Saúde, beleza e longevidade

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Saúde

A visão bíblica sobre saúde e doenças

Eu sou o Senhor que te sara. (Ex. 15:26)

Cuidar da saúde e do corpo não é vaidade, é responsabilidade.

Deus fez o homem perfeito. Logo no início da criação não havia doenças. Ele não projetou o homem para ser acometido por enfermidades. Por isso o nosso organismo, em condições ideais, é capaz de se manter em equilíbrio e gerar saúde em si mesmo.

Para manter nosso corpo saudável, é necessário que conheçamos o caminho de equilíbrio entre os estímulos e os alimentos que nos ajudarão a alcançar esse objetivo. Precisamos nos informar sobre o estilo de vida adequado para desfrutarmos dessa saúde.

Não podemos ignorar que a humanidade está cada vez mais dissociada de uma vida saudável. O estresse, a correria do dia a dia, a poluição, a falta de informação têm levado muitos a adquirir doenças graves e até mesmo a morrer precocemente.

Por falta de uma perfeita compreensão de tudo que envolve a saúde do corpo, como as causas que nos levam a adoecer e os meios de que dispomos para alcançar a saúde, não usufruímos da vida de plenitude que Deus nos oferece. Nós só dominamos ou controlamos aquilo que conhecemos em profundidade e intimidade. Por isso, creio que os princípios aqui descritos nos ajudarão na conquista de uma vida de qualidade, pois entraremos em contato com as informações indispensáveis a uma boa saúde.

Quando Deus disse ao homem dominai, Ele nos estava dando a chave do conhecimento. Necessitamos de ter o maior conhecimento possível, o maior número de dados que conseguirmos sobre determinado assunto para que o conheçamos em profundidade. Então, depois que organizarmos todas essas informações em nossa mente, teremos capacidade para emitir uma opinião sobre esse determinado assunto e a possibilidade de dominá-lo.

Por que devemos estudar sobre alimentação?

Percebemos que Deus não mencionou, na criação do homem, a doença. Então, poderíamos perguntar: Por que essa omissão? A resposta é simples: na criação havia equilíbrio. Mesmo depois da queda do homem, já na constituição nacional de Israel, não vemos Deus organizando hospitais ou profissionais de saúde.

Deus instituiu várias classes: profetas, levitas, juízes, reis, marceneiros, ourives e outros profissionais. Percebemos a Sua preocupação com a segurança, a educação, as questões de moradia, as situações familiares e outras necessidades que o povo teria. Porém, não se preocupou em instituir profissionais de saúde. Por quê? Em Sua sabedoria, Deus estabeleceu leis e princípios que, se fossem observados pelo povo, este não precisaria de profissionais nessa área.

Se pararmos para pensar na realidade daquele povo no êxodo do Egito, milhares de pessoas no deserto, que é um lugar de umidade baixíssima, de temperaturas extremas, onde as condições de higiene são precárias e há grande escassez de água, vemos que seria um lugar previsível de haver enfermidades e a necessidade de profissionais da saúde. Entretanto, não encontramos qualquer relato de doenças ou enfermidades e muito menos de hospitais onde se pudessem socorrer as pessoas. Mas Deus disse: Eu sou o Senhor que te sara. E isso aconteceu!

Mateus 4:4: Mas Jesus lhes respondeu: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus.

João 10:10: O ladrão não vem, senão para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.

Jesus disse que nem só de pão o homem viveria. Logo, concluímos que o homem também vive de pão, porque pão é vida, é força. Se o homem está experimentando uma vida de abundância é porque o pão que ele come está produzindo nele as condições apropriadas para que sua saúde seja conforme o projeto original.

Se houver alguma disfunção ou anomalia como enfermidades, dores, problemas gastrointestinais, diabetes, hipertensão ou hipotensão, o motivo causador desses distúrbios não é o seu corpo, mas a comida da qual você se alimenta e os seus hábitos de vida.

Sintomas físicos são efeitos, nunca a causa. A medicina alopática trata a doença como causa porque ela não foca a saúde e, sim, a doença. Os médicos se especializam nas doenças. Não há cursos que formem profissionais em saúde, na essência dessa palavra. Vida abundante é vida com qualidade, e isso implica a maneira como nos alimentamos.

Precisamos parar e repensar a nossa cultura alimentar, pois sempre comemos aquilo que nos deram para comer. Aprendemos que devemos comer aquilo que nos dá prazer. Geralmente, as pessoas que organizam um cardápio, que selecionam os alimentos para suas refeições, não se importam com as necessidades de seus corpos. Um estudo detalhados do porquê, do quanto, do como e do quê comer é fundamental para a seleção do cardápio, que proporcionará um bom desenvolvimento e desempenho ao corpo.

Ter critério na escolha da alimentação é um ato que demonstra amor consigo mesmo e com seus familiares. Se você recebeu uma alimentação desde a tenra idade e nunca se preocupou em examinar a sua composição, está se colocando à mercê dos maiores riscos e absurdos.

Não se engane, nós estamos falando de vida. Há coisas que se você perder terá chance de recuperar. Entretanto, saúde é um bem que devemos preservar e de difícil recuperação após perdida. É a coisa mais importante neste mundo, o maior patrimônio que possuímos na vida nesta perspectiva natural.

Sem saúde uma pessoa fica triste, deprimida, desesperada e amargurada, tem dificuldade de manter uma comunhão com sua família e até mesmo com Deus. Portanto, se você se ama e ama aos seus familiares, cuide de si mesmo.

Todas as civilizações que foram consideradas sábias, que deixaram um legado de sabedoria para a humanidade, cuidavam do corpo. A civilização grega, por exemplo, valorizava o corpo mostrando em suas esculturas a saúde e a beleza.

Uma nação que negligencia a educação alimentar sofre consequências econômicas. Em seu estudo "Estimativa dos custos da obesidade para o Sistema Único de Saúde do Brasil, a Dra. Michele Lessa explica que o Sistema Único de Saúde (SUS) tem um custo de quase 500 milhões de reais por ano com o tratamento da obesidade e de doenças relacionadas. São custos que podem ser evitados se for realizada uma alfabetização alimentar".

A palavra vida tem duas conotações: A vida natural, que é vivida neste mundo, e a eterna, que começa quando se crê em Jesus, e essa transcende para a eternidade.

João 3:16: ...para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

Mateus 16:26: Pois que aproveita ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida? Ou que dará o homem em troca da sua vida?

Uma reflexão a respeito do valor que a vida tem é proposta por Jesus. O homem foi criado para ter uma vida de qualidade e saúde, que migra para a eternidade. Todos os homens escolhidos por Deus para mudar o mundo foram santos, saudáveis e sábios. Quando você ler os textos bíblicos a seguir, chegará a essa conclusão.

JOSÉ (Gênesis 41:38-39): A sua sabedoria foi reconhecida por Faraó, que declarou não haver outra pessoa tão sábia e que tivesse o Espírito de Deus como ele.

SALOMÃO (1 Reis 10:4-6): A rainha de Sabá admirou-se da sabedoria e do critério com que ele mantinha a sua casa e servos, reconhecendo que não havia outro que se comparasse a ele em sabedoria e formosura. Quando Salomão estava com aproximadamente quarenta e cinco anos de idade, já era considerado o maior sábio de todos os tempos desde o oriente até o ocidente. O Espírito Santo lhe capacitara tamanha sabedoria. Uma das coisas que impressionou a rainha de Sabá foi a alimentação de Salomão. Sua sabedoria abençoava a muitos, inclusive a ele próprio que cuidava de sua alimentação com muito critério.

Deus foi específico e exigente sobre o que Seu povo deveria ingerir como alimento.

Quando a bíblia afirma que a rainha de Sabá admirou-se do cardápio de Salomão, o texto não especifica o que chamou sua atenção. Mas, sem dúvida, podemos imaginar que a culinária que supria o cardápio do rei era a mesma orientada pelo Senhor Deus aos Israelitas. Deus foi específico e exigente sobre o que Seu povo deveria ingerir como alimento.

Salomão foi o escritor do livro de Provérbios, onde ele orienta sobre o não comer excessivamente: Ponha uma faca em tua garganta se és homem de grande apetite (Provérbios 23:2).

Também orientou o povo a ser regrado no uso do vinho, costume muito normal naquele tempo, porque os reis bebiam todo o tempo. Salomão normatizou o uso do vinho apenas para ocasiões de comemorações especiais (Provérbios 20:1, 21:17 e 31:4-7). Isto não era conhecido pelos demais povos. Provavelmente parecia algo absurdo ou desnecessário a limpeza dos talheres e toda coleção das regras de etiquetas que a rainha de Sabá viu na rotina da vida de Salomão. Mas foi justamente isso que a impressionou.

DANIEL (Daniel 1:5-10). Foi outro que colocou como primazia a saúde por meio da alimentação. Ele rejeitou os alimentos que o rei lhe oferecera, preferindo fazer sua própria dieta composta de alimentos que lhe trariam benefícios. No final do processo, ele e seus amigos que procederam dessa maneira sobressaíram a todos em saúde e força e foram selecionados para permanecerem diante do rei. A dieta na Babilônia era composta de vinhos, carnes e, consequentemente, muita gordura, e Daniel pediu que fosse trocada pela dieta que trouxera de Israel, que era composta de frutas, verduras e pães com água natural. Após um período de tempo, ao se avaliar o resultado em seus corpos e dos demais, o eunuco responsável se admirou ao perceber que "Daniel e seus companheiros estavam mais dispostos e com melhores aparências que os demais" ao final do período de