Discórdia: Série Propenso a Problemas - Livro 2, #2

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Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens, lugares, marcas, mídia e incidentes são produtos da imaginação da autora ou são usados ficticiamente. Qualquer semelhança com uma pessoa real, viva ou morta, eventos ou locais, é mera coincidência. A autora reconhece o status de marca registrada e proprietários de marca registrada dos vários produtos citados nesta obra de ficção que tenham sido usados sem permissão. A publicação/uso destas marcas registradas não está autorizada, associada ou patrocinada pelos proprietários da marca registrada.

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Discórdia

Série Propenso a Problemas #2

Copyright 2019 por Lexy Timms

Capa por: Book Cover by Design

Série Propenso a Problemas

Livro 1 – Problemas

Livro 2 – Discórdia

Livro 3 - Tenacity

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Discórdia Sinopse

Não importa o que aconteça, os problemas sempre surgem.

A saga continua para Troy e Sadie enquanto eles correm para vencer o relógio. Ele está lá fora. A força sombria que ameaça separá-los. E a pior parte disso é que Troy não tem certeza se pode mantê-la segura. Ele está gostando cada vez mais dela. Ele está ficando obcecado por esta garotinha magricela das suas aulas de kickboxing. E ele sabe que isso significa problemas para as pessoas na sua vida. Ele se tornará um alvo. Ele sabe muito bem como este tipo de coisa funciona. E, no entanto, ele não consegue ficar longe dela.

Sadie.

A garota simples que está rapidamente roubando seu coração.

Conteúdo

Série Propenso a Problemas

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Discórdia Sinopse

Capítulo 1 Sadie

Capítulo 2 Troy

Capítulo 3 Sadie

Capítulo 4 Troy

Capítulo 5 Sadie

Capítulo 6 Troy

Capítulo 7 Sadie

Capítulo 8 Troy

Capítulo 9 Sadie

Capítulo 10 Troy

Capítulo 11 Sadie

Capítulo 12 Troy

Capítulo 13 Sadie

Capítulo 14 Troy

Capítulo 15 Sadie

Capítulo 16 Troy

Capítulo 17 Sadie

Capítulo 18 Troy

Capítulo 19 Sadie

Capítulo 20 Troy

Capítulo 21 Sadie

Capítulo 22 Troy

Capítulo 23 Sadie

Capítulo 24 Troy

Capítulo 25 Sadie

Capítulo 26 Troy

Capítulo 27 Sadie

Tenacity

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Capítulo 1

Sadie

O que você está comendo?

Levantei os olhos do prato e vi um homem pairando sobre mim. Seu terno, feito sob medida especificamente para seu corpo. Suas mãos, cruzadas atrás das costas. Suas feições misteriosas eram atraentes, mas foi o sorriso gentil em seu rosto que me fez sorrir de volta.

Que me fez responder a ele.

Minha combinação favorita. Bisque de tomate com panini de presunto e queijo, eu disse.

Ele sorriu. Eu amo que os adultos às vezes nunca superam os bons e velhos favoritos da infância.

Toda vez que eu ficava doente, era sopa de tomate e sanduíches de queijo.

Não era grelhado?

Eu balancei minha cabeça. Não. O queijo quente queimava o céu da minha boca porque eu sempre estaria ansiosa demais para comê-lo.

O rosto desconhecido sorriu ainda mais animado. Aposto que você é tão fofa agora quanto era quando criança.

Coloquei minha bebida na mesa. Desculpe, acho que não ouvi seu nome. Sou Sadie.

E quando se sentou na cadeira na minha frente, ele levantou a mão. Solicitando que sua refeição fosse entregue na minha mesa.

Sou Luke. É muito bom conhecê-la, Sadie. Você se importa se eu comer com você?

O momento em que conheci Luke passou pela minha mente. Enquanto ele empurrava o cano da arma na minha barriga, a única coisa em que me concentrei foi quando o conheci. Minha mente repassou isso várias vezes. Exibindo todos os sinais de perigo suaves que eu não vi em primeiro lugar. Eu não era a garota que era sempre paquerada. Não abertamente assim. Os homens sempre se aproximavam de nós por causa de Uma. Não por mim. Não por causa da simples Sadie Marie.

Naquele dia, porém, Luke me encontrou. Veio até mim. Ele me deu seu melhor rosto. E porque eu estava muito apaixonada e chocada para ver os sinais de perigo, ele me fisgou em sua isca.

Atacou-me, como um animal ferido encurralado.

Você não faz ideia do quanto senti saudades de você. Do quanto sonhei com você. Do quanto desejei você. Quantas vezes eu liguei!

Ele gritou a última frase e eu me perguntei se alguém iria ouvir. Se alguém ouviria o que estava acontecendo e chamaria a polícia para mim.

Quando Troy vai chegar aqui?

Por que foi tão fácil para você me deixar? Luke perguntou.

Havia quase desespero em sua voz. Mas mantive minha posição. Eu me preparei. Não queria dar a ele nenhuma prova do meu medo. Nenhuma prova de que ele me assustou. Isso era a pior coisa que eu poderia fazer. Ele me queria assustada. Ele me queria fraca.

Ele não conseguiria, no entanto.

Não externamente, pelo menos.

Luke, eu disse baixinho.

O cano da arma tremulou contra minha barriga. Dei um pequeno passo para trás, permitindo que a arma se afastasse do meu corpo. Olhei em seus olhos. Seus olhos escuros, cheios de lágrimas, angústia, raiva e confusão. Maldição, este homem realmente acreditava no que estava fazendo.

E isso me assustou ainda mais.

Por que você me deixou!? Ele rugiu.

Ele começou a balançar a arma no ar e eu estremeci. Puta merda, eu realmente estremeci. E rezei aos céus que ele não atirasse em mim acidentalmente com aquela maldita coisa. Ficou claro para mim que ele não sabia como usar aquela arma. Quero dizer, nem eu. Mas eu sabia como parecia quando alguém era habilidoso com uma arma.

E habilidoso, Luke não era.

Troy, por favor. Onde diabos você está?

Luke, por favor me ouça, eu disse.

Ouvir o quê? Você me diz por que foi embora? Cansei de discutir com você. Você vem comigo. Ele rosnou.

Ele estendeu a mão para mim, mas eu dei outro passo para trás. O que fez com que ele elevasse a arma na altura da minha testa.

Pare de se afastar de mim!

Eu balancei a cabeça devagar. Não até você ouvir.

Ele respirou fundo, estremecendo. Por que você não pode simplesmente aceitar meu amor? Isso é tudo que eu sempre quis que você fizesse.

Luke, olhe para si mesmo. Veja o que você está fazendo. Você ainda não me machucou. Mas se machucar? Sua vida muda para sempre.

Você mudou minha vida para sempre. Não quero voltar para uma vida sem você.

Então, você deveria ter me tratado com mais bondade e compaixão em vez de sempre...

Tudo que eu queria que você fizesse era me ouvir. Ele rosnou.

E o que você precisa entender é que as pessoas não seguem umas às outras às cegas. Sou um ser humano, Luke. Não uma empregada qualquer que você pode dar ordens, eu disse.

A arma vacilou. É assim ... que você se sentia?

O quê?

Você ... você se sentia como minha ... minha empregada?

Eu pisquei. Entre outras coisas, sim. Eu me sentia.

Ele suspirou. Nunca quis que você se sentisse assim.

E está tudo bem. Apenas baixe a arma e podemos conversar, ok?

Não. Você vem comigo. Você sempre foi difícil. Você me levou a isso.

Se me machucar, você vai para a cadeia. Simples assim. Se me matar, ninguém vai parar até que você seja encontrado.

Não quero matar você, Sadie. Vamos lá. Eu te amo. Você sempre foi tão dramática.

Dei de ombros. "De onde eu estou? Um puxão deste gatilho e estou morta."

Ele balançou a cabeça. Não. Você vai me ouvir.

Esse é o problema. Você não...

Eu sei o que é melhor para você agora!

O eco de suas palavras ásperas ricocheteou dos cantos da minha sala de estar.

Um homem sempre sabe o que é melhor para a mulher que ama. Você é minha, Sadie. Eu te fiz minha no dia em que me aproximei de você naquele pequeno café e te vi tomando sua sopa de tomate. Você se lembra?

Engoli em seco. Nunca poderia esquecer.

Ele assentiu. Eu sei. Porque significou muito para você também. Siga esse sentimento.

Não, porque começou meu pesadelo. Ok. O sentimento. Entendi.

Sim. Aquele sentimento. Não sei como diabos você me deixou do jeito que fez, com aquele sentimento preso dentro de você. Mas eu te perdoo.

Nunca me desculpei. Ok. Obrigada.

Agora, quanto àquele homem tocando em você ...

Eu pisquei. O quê?

Ele endireitou o braço. Não minta para mim!

Eu levantei minhas mãos. Luke, apenas se acalme. Estávamos nos saindo bem conversando. Realmente, realmente bem. Melhor do que temos feito há muito tempo.

Ele fungou. Você acha?

Eu concordei. Eu sei, Luke. Sei como é difícil para você se comunicar às vezes. Você está indo muito bem. Não estrague tudo agora. Ok?

Vai, uh ... levar um tempo para que eu a perdoe por ele. Por me trair do jeito que você fez.

Eu não traí. Eu entendo. Ok.

Você é minha, Sadie. Está me ouvindo?

Mas, quando não respondi, ele me atacou.

Você é minha!

Ele agarrou meu braço com mais força do que eu já o senti fazer antes. E se não fosse pela arma que ele empurrou contra minhas costelas, eu poderia tê-lo derrubado. Virado para seu corpo e arremessado-o por cima do meu maldito ombro. Jogando-o no chão. Mas, um puxão daquele gatilho e eu era um caso perdido. Nenhuma esperança de chamar a polícia, já que eu não sabia onde diabos coloquei meu telefone.

Luke, por favor, eu sussurrei.

Sente-se no sofá, sua vagabundinha. Agora.

Ele me sentou no sofá. Com força. Ele pressionou o joelho na almofada entre minhas pernas enquanto as lágrimas escorriam pelos meus olhos. A arma rompeu a primeira camada pequena de pele. Eu choraminguei de dor quando a mão dele apertou com mais força ao redor do meu braço. Puta merda, doeu. E por mais que eu quisesse conter as lágrimas e não demonstrar nenhuma emoção, não consegui evitar.

Você está me machucando, eu sussurrei.

"Apenas ouça. Porra, se você apenas ouvisse, Sadie."

Não. Não vou mais ouvi-lo. Porque ouvir não vai fazer nada por mim, além de conseguir mais hematomas. Agora, você vai me ouvir.

Ele parecia atordoado, então eu tomei a iniciativa.

Quando eu sair desta casa, você vai para a cadeia. Quando a polícia encontrar você, eles vão prendê-lo. Você deixou mais do que algumas marcas vermelhas desta vez, Lucas.

Não se atreva a me chamar assim. Ele rosnou.

Sorri com desdém para ele. Vou chamá-lo do que quiser e se você quiser me matar, vá em frente. Porque eu prefiro estar morta do que arriscar encarar seu rosto por mais um segundo.

Eu me preparei para o inevitável. Eu me preparei para minha morte. Muitas coisas passaram pela minha mente também. Troy. Todas as coisas que nunca disse a ele. Uma. Todos os lugares onde nunca saímos de férias. Meus pais. Todas as coisas que eles nunca experimentaram na minha vida. Tipo, eu me casando. Ou dando a eles um neto. Ou papai, me conduzindo pela nave da igreja.

Mas eu fiz as pazes com isso.

Fiz as pazes com a minha morte.

Se quer me matar, vá em frente. Mas você não vai receber o que veio buscar aqui, eu disse de maneira fria.

Ao longe, ouvi um estrondo. Foi suave, mas eu ouvi. E meu coração animou-se. Luke ergueu a cabeça de maneira brusca à medida que o som se aproximava. Cada vez mais. E ainda mais perto.

Então, o som de sirenes seguiu o exemplo.

Puta merda, alguém ouviu.

O que você fez? Luke deu uma encarada furiosa.

Seu olhar voltou para o meu e eu suspirei.

Com toda essa gritaria que você está fazendo, você realmente achou que alguém não ligaria? Eu perguntei.

Merda! Ele exclamou.

Ele me levantou do sofá e tentou me puxar em direção à porta dos fundos. O som da motocicleta ficou mais próximo antes de entrar na garagem. As sirenes gritavam pela vizinhança. Luke me puxou ainda mais perto da porta dos fundos da casa. E embora lutasse com ele a cada passo do caminho, não conseguia me desvencilhar de suas mãos.

Me solte! Eu gritei.

Você vem comigo, quer goste ou...

Solte-a. Agora.

A voz de Troy soou como a divisão dos céus. Senti o cheiro de sua colônia à medida que seus passos pesados ​​soavam pela casa. As sirenes da polícia se aproximavam. Olhei para trás e vi Troy pulando por cima do sofá. Com os punhos cerrados, ele encarou Luke. Seu corpo, posicionado para alcançar o meu em um batimento cardíaco.

Você. Luke encarou com cara feia.

Sim. Eu. Tire suas mãos de Sadie ou aquela ambulância vai levar seu cadáver para um necrotério, Troy disse.

Luke deu uma risadinha. Eu gostaria de ver você tentar isso.

Troy deu um passo em direção ao meu ex e eu senti Luke se encolher. Sua mão afrouxou e eu tentei me afastar, mas sua mão apertou de novo. Com força. Fazendo com que eu choramingasse mais uma vez.

Ele tem uma arma, eu disse baixinho.

Eu sei. Estou vendo, Troy disse.

Luke sorriu. O quê? Você está falando disso?

Como diabos as sirenes estavam se aproximando, mas não chegavam realmente na maldita casa?

Quando a polícia chegar aqui, você vai para a cadeia. Eles nunca vão deixar você sair. Não com os hematomas que você deixou em mim. E nem com os registros de chamadas anteriores que já foram arquivados em seu nome, eu disse.

Registros de chamadas? Luke perguntou.

Sim. Ela ligou para a polícia depois que você a puxou para um beco durante o maldito intervalo para o almoço, Troy disse.

Luke piscou. Você chamou a porra dos tiras?!

Eu assenti. Chamei. E vou continuar fazendo isso. Se quiser uma chance de escapar, sugiro que você corra.

O quê? Troy perguntou.

Luke me puxou mais para perto de seu rosto. Não, a menos que você venha comigo.

Eu queria que ele fosse pego. Mas, mais do que isso, queria que ele fosse embora. Para longe daqui. Para longe de Troy e de mim. Para longe de nós.

Corra, eu sussurrei.

O som de sirenes uivantes misturava-se em um único som feroz. E quando as segundas luzes começaram a piscar pelas janelas, Luke rosnou. Ele me empurrou contra a parede antes de abrir a porta dos fundos. Batendo com tanta força na parede que a maçaneta atravessou a parede de gesso e a tinta.

Em seguida, ele saiu em disparada pelo quintal.

Sadie, Troy murmurou.

Tudo parecia um borrão. Senti as mãos de Troy tocaram meus ombros, mas eu o empurrei para longe. Comecei a tremer da cabeça aos pés. Lágrimas escorreram dos meus olhos e pingaram das minhas bochechas antes que eu pudesse contê-las. Engoli em seco, mas minha boca parecia algodão. Olhei ao redor da sala enquanto pessoas entravam. Homens em uniformes azuis. Paramédicos. E embora eu tenha ouvido a voz de Troy, ela parecia abafada em meus ouvidos.

Senti alguém me conduzindo até o sofá. Um toque suave. Provavelmente uma mulher? Senti minha manga sendo arregaçada antes que flashes ofuscantes de luzes fluíssem para minha visão.  Olhei por alto e vi Troy sentado ao meu lado, seus olhos cheios de preocupação. E quanto olhei para a porta dos fundos, dois homens inspecionavam meu quintal enquanto alguém tirava fotos da maçaneta na parede.

Por que diabos vocês não puderam fazer algo mais cedo?!

O tom da voz de Troy me arrancou do meu transe. O mundo voltou a uma imagem nítida e sons agitavam-se ao meu redor. Pessoas conversando. Obturadores de câmera fechando em alta velocidade. O cheiro de giz e poeira pairava forte no ar por algum motivo e Troy continuava gritando.

Apenas ... apenas gritando.

"Olhe para ela. Olhe para esses hematomas. Ele tinha