BIOSSEGURANÇA
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PROCESSOS DE ESTERILIZAÇÃO
DE MATERIAIS INSTRUMENTOS E
EQUIPAMENTOS NA ÁREA DE SAÚDE
INTRODUÇÃO
Desde os primórdios das atividades referentes à área de saúde, o ser humano tem-se batido
com o fator infecção, sendo freqüentemente derrotado. Essas derrotas porém, vêm, através da
história, diminuindo em número devido ás atenções que gradualmente foram sendo
dispensadas à limpeza, à higiene, às boas condições ambientais e alimentares, evoluindo para
a desinfecção e a esterilização de materiais hospitalares, entre outros fatores não menos
importantes.
Desinfecção, esterilização e acondicionamento apropriado de lixo hospitalar tornaram-se
fatores de importância capital no tocante ao controle de infecção hospitalar, garantindo
condições para a recuperação dos pacientes, bem como para a segurança dos mesmos e das
equipes de profissionais de saúde envolvidos nas atividades hospitalares.
Esterilização é a eliminação ou destruição completa de todas as formas de vida microbiana,
sendo executada nos próprios hospitais através de processos químicos ou físicos.
CONCEITO DE ESTERILIZAÇÃO
Processo Físico:
. Vapor Saturado sob Pressão (Autoclavação)
. Calor Seco (Estufa ou Forno de Pasteur)
Processo Físico-Químico
. Agente Químico sob Pressão
Processo Químico ou Esterilização a Frio
. Glutaraldeído
. Formaldeído
Grutaraldeído
Dialdeído Saturado, é largamente aceito como um desinfetante de alto nível e
quimioesterilizador. Sua solução aquosa necessita de pH alcalino para eliminar esporos
bacterianos. Age alterando os ácidos desoxirribonucléico e ribonucléico, bem como a síntese
protéica dos microorganismos. É mais comumente usado como desinfetante de alto nível para
equipamento médico, como endoscópios, transdutores, equipamentos de anestesia e de terapia
respiratória e de hemodiálise. Sua concentração apresenta-se como uma solução tóxica para a
pele, mucosas e olhos. As precauções para o manuseio consistem no uso de EPIs e na
manutenção da solução em recipientes fechados após uso.
Formaldeído
É usado como desinfetante ou esterilizantes nas formas gasosa ou liquida. É comumente
encontrato como formalina, sendo esta sua diluição aquosa a 37%. A formalina é bactericida
potente, fungicida, agindo também contra vírus, bacilos da tuberculose e esporos bacterianos.
Tem seu uso limitado por se tratar de composto cancerígeno. Age alcalinizando determinados
grupos das proteínas e das purinas. O contato com a solução de formaldeído queratiniza e
sensibiliza a pele. Sua exposição ao ar por período de tempo superior a 30 minutos, pode
provocar, além de irritação das mucosas respiratórias e oculares, dermatite, asma, bronquite e
pneumonia. Recomenda-se o uso de EPI (máscara, luvas estéreis), bem como pinças para o
manuseio dos artigos imersos.
As esterilizações por meios químicos devem ser praticadas somente quando as outras
formas causarem danos aos instrumentos e aos materiais.
PRÁTICAS DE ESTERILIZAÇÃO
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Um gesto simples como lavar as mãos pode encobrir uma grande atitude quando
descobrimos que as nossas mãos abrigam grande quantidade de microorganismos, não
somente aqueles que já fazem parte da flora natural da pele (aqueles que convivem conosco e
que são benéficos protegendo o nosso corpo), como também grande quantidade de
microorganismos perigosos, contaminantes, uma vez que elas manuseiam todo tipo de objetos,
tanto objetos contaminados como também alimentos, seringas e outros aparelhos médicos e de
enfermagem.
Este quadro precisa ser mudado. Não apenas como medida de profilaxia nos hospitais para
prevenção de doenças hospitalares, como também em restaurantes, bares, lanchonetes e outros
serviços de alimentação, assim como, em nossas próprias residências, a fim de evitar e
controlar os inúmeros tipos de toxinfecções alimentares que acometem um número muito
grande de pessoas, sendo a principal causa de morte infantil em nosso país.
QUANDO LAVAR AS MÃOS
- No início do dia;
- Antes e depois de tocar os pacientes;
- Entre diversos procedimentos realizados no mesmo paciente;
- Após remoção das luvas;
- Antes e depois de preparar medicações;
- Após tocar qualquer instrumento ou superfície contaminada;
- Antes e após o uso de sanitários;
- Após assoar o nariz, tossir, e espirrar;
- Antes do contato com alimentos.
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Elaborado por.:
Paulo Francisco Pereira
Tecnólogo em Segurança do Trabalho
Feira de Santana-BA
Março / 2009