso /om o Alasdair4 A= esta!a de no!o: um elogio 3ue pare/ia /omo uma /ar=/ia amorosa4 8;isso serei impla/6!el4 ) impla/6!el 5oi4 Drummond se ajoel0ou a seu lado e l0e sussurra!a: 8)n!ergon0a!a8te da mar/a: Com a /abe$a in/linada, ela apro>ima!a seu ombro ao dele e di<ia: 8;"o, mas me en!ergon0o de !o/B4 8Mas n"o ten0o 5eito mais 3ue /ome$ar8rep@s ele /om a ino/Bn/ia da *irgem Maria4 &ermane/eu de pA a seu lado en3uanto ela in!enta!a as 0ist9rias 3ue /onta!a ao Alasdair na /ama4
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8Creste 3ue eu me en!ergon0aria da mar/a: Le!antando a !ista, ela di<ia: 8Mas bem re<ei para 3ue !oltassem para /asa e me /uidassem pessoalmente4 Se ia rebater sua insistBn/ia /om amabilidade, espera!a8l0e um rio de insistBn/ia4 Drummond a a/ompan0a!a a re/eber aos /on!idados importantes4 Tampando8a bo/a /om a m"o, pergunta!a: 8&ensa!a gan0ar min0a simpatia: 8Ao diabo /om sua simpatia, Drummond4 L seu /ora$"o o 3ue persigo4 )le 5i>a!a um ol0ar de surpresa em sua bo/a4 (o0anna se lambeu os l6bios, utili<ando um dos gestos des/arados do GlorT4 Depois de emitir um gemido de 5rustra$"o !iril, Drummond se retira!a4 )la deseja!a /orrer atr6s dele, mas sempre esta!a em /ompan0ia do Alasdair, Bertie ou Amauri4 ;un/a a s9s4 8&ossi!elmente es/ol0a o negro para re/ordar meus 5eli<es dias de !erdade 8 respondeu ela, perdida a pa/iBn/ia4 L0e agarrou o 3uei>o /om o polegar e o =ndi/e4 Tem8te /otado outro tanto, Clare4 8)nt"o e>ijo um prBmio4 8)m tro/a da !erdade: Sem importar as !e<es ou o desa!ergon0adamente 3ue l0e tenta!a, ele e!ita!a sua sedu$"o4 Mas (o0anna era uma mul0er !oluntariosa, e para o 5im de semana, 3uando te!e 5ermentado o 0idromel durante sete dias, apro!eitou sua oportunidade4 Drummond pare/ia de/idido a e!itar as reuni7es /asuais /omo a da despensa4 Dormia nas almenas e tran/a!a a porta4 Segundo as aparBn/ias eram sen0or e sen0ora, pais, uma 5am=lia4 Mas n"o eram marido e esposa4 Da partida do SQeen e GlorT, Drummond tin0a estado o/upado 5re3uentemente adestrando e dirigindo aos /a$adores4 +n/lusi!e se entrete!e uma noite no pRntano para en/ontrar uma r" roli$a por3ue sabia 3ue l0e gosta!a de sua /arne4 Mas n"o era seu de!oto marido4 )le le!ou a /onta da /ol0eita de no<es4 )la 5e< o in!ent6rio dos arma<Ans e podou o pomar atA 3ue nen0uma m6 er!a ousou jogar ra=<es nela4 ;o dia anterior tin0a a/ompan0ado ao Drummond C al5aiate e obser!ado en3uanto l0e pro!a!a roupas no!as4 +n/lusi!e tin0a sugerido 3ue 5ossem C /ostureira para 3ue ela se 5i<esse um !estido no!o para a !iagem ao Dum5ries4 8Algo /om uma garganta no pes/o$o para 3ue o/ulte a 3ueimadura 3ue te pro!o/ou 8sussurrou4

Captulo 15 ' entusiasmo ali!ia!a seu passo e estimula!a sua /on5ian$a4 *estida /om uma /amisa morada e um no!o /asa/o rosa, (o0anna se dirigiu ao !est=bulo4 I entrada, parou8se ante o gentil es/udo para re!isar seu aspe/to4 Tin0a tran/ado seus /abelos, re/ol0endo8os na parte superior da /abe$a4 Le!a!a uma grinalda de ur<e bran/o a5res/o sobre o !aporoso !Au 3ue emoldura!a seu rosto e /a=a por suas /ostas4 Alasdair tin0a arrojado barro C /ara do CurlT Pandle no dia anterior4 Como /astigo, 5i/ou8se sem sobremesa e l0e tin0a ordenado 3ue re/ol0esse 5lores para o CurlT4 TambAm 0a!ia tra<ido algumas para a (o0anna4 8&ara a pr9>ima !e< 3ue seja mau 80a!ia dito o menino4 8 Assim n"o te romper6 o /ora$"o4 8' 3ue sabe !o/B de romper /ora$7es: 8&apai me disse isso4
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A in5luBn/ia do Drummond sobre o Alasdair se mani5esta!a de muitas maneirasF eram mais as !e<es 3ue o menino toma!a de/is7es por sua /onta 3ue as 3ue n"o4 )mbora algumas eram err@neas, Alasdair esta!a aprendendo a a/eitar seus re!ersos /om bom aspe/to4 Se ela ti!esse planejado a ami<ade entre pai e 5il0o n"o l0e 0ou!esse sa=da mel0orF e se Drummond era t"o bom 5a<endo meninos /omo 5a<endo de pai, daria8l0e um mont"o de meninos e meninas4 8?uer saber o 3ue disse papai: 8perguntou Alasdair4 8L ob!io4 8Disse: D' /ora$"o de sua m"e A 5eito de !idro, 5il0o4 Tome /uidado de n"o rompB8lo4E 8'rgul0oso de si mesmo, Alasdair retor/ia C ur<e bran/o para 5a<er uma grinalda4 8 Morgan #aQ di< 3ue papai est6 C espreita esperando o momento apropriado4 (o0anna riu4 8) sabe o 3ue 3uer di<er isso: 8;"o4 8en/ol0eu8se de ombros4 8 Mas tampou/o sabe ninguAm4 Pe/JleT di< 3ue nem o pr9prio Morgan sabe o 3ue di<4 (o0anna sorriu ante a lembran$a4 'l0ando seu re5le>o no es/udo, ajustou8se a grinalda e logo entrou no !est=bulo4 )!elTn, ajoel0ada ante o lar, /obria o 5ogo4 Drummond n"o esta!a ali4 8bom dia, min0a sen0ora4 Sua sen0oria l0es 5ar6 uma re!erBn/ia de apai>onado 3uando l0es !ir 8disse a don<ela por /ima do ombro4 (o0anna se tin0a arrumado /om mais /uidado do 0abitual4 )ssa noite era a mais importante de sua !ida4 8'brigado, )!elTn4 'nde est6 lorde Drummond: A don<ela 5i/ou de pA e dei>ou o ralo da /0aminA em um /ubo de 5erro4 8)spera8l0es no bote3uim4 ' bote3uim: (o0anna se en/oleri<ou4 depois de uma semana de manter8se longe de seu al/an/e, o muito /anal0a tin0a re/orrido a es/onder8se entre a multid"oM perguntou8se sim teria 0a!ido alguma !e< um 0omem mais resistente C sedu$"o 3ue Drummond Ma/3ueen4 &ossi!elmente um monge de /lausura4 Mas a deseja!a4 Disso esta!a segura4 #ala!a de gado espan0ol e das /ol0eitas do ano pr9>imo, mas a e>press"o de seus ol0os 5ala!a de urgBn/ias /onjugais e pai>7es /ontidas4 )sta!a tentando aguentar mais 3ue ela, mas a pa/iBn/ia da (o0anna era muito resistente4 )la gan0aria e essa noite ele a 5aria sua esposa4 Com esse 5eli< pensamento na mente, bai>ou as es/adas e dei>ou 3ue o ru=do a guiasse atA o bote3uim4 )n/ai>ada em um espa$o /omprido e estreito entre a 56bri/a de /er!eja e o abrigo do tonelero, o bote3uim tin0a a entrada assinalada /om dois barris e duas lanternas blusas de marin0eiro4 ;o interior, o /0"o de terra imprensada e as pesadas mesas de madeira da!am ao lugar uma atmos5era a/ol0edora4 Drummond esta!a em uma mesa pega C parede do 5undo, junto ao Morgan #aQr, o a$ougueiro, uma dH<ia de /a$adores e Bertie4 )ste Hltimo assobiou ao !er /0egar a (o0anna4 Todos se mo!eram no ban/o para l0e dei>ar sitio ao lado do Drummond4 Abandonada e /ontra a parede4 Conseguiria uma sa=da gra/iosa para ambos: Sim, /onseguiria8a4 Andando de lado /0egou atA o ban/o4 Drummond seguiu seu a!an$o /om as sobran/el0as ar3ueadas apre/iati!amente4 l0e indi/ando 3ue se apro>imasse, ele apoiou o bra$o /ontra o mar/o da janela4 A todos os da mesa l0es pare/eria 3ue ele a tin0a rodeado /om o bra$o4 ,m amante /asal4 Marido e mul0er4 )sta noite, grita!a a e>austa pa/iBn/ia da (o0anna4 )sta noite4 )le sorriu /om tanta ino/Bn/ia /omo um bebB re/Am bati<ado4 8Me es3ue/eu algum a/onte/imento espe/ial: T"o perto dele 3ue podia /ontar suas negras pestanas, ligeiras /omo plumas, ela disse: 8Sabem muito bem 3ue sim4 T=n0amos 3ue abrir o 0idromel e /elebrar nosso B>ito /omo pais4
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8D) te embriagar o su5i/iente para n"o reparar em 3ue sua esposa A !irgemE, pensou4 8;"o pare/e muito apropriado4 Seu 5il0o l0e /ortou a /auda ao burro4 8Alasdair A um menino terr=!elM 8e>/lamou CurlT, do /olo de seu pai4 Mas (o0anna n"o se dei>aria dissuadir4 8&ode estar /erto, CurlT, de 3ue o est6 pagando4 Agora mesmo est6 limpando o arnBs do Long5elloQ4 8' aman0e/er l0e surpreender6 se der uma /abe$ada 8disse Morgan #aQr4 )sta!a sentado em 5rente dela, /om a larga barba !ermel0a /olo/ada pelo de/ote de seu espartil0o e /om uma maltratada jarra de estan0o nas m"os4 A/ostumados a sua 5ala inde/i5r6!el, todos seguiram /om sua /on!ersa4 Meg dei>ou uma jarra transbordante diante da (o0anna e p@s outra ao Morgan #aQr4 8&or min0a sen0ora 8disse Drummond le!antando sua jarra8, uma deusa de gra$a e bele<a4 8) um /ora$"o bom e sin/ero 8adi/ionou Bertie4 Drummond ar3ueou as sobran/el0as4 8)>atamente4 Todos brindaram por ela4 )la n"o p@s reparos, /om a mente absorta no 0omem 3ue tin0a a seu lado, o bril0o de seus ol0os e o 3ue ia o/orrer4 Como de /ostume, a bo/a l0e resse/ou de s9 pens68 lo4 Bebeu o 0idromel e 3uase se engasgou4 8Tome /uidado, engasgaste8te 8disse Drummond4 8L uma bebida 5orte 8rep@s ela4 ' 0idromel ser!iria a seu prop9sito e o sabor era do/e gra$as ao mel4 8 )u gosto, meu sen0or4 ) a !o/B: 8L t"o de lei /omo a /er!eja do rei 8disse, o 3ue 5e< rir ao CurlT4 Logo Drummond sorriu, /om o aspe/to do 0omem 3ue tem a solu$"o do grande mistArio4 apro>imou8se mais a ela4 8 *o/B n"o gostaria de te embriagar e dei>ar es/apar seus segredos, nenAm: D;enAm4E ;un/a a tin0a /0amado assim4 Gostou da3uele tArmino /arin0oso, mas embora seu nome ti!esse sido 0orr=!el, teria adorado ou!ir o de seus l6bios4 l0e apan0ando o ol0ar, ela murmurou: 8Tomem /uidado n"o sejam !o/Bs o 3ue se embriague e o 3ue re!ele seus segredos4 8Sou uma pi$arra em bran/o e C espera no 3ue se re5ere ao amor de min0a mul0er 8disse, dirigindo8se C mesa em geral4 's 0omens riram a gargal0adas4 (o0anna se disp@s a l0e de!ol!er a adula$"o4 8)s/re!o8l0es uma 0ist9ria, meu sen0or: )le bai>ou o bra$o e apoiou a bone/a sobre seu ombro4 8S9 se eu 5or o /a!al0eiro de relu<ente armadura e !o/B a rapariga em apuros4 )la se estreme/eu de alegria, por3ue essa noite ele /umpriria esse desejo4 Sal!aria8a das /adeias de sua ino/Bn/ia4 '>al6 Deus l0e permitisse /on/eber4 8 epresentam bem o papel galante, meu sen0or4 e/ordem t"o somente 3ue dei>aram de resgatar a outras mul0eres 3uando /asamos4 Min0as desgra$as s"o sua Hni/a preo/upa$"o4 Bertie ui!ou de risada4 8Meu sen0or tem uma sa=da para isso, j6 !er"o4 Drummond in/linou sua jarra em dire$"o ao Bertie em sinal de sauda$"o4 8As brin/adeiras de min0a esposa s"o um passatempo /om o 3ue des5ruto de muito4 MurmHrios de apro!a$"o per/orreram a mesa4 Des5rutando de sua aten$"o, /0o/ou sua jarra /om a dele4 8A meu anjo in/ondi/ional e diabo de l=ngua /0apeada4 'utros riram alegremente4 A satis5a$"o sua!i<ou o per5il do Drummond e diminutas rugas de risada mar/aram seus ol0os4 A pala!ra 5ormoso n"o ser!ia nem para /ome$ar a l0e des/re!er4 )la se perguntou se os aspe/tos 5=si/os do matrim@nio inspira!am a5eto4 Ansiosa por des/obri8 lo, apro>imou8se mais a ele4
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A e5i/iente Meg retirou sua jarra e a trou>e en/0e de no!oF logo se dirigiu rapidamente para um grupo de /a$adores sentados a uma mesa ao lado da porta4 8)st6 ma3uinando algo, Clare8disse ele sua!emente4 'l0ando sua jarra, (o0anna sorriu4 8Pumm444 &are/e8me 3ue A um segredo 5eminino4 ' estrApito da mesa aumentou en3uanto os outros 5ala!am entre eles4 A atmos5era 5amiliar re!ela!a muito sobre a gente do #air0ope4 mere/iam8se um 0omem do /alibre e /ompetBn/ia do Drummond4 '>al6 o mesmo 5ora /erto para ela4 8&ossi!elmente ma3uino a 3ueda de um 0omem4 8De!o o5ere/er resistBn/ia ou simplesmente /air a seus pAs agora mesmo: 8Bai>ando a !o<, a/res/entou: 8 )st6 muito bonita4 (o0anna desejou !oltar8se e /air des!ane/ida em seus bra$os4 8'brigado4 8Tanto /omo uma prin/esa4 A3uilo era muito4 8)nt"o me !isitem mais tarde, meu pr=n/ipe4 ?uando esti!ermos so<in0os4 )le dei>ou sua jarra na mesa e apoiou a palma da m"o no bordo4 8)st6 jogando /om 5ogo, Clare, mas nisso tem e>periBn/ia, n"o A /erto: A /on5ian$a da (o0anna se /ambaleou, mas n"o retro/ederia4 ;"o essa noite4 8um pou/o, mas /on5io em 3ue a per=/ia 3ue me 5alte ou ten0a es3ue/ido a suprir"o !o/Bs4 8es3ue/este nossa Apo/a nas terras altas4 Com uma !o< t"o pro!o/adora /omo a do GlorT, (o0anna disse: 8Submeto8me, pois, a sua tutela4 8Le!antou a !ista para ele4 8 ) a sua44: 8A promessa 5i/ou latente em seus ol0os e ela se lambeu os l6bios4 8Tem sede, Clare: 8perguntou Drummond4 8,ma sede muito parti/ular4 8le!ou8se a jarra aos l6bios4 Meg le!ou um /Rntaro C mesa4 S9 o galAs a/eitou4 8)uM me sir!am a mimM 8gritou CurlT4 8;ada para esta an" 8disse seu pai4 Meg belis/ou a bo/0e/0a do CurlT4 8Ser!iria ao )lton Singer uma pinta ao anoite/er antes 3ue l0e dar um sor!o de /er!eja a sua bone/a4 8Tirou um do/e de mel de seu a!ental e o entregou a uma CurlT radiante4 8 e!i!e8te o 0idromel, Clare: 8perguntou Drummond4 (o0anna re/uperou a /ompostura4 8Sim, e a /ompan0ia4 ' 3ue 5i<eram 0oje: 8Limpamos o bos3ue perto do Anderson PolloQ e aman0" /onstruiremos um 5orno de /ar!"o4 ) !o/B: 8 e/ol0i ma$"s e amei>as4 (o0n sa/ri5i/ou um por/o gordo, 8Temos /onser!a de 5rutas do ano passado: 8perguntou, t"o ansioso /omo Alasdair 3uando pun0am as mingau a es5riar4 8Sim4 &e$o8l0e ao /o<in0eiro 3ue l0es 5a$a um bolo: 8Dois, por 5a!or4 Morro por pro!ar esse sabor4 ) ela morria por ele, mas sob o desejo esta!a a /ompreens"o4 L0e tin0am negado pra<eres t"o singelos /omo um bolo de 5rutas4 (o0anna se prometeu dedi/ar toda sua !ida a l0e prodigali<ar os pra<eres 3ue se perdeu4 Durante a seguinte 0ora, entre /on!ersa$7es /om os o/upantes do bote3uim, inter/ambiaram 5rases /0eias de segundas inten$7es e ol0ares de /umpli/idade4 ?uando (o0n Pandle agarrou em seus bra$os a uma CurlT dormida e se dirigiu para a porta, Bertie e outros l0e seguiram4 Como um /orpo C espera de um enterro, Morgan #aQr ja<ia em um ban/o pr9>imo4 bebeu8se 3uatro jarras de
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0idromel4 A e>pe/tati!a 5e< martelar o pulso a (o0anna e suas m"os se /risparam de urgBn/ia, 8*amos: 8perguntou4 8;er!osa: 8;"o4 por 3ue: 8)st68te retor/endo os dedos4 'P, merdaM 'brigou a suas m"os a estar8se 3uietas e se re/on/entrou4 8Tem algo 3ue me di<er: 8perguntou ele4 )spera!a 3ue l0e /ontasse por 3ue se 3ueimou4 #aria mel0or esperando o Segundo Ad!ento4 8Sim, Drummond, ten0o algo 3ue l0es di<er4 Seu ol0ar se agu$ou, mas seguiu ol0ando C 5rente4 )la dei>ou a jarra na mesa e aspirou pro5undamente4 8*os amo4 A estupe5a$"o aumentou os ol0os do Drummond4 8L um momento estran0o para me di<er isso Te a/aba de o/orrer: )la se en/oleri<ou4 8me ol0em, maldita seja4 *oltando8se, ele apoiou um /oto!elo na mesa e des/ansou o 3uei>o sobre a palma aberta da m"o4 Seus /abelos negros /a=ram sobre sua 5rente e seus ol0os a<uis bril0aram desa5iantes4 8me responda 8insistiu ele4 ,m muro in!is=!el se ergueu entre eles4 8;"o, n"o me a/aba de o/orrer4 8?uando ent"o: 8?uerem saber o momento e>ato: 8Sim, e n"o me e/onomi<e os detal0es4 Tin0a 3ue /onseguir /0egar atA o 0omem gentil e /ompassi!o 3ue 0a!ia debai>o da3uela m6s/ara4 Deseja!a8o4 L0e ama!a4 &odiam /onstruir uma boa !ida juntos4 L0e daria 5il0os4 Algum dia l0e /ontaria a !erdade4 )le /0egaria a am68laF ela o /onseguiria4 8Se l0es digo dei>ar6 isso o outro: 8 e5ere a min0a /on!i/$"o de 3ue te p@s um 5erro ao !ermel0o no ombro para n"o me dei>ar !er a mar/a: ,ma no!a mentira: 8Sim4 )ssa /ren$a err@nea4 8me diga 3uando /ome$ou a me amar4 As pala!ras sa=ram de sua bo/a /omo se l0e ti!esse perguntado pelo in!ent6rio da roupa bran/a: 8' dia 3ue respaldaram meu julgamento do )lton Singer4 8por 3ue te 5e< me amar isso: )sta!a8a tentando /om a pala!ra: ' monstro do Drummond Ma/3ueen4 8;un/a l0es tin0am posto de min0a parte /om ante/edBn/ia4 's dois 5omos muito jo!ens 3uando est6!amos nas terras altas4 8 e5ere8te de uma !e< 3ue n"o me pus de sua parte 3uando meu pai te proibiu te sentar C mesa4 Teria 3ue ter eleito a min0a esposa por /ima de meu pai4 Segundo Clare, ele tin0a a/eito o matrim@nio /om a esperan$a de /onseguir a pa< /om a +nglaterra, o mais nobre dos moti!os4 Mas nem se3uer um monar/a podia mandar sobre o /ora$"o de um 0omem4 8;un/a me es/ol0eram, Drummond4 ' rei l0es obrigou a l0es /asar /omigo4 8) o 5i< de boa !ontade4 Di<ia !erdades /om tanta 5a/ilidade4 Deseja!a l0e pagar sua 0onrade< /om a mesma moeda4 Dado 3ue n"o podia, tentou ali!iar o ambiente4
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8Casaram8l0es /omigo para poder ter uma /Rmara /om uma mul0er dentro em !e< de dois irm"os 5edorentos4 )le tentou n"o sorrir4 8;"o disseram tanto na3uele momento4 8Como bem sabem, dedi/6!amos nossos momentos =ntimos a outros misteres4 )le entreabriu os ol0os /omo se rebus/asse na mem9ria e en/ontrasse a= a brin/adeira4 8#omos /oel0os4 )la pensou 3ue era uma imagem interessante4 Seguindo /om ela, disse: 8*irtualmente nos desgastamos a pelagem4 )le estalou em gargal0adas4 8CAus, Clare, !erdadeiramente alegra a alma4 ;"o era sua alma o 3ue ela perseguia, a n"o ser seu /ora$"o, e isso era um assunto sArio4 4 8 ealmente era muito ine>periente para saber /omo era sua !ida antes 3ue eu /0egasse a )s/9/ia, e era muito ego=sta para gan0ar um lugar em seu /l"4 )le a ol0ou /om seriedade4 Tin0a /ometido um engano:, perguntou8se ela4 meu deus, n"o, por 5a!or4 8;o 3ue est"o pensando: 8;o 3ue se re5ere aos sentimentos de outras pessoas, agora A mais e>perimentada e /onsiderada4 8'brigado4 8) est6 orgul0osa disso4 8' tom arrepiado de sua !o< l0e pro!o/ou um /ala5rio4 8Bom, sim, ten0o responsabilidades 3ue !"o alAm da administra$"o das terras4 8TambAm tin0a uma miss"o4 8 )m todo /aso, a pala!ra De>perimentadaE tem um atrati!o espe/ial para mim esta noite4 8)s5regou seu !Au entre o polegar e o =ndi/e4 8)m muitos aspe/tos somos uns estran0os, Clare4 De repente (o0anna /ompreendeu 3ue ele tin0a bai>ado a barreira4 apressou8se a a!an$ar4 8)sta estran0a !os ama, Drummond Ma/3ueen4 8+gual C lu< do sol, a !erdade a 5e< bril0ar internamente4 &@r8l0e a m"o na /o>a4 8 De!o di<B8lo uma dH<ia de !e<es: *os amo4 *os amo4 *os amo444 8Su5i/iente 8resmungou ele4 's mHs/ulos 3ue 0a!ia sob sua m"o se mo!eram e ela a!an$ou para /ima4 8me le!em a /ama, Drummond, e l0es demonstrarei isso4 ,m sorriso se estendeu por sua /ara4 +ndi/ou a porta /om a /abe$a4 8detr6s de ti4 por 3ue esta!a t"o tran3uilo: L0e de!eriam estar atrapal0ando as pala!ras4 8&ensaste8o mel0or: 8L ob!io 3ue n"o4 desli<ou8se atA o e>tremo do ban/o e 5i/ou de pA4 Sua !is"o os/ilou e a /abe$a l0e deu !oltas4 Depois de uns instantes, o e5eito do 0idromel diminuiu4 8)n/ontra8te enjoada: 8perguntou ele4 8um pou/o4 8S9 tin0a bebido uma jarra /ontra as trBs jarras do Drummond4 8 ) !o/B: 8Sinto8me444 bem 8disse ele4 Sentindo8se magnRnima, estendeu8l0e a m"o4 )le a agarrou e dominando8a /om sua estatura, o5ere/eu8l0e o bra$o4 )la apoiou a m"o em seu antebra$o e sentiu sua /alide< e 5or$a a/erada4 Mais tarde l0e sentiria inteiramente4 Despediram8se de Meg, da taberneira e de um Morgan #aQr morto para o mundoF logo sa=ram ao 5rio ar noturno4 's sentidos da (o0anna se agu$aram4 A lua /res/ente bril0a!a mais 3ue nun/aF as r"s /oa>a!am em uma 0armonia ressonante, e das pro5undidades do bos3ue /0ega!a o distante ui!o de um lobo4 ;o mais 5undo de seu /ora$"o (o0anna sentiu as !ibra$7es do lamento solit6rio da /riatura, mas a solid"o n"o ia ser seu destino essa noite4
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'utro som, bai>o e des/on0e/ido, /0egou a seus ou!idos4 8' 3ue A esse ru=do: 8perguntou4 8L Long5elloQ4 on/a 3uando est6 /ontente4 8+gual a !o/B 8rep@s ela4 8Sua mem9ria te abandonou 8burlou8se ele4 )la esperou atA 3ue ti!eram /0egado C torre4 ,ma !e< ali, dando8a !olta se meteu entre seus bra$os4 8)nt"o me re5res3uem a mem9ria4 Suas m"os se entreti!eram em sua /intura, /omo se a in/erte<a l0e go!ernasse de no!o4 A dAbil lu< amarela de um abajur se re5letia em seus ol0os a<uis !oltando sua =ris de um tom mais ri/o e es/uro4 A sombra de suas pestanas !entila!am as ma$"s do rosto, sua!i<ando os planos !iris de sua 5a/e4 )la n"o p@de resistir a l0e agarrar a mand=bula entre as m"os4 ,ma ligeira barba l0e 5e< /9/egas as &almas e a ideia de ja<er nua a seu lado produ<iu uns /omi/07es 3ue a 5i<eram a!ermel0ar4 8;o 3ue est6 pensando: 8perguntou ele4 8)sta!a pensando 3ue, gra$as a !o/B, Alasdair se /on!erter6 em todo um 0omem4 8L um bru>o para en/ontrar ur<e bran/o4 )stendeu a m"o e l0e tirou a grinalda da /abe$a4 ' !Au /aiu sua!emente ao /0"o4 8S"o um bru>o, Drummond: )le ele!ou os ol0os ao /Au4 8Se te es3ue/este 3ue essa parte, di!or/iarei8me agora mesmo4 8A/redito re/ordar 3ue !o/Bs gosta!am de ol0ar meu /abelo4 8 )m resposta, ela se tirou as pre/iosas 5or3uil0as de prata 3ue sujeita!am suas tran$as e as dei>ou /air por suas /ostas4 )le respirou pro5undamente4 8,r<e por toda parte4 L0e tirou a grinalda das m"os e a p@s na /abe$a a ele4 8&ensa me sedu<ir /om /rian/i/es, mo$a: (o0anna se des5e< a tran$a e sa/udiu a /abe$a4 #i/ando nas pontas dos pAs, rodeou8l0e o pes/o$o /om os bra$os4 8Com /rian/i/es, n"o 8disse, l0e bai>ando a /abe$a para l0e beijar4 8 Com algo muito mais amadure/ido4 Pa!ia inde/is"o no ol0ar dele, /omo se o 0idromel n"o l0e ti!esse 5eito e5eito4 Mas isso era imposs=!el, por3ue ninguAm podia beber8se trBs jarras e /onser!ar o julgamento4 Mas apenas seus l6bios ro$aram os dela se es3ue/eu das dH!idas e ela adoe/eu na pregui$osa sensualidade 3ue pare/ia 5ormar parte dele4 Sua bo/a brin/ou /om a dela, mordis/ando, ro$ando sua!emente atA en/ontrar o a/oplamento desejado4 Li!re de inibi$7es, l0e beijou tal /omo l0e tin0a ensinado4 Sentiu /omo suas m"os l0e per/orriam as /ostas e 3uando o e3uil=brio /ome$ou a abandon68la, ele a apoiou /ontra o muro de seu peito4 Sua bo/a /obria a dela e sua l=ngua empurra!a em um lento mo!imento r=tmi/o 3ue supli/a!a a/ompan0amento4 De boa !ontade ela se uniu a ele, saboreando o sabor do mel e deleitando8se no go<o de seu abra$o4 ' /ora$"o dele pulsa!a 5orte e ritmi/amente /ontra seu peito, e seus bra$os a en!ol!iam em um /asulo de a/erada /alide<4 )ra o su5i/ientemente 0omem para l0e dar 5il0os e um 5uturoF era ela o su5i/ientemente mul0er para l0e agradar e l0e 5a<er es3ue/er seu passado: ogou a Deus e os anjos 3ue assim 5ora, por3ue ela deseja!a passar toda sua !ida /om esse 0omem, ali, no nin0o 3ue le!a!a anos /onstruindo4 )le se apartou e a obser!ou4 8Subimos:
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8Ajudarei8l0es pelas es/adas4 8A/redita 3ue !ou trope$ar: 8rep@s /om ar majestoso4 8Sei 3ue bebeu trBs jarras de 0idromel4 De!e estar um pou/o embriagado4 8)stou o su5i/ientemente s9brio para p@r em sua /ara um sorriso 3ue te dure atA man0"4 Mas se lembraria de algo:, perguntou8se ela4 ;"o da milagrosa pure<a de seu /orpo4 Disso esta!a segura4 Mo!eu o bra$o assinalando as es/adas4 8Deseja intimidade: 8perguntou ela4 8) imediato4 indo, ele a agarrou em seus bra$os e a le!ou es/ada a/ima atA seu 3uarto /om passo /erto e, aparentemente, sem es5or$o4 A lu< de um /andelabro aromati<ado arroja!a sombras sobre as paredes e o agrad6!el aroma de ur<e impregna!a a 0abita$"o4 A /0ama de um /=rio ilumina!a as tape$arias 3ue 5a<iam de /ortina da /ama4 ' dormit9rio esta!a mobiliado modestamente mas era bastante elegante para um lorde e sua sen0ora4 )la o ol0ou e !iu um 0omem 5eli< /onsigo mesmo e em pa< /om o mundo4 Compreendeu seus sentimentos4 )le a depositou no /0"o, mas a rete!e 5ortemente4 )la se !oltou e apoiou a /abe$a em seu ombro, entrela$ando seus dedos em seus /abelos4 )le a en!ol!eu em seus bra$osF logo 5e/0ou a bo/a sobre sua orel0a e sua l=ngua dan$ou uma dan$a per!ersa /om seu l9bulo4 's joel0os de (o0anna 5ra3uejaram e o desejo /orreu por suas !eias, sentindo a e>/ita$"o da ponta do nari< atA a planta dos pAs4 ?uando l0e agarrou os seios, ela 5e/0ou os ol0os e seus dedos /ome$aram a e>plorar o /orpo dele4 )n3uanto os dedos de Drummond brin/a!am /om seus mamilos, ela des/obriu os mHs/ulos nodosos de seu pes/o$o, a 5orma de es/udo de seu peito4 ?uando ele /ome$ou a l0e a/ari/iar as n6degas e a estreitou mais, ela se agarrou a sua estreita /intura4 ?uando ele /ome$ou a es5regar8se /ontra ela, l0e demonstrando !i!idamente o al/an/e de sua e>/ita$"oF ela se abriu passo sob seu espartil0o e estendeu as &almas das m"os sobre o /ontorno sensualmente os/ilante de suas n6degas4 )le gemeu e /om dedos torpes tentou abrir seu /asa/o4 's e5eitos do 0idromel4 +nspirada, (o0anna subiu /om seus dedos de no!o atA a /intura, rodeando8a para /0egar os /ord7es de seus /al$7es4 Ali se en/ontrou /om a !irilidade dele, a!ultada e tensa /ontra o te/ido4 Sua bo/a !oltou para a dela4 8Me to3ue 8sussurrou4 As m"os de (o0anna se 5e/0aram ao redor da3uele membro ardente4 )le 5e< uma /areta e suas 5ei$7es se distenderam em um sorriso son0ador4 Sentindo aumentar sua /on5ian$a, l0e a/ari/iou sua!emente, 5amiliari<ando8se /om a longitude e a grossura palpitante dele4 Sua respira$"o se !oltou entre/ortada e se apartou de repente4 8,ma pausa, amor444 DAmor4E )la suspirou en3uanto desabotoa!a e tira!a a roupa4 )le emprestou pou/a aten$"o C /i/atri<, mais interessado na !is"o de seus seios nus, seu umbigo e sua 5eminilidade mais abai>o4 ?uando as roupas rodearam seus torno<elos, ele a le!ou a /ama em bra$os4 A espessura a/ol/0oado de seu espartil0o de !eludo resulta!a sua!e /ontra a pele, e 3uando a depositou sobre o /ol/0"o os len$9is rangeram /ontra suas /ostas4 Colo/ando8se sobre ela, Drummond l0e deu um beijo nos l6bios e logo apan0ou um mamilo na bo/a4 As /ostas dela se ar3ueou e suas m"os agarraram a /abe$a dele, l0e mantendo a=, sentindo sua ansiedade en3uanto se deleita!a /om seus seios4 Suas ideias se !oltaram /on5usas e a !is"o l0e nublou, /on!ertendo as tape$arias dos pAs da /ama em man/0as !erdes, marrons e amarelas4 ,ns dedos 6geis e 3uentes per/orreram seu 3uadril e se desli<aram sua!emente entre suas pernas, abrindo8a, batendo as asas logo /omo mariposas em pontos t"o sens=!eis 3ue ela gemeu pedindo mais4
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8,m momento, /arin0o 8/onseguiu di<er4 8 )s3ue/i de tran/ar a porta4 *oltarei em um momento4 8+r6 nadando a #ran$a antes de abandonar esta /ama agora 8repli/ou ele, e se dedi/ou ao outro seio, onde beijou e /0upou en3uanto seus dedos empurra!am e a/ari/ia!am atA 3ue a respira$"o dela se !oltou o5egante e seus 3uadris /ome$aram a subir e bai>ar ritmi/amente4 ;"o p@de e!itar pensar nas noites 3ue tin0a dormido so<in0a nessa /ama, son0ando tendo um /ompan0eiro 3ue dormisse a seu lado4 ,m /ompan0eiro 3ue ali!iasse as /argas da !ida e mitigasse sua solid"o4 ,m /ompan0eiro 3ue l0e desse 5il0os4 ,ma 5amiliar sensa$"o de !a<io se estendeu por seu !entre e desejou l0e sentir nu /ontra ela4 8Tire as roupas 8supli/ou4 8Ainda n"o4 'u serei bre!e /omo um /oel0o no /io4 )la gemeu e enros/ou os dedos em seus /abelos4 Seu /ora$"o se in5lamou ainda mais, por3ue agora sabia 3ue ele a deseja!a4 Logo ele a a/ari/iou /omo tin0a 5eito a3uele dia na despensa4 Com a destre<a 3ue ela re/orda!a, es5regou8a /om sua!idade, /onseguindo 3ue seu ardor aumentasse, a/res/entando seu desejo atA 3ue o /Au estalou em seu interior, s9 para dar passo a um para=so ainda maior4 ' do/e al=!io a arrastou e a mante!e na /rista de um pra<er 3ue paralisa!a a mente4 Saindo de uma nA!oa de B>tase, ela abriu os ol0os e l0e !iu /ontempl68la, os ol0os bril0antes de pai>"o en/oberta4 8L 0ora de 5e/0ar a porta, Drummond4 A ad!ertiu no!amente: 8Atarei8te C /ama se tenta te mo!er4 )la estendeu os bra$os por /ima de sua /abe$a, retor/eu8se sobre as pontas dos len$9is e disse: 8;"o me mo!eria nem em tro/a da promessa de !ida eterna4 )le sorriu e des/eu da /ama4 )n3uanto /ru<a!a a 0abita$"o tirou a /amisa e, depois de jogar o 5e/0o, tirou as botas4 Dando a !olta se dirigiu para ela, embele<ado s9 /om a3uelas estreitas meias 3ue atra=am sua !ista para sua !irilidade e seus pensamentos para a satis5a$"o 3ue l0e propor/ionaria4 Dete!e8se junto C /ama e tirou as meias /om um des/aramento 3ue l0e 5e< repi/ar o /ora$"o e en/ol0er o !entre4 8Morro de desejo por !o/B 8disse ela, surpreendendo a si mesmo4 8Sim, nenAm4 8to/ou8se o membro4 8 Con0e$o bem essa sensa$"o4 Tem espa$o para me re/eber em seu interior: De repente l0e !ia dominante e meigamente jo!em4 )la se tombou e abriu os bra$os4 )le des/endeu sobre ela, unindo peito /om peito, /o>a /om /o>aF logo desli<ou as pernas entre as dela e empurrou sua!emente /ontra sua intimidade4 Com ansiedade, ela 5a/ilitou seu /amin0o e l0e deu a bem8!inda4 Com de/is"o, ele a!an$ou l0e le!antando os 3uadris para penetr68la atA o 5undo4 A plenitude se trans5ormou em press"o e ela tentou dissimular sua dor4 8Deus, est6 Hmida e disposta mas es/ura /omo a primeira !e<4 te rela>e, nenAmF tentarei ir /om /uidado4 8;"o posso, Drummond4 8)st6 bem4 )n/ol0e os joel0os e le!anta os 3uadris4 Assim o 5e< ela e a seguir seu mundo se nublou de dor4 Com um gemido, apertou os l6bios e esperou a 3ue passasse a3uele momento terr=!el4 ?uando assim o 5e<, sentiu a plenitude e a imobilidade dele dentro dela4 Seu peito se le!anta!a /omo um 5ole e sentiu em seu ou!ido a respira$"o entre/ortada dele4 8Drummond: 8;"o te mo!a, nenAm4 8)nt"o o 3ue de!o 5a<er: Com os dentes apertados ele disse: 8' 3ue sempre 5a<ia 3uando /0eg6!amos a este ponto444 embora jure 3ue agora te sinto di5erente4 Des/ansou dentro dela, ainda !igorosamente ereto mas 5eli< de entreter8se4 ) ainda tin0a
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3ue dar8se /onta de 3ue ela era !irgem4 Carente de pala!ras e sem saber o 3ue 5a<er, l0e abra$ou mara!il0ando8se da bele<a de dois /orpos enla$ados em mHtua pai>"o e alegria4 Seu amor !iria a seguir, disso esta!a seguraF ele a deseja!a e era e!idente 3ue ela o esta!a agradando4 Com o tempo ele a perdoaria e es3ue/eria o passado4 Da3ui em diante uniriam suas !idas, dormiriam nessa /ama e uniriam suas 5or$as para /onstruir um 5uturo4 Compartil0ariam uma /entena de noites em /ompan0ia de seus amigos e depois ela adorme/eria em seus bra$os4 einariam sobre um reino de prosperidade e amor4 8&are/e distra=da8 disse4 ;"o p@de /onter o riso4 8A/reditei 3ue esta!a aborre/ido /om /rian/i/es4 8Mo!e agora essa diminuta /oisin0a 8murmurou8, e iremos os dois a um mundo de a!enturas4 Com mo!imentos r=tmi/os e pro5undos ele a le!ou por um tor!elin0o de B>tase sensual 3ue apagou suas inibi$7es e a alagou de !is7es er9ti/as4 ?uando a tormenta se trans5ormou em tempestade, l0e le!antou as pernas e as /olo/ou ao redor de suas n6degas nuas, penetrando8a t"o pro5undamente 3ue l0e pare/eu al/an$ar sua alma4 8)ntregue8te agora, nenAm 8disse rou/amente8, pro/ura seu para=so4 Com a mente /on!ertida em um redemoin0o de B>tase, (o0anna se agarrou a seus ombros e se dei>ou arrastar por a3uele estimulante B>tase4 Captulo 16 ,ma !irgem4 Drummond ol0ou C mul0er 3ue dormia a seu lado e tentou negar a !erdade4 Mas n"o podia 5a<B8lo4 )le tin0a 3uebrado muitos 0=mens e sabia 3ue, atA umas 3uantas 0oras antes, essa mul0er angeli/almente 5ormosa 3ue se 5a<ia passar pelo Clare Ma/3ueen tin0a sido !irgem4 Tin0a a/reditado 3ue ele n"o se daria /onta: Sim, e l0e tin0a manipulado /om o 0idromel para assegurar8se disso4 Durante uma semana tin0a sido impla/6!el em sua sedu$"o: sorrindo sugesti!amente 3uando tin0a ido !er l0e trabal0ar na repara$"o da porta da poternaF passando t"o perto dele 3ue seus seios l0e ro$a!am o bra$oF pedindo sua ajuda para 5a<er o in!ent6rio dos arma<Ans, uma tare5a 3ue esta!a a/ostumada a 5a<er so<in0a4 )ssa noite ele tin0a suspeitado outro tru3ue e tin0a sido mais esperto 3ue ela ao pedir a Meg 3ue l0e aguasse a bebida4 Agora sabia por 3ue l0e 3ueria meio entorpe/ido: para 3ue n"o se desse /onta de 3ue ela era !irgem4 ,ma presun$"o ingBnua e err@nea4 ' presente da ino/Bn/ia de uma mul0er era um a/onte/imento memor6!el in/lusi!e para um !il"o bBbado atA as sobran/el0as4 ?uem era ela: ,ma irm" ou uma prima de Clare: A semel0an$a era indis/ut=!elF um marido ausente durante sete anos podia /on5undi8la 5a/ilmente /om Clare4 Mas sua esposa tin0a jurado 3ue n"o tin0a 5am=liaF em muitas o/asi7es in/lusi!e tin0a /onseguido simpatias por ser uma 9r5" na abadia do S/arboroug04 Tin0a morrido Clare: A possibilidade l0e entriste/eu, por3ue a pobre Clare tin0a sido um pe"o em um jogo de reis4 'u possi!elmente 0a!ia dito a !erdade )duardo ++ 3uando a5irmou ter uma rela$"o /om ela: )sta!a Clare es/ondida em algum albergue de /a$a esperando a seu rAgio amante: Tin0a abandonado ao Alasdair em m"os desta mul0er /apa< e adotado a !ida de uma amante real: Seguia pondo os /0i5res a Drummond: De!eria gritar e amaldi$oar e destro$ar todos os m9!eis4 De!eria jogar a essa 5arsante de sua /ama4 ?ue n"o o 5i<esse resulta!a t"o surpreendente /omo o tin0a sido des/obrir 3ue era !irgem4 Durante seus aborre/imentos a tin0a /0amado prostituta e /oisas piores4 Mas a mul0er 3ue ja<ia a seu lado n"o o tin0a tomado a sArio por3ue suas pala!ras n"o a tin0am 5eridoF esta mul0er n"o tin0a dormido nun/a /om o jo!em )duardo &lantagenet, nem oito anos atr6s nem nun/a, e tampou/o /om nen0um outro4 S9 /om o Drummond Ma/3ueen4
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Tin0am ma3uinado este plano entre ela e Clare: Tin0a desempen0ado )duardo algum papel: &ensa!am 3ue Drummond era t"o par!o para engolir seu ardil: As respostas a outras perguntas re5ulgiam em sua mente /omo 5ogos em uma noite es/ura4 Tin0a estado !agando, perdido em um bos3ue de /on5us7es, mas a lu< l0e tin0a en/ontrado4 Deseja!a inteirar8se da ra<"o de /ada dH!ida, !er a !erdade 3ue 0a!ia detr6s de /ada uma de suas suspeitas4 Tin0a 3ue pro/urar pro!as4 A mar/a4 )la se tin0a 3ueimado, n"o para o/ultar a mar/a, a n"o ser para o/ultar o 5ato de 3ue nun/a tin0a tido mar/a4 Como se ti!esse !en/ido a um inimigo 5astidioso, dei>ou para outro momento essa 3uest"o4 +n/linou a /abe$a para l0e !er o pes/o$o4 )la ronronou do/emente e se a/on/0egou /ontra ele4 ,ma mul0er amante, !i!endo uma mentira4 A /ompreens"o se estendeu sobre ele, /omo uma 5res/a brisa sobre a pele 5ebril4 D;"o sou a mul0er /om 3ue se /asouE, 0a!ia dito ela4 ;"o4 Antes dessa noite n"o tin0a perten/ido a nen0um 0omem4 D)sta des/on0e/ida te ama, Drummond Ma/3ueenE, pensou4 Seu orgul0o se ergueu e dei>ou 5luir sua /9lera4 )la tin0a /onspirado /om Clare para l0e enganar4 ?uando tin0a /ome$ado este pa/to atro<: Certamente muitos anos atr6s, pois Alasdair a /0ama!a m"e e Bertie a /0ama!a ladT Amiga4 )m realidade era uma impostora sedutora4 ;"o re/orda!a suas bodas nas terra altas por3ue ela n"o tin0a estado ali4 ?uem era: D;"o sou a mul0er /om 3ue se /asou4E Muito ner!oso para seguir na /ama, Drummond se bai>ou e /olo/ou as meias, mas seu interesse seguia a/eso nela4 Tin0a o aspe/to de uma mul0er bem amada e satis5eita4 Seu glorioso /abelo esta!a atraentemente despenteado e seus l6bios se /ur!a!am em um sorriso se/reto4 Se/reto4 Apertou os dentes e tirou seu manto de tart6n da ar/a de roupa4 Colo/ando8l0e sobre os ombros, saiu do 3uarto e subiu Cs almeias4 Mas in/lusi!e na3uele lugar 5a!orito n"o en/ontrou a pa<4 )la tin0a admitido a !erdade4 )m uma dH<ia de o/asi7es l0e 0a!ia dito 3ue ela n"o era Clare4 D;"o sou essa mul0er4 Agora sou outra distinta4E ) n"o l0e tin0a 5eito /onta4 ?uem era: ?ue !ida tin0a abandonado para /on!erter8se na Clare Ma/3ueen: ) por 3ue: A sua /0egada tin0a l0e /0amado de impostor4 De!ia8se ter rido de seu pr9prio engen0o4 Mas in/lusi!e essa /onstata$"o 5oi in/apa< de pro!o/ar sua /9lera, por3ue l0e en/anta!a !B8la rir4 )la4 ?ue nome pronun/ia!a em seu /ora$"o: Tin0a 3ue des/obri8lo, mas /omo: ;"o podia denun/i68la publi/amente /omo impostoraF a mar/a do ombro tin0a sido sua Hni/a pro!a4 C0amariam8l0e de lou/o e l0e prenderia em uma masmorra4 'l0ou a aldeia e as granjas 3ue 0a!ia mais C 5rente4 )la tin0a le!antado essa pr9spera propriedade onde antes s9 0a!ia brejos e bos3ue4 )la4 ,ma mul0er 3ue sabia somar e subtrair t"o bem /omo um /lArigo4 ,ma mul0er /uja /aligra5ia era pul/ra e intelig=!el4 ,ma mul0er 3ue de5endia aos 5ra/os4 ?uando ne/essitou din0eiro, o pediu emprestado a Lorde Douglas4 ;"o Clare, a n"o ser a !irgem 3ue Drummond tin0a des5lorado essa noite4 ;un/a !oltaria a /0amar Clare4 ?uem era: A pergunta o 5eria pro5undamente4 Bertie /on0e/ia o segredo4 ) alguAm mais: Drummond era /apa< de apostar 3ue n"o, ninguAm, nem se3uer Alasdair e o irm"o (uli6n4 )la n"o podia /on5essar o pe/ado de adultArioF n"o o tin0a /ometido4 A porta da almAia se abriu brus/amente e ele ou!iu a do/e !o< da3uela mul0er: 8Senti8me so<in0a sem !o/B4 *estida /om uma !aporosa /amisola, pare/eu 5lutuar para ele4 A tBnue lu<, era a !i!a imagem de Clare Ma/3ueen4 )ntretanto, era t"o di5erente da mul0er /om 3ue ele se /asou /omo a ro/0a da
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terra4 )sta mul0er possu=a pro5undidade de /ar6ter e um pro5undo sentido da lealdade para sua gente e suas terras4 ) tambAm era uma mentirosa e>=mia4 Apesar disso, o /ora$"o do Drummond se alegrou e a re/rimina$"o morreu em seus l6bios4 Com o tempo, ela se trairia4 Se ele dei>a!a transpare/er 3ue sabia, nun/a se inteiraria de seus segredos4 )n!ol!eu8a em seus bra$os, mas n"o por a5eto, disse8se4 &oderia es5riar8se4 8Somos !erdadeiramente um /asal 8disse ela ditosa4 8Sim, e A uma sensa$"o gloriosa4 De !erdade: )la tin0a mentido desde o /ome$o4 Agora ele s9 pro/ura!a uma !antagem sobre ela4 &ara /ompro!ar o 3ue j6 sabia, in!entou um epis9dio do passado para !er se ela seguia o jogo4 8Lembra8te da tarde 3ue 5i<emos amor no /ol/0o dos est6bulos de meu tio: 8Se ousar /ontar a alguAm, eu444 ,ma 06bil e!asi!aF /ertamente tin0a muita pr6ti/a em e!itar perguntas diretas4 Domina!a a astH/ia igual a um pro5essor ar3ueiro /om seu ar/o4 Mas Drummond era o pro5essor agora, e pretendia di!ertir8se4 8)u o 3ue: 8Direi ao Alasdair 3ue pretendem en!i68lo a Londres4 A realidade se interp@s4 ;o 5undo da /ompli/ada 3uest"o de por 3ue essa mul0er pretendia ser Clare Ma/3ueen, esta!a Alasdair4 ' menino era ino/ente e, independentemente do 3ue o/orresse entre Drummond e esta mul0er, Alasdair sempre seria seu 5il0o4 Suas !idas /ontinuariam4 8;"o te atre!er6 a l0e di<er isso 8rep@s ele4 )la dei>ou es/orregar os bra$os atA sua /intura e l0e /olo/ou a /abe$a sob seu 3uei>o4 ' !ento le!antou me/0as de /abelos loiros e sedosos e os enredou em sua /ara4 ,r<e4 )n/0ia seus sentidos do do/e aroma do 5ogo e o lar4 Mas )s/9/ia l0e esta!a proibida, e a mul0er a 3ue tin0a /0egado a amar era uma estran0a, uma ardilosa impostora 3ue l0e tin0a 5eito es3ue/er o passado4 8&oderia me p@r a pro!a 8disse, pregada a seu pes/o$o4 (6 o tin0a 5eito sem sabB8lo, e n"o re/orda!a ter gan0o prBmio mais do/e 3ue o de sua ino/Bn/ia4 Mas para ela s9 eram pala!ras brin/al0onas, n"o promessas, por3ue apesar de suas demais mentiras, era muito 0onrada para utili<ar ao Alasdair /omo um pe"o de um jogo pAr5ido4 8Muito bem 8/on/edeu Drummond4 8 Manterei em segredo essa tra!essura de amantes4 )la 5i/ou im9!el4 8#oi /omo te re/orda!a: Seus bra$os a rodearam mais estreitamente4 8#a<er amor: A in/lina$"o de seus ombros e a pou/a pro5undidade de sua respira$"o irradia!am !ulnerabilidade4 8Sim4 As mul0eres sempre 5a<iam essa pergunta, normalmente pro/urando um elogio4 Mas essa impostora s9 deseja!a a /on5irma$"o de 3ue sua trama tin0a tido B>ito4 De repente Drummond se sentiu /omo o /audil0o de um poderoso /l" en5rentando a um inimigo desarmado4 A !it9ria era dela4 (ogar /om !antagem l0e permitia o lu>o de di<er a !erdade4 8#oi muito mel0or 3ue antes4 8De !erdade: 8Cobrou !ida em seus bra$os4 8 Se sentiu agradado: Pa!ia algo nela, uma 0abilidade espe/ial para l0e atrair a /on!ersa$7es 3ue l0e alegra!a e entretin0a e l0e 5a<ia desejar re/ordar e as repetir4 TambAm tin0a um agudo senso de 0umor4 8+n!o/ar a Deus A uma grande demonstra$"o, mo$a4 Des5rutei de muito /ontigo4 8S"o ;inian4 8' 3ue di<:
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(ogou a /abe$a para tr6s e l0e ol0ou C /ara4 A lu< da lua ban0ou suas 5ei$7es e seus ol0os bril0aram peraltas4 8*o/B n"o in!o/ou a Deus, Drummond4 )u o 5i<4 +n!o/ou a s"o ;inian4 A risada se agitou em seu interior, mas n"o se permitiria mostrar 3ue des5ruta!a /om seu engen0o4 #ra/assou e ela riu /om ele, balan$ando8se de um lado a outro, representando o papel de amante esposa4 Amante mentirosa4 ' sensual abra$o 5oi uma tortura, por3ue seu ardente /orpo go<a!a de distinto 0umor, e ele te!e 3ue lutar /ontra o impulso de possu=8la de no!o, ali e nesse momento4 )ra uma impostora trapa/eira e l0e tin0a entregue seu /ora$"o4 Agora de!ia !igiar de perto4 8L natural 3ue um es/o/Bs in!o3ue a s"o ;inian4 Certamente o entender6, por3ue !o/B tambAm A uma pessoa 5ran/a4 8,ma mul0er t=mida s9 5re3uentemente se /on!erte em presa de um 0omem4 Agora 3ue !oltastes para /asa, sinto8me segura e, /ertamente, n"o me sinto so<in0a4 DAgora sou distintaE, re/ordou Drummond suas pala!ras4 L ob!ioF agora era uma impostora des5lorada4 ?uanto l0e tin0a /ontado Clare dele: D*irtualmente desgastamos nossa pelagem4E Clare n"o teria 5eito esse /oment6rio4 Tampou/o poderia 0a!er8se in!entado 0ist9rias de seu 0ero=smo nem se por a seu lado /ontra 0omens /omo Lorde Douglas4 8' 3ue te 5a< sorrir, Drummond: 8Como sabe 3ue estou sorrindo: 8)st6: ;"o de!eria l0e /on0e/er t"o bem, n"o 3uando ele sabia t"o pou/o dela4 e/orda!a 0a!er perguntado, depois de seu primeiro en/ontro, se alguAm mais teria go<ado do /orpo de Clare4 Agora a obser!a$"o pare/ia pro!iden/ial em e>tremo4 Agora tambAm era o momento de inteirar8se de 3uanto sabia ela4 8)sta!a pensando na3ueles jardins 3ue 3ueria4 Lembra8te: 8;"o 8respondeu (o0anna /om !o< espessa4 8 ;"o re/ordo esses jardins4 L ob!io 3ue n"o os re/orda!a4 Clare 3ueria uma grama tal0ada meti/ulosamenteF em tro/a, ela 3ueria prosperidade e um 5uturo para o Alasdair4 Clare temia a 6guaF em tro/a, ela tin0a ensinado ao menino a nadar4 TambAm tin0a ensinado ao Drummond a ser um bom pai4 Se era parente de Clare, /ertamente sentiria algum a5eto por ela4 'nde esta!a Clare: As /omple>idades do assunto apa<iguaram sua ira4 TambAm tin0a enganado ao menino, mas l0e tin0a edu/ado bondosamente e l0e tin0a ensinado a respeitar a outros4 Ama!a ao Alasdair /omo se 5ora dele, e ele n"o /on0e/ia outra m"e4 Drummond re/ordou a primeira !e< 3ue tin0a subido Alasdair sobre o Long5elloQ4 Sem /adeira e sem !a/ilar, ela tin0a /a!algado atr6s deles, ante a ideia de 3ue Drummond le!asse ao Alasdair4 Semanas depois, 3uando a amea$ou 5a<endo e>atamente isso se n"o l0e beija!a diante de Lorde Douglas e o o5i/ial P6, tin0a representado o papel de total esposa4 &or medo, n"o por a5eto nem desejo4 Agora l0e deseja!a4 Seu orgul0o l0e e>igia es3ue/er sua generosidade e suas 0abilidades maternais4 )ra uma trapa/eira4 &ara sua /onsterna$"o, Drummond /ompro!ou 3ue seu /orpo ignora!a esses julgamentos morais e ansia!a outra /lasse de grati5i/a$"o4 )la se a/on/0egou ainda mais /ontra ele, /omo se per/ebesse seu desejo4 &or 3ue n"o des5rutar dela t"o 5re3uentemente /omo 3uisesse:Agrada!a8l0e o se>o, e se os mo!imentos das m"os eram sinais, ela deseja!a 3ue l0e 5i<esse o amor outra !e<4 Se engra!idasse, ele se en/arregaria do menino4 ' 3ue 5a<er /om ela no 5uturo seria algo a de/idir mais adiante4 ' 3ue 5a<er /om ela agora resulta!a do mais atraente4 8&ro!a!elmente possamos 5a<er 5eli< ao Alasdair esta noite 8a!enturou4 8#a<endo8o limpar o arnBs do Long5elloQ: 8;"o4 8Sorriu ante sua ino/Bn/ia4 8 ?uer uma irm"4
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's dedos dela se a5erraram a suas /ostas4 8A/redita 3ue posso ter /on/ebido: S9 0a!emos444 Ddeitado uma Hni/a !e<E, /on/luiu ele silen/iosamente4 ?uase se tin0a tra=do4 #aria8o de no!o4 &er/ebia seu temor e se perguntou atA onde se preo/uparia dele se des/obrisse a 5arsa4 Seu es5or$o pare/ia estran0amente !aloroso4 ' tru3ue /onsistia em dar8se /onta de 3uando mentia e 3uando di<ia a !erdade4 As perguntas diretas pare/iam uma boa 5orma de /ome$ar4 8?uer mais meninos: 8'P, sim, um mont"o4 A !erdade saiu de seus l6bios e a !iril0a dele deu um /oi/e4 &or todos os diabos, tin0a estado pri!ado durante W anos e a3uela mul0er esta!a t"o disposta /omo uma !erdadeira esposa4 S9 um lou/o a re/0a$aria4 Mas s9 um !il"o a tomaria de no!o essa noite4 )la le!ou as m"os ao 5e/0amento de suas meias e embalou a bo/0e/0a /ontra seu peito4 Suas !iril0as se !oltaram de 5erro4 8?uer 3ue te 5a$a o amor a3ui: 8grun0iu, desejando poder /on5iar na3uela mul0er e ao mesmo tempo desejando n"o des5rutar tanto /om sua /ompan0ia4 8Pummm4 8Depois de meditar uns momentos, ela disse: 8 )u n"o gostaria 3ue 5ossem /ontando a 0ist9ria de 3ue nosso primogBnito 5oi /on/ebido em uma almena4 8;osso primogBnito: 8?uis di<er nossa 5il0a primogBnita4 L ob!io 8apressou8se a reti5i/ar4 ,m desli<e, mas n"o seria o Hltimo4 Seguiria obser!ando8a, e p@r distRn/ia entre eles nesse momento pare/ia uma boa 5orma de /ome$ar4 Mas n"o podia pensar /om l9gi/a en3uanto seus seios se apertassem /ontra ele e seus dedos jogassem /om o 5e/0amento de suas meias4 8De!e estar dolorida4 8&or 3ue: (6 l0e disse isso, estou 5orte e s"4 8Suas m"os des/eram para l0e a/ari/iar intimamente4 8 A maternidade me /ai esplendidamente e !o/B pare/e bastante disposto a isso4 Sim: ' desejo nublou a !ista de Drummond e sossegou sua /ons/iBn/ia4 Continuando, le!antou8a para beij68la4 8Sim, desejo8te, mo$a4 )la se estreitou /ontra ele e se derreteu em uma rendi$"o muito do/e para ser re/0a$ada4 )n3uanto suas l=nguas se entrela$a!am, ele se perguntou 3ual deles era realmente o 3ue se esta!a rendido4 8Ajudo8te: 8brin/ou ela4 8;"o estou atordoado pela bebida4 8(6 n"o4 A /on5ian$a a !olta!a /o3uete4 Drummond podia /ontar a !erdade de 3ue n"o tin0a estado embriagado4 Mas ela sorria do/emente e ele deseja!a a essa mul0er, 3uem 3uer 3ue 5osse4 Agarrou8a em seus bra$os e retornou C /ama, onde a instruiu em no!as 5ormas de 5a<er o amor4 )la demonstrou ser uma aluna e>/ep/ionalmente bril0ante4 Mais tarde, ela des/ansou sobre seu peito, l0e rodeando a /intura /om as pernas, en3uanto se entretin0a l0e a/ari/iando a !iril0a4 8&oderia 5i/ar dormida assim 8ronronou /ontra seu pes/o$o4 #arto atA os ossos, Drummond repli/ou: 8?uando DassimE perder seu atrati!o, nenAm, serei muito !el0o para me preo/upar4 8;"o posso me imaginar muito !el0a para te amar4 Amar: ;"o ela, uma mentirosa4 A !erdade tur!a!a a satis5a$"o do Drummond, mas n"o podia dani5i/ar a lembran$a do pra<er 3ue tin0am /ompartil0ado4 Ainda es/arran/0ada sobre ele, endireitou8se e se penteou os /abelos /om os dedos, tornando8 l0e para tr6s4 Seus seios nus resulta!am deli/iosamente pro!o/adores e seus ol0os re5ulgiam de desejo sa/iado4
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,ma mentirosa, 3ue /onseguia 3ue o /ora$"o de Drummond /antasse e sua alma se rego<ijasse4 ,ma impostora 3ue tin0a /onstru=do sua !ida e um 5uturo ali, na3uelas terras 5ronteiri$as e espera!a 3ue ele o /ompartil0asse /om ela4 8'rdeno8te 3ue des/anse4 odou a um lado, atraiu8a para ele e a /obriu /om as mantas4 Mas a /on5us"o l0e impediu de dormir4 De!eria ter adi!in0ado a !erdade, mas tin0a estado /egado /ondenando8a por adHltera e desejando8a4 As perguntas seguiam em sua mente4 Desde esse momento em adiante seria ine>or6!el na bus/a de respostas4 D;"o sou a mul0er /om 3ue se /asou4E Tin0a8l0e sedu<ido /om a !erdade4 Agora l0e de!ol!eria o 5a!or4 )la re!elaria seus segredos e ele des5rutaria !endo8a es5or$ar8se por mantB8los4 (o0anna subiu as es/adas da torre en3uanto pensa!a 3ue o /Au n"o poderia ter estado mais 5ormoso embora Deus ti!esse pintado as nu!ens de ouro4 A noite anterior tin0a sido um B>ito e tin0a !alido a pena4 Do=am8l0e as bo/0e/0as de sorrir e o /orpo de satis5a$"o4 Deseja!a arar um /ampo ou orden0ar uma !a/a, mas por /ima de tudo deseja!a /orrer aos bra$os de Drummond e l0e di<er 3uem era em realidade e l0e e>pli/ar por 3ue o tin0a enganado4 Mas n"o podia 5a<B8lo, n"o 3uando ainda n"o /on5ia!a inteiramente nele e 3uando a sorte da irm" Margaret esta!a em jogo4 Dei>ando de lado todo isso, ama!a8l0e, e o demonstraria de pala!ra e obra4 Algum dia ele a perdoaria e en3uanto isso ela poria os ali/er/es de um amor sobre o 3ue depositar seu perd"o4 )s3ue/endo do de/oro, (o0anna 3uase 5oi dando saltos pelo !est=bulo atA o sal"o4 )n/ontrou ao Drummond sentado C mesa, /om uma pil0a de li!ros4 8Bom dia, meu sen0or4 Dei>ando a pluma, ele se le!antou4 8Como est6, min0a sen0ora: Agitar os bra$os e 5i/ar a dan$ar pare/ia ser a resposta ade3uada4 Mas (o0anna se /onte!e4 8)stou bem, e !o/B: )le deu uns golpes nos li!ros4 8A ri3ue<a sempre ado$a o /ar6ter de um 0omem4 ' 3ue tin0a o/orrido /om o amante in/ans6!el da noite anterior: Ainda n"o tin0a pronun/iado nen0uma pala!ra de a5eto4 8 i3ue<a: Drummond tirou o de/reto do rei de entre os li!ros4 8?ueimamos isto agora ou 5a<emos uma /erim@nia: Como podia n"o estar alegre e em pa< /om o mundo: Ainda a /onsidera!a uma adultera: 8' 3ue 3uer di<er: &or 3ue 3ueim68lo: 8perguntou4 8L muito singelo4 (6 n"o A a !iH!a Ma/3ueen4 'P444, sabia4 As m"os l0e tremeram e sua alegria se des!ane/eu4 'u n"o sabia: 8L ob!io 3ue o sou4 8S9 se esti!er morto, mo$a, e por 0ora estou muito !i!o4 ' /umprimento sossegou seu temor e l0e de!ol!eu seu bom 0umor4 8' de/reto /redita a propriedade destas terras4 8Certo4 8Drummond es5regou o 3uei>o e os ol0os l0e relu<iram de astH/ia4 8 Com este de/reto poder=amos !ender a terra e obter uma 5ortuna por ela4 )la tin0a /onseguido 3ue essa terra prosperasse4 )le n"o podia !endB8la4 ' temor a !oltou ousada4 8Aonde ir=amos: ' o5i/ial P6 di< 3ue o rei l0es proibiu ir a )s/9/ia4 A dor bateu as asas nos ol0os dele, mas ao mesmo tempo riu4 8)st"o a #ran$a e +nglaterra e uma parte do Gales4 8&re5eriria 5i/ar a3ui4 8*o/B: 8Sorrindo, indi/ou8l0e 3ue se apro>imasse4 8 Ter6 3ue me /on!en/er de 3ue tro/aste de ideia a respeito de e>plorar todos os rin/7es da +nglaterra4
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D'P, Clare 8lamentou8se (o0anna8, de!eria ter re/orrido a este 0omem em lugar de a/eitar a pala!ra de um demente pr=n/ipe &lantagenet4E Mas a pobre Clare esta!a morta e (o0anna n"o tin0a direito a re/rimin68la4 Tin0a 3ue arrumar8se /om este 0omem4 8&erdi min0a Rnsia por !iajar, meu sen0or4 ;isso tambAm mudei4 Com orgul0o mas/ulino, ele /ru<ou os bra$os sobre o peito4 &are/ia /ompletamente satis5eito entre as posses dela, per5eitamente /apa/itado para o papel de dono e sen0or4 '>al6 pudesse l0e manter assim4 8&ara mel0or, de!o di<er4 )sta!a t"o mimada /omo uma rain0a 8disse4 A lealdade para o Clare p@s a (o0anna C de5ensi!a4 8;"o era t"o mal!ada /omo sup7e4 8;"o: 8riu, mas sem alegria4 8 &ega!a a sua /riada e te nega!a a se le!antar antes de meio8dia4 A resposta l0e !eio rapidamente C mente4 8&or3ue joga!a /om !o/B 3uase atA o aman0e/er4 )le a ol0ou /om os ol0os entreabertos4 8;osso re/ente jogo te tornou !alente4 Segundo GlorT, uma mul0er podia en/antar a um 0omem /om seu /orpo e, nesse momento, Drummond n"o esta!a o su5i/ientemente atento para seus 5ins4 )la re/orreu C adula$"o e Cs artes 5emininas4 Cru<ando a 0abita$"o, dete!e8se ante ele e l0e p@s as m"os no peito4 8Sou sua ser!idora, meu sen0or4 8&ossi!elmente agora, mas o 3ue passa /om suas 3uei>a e lamenta$7es: &or 3ue 5ala!a t"o /ruelmente de Clare: ?uase era /omo se 3uisesse 3ue de5endesse a sua irm" ou a si mesma, ou as a$7es de ambas4 Maldi$"o4 (o0anna n"o esta!a segura do 3ue 3ueria, assim 3ue l0e disse a !erdade4 8;"o pade$o de nen0uma dessas debilidades4 8Bem4 (6 se 3uei>a e se lamenta bastante Alasdair pelos trBs4 S9 espero 3ue seus irm"os n"o dele aprendam4 Drummond 3ueria mais 5il0os e saber isso in5undiu esperan$as a (o0anna de 3ue logo /on/eberia4 8+gual a mim4 Com um dedo per/orreu o bordo de sua orel0a4 8De!eria te sentir muito s9 na abadia, /res/endo sem irm"os4 Lembro 3ue 3uase nun/a 5ala!a de sua !ida ali4 (o0anna /onte!e o pra<er sensual 3ue l0e inspira!a seu tato4 )sta!a8se metendo em terreno perigoso4 Clare n"o podia 5alar /om detal0e de sua in5Rn/ia4 ' !el0o rei )duardo l0e tin0a proibido re!elar 3ue tin0a uma irm" gBmea4 8Is !e<es me sentia so<in0a, mas em Meridene e (o0anna tin0a duas amigas4 8)ram /omo irm"s para !o/B, n"o disse isso: &odia a/abar /om seus temores de ser des/oberta l0e di<endo agora 3ue (o0anna tin0a morrido4 ?ue Deus a ajudasse, mas era in/apa< de pronun/iar essas pala!ras4 8Sim, est6!amos muito unidas4 8Pa!ia mais 9r5"os ali: A /ulpabilidade l0e pesa!a e isso a 5e< <angar4 8;"o ten0o 5am=lia, Drummond, e>/eto !o/B e meu 5il0o4 ;"o podemos 5alar de alguma /oisa mais alegre 3ue de parentes aos 3ue desgra$adamente alguma !e< /on0e/erei: 8Tampou/o se preo/upou nun/a /om os meus 8repli/ou ele4 Como podia ter sido t"o tenro a noite anterior e t"o /ruel agora: )la n"o sabia, mas n"o esta!a disposta a abandonar seu orgul0o4 8Disse8l0e isso, era muito jo!em4
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8;egou8se a assistir ao 5uneral do 5il0o 3ue min0a amante te!e no in!erno anterior4 ' menino n"o representa!a nen0uma amea$a para !o/B4 Tin0a sido Clare t"o ego=sta: ;em se3uer l0e tin0a de!otado /onsolo: A3uilo trou>e l6grimas aos ol0os de (o0anna4 ;"o podia justi5i/ar as a$7es de sua irm", mas tampou/o es/utaria mais a/usa$7es4 Sem saber o 3ue di<er ou 5a<er, !oltou a p@r os li!ros na prateleira da parede en3uanto murmura!a: 8Sinto muito4 8#oi uma /rueldade de min0a parte re/ordar esse dia 8des/ulpou8se4 8 ;"o podia saber 3uais eram meus sentimentos4 esulta!a natural para um jo!em orgul0oso guardar para si mesmo4 8Mas eu de!eria 0a!B8lo sabido4 Sinto8o muito, Drummond4 ' pobre menino era um presente de Deus4 e<arei por ele 0oje em !Asperas4 )le a abra$ou, /obrindo8a em seus bra$os e /onsolando8a4 8;"o se preo/upe agora, /arin0o4 )ste!e bem /uidado e sua morte 5oi /0orada sin/eramente4 +mpulsionada a /ompensar o mal 5eito, (o0anna bai>ou a guarda4 8Como se /0ama!a: 8)!ander4 8)nt"o me dB outro 5il0o, Drummond, e l0e poremos esse nome pelo menino 3ue perdeu4 )le a beijou /om uma intensidade apai>onada 3ue era no!a e, de uma !e<, t"o !el0a /omo o tempo4 ;"o 0a!ia nen0uma barreira entre eles sal!o as ditadas pelo de/oro, e 3uando sua respira$"o se !oltou entre/ortada e sua e>/ita$"o muito intensa para ignor68la, (o0anna se separou dele e 5e/0ou a porta /om /0a!e4 Drummond, /on!ertido em ma/0o ereto e disposto, re/linou8se sobre a mesa4 8?ue maldade est6 planejando, mo$a: T"o las/i!a /omo )!a, ela /ome$ou a tirar as roupas4 8S9 meus mal!ados de!eres de esposa4 TBm algo 3ue objetar: )le se le!antou a /amisa e ol0ou o !ulto 3ue 0a!ia em seus /al$7es4 8*B alguma obje$"o a3ui: 8;"o4 S9 !ejo um 0omem 3ue le!a muita roupa4 Amou8a ali, sobre a mesa, /om um estran0o sol de setembro entrando pelas janelas e uma promessa de eternidade 5lutuando no ar4 ,ma 0ora depois, /om as roupas postas e os ol0os radiantes de pai>"o satis5eita, sa=ram ao p6tio para !igiar a /onstru$"o do 5orno de /ar!"o4 Sua tare5a se !iu interrompida pela /0egada de um mensageiro da irm" Margaret4 Captulo 17 D'brigado sejam dadas a Deus pela libera$"o de lorde Drummond4 ' ar/ebispo de Lan/aster est6 de !isita na abadia de S/arboroug0, se n"o e>pressaria pessoalmente min0as 5eli/ita$7es a seu marido4 DSegue 5iel ao 3ue reside em seu /ora$"o, min0a 5il0a4 Con5esses 5re3uentemente e s9 a Deus, e se surgisse a oportunidade de !iajar, sabe 3ue nossas portas sempre estar"o abertas para !o/B e os teus4E (o0anna enrugou o papel4 )mbora dis5ar$ado de bons /onsel0os, esta!a /laro o 3ue 3ueria di<er a abadessa: (o0anna n"o de!eria re!elar sua identidade, e se deseja!a 5ugir en/ontraria re5Hgio na abadia de S/arboroug04 Seu /ora$"o se rebelou4 Tin0a a inten$"o de di<er a !erdade ao Drummond, por3ue ele mere/ia sua sin/eridade4 Como podia /ompartil0ar sua /ama e ter seus 5il0os e l0e enganar todo o tempo: A mentira /res/eria /om o passo dos anos, e o peso de sua /arga a/abaria por esmagar seu esp=rito4 As gotas de /0u!a repi/aram /ontra a janela e a triste mudan$a 3ue tin0a e>periente o dia 5e< /ontraste
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/om seu 0umor4 Sentindo 5rio de repente, (o0anna se sentou no tamborete 3ue 0a!ia perto do lar e 5i/ou ol0ando as esteiras do /0"o do sal"o4 Durante sete anos tin0a !i!ido uma !ida emprestada4 Agora l0e repreendia por isso4 Mas os aspe/tos 5=si/os do matrim@nio a empresta!am um bril0o interior4 S9 umas 0oras antes, nessa mesma 0abita$"o, tin0a en/ontrado /onsolo e B>tase em bra$os de Drummond4 Mesmo assim, sabia 3ue ele seguiria re/ordando os enganos de sua jo!em esposa, e (o0anna teria 3ue /arregar /om a /ulpa e a/eitar a responsabilidade4 Poje tin0a sido a 5alta de /ondolBn/ia por parte de Clare pela morte do )!ander, o 5il0o de Drummond, tantos anos atr6s4 Aman0" Drummond a /ondenaria por outra das transgress7es de Clare4 A n"o ser 3ue (o0anna se de5endesse4 Mas /om 3ue armas: A pa/iBn/ia se esgota!a 5a/ilmente, por3ue no mais 5undo de seu /ora$"o sabia 3ue ela e Drummond poderiam /onstruir uma !ida pr9spera juntos se ele ol0asse ao 5uturo4 A de5esa o5ere/ia uma estratAgia par/ial, mas ela s9 tin0a uns /on0e/imentos limitados da !ida de Clare nas terras altas, e esses pre/iosos retal0os de in5orma$"o os tin0a obtido durante as Hltimas 0oras da !ida de Clare4 Cada !e< 3ue (o0anna tin0a 3ue de5ender a sua irm", re/orda!a sua pr9pria perda4 Mas a=, tambAm, tin0a uma de5esa, por3ue n"o podia permitir 3ue Drummond di5amasse a mem9ria de sua irm"4 Clare era jo!em e esta!a li!re de preo/upa$7es4 ' dia 3ue a not=/ia de seu /ompromisso /om o legend6rio Lorde dos Ma/3ueen /0egou C abadia de S/arboroug0, sentiu8se nas nu!ens4 Ao re/ordar, (o0anna sentiu pena4 Pa!ia8se sentido terri!elmente /iumenta4 Como de /ostume, a irm" Margaret se deu /onta e a tin0a le!ado C parte4 Depois de l0e demonstrar seu a5eto, a abadessa l0e tin0a 5eito /ompreender 3ue a 5eli/idade /0egaria a ela em seu momento4 8;"o 5i3ue triste, min0a 5il0a 80a!ia8l0e dito a abadessa, /om seus ol0os /astan0os transbordantes de amor4 8 *o/B poder6 se /asar /om um pr=n/ipe4 ) ten0a piedade dele 3uando se inteirar de 3ue sua noi!a !ale tanto e A t"o obstinada /omo um rei4 A ironia da !ida a 5e< sorrir4 )sta!a possu=da por uma 5or$a interior, e iria l6 onde a le!asse o /ora$"o4 Segundo Clare, Drummond tin0a /ometido enganos4 &ossi!elmente se (o0anna l0e re/ordasse suas 5al0as e os de sua 5am=lia, dei>aria de lembrar8se dos de Clare4 )nt"o, e s9 ent"o, poderiam /on!i!er em pa< e 0armonia4 (o0anna lutaria por /onsegui8lo, por3ue n"o /on0e/ia outra maneira de 5a<B8lo4 Tin0a lutado /ontra seus /aluniadores para /onstruir essa torre4 Agora lutaria pelo 0omem 3ue ama!a4 ,ma no!a batal0a se ini/iou antes do esperado4 A /0u!a seguiu /aindo a maior parte da tarde, /on!ertendo o atal0o em um lama$al e 5a<endo 3ue o /amin0o atA a /apela 5i/asse 3uase imprati/6!el4 Ao terminar as !Asperas, Drummond /ome$ou a destrambel0ar4 8L estran0o, mo$a, 3ue n"o situasse a /apela dentro dos limites da torre4 A /0u!a tin0a dado passo a uma espessa nA!oa4 (o0anna e Drummond /amin0a!am pelo lado espa$oso do atal0o4 Alasdair /orria diante deles, saltando de atoleiro em atoleiro e salpi/ando as botas e as meias de barro4 8A /apela A para toda a gente de #air0ope e, 3ue eu saiba, um passeio nun/a 5e< mal a ninguAm4 Drummond se aga/0ou para passar sob o letreiro do sapateiro4 8(6 n"o te 3uei>a por man/0ar as sapatil0as de barro: 's transeuntes sauda!am e (o0anna l0es sorria4 )m seu interior, deseja!a gritar, mas n"o ia /onseguir nada /om sua petulRn/ia4 8S9 tin0a tre<e anos 3uando me /on0e/eu, Drummond4 Se te lembra, /0eguei a !o/B /om um par de sapatil0as e min0as botas para tudo4 8)st68me a/usando de n"o poder manter a min0a esposa: Te dei de presente os mel0ores !eludos das terras altas4 )la tin0a 3ue demonstrar o engano de seu ra/io/=nio e le!ar a /on!ersa a um terreno 5amiliar4
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8Teria pre5erido sua aten$"o a seu din0eiro4 Mas esses tempos passaram, meu sen0or, por3ue ten0o todo o !eludo 3ue ne/essito4 )le a agarrou pelo /oto!elo e a guiou para saltar uma pil0a de re5ugos4 8' 3ue a/onte/e /om min0a aten$"o: Dirigiu8l0e um sorriso sugesti!o e se apro>imou dele4 8)m /aso de 3ue ten0a es3ue/ido, emprestou8me a de!ida aten$"o esta man0"4 8)nt"o n"o tem 3uei>a: 8Como pensaste antes, meu sen0or, /ome/ei a l0es amar 3uando me puseram de min0a parte /ontra )lton Singer4 Sua rigide< se des!ane/eu4 8Seu amor A uma arma 5ormid6!el, mo$a4 8Como o A sua impla/6!el mem9ria, meu sen0or4 8+ntuo 3ue /airei prisioneiro de seu a5eto de no!o444 esta noite4 8 e<o por444 por444 8dete!e8se, in/apa< de pedir perd"o por um delito de adultArio 3ue n"o tin0a /ometido4 's dedos de l0e apertaram o bra$o4 8 e<a por 3ue: DConstr9i uma no!a mem9ria 8disse8se ela4 8 ;"o pense /omo Clare, mas sim /omo (o0anna4E 8 e<o por ter uma dH<ia de 5il0os 3ue te manten0a o/upado4 8Ser6 muito /ustoso 8brin/ou ele4 8 Se ti!er 3ue l0es e3uipar a todos /om armas de guerra4 8;"o /on!erter"o a meus 5il0os em mer/en6rios4 8Como pai, 5arei o 3ue me agrade /om os meninos4 8A n"o ser 3ue sejam t"o teimosos /omo !o/B4 8riu, imaginando8o rodeado de sua pr9pria prole obstinada4 8' 3ue A o 3ue te di!erte: 8'P, nada, sal!o o 5uturo4 8) arruinado em meus gastos 8resmungou ele4 8)>atamente4 )sta!a8l0es imaginando tentando dirigir a uma dH<ia de guris obstinados e ansiosos por guerrear4 8Mel0or ser6 3ue se preo/upe de nossas 5il0as4 ' plano da (o0anna 5un/ionou, por3ue l0e esta!a respondendo a ela e n"o a suas lembran$as4 8;"o o ten0o 5eito mal /om o Alasdair, mas estou /erta 3ue !o/B ter6 outra opini"o4 8*iu8l0e no p6tio de justas antes 3ue /ome$asse a /0o!er: (o0anna tin0a estado lendo a /arta da irm" Margaret e lamentando do passado4 8;"o4 8)nt"o n"o presuma ainda, 3uerida esposa4 Desde 3ue l0e tiramos a espada, seu 5il0o anun/iou 3ue sem armas n"o tem ne/essidade de ol0os4 Assim simula!a ser /ego4 ,sa!a um pau para en/ontrar o /amin0o e uma /0aleira de sopa para pedir esmola4 Durante uma 0ora se dedi/ou a desdi<er8se de suas m6s pala!ras e atos, lamentando8se de 3ue seus pais n"o l0e perdoassem4 (uro sobre o /0"o da )s/9/ia 3ue /0ora!a /omo um menino abandonado por seu amor4 )la podia imaginar ao Alasdair 5a<endo todas essas /oisas4 8' 3ue l0e disse: 8Disse8l0e 3ue aman0" simulasse ser mudo4 (o0anna rompeu a rir4 8,ma resposta per5eita, meu sen0or4 &a!oneou8se ligeiramente, 3uadrando os ombros e balan$ando os bra$os aos 5lan/os4 8 e/uperou a !is"o /om uma rapide< milagrosa 8murmurou, seguindo /om a !ista ao Alasdair4 Drummond le!a!a o orgul0o paternal /omo um manto magn=5i/o4 8' /astigo !aleu a pena4 ' 3ue l0e pare/e dar sua !el0a espada: *o/B tBm agora uma mel0or4 Drummond se surpreendeu4
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8'nde /onseguiste min0a !el0a espada: Des/on/ertada pela pergunta, (o0anna n"o en/ontrou resposta4 )ra 3uase /omo se Drummond /on0e/esse seu segredo4 +mposs=!el4 Tanto a mar/a /omo sua !irgindade eram 0ist9ria4 ' pr=n/ipe l0e tin0a dado a espada a Clare, junto /om a promessa de inter!ir ante seu pai em 5a!or do Drummond4 ;isso, o pr=n/ipe )duardo tin0a sido 5iel a sua pala!ra, por3ue Drummond tin0a sobre!i!ido4 A generosidade de )duardo n"o se dete!e a=, por3ue C morte de seu pai no ano anterior e sua as/ens"o ao trono tin0a perdoado ao Drummond4 #inalmente, (o0anna se de5endeu ata/ando4 8'nde a/redita 3ue a /onsegui: 8?uis di<er 3ue me surpreendeu 3ue a guardasse4 8Bem, pois o 5i<4 )spera!a dar8l0e algum dia ao Alasdair4 Lamento di<er 3ue pro!a!elmente esteja o>idada, por3ue a guardei em uma !el0a ar/a4 8) a es3ue/eu4 8Como es3ue/i a !o/B 8terminou ela em pensamento, e suas pala!ras 5i/aram suspensas entre eles na neblina4 &ara sua surpresa, /olo/ou um bra$o pelo ombro4 8Deu as gra$as a Deus em !Asperas por min0a !olta e l0e pediu 3ue me guardasse: 8murmurou8l0e muito perto do ou!ido4 ?uando Drummond utili<a!a seu en/anto, podia gan0ar a uma 5reira4 )n/antada /om seu a5eto, (o0anna le!antou a !ista para ele4 8 oguei 3ue l0e /on/edesse o dom da 0umildade4 ' rego<ijo bril0ou em seus ol0os4 8)nt"o suas ora$7es obti!eram resposta, por3ue /om gosto submeterei a sua mer/B4 8Temo8me, meu sen0or, 3ue /on5undistes o /arnal /om o espiritual4 8L sabido 3ue em /erto momento /on!ergem 8rep@s ele /om pi/ardia4 )sta!a 5alando de suas rela$7es amorosas e de seu /ostume de in!o/ar a um santo no momento de maior pra<er4 8L de m6 edu/a$"o sussurrar 8grun0iu Alasdair, agora diante deles na base das es/adas da torre4 8L de m6 edu/a$"o /orrigir aos pais 8disse Drummond4 8S9 sou /urioso4 ;"o tolerariam um imbe/il ignorante por 5il0o4 Drummond 5i/ou des/on/ertado4 8'nde ou!iu essa e>press"o: Sorrindo /om e>press"o pare/ida /om a de seu pai, Alasdair ol0ou a (o0anna4 8Miseri/9rdiaM 8disse Drummond4 8 L a in5luBn/ia de sua m"e4 (6 3ue esse A o /aso, mo$a, insisto em 3ue diga ao Alasdair do 3ue est6!amos sussurrando4 Se pensa!a sobressalt68la diante do Alasdair, podia pens68lo de no!oF ela tin0a mais pr6ti/a 3ue ele4 8L ob!io 3ue o direi4 8'l0ando ao Drummond diretamente disse ao Alasdair: 8 Seu pai esta!a lamentando de 3ue s9 in!o/ou a s"o ;inian uma !e< 0oje4 )le 5i/ou bo3uiaberto, mas se re/uperou rapidamente4 Com um ol0ar 3ue prometia /astigo, disse: 8*o/B, ardilosa444 L0e p@s uma m"o sobre a bo/a para interromper sua peralti/e e l0e ad!ertiu: 8Cuidado /om o 3ue di<4 A di5eren$a de seus antepassados es/o/eses, seu 5il0o tem uma grande e miseri/ordiosa mem9ria4 Meneando a /abe$a, ele a /ondu<iu es/ada a/ima atA o !est=bulo4 ,ma !e< ali, ela 5oi ao sal"o e tirou uma espada da ar/a onde a tin0a guardado anos atr6s4 Ao estar en!olta em uma !el0a manta de l", a pesada arma se li!rou dos estragos do 9>ido4 's rastros das batal0as se !iam per5eitamente, por3ue a bain0a tin0a mil0ares de pi/adas e ra/0aduras4
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' 3ue podia !er da pr9pria espada /are/ia de adornos, sal!o o pomo, 3ue tin0a gra!ado o lobo rompante dos Ma/3ueen4 A /oberta de /ouro do pun0o se resse/ou /om os anos, des/obrindo a madeira 3ue 0a!ia debai>o4 Anos atr6s, por /uriosidade, ela tin0a tentado tirar a 5ol0a de sua bain0a, mas a arma n"o se mo!eu4 Agora le!antou a arma e o tentou de no!o4 Caiu8l0e na m"o pe$as de /ouro4 Apertou os dentes e atirou /om toda sua 5or$a, mas a espada n"o se mo!eu da bain0a4 ) se Drummond n"o /onseguia tirar a espada: Sentiria8se en!ergon0ado diante de Alasdair: ;"o, n"o a/redita!a, por3ue Drummond pare/ia muito /erto de si mesmo4 Le!aria a arma ao 5erreiro em bus/a da per=/ia do artes"o4 De/idida, (o0anna jogou a espada ao ombro e !oltou para !est=bulo4 Alasdair esta!a sentado /om as pernas /ru<adas em /ima da mesa e Drummond des/ansa!a no ban/o4 ;o lar ardia o 5ogo4 Tin0am 5e/0ado as !ene<ianas e a/eso as to/0as4 8Alguma !e< bebeste leite de gansa: 8esta!a perguntando Alasdair4 )ra uma de suas piadas 5a!oritas, por3ue sempre obtin0a sorrisos e risadas da audiBn/ia4 +nteressada na resposta de Drummond, (o0anna apoiou a espada /ontra a parede e se apro>imou da mesa4 Drummond le!antou a !ista e a tenra sHpli/a de seus ol0os resulta!a in/on5und=!el4 '/upou seu lugar 0abitual C /abe/eira da mesa e deu uns golpes no joel0o4 8Sente8se a3ui, mo$a 8disse4 8 Alasdair assegura /on0e/er o segredo para /onseguir leite de gansa4 8+nteressa8te es/ut68lo outra !e<, mam"e: 8perguntou o menino presun$osamente4 +nteressa!a8l0e mais apro!eitar a oportunidade de sentar8se no joel0o de Drummond4 )le a sentou4 's mHs/ulos de sua /o>a se esti/aram sob suas n6degas e 5irmou a m"o em sua /intura4 &ara manter o e3uil=brio, l0e jogou um bra$o por /ima dos ombros4 8Agora: 8perguntou Alasdair4 8Agora 8respondeu Drummond4 ' menino, todo !i!a/idade, in/linou8se para 5rente4 8&ara /onseguir o estran0o e pre/ioso leite de gansa, o primeiro 3ue ter6 3ue /onseguir A um balde e logo pegar uma gansa4 8Como se distingue um ganso de uma gansa: 8perguntou Drummond4 A /ara do Alasdair 5i/ou em bran/o4 Logo se re/uperou, agitando um dedo no ar4 8S9 um e>periente /a$ador de gansos sabe /om /erte<a4 Drummond assentiu4 8,m /omo !o/B4 8Como eu 8gorjeou Alasdair4 8 Bem, uma !e< agarrada a gansa, sustenta8a sobre o balde e l0e di<: D)ntrega seu leite, gansa4 )u l0e ordeno isso4E Ter6 3ue di<B8lo trBs !e<es sem e3ui!o/ar8se4 8) ent"o o 3ue o/orre: 8perguntou Drummond4 Apro>imando8se, Alasdair retor/eu o nari< de Drummond e e>/lamou: 8A gansa te bi/a, por3ue todo mundo sabe 3ue n"o e>iste nada pare/ido ao leite de gansaM ' menino se dei>ou /air de /ostas sobre a mesa e riu alegremente4 Drummond riu /om tanta 5or$a 3ue seus ombros da!am sa/udidas4 8A/abarei no /0"o 83uei>ou8se (o0anna4 8S9 3uando desejar in!o/ar a s"o ;inian 8murmurou Drummond /om ol0os 5ais/antes4 (o0anna se rubori<ou intensamente4 8TBm8l0es /otado outro, meu sen0or4 Com e>press"o de pra<er ele a obser!ou4 8)nt"o, para meu bene5=/io, 5arei 3ue nosso buli$oso 5il0o durma esta noite nos barra/os4 T"o !elo< /omo um gato, Alasdair 5i/ou a 3uatro patas4 8&osso, mam"e: &osso, por 5a!or: A sHpli/a, a/ompan0ada de uns ol0os /omo!edores, impediu 3ue (o0anna se negasse4 8)st6 bem, mas l0e pro=bo tra<er para /asa os maus 06bitos dos /a$adores4 8PurraM 8 epentinamente a eu5oria do Alasdair desapare/eu4 8 Mam"e, um 0omem pode
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aprender a ron/ar: 8;"o posso saber4 8Ante/ipando suas seguintes pala!ras, as m"os de Drummond se esti/aram em sua /intura4 8 Mas seu pai aper5ei$oou essa 0abilidade4 Di<em 3ue A a /or!ina mais ruidoso de toda a Cristandade4 Alasdair se sentiu des/on/ertado4 8L, pai: 8&agar68me isso por isso 8disse Drummond em !o< bai>a4 ) ao Alasdair disse: 8 ;"o se preo/upe por isso agora, 5il0o4 Tem anos para aper5ei$oar essa 0abilidade, e sua m"e tem algo 3ue te dar4 8' 3ue 5alamos antes: 8perguntou ela4 8Sim, !i 3ue a tra<ia4 )la 5oi C porta, agarrou a arma e a p@s em /ima da mesa4 A emo$"o de Alasdair se intensi5i/ou4 Mo!endo8se in3uieto, o menino se apro>imou4 8' 3ue A: 8L min0a espada 8disse Drummond4 Contendo a respira$"o e /om aspe/to de ir to/ar uma Santa rel=3uia, Alasdair estendeu a m"o para a arma4 8;"o ten0o 5or$as para tir68la da bain0a 8disse (o0anna4 Drummond pare/ia distra=do, re!i!endo pro!a!elmente as muitas batal0as 3ue tin0a liberado4 L0e apoiando /om um sorriso, p@s a m"o no ombro4 )le le!antou a !ista4 8)nt"o alguma !e< !iu a 5ol0a: 8;"o, mas estou segura de 3ue ser6 mara!il0osa4 ?uero di<er 3ue lembro 3ue o era4 8?uero !B8la 8disse Alasdair4 Drummond riu sua!emente e agarrou a arma4 &@s uma m"o na bain0a e outra no pu=do pun0o de /ouro e atirou, esti/ando seus bem mus/ulosos bra$os4 's tend7es do pes/o$o l0e puseram /omo /ordas pelo es5or$o4 &ara surpresa de (o0anna, o metal /0iou /ontra metal ao sair a 5ol0a de dobro 5io de sua bain0a4 Mas a 5ol0a n"o era mais 3ue um /oto esmigal0ado n"o mais /omprido 3ue seu antebra$o4 8' 3ue l0e o/orreu: 8perguntou o menino4 8)n/ontrou8se /om o joel0o de )duardo +4 Dissimulando seu assombro, (o0anna 5alou sua!emente em /onsidera$"o ao Alasdair4 8#eriram8l0e em batal0a: 8;"o4 8)ntregou a espada ao Alasdair, 3ue a embalou /omo se 5osse um bebB en!olto em 5raldas4 8 &artiu8a sobre seu joel0o4 Despontar as espadas dos inimigos !en/idos A um /ostume dos reis ingleses4 Drummond se tin0a sido obrigado a render sua espada4 (o0anna sentiu pena por ele e pelo grande golpe 3ue teria e>perimentado seu orgul0o4 8Bem, espero 3ue 5i/asse um bom ma/0u/ado por 5a<B8lo4 Drummond l0e sorriu /om os ol0os4 8*eremos se o 5erreiro pode l0e 5a<er uma no!a 5ol0a 8disse4 Animada por seu bom 0umor, (o0anna disse: 8Se soubesse 3ue ia dei>ar ao Alasdair sem pala!ras, ti!esse8a tirado 5a< muito tempo4 8Agora 3ue rendi min0a espada pela segunda !e<, tem alguma /oisa para substitu=8la, mo$a: Como Drummond espera!a, ela deu um grito e retro/edeu um passo4 T"o a5etada /omo uma solteirona, le!antou o 3uei>o4 8+rei !er /omo !ai a /omida4 )le a ol0ou partir, perguntando8se /omo des/obriria sua !erdadeira identidade4 Tin0a pro5erido insultos /ontra Clare a prop9sito, /om a esperan$a de 3ue essa do/e impostora se <angasse tanto 3ue desse uma trope$"o4 Mas tudo o 3ue tin0a /onseguido tin0a sido 5erir seus sentimentos4 Clare 0a!ia
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sentido sin/eramente a morte do 5il0o do Drummond4 ;"o l0e tin0a importado 3ue o menino 5osse 5il0o de sua amante4 Tin0a 3ue en/ontrar a 5orma de l0e di<er a !erdade, mas n"o podia, n"o atA 3ue a mo$a l0e abrisse seu /ora$"o4 8&ai, posso le!ar isto aos barra/os esta noite: 8;"o, Alasdair4 8Como a /ara do menino se entriste/eu, Drummond a/res/entou: 8 Mas te pode le!ar a bain0a4 Satis5eito, o menino seguiu e>aminando a espada4 'l0ando, Drummond se perguntou se seu 5il0o poderia l0e dar in5orma$"o sobre ela4 Mas Drummond se sentiu /ulpado ante a ideia de surrupiar in5orma$"o de alguAm t"o jo!em4 )ntretanto, ne/essita!a respostas4 8Alasdair, onde est6 a 0arpa de sua m"e: 8Parpa: 8'l0ou8l0e /om /ara de estran0e<a4 8 ' /"o do Pe/JleT tem mais talento musi/al 3ue mam"e4 Drummond n"o se surpreendeuF a mul0er 3ue suplanta!a ao Clare tin0a seu aspe/to, mas pou/o mais4 8Sabia 3ue sua m"e re/ebeu uma mensagem da irm" Margaret esta man0": ' menino se en/ol0eu de ombros, absorto em re/ol0er as pe$as de /ouro do pun0o da espada4 8)n!ia8me !elas para meu ani!ers6rio: Drummond ol0ou para a /o<in0a atra!As do lar4 &odia !er a mal0a a<ul de sua saia ao lado do /in<a de )!elTn4 #ala!am em tom normal, mas n"o distinguia suas pala!ras4 8)s/re!e alguAm mais a sua m"e: 8perguntou ao Alasdair4 Com a /abe$a bai>a, Alasdair disse: 8A tia Meridene4 Manda8me roupas lindamente bordadas4 L uma perita /om a agul0a, sabe: 8) sua tia (o0anna: Alasdair le!antou a !ista e l0e ol0ou /on5uso4 8)st6 morta, e a mam"e 5i/a muito triste 5alar dela4 ?ueria8a muito4 Drummond lutou por o/ultar seu assombro4 ;"o se tin0a 5eito men$"o alguma do 5ale/imento da mul0er4 Clare n"o 0a!ia444 dete!e8se4 A mo$a n"o era Clare4 Mas algum de seus atos l0e /ondu<iria C !erdade, disso esta!a /erto4 8Assim 3ue ninguAm mais es/re!e a sua m"e4 8' mer/ador de mal0as o 5a<4 8,tili<ando ambas as m"os, Alasdair esgrimiu a espada4 8 &enso 3ue sente a5eto por ela4 D,m a5eto /om uma !ida bre!eE, pensou Drummond4 Mas en3uanto ol0a!a a 5ol0a rota de sua espada se es3ue/eu de sua /orrespondBn/ia4 Come$ou a sentir uma 5eia suspeita4 Clare podia ser 5il0a ileg=tima de )duardo +4 Mas Drummond apostaria /ada gota de seu sangue es/o/Bs 3ue ela des/on0e/ia a rela$"o4 Seu est@mago se re!ol!eu ante a alternati!a, por3ue signi5i/aria 3ue se deitou !oluntariamente /om seu meio irm"o4 ;"o4 Clare n"o o tin0a sabido4 Mas se o !el0o rei )duardo era seu pai e o no!o rei )duardo seu meio irm"o, tudo tin0a sentido4 &or lealdade a sua 5il0a bastarda, )duardo + tin0a perdoado a !ida ao Drummond e dado essas terras a Clare4 Atra!As dela passaria ao Alasdair4 'nde esta!a Clare e 3uem era a mo$a 3ue tin0a roubado o /ora$"o do Drummond: Com toda seguran$a, outra bastarda &lantagenet, uma prima ou uma irm" menor4 A 5il0a de um rei4 Mas por 3ue ia mar/ar o rei a alguAm de seu pr9prio sangue: ) por 3ue a/eitaria um pr=n/ipe um roman/e /om seu pr9pria meio irm": &or3ue ninguAm o 0a!ia dito4 )mbora sua mente nada!a em 0ip9tese e possibilidades, Drummond sabia 3ue esta!a apro>imando8se da !erdade4 Drummond despediu da /riada uma !e< tendo sido re/ol0ido a mesa e Alasdair se partiu aos barra/os4 Logo agarrou a m"o de sua mul0er e a le!ou atA o 3uarto, onde tin0a estendido uma manta4 8*Bem a3ui, mo$a4
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#oi !oluntariamente, mas essa mul0er tin0a ousadia de sobra4 TambAm tin0a um segredo4 8;o /0"o, meu sen0or: 8;"o es/utei 3uei>a esta tarde, 3uando te amei sobre a mesa4 Com outro mo!imento 6gil se sentou sobre o /ol/0"o e tirou as sapatos de uma sa/udida4 8;em ou!ir6 um protesto agora4 Dei>ou8se /air a seu lado, agarrou um 5erro do /ubo de utens=lios e ati$ou o 5ogo4 A lu< dourada a/entua!a suas loiras 5ei$7es e /on!ertia seus /abelos em seda relu<ente4 8To/ar6 sua 0arpa para mim: Seu ol0ar saltou das /0amas ao suporte da /0aminA e da= a suas m"os4 8#a< tantos anos 3ue n"o to/o a 0arpa, Drummond, 3ue du!ido 3ue seja /apa< de l0e tirar uma s9 nota4 Tin0a dado a 0arpa a Clare a sua /0egada Cs terras altas, e ela to/a!a /om a destre<a dos mel0ores mHsi/os4 8Conser!as o instrumento ainda: 8;"o, e o sinto, por3ue signi5i/a!a muito para mim4 Le!ou Clare a 0arpa /om ela: 'nde esta!a Clare: 8' 3ue o/orreu /om a 0arpa: 8insistiu ele4 'l0ou8l0e /om e>press"o de pena4 8A !endi a GlorT4 )le notou 3ue seus ol0os se le!anta!am um pou/o nos e>tremos, di5erente dos de Clare4 )>aminando8a /om mais /uidado, seu nari< era mais reto e a ponta mais ele!ada 3ue os de Clare4 )la aguentou seu es/rut=nio /om gra$a, embora a !ia in/@moda4 8;e/essita!a de din0eiro para /ontratar ao SQeen e pagar ao !idreiro4 Agradou8l0e ou!ir esta a5irma$"o sin/era, por3ue uma mentira seria des/oberta /om 5a/ilidade assim 3ue !oltasse GlorT4 8)u gostaria de !oltar a /ontratar ao !idreiro4 8*ai en/omendar uma janela para a /apela: 8Supon0o 3ue de!eria, mas eu gosto bastante das almenas4 )sta!a pensando em p@r !idro entre elas e as /obrir4 Tirou a tou/a e soltou o /abelo4 8#a$a e Alasdair re/lamar6 para ele4 Adora as patrul0ar de noite4 Seu /abelo era mais ondulado 3ue o de Clare e tin0a uma dH<ia de mati<es distintos 3ue 5oram do amarelo do sol ao dourado do mel4 ;"o p@de resistir a passar sua 6spera m"o pela espessa tran$a4 8)sta!a pensando em passatempos mais =ntimos para as almenas, e Alasdair 5ar6 o 3ue l0e diga4 8Demonstra muita /on5ian$a, meu sen0or4 ,m engano, temo, no 3ue se re5ere a nosso 5il0o4 D;osso 5il0o4E ;"o tin0a inten$"o de l0e despir sua alma, ao menos n"o !oluntariamente, e sabB8lo do=a4 Tin0a 3ue ter muito boas ra<7es para manter seus segredos4 A3uela mul0er possu=a em seu dedo mindin0o mais /ar6ter e 5or$a de !ontade 3ue 3ual3uer nobre 3ue ele ti!esse /on0e/ido4 ) por 3ue n"o: )ra a 5il0a de um rei4 ;"o obstante, sua /oragem preo/upa!a ao Drummond, por3ue tin0a a/reditado em es/utar a !erdade de seus l6bios4 8?ue pro5undos pensamentos te o/upam: Supon0o 3ue n"o estar6 preo/upado pelo Alasdair: 8;"o4 Disse ao Bertie 3ue 5i/asse /om ele4 8Dirigiu8l0e um ol0ar las/i!o4 8 )stamos so<in0os4 )la ar3ueou as sobran/el0as4 8' 3ue tBm 5eito /om a )!elTn: 8)!elTn 5e< algo /om ela mesma e estou /erto de 3ue o desapro!ar64 8)nt"o de!e ter 3ue !er /om o 5il0o maior do (o0n Pandle4 Drummond te!e 3ue sorrir4 8P6 algo no #air0ope 3ue es/ape a sua aten$"o: 8Seus largos /abelos /ertamente n"o4 ' /orto antes de irmos a Drum5ries: 8&ode /ort68los agora4
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8'P, n"o4 Alasdair luta /omo um te>ugo /ada !e< 3ue sa/o as tesouras para ele4 Con5io em 3ue sejas um bom e>emplo para ele4 8*amos na s6bado4 8;o s6bado: Ser"o s9 trBs dias em 5a<er a !iagem4 ' 5ogo estalou e rangeuF Drummond jogou outro tron/o4 8;"o a lombos de um ele5ante 3ue balan$a lentamente4 8;"o pode l0e dei>ar a3ui /om o Morgan #aQr: Drummond riu lembrando8se da Hltima !e< 3ue tin0a dei>ado ao Long5elloQ atr6s4 8?uando 5ui da Torre de Londres sem ele, n"o me deu tempo a /0egar ao Billingsgate 3uando 5i/ou a barrir t"o alto para despertar aos 5ran/eses4 Assim 3ue /ome$ou a empurrar as paredes, dei>aram8l0e partir4 )la tambAm riu4 8De!e ter sido todo um espet6/ulo, Long5elloQ /orrendo detr6s de !o/B em Londres4 Algumas ruas s"o mais estreitas 3ue ele4 Tin0a8a pego em uma mentira mani5esta, por3ue Clare nun/a tin0a estado em Londres4 )ssa mul0er podia ter !iajado a Londres444 a !isitar seu pai4 Se A 3ue sabia sua pro/edBn/ia4 &or3ue 3uanto mais a estuda!a Drummond, menos /on!en/ido esta!a de 3ue soubesse4 Ansia!a sabB8lo tudo dessa mul0er, de seu passado, e das ne/essidades de seu /ora$"o4 8?uando este!e ali: 8;un/a4 Mas /on0e$o muitos 3ue esti!eram4 Lorde Douglas, o o5i/ial P6, in/lusi!e SQeen4 Cada um /onta uma 0ist9ria di5erente4 Sentiu8se alagado de al=!io, por3ue a/redita!a4 8Gostaria de ir: 8;"o, Drummond4 Sou !erdadeiramente 5eli< a3ui4 Mas me diga, /omo se arruma para ir de /a$a e dei>ar ao Long5elloQ a3ui: 8Tem um nari< !erdadeiramente mara!il0oso4 Seu antigo dono jura!a 3ue seu ol5ato tin0a longo al/an/e /omo a !ista de uma 6guia4 A/redito 3ue A /erto, mas n"o me atre!o a /ompro!68lo4 8&odemos renun/iar a le!ar um /arro para a bagagem: 8Sim, a n"o ser 3ue 3ueira /a!algar /omigo sobre ele4 ,ma lona nos protegeria dos elementos e dos ol0os /uriosos4 8)st6 pensando em444 em444: 8Le!antou as m"os /om uma e>press"o 3ue era uma !i!a imagem de modAstia !irginal4 8 )m 5a<B8lo sobre um ele5ante: 8*o/B n"o gosta da a!entura, mo$a: 8Du!ido de 3ue me en/ontrasse a gosto, Drummond4 8?uer di<er, se te a/ari/iar os seios4 8)stendeu a m"o e o 5e<4 Ao a/ari/i68la pensou 3ue esta!a mel0or dotada 3ue Clare4 A Hltima !e< 3ue tin0a !isto sua esposa, esta!a gr6!ida e tin0a os seios in/0ados4 )>istia muitas di5eren$as entre ambas, e ele tin0a estado muito ob/e/ado /0amando8a adHltera para dar8se /onta4 Agora, /ompreendia8o, e o prBmio 3ue e>plora!a e a bele<a 3ue entesoura!a te!e uma rea$"o pre!is=!el4 Mas essa mul0er tambAm l0e tin0a roubado o /ora$"o4 Apoiando8se em sua m"o, 5e/0ou os ol0os e sua bo/a se /ur!ou em um sorriso de puro pra<er4 8*o/B gosta: )la abriu um ol0o4 8As perguntas tolas n"o est"o permitidas4 8Se estamos redigindo as normas para esta entre!ista, ent"o eu n"o permitiria as roupas4 )la 5e/0ou os ol0os4 8;"o protestarei, meu sen0or4 A porta esta!a 5e/0ada4 Des5rutaria dela a seu pra<er4 Assim, disp@s8se a 5a<er e>atamente
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isso4 Despiu8a /om lentos mo!imentos e logo se despiu ele4 A espera se 5i>ou em suas !iril0as, mas dominou seu pr9prio desejo e se /entrou no dela4 Ajoel0ou8se ante o 3uarto e, de /ara a ela, tomou em seus bra$os e l0e deu um beijo lento e Hmido4 )la se impa/ientou e l0e agarrou os ombros, in/linando a /abe$a a um lado para apro5undar o beijo4 ?uando sua l=ngua a!an$ou, sugou8a sua!emente e ela gemeu e se /ambaleou /ontra ele4 Separando8se, esperou atA 3ue abriu os ol0os4 Sua e>press"o son0adora aumentou seu orgul0o e uma parte /on/reta de seu /orpo4 8De!agar, meu amor4 &ensa!a te saborear durante um momento4 8Me saborear444 8murmurou4 8 )u gosto de /omo isso soa4 S9 uma desa!ergon0ada ou uma don<ela re/Am des5lorada 5alaria t"o ingenuamente4 8' resto !o/B gostar6 mais 8brin/ou ele, e reatou o beijo4 ?uando a/reditou tB8la sem respira$"o e muito 5ra/a para protestar, !oltou8se a separar4 &ara sua surpresa, l0e agarrou o membro /om uma m"o e disse: 8De 3ue outra 5orma saboreio eu: Clare n"o 5aria isso4 ;em pelo mais pre/ioso do mundo4 8Te ensinarei mais tarde4 )la retirou a m"o4 #e< um dengo, 5lertando e jogou o /abelo para tr6s4 Seus seios l0e /0ama!am, assim 3ue ele a agarrou pela /intura e a le!antou para poder sabore68la /om /alma4 ' do/e sabor a ur<e de seus mamilos despertou o apetite de aprimoramentos mais re5inados, mas se /onte!e e passou a des5rutar de seu outro seio4 )la se estreme/eu e gemeu e enredou seus dedos em seu /abelo, l0e mantendo ali, um gesto desne/ess6rio mas muito sugesti!o, por3ue nem se3uer uma guerra de /l"s impediria a ele l0e 5a<er o amor essa noite4 Seus seios eram sua!es /omo um tra!esseiro, em deli/ioso /ontraste /om seus mamilos duros /omo /al0aus, e 3uando se apartou para soprar sua!emente sobre sua pele Hmida, ela su5o/ou um grito de alegria e de assombro4 +mpa/iente por mais deleite, depositou8a sobre a manta e l0e per/orreu o /orpo em sentido des/endente atA apoiar sua bo/0e/0a sobre sua /o>a4 ' 5ogo do 3uarto assobiou en3uanto as /0amas lambiam os tron/os se/os4 8' 3ue pretende, Drummond: 8perguntou /om !o< o5egante e sua!e4 8&retendo meu pra<er de marido4 8Abriu8l0e as pernas amplamente e, /om os dedos, separou as dobras /omo pAtalas de seu mais pre<ado tesouro48&erdeste a sarda 3ue tin0a a3ui em !o/B444 8Drummond Ma/3ueenM Despojara8me de min0a dignidade4 8S9 pro/uro min0a /rian/i/e 5a!orita4 Drummond apro>imou os l6bios e ela gemeu4 8'P, Meu deus4 8Tenta in!o/ar a s"o ;inian4 Sempre me ser!iu bem 8murmurou ele /ontra sua pele melosa4 Amou8a intensamente, atA 3ue ela gemeu e gritou e in!o/ou a uma dH<ia de Santos4 &reparada e disposta, ele se /olo/ou sobre ela4 Seus bra$os esta!am /ansados aos 5lan/os, mas seus dedos se agarra!am C manta /om 5or$a4 Seus /abelos 5orma!am um le3ue dourado e a lu< do 5ogo da!a a sua pele a /or do mar5im antigo4 *iu a parte de pele mais /lara de seu ombro4 A 5or$a de !ontade de (o0anna tin0a sido posta a pro!a duramente e a !irilidade de Drummond en/ontrou sem errar o lugar 3ue pro/ura!a4 Ao a5undar8se em sua deli/iosa sua!idade, espionou no ombro dela uma !el0a /i/atri< debai>o da pele re/Am /urada4 ,ma diminuta espada oma4 Captulo 18 Sentado C sombra do abrigo de Long5elloQ, Drummond armou o arnBs 3ue sujeitaria a /adeira do ele5ante4 Ao outro e>tremo do p6tio, (o0anna /on!ersa!a /om o )lton Singer4 +gual a uma adi!in0a$"o sem resol!er, tortura!a8l0e o mistArio de sua identidade4 Dada sua /erte<a de 3ue era
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uma impostora, s9 tin0a estudado o dilema de uma perspe/ti!a: a sua4 Depois de !er a !el0a mar/a debai>o da no!a /i/atri<, tin0a /onsiderado /entenas de !e<es a possibilidade de l0e perguntar diretamente4 Mas a pergunta sempre morria em seus l6bios, por3ue temia 3ue ela /ontinuasse /om a estratagema4 &or 3ue n"o: Tin0a8a /0amado adHltera4 Tin0a pro/urado seus de5eitos4 Tin0a8a amea$ado le!ando ao Alasdair4 Como podia ela /on5iar em um 0omem 3ue l0e en/ontra!a tantas 5al0as: +sso l0e entriste/ia por3ue, no mais 5undo, sabia 3ue a tin0a tratado /ruelmente4 Como 5a<ia 5re3uentemente, Drummond pensou na Clare 3ue ele re/orda!a4 Tin0a8a !isto por Hltima !e< em *Aspera de ano no!o, trBs meses antes 3ue 5i<esse 3uin<e anos e 3uatro antes do nas/imento do Alasdair4 Como presente de Ano ;o!o l0e tin0a dado uma pe$a de deli/ado !eludo bran/o4 )la tin0a gritado de alegria e passou a tarde es/ol0endo e des/artando estilos de !estido para o te/ido4 Tin0a sido um /omportamento in5antil, /ara/ter=sti/o de alguAm de sua idade4 ;"o tin0a nen0uma responsabilidade no /astelo Ma/3ueen, nen0uma tare5a destinada a ajudar a amadure/er a uma mul0er inglesa /riada em um /on!ento4 A maturidade e a e>periBn/ia l0e tin0a /0egado mais tarde, depois da /aptura do Drummond, depois de sua 5uga das terras altas4 ?ual3uer mul0er teria amadure/ido em sete anos, espe/ialmente dadas as /ir/unstRn/ias4 D'l0e agoraE, pensou Drummond /om orgul0o, en3uanto a obser!a!a dar 5@lego e /onsel0o ao antigo bBbado e abusador de mul0eres4 Mediante a pa/iBn/ia e a /ompreens"o, ela tin0a mel0orado a !ida do Singer4 )3ui!o/ou8se Drummond a respeito de sua ino/Bn/ia: ;"o a/redita!a, mas n"o tin0a amado a nen0uma mul0er em sete anos4 ;"o, isso n"o era /erto4 ;"o tin0a dormido /om nen0uma mul0er em sete anos4 Mais ainda, nun/a tin0a amado a uma mul0er antes, n"o da 5orma 3ue a ama!a a ela4 ;o bre!e espa$o de tempo 3ue esta!am juntos, l0e tin0a ensinado a apre/iar sua liberdade e a des5rutar dos go<os menores da !ida4 )stimula!a8l0e a dirigir a !ida do po!o de #air0ope e a ol0ar o 5uturo4 )m sua presen$a, sentia8se /omo um rei /om o mundo a seus pAs e o man0" a suas ordens4 ;"o se arris/aria a perdB8laF entretanto, tin0a 3ue saber a !erdade, e s9 ela podia re!elar4 De!ia esperar, e /om /ada pala!ra e /ada ato, l0e demonstrar 3ue era mere/edor de sua /on5ian$a4 +nstinti!amente Drummond sabia 3ue ela tin0a muito em jogo, pois ele n"o 3ueria e n"o podia !i!er sem ela4 Sorriu en3uanto termina!a os preparati!os para sua !iagem a Dum5ries, por3ue sabia e>atamente /omo gan0ar sua /on5ian$a4 &ara a !iagem ao /astelo do Douglas, )!elTn se negou de a ir a /a!alo ou subir ao Long5elloQ, assim ti!eram 3ue /ontratar um /arreteiro4 )ntre arrumar rodas rotas e es/ol0er ne/essariamente as mel0ores /arretas e as mais largas, a !iagem se prolongou dois dias4 Todos /ome$aram a alterar8se, mas Drummond a/alma!a aos /a$adores pelas noites en3uanto Bertie se o/upa!a dos /a!alos4 Todo mundo tin0a dormido 3uente sob as estrelas, gra$as a ter um 5ogo a um lado e um muro de ele5ante ao outro4 ,ma !e< no /astelo do Douglas, (o0anna instalou ao Alasdair /om o Bertie em uma 0abita$"o e logo !oltou /om o Drummond4 )n/ontrou8l0e apare/ido na janela de sua 0abita$"o4 Seus /abelos re/Am /ortados desta/a!am a largura de seus ombros, mas os n9s de seu pes/o$o tra=am a tens"o 3ue sentia4 Le!a!a uma /amisa de /ouro e umas meias marrons sob sua /apa de tart6n4 Apro>imando8se da /ama, agarrou uma /amisa de !eludo !ermel0o adornado /om o s=mbolo da 5am=lia Ma/3ueen4 (o0anna sabia 3ue pensa!a usar esta para sua audiBn/ia /om o rei, e se surpreendeu 3uando l0e !iu jog68lo em um rin/"o4 8Ter6 um aspe/to sujo esta noite 8disse4 )le se re/linou sobre o batente4 8?uem se pode 5i>ar em umas 3uantas rugas 3uando um lorde das terras altas 5i/a deu joel0o: (o0anna guardou silBn/io para e!itar mostrar8se ner!osa, per/orreu a 0abita$"o simulando interessar8se pelo /ru/i5i>o 3ue 0a!ia na parede e pelas bordas das !estimentas da /ama4 ' silBn/io
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se tornou tenso4 8)nt"o de/idiste jurar lealdade a Lorde Douglas e ao rei: 8perguntou (o0anna 5inalmente, angustiada4 Drummond se separou da parede e se dirigiu aos pAs da /ama4 8Se n"o o 5i<er, !ir6 /omigo a )s/9/ia: (o0anna aspirou pro5undamente e ol0ou a gema dos dedos4 Com a3uela pergunta ele pun0a em ris/o sua !ida4 )la podia ir a Lorde Douglas e l0e in5ormar de 3ue planeja!a es/apar4 Drummond perderia sua oportunidade e, possi!elmente, sua !ida, por3ue Douglas l0e deteria antes da audiBn/ia pre!ista4 )duardo ++ de!ol!eria ao 0omem 3ue ama!a a pris"o ou le!aria a /abo o 0orr=!el /astigo 3ue Lorde Douglas 0a!ia des/rito4 ?uando se atre!eu a le!antar o ol0ar, !iu 3ue Drummond a esta!a obser!ando, seus ol0os sedutores luminosos em sua !ulnerabilidade4 ' lorde dos Ma/3ueen a/aba!a de l0e entregar sua !ida4 )ste pensamento 5e< 3ue um /ala5rio l0e per/orresse as /ostas, mas l0e tendeu uma m"o4 )le agarrou sua m"o e a le!ou aos l6bios4 8+r6 onde eu 5or, mo$a: ' amor a alagou e entrela$ou os dedos /om os dele4 8) o 3ue ser6 da gente de #air0ope: )le sorriu tra!essamente4 8;"o se preo/upa nem de ti nem das in/erte<as 3ue nos esperam nas terras altas4 Seu primeiro pensamento sempre A para outros4 8Sobre!i!erei Cs terras altas4 8&or3ue A min0a s" e 5orte esposa4 Como um /ati!o 3ue luta por sua liberdade, a !erdade se debatia no interior da (o0anna4 Abriu a bo/a, mas se abste!e de 5alar4 )le ar3ueou as sobran/el0as, /on!idando8a a 3ue dissesse o 3ue pensa!a4 8Amo8te 8disse ele sua!emente, l0e apertando a m"o4 ' /ora$"o da (o0anna se en/0eu de alegria, mas s9 por um momento4 )le a ama!a, 3ueria le!ar8l0e /om ele4 Suas !idas esta!am 5irmemente unidas4 (6 n"o podia o/ultar sua !erdadeira identidade4 Se Drummond podia l0e /on5iar sua !ida, ela de!ia l0e /on5iar a sua4 8)u n"o sou sua esposa4 8Sei 8disse ele /om um sorriso tor/ido4 8 'brigado pelo presente de sua ino/Bn/ia4 Des/on/ertada, (o0anna n"o soube se l0e amaldi$oar por n"o l0e 0a!er dito antes 3ue sabia ou jogar8se em seus bra$os e preo/upar8se disso mais tarde4 A e>press"o <ombadora dele a/abou /om sua inde/is"o4 8Sou a irm" de Clare4 &are/eu empurr68la /om um ol0ar espe/tador4 8Seu nome A444 8'P444 Sou (o0anna4 (o0anna Benison4 +sso /on5undiu ao Drummond, 3ue in/linou a /abe$a4 8(o0anna: Mas /omo444 Alasdair a/redita 3ue est6 morta444 8Como o resto do mundo, e>/eto Bertie e a irm" Margaret, e Meridene, A ob!io4 )le respirou pro5undamente4 8'nde est6 Clare: (o0anna se /ambaleou4 )le a agarrou e a atraiu a seu peito4 Le!a!a muito tempo sem /ompartil0ar sua dor, e !i!er /om o Drummond l0e tin0a 5eito re!i!er todas suas lembran$as4 8)m uma sepultura 3ue le!a meu nome4 )le a embalou do/emente4 8Como o/orreu: )ntre solu$os, l0e /ontou sua rela$"o 5raternal, a morte de Clare e a promessa da (o0anna de
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/uidar do Alasdair4 8&obre mo$a 8disse Drummond /om pesar4 Seu peito se estreme/eu e ela intuiu 3ue esta!a /ontendo sua pr9pria pena4 ?uando passou o pesar mais agudo, (o0anna l0e ol0ou4 8Ti!e a oportunidade de /onstruir uma !ida para o Alasdair e para mim4 &oder6 me perdoar por l0e enganar: )ntregou8l0e um len$o4 8Se3ue as l6grimas444 (o0anna4 A sua!e /ar=/ia de suas pala!ras a 5e< solu$ar de no!o4 8' 3ue te o/orre: 8perguntou ele l0e se/ando os ol0os e l0e o5ere/endo um beijo para substituir /ada l6grima4 )la se es5or$ou por re/uperar a /ompostura4 8Son0a!a te ou!indo me /0amar por meu nome4 A/reditei 3ue nun/a o ou!iria de seus l6bios4 8De!o di<B8lo uma dH<ias de !e<es: (o0anna, (o0anna, (o0anna4 8Sua !o< /aden/iada e /antada 5e< 3ue o nome soasse /omo um poema4 Sorrindo apesar de sua triste<a, ela disse: 8+sso bastar6, meu sen0or4 Le!ou8a atA a /ama e se sentou a seu lado4 8&or 3ue te 3ueimou o ombro: Le!a!a a mesma mar/a 3ue Clare4 8;"o A a mesma4 )mbora 5omos irm"s, min0a mar/a esta!a in!ertida4 &ensei 3ue se daria /onta4 )le 5i/ou p6lido e im9!el4 8S"o gBmeas: 8Sim4 Sup7e isso alguma di5eren$a: Drummond 5i>ou a !ista na parede, entreabrindo os ol0os, /omo tentando re/ordar algo importante4 8;as/eu em 1Y de mar$o de 1GXV 8disse 5inalmente4 8Sim4 To/ou8l0e o ombro mar/ado e logo l0e agarrou a bo/0e/0a4 8Sabe 3uem te mar/ou e por 3ue: Como de /ostume, ela 5i/ou C de5ensi!a4 8;"o, nem me interessa saber 3uem 5oram meus pais4 )ntregaram a Clare e a mim4 ;"o ten0o nada 3ue l0es dar4 Se a mar/a ou min0a 5alta de lin0agem te preo/upa, ent"o o lamento sin/eramente, mas nun/a pro/urarei a min0a 5am=lia4 )le se dei>ou /air sobre o /ol/0"o e 5e/0ou os ol0os4 8;"o te preo/upe /om seus antepassados, (o0anna, por3ue eu ten0o su5i/ientes parentes e tradi$"o 5amiliar para 3ue baste aos dois4 8(urar6 lealdade: 8Sim, 5arei8o, e agora /om gosto4 Ten0o duas esplBndidas ra<7es para estabele/er meu lar em #air0ope4 8'P, Drummond444 (o0anna se lan$ou sobre ele e ele a abra$ou 5ortemente4 )m seus bra$os ela se sentia /omo no /Au, e Drummond n"o podia dei>ar de repetir seu nome uma e outra !e<4 (o0anna, uma das duas irm"s gBmeas nas/idas a noite em 3ue Ale>andre, o Hltimo rei de )s/9/ia, tin0a en/ontrado a morte4 A surpresa de sua identidade dei>ou ao Drummond /omo!ido e l0e en/0eu de admira$"o4 )duardo + da +nglaterra tin0a en/ontrado Cs duas mo$as, tin0a8as mar/ado /om sua in5ame espada oma, e as tin0a le!ado a abadia de S/arboroug04 Anos depois, em um ato de suprema /rueldade, tin0a /asado a uma 5il0a da /asa real do DunJeld /om o lorde do poderoso /l" Ma/3ueen4 Tin0a
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/olo/ado a uma das prin/esas es/o/esas sob seus pr9prios nari<es e pro!a!elmente pretendia reter a (o0anna para uma poss=!el /0antagem4 S9 a morte de Clare e a determina$"o de (o0anna tin0a desbaratado a segunda parte do plano4 Drummond se rego<ijou por seu po!o, mas se serenou ante o peso de uma no!a responsabilidade4 Se a not=/ia da e>istBn/ia de (o0anna /0egasse Cs terras altas, desataria8se o in5erno4 's /l"s se agrupariam e disporiam suas espadas para a guerra4 Drummond podia pre!er um 5uturo de intrigas pol=ti/as4 Suas 5il0as se /on!erteriam em pe$as para alian$as, pe7es do grande tabuleiro de >adre< da nobre<a europAia4 Mas n"o se Drummond mantin0a seus direitos de nas/imento em segredo, um pri!ilAgio e uma /arga 3ue de!eria le!ar ele so<in0o4 8Drummond Ma/3ueenM 8e>/lamou (o0anna de repente4 Me>eu8se para li!rar8se de seu abra$o e saltou da /ama4 A /9lera l0e 5e< entreabrir os ol0os e se le!ou os pun0os aos 3uadris4 8 (ogaste8me na /ara os de5eitos de Clare4 A/ossado pelos remorsos, l0e supli/ou /om os ol0os4 8Lamento de !erdade te 0a!er /omprometido do pe3ueno )!ander 8balbu/iou ele /om ar arrependido4 8 Lamento8o pro5undamente e assim o disse em min0as ora$7es4 8) as outras a/usa$7es: 8insistiu ela4 )le suspirou4 8Con5esso 3ue as adornei um pou/o para /onseguir meus prop9sitos4 ?ueria des/obrir 3uem era4 8) bai>ando a !o<, adi/ionou: 8 )la 5oi in5iel, n"o !o/B4 8Sei4 Clare me disse isso4 Mas tin0a bons moti!os, Drummond4 ' pr=n/ipe )duardo l0e prometeu 3ue inter!iria em seu 5a!or4 Agora A rei da +nglaterra e A o monstro /om /Arebro de !itela4 Drummond riu sem alegria4 8(uro 3ue serei uma boa esposa4 &are/ia muito preo/upada e Drummond /on5iou poder a/abar /om sua melan/olia4 Sabia e>atamente /omo4 8+sso A imposs=!el 8disse4 8' 3ue 3uer di<er: 8perguntou (o0anna, des/on/ertada4 8L muito singelo4 ;"o pronun/iamos nen0uma pala!ra ante um sa/erdote, portanto n"o pode ser min0a esposa4 ' 5ogo bril0ou nos ol0os dela4 8;"o serei sua amante4 8;"o4 Ser6 min0a /ompan0eira para toda a !ida444 logo 3ue en/ontremos um sa/erdote4 )la sorriu e ele pensou 3ue nun/a a tin0a !isto mais ador6!el e mais terna4 8;"o entendo 8sussurrou4 Contendo a emo$"o, l0e agarrou uma m"o4 8*o/B, Clare (o0anna Ma/3ueen, dir6 seus !otos4 A alegria a 5e< pre/ipitar8se a seus bra$os4 8'P, Drummond, A muito inteligente /om as pala!ras e para os maus reis4 8) !o/B muito sedutora para resistir4 8)streitou8a4 )la ar3ueou as sobran/el0as e ol0ou para a porta4 8Amara8me agora: 8Amarei8te sempre4 Sujeitou8a pelo pes/o$o e bai>ou sua bo/a atA a dela4 #oi um beijo de plenitude, de perten/e, e de uma pai>"o 3ue nem o lugar nem o tempo poderiam alterar4 ;"o obstante, temendo su/umbir nesse momento Cs e>igBn/ias instinti!as de seu /orpo, Drummond se apartou4 8Con!idaremos C irm" Margaret a 3ue atue de testemun0a 3uando re/on5irmarmos nossos !otos de matrim@nio4 8+sso A o 3ue pensar6 todo mundo4 ?ue estamos re/on5irmando nossos !otos4 (o0anna disse 3ue 5alaria /om a irm" Margaret para /on5irmar sua 0eran$a4
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8L mais bril0ante 3ue um li/en/iado de '>5ord, meu deli/ioso amor, mas de!e seguir pensando em ti /omo DClareE, por3ue n"o sabemos 3uem mais pode saber 3ue tin0a uma irm"4 8;"o A nen0uma /arga, por3ue a 3ueria de !erdade4 8)nt"o, est6 arranjado4 (o0anna /ru<ou os bra$os, abra$ando8se a si mesmo e 5ran<iu a sobran/el0a4 8Como en5rentarei ao )duardo de no!o: Drummond tin0a a/reditado 3ue j6 n"o 0a!ia mais surpresas4 8De no!o: 8)duardo 5oi /om seu pai a re/ol0er a Clare para le!68la Cs terras altas /om !o/B4 ' !el0o rei me ordenou 3ue me manti!esse 5ora da !ista durante a !isita4 ;"o sei o moti!o4 ,ma noite, muito tarde, 5ui C despensa a /ompro!ar as pro!is7es para o dia seguinte444 eu le!a!a a intendBn/ia da abadia4 A3uelas lembran$as alegraram ao Drummond4 8(o0anna, a e5i/iente e /apa<4 L o 3ue Clare di<ia de ti4 ' 3ue a/onte/eu a )duardo: 8 *i8l0e na Co<in0a4 #oi muito estran0o4 8 ' 3ue 5oi estran0o: 8 )sta!a /om outro jo!em, um sujeito bron<eado, n"o muito mais alto 3ue eu, e s9 uns anos mais !el0o4 #ala!am em 5ran/Bs, mas muito depressa e o dialeto era estran0o4 Sei 3ue a l=ngua soa romRnti/a, mas me pare/eu 3ue esta!am /on!ersando muito meigamente4 8en/ol0eu8se de ombros ao n"o en/ontrar uma e>pli/a$"o4 ;a Torre de Londres tin0a /0egado a Drummond os rumores do antinatural a5eto 3ue o no!o rei sentia pelo /a!al0eiro gas/"o &iers Ga!eston4 Teria presen/iado realmente a3uilo (o0anna sobre o 3ue todos espe/ula!am: A perspe/ti!a 5e< sentir temor ao Drummond4 8*iram8l0e: 8Sim, mas eu 5inge 3ue era Clare4 A !erdade do 3ue 0a!ia detr6s da in5idelidade de Clare apare/eu a Drummond /omo um relRmpago4 ' jo!em pr=n/ipe )duardo a/redita!a 3ue ela tin0a presen/iado seu sa/r=lego a5eto pelo &iers Ga!eston4 S9 para desa/redit68la, o pr=n/ipe a tin0a obrigado a manter rela$7es amorosas /om ele4 Se ela ti!esse re!elado seu segredo, ninguAm teria 5eito /aso da pala!ra de uma adHltera4 ?ue inteligente e 3ue tipi/amente &lantagenet4 ) 3ue triste para Clare, 3ue tin0a ignorado /ompletamente o 3ue o jo!em )duardo temia 3ue soubesse4 8' 3ue a/onte/e, Drummond, algo !ai mal: 8;"o A nada4 ;"o se preo/upe4 Mas Drummond sentia o /ora$"o esmigal0ado por a3uela jo!em mul0er, sua esposa, 3ue tin0a !endido sua 5idelidade a um pr=n/ipe per!ertido em tro/a da promessa da libera$"o de seu marido4 Drummond tin0a re/ebido uma bBn$"o entre todos os 0omens, por3ue /on0e/ia as duas prin/esas es/o/esas /omo esposas, e as duas l0e tin0am amado4 )m silBn/io, jurou proteger a (o0anna /om sua !ida e sua 5alsa lealdade a um rei indigno4 8Drummond, n"o te en!ergon0arei4 ;"o me pare$o em nada a Clare4 )ntriste/ido de 3ue ela ti!esse interpretado mal seu silBn/io, agarrou8l0e o rosto entre as m"os4 8Sim te pare/e, (o0anna, por3ue era uma mo$a estupenda4 8Mas eu 3uis di<er444 8Sei4 8l0e pondo as m"os sob os bra$os, sentou8a em seu /olo 4 ;"o 5oi /ulpa dela4 8)nt"o a perdoa: L ob!io 3ue a perdoa!a4 De!ia muito a Clare, e agora sentia sua alma mais le!e4 8Sim, perd@o8a4 Direi uma ora$"o por ela em !Asperas4 (o0anna, transbordante de alegria, se a/on/0egou /ontra ele4 8Mas n"o a dedi3ue a s"o ;inian4 )le riu4 8+n!o/ar a meu santo 5a!orito A 56/il4 +maginar o 3ue dir6 )duardo ++ me /ausa um grande
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pesar4 )ssa mesma tarde, /om a (o0anna a seu lado, Drummond entrou no !est=bulo do /astelo Douglas4 ;a mesa prin/ipal, sentado entre o /orpulento Lorde Douglas e o bron<eado &iers Ga!eston, esta!a )duardo &lantagenet, rei de toda a +nglaterra e de5ensor da 5A4 A obser!a$"o 5e< sorrir ao DrummondF 3ue sabia mais da3uele 0omem 3ue a maioria4 &or /ima do estrondo dos 0omens do /l" Douglas, Drummond ou!iu di<er a (o0anna: 8' 3ue l0e di!erte, meu sen0or: (o0anna4 Seu amor4 Bai>ou a !ista para ela e se en/ontrou /om seus 3uentes ol0os /astan0os relu<entes de alegria4 Le!a!a um no!o /asa/o de !eludo debruado de raposa4 Le!a!a seu esplBndido /abelo re/ol0ido sobre a /abe$a e /oberto por um !Au bran/o4 &ara segurar68lo, ia to/ada /om uma grinalda de ur<e se/o 3ue pare/ia a /oroa 3ue mere/ia le!ar4 C0eio de orgul0o, Drummond perguntou a sua esposa4 8' 3ue pensa do rei, meu amor: )la e>aminou o estrado e logo disse 3uedamente: 8Suas bo/0e/0as engordaram e sua bo/a se a5rou>ou4 8;"o 06 lou!ores a sua bele<a &lantagenet: )la obser!ou lentamente a /ara de Drummond4 8*o/B A mil !e<es mais agrad6!el a meus ol0os e a meu /ora$"o4 8Adula8me, min0a sen0ora4 8Tomara 3ue por muitos anos4 8+sso espero eu4 )ntramos: Suas m"os se entrela$aram4 8*os amo mais 3ue a min0a !ida4 +mpa/iente por a/abar logo /om a iminente 5arsa, Drummond ini/iou os passos ao /omprido e /a!ernoso !est=bulo4 Sua bain0a l0e golpea!a a /o>a e se perguntou o 3ue diria )duardo ao !er a espada4 TambAm se perguntou por um momento o 3ue diriam seus parentes, e soube 3ue l0e /ondenariam pelo 3ue esta!a a ponto de 5a<er4 Mas 3ual3uer trin/a a seu orgul0o montan0Bs esta!a mais 3ue /ompensada4 ;un/a !oltaria a re/lamar /omo seu o t=tulo de /audil0o4 )m tro/a, nem (o0anna nem Alasdair teriam 3ue lu<ir uma /oroa da )s/9/ia ensanguentada4 Com sua majestosa /abe$a em alto e seu ol0ar intrApido 5i>o no rei, (o0anna a!an$ou gra/iosamente junto ao Drummond4 ' ru=do desapare/eu a seu passo e os 0omens l0e lan$aram apre/iati!os ol0ares4 )sta!a muito bela4 ' estrado, perpendi/ular Cs outras mesas, esta!a /0eio de !eludo pHrpura e en5eitado /om /ord7es de ouro4 #ontes de 3ueijos e p"o moreno indi/a!am 3ue o ban3uete a/aba!a de /ome$ar4 I medida 3ue Drummond e (o0anna 5oram apro>imando, Lorde Douglas /ome$ou a le!antar8 se, mas re/ordou a presen$a do rei e !oltou a sentar8se4 ?uando )duardo 5i/ou de pA, todos os presentes no !est=bulo l0e imitaram4 Drummond se dobrou pela /intura4 A re!erBn/ia de (o0anna 5oi /omo a de uma rain0a, e a ele l0e 5e< um n9 na garganta pelo orgul0o de !er a imagem 3ue da!a4 +n/orporando8se, murmurou de 5orma 3ue s9 ele pudesse ou!i8la: 8 e/orde, meu sen0or, o rei n"o A mais 3ue um 0omem /om gordura nos dedos e miolos na barba4 Drummond 3uase se engasgou de risadaF s9 sua (o0anna podia brin/ar em uma o/asi"o t"o solene4 )duardo dei>ou sua ta$a e rodeou a mesa para 5i/ar ante Drummond4 Lorde Douglas 5oi atr6s dele4 ?uando ambos os 0omens esti!eram diante de Drummond e (o0anna, ela entrela$ou seus dedos /om os dele4 ;a apresenta$"o 5ormal, Drummond a mante!e C distRn/ia de seu bra$o4 ' rei a es/rutinou atentamente, e Drummond re/on0e/eu o temor no ol0ar de (o0anna4 8LadT Clare4
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8Sua Majestade 8respondeu ela4 8 '>al6 0onre seu trono por muito tempo4 )duardo ++ pis/ou, logo assentiu em sinal de agrade/imento4 Cumprida sua parte, (o0anna se 5e< a um lado, mas Drummond a sentia l0e apoiando, l0e ordenando 3ue se manti!era erguido e 5orte4 ;"o podia 5a<er outra /oisa, por3ue o orgul0o palpita!a /om 5or$a em seu /ora$"o4 +n/linando a /abe$a para tr6s, )duardo ol0ou por /ima de seu esbelto nari< ao Drummond4 Com !o< o bastante alta para 3ue todos o ou!issem, o rei disse: 8' 3ue di< !o/B, /audil0o dos Ma/3ueen: Drummond pensou nos 5eli<es e pr9speros anos 3ue l0e aguarda!am, anos /0eios de pa< e real$ados pela /ompan0ia da mul0er 3ue ama!a4 L0e daria 5il0osF ele l0es edu/aria4 Animado por uma 5eli/idade 3ue nun/a a/reditou poder al/an$ar, in/linou a /abe$a e 5in/ou um joel0o em terra4 8De/laro8me seu ser!idor e submeto a seu ser!i$o, Sua Majestade4 8Le!ante, pois, e se rego<ije 8repli/ou o rei4 8 Mas me entregue sua espada4 Drummond 5i/ou em pA4 Com m"o 5irme, tirou sua espada rota da /apa e a o5ere/eu4 Lede Douglas su5o/ou um grito de surpresa4 's murmHrios per/orreram a multid"o4 )duardo agarrou a arma4 8'5ere/e8me /om o s=mbolo de meu pai, a espada oma da Curtana: 8;"o4 Se agradar a Sua Majestade, dou8l0es a espada rota do Drummond Ma/3ueen4 's penetrantes ol0os a<uis de )duardo e>aminaram a espada e logo a de!ol!eu4 8)ra /ostume de meu pai romper as espadas de seus inimigos4 )u l0e ordeno 3ue le!e uma espada ade3uada, lorde Drummond, e a entregue em nome da pa<4 +sso me /ontentar6 e satis5ar6 a lorde Douglas4 Drummond embain0ou sua arma4 8De a/ordo, Majestade4 Douglas enla$ou as m"os4 8Comamos e nos rego<ijemos4 )>alando um suspiro de al=!io, Drummond agarrou a m"o de (o0anna e a /ondu<iu C mesa prin/ipal4 Poras mais tarde, 3uando o rei 5inalmente se despediu, (o0anna perguntou ao Drummond: 8Dar6 um passeio /omigo, meu sen0or: 8' 3ue est6 ma3uinando, mo$a: 8Tin0a um aspe/to t"o en/antadoramente 5ormoso 3ue seu /ora$"o se a/elerou4 8De!o ter uma ra<"o para passear C lu< da lua /om meu marido: 8Seus moti!os s"o suspeitos4 8Sorriu e, ao agarr68la do bra$o, a/ari/iou8l0e o seio /om a ponta dos dedos4 8 ) sabe muito bem4 Sem alterar8se, ela /ru<ou o !est=bulo majestosamente4 Sa=ram em silBn/io do /astelo e passearam pelo p6tio iluminado pela lua4 Long5elloQ barriu ao l0es sentir /0egar4 L0e deu uns golpes na tromba4 Drummond se apro>imou e disse: 8Long5elloQ, te apro>ime4 Sua tromba rodeou a ambos pela /intura, l0es pondo assumo /ontra peito4 8Ardiloso animal 8murmurou Drummond4 8)ste ardiloso animal te 3uer 8disse (o0anna4 Seus l6bios se en/ontraram /om um beijo de pro5undo amor4 ?uando ele se sentiu satis5eito, murmurou: 8?ue mais tem em mente: Com o /ora$"o transbordante de amor, (o0anna respondeu: 8S9 pensamentos de !o/B, meu poderoso /audil0o4 8Serei eu um /audil0o 3uando /res/er: 8disse inesperadamente Alasdair, en/arapitado em /ima de Long5elloQ4 8AlasdairM 8bramou Drummond4 8 Bai>a da= agora mesmo4 (o0anna in/linou o pes/o$o para !er o Alasdair mas esta!a muito es/uro4 8&oderia me /on!en/er de bai>ar8disse o menino8, se pudesse /on!en/er a !o/B de me ensinar a ser um /audil0o4
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Drummond apoiou sua bo/0e/0a /ontra a da (o0anna4 8' 3ue !amos 5a<er /om ele: 8lamentou8se, /om !o< o su5i/ientemente alta para 3ue o menino o ou!isse4 Teriam 3ue passar mais pro!a /om o Alasdair, por3ue era um menino /urioso e ansioso de agradar4 TambAm ne/essita!a dis/iplina4 8Ten0o uma ideia 8disse ela4 8 ,m /audil0o de!e ter parentes a 3uem dirigir4 &ropon0o 3ue demos a nosso 5il0o uma dH<ia de irm"os4 8;"o 8disse Alasdair, bai>ando ruidosamente pela es/ada e plantando8se ante eles4 8 )u 3uero irm"s, muitas4 &or 5a!or, mam"e4 8Pumm4 (o0anna simulou estudar a peti$"o4 8 Se prometer n"o nos bisbil0otar a seu pai e a mim, 5arei o poss=!el por te dar uma irm"4 8?uando a terei: 8perguntou Alasdair4 8'P, possi!elmente para na pr9>imo domingo de &ente/ostes4 Drummond 5i/ou im9!el4 8P6 dito o 3ue a/redito 3ue a/aba de di<er: Alasdair riu e /ome$ou a dan$ar em /=r/ulos4 8A papai atrapal0ou a l=ngua e eu !ou ter uma irm"M (o0anna sorriu4 8L logo, mas sim4 Le!o a semente de sua 5il0a em meu !entre4 Drummond a estreitou 5ortemente4 8'brigado, 3uerido amor4 Se n"o tem nada 3ue objetar, eu gostaria de l0e p@r meu nome 5a!orito: (o0anna4 As l6grimas se

amontoaram em sua garganta e (o0anna Benison soube 3ue ao 5im se /umpriu a pro5e/ia de seu nome4 Tin0a sido !erdadeiramente benta4 Fim

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