O mistério da lua azul

Era noite de sexta-feira, 31 de julho de 2015, século 21, em um dos países mais ricos de belezas naturais do mundo, no charmoso balneário do sul do Brasil, entre morros e mar, céu cheio de estrelas e noite de lua cheia.

Poderia ter sido mais uma noite, uma noite igual a tantas noites que vivemos na vida, mas esta era especial e diferente, cheia de mistérios e de luz.

Os noticiários e as mídias anunciavam que naquela noite o mundo deveria olhar para o céu, pois seria a noite da lua azul.

A expressão lua azul designa a segunda lua cheia do mês, que por si mesma já é um fenômeno. O uso do termo com esse sentido teve origem em 1946, quando um astrônomo amador publicou um texto em uma revista popular de astronomia dos Estados Unidos afirmando que à segunda lua cheia do mês dava-se o nome de lua azul. Assim sendo, esta noite era especial, digna de todos os olhares voltados para ela.

Nesta noite de 31 de julho, a última sexta-feira do mês de julho de 2015, o mundo voltava seus olhares para o céu a fim de ver a lua azul.

Um evento raro.

E foi a partir do conhecimento desse evento raro, esta lua azul, que nasceu a inspiração para escrever este livro, no qual apresento ao mundo a história de um fenômeno, de uma raridade, algo inédito e surpreendente que eu vi com os meus próprios olhos, inspiração que me fez escrever e contar também outras histórias que vivi e compartilho com vocês neste livro.

Naquela noite eu estava muito feliz na sacada do meu apartamento, com minha mãe, meu filho lhasa apso, Beso, e com minha máquina fotográfica Sony nas mãos, a qual ganhei de presente da minha mãe em um de meus aniversários.

Lembro que, quando ganhei a máquina fotográfica Sony de presente, minha mãe me disse que havia comprado um bom presente, pois eu merecia. Naquele momento ela me dava de presente também a oportunidade de registrar esse fenômeno.

A Sony foi fundada em 1946 por Masaru Ibuka e Akio Morita, e o nome Sony foi escolhido como uma mistura de duas palavras. Uma delas vem do latim, a palavra sonus, que significa a origem do som, e a outra, somy, é um termo familiar utilizado em 1950 na América para chamar um menino.

E 1958 foi o ano em que se tornou Sony.

A empresa fabrica uma infinidade de produtos eletrônicos, e, entre eles, a minha máquina fotográfica, a que fotografou esse grande fenômeno, do qual se originou este livro O mistério da lua azul, obra literária que irá divulgar ao mundo o mistério que apenas Deus pode desvendar, e nós, seres humanos, apenas admirar e nos surpreender.

"Viu-se grande sinal no céu, a saber, uma mulher vestida de sol com a lua debaixo dos pés

e uma coroa de doze estrelas na cabeça."

(

APOCALIPSE 12, 1

)

Por volta das 22 horas, comecei a fotografá­-la, quando em um determinado momento os meus olhos viram muito movimento na lua azul. Comentei com minha mãe a respeito e que eu precisava fotografar o que estava acontecendo.

Foi então que fotografei um raro fenômeno, cujo valor é imenso e que somente o poder de Deus poderia me mostrar para que eu pudesse escrever e contar por meio deste livro, e compartilhar com vocês que leem estas páginas sobre algo inédito, que surpreende, encanta e nos faz pensar e refletir.

A imagem é surpreendente e enigmática.

Uma imagem rara, única, e sou imensamente grata a Deus por poder contar esta história verídica e outras tão impactantes quanto esta, sendo esta com certeza uma das mais impactantes.

A imagem ainda está em minha máquina fotográfica, a fim de não gerar dúvidas quanto à sua veracidade.

É a primeira vez que está sendo contada a sua história por meio da obra O mistério da lua azul.

A imagem tornou-se para mim um tesouro, e tomei a decisão de escrever o livro para contar esta e outras histórias vividas, e que também levam à reflexão.

Uma delas aconteceu há alguns anos, quando eu ministrava um curso para a área gerencial da empresa em que trabalhava. Ao final do curso, uma das gerentes me convidou para visitar uma exposição de flores, mas antes ela precisava passar em sua casa para pegar as crianças.

Ao chegarmos, ela me disse que não reparasse a bagunça na casa. Falei que não me importava com isso, mas, ao ouvi-la, notei que tudo estava mesmo fora do lugar.

No canto da sala, vi algo jogado no chão que chamou muito a minha atenção, e que naquele momento iniciaria uma história surpreendente.

Era um livro.

Mas não era um livro comum. Todos os livros são especiais, e cada livro, além de contar uma história, é encantador, e nos revela coisas que nem imaginamos quando ele vem parar em nossas mãos.

Quando um livro nos escolhe, é para nos dizer algo que precisamos ouvir.

Acredito que não somos nós que escolhemos o livro, mas sim ele que nos escolhe. E esse livro era e é especial, e foi como um chamado naquele momento.

O livro estava lá, envelhecido pelo tempo, jogado num canto da sala, esperando minha chegada. Assim que entrei na sala e meus olhos o viram, fui até ele. Peguei o livro nas mãos, encantada com o que via. Ele falava sobre o povo cigano.

Sempre admirei o povo cigano pela sua liberdade de expressão e pela alegria contagiante nas suas danças e músicas. A família, que estava comigo, notou a minha fascinação pelo livro, e a gerente disse:

– É seu. As crianças vão autografar e você vai levar de presente.

As crianças autografaram e guardei o livro na bolsa. Fiquei muito feliz, e seguimos para a festa, a exposição das flores. Ao retornar para a cidade em que morava na época, não via a hora de ler o livro.

Como já comentei anteriormente, sempre gostei de ler. A história do livro me fascina até hoje e foi escrita com muito amor. Li todo o livro, e foi um dos que mais gostei de ler, pela história do povo cigano. Eu o guardo comigo na minha biblioteca.

Os meses se passaram, novas viagens a trabalho, viagens de lazer e muitas histórias interessantes pelo caminho.

Após oito meses da leitura do livro, estava eu trabalhando quando uma colega de trabalho me convidou para irmos a uma faculdade espírita, onde iria acontecer uma festa. Pensei se iria ou não. Resolvi aceitar o convite.

Fui com o casal, e, lá chegando, estavam no salão de festas muitas pessoas, todas vestidas de branco. Havia muita alegria e um clima de muita paz e luz no salão de eventos.

A festa teve seu início e o esposo de minha colega sugeriu que eu fosse conversar com um senhor que lá estava e que possuía mediunidade.

Resisti um pouco a ir, mas ele insistiu, e lá fui eu até o senhor que estava do outro lado do salão, sentado no chão, com as pernas cruzadas, uma taça de vinho no chão e muitas pessoas vestidas de branco ao seu redor.

Ele estava conversando com as pessoas e dando muitas gargalhadas. Um homem bonito, simpático, sorriso largo