Os 4 Pilares Do Movimento Humano

Jos
Pedro Almeida,
NSCA-CPT, TPI-CGFI, LIFT
Os 4 Pilares do Movimento Humano

Neste captulo ser abordada a viso funcional do movimento desenvolvida por Juan Carlos Santana e que tem sido base de qualquer iniciado na corrente/filosofia do treino funcional. Tudo passa pela observao do corpo humano, dos seus movimentos, do seu propsito, da sua funo. Assim, o autor dividiu o movimento em 4 grandes categorias, no sentido de simplificar e ajudar a construir exerccios que treinem o corpo para realizar as tarefas para que est preparado para fazer. Chamou-lhe os 4 Pilares do Movimento.
Posio Bpede e Locomoo

O primeiro pilar posio bpede e a locomoo. Este pilar suporta e desloca linearmente o centro de massa do corpo. Suportar o centro de massa do corpo em diferentes bases de suporte fundamental para a nossa existncia. Precede a locomoo e proporciona as fundaes para a produo de fora a partir do cho. A locomoo a habilidade bimotora mais bsica que executamos e envolve um conjunto de componentes crticas que devem ser pensadas. A locomoo envolve todos os pilares, e em cada passo o centro de massa desloca-se horizontal e verticalmente. Envolve o movimento contralateral de puxar/empurrar do tronco/membros superiores, comum no 3 pilar, e que essencial na travagem das foras rotacionais geradas nos membros inferiores, permitindo um eficiente movimento, no plano sagital.
Verso no editada 2011-2012
Jos Pedro Almeida,

Variao de Alavancas no Centro de Massa do Corpo

O 2 pilar, envolve diferentes alavancas, que so caracterizadas por movimentos realizados pelo tronco, pelas extremidades inferiores ou combinaes das duas que baixam e elevam o centro de massa do corpo. So realizadas em tarefas de no locomoo, como pegar num beb ou levantar do cho. Com os membros inferiores possvel variar as alavancas executando agachamentos, afundos ou trepar (ex. subir e descer rvores ou superfcies inclinadas). O primeiro mtodo de produo de fora possvel pelo mecanismo da triple extension, envolvendo o tornozelo, o joelho e a coxa. O centro de massa do corpo, tambm, pode ser deslocado pelo tronco, quando este realiza extenses ou flexes da coluna vertebral. Na maioria das vezes usada uma combinao de movimentos do troco e membros inferiores para realizar tarefas que envolvam o segundo pilar. Isto permite que as cargas de um determinado movimento sejam distribudas por mltiplas estrutura do corpo.
Puxa e Empurrar
O 3 pilar do movimento humano puxar e empurrar. Estes movimentos deslocam o centro de massa usando o tronco e membros superiores. Para simplificar, o autor, considerou puxar, qualquer movimento que desloque as extremidades na direo da linha central do corpo e empurrar, qualquer movimento que leve as extremidades a afastarem-se da linha central do corpo. O empurrar envolve reflexos bsicos, como afastar algo que no se goste ou a parte final de um lanamento. tambm, usado no dia a dia para colocar algo numa prateleira alta ou para empurrar um cortador de relva. Puxar a forma de trazer qualquer coisa para perto do corpo, habitualmente em situaes de transporte. Todos os dias so executados movimentos de puxar, quando se
Jos Pedro Almeida,

pega numa criana ou quando se tira algo de uma gaveta. Estes dois movimentos, tambm, so usados ciclicamente como num lanamento, por exemplo. As aces de empurrar/puxar fazem parte dos nossos sistemas de reflexos e biomecnicos. Os nossos corpos esto neurologicamente cross-wired. Um reflexo promove uma flexo de um membro e uma extenso do membro contra lateral. Este fenmeno acontece em aes explosivas como nos lanamentos e na corrida.
Rotao: mudanas de direco e produo de fora rotacional

Este cross wiring neurolgico supracitado leva-nos ao ltimo e mais importante pilar do movimento humano, as mudanas de direo e produo de fora rotacional. Este pilar descreve a componente do plano transverso do movimento humano. considerado o plano mais importante porque a maioria das aes humanas so explosivas e no plano transverso. Logan e McKinney na sua publicao, descontinuada, Kinesiology de 1970, descreveram o Serape Effect, descrevendo como o corpo utiliza esta cadeia muscular cruzada para produzir potncia de rotao. Os msculos como foram descritos por Logan e Mckinney, 1970: Rombides Grande Dentado Grande Oblquo Pequeno Oblquo
Funes do Serape Effect: Somatrio de Foras Internas
Jos Pedro Almeida,

Conservao do Momento Angular
Este cachecol uma roupa mexicana que usado por cima dos ombros e que cai e cruza frente do corpo. O conceito, refora a ideia de que os msculos do core servem como uma ligao entre a cintura plvica e escapular.

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Posio Bpede e Locomoo

Verso no editada 2011-2012

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Variao de Alavancas no Centro de Massa do Corpo

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Rotao: mudanas de direco e produo de fora rotacional

Funes do Serape Effect: Somatrio de Foras Internas

Verso no editada 2011-2012

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Conservao do Momento Angular

Verso no editada 2011-2012

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