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BELEZA À FLOR DA PELE
BELEZA À FLOR DA PELE
BELEZA À FLOR DA PELE
E-book202 páginas2 horas

BELEZA À FLOR DA PELE

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Sobre este e-book

O que é beleza para você? Quem você considera dentro desse "padrão"? Como você se vê dentro do seu contexto de beleza ideal? Cada século, cada cultura, cada sociedade terá suas características e peculiaridades.
E, o mais importante: cada ser humano é único, com seus traços, seu biótipo e demais atributos. Podemos afirmar, com 100% de certeza, que se você sair por aí agora não encontrará ninguém no mundo igual a você! Como padronizar o conceito de belo, se todos somos diferentes?
Como estereotipar a beleza, se cada um de nós é dotado de qualidades que, reunidas, compõem aquela que é a mais bela das belas: a beleza
natural? Quando compreendermos que beleza é a soma de nossas práticas diárias, de nossas escolhas e de como cuidamos de nosso corpo – físico,
mental e emocional –, é que atingiremos o mais belo que pode haver na vida: quem nós somos! Portanto, cada capítulo que você lerá neste livro terá como objetivo oferecer ferramentas para esse despertar da beleza natural que há
dentro de você. Afinal, a verdadeira beleza, a saúde e o bem-estar começam com suas escolhas diárias. Adote hábitos saudáveis, a ponto de isso transbordar "pelos poros". Conquiste uma pele mais bonita, um intestino mais saudável, um corpo mais em forma. Você: saudável de dentro para fora.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento15 de set. de 2022
ISBN9786587140353
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    BELEZA À FLOR DA PELE - Dr. Claudio Bacelar

    Imagem

    Despertando a beleza natural que há em você

    "Espelho, espelho meu...

    existe alguém mais bela do que eu?"

    (RAINHA MÁ – BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES)

    Aemblemática frase acima marcou a infância de milhares de pessoas em todo o mundo (inclusive a minha) e ainda reverbera no subconsciente (ou consciente) de tantas gerações. Como não se lembrar dessa indagação da Rainha Má, madrasta da Branca de Neve, todas as vezes que ela mirava seu reflexo buscando a resposta de que, entre todas do reino, era a mais formosa?

    Quantas pessoas, ao se depararem com um espelho à sua frente, em algum momento de suas vidas, não fizeram o mesmo questionamento, não é mesmo? Se esse é o seu caso, como se sentiu? Como se sente?

    Talvez tenha havido momentos em que o que via lhe causava alegria e, em outros, nem tanto. Vamos focar nesse ponto. Na visão que você tem de si mesmo(a).

    Por isso, vou começar lançando estas perguntas e quero que pare e reflita sobre elas: o que é beleza para você? Quem você considera dentro desse padrão? Como se vê dentro do seu contexto de beleza ideal?

    Pensou?

    Agora, quero pedir-lhe que anote mentalmente, em uma folha de papel ou no bloco de notas do seu telefone celular, o que lhe veio à mente. Quero propor a você um desafio. Até terminar esta leitura, quero saber se você terá mantido essa visão de belo. Caso algo tenha mudado dentro de você sobre si mesmo(a), então este livro terá cumprido seu propósito. Estamos combinados?

    Sigamos em frente.

    Imagem

    Seja nos contos de fadas, como Branca de Neve, Bela Adormecida, Cinderela, seja na vida real, quando falamos em beleza, podemos observar que há um denominador comum: a visão de belo muda com o passar do tempo e conforme os comportamentos sociais, de tempos em tempos.

    As mulheres que hoje estão na casa dos 40 anos ou mais tinham como referencial de beleza em sua infância as princesas e heroínas de histórias e contos de fadas; já para aquelas com 70 anos ou mais, os verdadeiros ideais de beleza eram as atrizes hollywoodianas, como Audrey Hepburn, Elizabeth Taylor, Sophia Loren, Vivian Leigh e Greta Garbo.

    Chegamos a viver também a era das top models – que levaram milhares de mulheres a procurarem um biotipo físico que não necessariamente condizia com o delas e que acabaram levando dezenas de meninas adolescentes a desenvolver distúrbios de imagem e alimentares, como anorexia e bulimia. Até hoje é possível encontrar casos de garotas que sofrem com isso. Imagine só um encontro entre Maddalena Doni, com seu corpo curvilíneo e robusto, que deu vida à famosa obra renascentista do pintor Rafael, e uma modelo de capa de revista do século XXI. Se colocássemos lado a lado e, com elas, as princesas, as atrizes hollywoodianas e cada uma das mulheres – desde a Pré-História até o presente momento –, seguindo os padrões expostos nas mídias sociais diariamente, sabe o que notaríamos? A beleza não é universal, linear ou padronizada; ela se transforma, se molda ao ambiente no qual está inserida.

    A história da beleza na humanidade já rendeu livros e livros, teses, estudos e pesquisas. É infindável o material que há na literatura sobre o tema.

    Cada século, cada cultura, cada sociedade terá suas características e peculiaridades. E, o mais importante, cada ser humano é único. Com seus traços, seu biotipo, cabelos, rosto, braços e pernas, boca, nariz e demais atributos, podemos afirmar com 100% de certeza que, se você sair por aí agora, não encontrará ninguém no mundo igual a você! Nem mesmo irmão gêmeo, caso tenha! Como padronizar o conceito de belo, se todos somos diferentes? Como estereotipar a beleza, se cada um de nós é dotado de qualidades que, reunidas, compõem aquela que é a mais bela das belas – a beleza natural?

    Observo que as mulheres (e também os homens) deste século têm rompido paradigmas na construção de um estilo de beleza livre de amarras e estereótipos. Esse é um aspecto que considero crucial em cada um de meus atendimentos: o melhor resultado é aquele que permite a cada um, seja homem ou mulher, ser quem deseja ser!

    Imagem

    Será errado procurar meios de se tornar bonito(a)? Sim! Será errado procurar meios de ser feliz com o corpo, a pele e os atributos que você tem? Não!

    Dr. Bacelar, você, um dermatologista especializado em estética, dizendo que não devo me tornar bonito(a)? Isso mesmo! Você não precisa se tornar algo que você já é!

    Toda pessoa, mulher ou homem, é dotada de atributos que compõem o que chamamos de beleza natural. Essa beleza natural é composta por aspectos genéticos herdados dos pais e antepassados – cor de pele, estilo do cabelo, cor dos olhos, biotipo, mas, principalmente, por fatores externos, ligados ao seu comportamento, seus hábitos de vida. Sim, suas escolhas interferem tanto no meio interno (seu organismo) quanto no externo (sua aparência).

    Quando me procuram em meu Instituto (o Instituto Claudio Bacelar), um dos primeiros passos que apresento a meus pacientes tem a ver com desmistificar velhos paradigmas sobre beleza e descortinar os olhos para que possa haver um despertar para o que há de belo em cada um deles.

    Um dia eu mesmo fui assim: alguém que se perguntou diversas vezes o que fazer para ser bonito. Somente quando compreendi que o belo já fazia parte de quem eu era é que me tornei livre para fazer as escolhas certas, para lapidar o meio externo de maneira que eu me sentisse bem comigo mesmo!

    Quando me perguntam sobre padrões de beleza, sem demagogia, claro que acho pessoas belas: a atriz Claire Forlani é uma dessas pessoas que considero ter uma beleza genuinamente estonteante. Seus atributos físicos contam? Sim, mas digo isso com convicção porque sei que eles não são o valor total, mas sim o resultado de quem ela é e de como ela escolheu viver a vida. Aos nossos olhos, o que é belo irá diferir do olhar do outro. E isso é excelente! Como diz o ditado: O que seria do amarelo se todos gostassem do azul, não é mesmo?

    Agora, atenção: de nada adianta realizar procedimentos estéticos se todo o conjunto da obra não for assistido de maneira integral. O que eu quero dizer? Vou dar um exemplo prático: seus cabelos. Um dos profissionais que contribuem com a estética capilar é o visagista. Já ouviu falar? Antes de indicar um corte, uma coloração ou o que for para cuidar de seus fios, ele fará uma análise mais profunda. Ele vai querer saber como é sua rotina, quais são seus hábitos etc. De nada adianta lhe oferecer um corte que demanda esforços para moldá-lo antes de sair de casa se seu dia é corrido e pede praticidade. Entende aonde quero chegar? Deixe-me tentar ser mais claro. A medicina estética efetiva é aquela que vai além do que se vê; procura analisar e levar em conta o que não está expresso no físico.

    Quando compreendermos que beleza é a soma de nossas práticas diárias, de nossas escolhas e de como cuidamos de nosso corpo – físico, mental e emocional – é que atingiremos o mais belo que pode haver na vida: quem somos!

    Portanto, cada capítulo que você lerá neste livro terá como objetivo oferecer ferramentas para esse despertar da beleza natural que há dentro de você. Afinal, a verdadeira beleza, a saúde e o bem-estar começam com suas escolhas diárias. Adote hábitos saudáveis, a ponto de transbordar isso pelos poros. Conquiste uma pele mais bonita, um intestino mais saudável, um corpo mais em forma. Você: saudável de dentro para fora.

    De acordo com a American Academy of Aesthetic Medicine (Academia Americana de Medicina Estética – AAAM, na sigla em inglês), compreendem-se por medicina estética todos os procedimentos médicos que visem melhorar a aparência física e a satisfação do paciente, utilizando procedimentos cosméticos não invasivos a minimamente invasivos. Essa prática exercida por especialistas como dermatologistas conta com tratamentos de dermatologia cosmética, nutrição, injeções de neurotoxinas e preenchimentos dérmicos. Para citar um exemplo de benefício para a saúde, temos a aplicação de toxina botulínica, ou Botox, nas axilas, que pode melhorar em mais de 90% o excesso de suor ou hiperidrose e ainda tratar o mau odor nas axilas. Quando bem indicada e bem acompanhada, uma conduta estética associada à saúde pode ser extremamente benéfica.

    É importante destacar que médicos estéticos, como dermatologistas, têm um campo de atuação um pouco diferente do campo dos cirurgiões plásticos. Enquanto os primeiros oferecem procedimentos não invasivos e minimamente invasivos, como os citados anteriormente, os últimos são especializados em cirurgia reconstrutiva.

    Em 2017, em um artigo publicado no periódico científico American Society of Plastic Surgeons, o autor fez uma análise quanto ao papel da estética, a ideia de beleza e seus preceitos. Entre suas conclusões, há um trecho em especial que, acredito eu, pode esclarecer com mais propriedade o que dá sentido à minha prática diária:

    "[...] tradições culturais ocidentais e orientais sugeriram que a beleza não pode ser reduzida à mera aparência, pois é esperado que revele um significado interno ou superior. Nessa linha, a cirurgia estética deve ajudar o paciente a buscar sua própria beleza, em vez de propor a beleza de um modelo impessoal baseado em proporções universais". (DI STEFANO, Nicola. The Idea of Beauty and Its Biases: Critical Notes on the Aesthetics of Plastic Surgery)

    Ainda de acordo com a AAAM: "a medicina estética preenche a lacuna entre beleza e saúde. Isso é importante porque a beleza não é apenas superficial. A beleza inclui a necessidade de se sentir bem sob a própria pele, de ter um equilíbrio psicofísico".

    É nisto que acredito: em ajudar a pessoa, o(a) paciente, a não apenas buscar sua própria beleza, mas encontrá-la sempre que olhar para si. Para isso ele(a) pode (e deve) lançar mão de escolhas de vida saudáveis, as quais vão da alimentação à prática de exercícios, sono, saúde mental, física, cuidados com a pele. E pode buscar alternativas como os procedimentos estéticos. Desde que bem indicados, cada um desses fatores pode contribuir inclusive para o alcance de uma longevidade com qualidade de vida.

    Assim, caso um dia ele(a) se volte ao espelho e pergunte se há alguém mais belo, terá a convicção de que a resposta estará bem diante de si!

    A palavra belo vem do latim bellus, que significa "lindo, bonito, encantador. [...]

    Que tem forma ou aparência agradável, perfeita, harmoniosa".

    (DICIONÁRIO HOUAISS DA LÍNGUA PORTUGUESA)

    A medicina estética preenche a lacuna entre beleza e saúde.

    (ACADEMIA AMERICANA DE MEDICINA ESTÉTICA)

    Imagem

    ADAMSON, Peter A.; GALLI, Suzanne D. Modern Concepts of Beauty. Plastic Surgical Nursing, v. 29, n. 1, p. 5-9, 2009.

    AMERICAN ACADEMY OF AESTHETIC MEDICINE. Aesthetic Medicine: A Booming Discipline! Disponível em: . Acesso em: mar. 2021.

    AMERICAN ACADEMY OF AESTHETIC MEDICINE. Aesthetic Medicine - The past, present and future. Disponível em: . Acesso em: mar. 2021.

    DI STEFANO, Nicola. The Idea of Beauty and Its Biases: Critical Notes on the Aesthetics of Plastic Surgery. Plastic and Reconstructive Surgery—Global Open, v. 5, n. 10, 2017.

    HARTH, Wolfgang. What is beauty?: Manifest for an aesthetic character medicine. Der Hautarzt, v. 68, n. 12, p. 950, 2017.

    Imagem

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    (Gerson Carlos Tiburcio)

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