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E-book66 páginas57 minutos

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Sobre este e-book

Um jovem estudante da Universidade de Oxford adquire num leilão um sarcófago, em cujo interior havia uma múmia. O estudante consegue trazê-la de volta à vida e a torna um ardil egípcio para se vingar de quem nutria rancor ou raiva. Manejando uma arma que ninguém mais possuía, qual seria o limite do jovem estudante diante de tamanho poder?
Com apresentação de Luiz Antonio Aguiar, este conto faz parte do livro Góticos: Contos clássicos – Vampiros, múmias, fantasmas e outros astros da literatura de terror, primeiro volume da Coleção Góticos.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento24 de jun. de 2014
ISBN9788506076293
Lote 249
Autor

Arthur Conan Doyle

Arthur Conan Doyle (1859–1930) practiced medicine in the resort town of Southsea, England, and wrote stories while waiting for his patients to arrive. In 1886, he created two of the greatest fictional characters of all time: the detective Sherlock Holmes and his partner, Dr. Watson. Over the course of four novels and fifty-six short stories, Conan Doyle set a standard for crime fiction that has yet to be surpassed.

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    Lote 249 - Arthur Conan Doyle

    Góticos

    Vampiros, múmias, fantasmas

    e outros astros da

    literatura de terror

    Lote 249

    Arthur Conan Doyle

    Este conto pertence ao livro Os Góticos - Contos Clássicos, primeiro volume da coleção Góticos

    Lista completa de contos da coleção:

    Os Góticos – Contos clássicos

    - Lord Byron: A uma taça feita de um crânio humano (tradução: Castro Alves – em Espumas Flutuantes)

    - John William Polidori: O Vampiro (tradução: Luiz Antonio Aguiar)

    - W. W. Jacobs: A Pata do Macaco (tradução: Sandra Pina)

    - J. W. Goethe: Poemas macabros - Catalepsia/A dança da morte (tradução: Claudia Abeling)

    - Arthur Conan Doyle: Lote 249 (tradução: Oscar Mendes/copidesque: Luiz Antonio Aguiar)

    - Bram Stoker: O Hóspede de Drácula (tradução: Luiz Antonio Aguiar)

    - Mary Shelley: Transformação (tradução: Domingos Demasi)

    - Edgar Allan Poe: A queda da casa de Usher (tradução: Domingos Demasi)

    - Théophile Gautier: A Amante Morta (tradução: Margaret Sobral)

    - Sheridan Le Fanu: Dickson, o Diabo (tradução: Sandra Pina)

    - Robert Louis Stevenson: Janet, a Maligna (tradução: Sandra Pina)

    - Coletânea de ensaios: Histórias para sentir medo, Pedro Bandeira; O fascínio do medo, Luiz Raul Machado; Sombras da adolescência, Daniel Piza; O terror diz: 'até breve!', Luiz Antonio Aguiar.

    Góticos II – Lúgubres mistérios

    - Augusto dos Anjos: 4 Poemas - O caixão fantástico, O coveiro, O morcego, Vozes da morte

    - Bram Stoker: A casa do juiz (tradução: Luiz Antonio Aguiar)

    - Charles Dickens: A noiva do enforcado (tradução: Sandra Pina)

    - Rudyard Kipling: A marca da besta (tradução: Sandra Pina)

    - Mary Shelley: O olho maligno (tradução: Domingos Demasi)

    - Robert Louis Stevenson: Olalla (tradução: Sandra Pina)

    - Machado de Assis: Um esqueleto

    - Henry James: Sir Edmund Orme (tradução: Domingos Demasi)

    - Johann Wolfgang von Goethe: A noiva de Corinto (tradução: Claudia Abeling)

    - Daniel Defoe: O fantasma de todas as salas (tradução: Luiz Antonio Aguiar)

    - Bram Stoker: A corrente do destino (tradução: Luiz Antonio Aguiar)

    - Coletânea de ensaios: Presença do gótico, Laura Sandroni; O sangue de Drácula, Rodrigo Lacerda; Lúgubres mistérios, Luiz Antonio Aguiar.

    O terror diz Olá!

    Apresentação de Luiz Antonio Aguiar

    Os contos e poemas que você vai ler nesta coleção fazem parte de uma série nobre da literatura. São clássicos, o que, em determinadas compreensões, significa que são modelos de excelência e o que melhor se criou em literatura, tanto pelas técnicas de composição e pelo manuseio da linguagem como em termos de representação da alma humana – ou de seus mistérios, de seu lado obscuro, velado...

    Autores como Arthur Conan Doyle, Mary Shelley, Bram Stoker Théophile Gautier, Sheridan Le Fanu, Edgar Allan Poe e Robert Louis Stevenson, entre outros dos que estão em Góticos: Vampiros, múmias, fantasmas e outros astros da literatura de terror, escreveram alguns dos melhores romances e contos da ficção mundial. São mestres, gênios da literatura e referência para os escritores que vieram depois, até os dias de hoje. Alguns deles criaram personagens que, por sua vez, foram escolhidos pelos leitores como os mais fantásticos, os mais sensacionais de todos os tempos. E todos são parte de uma das linhagens mais populares e mais impactantes da literatura gótica, tanto pela competência de composição de suas histórias e personagens como pelo tema central sobre o qual se debruçaram: o medo, em especial nossos terrores mais íntimos, os inconfessáveis, os que – para muito além de um simples instante de susto – povoam nossos pesadelos... Ou os que imaginamos estampados na indecifrável escuridão.

    Afinal, o terror está na origem da literatura. No Canto XI da Odisseia – o poema épico que, com a Ilíada, ambos de Homero, fundou a literatura ocidental – Ulisses, seguindo indicação da deusa-feiticeira Circe, precisa enfrentar o maior horror dos antigos gregos: o Reino dos Mortos. Naquele domínio das trevas e do esquecimento, espíritos dos que pereceram vagam, numa existência sem sentido, sofrendo atrozmente, o tempo todo, a saudade da vida sob o sol, no plano terreno, sem poder sequer se consolar com lembranças. Isso porque a mente turvada desses espíritos só pode ser despertada quando – como faz Ulisses – eles são chamados a beber sangue ainda fresco (no caso, de um animal sacrificado para esse fim). Só assim Ulisses pode receber de Tirésias, o profeta, as indicações que lhe permitirão voltar para seu lar, a Ilha de Ítaca. Ora, essas imagens do submundo são terríveis, insanas, marcantes, tanto mais quanto o Reino dos Mortos, na mitologia grega, com todos os seus tormentos, não seleciona entre os bons e os maus aqueles que vai absorver. Todos os espíritos dos mortos vão para lá, o que lança para nós, e todos aqueles que são criados com a ideia de um inferno como castigo do pecado, uma aterradora condenação inelutável,

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